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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Ordem: Chama-se ordem de uma equação diferencial à ordem da derivada de maior ordem. As
equações a) e d) são de primeira ordem, já os exemplos b) e c) são de segunda ordem.
Grau: Grau é o maior expoente da derivada de maior ordem. As equações a, b e d são de primeiro
grau e o exemplo c é do terceiro grau.
Solução: É uma função que quando substituída na equação diferencial a transforma numa
identidade. As soluções podem ser: solução geral, particular ou singular.
Chama-se solução geral à família de curvas integrais que verifica a equação diferencial e
possui constantes arbitrárias.
Chama-se solução particular de uma equação diferencial à solução obtida a partir da
solução geral impondo condições iniciais ou de contorno. Geralmente as condições iniciais serão
dadas para o instante inicial, já as condições de contorno aparecem quando nas equações de
ordem superior os valores da função e de suas derivadas são dadas em pontos distintos. Por
exemplo: Resolver a equação diferencial ordinária (EDO) 5 y ' '+ y ' = −6 x , sujeita às condições
iniciais y(0) =2 e y’(0) = 3, ou resolver a EDO 5 y ' '+ y ' = −6 x , sujeita às condições de contorno
y(0)=2 e y’(1)=3.
Chama-se solução singular de uma equação diferencial à envoltória1 da família de curvas
integrais.
dy
Teorema da existência: A equação = g ( x, y ) admite solução se:
dx
• g(x,y) é contínua e unívoca em uma região D de pontos (x,y).
• ∂g ∂y existe e é contínua em todos os pontos de D.
____________________
1
Envoltória de uma família de curvas é a uma curva tangente a todas as curvas da família.
4
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE 1ª ORDEM E 1º GRAU:
Resolução:
Para resolvermos tal tipo de equação diferencial, como o próprio nome já diz, deveremos
separar a variáveis, isto é, deveremos deixar o coeficiente da diferencial dx como sendo uma
função exclusiva da variável x e o coeficiente da diferencial dy como sendo uma função exclusiva
da variável y, e então integrarmos cada diferencial.
Exemplo:
dy
Determine a solução geral da equação diferencial = 3 y cos x
dx
Solução:
Primeiramente devemos escrever a EDO na forma de uma diferencial.
dy = 3 y cos xdx
2
Vamos determinar um fator integrante que separe as variáveis, que será:
1
FI =
y
Multiplicando ambos os membros da equação pelo fator integrante, vem:
dy
= 3 cos xdx
y
Integrando ambos os membros, teremos:
dy
∫ y ∫
= 3 cos xdx
ln y = 3senx + C
y = C1e 3senx
__________________________
2
Fator integrante é um fator que quando multiplicado em ambos os membros da equação separará as variáveis ou
transformará a equação num modelo conhecido.
5
Resolva as seguintes equações diferenciais, por separação de variáveis.
dy
1. = 3x − 1
dx
2. ydx − xdy = 0
4− x
3. xdx − dy = 0
y
4. tgx. sec ydx − tgy. sec xdy = 0
5. ( x 2 − 1) 1 − y 2 dx − x 2 dy = 0
6. ( x − 1)dy − ydx = 0
dy 1 + y 2
7. =
dx 1 + x 2
dy
8. = sen 5 x
dx
9. dx + e 3 x dy = 0
dy
10. ( x + 1) = x+6
dx
11. xy ' = 4 y
dy y 3
12. =
dx x 2
dx x 2 y 2
13. =
dy 1 + x
dy
14. = e3 x + 2 y
dx
15. (4 y + yx 2 )dy − (2 x + xy 2 )dx = 0
16. 2 y ( x + 1)dy = xdx
2
dx y + 1
17. y ln x =
dy x
18. (e− y + 1) sen xdx = (1 + cos x)dy , com y(0)=0
19. ydy = 4 x( y 2 + 1)1 / 2 dx , com y(0)=1
dx
20. = 4( x 2 + 1) , com x (π ) = 1
dy 4
21. x 2 y ' = y − xy , com y(-1)=-1
dy
22. (e x + e− x ) = y 2
dx
dp
23. = p − p2
dt
dy
24. = 1 + x + y + xy
dx
dy
25. = xy + x − 2 y − 2, com y(0) = 2
dx
6
26. cos ydx + (1 + e − x ) sen ydy = 0 , com y (0) = π
4
dy 10
27. = 2 , com y(0)=0
dx x + 1
dy
28. = cos( x + y ) (Dica: Faça x+y=t)
dx
29. y ' = ( x + y + 1) 2 (Dica observe o ex. 28)
30. y ' = tg 2 ( x + y ) (Dica observe o ex. 28)
31. y ' = 2 + y − 2 x + 3 (Dica observe o ex. 28)
32. Encontre as soluções singulares da equação x 1 − y 2 dx = dy
RESPOSTAS x3 x3 y 2
17. ln x − = + 2 y + ln y + C
3 9 2
3x 2
1.
2
−x− y =C (
18. (1 + cos x ) 1 + e y = 4 )
x 19. y 2 + 1 = 2x 2 + 2
2. =C
y (
20. x = tg 4 y − 3π
4
)
3
3. − 24 4 − x + 2 (4 − x ) − 3 ln y = C (
− 1+ 1 )
4. − cos x + cos y = C 21. xy = e x
1 22. − y −1 = tg −1 (e x ) + C
5. x + − arcsen y = C
x p
23. = Ce t
6. y = C ( x − 1) 1− p
x+C x2
7. y = 24. ln(1 + y) + x + +C
1 − Cx 2
1 x2
8. y = − cos 5 x + C −2x
5 25. y = 3e 2 −1
1 −3x 26. (1 + e x ) sec y = 2 2
9. y = e +C
3 27. y = 10arctgx
10. y = x + 5 ln( x + 1) + C 28. cos ec( x + y ) − cot( x + y ) = x + C
11. y = Cx 4 29. y = − x − 1 + tg ( x + C )
12. y −2 = 2 x −1 + C 30. 2 y − 2 x + sen 2( x + y ) = C
13. − 3 + 3 x ln( x) = xy 3 + Cx 31. 4( y − 2 x + 3) = ( x + C ) 2
32. y=1 ou y=-1
14. − 3e −2 y = 2e 3 x + C
15. 2 + y 2 = C (4 + x 2 )
16. y 2 = x − ln( x + 1) + C
7
2°° TIPO: EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS
Definição: A função definida por z=f(x,y) será uma função homogênea de grau m se tivermos
f(λx,λy)= λmf(x,y).
Exemplos:
a) f(x,y)=2x3+5xy2 é homogênea de grau 3, pois f(λx,λy)=2(λx)3+5λx.(λy)2=λ3f(x,y).
b) f(x,y)=yex/y é homogênea de grau 1, pois f(λx,λy)=λyeλx/λy=λf(x,y).
dy
15) xy 2 = y3 − x 3 , y(1) = 2
dx
dy
16) 2x 2 = 3xy + y 2 , y(1) = −2
dx
17) ( x + ye y x )dx − xe y x dy = 0 , y(1) = 0
18) ( y 2 + 3xy)dx = (4x 2 + xy)dy , y(1) = 1
dy
19) ( x + xy ) + x − y = x −1 2 y3 2 , y(1) = 1
dx
20) y 2dx + ( x 2 + xy + y 2 )dy = 0 , y(0) = 1
dy 1
21) ( x + y 2 − xy ) = y , y = 1
dx 2
dy x − 3y −1
b) =
dx 3 x + 4 y − 2
Escrevendo a equação diferencial na forma de uma diferencial, teremos:
( x − 3 y − 1)dx − (3x + 4 y − 2)dy = 0
Observemos novamente que a equação acima não é de variáveis separáveis porque temos
uma soma das variáveis x e y e também não é homogênea pela existência de termos
independentes, portanto deveremos eliminar ou a soma ou o termo independente.
Como as somas x-3y e 3x+4y não são proporcionais, não é possível eliminar estas somas
simultaneamente. Logo deveremos eliminar os termos independentes e transformar a equação em
homogênea, que equivale a efetuar uma translação de eixos.
x-3y-1=0
y v
x
P
u
3x+4y-2=0
x − 3y − 1 = 0
Determinando a solução do sistema de equações obteremos as
3 x + 4 y − 2 = 0
10
x= +u
10 1 13
coordenadas do ponto P, que são P ,− . Logo a translação irá eliminar os
13 13 1
y = − + v
13
termos independentes.
Substituindo as fórmulas de translação e suas respectivas diferenciais na equação
diferencial teremos:
10 1 10 1
+ u − 3(− + v) − 1du − 3( + u ) + 4(− + v ) − 2 dv = 0
13 13 13 13
Reduzindo os termos semelhantes, vem:
10
(u − 3v )du − (3u + 4v )dv = 0 , que é homogênea, cuja solução é:
x 2 − 4 y 2 − 6 xy − 2 x + 4 y = C
RESPOSTAS
1. x 3 − 3xy 2 = C 16. x 3 / 2 + yx1 / 2 =
y
2. 2x 2 − 2 xy − 4 y 2 = C 2
y
2 y2 x 2 17. ln x = e x - 1
3. x = Ce
y 3x 18. 4x ln y + x ln x + y - x = 0
4. = 1− x
x 8 3 3 3
19. 3x 2 ln x + 3 x1 / 2 y + 2 y 2
= 5x 2
5. x ln x + y = Cx
20. ( x + y) ln y + x = 0
6. ( x − y ) ln( x − y ) = y + C ( x − y ) 1
7. x + y ln x = Cy 21. lny = -2(1 - x ) 2 + 2
y
8. ln( x 2 + y 2 ) + 2tg −1 ( y ) = C 22. 2x 2 − 6xy − y 2 − 2 x + 4 y = C
x
9. 4 x = y (ln y − C ) 2
23. 2x 2 − 6 xy + y 2 + 2 y = C
10. y 9 = C ( x 3 + y 3 ) 2 24. ( x − y − 1)3 = C( x + y − 3)
25. 5x − 15y + 4 ln(10x − 5y − 3) = C
11. ( y ) 2 = 2 ln y + C
x 26. 3x + 3y = −9 ln(2 x + 3y − 7) + C
2x y
12. e = 8 ln y + C 27. 3x + y + 2 ln(−3x − 3y + 3) = C
13. x cos( y ) = C 28. (x + y - 1) 3 = C ( x - y + 3)
x
14. y + x = Cx 2 e y x 29. ln(4x + 8y + 5) + 8y - 4x = C
30. (x - 2y - 1) 2 = C ( x - 3y - 2)
15. y3 + 3x 3 ln x = 8x 3
31. 2x + 6y + C = −ln(6x - 2y + 1)
Forma : A equação Mdx+Ndy=0 será uma equação diferencial exata , quando existir uma função
∂M ∂N
f(x,y)=C tal que df=Mdx+Ndy = 0 ou se a relação = for verdadeira.
∂y ∂x
11
Resolução: Dada a equação diferencial exata Mdx+Ndy=0 (1) e seja z=f(x,y)=C sua solução, cuja
∂f ∂f
diferencial dada por dz = dx + dy (2). Então, comparando (1) e (2) teremos:
∂x ∂y
∂f ∂f
= M ( x, y ) (3) e = N ( x, y ) (4).
∂x ∂y
Para obtermos a sua solução z=f(x,y) deveremos integrar, por exemplo,a expressão (3), em
relação à variável x, da qual teremos f ( x, y ) = ∫ M ( x, y )dx + g ( y ) (5).
∂f ∂ ∫ M ( x, y )dx
Derivando parcialmente (5) em relação à y teremos: = + g ' ( y ) (6).
∂y ∂y
∂ ∫ M ( x, y )dx
Igualando (6) e (4) resulta: + g ' ( y ) = N ( x, y ) . Isolando g’(y) e integrando
∂y
∂ ∫ M ( x, y )dx
em relação a y acharemos g ( y ) = ∫ N ( x, y ) − dy + C1 (7). Substituindo (7) em (5)
∂y
teremos a solução geral da equação exata, que é
∂ ∫ M ( x, y )dx
f ( x, y ) = ∫ M ( x, y )dx + ∫ N ( x, y ) − dy = C .
∂y
∂M ∂N
Na equação Mdx+Ndy=0, quando as derivadas parciais e diferirem, muitas vezes
∂y ∂x
pode-se determinar um fator integrante que irá transformar a equação dada numa equação exata.
Vejamos o exemplo:
Resolver a equação ( y − x 2 )dx + 2 xdy = 0 .
Primeiramente, é sempre importante verificar a que modelo esta equação pertence:
i. Ela não é de variáveis separáveis porque temos soma das variáveis.
ii. Ela não é homogênea porque os coeficientes das diferencias são polinômios que não têm
os mesmos graus.
∂M ∂N
iii. Para verificarmos se a equação é exata vamos utilizar a relação = .
∂y ∂x
13
∂M ∂N ∂M ∂ ( y − x 2 ) ∂N ∂ (2 x)
Como ≠ , pois = =1 e = = 2 a equação também não é
∂y ∂x ∂y ∂y ∂x ∂x
exata.
Agora vamos determinar um fator integrante, isto é, um fator que ao se multiplicar ambos
os membros da equação a transforme em exata. Seja λ ( x, y ) este fator integrante.
Impondo que ( y − x 2 )λ ( x, y )dx + 2 xλ ( x, y )dy = 0 seja exata, teremos:
[ ]
∂ ( y − x 2 )λ ( x, y ) ∂[2 xλ ( x, y )]
=
∂y ∂x
∂λ ( x, y ) ∂λ ( x, y )
1.λ ( x, y ) + ( y − x 2 ) = 2.λ ( x, y ) + 2 x
∂y ∂x
∂λ ( x, y ) ∂λ ( x, y )
− λ ( x, y ) + ( y − x 2 ) = 2x
∂y ∂x
A equação parcial acima admite infinitas soluções, dependendo da função λ. No entanto,
necessitamos de somente um fator integrante e preferencialmente o mais simples. Assim, vamos
∂λ
impor a condição que o fator integrante seja uma função somente de x, isto é = 0 , pois nos
∂y
interessa neste exemplo anular o termo que possui as duas variáveis x e y. Logo, teremos:
dλ
− λ = 2x
dx
Separando as variáveis e integrando teremos um fator integrante:
1
λ=
x
Multiplicando ambos os membros da equação dada pelo fator integrante, resulta:
1 1
(y − x2) dx + 2 x dy = 0
x x
1
(y − x2) dx + 2 x dy = 0 , que é exata e terá solução geral igual a:
x
2x5/ 2
2y x − =C
5
Através do processo anterior podemos determinar os seguintes fatores integrantes para a
equação M(x,y)dx+N(x,y)dy=0 (1):
∂M ∂N
−
∂y ∂x
= f (x) então e ∫
f ( x ) dx
i. Se é um fator integrante;
N
∂N ∂M
−
∂x ∂y
= f ( y ) então e ∫
f ( y ) dy
ii. Se é um fator integrante;
M
1
iii. Se Mx + Ny ≠ 0 e (1) é homogênea então é um fator integrante.
Mx + Ny
RESPOSTAS 14. 4 xy + x 2 - 5x + 3y 2 - y = 8
15. x + y + xy - 3lnxy = c
Equações exatas.
16. x 3 y 3 - tg -1 3x = c
x3
1. − xy 2 = c 17. - ln cosx + cos xseny = c
3
2. 2 x 2 − 2 xy + 2 x + 4 y − 3 y 2 = c 18. y - 2x 2 y - y 2 - x 4 = c
3. xe y − y 2 = c 19. y 2 senx - x 3 y - x 2 + y ln y - y = 0
x4 20. xy - 2xe x + 2e x - 2x 3 = c
4. + xy 2 + seny = c 21. xy + ln y = c
4
5. sen( xy) + 2 y x + ln y = c y2
22. x + =c
3y 2 x
6. x 2 - x + + 7y = c 23. y = Cx + xe x
2
5x 2 24. y 2 + x = Cy
7. + 4 xy - 2y 4 = c
2 25. 4 y ln x + y 4 = C
8. x 2 y 2 - 3x + 4y = c 26. x + y ln x + C = 0
9. . x 3 y − 4 x ln x − y ln y + y + 4 x = C x5
27. x 2 y − =C
1 5
10. xy 3 + y 2 cos x - x 2 = c
2 28. x 3 y 4 − 4 y 3 = C
xy 2
11. 2x + e − y = C 29. 3x 4 + 4 x 3 + 6 x 2 y 2 = C
12. x 4 y - 5x 3 - xy + y 3 = c 30. y 4 = 4 x 4 ln x + Cx 4
1
13. x 3 + x 2 y + xy 2 - y = 4/3
3
dy
Conceito: As equações da forma + P( x) y = Q( x) (1), onde P e Q são funções de x ou
dx
constantes, são chamadas de equações lineares de 1a ordem. Quando Q(x)=0 a equação será
chamada de linear homogênea, devido a analogia com os sistemas de equações algébricas lineares
homogêneos, ou seja, aqueles que possuem termo independente igual a zero.
Resolução:
1. Método de Lagrange ou da substituição.
A equação linear será resolvida através da substituição y = z.t (2) que irá separar as
variáveis, onde z=z(x) e t=t(x) são funções a determinar.
15
Derivando ambos os membros de (2) em relação à x e substituindo em (1), teremos
dz dt
t+ z + P( x) zt = Q( x) (3).
dx dx
dz dt
Fatorando t no primeiro membro (3) vem: t + Pz + z = Q (4), e impondo que
dx dx
+ Pz = 0 , teremos: z = e ∫ , onde P=P(x) e Q=Q(x).
dz − Pdx
dx
t = e ∫ .Qdx + C .
Pdx
Voltando para (4) determinaremos ∫ Assim, resulta
2. Fator de integração
O fator λ = e ∫
P ( x ) dx
transformará a equação (1) numa equação diferencial exata, isto é:
Escrevendo (1) com diferenciais, vem dy + (Py − Q )dx = 0 . Quando multiplicada pelo
fator integrante λ, resultará na equação exata e ∫ dy + P.e ∫ y − Q.e ∫
Pdx Pdx Pdx
dx = 0 .
RESPOSTAS
6) y = ce 5 x 22) x = + e − y
y y
1 23) (sec θ + tgθ )r = θ − cos θ + c
7) y = + ce −4 x
3 5 c
1 24) y = +
8) y = e 3 x + ce − x 3 x + 6 ( x + 2) 4
4
25) y = 4 − 2e −5 x
1 3
9) y = + ce − x 26) i (t ) = E / R + (io − E / R)e − Rt / L
3
10) y = x −1 ln x + cx −1 27) y = senx. cos x − cos x
4 −1 28) T (t ) = 50 + 150e kt
11) x = − y 2 + cy 2
5 29) ( x + 1) y = x ln x − x + 21
senx c 2x
12) y = − cos x + + 30) y =
x x x−2
c 1 8
13) y = x 31) x = y +
e +1 2 y
14) y = senx + c. cos x 1 − e , se 0 ≤ x ≤ 1
−x
1 1 32) y =
(e − 1)e , se x > 1
−x
15) y = x 3 − x + cx −4
7 5
1 c
16) y = 2 e x + 2 e − x
2x x
Resolução:
17
Para resolvermos a equação de Bernoulli iremos transformá-la numa equação linear
dy
multiplicando ambos os membros de (1) por y-n, o que implicará em y −n + P( x) y1−n = Q( x)
dx
(2).
1 dt
Em (2), chamando y1− n = t , obteremos ⋅ + P( x).t = Q( x) que escrita como
1 − n dx
dt
+ (1 − n).P ( x).t = (1 − n).Q( x) representa uma equação linear.
dx
Como exemplo da equação de Bernoulli, podemos citar um modelo empírico usado para a
determinação do peso de peixes, que é a equação de Von Bertalanffly,
dp
+ β p = αp 2 / 3 ,
dt
onde p é peso de cada peixe em função do tempo t, α é a constante de anabolismo, isto é, a taxa de
síntese de massa por unidade de superfície do peixe e β é a constante de catabolismo,
representando a taxa de diminuição da massa por unidade de massa.
10.
y 2
+ ln x = C
4. x3 y3 − x3 = C x
1 1 11. Cx 2 y + 2 xy = 1
5. − x − + 3 = Ce 3 x
3 y x2
12. 2
+ x2 = C
x y
6. − ln x = C
y −1
13. y =
9 49 1+ C 1− x2
7. y −3 = − + 6
5x 5x
8. − 2 x y + Cx 2 y 2 = 1
3 2
Resolução:
Para sua resolução algébrica deveremos conhecer uma solução particular y = y o qualquer
de (1), na qual a mudança de variáveis y = z + y o irá eliminar o termo independente R(x)
transformando a equação de Riccati numa equação de Bernoulli.
Resolva as seguintes equações de Riccati, onde y1 é uma solução conhecida para a equação:
dy y y 2
1. + + = 3 , com y1 = x
dx x x 2
3 dy
2. (1 + x ) + 2 xy 2 + x 2 y + 1 = 0, com y1 = − x
dx
dy
3. + (2 x − 1) y − xy 2 = x − 1, com y1 = 1
dx
dy
4. = −2 − y + y 2 , com y1 = 2
dx
dy 4 1 2
5. =− − y + y 2 , com y1 =
dx 2 x x
x
dy
6. = e 2 x + (1 + 2e x ) y + y 2 , com y1 = −e x
dx
dy 1 2 1
7. = y − 21 − y + x − 1, com y1 = x
dx x x
dy
8. + y 2 + 3 y + 2 = 0, sendo y1 = −1
dx