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Transformadas de Laplace
Prof. MSc. Frederico Reis Marques de Brito - UNIFEMM
26 de agosto de 2015
x2 − 7x + 10 = 0 ,
cos(x) = 0
tem infinitas soluções, a saber: x = π2 +kπ , uma para cada valor inteiro de k.
1
A equação diferencial é, de fato, uma igualdade que relaciona uma função
desconhecida com algumas de suas derivadas. Para entendermos melhor,
tracemos um exemplo de trás para frente: Considere a função y(t) = et , a
exponencial real. Como sabemos, y ′ (t) = et = y(t) e assim, a exponencial
satisfaz a equação y ′ = y, ou y ′ = y = 0. Esse é um exemplo de equação
diferencial:
y′ − y = 0 .
Resolver essa equação significa encontrar todas as funções diferenciáveis y(t)
tais que suas derivadas coincidam com elas. Obviamente y(t) = et satisfaz
à equação e, portanto, é uma solução, mas à priori poderiam haver outras.
E de fato há. É fácil ver que qualquer função do tipo y(t) = cet , em que
c ∈ R, é uma solução.
2
Nota-se uma grande diferença entre as equações dadas em (a) e (b) e a
dada em (c). De fato, no caso de (c) a função incógnita U depende de duas
variáveis independentes, x e y, e na equação aparecem derivadas parciais de
U . Enquanto que em (a) e (b) y é função de uma só variável independente
e as derivadas que aparecem na equações são derivadas ordinárias. Como os
estudos de um e outro tipo de equação diferencial são bem distintos, faz-se
necessária uma formal distinção.
F (y ′ , y, t) = 0 ,
t3 y ′ + t4 y = e t ,
3
dividindo, ambos os membros da igualdade, por t3 e isolando y ′ podemos
reescrevê-la na forma equivalente
y ′ = −ty + t−3 et .
y ′ = f (x, y) , (1)
y′ − y = 0 .
Como vimos, toda função do tipo y(t) = cet é uma solução para ela. Diga-
mos que, além de satisfazer a equação diferencial, a função y(t) deva ainda
satisfazer à uma condição especı́fica, por exemplo, y(0) = 2. Claramente,
substituindo x = 0 e y = 2 em y = cex obtemos um valor para c:
2 = ce0 = c · 1 ⇒ c = 2 .
7 = 2 + 6 + c ⇒ c = −1 .
4
Portanto, uma solução para o PVI é y0 (x) = 2x2 + 6x − 1 .
y(x0 ) = y0 .
5
(t − 2)y ′ = y + 2(t − 2)3 , que pode ser reescrita como
1
y′ − y = 2(t − 2)2 .
t−2
Já y ′ + 5y 2 = cos x e (2ty 5 − y)dt + 2tdy = 0 não são lineares.
Regra do Produto:
Sejam f, g : R → R diferenciáveis então
(f · g)′ = f ′ · g + f · g ′ . (4)
6
e, finalmente, tomando a exponencial dos dois lados, obtemos µ(t):
∫
p(t)dt
µ(t) := e (8)
Agora que encontramos a “função mágica” µ podemos resolver facilmente
(3): ∫
′
(µy) = µg ⇒ µy = µgdt + c , (9)
7
As curvas que estamos procurando devem ser ortogonais a essas, e portanto,
as inclinações de suas retas tangentes devem ser dadas por
2y
y′ = .
x
(Lembre-se de que duas retas são ortogonais se, e só se, o produto de suas
inclinações for −1) Essa é uma equação linear, com p(x) = − x2 e g(x) = 0
. Calculando µ(x):
∫
− x2 dx
µ(x) = e = e−2 ln |x| = x−2
1.3 Exercı́cios
1. Encontre uma solução para o PVI y ′ = 2x2 + 4x − 1 , y(3) = 5.
Resposta: y = 23 x3 + 2x2 − x − 28.
8
Respostas:
x2 t3
(a) y = −5 + Ce 2 (c) x = Ce− 3 (d) y = x2 ex + Cx2
(f) y = xe−x + Cx (g) y = −t−3 e−t − t−4 e−t + Ct−4
4. Encontre a solução de cada Problema de Valor Inicial (PVI):
(a) y ′ + (1 − 2t)y = te−t , y(0) = 2
(b) ty ′ + (t + 1)y = t , y(ln 2) = 1
(c) y 2 dx + (3xy − 1)dy = 0 , x(2) = 1 (note que x é função de y.)
Respostas:
(a) y = − 12 e−t + 25 et −t
2
(b) y = 1 − 1t + te2t
1
(c) x = 2y + y63
5. Encontre a famı́lia de trajetórias ortogonais à:
(a) x + 4y = c
(b) x2 − y 2 = c
(c) y 2 = 2p(x − c) , c é o parâmetro da famı́lia.
Descreva todas as famı́lias de curvas envolvidas.
Respostas:
(a) y = 4x + c - Retas.
(b) y = xc - Hipérboles.
(c) y = Ce−x p - Gráfico de exponencial.
d
(M (x) + N (y(x)) = 0 ⇔ M (x) + N (y) = C , (14)
dx
∫ ∫
para alguma constante C ∈ R. Note que M (x) = Adx e N (y) = Bdy
e, portanto, esse método é equivalente ao anterior.
11
massa com relação ao tempo é negativa.). A equação (15) é separável e
pode ser facilmente resolvida. Se soubermos a quantidade de material inicial
e a quantidade presente depois de transcorrido um certo tempo, podemos
determinar a constante de proporcionalidade k e o problema de valor inicial
associado, obtendo uma única solução. A partir daı́, temos uma fórmula para
determinar a massa de material radiativo existente num instante arbitrário
t.
1.5 Exercı́cios
1. Verifique se cada equação abaixo é de variáveis separáveis, resolvendo
as que forem.
dy
(a) dx = xx+y
2 +1
′ 2
(b) y + y cos x = 0
(c) (xy 2 + y)dx + (x2 y − x)dy = 0
(d) y 2 − 1 = (2y + xy)y ′
(e) (1 + 2y)dx + (4 − x2 )dy = 0
(f) y ′ + y = 1+x 1
2
12
4. Encontre uma equação para a curva no plano xy cuja reta normal em
qualquer ponto da curva passa pela origem. Que tipo de curva é essa?
Resposta: x2 + y 2 = C, com C > 0. Representa circunferência.
13
(a) O que se poderia concluir, supondo verdadeiros os resultados obti-
dos pela datação, sobre o santo sudário?
(b) Usando a idade de 660 anos, determine a porcentagem da quanti-
dade original de C-14 remanescente no tecido em 1988.
Respostas:
(a) Ele seria falso.
(b) Cerca de 50%.
2 Transformada de Laplace
2.1 Revisão sobre Integral Imprópria
Uma integral definida é chamada de imprópria quando um dos seus limites
de integração é ±∞ ou um ponto de descontinuidade da função integranda.
Por exemplo, são impróprias as integrais a seguir:
14
∫∞ ∫0 ∫∞ ∫1 ∫3
dx dx dx dx dx
√ .
(x − 1)2 2
x +1 x−1 x 3−x
2 −∞ 5 0 0
Definimos
∫∞ ∫M
f (x)dx = lim f (x)dx ,
M →∞
a a
Exemplo 12.
1)
∫∞ ∫M
dx dx
= lim
(x − 1)2 M →∞ (x − 1)2
2 2
Como
∫ ∫
dx 1
= (x − 1)−2 dx = −(x − 1)−1 = − +C ,
(x − 1)2 x−1
decorre que
∫∞ ( )
dx 1 x=M 1
= lim = lim +1 =1 ,
(x − 1) 2 M →∞ 1 − x x=2 M →∞ 1−M
2
já que 1
1−M
→ 0 quando M → ∞.
15
2)
∫∞ ∫M ( x=M )
dx dx
= lim = lim ln |x − 1| = lim [ln(M −1)] = ∞ .
x − 1 M →∞ x − 1 M →∞ x=2 M →∞
2 2
3)
∫∞ ∫M
x x
2
dx = lim dx .
x +1 M →∞ 1 + x2
0 0
∫∞ [ x=M ] [ ]
x 1 2 1
dx = lim ln(1 + x ) = lim ln(1 + M ) = ∞ .
2
x2 + 1 M →∞ 2 x=0 M →∞ 2
0
4)
∫∞ ∫M
x− 3 x=M
1
− 43 − 43
= −3 lim (M − 3 − 1) = 3 ,
1
x dx = lim x dx = lim
M →∞ M →∞ − 1
x=1 M →∞
3
1 1
M →∞
Esse exemplo é um caso particular do seguinte:
∫∞
xp dx .
a
16
∫∞ ∫M
xp+1 x=M M p+1 − ap+1
p
x = lim p
x dx = lim = lim .
M →∞ M →∞ p + 1 x=a M →∞ p+1
a a
∫∞
xp dx é convergente se p < −1 e é divergente se p ≥ −1 .
a
∫∞ ∫M
1 ct t=M 1
ct
e dt = lim ect dt = lim e = lim (ect − 1) .
M →∞ M →∞ c t=0 M →∞ c
0 0
Segue que:
∫∞
Se c < 0 ⇒ 0
ect dt converge para − 1c .
∫∞ ∫∞
Se c = 0 ⇒ 0
ect dt = 0
dt = ∞ diverge.
∫∞ 1 cM
Se c > 0 ⇒ 0
ect dt = lim (e − 1) = ∞ também diverge.
M →∞ c
2.2 Exercı́cios:
1. Calcule a área abaixo do gráfico y = e−x , acima do eixo y = 0 e à
esquerda de x = 1.
Resposta: 1e
17
2. Verifique se a integral é convergente determinando seu valor:
(a)
∫∞
dx
x2 + 1
0
(b)
∫0
dx
x2 + 1
−∞
(c)
∫∞
xe−x dx
0
Respostas:
(a) π2 (b) − π2 (c) 1
18
seja convergente, então essa integral imprópria é definida como a Transfor-
mada de Laplace da função f (t), e é denotada por
∫∞
L(f (t)) = F (s) = e−st f (t)dt .
0
∫∞ ( )
−st e−st t=M 1 e−M s 1
L(1) = e dt = lim = lim − = , s>0.
M →∞ −s t=0 M →∞ s s s
0
19
∞
Para simplificar a notação, muitas vezes utilizaremos f (t) para repre-
0
sentar o resultado do limite lim (f (M ) − f (0)). Assim, por exemplo,
M →∞
∞
−t
e = lim (e−M − e0 ) = −1.
t=0 M →∞
∫∞ ∫∞
−st 2
L(t ) =
2
e t dt = t2 e|−st
|{z} {zdt}
0 0 u dv
∫∞
e−st t=∞ e−st
= t · 2
−2 tdt
−s t=0 s
0
∫∞
2
= 0+ e−st tdt
s
0
2
= L(t)dt
s
2 1 2
= · 2 = 3 .
s s s
Assim, L(t2 ) = 2
s3
, s > 0.
20
Dessa forma, para f ser seccionalmente contı́nua num intervalo, é ne-
cessário e suficiente que f seja contı́nua no intervalo ou tenha um número
finito de descontinuidades, de forma que em cada ponto de descontinuidade
existam ambos os limites laterais.
Em particular, toda função contı́nua é seccionalmente contı́nua.
21
Exemplo 18. A função f (x) = uπ (x) − u2π (x), x ≥ 0 é dada por
0 , se x<π
f (x) = 1 , se π ≤ x < 2π .
0 , se x ≥ 2π
A função
{ 1
, se x ̸= 1
g : [0, 2] → R ; g(x) = x−1
2 , se x = 1
não é secionalmente contı́nua, pois embora tenha uma única descontinui-
dade x = 1, não existem os limites laterais nesse ponto, pois lim− g(x) =
x→1
1 1
lim− = −∞ e lim+ g(x) = lim+ = +∞.
x→1 x − 1 x→1 x→1 x − 1
22
Vamos à segunda condição:
Definição 19. Dizemos que uma função f é de ordem exponencial se
existem números reais k e r tais que
f (x) ≤ k · erx para todo x no domı́nio de f .
Teorema 20. Seja f : [0, ∞) → R uma função seccionalmente contı́nua e
de ordem exponencial (f (x) ≤ k · erx ) para todo t ≥ M > 0. Então, existe
L(f (t)) = F (s) e essa transformada está definida para todo s > r.
Demonstração: Como e−st é contı́nua e f (t) é seccionalmente contı́nua,
seque que e−st f (t) é uma função seccionalmente contı́nua de t. Portanto,
∫M
para todo M > 0, existe a integral definida 0 e−st f (t)dt. A questão
fundamental é garantir que a integral imprópria é convergente, ou seja, que
existe
∫α
lim e−st f (t)dt .
α→∞
0
Podemos dividir a integral imprópria em duas partes, da seguinte forma:
∫∞ ∫M ∫∞
−st −st
e f (t)dt = e f (t)dt + e−st f (t)dt .
0 0 M
∫M
A integral definida 0 e−st f (t)dt é própria e, portanto,∫ certamente um
∞
número real (finito). Assim, a convergência integral 0 e−st f (t)dt de-
∫ ∞da −st
penderá exclusivamente da convergência de M e f (t)dt.
ke(r−s)M
= <∞.
s−r
23
∫∞
Segue que M e−st f (t)dt é convergente e, portanto, existe L(f (t)) = F (s),
para todo s > r.
Em outras palavras, para garantir a existência de L(f (t)) é suficiente
que a função f (t) seja seccionalmente contı́nua em qualquer intervalo fe-
chado e limitado de [0, ∞) e que seja “dominada”por uma função do tipo
exponencial k · ert , e, nesse caso,a transformada de Laplace L(f (t)) = F (s)
será uma função contı́nua definida ∀ s > r.
24
∫∞
L(uc (t)) = e−st uc (t)dt
0
∫c =0
z }| { ∫ ∞
z }| {
=1
−st
= e uc (t) dt + e−st uc (t) dt
0 c
∫∞
= e−st dt
(
c
)
e−st ∞
=
−s t=c
( −cs )
e
= 0− −
s
−cs
e
= .
s
Portanto,
e−cs
L(uc (t)) = (s > 0).
s
No próximo exemplo determinaremos as transformadas de Laplace das
potências de expoente natural (t, t2 , t3 , ...).
Exemplo 23. Sendo n ∈ N,
∫∞
L(t ) =
n
e−st tn dt .
0
e−st
U = tn ⇒ dU = ntn−1 dt dV = e−st dt ⇒ V = ,
−s
obtemos:
∫ ∫ −st ∫
−st n ne n
e t dt = U V − V dU = −t + e−st tn−1 dt .
s s
25
Portanto,
∫M ( −st
) ∫∞
e t=M n
L(tn ) = lim e−st tn dt = lim −tn + · e−st tn−1 dt .
M →∞ M →∞ s t=0 s
0 0
ou seja,
n
L(tn ) =
· L(tn−1 ) .
s
Essa é uma propriedade recursiva das transformadas de Laplace das potências
t e por meio dela podemos encontrar uma expressão geral para L(tn ). Já
n
1 1 1 1
L(t) = L(t1 ) = · L(t0 ) = · = 2 .
s s s s
De forma análoga, considerando agora n = 2:
2 2 1 2
L(t2 ) = · L(t1 ) = · 2 = 3 .
s s s s
Fazendo assim, sucessivamente, vemos que:
26
1
L(t) =
s2
2 1 2
L(t2 ) = · 2
= 3
s s s
3 2 3·2
L(t3 ) = · 3
= 4
s s s
4 3·2 4·3·2
L(t4 ) = · 4
=
s s s5
5 4·3·2 5·4·3·2
L(t5 ) = · 5
=
s s s6
6 5·4·3·2 6·5·4·3·2
L(t6 ) = · 6
= .
s s s7
Assim, indutivamente,
n!
L(tn ) = (s > 0) .
sn+1
Exemplo 24. Vamos determinar a transformada de Laplace de uma função
da forma f (t) = sen(t), em que a ∈ R é uma constante.
∫∞
L(sen(t)) = e−st sen(t)dt .
0
∫ ∫
−st −st
e sen(t)dt = −e cos(t) · (−s)e−st dt
· cos(t) +
∫
= −e cos(t) − se sen(t) + sen(t)se−st dt
−st −st
∫
−st −st
= −e cos(t) − se sen(t) − s 2
e−st sen(t)dt
27
Podemos concluir, passando a integral do último membro para o primeiro,
que: ∫
(1 + s ) · e−st sen(t)dt = −e−st cos(t) − se−st sen(t) .
2
Daı́:
[ ]
(1 + s2 )L(sen(t)) = lim −e−sM cos(M ) − se−sM sen(M ) + 1 .
M →∞
Se s > 0 [ ]
lim −e−sM cos(M ) − se−sM sen(M ) = 0
M →∞
e, portanto,
1
L(sen(t)) = (s > 0).
1 + s2
Linearidade
28
F2 definida para s > K2 . Então, sendo K o maior dos números K1 , K2 ,
para s > K:
∫∞
L(a1 f1 + a2 f2 ) = e−st · (a1 f1 (t) + a2 f2 (t))dt
0
∫∞ ∫∞
= a1 e−st f1 (t)dt + a2 e−st f2 (t)dt
0 0
= a1 L(f1 ) + a2 L(f2 ) .
Exemplo 25.
(a)
5 1
L(5t + e4t ) = + (s > 4) .
s2 s−4
(b)
3 e−πs − e−2πs
L(3 + uπ − u2π ) = + (s > 0) .
s s
(c)
3! 4! 6!
L(2t3 + t4 − 5t6 ) = 2 · 4
+ 5 −5· 7 (s > 0) .
s s s
Dilatação
29
Vamos demonstrar agora a relação
1 (s)
L(f (at)) = · F .
a a
Usando a definição da Transformada de Laplace:
∫∞
L(f (at)) = e−st f (at)dt .
0
Teorema 26. Seja f : [0, +∞) → R uma função diferenciável (e, portanto
contı́nua) , de ordem exponencial e com derivada f ′ seccionalmente contı́nua
no intervalo [0, A], para todo A > 0. Então, se |f (t)| ≤ keat ∀t ≥ t0 ,
existe L(f ′ (t)) para s > a e
30
Usando a integração por partes:
u = e−st ⇒ du = −sest
dv = f ′ (t)dt ⇒ v = f (t)
obtemos:
∫∞
′ −sM
L(f (t)) = lim [e f (M ) − f (0)] − −se−st f (t)dt
M →∞
0
∫∞
= −f (0) + s · e−st f (t)dt
0
= s · L(f (t)) − f (0) .
31
Demonstração: A demonstração é simples, basta usar a definição:
∫∞ ∫∞
−st
G(s) = L(g(t)) = e · e f (t)dt =
at
e−(s−a)t f (t)dt .
0 0
Considerando S = s − a temos:
∫∞
G(s) = e−St f (t)dt = F (S) = F (s − a) .
0
(b)
S
L(e−t cos(2t)) = com S = s − (−1) = s + 1 ⇒
S2 + 4
s+1
L(e−t cos(2t)) = (s > −1) .
(s + 1)2 + 4
Teorema 30. 2o Teorema do Deslocamento
Se c é uma constante real positiva e L(f (t)) = F (s) está definida para
s > s0 ≥ 0 então:
32
Figura 3: 2o Teorema do Deslocamento
Exemplo 31.
2 2
L(u2 (t) · (t − 2)2 ) = e−2s · L(t2 ) = e−2s · 3
= 3 2s .
s se
A seguir, apresentaremos a demonstração do 2◦ Teorema do Desloca-
mento.
Demonstração: Seja
{
0 se t<c
g(t) = uc (t) · f (t − c) = .
f (t − c) se t≥c
Então:
∫∞ ∫c ∫∞
L(g(t)) = e−st g(t)dt = e−st g(t)dt + e−st g(t)dt
0 0 c
∫∞
= 0+ e−st f (t − c)dt
c
∫∞
= e−st f (t − c)dt .
c
33
Fazendo a mudança de variável T = t − c decorre que dT = dt, t = T + c
e
∫∞
L(g(t)) = e−s(T +c) f (T )dT
0
∫∞
= e−sT · e−cs · f (T )dT
0
∫∞
−cs
= e · e−sT f (T )dT
0
−cs
= e L(f (t)) .
Multiplicação por t Digamos que seja preciso calcular, por exemplo L(t ·
cos(t)). Isso pode ser feito diretamente pela definição ou, de forma geral:
Indicando por
∫∞
F (s) = L(f (t)) = e−st f (t)dt
0
34
Usando essa identidade podemos calcular L(t · cos t), como L(cos(t)) =
s
s2 +1
decorre que:
(
)′
s
L(t · cos t) = − 2
s +1
s + 1 − s · 2s
2
= −
(s2 + 1)2
s2 − 1
= .
(s2 + 1)2
e de forma geral
L(tn f (t)) = (−1)n F (n) (s) .
2.5 Exercı́cios
1. Considerando a ∈ R fixo e usando a definição, determine a transfor-
mada de Laplace de:
at −at
(a) cosh(at) := e +e2
−at
(b) sehn(at) := e −e
at
2
35
3. Usando a definição, calcule a transformada de Laplace da função
5. Mostre que t
∫ F (s)
L f (τ )dτ = .
s
0
36
Por exemplo, supondo f diferenciável e f ′′ seccionalmente contı́nua em
todo intervalo compacto e, ainda, f, f ′ , f ′′ de ordem exponencial:
L(f (n) (t)) = sn · L(f (t)) − sn−1 f (0) − sn−2 f ′ (0) − · · · − sf (n−2) (0) − f (n−1) (0) .
37
Esse teorema nos assegura que o operador L é injetivo e dessa forma,
podemos definir a transformada inversa L−1 . Por exemplo:
Exemplo 34.
( )
−1 1
L = 1
s
( )
1
L−1 = t
s2
( )
−1 n!
L = tn
sn+1
( )
−1 a
L = sen(at)
s2 + a2
( )
−1 s
L = cos(at)
s2 + a2
( −cs )
−1 e
L = uc (t)
s
Como L é linear, decorre automaticamente que L−1 também é linear,
assim:
L−1 (aF (s) + bG(s)) = aL−1 (F (s)) + bL−1 (G(s)) , a, b ∈ R .
Exemplo 35. Determine a transformada de Laplace inversa de
12
F (s) = .
x2 − 7x + 10
Vamos decompor a fração numa soma de frações mais simples, usando a
técnica de Frações Parciais.
Fatorando o denominador
x2 − 7x + 10 = (x − 2)(x − 5) .
Então, vamos buscar valores de A e B tais que:
12 A B
= + ,
x2 − 7x + 10 x−2 x−5
ou seja,
{
A+B = 0
A(x − 5) + B(x − 2) = 12 ⇒ .
−5A − 2B = 12
38
Isolando A na 1a equação e substituindo na 2a , obtemos:
5B − 2B = 12 ⇒ B = 4 .
Assim,
12 −4 4
= + .
x2 − 7x + 10 x−2 x−5
Como L−1 é linear, segue que:
( ) ( ) ( )
−1 12 −1 1 −1 1
L = L −4 +L 4
x − 7x + 10
2 x−2 x−5
( ) ( )
−1 1 −1 1
= −4L + 4L 1
x−2 x−5
= −4e + 4e .
2t 5t
s2 − s − 2 = 0 ⇒ s1 = 2 e s2 = −1 ⇒ s2 − s − 2 = (s − 2) · (s + 1) .
Daı́:
s−1 s−1 A B
Y (s) = = = + ⇒
s2 −s−2 (s − 2)(s + 1) s−2 s+1
39
{
A+B = 1
(A + B)s + (A − 2B) = s − 1 ⇒ .
A − 2B = −1
Subtraindo a 2a da 1a , encontramos o valor de B:
2 1
3B = 2 ⇒ B = ⇒ A= .
3 3
Logo,
1 2
3 3
Y (s) = + .
s−2 s − (−1)
Aplicando L−1 encontramos a solução do PVI:
( 1 2 ) ( ) ( )
−1 1 −1 1 2 −1 1 1 2
y(t) = L 3
+ 3
= L + L = e2t + e−t .
s − 2 s − (−1) 3 s−2 3 s − (−1) 3 3
Exemplo 37. Vamos resolver o PVI:
′′
y + 9y = 9uπ (t)
y(0) = 0 .
′
y (0) = 0
Aplicando o operador L aos dois membros da equação, obtemos:
e−πs
L(y ′′ ) + 9L(y) = 9L(uπ (t)) ⇒ s2 Y (s) − sy(0) − y ′ (0) + 9Y (s) = 9 ,
s
em que Y (s) = L(y(t)). Usando as condições iniciais:
9
Y (s) = · e−πs .
s · (s2 + 9)
Aqui precisamos lembrar que o fator e−πs é um indicador de um desloca-
mento, pois L(uc (t) · f (t − c)) = e−cs L(f (t)). Assim, vamos inicialmente
considerar apenas o fator s·(s29+9) e usaremos o método de frações parciais:
9 A Bs + C
= + ⇒ A(s2 +9)+(Bs+C)s = 9 ⇒ (A+B)s2 +Cs+9A = 9 .
s · (s2 + 9) s s2 + 9
Dessa forma obtemos o sistema
A+B = 0
C = 0 ,
9A = 9
40
que pode ser facilmente resolvido, obtendo-se A = 1, B = −1 e C = 0.
( ) ( ) ( )
9 1 s −1 9 −1 1 −1 s
= − 2 ⇒ L =L −L = 1−cos(3t) .
s(s2 + 9) s s +9 s(s2 + 9) s s2 + 9
Com isso, e usando o Teorema do Deslocamento, podemos concluir que a
solução do PVI é:
y(t) = uπ (t) · f (t − π) , f (t) = 1 − cos(3t) ⇒
y(t) = uπ (t)·[1−cos(3(t−π))] = uπ (t)−uπ (t)·cos(3t−3π) = uπ (t)−uπ (t)·cos(3t−π) .
2.7 Exercı́cios
1. Calcule [ ]
−1 s2 + 5s + 2
L .
(s2 + 1)(s + 1)
2. Determine a transformada inversa:
(a) 4s−3π
s2 +π 2
(b) s −3ss5 +12
4 2
8
(c) s2 +4s
7
(d) (s−1) 3
15
(e) s2 +4s+29
−2s
(f) e s5
−3s
(g) se
s2 −4
2s+4
(h) (s+2)
( 22 +12 )
(i) ln s +w s2
(j) 5s+4
s2
e−2s
π
(k) s2 (s2 +k2 )
R:
(a) 4 cos(πt) − 3 sin(πt) (b) 1 − 32 t2 + 12 t4 (c) 2 − 2e−4t (d) 27 t2 et
2
(e) 3e−2t sin(5t) (f) u2 (t) (t−2)
24
(g) u3 cosh(2t−6) (h) 2e−2t cos(t)
(i) − wt sin(wt) + 2 (j) u2 (t) · [5 + 4(t − 2)] (k) kπ3 [kt − sin(kt)]
1
41
4. Resolva os seguintes PVI’s:
(a) y ′′ − y4 = 0 , y(0) = 4, y ′ (0) = 0
(b) y ′ − 6y = 0 , y(2) = 4
(c) y ′′ + 4y ′ + 13y = 145 cos(2t), y(0) = 10, y ′ (0) = 14
(d) y ′′ + 5y ′ + 4y = 2e−2t , y(0) = y ′ (0) = 0
(e) y ′′ + 4y = 5u1 (t) , y(0) = y ′ (0) = 0
(f) y ′′ − 6y ′ + 9y = t2 e3t , y(0) = 2, y ′ (0) = 17
(g) y ′′ + 16y = cos(4t) , y(0) = 0, y ′ (0) = 1
R: ( )
(a) y(t) = 4 cosh 2t (b) y(t) = 4e6(t−2) (c) y(t) = e−2t cos(3t) +
9 cos(2t) + 8 sin(2t)
(d) y(t) = 23 e−t − e−2t + 13 e−4t (e) y(t) = 45 u1 (t)[1 − cos(2t − 2)]
1 4 3t
(f) y(t) = 2e3t +11te3t + 12 te (g) y(t) = 0, 25 sin(4t)+0, 125t sin(4t)
42
Figura 4: Gráfico da Força Eletromotriz. Circuito R-C
−st ∞ ∫∞ −st
e e
L(tp ) = tp · + ptp−1 dt
s t=0 s
0
∫∞
e−st p−1
= 0+ pt dt (s > 0)
s
0
∫∞
e−st p−1
= pt dt .
s
0
43
É possı́vel provar que essa integral é convergente para todo p > 0. Dessa
forma, podemos definir a função gama:
∫∞
Γ : [0, ∞) → R ; Γ(p) = e−x xp−1 dx .
0
E, assim,
p p · Γ(p)
L(tp ) = · Γ(p) = .
sp+1 sp+1
É possı́vel simplificar ainda um pouco mais a expressão da função Γ, mas
antes disso vamos apresentar dois exemplos, para fixar a ideia.
Exemplo 38.
(a) Vamos calcular Γ(1):
Por definição, temos que:
∫∞ ∫∞
−x
Γ(1) = e ·x 1−1
dx = e−x dx
0
∞ 0
−x
= −e = −0 + 1 = 1 .
x=0
∫∞ ∫∞
Γ(2) = e−x · x2−1 dx = x e|−x
|{z} {zdx}
0 0 u dv
∞ ∫∞
= −xe−x + e−x dx
x=0
∞ 0
−x
= −0 − e
x=0
= 1.
44
∫∞
Γ(p) = e−x xp−1 dx ⇒
0
∫∞
Γ(p + 1) = xp e|−x
|{z} {zdx}
0 u dv
∞ ∫∞
= xp · (−e−x ) + e−x pxp−1 dx
x=0
0
∫∞
= 0+p· e−x xp−1 dx .
0
Portanto,
Γ(p + 1) = p · Γ(p) .
Dessa forma, voltando à transformada de tp :
p · Γ(p) Γ(p + 1)
L(tp ) = = .
sp+1 sp+1
Observação 39. Já tı́nhamos calculado que Γ(1) = 1. Fazendo p = 1 na
identidade Γ(p + 1) = p · Γ(p), obtemos
Γ(2) = 1 · Γ(1) = 1 .
45
2.9 Exercı́cios
√
1. É possı́vel provar que Γ( 12 ) = π. Usando esse fato, calcule Γ( 32 ),
Γ( 25 ), Γ( 72 ) e Γ(− 12 ).
2. Calcule ( 1 3
)
L 3t + t2 2 .
46
Essa “função generalizada”1 recebe o nome de delta de Dirac. Uma proprie-
dade importante do delta de Dirac é:
Demonstração:
∫∞ ∫∞
f (t)δ(t − c)dt = lim dr (t − c)f (t)dt .
r→0
0 0
1
Em realidade isso não é uma função. Matematicamente é impossı́vel que uma função
seja nula em quase todos os pontos e tenha integral não-nula. Formalmente, o delta de
Dirac é um exemplo do que chamamos de distribuição.
∫b
2
Se f ; [a, b] → R é contı́nua então existe um valor de x0 ∈ [a, b] tal que a f (x)dx =
(b − a) · f (x0 ).
47
Em particular
L(δ(t)) = e−0s = 1 .
Uma outra consequência é que se f é contı́nua em [0, ∞) e de ordem
exponencial então
∫∞
L(f (t)δ(t − c)) = e−st f (t)δ(t − c)dt = e−cs f (c) .
0
Exemplo 41.
L(δ(t − 2π) cos(t)) = e−2πs cos(2π) = e−2πs .
Exemplo 42. Resolva o PVI:
y” + 9y = δ(t − 1)et
y(0) = 0 .
y ′ (0) = 0
Inicialmente, observe que L(δ(t − 1)et ) = e−s · e = e1−s . Aplicando o opera-
dor L aos dois membros da equação diferencial e substituindo as condições
iniciais, temos:
s2 Y (s) − sy(0) − y ′ (0) + 9Y = e1−s ⇒
(s2 + 9)Y (s) = e1−s ⇒
1
Y (s) = e · e−s ·
s2 + 9
e −s 3
= ·e · 2 .
3 s + 32
Observe que o fator e−1s indica um deslocamento (L(uc (t)f (t−c) = e−cs F (s),
2◦ Teorema do Deslocamento). Assim, aplicando o operador inverso L−1 :
e
y(t) = u1 (t)sen(3(t − 1)) .
3
2.11 Exercı́cios
1. Resolva os seguintes PVIs:
(a) y ′ − 3y = δ(t − 2) , y(0) = 0
(b) y ′′ + y = δ(t − 2π), y(0) = 0 e y ′ (0) = 1.
Resp:
(a) y = e3(t−2) u2 (t) (b) y = sin(t) + sin(t)u2π t.
48
2.12 Produto de Convolução
Seria bastante desejável que a transformada de Laplace fosse multiplicativa,
ou seja, que L(f (t) · g(t)) = F (s) · G(s). Entretanto, se considerarmos, por
exemplo, f (t) = t2 e g(t) = t3 veremos que isso não é verdade:
5! 120 2 6 12
L(t2 · t3 ) = L(t5 ) = 6
= 6 L(t2 ) · L(t3 ) = 3
· 4 = 7 .
s s t t s
Entretanto, para um outro tipo de produto, temos uma igualdade similar.
Exemplo 43.
∫t
e ∗e t 2t
= ex · e2(t−x) dx
0
∫t
= ex+2t−2x dx
0
∫t
= e2t−x dx
0
x=t
2t−x
= −e
x=0
= −et + e2t .
49
sen(t).
∫t
cos(t) ∗ sen(t) = cos(x)sen(t − x)dx
0
∫t
= cos(x) · [sen(t) cos(x) − cos(t)sen(x)]dx
0
∫t
= [sen(t) cos2 (x) − cos(t)sen(x) cos(x)]dx
0
∫t ∫t
= sen(t) cos2 (x)dx − cos(t) sen(x) cos(x)dx
0 0
∫t
1 + cos(2x) sen2 (x) t
= sen(t) dx − cos(t) ·
2 2 x=0
0
∫t ( )
sen(t) sen(2x) t sen2 (t)
= x+ − cos(t) ·
2 2 x=0 2
0
t 1 t
= sen(t) + sen(t)sen(2t) − sen2 (t) cos(t) .
2 4 2
A convolução possui as seguintes propriedades:
f ∗g = g∗f
∫t
1 ∗ f (t) = f (x)dx .
0
e, portanto,
50
Observe também que:
( ) ( )
−1 F (s) −1 1
L = L ∗ L−1 (F (s))
s s
= 1 ∗ f (t) = f (t) ∗ 1
∫t
= f (x)dx .
0
E, portanto,
∫t
F (s)
L f (x)dx = .
s
0
( ) ( )
−1 s −1 s 1
L = L ·
(s2 + 1)2 s2 + 1 s2 + 1
( ) ( )
−1 s −1 1
= L ∗L
s2 + 1 s2 + 1
= cos(t) ∗ sen(t)
t 1 t
= sen(t) + sen(t)sen(2t) − sen2 (t) cos(t) ,
2 4 2
como calculad no exemplo 44.
51
Exemplo 47. Podemos aplicar a técnica de resolução de EDO’s por Trans-
formada de Laplace ao problema de carga de um capacitor com voltagem
inicial 0. Sabemos que V = Ri + v (1a Lei de Ohm) e i = C dvdt
. Portanto:
dv dv 1 1
V = RC +v ⇔ + v= V .
dt dt RC RC
Como R, C e V são constantes, aplicando o operador L aos membros
da equação, obtemos:
( ) ( )
′ 1 1
L(v (t)) + L v = L V
RC RC
1 V 1
sV (s) − v(0) + V (s) = · .
RC RC s
Como v(0) = 0, segue que:
( )
1 V 1 V
·1
s+ V (s) = · ⇒ V (s) = RCs+1 ⇒
RC s
RC RC s RC
V RC
V (s) = ·
RCs RCs
( ) +1
V 1 RC
= · · ( 1
)
RC s RC s + RC
( )
V 1 1
= · · 1 .
RC s s + RC
Aplicando a transformada inversa:
[ ( )] [ ( )]
−1 V 1 −1 1
v(t) = L ∗ L 1 .
RC s s + RC
Portanto,
V
(1 ∗ e− RC t ) .
1
v(t) =
RC
Calculando o produto de convolução:
∫t
− RC
e− RC x dx = −RC(e− RC t − 1) = RC(1 − e− RC t ) .
1 1 1 1
1∗e t
=
0
Portanto:
V
· RC(1 − e− RC t ) = V · (1 − e− RC t ) .
1 1
v(t) =
RC
52
2.13 Exercı́cios
( )
1. Sendo F (s) = L(f (t)), encontre uma expressão para L−1 F (s)
s2 −4
.
Resposta: 12 f (t) ∗ sehn(t).
f ∗g = g∗f
∫t
1 ∗ f (t) = f (x)dx .
0
53
8. Resolva as seguintes equações integrais:
(a)
∫t
y(t) − y(t) sin(t − τ )dτ = t
0
(b)
∫t
y(t) − (1 + x)y(t − x)dx = sinh(t)
0
(c)
∫t
y(t) + 2e t
e−τ y(τ )dτ = tet
0
54
capacitor são, respectivamente,
∫t
di 1
L , Ri(t) e i(τ )dτ ,
dt C
0
55
Encerramos esse capı́tulo com uma tabela contendo as prinpais transfor-
madas de Laplace:
tp , p ∈ [0, ∞) Γ(p+1)
xp+1
ct 1
e s−c
e−cs
uc (t) s
a
sen(at) s2 +a2
s
cos(at) s2 +a2
a
sehn(t) s2 −a2
s
cosh(t) s2 −a2
δ(t − c) ecs
−cs
uc (t)f (t − c) e L(f (t))
ect f (t) F (s − c) , F = L(f )
56
5. Resolva o PVI a seguir:
6. Mostre que
∫∞
3
te−2t cos tdt = .
25
0
Iy ′′ (t) = −ke(t) ,
57
sendo I o momento de inércia do eixo de direção e k uma constante de
proporcionalidade positiva. Determine o erro para o piloto automático
se o eixo de direção estiver em repouso na direção y = 0 e a direção
desejada for dada por g(t) = at, sendo a > 0 uma constante.
∫t
y ′ (t) + y(t − v)e−2v dv = 1 , y(0) = 1 .
0
58