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Cálculo III e Equações Diferenciais

1º semestre 2023

Referências bibliográficas:

Matemática Superior – E. Kreyszig


Equações Diferenciais Elementares – W. Boyce e R. DiPima
Moderna Introdução a Equações Diferenciais – R. Bronson
Definição

Chama-se equação diferencial à equação que envolve uma função incógnita e


suas derivadas além das variáveis independentes.
dy
Ex.:  12 x  2
dx
dy
 8y  0
dx
d2y dy
6 2 4 3
d x dx
3
 d2y  dy
9 2   (cos x)  5 x  1
d x dx
4 3
 d3y   d 2 y   dy 
2

 3   19 2      12 x
d x  d x   dx 
2 y 2 y
6 2 3 2 1
 x  z
Equações Funções

2x 1  9

x 1  9
2

Se variável dia =dia útil


então rotina = trabalho,
senão rotina = descanso

y  2 x  1?
http://www.youtube.com/watch?v=l3iXON1xEC4

Equações Funções

2x 1  9
y  2x 1
x 1  9
2

Se variável dia =dia


útil então rotina =
trabalho, senão
rotina = descanso

Equação: Igualdade
Função: Correspondência
Definição

Chama-se equação diferencial à equação que envolve uma


função incógnita e suas derivadas além das variáveis
independentes.
dy
 12 x  2
dx
Ex.:
dy
 8y  0
dx
d2y dy
6 2 4 3
d x dx
3
d y 2
dy
9 2   (cos x)  5 x  1
d x dx
4 3
d y  d y   dy 
3 2 2

 3   19 2      12 x
d x  d x   dx 
2 y 2 y
6 2 3 2 1
 x  z
As equações diferenciais estão presentes na formulação diferencial dos modelos representativos
dos fenômenos estudados nas ciências físicas, biológicas e sociais.

Descreva o modelo representativo de um corpo em queda livre próximo ao nível


do mar em função das variáveis tempo e velocidade
dv
F  m.a  m
dt

* Fr   .v
Onde :
m – massa do corpo
g – aceleração da gravidade (cte)
Fg  m.g  - coeficiente de resistência do ar (cte)

dv
m  mg  v * Simplificação do comportamento
dt da resistência do ar
Equações diferenciais ordinárias (EDO): A função incógnita
que aparece na equação é uma função de uma variável

Equações diferenciais parciais (EDP): A função incógnita que


aparece na equação é uma função de mais de uma variável
dy
 12 x  2
dx Classifique as equações ao lado
dy
 8y  0
dx
d2y dy
6 2 4 3
d x dx
3
 d2y  dy
9 2   (cos x)  5 x  1
d x dx
4 3
d y  d y   dy 
3 2 2

 3   19 2      12 x
d x  d x   dx 
2 y 2 y
6 2 3 2 1
 x  z
Ordem e grau
Ordem de uma equação diferencial é a ordem da mais alta
derivada que nela comparece

Grau de uma equação diferencial é a potência a que se eleva a


derivada de mais alta ordem

Equações diferenciais lineares


Uma e.d.l. de ordem n na função incógnita y e na variável
independente x é linear se tem a forma:

dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
d x d x dx
Classificar as equações abaixo quanto a ordem, grau e linearidade
Ordem =3
y ' ' '5 xy'  e x  1 Grau =1
linear

x 2 y' '5 xyy'  x Ordem =2


Grau =1
Não linear

y '  ( senx) y  e x Ordem =1


Grau =1
Linear
y'  xseny  e x Ordem =1
Grau =1
Não linear
.
Classifique as equações abaixo quanto à
ordem, grau e linearidade:
( x 2 y ' ' )3  5 cos y  18 x

y ' '7 y ' seny  xe2 x

xy' ' '(tg 2 x) y' '  0

4 y ' '2 y '  e x  1


Notações: y' , y' ' , y' ' ' , y ( 4)
y , y, y

Forma normal
y '  f ( x, y )

y '  cos x  y
f ( x, y )  cos x  y

Equações homogêneas
f ( x, y )  f (tx, ty )
Verificar se as seguintes equações são homogêneas

yx
y'  Dica: y '  f ( x, y )
x
2
y
y '
x
Definição de solução

Uma solução de uma equação diferencial na função incógnita y


e na variável independente x , no intervalo  , é uma função y(x)
que verifica identicamente para todo x em  .

y( x)  c1sen2 x  c2 cos 2 x é solução para y  4 y  0 ?


''
Ex.:
Obs.: c1 e c2 são constantes arbitrárias

y ' ( x)  2c1 cos 2 x  2c2 sen2 x

y ' ' ( x)  4c1sen2 x  4c2 cos 2 x

y' '4 y  4c1sen2 x  4c2 cos 2 x  4c1sen2 x  c2 cos 2 x 

y ''  4 y  0
Exercícios:
Determine se y ( x)  x  c é solução de y'2 x  0
2

y ( x)  x 2  c 𝑦 ′ = 2𝑥

y ’- 2x = 2x - 2x = 0
y ( x)  x  1
2
é solução para ( y ' ) 4  y 2  1 ?

y ( x)  x 2  1 𝑦 ′ = 2𝑥

(𝑦 ′ )4 +𝑦 2 = 16𝑥 4 + 2𝑥 4 + 2𝑥 2 + 1
Exercícios:
Determine se y ( x )  2e  xe é solução de y' '2 y' y  0
x x

y ' ( x )  2e  x  e  x  xe x  e  x  xe x

y ' ' ( x )   e  x  e  x  xe x  xe x

y' '2 y' y  0 𝑥𝑒 −𝑥 − 2𝑒 −𝑥 − 2𝑥𝑒 −𝑥 + 2𝑒 −𝑥 + 𝑥𝑒 −𝑥

Determine se y ( x)  1 é solução de y' '2 y' y  0


Determine se y(x) = cosx é solução de y’’+ y = 0

y(x) = cosx

y’(x) = -senx

y’’(x) = -cosx
Determine se a função dada é solução da equação
diferencial

2 y' y  0
x

y ( x)  e 2

1
y ( x)   2 xy
x2 y' 2  0
x
dM (t )
 kM (t )
dt
Determine se y ( x )  Ce 3 x é solução de y '  3 y

y ' ( x )  3Ce 3x
 3y
y ( x )  Ce 3 x É chamada solução geral

Se tivéssemos a condição inicial: y(0)  4


y (0)  Ce ( 3.0 )  4

C 4 y ( x )  4e 3 x É chamada solução
particular
y ( x )  Ce 3 x

Título do Gráfico
35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

0
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

c=0 c=1 c=2 c=3 c=4


Forma normal e forma diferencial

Forma normal y´ f ( x, y)

Forma diferencial
dy M ( x, y )
f ( x, y ) 
M ( x, y ) 
 N ( x, y ) dx  N ( x, y )

M ( x, y)dx  N ( x, y)dy  0
Exemplo:

y'   cos y M ( x, y)dx  N ( x, y)dy  0


xseny
dy  cos y

dx xseny

xsenydy   cos ydx


cos ydx  xsenydy  0

dx  xtgydy  0

1
dx  tgydy  0
x
Exercícios

Escreva sob a forma diferencial

y ex x y y
2
y'  2 y'  y' 
x 2y y 1
y ex
y'  2 y' 
x 2y
dy y
 2 dy e x

dx x dx 2 y
1 1
dy  2 dx 2 ydy  e x dx
y x

1 1
dx  dy  0 e x dx  2 ydy  0
2
x y
x2 y  y
y' 
y 1
 1
( x  1)dx  1  dy  0
2

dy y( x 2  1)  y

dx y 1

( y  1)
dy  ( x  1)dx
2

 1
1  dy  ( x 2  1)dx
 y
Equações separáveis
Seja uma equação diferencial na sua forma diferencial:
M ( x, y)dx  N ( x, y)dy  0
Esta equação é chamada separável quando M ( x, y)  A( x)
e N ( x, y)  B( y)

Exercício: Verificar se as seguintes equações são separáveis

senxdx  y 2 dy  0 sim
Não na forma dada, porém
xy dx  x y dy  0
2 2 2
dividindo os termos da equação
por x2y2 ............
(1  xy)dx  ydy  0 Não
Equações separáveis – Solução Geral

A( x)dx  B( y)dy  0  A( x)dx   B( y)dy  c


Exemplo:

Resolva: xdx  y dy  0
2

   dy  c
2
xdx y

2
x 1 3  x 2
 x 2
 y c y 3  3 c    k  3
2 3  2 2

1
x 2
 x 2
 3
y  k 3
3 
 k 3 
2  2 
Exercícios

Resolva: y'  y 2 x3

y'  1  e2 x
y'  y x 2 3
x4 1
 c
dy 4 y
y x 2 3
dx

dy  x 3dx 4
y 2
y
4c  x 4
1
x dx  2 dy  0
3

y
Fazendo 4C=K

dy
 x dx   c 4
3
y 2 y
kx 4
y'  1  e2 x

dy
 1 e 2 x
dx
(1  e 2 x )dx  dy  c  (1  e )dx   dy  c
2x

e2 x
(x  ) y c
2
e2 x
y k x k  c
2
Exercícios
x
Resolva: y' 
y
dy  x
 ydy   xdx
dx y

xdx  ydy  0
x2 y2
 c
2 2
4ª Aula
Exercícios

Resolva:

y ex x y y
2
y'  2 y'  y' 
x 2y y 1
y
y'  2
x
dy y
 2  x 2 dy  ydx
dx x

1 1 1 1
dy  2 dx  2 dx  dy  0
y x x y
1
1
 x  ln y  c ln y  c1  x

c1
c1  x 1 e k
ye  x 1
 x 1
e e
ex
y' 
2y

dy e x
  2 ydy  e dx
x

dx 2 y

e x dx  2 ydy  0 ex  y2  c

y 2  (e x  c )  e x  k

y  ex  k
x2 y  y
y' 
y 1

dy y( x 2  1) ( y  1)
 dy  ( x 2  1)dx
dx y 1 y

 1  1
1  dy  ( x 2  1)dx ( x  1)dx  1  dy  0
2

 y  y

x3
 x   y  ln y   c
3
x  x  y  ln y  c
3 3
Obtenha a solução geral das equações abaixo:
1) YY '  x

2) xY '  Y

3) Y '4Y  2  0

4) Y '  2 x(1  Y 2 )

5) xY '  2Y
Obtenha a solução particular da equação diferencial para a condição inicial dada:

6) ( x  3)Y '  2Y , com Y (0)  0,9

7) Y 'Y  2  0 , com Y (0)  6

8) 3 xY 'Y  0 , com Y (8)  0,3

9) Y ' xY  0 , com Y (0)  0


Equações diferenciais Lineares
dy Onde: P(x) e q(x) são funções de x
 P( x ) y  q ( x ) 1
dx ou constantes

Deve-se calcular o fator integrante


I ( x, y )  e  P ( x ) dx 2

Resolve-se a igualdade:

d [ yI ( x, y )]
 q ( x ) I ( x, y )
dx
Exemplo
dy
y'3 y  6 dx
 P( x ) y  q ( x )

 3 dx 3 x
I ( x, y )  e e I ( x, y )  e  P ( x ) dx

d [ yI ( x, y )]
 q ( x ) I ( x, y )
dx
d [ ye3 x ] d [ ye3 x ]
 6e 3 x  dx  dx
3 x
 6e
dx

ye 3 x
  2e 3 x
c y  2  ce3 x
Exercícios:

y'5 y  0

4
y'( ) y  x 4

y' y  senx
y'5 y  0 1

I ( x, y )  e  P ( x ) dx

I ( x, y )  e  5 dx  e 5 x

d [ yI ( x, y )]
 q ( x ) I ( x, y )
dx
5 x d [ ye5 x ]
 dx  c
d [ ye ]
0
dx

5 x
ye c y  ce5 x
4
y'( ) y  x 4 2
x 4
 dx
I ( x, y )  e  P ( x ) dx I ( x, y )  e x

I ( x, y)  e e ln x 4
x
4 ln x 4

4
d [ yI ( x, y )] d [ yx ]
 q ( x ) I ( x, y )  x8
dx dx

d [ yx4 ] x9 x5
 dx  dx  yx   c  y   cx  4
8 4
x
9 9
y' y  senx 3

I ( x, y )  e  P ( x ) dx I ( x, y )  e 1dx  e x

d [ yI ( x, y )]
 q ( x ) I ( x, y )
dx

d [ ye x ]
 e x senx ye x   e x senxdx
dx

1 x 1
ye  e (senx  cos x)  c
x
y  (senx  cos x)  cex
2 2
ax
e
 senbxdx  a 2  b 2 (asenbx b cos bx)  c
ax
Parênteses: e
5ª Aula
Exercícios:

xdx  ydy  0

( x  1)dx  ( y  y )dy  0
2 2

Ache a solução particular:

xe dx  ( y  1)dy  0
x2 5
y(0)  0
xe dx  ( y 5  1)dy  0
x2
y(0)  0

 xe dx   ( y 1)dy  c
x2 5

y  e  y ' u ' e
u u

x2 6
e y
 yc usando: y(0)  0
2 6
x2 6
1 0 1 e y 1
 0  c  c   y
2 6 2 2 6 2
Exercícios:

y'3 y  6

y' ytgx  sen2 x


y'3 y  6

I ( x, y )  e  3dx  e 3 x

d[ yI ( x, y)]
 q( x)e  P ( x ) dx
dx

d [ ye3 x ] d [ ye 3 x
]
 6e  
3 x
  6e 3 x
dx dx

e 3 x
ye3 x  6  c  y  2  ce3 x
3
y' ytgx  sen2 x 1

I ( x, y )  e  P ( x ) dx
I ( x, y )  e   tgxdx  e lncos x  cos x

d[ y cos x]
 cos xsen2 x
dx
y cos x   cos xsen2 xdx

mas sen2 x  2.senx. cos x

𝑦𝑐𝑜𝑠𝑥 = න 2𝑐𝑜𝑠 2 𝑥. 𝑠𝑒𝑛𝑥𝑑𝑥


y cos x  2  cos 2 x.senxdx

 x.senxdx
2
cos

u  cos x  du   senxdx
3
u
 du  3 + C
 2
u

cos 3 x
y cos x  (2  2c) 2c  c1
3
cos 2 x c1
y  ( 2  )
3 cos x
6ª Aula
Modelagem
Problemas, fenômenos, processos etc. que dependem
(são funções) de uma variável contínua (independente)
podem sempre ser representados (modelados) por uma
equação diferencial. Geralmente a variável (contínua)
independente é tempo, distância, tamanho,velocidade,
volume, etc. A variável dependente (função) deve ser
aquela que melhor caracteriza (descreve) o fenômeno ou
processo que se deseja modelar.
A modelagem – representação matemática de um
enunciado, antes em palavras – de um fenômeno,
processo etc. Ela é facilitada se forem levadas em
consideração as seguintes sugestões:

a – no enunciado do problema reconheça a variável


dependente e represente-a por uma função ( f ) da
variável independente ( x ), ou como y(t)

b – Represente uma “taxa de variação” pela


derivada da função em relação à variável
independente dy/dx
c – Represente a frase “proporcional a ...” por
“ = k f(x) ou ky ”

d – A constante de proporcionalidade k pode ser


positiva ou negativa, dependendo se f(x) cresce ou
decresce – de acordo com o enunciado.

Após a montagem da equação diferencial esta deve


ser resolvida. Os valores da constante k e da
constante arbitrária (proveniente da solução da
equação diferencial) serão determinados pelas
condições iniciais dadas no enunciado do problema
Exemplo:
A taxa de crescimento de um investimento na bolsa de valores é
proporcional ao investimento a cada instante. Determine a
equação (modelo matemático) que rege o investimento com o
tempo.

Seja t - tempo ( variável independente)


y( t ) - valor do investimento no instante t (variável
dependente)
dy(t)/dt - taxa de crescimento do investimento com o tempo
= ky(t)- representando o “proporcional ao investimento”
Logo, do enunciado temos a equação diferencial que modela o
problema:
dy(t)/dt = k y(t) dy/dt = k y
onde k > 0 por ser a taxa de investimento crescente (pelo
enunciado do problema)
Exercício:
Experiências mostram que uma substância radioativa se
decompõe a uma taxa proporcional à quantidade de material
radioativo presente a cada instante. Obtenha a equação
diferencial que modela o fenômeno.

Seja t - tempo ( variável independente)


y( t ) – quantidade de massa da substância em um tempo t
dy(t)/dt - taxa da variação da quantidade de substância com o
tempo
= ky(t)- representando o termo “proporcional a quantidade de
material”
Logo, do enunciado temos a equação diferencial que modela o
problema:
dy(t)/dt = k y(t) dy/dt = k y dM/dt = kM
onde k<0 por ser a taxa de decaimento (pelo enunciado do
problema)
Exercício:
Sabendo que o volume de uma gota, suposta esférica,
decresce por evaporação com o tempo, a uma taxa
proporcional à área de sua superfície, determine a
equação do raio da gota em função do tempo

Seja t - tempo ( variável independente)


v( t ) – volume da gota em um tempo t
s(t) - área da gota em um tempo t
dv(t)/dt - taxa da variação do volume da gota com o
tempo
Pelo enunciado
= dv(t)/dt = k s(t) dv/dt = k s
onde k<0 pois v decresce com o tempo
dv/dt = k s : Como a gota é esférica
4 3
v  r s  4r 2
3
r(t)= raio da gota no instante t

Substituindo v e s na equação diferencial


Exercícios
Investimentos:
1 – um investidor aplica seu dinheiro em um investimento que lhe
proporciona um rendimento tal que seu patrimônio triplica em
cada 30 meses. Em quanto tempo o investimento inicial será
quadriplicado, supondo-se que o aumento é proporcional ao
investimento feito
y0 – investimento inicial, feito em t=0
y – quantia em cada instante

dy dy
 ky  kdt ln y  kt  c y  e kt  c  e kt .e c  gekt
dt y

Aplicando-se a
condição inicial y  y0ekt
Aplicações

y  y0ekt

Para 30 meses: y=3y0

3 y0  y0ek 30

3  e k 30  ln 3  30 k  k  0,03662
Então, para obtermos 4y0

4 y0  y0e 0, 03662t
 t  37,8meses
Aplicações
Exercício
1 – Um aluno da FEA aplicou seu rico dinheirinho (R$1000,00) em
títulos do tesouro nacional que pagam a taxa de 12% ao ano,
computados continuamente. Qual o valor que este aluno receberá
ao total de 5 anos?

y  y0ekt  1000 e0,12(5)  1822 ,00


Decaimento radioativo
1 – A taxa de decaimento do C14 é de 1,24x10-4 ano. Qual o tempo
de vida média deste isótopo.

y0 = m0 - massa inicial, feito em t=0


y=m - massa em cada instante

dy
 ky
dy
 kdt ln y  kt  c y  e kt  c  e kt .e c  gekt
dt ky

Aplicando-se a m
condição inicial m  m0e kt
ln  kt
m0
1 4
ln  1,24 10 t t  5589 .9anos
2
7ª Aula
Equações diferenciais lineares homogêneas de
orden “n” com coeficientes constantes
Já foi visto que uma equação diferencial ordinária linear pode ser
descrita como:
dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
dx dx dx
Se g(x)=0, temos que a equação também é homogênea.
Se os coeficientes bn(x) forem constantes, dizemos que os coeficientes
são constantes. Temos então que a equação:

dny d n 1 y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  0 1
dx dx dx

é uma equação diferencial linear homogênea de ordem


“n” com coeficientes constantes
Admitindo ordem 1

dy dy A1
A0  A1 y  0    dx
dx y A0
A1
A1  x
Chamando
ln y   x  k  y  Ce A0
–A1/A0 =r y  Ce rx
A0

derivando

y  Ce rx  y´ rCe rx  y´´ r 2Ce rx  y ( n )  r nCe rx

Substituindo na equação dif . linear hom. com coef. constantes

dny d n 1 y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  0
dx dx dx
Ao r nCerx  A1r n1Cerx  ........ An1rCerx  AnCerx  0

Cerx ( Ao r n  A1r n1  ........ An1r  An )  0

Onde:

Ao r n  A1r n1  ........ An1r  An  0

É a equação característica da equação dada. Comparando


com a equação inicial

dny d n 1 y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  0
dx dx dx
Exercícios: dar a equação característica das equações:

d2y dy
dx 2
 5
dx
 6y  0 r 2  5r  6  0

d4y d2y
dx 4
 13 2  36 y  0
dx
r 4  13r 2  36  0

d2y dy
dx 2
2  y 0
dx
r 2  2r  1  0
1o caso equação característica admite raízes reais e
distintas:
Sejam r1, r2, r3, .....rn raízes da equação característica

y1  Ce r1 x
y3  Ce r 3x

y2  Ce r2 x yn  Cern x

É solução geral da equação dada será da forma

y  C1er1x  C2er2 x  ........ Cnern x


Exemplo:

d2y dy
2
 5  6y  0
dx dx

A equação característica é:

r 2  5r  6  0

  b 2  4ac  25  24  1

 b   5 1 r1  2, r2  3
r 
2a 2

y1  C1e 2 x
yn  Ce rn x
y  C1e 2 x  C2 e 3 x
y2  C2 e3 x
Exercício:

y' '4 y´ 0

y' '9 y  0
Exercício:
d4y d2y
4
 13 2  36 y  0
dx dx

A equação característica é:

r 4  13r 2  36  0 Fazendo a mudança r2=a

a 2 13a  36  0   b2  4ac  169  144  25

 b   13  5
a   a1  9 r1=3, r2=-3
2a 2
a2  4 r3=2, r4=-2

y  C1e3x  C2e3x  C3e2 x  C4e2 x


Exercício:

y' '5 y  0

y' ' y'30 y  0


8ª Aula
Equações diferenciais lineares homogêneas de
orden “n” com coeficientes constantes
Já foi visto que uma equação diferencial ordinária linear pode ser
descrita como:
dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
dx dx dx
Se g(x)=0, temos que a equação também é homogênea.
Se os coeficientes bn(x) forem constantes, dizemos que os coeficientes
são constantes. Temos então que a equação:

dny d n 1 y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  0 1
dx dx dx

é uma equação diferencial linear homogênea de ordem


“n” com coeficientes constantes
Exercícios: dar a equação característica das equações:

d2y dy
dx 2
 5
dx
 6y  0 r 2  5r  6  0

d4y d2y
dx 4
 13 2  36 y  0
dx
r 4  13r 2  36  0

d2y dy
dx 2
2  y 0
dx
r 2  2r  1  0
1o caso equação característica admite raízes reais e
distintas:
Sejam r1, r2, r3, .....rn raízes da equação característica

y1  Ce r1 x
y3  Ce r 3x

y2  Ce r2 x yn  Cern x

É solução geral da equação dada será da forma

y  C1er1x  C2er2 x  ........ Cnern x


2o caso equação característica admite raízes
imaginárias e distintas:
Sejam rp = a+bi e , rq = a-bi raízes da equação característica

y p  C p e( a bi) x yq  Cq e( a bi) x

É solução geral da equação dada será da forma

y  C p e( a bi) x  Cq e( a bi) x  eax (C p ebix  Cq ebix )

Pela relação de Euler:

ei  cos   isen


e i  cos   isen
y  e ax (C p ebix  Cq e bix ) 

e ax (C p (cos bx  isenbx)  Cq (cos bx  isenbx)) 

 eax[(C p  CQ ) cos bx  i(C p  CQ )senbx]

y  e ax[C1 cos bx  C2 senbx]


Exemplo:

d2y
2
y0
dx

A equação característica é:
r 2 1  0
r    1  i

Comparando com as premissas rp = a+bi e , rq = a-bi como


sendo as raízes da equação característica, temos que a=0 e
b=1 , então temos que

y  e ax[C1 cos bx  C2 senbx]  C1 cos x  C2 senx


Exercício:

y ' '4 y '5 y  0


A equação característica é: r 2  4r  5  0

b  4 4
r   r1  2  i
2a 2
r2  2  i

Comparando com as premissas rp = a+bi e , rq = a-bi como


sendo as raízes da equação característica, temos que a=-2 e
b=1 , então temos que

y  e ax[C1 cos bx  C2 senbx]  e 2 x [C1 cos x  C2 senx]


Exercício:
4
d y
4
y0
dx
A equação característica é: r 4
1  0

Fazendo a mudança r2=a


a2 1  0
r1=1, r2=-1
a   1  1
r3=i, r4=-i
Comparando r3 e r4 com as premissas rp = a+bi e , rq = a-bi
como sendo as raízes da equação característica, temos que
a=0 e b=1 . Já as raízes r1 e r2 podem ser tratadas como no
primeiro caso

y  C1e x  C2e x  C3 cos x  C4 senx


Exercício:

y ' '3 y '4 y  0

y ' '2 y '2 y  0


Exercício:
3 7
r1  i
y ' '3 y '4 y  0 2 2
3 7
r2   i
2 2

y  eax[C1 cos bx  C2 senbx]  e3 / 2 x [C1 cos 7 x  C2 sen 7 x]


2 2

y ' '2 y '2 y  0


 2   4  2  2i
  b 2  4ac  4  8  4 r   1  i
2 2

y  e ax[C1 cos bx  C2 senbx]  e  x [C1 cos x  C2 senx]


Exercício:
Resolva o problema de valor inicial
y' '16 y  0
r1  4i
y(0)  0
y' (0)  8 r2  4i

y  e ax[C1 cos bx  C2 senbx]  [C1 cos 4 x  C2 sen4 x]


y'  4C1sen4 x  4C2 cos 4 x]

y(0)  C1  0
y' (0)  4C2  8  C2  2

y  2sen4 x
9ª Aula
Equações diferenciais lineares homogêneas de
orden “n” com coeficientes constantes
Já foi visto que uma equação diferencial ordinária linear pode ser
descrita como:
dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
dx dx dx
Se g(x)=0, temos que a equação também é homogênea.
Se os coeficientes bn(x) forem constantes, dizemos que os coeficientes
são constantes. Temos então que a equação:

dny d n 1 y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  0 1
dx dx dx

é uma equação diferencial linear homogênea de ordem


“n” com coeficientes constantes
Exercícios: dar a equação característica das equações:

d2y dy
dx 2
 5
dx
 6y  0 r 2  5r  6  0

d4y d2y
dx 4
 13 2  36 y  0
dx
r 4  13r 2  36  0

d2y dy
dx 2
2  y 0
dx
r 2  2r  1  0
3o caso equação característica admite raízes de
único valor:
Sejam r=a raiz da equação característica

A solução geral da equação dada será da forma

y  C1e rx  C2 xerx
Exemplo:

y ' '4 y '4 y  0

A equação característica é:

r  4r  4  0
2

4 0
r  2
2
2 x 2 x
y  C1e  C2 xe  C1e
rx rx
 C2 xe
Exercício:

y ' '2 y´ y  0

y ' '6 y´9 y  0

1
y ' ' y´ y0
4
Exercício:

y' '  0

A equação característica é:
r2  0
r1  r2  0

y  C1e rx  C2 xerx  C1  C2 x
Exercício resolva o problema de valor inicial:

y ' ' y´0,25 y  0


r 2  r  0,25  0 1
x
1
x
y (0)  2 y  c1e 2
 c2 xe 2

r1  r2  1 / 2
y´(0)  1 / 3

1 1
y(0)  2  c1 y´(0)   c1  c2
3 2
2
c2 
3
Exercício:
10ª Aula
Equações diferenciais lineares não homogêneas de
orden “n” com coeficientes constantes
(Método dos coeficientes indeterminados)

Já foi visto que uma equação diferencial ordinária linear pode ser
descrita como:
dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
dx dx dx
Se bn(x) for constante, dizemos que os coeficientes são constantes.
Temos então que a equação:
n n 1
(1)
d y d y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  g ( x)
dx dx dx

é uma equação diferencial linear não homogênea de


orden “n” com coeficientes constantes para g(x)  0
A solução geral para este tipo de equação é dada por:

y=yc+yp (2) , onde yc é a solução complementar de y e yp é a


solução particular

dy dyc dy p
 
dx dx dx
2 2 2
d y d yc d yp
2
 2

dx dx dx2
..........................
n n n
d y d y d yp
n
 n
c

dx dx dxn

Substituindo estes valores na equação 1


 d n yp d n1 y p   d n yc d n1 yc 
 oA n
 A1 n 1
 ........ An p
y   o
A n
 A1 n 1
 ........ An c   b( x )
y
 dx dx   dx dx 

A solução será dada por

d n yp d n 1 y p
Ao n
 A1 n 1
 ........ An y p  b( x)
dx dx
e

d n yc d n 1 yc
Ao n
 A1 n 1
 ........ An yc  0
dx dx
1° caso
g(x) é um polinômio em x de grau m
yp é um polinômio completo em x de grau m+h, e h é a ordem
da derivada de menor ordem contida na equação

Exemplo: Determine a solução geral da equação abaixo

y ' '5 y '6 y  2 x 2  1

y' '5 y'6 y  0


Sol.
yc  r 2  5r  6  0
complementar
5  25  24
r  r1  3; r2  2
2
yc  c1e 2 x  c2 e3 x
Sol. particular
y p  ax2  bx  c
y ' '5 y '6 y  2 x 2  1
y ' p  2ax  b
y ' ' p  2a
Substituindo:

2a  5(2ax  b)  6(ax 2  bx  c)  2 x 2  1
2a  10 ax  5b  6ax 2  6bx  6c  2 x 2  1
6ax 2  10 ax  6bx  2a  5b  6c  2 x 2  1

6a  2  a  1 / 3
 10 a  6b  0  b  5 / 9
2a  5b  6c  1  c  5 / 27
yc  c1e 2 x  c2 e3 x
1 2 5 5
yp  x  x 
3 9 27

y  yc  y p
1 2 5 5
y  c1e  c2 e  x  x 
2x 3x

3 9 27
Exercício Determine a solução particular da equação
diferencial abaixo
2a  4(2ax  b)  2(ax2  bx  c)  2 x 2
y ' '4 y '2 y  2 x 2
2a  8ax  4b  2ax2  2bx  2c  2 x 2
2ax2  (8a  2b) x  2a  4b  2c  2 x 2
y p  ax2  bx  c
y ' p  2ax  b
2a  2  a  1
y ' ' p  2a
 8a  2b  0  b  4
2a  4b  2c  0  2  16  2c  c  7

y p  x2  4x  7
Exercício: Determine a solução geral
yc  r  4  0
2

y ' '4 y  8 x 2  x  12 r1  2; r2  2


yc  c1e 2 x  c2 e  2 x

y p  ax  bx  c
2 2a  4(ax2  bx  c)  8 x 2  x  12
y ' p  2ax  b 2a  4ax2  4bx  4c  8 x 2  x  12
y ' ' p  2a  4ax2  4bx  2a  4c  8 x 2  x  12

 4a  8  a  2
 4b  1  b  1 / 4
2a  4c  12  c  4
2 x x
yc  c1e  c2e
2x
 2x   4
2

4
Exercício
yc  r 2  4r  3  0
y ' '4 y '3 y  2 x 2 r1  3; r2  1
yc  c1e3 x  c2 e1x

y p  ax  bx  c
2 2a  4(2ax  b)  3(ax2  bx  c)  2 x 2

y ' p  2ax  b 2a  8ax  4b  3ax2  3bx  3c  2 x 2

y ' ' p  2a 3ax2  (8a  3b) x  2a  4b  3c  2 x 2

3a  2  a  2 / 3
 8a  3b  0  b  16 / 9
2a  4b  3c  0  4 / 3  64 / 9  3c  0  c  52 / 27

2 2 16 52
y  c1e  c2e  x  x 
3x 1x

3 9 27
13ª Aula
Equações diferenciais lineares não homogêneas de
orden “n” com coeficientes constantes
(Método dos coeficientes indeterminados)

Já foi visto que uma equação diferencial ordinária linear pode ser
descrita como:
dny d n 1 y dy
bn ( x) n  bn 1 ( x) n 1  ........ b1 ( x) b 0 ( x) y  g ( x)
dx dx dx
Se bn(x) for constante, dizemos que os coeficientes são constantes.
Temos então que a equação:
n n 1
(1)
d y d y dy
Ao n  A1 n 1  ........ An 1  An y  g ( x)
dx dx dx

é uma equação diferencial linear não homogênea de


orden “n” com coeficientes constantes para g(x)  0
1° caso
g(x) é um polinômio em x de grau m
yp é um polinômio completo em x de grau m+h, e h é a ordem
da derivada de menor ordem contida na equação
Exercício
yc  r 2  4r  3  0
y ' '4 y '3 y  2 x 2  2 r1  3; r2  1
yc  c1e3 x  c2 e1x

y p  ax2  bx  c 2a  4(2ax  b)  3(ax2  bx  c)  2 x 2


y ' p  2ax  b 2a  8ax  4b  3ax2  3bx  3c  2 x 2
y ' ' p  2a 3ax2  (8a  3b) x  2a  4b  3c  2 x 2

3a  2  a  2 / 3
 8a  3b  0  b  16 / 9
2a  4b  3c  2  4 / 3  64 / 9  3c  2  c  70 / 27
2 2 16 70
y  c1e  c2e  x  x 
3x 1x

3 9 27
2° caso
g(x) é da forma ekx
yp é da forma A x hekx ; onde h é o número de vezes que k é
raiz da solução característica.

Exemplo
y ' '7 y '12 y  3e  x

yc  r 2  7r  12  0 k=-1 não é raiz de yc;


r1  3, r2  4 então h=0
yc  c1e3 x  c2e 4 x
yp=Ae-1x
y ' '7 y '12 y  3e  x

y p  Ae  x
Ae  x  7 Ae  x  12 Ae  x  3e  x
y p '   Ae  x
20 Ae  x  3e  x  A  3 / 20
y p ' '  Ae  x 3 x
yp  e
20

3 x
y  c1e  c2e  e
3x 4x

20
Exercício

y ' '7 y '10 y  8e 2 x


k=2 é raiz de yc; então
yc  r  7r  10  0
2
h=1
r1  2, r2  5
yc  c1e 2 x  c2e5 x yp=Axe-1x

y p  Axe2 x
y p '  Ae 2 x  2 Axe2 x
y p ' '  2 Ae 2 x  2 Ae 2 x  4 Axe2 x  4 Ae 2 x  4 Axe2 x
8 2x
A=-8/3 y  c1e  c2e  xe
2x 5x

3
Exercício

y ' '4 y  3e 4 x

yc  r 2  4  0 k=4 não é raiz de yc;


r1  2i, r2  2i então h=0
yc  c1 cos 2 x  c2 sen2 x
yp=Ae4x

y p  Ae 4 x
y p '  4 Ae 4 x 3 4X
y  c1 cos 2 x  c2 sen2 x  e
20
y p ' '  16 Ae 4 x
Exercício
y ' '6 y '9 y  10 e 3 x k=-3 é raiz dupla de yc; então
yc  r 2  6 r  9  0 h=2
r1  r2  3
yp=Ax2e-3x
yc  C1e 3 x  C2 xe3 x

y p  Ax 2 e 3 x
y p '  2 Axe3 x  3 Ax 2 e 3 x
y p ' '  2 Ae 3 x  6 Axe3 x  6 Axe3 x  9 Ax 2 e 3 x

Substituindo na equação diferencial temos:

2 Ae3 x  10e3 x  A  5 y  C1e 3 x  C2 xe3 x  5 x 2 e 3 x


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Polinômios em uma variável são séries de monômios (ou termos) em uma
variável, que por sua vez são expressões matemáticas na forma axn (que, no caso
de n = 0, torna-se a constante a). Cada monômio é caracterizado por:

- um coeficiente, que na equação acima é representado por a;


- uma variável, que na equação é representada por x; e
-um expoente natural, que na equação é representado por n. No caso particular n
= 0, considera-se que xn=1 e o termo axn torna-se simplesmente a.

Assim, um polinômio é um conjunto de monômios, devidamente normalizados. A


expressão mais correta é função polinomial, mas o uso de polinômio é consagrado.
A função polinomial ou polinômio assume a forma:

A função constante, é um exemplo de função polinomial, bem como a função


linear
Ex.: Uma substância radioativa decompõe a uma razão proporcional a
quantidade presente de -1,4x10-11 s-1. Ache a equação que
quantidade a qualquer tempo.

y (t ) Quantidade de matéria num dado t

dy
 ky Onde k = -1,4x10-11 s-1
dt

dy kt  ln y  c
 kdt  
dy c
kdt  0
y y

ln y  kt  c ye kt  c y  cekt Solução geral

Se em t=0 temos que a quantidade da substância era de 0,1g

0,1  cek 0  c  0,1 y  0,1e kt Solução particular


Equações diferenciais ordinárias Exatas
No cálculo aprendemos que uma função u(x,y) tem derivadas parciais
contínuas então:

u u
du  dx  dy
x y

Exemplo:

u ( x, y )  x  x 2 y 3 u( x, y)  0 du  0

u du  1  2 xy3dx  3x 2 y 2 dy  0
 1  2 xy3
x
u dy (1  2 xy3 )
 3x 2 y 2 du  
y dx 3x 2 y 2
Equações diferenciais ordinárias Exatas

Definição: a equação: M ( x, y)dx  N ( x, y)dy  0

É considerada exata se:


M N

y x
Exemplo:
e dx  ( xe  2 y )dy  0
y y

M N
 ey  ey
y x
Equações diferenciais ordinárias Exatas
M ( x, y)dx  N ( x, y)dy  0
A solução é do tipo u( x, y)  0 1

u u u u
du  dx  dy 2 M 3 N 4
x y x y

Integrando 3 em relação a x derivando 5 em relação a y

u ( x, y )   Mdx  c( y ) u 
5   Mdx  c( y ) 6
y y

Iguala-se a eq. 6 com a eq. 4 e acha-se c(y)


Exemplo: achar a solução geral de e y dx  ( xe y  2 y )dy  0

M N
 ey  ey Equação diferencial exata
y x u u
du  dx  dy
x y

M
M e  y
1 Integrando 1 em relação a x
x

u ( x, y )   Mdx  c( y )   e y dx  c( y ) u ( x, y )  xe y  c( y ) 2

u ( x, y )
Derivando 2 em relação a y  xe y  c' ( y ) c' ( y )  2 y 3
y

Integrando 3 em relação a y c( y )  y 2  k

u ( x, y )  xe y  y 2  k  0 xe y  y 2  c1

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