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Uma equação diferencial que abrange somente derivadas ordinárias de uma ou mais
variáveis dependentes em relação à somente uma variável independente é chamada
equação diferencial ordinária. Uma equação diferencial ordinária de ordem n é escrita na
forma
onde (φ) é uma função de (ρ). A equação acima retrata a relação entre a variável
autônoma (ρ) e os valores da função (φ) e suas (n) primeiras derivadas φ`,φ``,.....,φn.
É vantajoso estarmos de acordo com a notação formal das equações diferenciais, redigir
redigir (ψ) em vez de φ(ρ), com ao
invés de
Assim a equação (1.1) pode ser redigida na forma
As equações:
Ou seja,
• Existe uma solução para o problema de valor inicial?
• A solução é única?
• A solução do problema de valor inicial é pouco sensível a pequenas perturbações
nas condições iniciais?
A fim de responder tais questões, precisamos definir o conceito de função Lipschitz
contínua, ou simplesmente, função Lipschitz
Uma função é Lipschitz contínua em um intervalo I em u se existe uma
constante L, tal que
dx
Sendo que a derivada se apresenta somente no membro esquerdo.
dy
Várias equações diferenciais de primeira ordem podem ser expressas em forma padrão
dx
resolvendo-se algebricamente com relação a e igualando g(x,y) ao membro direito de
dy
equação. O membro direito da equação resultante pode sempre se representar como o
quociente de duas outras funções A(x,y) e –B(x,y). converte-se então
em
que equivale a forma diferencial A(x, y)dx + B(x, y)dy = 0 .
Equações Diferenciais de Primeira Ordem Separáveis
Considere uma equação diferencial na forma A(x, y)dx + B(x, y)dy = 0. Caso
A(x, y) =ψ (x) (função apenas de x) e B(x, y) =φ (y) (função apenas de y), a equação
diferencial é separável ou de variáveis separáveis.
Uma equação diferencial de primeira ordem pode ser resolvida por integração, quando for
possível agrupar todos os termos em (x) com (dx) e todos os termos em (y) com (dy). Ou
seja, se for possível representar a equação sob a forma ψ (x)dx +φ (y)dy = 0 pois então a
solução geral será dada por ∫ψ (x)dx + ∫φ (y)dy = c, onde (c) é uma constante arbitrária.
Algumas vezes não é possível calcular as integrais obtidas na Equação ∫ψ (x)dx + ∫φ (y)dy
= c.
Em tais situações, empregam-se técnicas numéricas para conseguir soluções aproximadas.
E mesmo que seja possível realizar as integrações indicadas em ∫ψ (x)dx + ∫φ (y)dy = c.
, ás vezes não é possível resolver algebricamente em relação a (y) em termos de (x).
Nestes casos, deixa-se a solução na forma implícita.
Exemplo. Resolvendo a equação