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Equaçã o 6.1
( )
2 n
dy d y d y
F x, y , , 2 ,⋯, n
=0
dx d x dx
Nessa expressã o, temos:
dy
– primeira derivada da variá vel dependente;
dx
2
d y
2 – derivada de segunda ordem da variá vel dependente;
dx
n
d y
e assim sucessivamente até n – derivada de ordem n da variá vel
dx
dependente.
n 2 n−1
d y dy d y d y
n
=G( x , y , , 2 , ⋯ , n−1
)
dx dx dx dx
Neste capítulo, nosso desafio é determinar uma funçã o y que satisfaça a
Equaçã o 6.2, acompanhada de n condiçõ es do seguinte tipo:
Equaçã o 6.3
' (n−1)
y ( x 0 )=c0 , y ( x 1 )=c1 , ⋯ , y ( x n−1 )=cn−1
É importante notar que as ordens de derivadas envolvidas nas condiçõ es
devem ser menores que a ordem da EDO e se as abscissas em que as condiçõ es sã o
especificadas sã o ou nã o iguais. Se forem iguais, isto é, x 0=x 1= ⋯=x n−1, o problema
é dito de valor inicial. Caso contrá rio, é denominado de valor no contorno. Em cada
abscissa, há apenas uma condiçã o. A soluçã o da EDO, com as condiçõ es assim
estipuladas, é uma funçã o y , que admite derivada de ordem n em um intervalo da
reta real, contendo as abscissas das condiçõ es, e satisfaz a Equaçã o 6.2 e as
condiçõ es da Equaçã o 6.3.
Encontrar uma soluçã o analítica que satisfaça a Equaçã o 6.2 e as condiçõ es
da Equaçã o 6.3, na maioria dos casos, nã o é uma tarefa fá cil. Porém, se a EDO é
linear, há uma teoria bem desenvolvida que, na maioria dos casos, conduz a uma
soluçã o para o problema. Se for nã o linear, cada equaçã o traz em si dificuldades
ocasionadas em razã o da teoria focada em grupos de operadores diferenciais
específicos. Nesses problemas, que sã o muitos, a soluçã o numérica é de grande
valia.
Vamos conferir alguns exemplos simples que mostram essas dificuldades.
Considere a EDO a seguir.
Equaçã o 6.4
' 2 2
y ( x )= x + y
Essa EDO é de primeira ordem, nã o linear. A nã o linearidade provém do
termo y 2 .