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Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Prof. Cleyton Cunha

UFDPar - 2023.2

1
a Aula
Adaptação do material disponibilizado pelo Prof. H. Clark
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 01

Apresentar os conceitos iniciais de uma equação diferencial - ED.

O foco principal: investigar algumas equações diferencias ordinárias -


EDO. (equações com derivadas (ordinárias) no sentido de Leibniz).

Pré-requisito: Cálculos diferencial e intregral e noções básicas de


Álgebra Linear.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

(a) reconhecer o que é uma ED e uma EDO.


(b) saber a diferença entre equação diferencial e equação algébrica.
(c) classicar uma ED quanto a linearidade ou não e a ordem de uma
EDO.
(d) saber o que signica uma solução de uma EDO.
(e) interpretar e modelar um fenômeno oscilatório.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 01

Apresentar os conceitos iniciais de uma equação diferencial - ED.

O foco principal: investigar algumas equações diferencias ordinárias -


EDO. (equações com derivadas (ordinárias) no sentido de Leibniz).

Pré-requisito: Cálculos diferencial e intregral e noções básicas de


Álgebra Linear.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

(a) reconhecer o que é uma ED e uma EDO.


(b) saber a diferença entre equação diferencial e equação algébrica.
(c) classicar uma ED quanto a linearidade ou não e a ordem de uma
EDO.
(d) saber o que signica uma solução de uma EDO.
(e) interpretar e modelar um fenômeno oscilatório.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 01

Apresentar os conceitos iniciais de uma equação diferencial - ED.

O foco principal: investigar algumas equações diferencias ordinárias -


EDO. (equações com derivadas (ordinárias) no sentido de Leibniz).

Pré-requisito: Cálculos diferencial e intregral e noções básicas de


Álgebra Linear.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

(a) reconhecer o que é uma ED e uma EDO.


(b) saber a diferença entre equação diferencial e equação algébrica.
(c) classicar uma ED quanto a linearidade ou não e a ordem de uma
EDO.
(d) saber o que signica uma solução de uma EDO.
(e) interpretar e modelar um fenômeno oscilatório.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 01

Apresentar os conceitos iniciais de uma equação diferencial - ED.

O foco principal: investigar algumas equações diferencias ordinárias -


EDO. (equações com derivadas (ordinárias) no sentido de Leibniz).

Pré-requisito: Cálculos diferencial e intregral e noções básicas de


Álgebra Linear.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

(a) reconhecer o que é uma ED e uma EDO.


(b) saber a diferença entre equação diferencial e equação algébrica.
(c) classicar uma ED quanto a linearidade ou não e a ordem de uma
EDO.
(d) saber o que signica uma solução de uma EDO.
(e) interpretar e modelar um fenômeno oscilatório.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Metas e objetivos da aula 01

Apresentar os conceitos iniciais de uma equação diferencial - ED.

O foco principal: investigar algumas equações diferencias ordinárias -


EDO. (equações com derivadas (ordinárias) no sentido de Leibniz).

Pré-requisito: Cálculos diferencial e intregral e noções básicas de


Álgebra Linear.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

(a) reconhecer o que é uma ED e uma EDO.


(b) saber a diferença entre equação diferencial e equação algébrica.
(c) classicar uma ED quanto a linearidade ou não e a ordem de uma
EDO.
(d) saber o que signica uma solução de uma EDO.
(e) interpretar e modelar um fenômeno oscilatório.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Introdução: o que é uma Equação Diferencial - ED?

É uma equação matemática que contém função(ões) e sua(s) derivada(s).

A maioria das ED's são do tipo:

(i) EDO - Equação Diferencial Ordinária: é essencialmente


caracterizada por funções com apenas uma variável.

(ii) EDP - Equação Diferencial Parcial: é essencialmente caracterizada


por funções com mais de uma variável.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Introdução: o que é uma Equação Diferencial - ED?

É uma equação matemática que contém função(ões) e sua(s) derivada(s).

A maioria das ED's são do tipo:

(i) EDO - Equação Diferencial Ordinária: é essencialmente


caracterizada por funções com apenas uma variável.

(ii) EDP - Equação Diferencial Parcial: é essencialmente caracterizada


por funções com mais de uma variável.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Introdução: o que é uma Equação Diferencial - ED?

É uma equação matemática que contém função(ões) e sua(s) derivada(s).

A maioria das ED's são do tipo:

(i) EDO - Equação Diferencial Ordinária: é essencialmente


caracterizada por funções com apenas uma variável.

(ii) EDP - Equação Diferencial Parcial: é essencialmente caracterizada


por funções com mais de uma variável.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Alguns exemplos
1) Considere um fenômeno oscilatório padrão:

Figura: à esquerda a mola encontra-se em equilíbrio; à direita existe uma força


de tensão, proporcional à deformação y da mola.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Alguns exemplos

Considerando as leis da Física:

Ftensão = −cy (Lei de Hooke)

e
′′
F = my (Segunda Lei de Newton),

temos a EDO
′′
my = −cy ,
ou ainda,

′′ c
y + y = 0.
m
Nesta equação a incógnita é a função y = y (t).
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Alguns exemplos

2) O modelo mais simples de crescimento populacional é aquele em que


dy
se supõe que a taxa de crescimento de uma população é
dt
proporcional à população presente naquele instante y (t):

dy
= ky ,
dt
ou ainda,
dy
− ky = 0.
dt
Nesta equação a incógnita é a função y = y (t).
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Alguns exemplos

3) O movimento de um pêndulo simples de massa m e comprimento l é


descrito pela função θ(t) que satisfaz a EDO

d 2θ g
+ sin θ = 0.
dt 2 l
Nesta equação a incógnita é a função θ = θ(t).
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Alguns exemplos

4) Numa região do plano em que não há cargas elétricas, o potencial


elétrico u(x, y ) em cada ponto (x, y ) da região satisfaz a EDP

∂2u ∂2u
∆u = 2
+ 2 = 0,
∂x ∂y

chamada equação de Laplace. Nesta equação a incógnita é a


função u = u(x, y ).
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Formalização do conceito de EDO

Denição

Uma EDO é uma expressão da forma


F (t, y , y , · · · , y (k−1) , y (k) , · · · ) = 0, (1)

em que y é uma função real, a valores reais, apenas de t.

Nos exemplos anteriores tem-se:


′ ′′ ′′
1) F (t, y , y , y ) = y + qy ,
′ ′
2) F (t, y , y ) = y − ky , com q, k ∈ R.

Quem é y? Essa é uma das metas dessa disciplina: Resolver problemas


desse tipo!
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Formalização do conceito de EDO

Denição

Uma EDO é uma expressão da forma


F (t, y , y , · · · , y (k−1) , y (k) , · · · ) = 0, (1)

em que y é uma função real, a valores reais, apenas de t.

Nos exemplos anteriores tem-se:


′ ′′ ′′
1) F (t, y , y , y ) = y + qy ,
′ ′
2) F (t, y , y ) = y − ky , com q, k ∈ R.

Quem é y? Essa é uma das metas dessa disciplina: Resolver problemas


desse tipo!
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Formalização do conceito de EDO

Denição

Uma EDO é uma expressão da forma


F (t, y , y , · · · , y (k−1) , y (k) , · · · ) = 0, (1)

em que y é uma função real, a valores reais, apenas de t.

Nos exemplos anteriores tem-se:


′ ′′ ′′
1) F (t, y , y , y ) = y + qy ,
′ ′
2) F (t, y , y ) = y − ky , com q, k ∈ R.

Quem é y? Essa é uma das metas dessa disciplina: Resolver problemas


desse tipo!
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
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Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
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Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
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Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
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Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
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Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Mais alguns exemplos e notações de EDO


Nas condições acima, as equações:

y d 2y dy
(i) y′ = − , (ii) ydy + xdx = 0 e (iii)
2
+ =0
t ds ds
são EDOs.

Notações

Note que nos exemplos acima y é a incógnita.


dy dy
Na equação (i),
′ ′
y = y (t) = dt ∴ dy = − yt ,
dy
Na equação (ii), ydy + xdx = 0 ⇔ dx = − yx ,
d 2y
Na equação (iii), y ′′ = ds 2 ∴ y ′′ + y ′ = 0.
É comum também usar outras notações (letras) para denotar a variável
independente e a incógnita na EDO. Por exemplo:

z = z(x), r = r (α), . . .
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

A ordem de uma EDO

A ordem de uma ED

A derivada de maior ordem em uma ED determina a ordem da ED.

Assim, uma EDO de ordem n é uma equação do tipo:


F (t, y , y , · · · , y (n−1) , y (n) ) = 0.

Nos exemplos (i) e (ii) as EDO's são de primeira ordem e no exemplo (iii),
de segunda ordem.
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A ordem de uma EDO

A ordem de uma ED

A derivada de maior ordem em uma ED determina a ordem da ED.

Assim, uma EDO de ordem n é uma equação do tipo:


F (t, y , y , · · · , y (n−1) , y (n) ) = 0.

Nos exemplos (i) e (ii) as EDO's são de primeira ordem e no exemplo (iii),
de segunda ordem.
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A ordem de uma EDO

A ordem de uma ED

A derivada de maior ordem em uma ED determina a ordem da ED.

Assim, uma EDO de ordem n é uma equação do tipo:


F (t, y , y , · · · , y (n−1) , y (n) ) = 0.

Nos exemplos (i) e (ii) as EDO's são de primeira ordem e no exemplo (iii),
de segunda ordem.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

A ordem de uma EDO

A ordem de uma ED

A derivada de maior ordem em uma ED determina a ordem da ED.

Assim, uma EDO de ordem n é uma equação do tipo:


F (t, y , y , · · · , y (n−1) , y (n) ) = 0.

Nos exemplos (i) e (ii) as EDO's são de primeira ordem e no exemplo (iii),
de segunda ordem.
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Classicações de uma EDO

Uma EDO é dita linear quando for da forma

d ny d n−1 y dy
an (x) n
+ an− 1 (x) n− 1
+ · · · + a1 (x) + a0 (x)y = f (x), (1.1)
dx dx dx
onde ai : I → R, para i = 0,1,2, . . . , n, e f :I →R são funções
conhecidas. Se a EDO não for do tipo (1.1) é dita não linear.
di y
Para a equação (1.1) usa-se, também, a notação:
dx i
= y (i) para i =
1,2, . . . , n. Assim, reescreve-se (1.1) por:

an (x)y (n) +an−1 (x)y (n−1) +· · ·+a2 (x)y ′′ +a1 (x)y ′ +a0 (x)y = f (x). (1.2)
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

Uma EDO é dita linear quando for da forma

d ny d n−1 y dy
an (x) n
+ an− 1 (x) n− 1
+ · · · + a1 (x) + a0 (x)y = f (x), (1.1)
dx dx dx
onde ai : I → R, para i = 0,1,2, . . . , n, e f :I →R são funções
conhecidas. Se a EDO não for do tipo (1.1) é dita não linear.
di y
Para a equação (1.1) usa-se, também, a notação:
dx i
= y (i) para i =
1,2, . . . , n. Assim, reescreve-se (1.1) por:

an (x)y (n) +an−1 (x)y (n−1) +· · ·+a2 (x)y ′′ +a1 (x)y ′ +a0 (x)y = f (x). (1.2)
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

Uma EDO é dita linear quando for da forma

d ny d n−1 y dy
an (x) n
+ an− 1 (x) n− 1
+ · · · + a1 (x) + a0 (x)y = f (x), (1.1)
dx dx dx
onde ai : I → R, para i = 0,1,2, . . . , n, e f :I →R são funções
conhecidas. Se a EDO não for do tipo (1.1) é dita não linear.
di y
Para a equação (1.1) usa-se, também, a notação:
dx i
= y (i) para i =
1,2, . . . , n. Assim, reescreve-se (1.1) por:

an (x)y (n) +an−1 (x)y (n−1) +· · ·+a2 (x)y ′′ +a1 (x)y ′ +a0 (x)y = f (x). (1.2)
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
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Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Classicações de uma EDO

(a) A equação do exemplo (i) é linear, pois

y ′ = − yx ⇔ dy
dx = − yx ⇔ x dy ′
dx + y = 0 ⇔ xy + y = 0.
(b) O exemplo (ii) não é linear e o (iii) é linear. Justique!

(c) As equações y′ + yp = 0 para p > 1, yy ′ + x = 0 e y ′ − cos xy 2 = 0


são não lineares?

A equação (1.1) é dita linear de ordem n, se an (x) ̸= 0.


Quando f (x) = 0 chama-se (1.1) de equação linear e homogênea.
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Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


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Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


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Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


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Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


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Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Conceito de Solução

Solução Particular de uma EDO

Uma função φ : I → R é solução de uma EDO no intervalo I se, e


somente se, ao subtituí-la na EDO encontra-se uma identidade matemática
(verdadeira).

Por exemplo:

(1) φ(x) = senx=: y é uma solução da EDO y ′ − cos x = 0, pois


φ′ = (senx)′ = cos x. E assim, cos x − cos x = 0 é uma identidade
verdadeira!

(2) Dado y ′′ − 2y ′ + y = 0 uma solução desta equação é a função


y = e , pois y ′′ − 2y ′ + y = e x − 2e x + e x = 0.
x

Outra solução é a função y = xe x . Verique!


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Conceito de Solução

Solução Geral de uma EDO

A solução geral de uma EDO de ordem n em um intervalo I é uma família


de soluções y (t) no intervalo I, dependendo de n constantes arbitrárias,
tal que qualquer solução particular pode ser obtida atribuindo-se valores
às constantes.

Por exemplo:

e 3t
(1) φ(t) = +C é a solução geral da EDO y ′ − e 3t = 0;
3

(2) Dado y ′′ + y ′ = 2 + t 2 a solução geral desta equação é a família de


t3
funções y (t) = C1 + C2 e −t + 4t − t 2 + .
3
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Conceito de Solução

Solução Geral de uma EDO

A solução geral de uma EDO de ordem n em um intervalo I é uma família


de soluções y (t) no intervalo I, dependendo de n constantes arbitrárias,
tal que qualquer solução particular pode ser obtida atribuindo-se valores
às constantes.

Por exemplo:

e 3t
(1) φ(t) = +C é a solução geral da EDO y ′ − e 3t = 0;
3

(2) Dado y ′′ + y ′ = 2 + t 2 a solução geral desta equação é a família de


t3
funções y (t) = C1 + C2 e −t + 4t − t 2 + .
3
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Conceito de Solução

Solução Geral de uma EDO

A solução geral de uma EDO de ordem n em um intervalo I é uma família


de soluções y (t) no intervalo I, dependendo de n constantes arbitrárias,
tal que qualquer solução particular pode ser obtida atribuindo-se valores
às constantes.

Por exemplo:

e 3t
(1) φ(t) = +C é a solução geral da EDO y ′ − e 3t = 0;
3

(2) Dado y ′′ + y ′ = 2 + t 2 a solução geral desta equação é a família de


t3
funções y (t) = C1 + C2 e −t + 4t − t 2 + .
3
Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Exemplos e exercícios - Livro: Zill-Cullen Vol. 1.

1 Estudar os exemplos: 10, 11 e 12 das páginas 28 e 29.

2 Resolver os exercícios: Página 36: Ex. 1, 4, 5, 8, 9, 11, 13.


Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

Por hoje é só!

Até a próxima aula.

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