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Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Prof. Cleyton Cunha

UFDPar - 2023.2

2a Aula
Adaptação do material disponibilizado pelo Prof. H. Clark
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 02

Estudar as EDO's de 1a ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


(a) identicar e resolver uma EDO de 1a ordem linear homogênea e não
homogênea.

(b) determinar o fator integrante associado a EDO de 1a ordem linear.


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 02

Estudar as EDO's de 1a ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


(a) identicar e resolver uma EDO de 1a ordem linear homogênea e não
homogênea.

(b) determinar o fator integrante associado a EDO de 1a ordem linear.


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Metas e objetivos da aula 02

Estudar as EDO's de 1a ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


(a) identicar e resolver uma EDO de 1a ordem linear homogênea e não
homogênea.

(b) determinar o fator integrante associado a EDO de 1a ordem linear.


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 02

Estudar as EDO's de 1a ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


(a) identicar e resolver uma EDO de 1a ordem linear homogênea e não
homogênea.

(b) determinar o fator integrante associado a EDO de 1a ordem linear.


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

Considera-se duas funções:


1. y : I → R;
2. f : I × D → R. Isto é, a cada par
(t,y ) ∈ I × D 7→ f = f (t, y ) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de 1a ordem
De um modo geral, uma EDO de 1a ordem, nas condições acima, é dada
por:
y ′ = f (t,y ) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

Exemplos
(1) ydy + tdt = 0 ⇔ y ′ = − yt =: f (t,y );
(2) dy
dt = e −t ⇔ y ′ = f (t,y ) onde, f (t,y ) = e −t .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

Considera-se duas funções:


1. y : I → R;
2. f : I × D → R. Isto é, a cada par
(t,y ) ∈ I × D 7→ f = f (t, y ) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de 1a ordem
De um modo geral, uma EDO de 1a ordem, nas condições acima, é dada
por:
y ′ = f (t,y ) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

Exemplos
(1) ydy + tdt = 0 ⇔ y ′ = − yt =: f (t,y );
(2) dy
dt = e −t ⇔ y ′ = f (t,y ) onde, f (t,y ) = e −t .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

Considera-se duas funções:


1. y : I → R;
2. f : I × D → R. Isto é, a cada par
(t,y ) ∈ I × D 7→ f = f (t, y ) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de 1a ordem
De um modo geral, uma EDO de 1a ordem, nas condições acima, é dada
por:
y ′ = f (t,y ) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

Exemplos
(1) ydy + tdt = 0 ⇔ y ′ = − yt =: f (t,y );
(2) dy
dt = e −t ⇔ y ′ = f (t,y ) onde, f (t,y ) = e −t .
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Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

Considera-se duas funções:


1. y : I → R;
2. f : I × D → R. Isto é, a cada par
(t,y ) ∈ I × D 7→ f = f (t, y ) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de 1a ordem
De um modo geral, uma EDO de 1a ordem, nas condições acima, é dada
por:
y ′ = f (t,y ) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

Exemplos
(1) ydy + tdt = 0 ⇔ y ′ = − yt =: f (t,y );
(2) dy
dt = e −t ⇔ y ′ = f (t,y ) onde, f (t,y ) = e −t .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Uma visão geral de uma EDO de primeira ordem

Considera-se duas funções:


1. y : I → R;
2. f : I × D → R. Isto é, a cada par
(t,y ) ∈ I × D 7→ f = f (t, y ) ∈ R onde D ⊂ R.

EDO de 1a ordem
De um modo geral, uma EDO de 1a ordem, nas condições acima, é dada
por:
y ′ = f (t,y ) onde f ∈ C 0 (I × D) (2.1)

Exemplos
(1) ydy + tdt = 0 ⇔ y ′ = − yt =: f (t,y );
(2) dy
dt = e −t ⇔ y ′ = f (t,y ) onde, f (t,y ) = e −t .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

PVI - problema de valor inicial


Trata-se do sistema:
y ′ (t) = f (t,y (t)) em I × D,
(2.2)
y (t0 ) = y0 com t0 ∈ I ,

onde t0 é o dado inicial e y0 a condição inicial, ambos conhecidos.


Esse tipo de problema é bem natural se estamos estudando a evolução de
algo no tempo (nesse caso é esperado que a situação do objeto estudado
seja conhecida no tempo inicial t0 ). Note que as condições iniciais são a
chave para garantir que a solução do sistema seja única.

OBS.: Para o caso de ordem n > 1, considera-se n − 1 condições iniciais:


y (t0 ), y ′ (t0 ), ..., y (n−1) (t0 ).
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Problemas de valor inicial e de contorno

Para ordens superiores, existem situações em que não conhecemos o valor


da derivada de y no ponto inicial.
PVC - problema de valores de contornos

y ′′ (t) = f (t, y (t), y ′ (t)) em I = [a, b] × D,


(2.3)
y (a) = α e y (b) = β,

Um exemplo: estudo do movimento de um projétil (EDO de segunda


ordem!), quando conhecemos apenas a força que age sobre ele e a sua
posição em dois intantes de tempo mas não conhecemos a sua velocidade
inicial.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Problemas de valor inicial e de contorno

Para ordens superiores, existem situações em que não conhecemos o valor


da derivada de y no ponto inicial.
PVC - problema de valores de contornos

y ′′ (t) = f (t, y (t), y ′ (t)) em I = [a, b] × D,


(2.3)
y (a) = α e y (b) = β,

Um exemplo: estudo do movimento de um projétil (EDO de segunda


ordem!), quando conhecemos apenas a força que age sobre ele e a sua
posição em dois intantes de tempo mas não conhecemos a sua velocidade
inicial.
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Problemas de valor inicial e de contorno

Para ordens superiores, existem situações em que não conhecemos o valor


da derivada de y no ponto inicial.
PVC - problema de valores de contornos

y ′′ (t) = f (t, y (t), y ′ (t)) em I = [a, b] × D,


(2.3)
y (a) = α e y (b) = β,

Um exemplo: estudo do movimento de um projétil (EDO de segunda


ordem!), quando conhecemos apenas a força que age sobre ele e a sua
posição em dois intantes de tempo mas não conhecemos a sua velocidade
inicial.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Problemas de valor inicial e de contorno

Para ordens superiores, existem situações em que não conhecemos o valor


da derivada de y no ponto inicial.
PVC - problema de valores de contornos

y ′′ (t) = f (t, y (t), y ′ (t)) em I = [a, b] × D,


(2.3)
y (a) = α e y (b) = β,

Um exemplo: estudo do movimento de um projétil (EDO de segunda


ordem!), quando conhecemos apenas a força que age sobre ele e a sua
posição em dois intantes de tempo mas não conhecemos a sua velocidade
inicial.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

As EDO's lineares de 1a ordem são equações que podem ser escritas


como

dy
a(t) + b(t)y = c(t), (2.4)
dt
com a, b, c : I → R funções reais (em geral supostas contínuas).
Sendo a(t) ̸= 0, podemos (e vamos!) considerar equações lineares de 1a
ordem na forma normal:
dy
+ p(t)y = q(t). (2.5)
dt

Observação:
Quando q(t) = 0 temos que (2.5) dene uma EDO linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

As EDO's lineares de 1a ordem são equações que podem ser escritas


como

dy
a(t) + b(t)y = c(t), (2.4)
dt
com a, b, c : I → R funções reais (em geral supostas contínuas).
Sendo a(t) ̸= 0, podemos (e vamos!) considerar equações lineares de 1a
ordem na forma normal:
dy
+ p(t)y = q(t). (2.5)
dt

Observação:
Quando q(t) = 0 temos que (2.5) dene uma EDO linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

As EDO's lineares de 1a ordem são equações que podem ser escritas


como

dy
a(t) + b(t)y = c(t), (2.4)
dt
com a, b, c : I → R funções reais (em geral supostas contínuas).
Sendo a(t) ̸= 0, podemos (e vamos!) considerar equações lineares de 1a
ordem na forma normal:
dy
+ p(t)y = q(t). (2.5)
dt

Observação:
Quando q(t) = 0 temos que (2.5) dene uma EDO linear e homogênea.
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Caso Linear: Métodos de Resolução

Procuramos uma solução de (2.5) num intervalo I no qual as funções p e


q são contínuas.
Caso p(t) = 0

dy
= q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida diretamente usando a integral


indenida (primitivas):
Z
y (t) = q(t)dt + C .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear: Métodos de Resolução

Procuramos uma solução de (2.5) num intervalo I no qual as funções p e


q são contínuas.
Caso p(t) = 0

dy
= q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida diretamente usando a integral


indenida (primitivas):
Z
y (t) = q(t)dt + C .
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Caso Linear: Métodos de Resolução

Procuramos uma solução de (2.5) num intervalo I no qual as funções p e


q são contínuas.
Caso p(t) = 0

dy
= q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida diretamente usando a integral


indenida (primitivas):
Z
y (t) = q(t)dt + C .
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Caso Linear: Métodos de Resolução

Procuramos uma solução de (2.5) num intervalo I no qual as funções p e


q são contínuas.
Caso p(t) = 0

dy
= q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida diretamente usando a integral


indenida (primitivas):
Z
y (t) = q(t)dt + C .
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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

Verique!

Observação: Material sobre Tecnicas de Integração disponível no


SIGAA/UFPI.
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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Caso Linear

Exemplos
cos 2t
Z
dy
(a) = sen 2t ⇒ y (t) = sen (2t)dt + C = − + C.
dt 2

1
Z
dy ln t ln t
(b) = ⇒ y (t) =
2
dt + C = (ln t) + C .
dt t t 2

t2 1
Z
dy 2 2 2

(c)
2
= t 3 e t ⇒ y (t) = t 3 e t dt + C = et − et + C .
dt 2 2

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Caso Linear

Caso geral: p(t) ̸= 0

dy
+ p(t)y = q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida transformando a equação acima


numa equação análoga ao caso particular visto acima.
Fator Integrante
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

Caso geral: p(t) ̸= 0

dy
+ p(t)y = q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida transformando a equação acima


numa equação análoga ao caso particular visto acima.
Fator Integrante
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

Caso geral: p(t) ̸= 0

dy
+ p(t)y = q(t).
dt

Nesse caso, a solução geral é obtida transformando a equação acima


numa equação análoga ao caso particular visto acima.
Fator Integrante
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

Assim, multiplicando a EDO linear por µ(t), obtemos


dy dy dµ
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t) ⇔ µ(t) + y = µ(t)q(t),
dt dt dt
ou seja,
d
(µ(t)y (t)) = µ(t)q(t) (Como no caso anterior!)
dt
Logo, por integração direta e sendo µ(t) ̸= 0
1
Z 
y (t) = µ(t)q(t)dt + C
µ(t)
R
Z R

− p(t)dt p(s)ds
∴ y (t) = e e q(t)dt + C .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear

Assim, multiplicando a EDO linear por µ(t), obtemos


dy dy dµ
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t) ⇔ µ(t) + y = µ(t)q(t),
dt dt dt
ou seja,
d
(µ(t)y (t)) = µ(t)q(t) (Como no caso anterior!)
dt
Logo, por integração direta e sendo µ(t) ̸= 0
1
Z 
y (t) = µ(t)q(t)dt + C
µ(t)
R
Z R

− p(t)dt p(s)ds
∴ y (t) = e e q(t)dt + C .
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Caso Linear

Assim, multiplicando a EDO linear por µ(t), obtemos


dy dy dµ
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t) ⇔ µ(t) + y = µ(t)q(t),
dt dt dt
ou seja,
d
(µ(t)y (t)) = µ(t)q(t) (Como no caso anterior!)
dt
Logo, por integração direta e sendo µ(t) ̸= 0
1
Z 
y (t) = µ(t)q(t)dt + C
µ(t)
R
Z R

− p(t)dt p(s)ds
∴ y (t) = e e q(t)dt + C .
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Caso Linear

Assim, multiplicando a EDO linear por µ(t), obtemos


dy dy dµ
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t) ⇔ µ(t) + y = µ(t)q(t),
dt dt dt
ou seja,
d
(µ(t)y (t)) = µ(t)q(t) (Como no caso anterior!)
dt
Logo, por integração direta e sendo µ(t) ̸= 0
1
Z 
y (t) = µ(t)q(t)dt + C
µ(t)
R
Z R

− p(t)dt p(s)ds
∴ y (t) = e e q(t)dt + C .
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Caso Linear

ATENÇÃO!
Não se deve memorizar a fórmula obtida no slide anterior. Foi apresentado
apenas o caminho que deve ser seguido para resolver uma EDO linear de
primeira ordem.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Comparando as igualdades
dy
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t)
dt
e
dy dµ
+ µ(t)
y = µ(t)q(t),
dt dt
devemos determinar uma função µ(t) ̸= 0 tal que


= µ(t)p(t).
dt

Assim, µ(t) deve ser tal que


d 1 dµ
(ln |µ(t)|) = = p(t).
dt µ(t) dt
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Comparando as igualdades
dy
µ(t) + µ(t)p(t)y = µ(t)q(t)
dt
e
dy dµ
+ µ(t)
y = µ(t)q(t),
dt dt
devemos determinar uma função µ(t) ̸= 0 tal que


= µ(t)p(t).
dt

Assim, µ(t) deve ser tal que


d 1 dµ
(ln |µ(t)|) = = p(t).
dt µ(t) dt
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Logo, Z
ln |µ(t)| = p(t)dt + k1 ,

isto é, Z Z
p(t)dt p(t)dt
µ(t) = ±e k e
1
= ke .

Estamos interessados em apenas um fator integrante. Assim, podemos


tomar k = 1. Portanto,
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Logo, Z
ln |µ(t)| = p(t)dt + k1 ,

isto é, Z Z
p(t)dt p(t)dt
µ(t) = ±e k e
1
= ke .

Estamos interessados em apenas um fator integrante. Assim, podemos


tomar k = 1. Portanto,
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Logo, Z
ln |µ(t)| = p(t)dt + k1 ,

isto é, Z Z
p(t)dt p(t)dt
µ(t) = ±e k e
1
= ke .

Estamos interessados em apenas um fator integrante. Assim, podemos


tomar k = 1. Portanto,
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Como calcular o fator integrante?

Logo, Z
ln |µ(t)| = p(t)dt + k1 ,

isto é, Z Z
p(t)dt p(t)dt
µ(t) = ±e k e
1
= ke .

Estamos interessados em apenas um fator integrante. Assim, podemos


tomar k = 1. Portanto,
Z
p(t)dt
µ(t) = e .
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Caso Linear: Exemplos

dy
(a) t + 4y = 5t
dt

C
µ(t) = t 4 y (t) = t +
t4

dy y e t/3
(b) + =
dt 2 2

3e t/3
µ(t) = e t/2 y (t) = + Ce −t/2
5
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Caso Linear: Exemplos

dy
(a) t + 4y = 5t
dt

C
µ(t) = t 4 y (t) = t +
t4

dy y e t/3
(b) + =
dt 2 2

3e t/3
µ(t) = e t/2 y (t) = + Ce −t/2
5
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Mais exemplos

Resolva os seguintes PVI's:


(a)

dy
t + 2y = 4t 2 ,
dt
y (1) = 2

(b)

dy
2 + ty = 2,
dt
y (0) = 1
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Resumo: Resolvendo uma EDO Linear de Primeira Ordem

Ponha a EDO na forma normal, identicando p(t) e q(t);


Calcule o fator integrante: = µ(t)p(t);
dt

Multiplique ambos os lados da equação pelo fator integrante e


transforme a equação em uma outra que pode ser integrada
diretamente;

Integre ambos os lados e resolva para y (t).


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Importante

Viu-se então que as soluções da EDO Linear y ′ (t) + p(t)y (t) = q(t) são
dadas por:

R
Z
 R p(s)ds R
y (t) = e − p(t)dt
q(t) dt + Ce − p(t)dt

e

É comum escrever a solução acima como y (t) = yp (t) + yc (t) onde yc


e yp são chamadas de solução complementar e solução particular, respec-
tivamente e dadas por
Z
q(t) dt e yc (t) = e − p(t)dt .
R  R p(s)ds R
yp (t) = e − p(t)dt

e
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Importante

Viu-se então que as soluções da EDO Linear y ′ (t) + p(t)y (t) = q(t) são
dadas por:

R
Z
 R p(s)ds R
y (t) = e − p(t)dt
q(t) dt + Ce − p(t)dt

e

É comum escrever a solução acima como y (t) = yp (t) + yc (t) onde yc


e yp são chamadas de solução complementar e solução particular, respec-
tivamente e dadas por
Z
q(t) dt e yc (t) = e − p(t)dt .
R  R p(s)ds R
yp (t) = e − p(t)dt

e
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Por hoje é só!

Até a próxima aula.

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