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)
. \
r l

Fluidodinâm ica
de uma }

partícula isolada )

7. 1 Introdução
Na separaçao de partu::ulado$ de timanhos dJs-Unl.M por meio da ação ccnhS• r
f~ e ação gro,,1.taclonal, como sao os cuos de emprego do ciclones e eluLrlatlo
res, por exemplo, t.orna•te essend.J.l tanto o conhect.-ne.nto daa caracteristicat &a♦
cN e morfoaógicu d.a ~ulas e.nvolTlda.s (cap:ílulo 6) quanto da descnçto do
flllOO,l!ner'.to das Oltia l'-1ida e paruc:u&.-da as:soàtdo a UI ~ - t.o Q.t.c se
r '
rtlm l õescnç.o do escoareento O 1... 11\cda W, ou l!quldo), esta tad ap,..
1em;1,da no Cap:Lulo 2, Jt pe.ra a ducnçlo do eseoament.o da ta.se pa.rLic.u ada,
com1m.11e. irnJ>reaclnirttvt1:111. lnfnrm~i;I\. . .l'l.lnd:um:iritai, ,obre 1) d.inlmico. <Lo um•
partk:ula isol.ad~.

7.2 Dinâmica de um ponto material


A dilll.mica 1.nlC. do estudo da rela.;lo entre o movirt~nto de wn corpQ e as
movín'te.nto. Bsce, por wn. vez, 6 fruto da inttl'CIÇãô desse oorpa com
c.au,a11 de tal
out:ros corpo3 qu~o CtfCllm. Tais interições podem ser de1cnr.a.,. pelo concelto ~
fa,"1 Dessa to.ma., o objeto d:a dlnlmka I o estudo d.a ,~~ e!lf.re (o.TÇ,l C •
'lril,;f,ts ::lo mo.imt'tt:o de wn corpo. No prue::-.te capCkt!,c _ttk ccrpo 4 urr.a p,11,r-
UQú r.w.eriol ce nwa ,.._ A muJljchcaçlo da ma,;sa da porticua PQr ..,. ,otor '7
Vtlocididt, ti,,,. féttulta na defln1C',O de q-...co~ r/4 ~""'1ito (ou morn,rn.o ~>
ou momer,to Jmear de \1ml partícula), .L,, na forrni ' }

L,.- ....... (7 1) \ .
Ad.mit~ que urna c1.td3 particula apruote velocida(1e ...,._ no lr:aWtlé tu,. ,l 't'
oo irutielte ¼ (}\lt.on 7.1). A nmçao da aua (\I.U\Ddade de fflO"IIAenlO entitc..is )

T
161

160 4e»e fMdo da se Q'IU'ittr&. Por Yia de con,equtnaa. ~ u _.pv.s COJ~U·


sõe:S. urn pMto rnatenal com Corça de tnterll.Çio null 11Crmanece em rerxuso ou em
mo~imento ret.illneo e uniforme; e0 $e ts!la psrt.ScuJo.1\Ao estiver st~eila a hterações
ou ClL!IO UMS se anulem, tal partJcula. ae:rá deru:imlrtad-. l)arttCWC lu,re, perni.&.• '\
(7.2) neeendo un repou,o ou em fflO'lltmtr.to urltorme • fft!lru?o. c:.a:actcrlzl!ldo a lei \
dJ húdlou apn,MW Ir. d8Nf't'.NJ'f'1, a q\lll pede suernmdall o:no: UMO
p!l7t!cu.la itvrs mow-u com velocidoàs co'1'1.$14nt. (•i!m a.oeltn.çlo). '!\is torça,.
p0t !IU& vcx, ao atuaram ,1m corpo, podem ser conaiderndas como uma 111\lca rorç11.
qae cones ponde à aom& vetorial de todJs as forças,

(7.9)

no quo decorre, apoa ~u.111.r as Eqs. (7 8) e (7.9),

(7.:0)

ld d de movl.mel\to no tempo,
AdtT\ll.lndO·SP. a vai i.&t;IO dA Q.Ual\L . 1\ e
L, _ Le, _
,,-',
...,lu.,,,--u")
...

(
(
(
(

(
(

(
(
162 1 - RudodNmica de ume p.ut:(tla iso!~da 163 , )
sa. pa.rt(cula uma forç~ perpcndic\ll.ar ã direção do escoamento, clcito conhecido )
'rJrnite que envoh·e a partl'.cula, que ocorre em razão d.a a«leraçã.Q ou ela desicele•
como efeiU, S 4Qml.tni e o outro relacion,3do à rotação clfl pa1·t!cula, CJjo efeito é . r,çâO d• portlcula (SILVA, 2006) )
conhecido como efeilo Ma.gnu:;, que está intimam.ente envoMdo com a din3mica
dos ct\OQues ent,re pa.rt!c\ilil-parcde de um d etermtrtaclo equipamento e pat ticuJa- Ao se considerar a Presença d.a hse fluida no Lermo de Stokes, esto pode ser
parttcula, ou ~a, quando se tmta de um si$1:cma nlo isolado d e partículas. ret.omado, em termos vetoriais, com.o
➔ Aj(Tf'Ç(), de campo (gravitacional, cenb"IJ'uga, magnéLica, entre outras), Que Faobes = - 3nd,iP;O (7.1'1)
atua em wna panícula, dá.-se no vo!ume, segundo scndo U a velocidade rel3tiva enl!e 1lu,i_do ~ DOO'tkula, JX)S&a na fol'fll.l. )
f'=piiVp b U=u -u,. (7.18)
Em que /Jp e VP são, i:C$pectir.uuente, a J\\áSsa espedfl ca e o \'Olume da p.'lJ'U. ·.~- 11 é o vetor ve!octdade do t?u!do não perturba.d.o pela presença da part1cula uma
-)
cula; esta., em se tJ"ata."tdo de esfera, é
. ~1
/1\·•. tê
- r_, outra mancll-a de exptC$Sar a Jorçi de arrs.s,e é por melo do coe6den~ de a.n-a.ste
CD, definido por •
)

V • ~ ( 7.13) íef. ;; - 1 )
" 6 .~ _,_ PM,, • 0 0 211,,PIIVII U (7.19) /"
ser.do d,, o diâmetro da panícula. :,\) -
-em que Ap l'! a área pl'(!jctada d.a l)artkuJa Que, para uma esfera, é
Nocw, dese tratar do campogravitaclonal, b -= g, a Eq. (7. 12) é posta com.o, 'f.]
.1~--
depc•is de neta se considerar~ definlç3o (7.13). ~ .,. A' 1rd!
1 -~'.:!~ , · - .- (7.20) .1>
F• -su:l!P,11 (7.1<) li
, _. e IIUII é a norma d o vetor da velocidade relati~<tue, para coordenadas carte~,
6
. rc5petto
a qual diz. . f.t/orç,a peso. 6 . - ?
g;~
I/Ull=((u-u,)~•(u-u9 J~•(u-u,,J!)"'
-,. A/orç0, de qmpuxo s.esue o principio de IU'Qutcnedes, que pres.sU{)Oe que ai :~ Igualar a., Eq,. (7.18) e (7.21) rasulta em
(72 1) ,
.. !
fo rça exerdd.a sobre oorpo submerso em um fhúdo é tguaJ ao ,·olwne à: 1\uldo des• ~~ ~
locado multiplicado pela acelenv;ão gravitacional. Dt$88 maneira, a. partir d.à B
(7.14),-t.em..e e.-~
R<. (7.22) '.)
, )

1 3 Sendo o mlmero de Reynolds da partecula, Re,_. definido por


F= -
61t<i;pg
em que pé a massa espe:cUica. do .fluido. O $l.llal negativo indica que ess:. forçi tem
...... ~
µ ('.23)
baixos valore. do ml.me.ro de Reynolds , \ )
o ocntido contróri.o t\Q d.:a força. pc«>. ·
1\ t:q. (7.22) é vá.lid.'l aoCnas para
-:,:,,. AJO'l'Ça de a rraste e:.tá associada à Tesistência direta da partfou'.a em aer ar (Re.,,< 1), o que indica que o escoanwnto é go~·emado por Jorça.s tn'.sco$ae. Ao ; \
r.istada _pelo fundo. Usu.a.lmente é decomposta em crês termos, ou se au.meJ\taf o \'alor da velocidade N!lativa (aumentando-se~ velocidade do fluido . ) )
. ~ou diminu.indo•se a velocidade da partícula), ou diminuindo-se .i eonsistálcia. \
1 ~ 3 'f' (.dllp). d~ do Jluido, a., forÇM lnerciais toma.m-$e importantes, de modo que o coe.óclcr,te de , )
F,,...,•-S..de,µu,-2m/ (i; -2/Ç d, ,/(t-T) a:rr.ste, à rernelhança d3 Eq. (7.22), é retom3do tal como ~e segue
(A) {'fl) o (Ç) •
24
Em que u e ffl/ referem--se, respectivamente, à vi.scosidtt.de dinâmica e à mass.'l. e, -ji;""J(Rep) (1.24)
de um l\uldo newtoniano deslocado pé.lo movimento da partlcula; Ui;. refere-se ao •
vetor velocidide da part(cula. O primell'o termo (A) na Eq. (7.16) re!ere-se à ktr· ·,, . A F\gu.ra (7.3) apresenw. os d!.verso.s regimes de escoa,mento sobre l.1m.'l ~rcra l
ça decorre.me do arroste de Stokes, sendo resultado das cont.ribuições do am)Ste "" raolad:., da qual se pode identifü:ar l

d~ fiicçlo e de for.ma. O termo (B) e.sd. associado à força de a.CJa.sie -.parente (Q,U 1" Re,, < 1 Reytm(J de Slokss
virtua1). Resuila da a.oeler.1ç~dcsacclcrru;ão da. partícula em um meio fluido à sua I < 1w,, < õOO
volto,, CQ.\,l;ondo n cc&e o.cel&r-)Çl!.o/dcG:1cClcroç4o. O krmo (0), conhecido eomGJOJ.•; !?e9tme 1ntern-i.e-tltá.rio
bOU :$ Rep< 3,6 x te,> RtJgi17l6 </.6 Newwn
ça de Boustnesq/Ba:sset ou his&o,t, for~. está telad<>i'lado à muMJ'lça na eainada: H",,•2,5x 10' RGgt'lt'.4 turbulento
165
164
.7,3 Velocidade terminal
o conheél.mento do valor da velocidade terminal é extreroronente importante
pan'i a compree!\Sêô da tluldodlnllmlca de uma parl'{cula a6Uda, asslm coroo - oor ·
l
eicrensão- do p:ró:prio cor.tato fiuido-particu!as. Além disso, o conhecimfflto dessa
grM1de33 6 esstnclal para o projeto de seJ.)al'a.dores gás-partfculas, not.\Ciamente
tios projet.os de eJutriadores, ca.maras d:e poelra, clclonts, hldrocld ones, sedimtn•
t::idoreS; entre outros equipamentos d e scpru-açio de pa.,ticulatlo:s A ,-e!cc.ida.clc
~rminal da partCcufa [$Ola.ô.;,., Vr, re(ere-1Se à 11elocidode cmascanu; (;Ui:Jt~icto por
-t..,.ia p(lt'ticuta isolada,. quando Umçada em ,,.,mftiiido Mt-t®Ot~. 0 11. s.eja, um
caso p.lrtiQ.l.l.1r da 3plicaçiio da terceira tci de Newton para Vp • Vr • etc o v = O.
f(e:,:i<: ecto, tem ce 3- p artir cb deii."iiçlo d$ v,a;Jocicl.$d~ r-~!:i.tiv:;i, i:q. (1.l S), 2q tii
retoro.ida para e:.coamento unidimemional
(U2)
'i· º"
Observa•se. por insI)eç!W cl.n F'igura 7.3, Ql.le, no regime de Newton, CD :a 0,44; s.;: (7.33)
eoqu~rir.o, no regime turbulento, Co • 0,20. :• Tendo cm vista Que se trata de um sistema Isolado, 'lelocldade conats.T'lte da
o Quadro 7. 1 apresenta div~l'$0$ modelos, para p,i!rt(eulM es:éricos, represen- partlcu!:a (aceleração nula) , a Eq. (7.11), ç-ara a "1Cda livre tm!dtrnensioaal da par-
t(lltdo a Eq. (7.24) 1fcub. ser1
(7.34)
Desse modo, pode-3e substituir as Bqs. {7.14), (7.15) e (7.19), considerMd.o•
..,;ncs\a •• EQS, (7 20) e Eq. (7.33), rui Eq. ( 7,34),

Stok.es
ou
Ossen e. - E-(, •.!...,.) (7.36)
(1910) Rep 16
( 7.35)
C0 -.!!.(1+0,1s Re~) (7.26)
( Puttullil ~J>·
(l~Gl) Co - : : (0,0183 Re.p) (7.27)

'l\lly C0 .. .!!..(1 +0,197 n~•~ • 2,6x 10-&ae',;°') (7.28) Rei,< 2,0 >r 10:,
(1969) Re,
CIJJ\ o
Cauvin
( 1970)
c1>-:r\li4o,U> ne~+º·~ 1:e] 1~~
1
~ .. ('i.29) Rep< 2,0 x 10'

Hc1ider e iH 1 l«!Pl
1l +0,IOOfi ne,1,,),,W, -. 0,"26M#J>ft
kveni:if)ki Co • - (7 30) 1 $Re,.< 2.0 >< J(?
( (lW,$) ~e,. I +~
( While 2 '1 6- ExPenências condU'Z.ldas com particu!As i:!ométricss (parUculas etifériC3.$ ou
(1901) Ct, -=O,➔.._ Re., 1 1◄·~ (7.SI) Rep <= 2,0 :ic l<P
na forma de pohedros re-gulares) apontsm que o -.:ator do coeficiente de am:iste
(
- - - -- - ----- --------
166
167
r, )

dependa da esíeriddade da p.m(cula e do rrclmero de Reynolds da partfcul3-, eo1n Qll.Adtv 'T,3 ~•1ui..d.odlnàmka da partkul8 esférica. UlolW (OOBl..HO e MAS:SAR/t.Nl, 1996):
ba$C na velocld.3-de
terminal, 0,ô-S< ♦ $ 1 eRe " 5 x tO'
Re-~
µ . "fé~é'!;~~~~~~ '' •,, ~~-~.-~
Gener3lizando tais infon:nacMs, oode,se escrever Ct·[(c~er •Jtir• (7.46) O,&> ::-J.OOc1:C~13

eD • •3 (P.-p,f
P )d,9 - f, CR• •)
1 ,, (Re)up .. 1 00s014
,- '
(Re)QCS , , r,
na qual o mi.mero de Reynolds, Re, é posto ero tcrn\oo da. veloci.daie re1e.t.il"a U,
HfSúX'l.do (7.4S) 1,3 CRe>...
(Re)_ .. J,00 ~0.14
)
f )

Apar.tr d• Eq. (7.35), tem-,e,alndà


Ré =J,(Co Ro', ~)
Re =J,(C,JRe, ♦)
sendo os grupos acume:auiort{lis de6nidos por
C Re' • 4 p(P,
0
-;>lb«i
3 "
CofRe. ! (P,,- p)µb
3~
ru. oonciaçôe~ aprc3'Cl\t.o.dl:i,.Q noa Quo.d:r'o~ 7,2 '-' 7.S for1tm dc9e!lvoh·tdas para; ~
J)Ut!cula isometrtca laolada em ftuldo newt.ot\iano. S3lient.e-sa que o Quadro 7,2 !! j ,
válido ca«i parl(cula e$lérica. No cas.o de part1cula não isom.etnca. e nau ljlo:: ~ 11,0T1· -; :,
trando correlaÇOes adequadas para a descriÇ,.O da sua iluidodi.nàml::a, ra:::omenda•'
-se que se utili?.em aquel" :;1presentadu em tais quadros, corriginóo-se a. forma d~
partlcula p0r meio da esferlcidoo.e. ·,, ';~ .
. _que,eçonhe::::c:ov3Jordod~rr~ro.•dap:.rtrcula, ·
~/~, "!·;.·~.0)'~"~•~25.cm : .~ <·:
t:;! 'o 1;mne~.~ de ~:$ftot~~ª oor Cilkt.i~O po.r
('1.43)
R R~--[(;~;}J°" ·(c~.~r".'T"''
tm ctue o m1mero de Ar<l,u.i.rncôe:i 1m)<.I.Ui-Ca4◊, 1)(1$l0 em tennos da VUco~ :ln~•
{Rd:!P ... 1,0h0,06 ~,;::i. e do <;am:po externo se-:ldo o 3tavi.Ul(;iot1.õ1l, $egundo
(7<4) 0,95 (Re)w
CDRe~ • -1 (p0 lp - t)gi:t;
(Re)•.,. ... l,00:t 0,09
(Ro)~
l. ·ª :,
163

'fendo em vi:;ta que "= Otoõ,7 kglms • 0,9957 gtQn3 e " = o.~ x l o"" rn"h =
.. 0,0083 cm2/.s, tl!Stm como o \"alor da ~nm.nte ela e.eeler3Çâ0 gra,Jmcioru.l igu~ a
9,61 cmi-s", e.EQ. {4) tea1.Lta em

eD n.,'·r •··S (2,43i0,9Sõ7) - l j(9:9(0,025)


(0,,-)
3
_ 127 S5

que, tubstitufdo na Eq. (4), ~ ao ,.itcr donW'Mro <lc Reynolds.,


'
(6'
,,
r
1- fll)(lodi'làmic.a <1e 1.00 oarucu!a 60ladl

Exemplo 7.2
. Afl'llie o C(ciVJ da J)l"CSCl'C3 do d.ilmetro da tubulllçJo de um v.an.s:portador ~~ull~
co. O.,= 2..64 cm, no \'&lor da velocidade ~ rml!W oblidono .Exemplo 1.1:

Sofuçâo
169

427,35)"""
Rer .. 1(~ . • (427,36)
0,43; .. "''f''""' .10,99 (7) Onlor d.i velocidade terminal ~ m da. Eq. (7 49) CQrfitj:b para !cp =:t.i;~.... Óu ...
t.1r=t1T_k~ in".:,
Tc:n.do81n visto q_ue o vstor do ml1neróde Reyn<itds obii.do no Exemplo 1.1; ~-q\.01~;'- •
retere àquela $huaçiio sem a tnnuê:neia <la P.-t1lda1 é ·

1w =1w. =10,99 (2)


utilizar-se-á o crit4rio expo,sto na EQ. (7,6't)
k 10
7.3.1 Efeit o da presença de <<>ntornos rígidos na velocidade p •l+ÃRe!
terminal
A presença dé 001,tomos rígldoo 1l'1luenda o vilor da ,~loddade terrnir13l
{U ~ Vr), reduzindo--o em relação à \'c:ocidade terminal ela. part:cul.a isOla<l.a (t.'1'..), Nl:
Ahnetcla (1995) enudou o efeito de parede na fhJ.idodinâml<:a da parLicula lSomé•
lrica cm ftuldo newtor.i:mo, para as condições 0,66 < tp 3- 1 (.Pi a esfericidade da
particul.:'l); O< /J = dJO, ,i;; 0,5, ezn que D~ é o diãm.E:tro da tubulaçao, e \'erificcu a
~ggUU\t'1" t".eb,;!of.'I vara«n = 0,025 cm e D, = 2.,54 <:m.

(7.40) /J - a,, - o,oos - o00084


D, 2i64 '
em <1ue o rato1· k,, de:oende- do valor do nó.mero de Re;l\olds da ;:articula I\3 condi• Por via de CXKI.Seci:.aene:ia, as oonstan.esA, l?.q, (4),eB,Eq. (5),,Sl'IQ obti&.smtdiãn~.
çtLo ele velocid.adé ttrmii\tl livre (sem a presença de trontelra.), Re..., dcWlido co:mo re,peo;;i.,"\\1~11.-C.

R~ - pá,v,..
,,. (7.50) A • S,91 x ex,l(2,79)(0,00984)1- 9,168 (7)'
8 • 1,11 x l o-°- (0,281)(0,C0984) • -0,001695 (8)
e da relação er,tre o valor do diâmetro da partkula e o cliâ.rrct.ro da t ubulaç:ii.o,
SuOOoti:in.do os va~ e:tconttad<>S ~ (2), {7) e (8) na Bq,. (3),
~ =d,JD,.
r..:.ra Re.,. = pd,,'Vt,, < O•.
~
(7.IH) '
, P ..
10 1
l +- A10R,e!' r. [ l 1-(9,158)(10,99)(.0.WBii,j • 0,9878 (9)

(7.52) 1endoem vista oue. do Exemplo 7.J, tJ.r• • :J,l:>49 crnt:s, p:ide-se s\l.bsli.tuit e=-.e Y.l?or
e.1n conj~\O cem aQuelc pl'Esente tf'l'c (9) na Eq. (1), da q_ua! re,WrA o valor Gil velo•
<>,lhtle to;uimd ,J11 p1uu1.:ul<1 J,Or
na qual A = 8,9!~1·~e B = l ,17 x 10--' - 0,281,6
(1.53) (10)
k 9 = 1 - ~••.:, l)~ra. Re.. ;a, 103
170 º"''-"º""""'"''""',-.mas paniwb:los, fl,ldo-0;""
7.3.2 efeito da concentração de sólidos na velocidade terminal
,y· ,_
._:, f',..· .,
n,;,,,d;.,m<a de..,,, "'"'""lro•da 171

EMdências experimentais apontam para a redução no valor da ,-e.toeid ade tet-


;~;Exemn/o
r
73
minai de urna pat\{cula como d ecorrência ds pres.enç~ de out.:ras Jn..rt1culas Essa / oeSE:i••sc b'lalia.r o efeito da ooncen..-ração voll~t-triell. de 4Qlidos, por meio dll.S oor-
1 3
presença pode ser ava&tda pê!.1 tra<:ão ,•olurnétrics de fl.Wdo ou porosi&lde e, de- r~es de Jiicll.ard:Jon e 2-,ki (}964), Que ó i,e;wl1 a 0,00184 crr{ /cm , nç val« da
f!nid!l corno ;, ;ve!-0cid11de termimd da micr.)esfera ds ,idro eo~aiderada no Exemplo 7, 1. '
volwn.e de tluklo ) 7
' • ( volume (le fluido + volume (le • •füdoo ( Ji<)
ou, para siste.rnas diluklos, soluçiio
t -1-c,., (7.55)
o efciiO d.a conoonu-açao do OOlidos no vâtor da .,e'roctda.dt! terminal (Ja ooneç"° & ~.-
em Que Cvé a conceotração volumétrica de sólidos, A cedução no ,·ator da ,•el«i- ~-.f.!_~-

·~
Bq. (1.68}, a!l,ul momads na forma ·
1,ll:IJI? tcrroinel pode Qer 0,com:i;iOO"lruldo pclll cqimçGO de CirunQi.n,

(7,66)
~~
~
.~
ou
O efeito da presença da fase particulada. na ftuidocli.nâmka di suspenso~ é
usuaJ.menr.e eKJ)re$So por meio de correlação tw torro.a em que
.,.. "'·"
!:!_. J(R,,,,,) (7-l,7) 6• l-C11 . • .
"r. CollSde.rando que 0,00184 cm'Jcnr, o vâk.r. d3. fraç~ de Va210$, ern (3),' .$êri,.
sendo U dado pela Eq. (1.32) e o numero de Reynolds ba.s:eado M velocidade ter• t:• l-0,00184 = 0,9981&
minai da particuLa isolada segundo a Eq. (7,.50). A Eq. (7.5'7) fci & .Mhsa.da l)Qt · Como o \'õilor d.. vekx;id~dc., termi.n;L!.@ P<1rUoÁa.. li•1te da inBOO!lcis de o·uttas i;urtl· ·•:
diversos: autorcs, U\cluindo o trab.1lho clássico de ruch&.rd!iOJl e Zui (1954) l.la?à <:ul:l.s, évr.. = 3 ,649 cmls, lem-se na Eq. (2): _. : , ,;
part!culas esféricas: V,.• C,).649)(0,99816)' . '. . (5) '
(7.58) Nota~e s rw~sida.de de conhecer o valor do expoentt n, Q.u.e 4e_p<:ocl(! (1() J{(~, o::·:
l'j\l~,do B'Xt:fflp)o 7.l, t ne. - 10~. Vt►~c, p,))têlítU,, <1 É~ . ( í',4U), ...w...i.,, l,l<l.lll:; ~ · ""'
sendo 1-: P.e., sSOO, . ;:. < :.. . . ;· • · ;~-: ::, ~.
para Re... < 0,2; (7.59)
" • 3,66 n = 4,45Rt;0•1 - 1 -= (4,46)(10,99)<-0. 1>-1 = 2,502. · · (6) '.
n = 4,35Re;0•93 - l para 0,2 < R<.. • 1,O; (7,60)
Su.i»Ütuindo-$C o rttull.ooo {6) N Eq. c's5: ob.tém~e o,Valor (h v.etoddade tem.l.nar,:
n = 4,35RP.;0• 1 - l para L< Re. s 600; (1.ôl) dt: W1\êJ part1c.ula, t:oclli.derando-se a poputaç.Ao part.ct!Jãda, ou·, · · · ':' ·
n =1.39 para. Re. > 500. (7.62) vr • ($,649)(0,9981 &)º'"" •3,632 cm/, · (7); .

pu os resultados encontrados em Massacani e Santana (1$94) :


lle • 0,2; U {0,83i"", 0,6 < « 0,9 (7.&3}
Vr. 4,8e- S,8, 0,9 <e~ 1 7.4 Força resistiva
l < Re.. ~ 500; !:L • - - 1- 8- 0,5 < ~,:: 0,96 (7.64) ?enào em vista a complexidade c:1* EQ.. (7 .11) t.to pà.rt.lcular para a..,.JJ.iar, com r l
ti:, l+ARe;. ' PleclS30, os e.rcitO$ Saj)'ma.n e Magnus, as.sim coroo JXll.'3 contempJ.M os ~etm0$ r ,
111,ot:stacio~ios dot fol'Ç,l de ura&te, Eq. (7. 16), lóni.a-s.e possível e.screver " equa• ... )
n~ fllll'li A = n.::iR.e~·116• B = º· ::3f:i- 0,33t: 9iiodomO''llfm:ut.1 lia ll<IJ1i1..uld "'y.uW Ucl 13~l· ( 7.l l) t;Vl\l'V '
Re_. > 2 X Jo'; !:!_: 0,095"9 ', 0,6 < e< 0,95 (1,65) m,tip = (-'<a~ - F u1p.,G • P,tQlva (7.66)
"r.
\
( 172 0!"',>;«<••~·l.s'1ffl•st•"'"'"'""'"""'""""'~- , - 7 .. fh,idodJ'ISmle11 ~ urna f)articul~ i-.ol:id., 173
( cujo balmtQO er.iA •~1>•-e.,ent.ado na Figura (7.5). As forças de c<'lnpo e de em..l)U!O ._, · · 7.5 Comprimento da região d e a celeração
( si.ão oont.em1,lt'lrlas 1lM EQ.$. (7.111) e (7.l$), ~pccti,•au\erite, enq~nto à foi:ça.., O comprime.nto da reslão de aceleração reCere~e à diMMCW na qwl a p;mf.
~~i.stivl.l, por it1tc1·01édio de 00$ervaQ5e., emr.;trtcas, apresenta 2,sseawntes.ca:rnc. ;
< terletu:as (M.ASSARANJ, rnS1): · ~-
cutajsol.a.da it:inge a :sua velocidade tenn1nat O conh.eclmentô de-~ comprirr.ento
ê importante, principalmente quando :11e intenta obter, experimentalmente, o 1,-aJor
( ll) 3 força resis:Li\•a e,cPrcida pelo ftuido sobre a part1cub depende da.a dimemõc., ~ J· dà velocidade tenninaL A obtenção do valor do comprime1,to da re-glâo de acelera•
( d1l forma d;'\ parLicul3~ ,10 advém da. aná.l.isc da E,q. (7.68). Para tanto, admi:e-se escoamento i:.."Udimcn-
.._. s1ont'I a favor da força gl'1wi13cl<>ru.), bem oomo se considera a deftniçftt de l:rea,
( b) a força resist.iva depende d~ campo de .,-eloci<lades do fluido nto perw:rbado e-rei~:?. ;. EQ. (1.20), no termo da força nr.,istiva, ~s.im como mu1tlpUcando--$C e dMdi.ndo~e
·J e:ite termo por d,/6, ~ rE:arranjando () resultado obtido, tem-se.

~=¾ ~ /;C.n !l 1i - u,,11(u-u,.) ... (.O;-o),,:;.lo


( •1irLude (la prc::ien.ç.'l. de out.ra.s p.ru:ifcul..3$,
(
-'•" J• p
e) a forçare(list.i..-llé iJlflllel\(J:;i.da pela p~e:nça. de contornosAl.(>WOS e pe "
cndeouLri\$partk.ulns;
resat•~•.•1 ·
.
, ,
-,i f
dt (V ) ( I'
(?70)
( '1) no movimento .iceterado da particu1ti. a. força resistivo depen:ie da hlst6na da !!;
( acete.)·açao da wrucul.i. ~• "l'eodo ern vlsw <1ut s~ t.rsta de uma part!Cuta, p., • ~1v,.. resulud.a Bq. (7. 70)
( D•-..,,a,·'""•'•'-,aforça.rcsiSUV3C'Onlt'.mp\~,dealgumrnodo,ask,rçasdeSaffntm
•= =• ·-- ,. __·... ·
-dtt.,. 3(-p)eDlu-u.11 {u-",)+ (i - -p) g
e Ma.gOU!l, bem como os efeitos da fo!\a <le a1nste. N'a ~tua~o em que a p.u ..lCllt:1: à, -- 4 Pp ~,, IJ,,. (7,71)
( flpre~cnta forma irregular e fora do ragim(I ele Stokes, ~ idenet.3>-re nào haver ot'ltrA
( iltema:ti.'la a nAo ser tratar e. torç:i resistiva de modo empirico, llIOcurando i ent-~· Conhe<:endo a definição de velocidade d3 piutfcula isolada na formti
ralhar os resultados clássioos. Dess& m~"leira, ~m..se a seguinte definiçJ.o Pata a ~ d.L
( fo,-ç& ,e,i&tiva (MASSARANI, 1987) · - "• ; ;ii {7,72)
( l
(
!P""'"'"· - 2A,/Co li O 11U (7.67) em que L representa ltm Oómpartimento <:mctcristico. Substituindo a EQ. (7.72)
na EQ. (7.70), e.st:a é rccomada <:omo

"'ãr",[.E.);;;11u-u,,11(u-u,,)• 1- ~
àu, 3
P,,
Cn ( P)
g (7,73)

{lt; <.J Ou.Ldo manuve.r-se em repouso, u = u, a r.:Q. ('f:1a) será retomada como
(
""àL 3(")(;
u,=--- ' (1-P,,-p), g
- !Cllu;;•
4 P, d,
(7.71)
(
ou
(

( f• J,--,....:;q,,,,,,.,,.,-
<U, .
0(1-PP J!.P,.)5!~ (7,75)

( ",
(
A equaç.f.o do movimento dn parl.icula, quando &l}eita ao cam.J)() e:raV1.taciGJ1Ãll,
airnport.ante ressall.3.r-Que a partí<:ula (corpo de pn:l'la) at,mglr! a Yelocidade
( terminal, v,,, após percorr~r a di<.tância de acclcraçlo,L. O <:oefteie:nl.e de arraste,
g, pode st>r .-etomadascgu:ndo C1>, prcse-nle n~ Eq. (í' 75), não é const.a.nte, pois deoEnde da vtlocidadeda parlí•
( cuia Q.ue f va.riáveJ l\tl toni'I de aceler:açlo (uma vez que, na .se~âo de aceleração, o
'">~, - ½A,r-<'o II u 11;,; • (P. - p)v,g (7.68) Vdot da velt>eidadt- da parLfcula varia desde zero a~ a ottloci.<lade te.rminaJ). Jsso
implica;:: vantt4;âo do C0 ~ ser considerado no integrando da ~~q. (7.76), cuJ.l. so-
o\1 !l11j""i h:1 11 l'lnt:1·0 caml)o volumar. b . ll1t~o <bl' 00 6 pôT' \"IQ TI\)MériCu. Ut.ili::o.\ndo·~c d. ,t:grn. tlt: 3iml}'.:$Vlt l}~tt lut~nl.•1a,

•½J\~P-0 1U IIU .,{p.,,-p)VPb


\
mPa9 (7,69) ,,
"
L--3[~+41ftztt\).., 2~20+~) (77S)
174
aper~s 1,1nit!!'.iS(lm s61.MI~ pa-,:kvl.icbs ~ f!udorr.ed.nicos 175 '
/
'
h = ttri~ em ci.ue n é o n(lmero de inteJ"\f3loe entre vr e v11 = O {níimeIO par) . Na
situação de S)altfcul.as não esféricas, ut.ili7,a-:se a Eq. (7.48) pata Co, de modo que a

rT
g:randez~ 4,i. pode ser pos~ $egundo

~ -~ l( -t)o-~(;;)(!)l(K,~uJ~ .x~A
1 (7.77)

·.: ·t . ~: <:,~t <:'·~ .....,...


..fxemplo
~-.~,:.z' '.:,-·7.4
.~~.~ •·'e,'..·,---~'
.
. .· ••'· _,_··,_:...; . _•·..•.... ·.·_ ' . . _·•.-, .
·· lnop06«·U."tt,t"XPE~tono (loa.1 se.dtseJII, a;nllar a velocidade tE:rnWlal d.e umá se-
, m1euw°des~rt,~l.im~·~o:~-roiom:1,tttmt'lrQ.jeual_~ l,07'irun;.esfer:\Cldadtl.fU.a!i0~1 ·
·. e - ~ C$ped6~ ~ 11, Pjti= 1,14 efcrn.3: qC>rutnlj\..1~8 utn sist4ttha eXWIJn~I_,
Co:~ró~il\tSt!'Sa FJgoia 1, '?:qual~ oonstj~ P~ 1Jni fubo aênücôdê 6,0 nvn;pos-
. ·tol\il ~rtiéal., çuj~ topo._conbé«i um te$~i"_l,·itó~ no·q,)8L4 jn:;l}l~~ o torp) ôe'P!'OVa
· (scim.eil~degérgel:ilp).:P e:qietL'l\entQ bJ.N.i:st.t em liberar ocorpode))rô\'ii Pof melo
_,d~~ç1.~n.a,m.en~·el~co e· 001,ttrol;.d.() por y.«ia \·átvula: sot.l)t\O'lde-. /V) ~ cótrer
·~ o~ ~ ,.-~ •~IA.J ~~e~ Qosq_rpo~d~_rr.:i"!L pof ~ dey.!~~ada.J,ecA? ~de-,
· te<:.t:aõa por meio de luzni:6.cUda µ~do-,te wna.·$o'rU!a de.f!brss ~ptlcas.1>e.~ ::se.
~. coP:{'lécer 9.COl)'Pl"U'!\ettJo tia tobulaç~_.pars:quec as«n~te' titL'\ja a, velçclclfide termi-
,.nal, ~ derando-eé Q.U\-.◊ttibo oontenh.3.81 est;).gll3d0 330 "C.(p= 1,1) x tel4 tfcm,
. ~·-e 11 =-!>,~! <;m.2h). Com-p~..e o ,•al()t da ve~e t_ermin,al ÇC!l'!l~uile obtido e:1sie·
•• nme.ntalro.e'l\~e-•cujO'vàl?r~igUal.Q.2.,oo'rij'i.'.;: ':•• .~.- •;~•~~ . ,•,; f ;'Ir-.

Figuta 1 bperimento d.a V41oddad~ 1ermln•L .


116 177

ComlOml,tio,se que• tut.~ ~,,,.,. c.'ll!met1t1 in~motgual a ),6 <'ffl. era par-
rlcU18 pou111 d.lametro igual • O101 cm, 10rr·.a•&e ease1u::tal eo-í\Sld.ertl o crrito d1 "'"' . (22)
PI~$~ (bl !»,rede rtO ya)or di Ytloc:ido.-to 1o,rroln3!, ])01' IMlO de
\
~~~~
~ t .,:iaYlataoutoulorMooq,ro(l',~pn.a~L,n PA.• 1«!.47,
ºº ~ • t ' q r ' I ... &opson~alr.tt;pa(.. CA_,(20).~>nes.ta
. . fQJ {'J). (22),
u!2tz&-ft - • Cq. (152), oi1
k 10
""'l•ARe: (12)
,m..,
(
(13)
(
( B- 1 Ih lo-'-0,281~ (14)
Damdt>..,0,10? cr,,eD,• 0_eocin. Qimod,.•0,10'7<:rll.P,,• l,HocJ',p• .Uh.tfrWor/,v:0,?.'fc:'314,f .. 93la:ws',
X1 = O,t2la, Ka •l 31Si2. ~m -retllluda ana ar.'1bc numlriea :pua \'fflfp,r • •ta!cr
,,. ~ _ (!l,!07} • ~ 118 (15) da ,a,, a p,.nir d.i> qual o mét.odo el'l\l)rtfltdo canve111 J)IU'I o valor coc.ut.ainte de/.;. A
1\ (O.O) • Figura 2 f.Ortsonu, o rttultaclo d.e t11J an! Jtu. Bidite a cOl\vergetlcJi,, <10 m~todo pe.11,
~~''"d!! to1ic,equenua. a,, coreto.ntc~ A, F.q (13), e B, 24\, (1<,), sUl ol)CldN me.- ":i 18. cure valor do com,Ylnento d.t ac-el.traçio oriundo <b E',q,. {.22).~"1.11, =18. 4 •
di.tnte a. r..-p,-ai.~1'41, L•33.<2aa ~
A'=' 101 • n:i:f!."i9• I ,l'lKJ: l◄,&4 (16)
( R • l 11 x 10-i .. (O,)UU •0,l'i8) • 0,04866 (17)
)JJ
RubstltUllVlo ns 'laklt~, r 1'1C'Ol'ltt-:1cl,;is f!J"ll (9), (lõ) e (IT) 11,.11!:Q. (11}, o
t _,_ lO 1
1 t Cl•.lk)(l.9,.\41.);'..B~~ 4
- Uil 2
(18) ""
~'
Totd:>~m Nt.t\ qu,:v,-«. ;tn1,:lR r-mr:i, J'IY'"•'' subrtrtu.1.•.,i, vs.lor MI" .o,\Jv,nt.o oam "'
..,ln..,
';,;[ ••Qtlcle J)1'f!•tflte em. (18) 111 tq ( 11), da (IUlll resula o voto, d• vclocidlld,;:, ~rmlnal
~ i.wt4cula tlOr
t'1-.:. ()11.:,e)(D.Sll) ,:,, "'.5QCl'llh; (19) !U -
No-i..Ã-tlt: ())t o v.lo1 ~b"".iG , , • = 2 .S 11.rs, t b.'-tõ~\~ prói!Jno do obt!Jo t•fit"nrnm•
~':lenk, Qt1e t tir fo!: 2.,6 IJlls O oompi1111mto da. regl110 do Jteler::C)) <:ornoreemle ll,C)

tsde 1.1,. • 0,0 crufi até u~. ur = 2◄ Y,r,9 C'm/s, cu
TI.< -f---.-,-,-,,---,--.-r-,-,-.,--,--,-~--1 •• •
( J(U..j.. "~~ ! l • i $ • '1 K a • » U ~a». R
~ode~M
• • f-f,,)o-!(;;~b; (20)
Plgur.:i 2 Ert11do do des.trnpenho d• fntegi~.-o utfl12ando st • ,~gr• de
1'lfr•,1la,
.tnd0 C"m vl3111. QU':! o cotl\rW'rl,. de antst" depcr\48 do vr.lor da velo:h.lõd~ <18. t-ar•
F:q (7 79}.
Slmpjon.

(21)

\
178 01..,IÇ(IH\11"1·ái3~effl)IS1tll".,.pittl(Vlatlc.1fludol'l'lKM!ica, , _ . 1 • ft11~1(.1 (trt U1N f'lll'OOJ,a l'kl&.d.i
1/9
7.6 Bibliografia consultada
- . o " r.-"' .,._, ,...,..,,.,,,. l'fpi&.., . -" . . . - -
°"
- 1>.-rtaçto M<Wlldo. Rio <á J..,,... Coppo
....Z dl ;,;nlt.to< -
- ~;-.--..Fedonldoll.od Jor-<in>,l~
a...o.., R O, M<NllOAW. F. Elltuló d4 velo(,.,_ - ~ o i • ~ - do ·•-e
p:ro bcc:lQO Ü CU'14 ÁN4U do XiV ~ 1 t r o JiOb?"f E " ~ ~ nt;
lUTll,$lf
MBIM />on,So• • &,w,,,;,, p ali;, Comi,irw. lllllll
C=ao R M 1., - . . , O. n:.dodl!II..,.._ .. lldUa - """"
rJoXXN Co,,qnwo Bn,sill,,o fÚ S......., l'b,,..._ - XlUY ~ - , 1. p
...,.,..ail&
19, lL,rlL-.lia, 1900
MAssi\lWII, o., BANT.I.NA, e. e. For1;a ~Wt.iY) $dl1dO••OJldo emucem1i1 par\lC.uJadas
de PQl"OlldaJ• tle:vad&. AxoY- do Vil ~ r o •®"- F.$COOtl'MmW fim Ml\0$ ~ _,
"""' ,..,,., • :i. p. Ma AtK>:u. 1m.
- G ~e ~ _ _.,. a.-v_.,, ft.Uo<IN
,.ca de-.. ... l ) O r - O I O J>Of'-W•aóL ~ . . . . . . . .
F!t#UJQÇIIO, p. 83. Lo> l'>JJtw d• Oran Oo.nárla, C&p,.nl,a, tll')t.
6'ASSAMNl1 0A4u.l\l Upec".O. da l~;wa(:IO Él. .ft.a,;do. ln f'uaJ. J T · 0:a.aa.
e. (t:;cb)
J_ , _'rdpicos ~iuo194
ckSloC.,lol, d• n.sie1M.7 par«c~o,. v. 2 Sào CtllO'I 1Jnfver. •

~o llKldodtnd:mk\iffllnsft'P""IO.Sparll~ ltw,de~ ldlua


w'J'.,.,JW7
~ . o lruluf:ncla da rorma, coro:t\t.nC;&r>dupNUe.J!.Ntólii.:lun,. du.lrr..Q.
de &ia"..e:ma, pa.."'tkd&do, A,-...,. Jc) Xl' Sr...~,,.., c-ot.n .f:ff00"1-•A 11"' MttlltM
Pc,,wot -.i"l'l.,.,,, V 1, tJ. 38, tJberta.ndi.a, 1987,
_.....,. G P'_....:adapa,dCUlasõllda ln!..,..._ J T,CiUllW!<,J.C
(Eds.)Tópl. _ . . . . . . , - . . , _ . -, , 3.S..Cor.-~
dd"e,l..-.1 ~ Slo Cadoo, -~
l'u.511tA, f A R.; e,,,_,, M. A. s .. A1""•. e. li &r.uo da p.ml· N -
tcrm1naJ de p,11,rticuJ:u esftrtcu ~m fluidos newt.ol\.Ulno e !\AO newto1dan0. Ar.4ú
do xxvr ~ Bran!4re ro cw s;s~ Ptarr..c,d.o,:lo• - XXYI &..,,.-:p, v. 1,
p. 211, ~.... 1998
~• • , P.. 2.u..,\;" ~ s d n:mi.r.d~ P.rt . n.u./fvlll
C,..,,. ~ r , , V 32, ll_ 3, p, 3(;, 11164. L~sgregu
5-& A,c.=,,,,O 0,0-..C0.M.A IJ<l-.miooçãOoq,c-r,"'wda..io-
<:JdadEt IU:rmlnal de sen,ent.c.11 u,lU1,nndo-se son<la de 11.bms 6r,;:l,caa. A,._,,J do zr..1t1 I "'8Çja"""' o 4-ind• f - l a e o do , ,i,.
•• aid..m.t1tl.lOIIII ..,
" ' - " ' B - r o d4 s,,,,.-.hori4 0,,('71ka • XVIII Cob<1 • m ROM - yo, fração •elurnt't11ca do nuklo
• ...fe,óc,J.d• ~ '°"' ••• « .. ••• O . . . . , , , No,
' (l,J
do lgl,açu, 2010.
-- ....~ ... ,11.1( '1 lilll
51:&.RO-_.,
Disotrt>ÇI,, Cio ll...,_ ftlo ~ -
do-.,~d4;xi.,..:wa.,,.._
1 , _ da ~ • - de 5iO
,. -.\1costdaJc dlnlrnica... ·••-•-·-.-
"1ocmdad, ... ~--
- -=~~-- - - --IM · Lº' r1 ~-
f'-..Jo.. :?00i· - ~
,_.ICl)Odll,, ........ _-' · -
....___-,,__,, _____, ·· ..... .. li}
W •L.ai
:r-•
180

Subscritos
l., força vol'omar (Jlle 31.uti em um elemento de fluido
f fluijo
1 força qualQ.l)er que atua em um elem.el\to de flui do
p ps.rtlcola;
1'
c0
,;·elOci.<l.a.de tertt\.in.l;I
velocidade ternunat de uma pa.rtú:ul.- isolada (livre}
Separação de
partic.ulados por
Mtímeros Adímens/onais ação g ravitaciona l
n\bnero de R~)'nolds ba.sendo na ,,elocidade relatiWl
m, mero de Re;,1loids da parUcula
e centrífuga
½í& 4-,@· = 3 3 .d 2
oúmero de Reynolds base!l.(l<> na ~·e.tocidadc terminal da l)a.lt(eula

8.1 Introdução
A sep~ o de pa:rUculados é essencial, além d~ obte~'lo do pr(lduto de-
~ado, !)00'3 evttar o desperdício de materia is d.e alto vatot agregado i: para o
controle da polillção rtô.'l rnai.11 diversos ambientes ExJstem ,,anos tipo$ de equi•
pament.0$ que permitem a separaçao de p,1.rtkulas, cabendo desta c.ar oo sepa.
radores ce.nttffugos (ceru:1·lfuga$, ciclones e h.idroc ictones) e os grav.tac!cn!US
(clrnara de l)Oelra e elutri.adores). Todos ele3 guardam um i:>rtnefpto t:n comum:
a dticantatão. aue se refere à deOO$iC!O do sólido ou Dsua CBJ>t.ura. te:ido como
base o conhecimento da .sua velo<:idtide terminal.

8.2 A trajetória da partícula


O i!studo da c~ajetól'ltt de uma parlicu.la, con3klerad.a como um corpo rigido, é
Pà!ticula,mente interessante-quando se objetiva oma apUca<;ão técnológjca como,
por ext mpto, a separação de P2rtfoulados ( por düerença de tamanh1>, densidade)
Us:ua,)mente, para a análise inicial de procwoo de separação envolvenÇ<1 partku-
!ados, a.s part1culas que compe,e,n la!: rase são ca.raoteriz.adas 1ndivid.u.almcntc c,or
mc:io da w.a m~M especifica <P;J, diâmet ro (dp} e estedcld.ade (~). aSiL'tl. como
o campo de vtlc>cid3.l.le- e.lo lluido nao perturbado pela presença das parLk ulâs é
c0n.>i.ecido, e os e!e!tos de ao!!cração e de concentr3çto de p irtícula.s sã, desprc-
rl'l~is no comJ)Orta.JUCllto dlnàmico dessas part.!culas (M:ASSARANI, 1997). Por •tia
de conseç_oM<:1a, .t Eq {769) é retomada como

(S.1)
182 Opt!~ÕCSUMoÔU 4M Sl)tln-$ partl.OJeoo1t 1IUld«neG1rik;_Qt &- se,,.riraçlo dt p,irtlOJlidospor IÇllo 91"ao.itaclonal. <tnliífug., 183 r j
~ ; 1
em qi:.e Ap,,. L'"OI projctalil da parUcula.; \--elocld&d.- relativa, U, e a nonna da ve,. ~- ·1· ' Da Bq. (8.3) cem-st u. • ½.o.. e. d4 à ~ d.a nor:na da vcloodadc relattv -
_ , r&ÚTII, l'Ol.od.trodasSq,. (7.20), (7 18)• (7.21), re,pcctlva.,,.,,.._ • . ll4- (7.21), pode..eescm.r ., l
o cot\heo:mento da trajetõna de UM3 p.trtí:u!a r.06 campos gra'f'.tadonal e ctn{,Í ( 1 1~
mfllgo (o termo b na !>q. 8. 1) b<m como o conhecimento d>furça ~dat,v,jqua •tu~ .~ ci • . ICIJI • (u,- u,,,)' + (O - u,,> 1 (8.<) - =....
11es114 p8.J't'(cul!l. porml.Lem lançar 38 bases oara o p1-ojtto ~ an.áfüe <IO de11empentio\
de alguns equiparn,..ntoo de ~rt,Çlo s6lidc>-ft11ido Ne&3e scr.Ddo lh"a•se '4riio1 ·•
dpoo de ,.,;,araçao, --1odw I oiu~, a dln&nl de~-- <OI lEJ'L'">llono..
c,,n~. os q,.w, .. lundalMl\wn nadecari>ÇIO das po.'1kulaJ - ... ..,
urndeler.mina.dotlu.do,pe:mit:tndo•1u.aseparaçaoporme!oda<h!tm,çadt:tama-'i'···
nho, massa especfftca ou de arnb.,a 03 grand.e:zi.a. . ~J _.
~
1 •-:·

:'f
•. •
,.,
Subst1tuh\do3 EQ., (8.4) M Eq. (8.3) asalm como consider-.ndo nesta aiduO.nJ. ?- '
· ç,OeS dt volwnc, 1::q. (7 J:l), e dr á..re.a, EQ, (J.20), tem~se
1

·•

",. •
.
[3(E,_
4 p..
}~r C
D
__J

(85)

A 8q, (8 6) refere-se à vtloclcladê lénnin.al da partícula Laolüda, v,-. Ao Jt" CO"• ..


r-

Q~retimc d t Stokes, EQ.. (7.23). a EQ (86) érer.omlll• rnmn

8.3 Separação de partlculas sujeitas ao campo gravitacional · f v, . (P,. P}59


(85)
Admita a t-huaç.10 na qual. se tnc.ent;,1 obter o -nlor do d.iàmetro de wna Parti<:W,_ • l8J,ri,
aaa.irlllii.d$ na rtguro 8. l , que f;$t.á 8\1.Jt.ita ã força gravt,acionàl (b ~ e) rr::present3idaj~t
par uma fenda reu.ngular corn dLmensões.8. H e L, em que H .qc: Jl, aigrJ.6.cruul.o a , . N11 situili~O de put(cula, n.Ao e1félicas
hjpóteie de se oonaiderar esooamenw eri:re plac:u par&Jcl35, desr:Cl\:Jdua.."\tlo, ~ .. :
oo:ao loéo, o de.LO da acde,açlo <b parlkol.L _
(8'1)
sendo (MASSARANl, 1997)

(8.8)
' )

Rttcm.an-to-se * f1zura 8 1 e i,:-eb «irrlpOltÇ'io e.o lUO"l'Uncn&o da p:artia.la.


h, L
,; • a.
Flgur• a.1ft,,,,idod1n.Jmia. Dill'OOl .f. "ª Qtl'\M• de sc(JO ' ~ (810)
<T»mous ~ F.~A. zo111. ... ~...
Ae:ltuaçao mab desravordvcl para a c•J)tura d&prutic11lt1 corresponde à r,oei- :
A eq,ua.çlo do n_'IO'i, n1emo dap.rt.Cculaam'ém da Eq. (S.l) nas d.ln:çõease~, , ç4o h = H (o,omura _de ••Paraç~ do cfun.ara). O diàmetro cr!Uco da partlcult, · •
~. ,.esped!ca a.s condições LI.rrut.cs de scpar,billdade no equJpamento em ut.lJ.IN: ,r •
'"""""'°segue ~ CDnl dUmeao ma:or do ~ d,.: SIO ~ cona c6amoa de lotMl .-
~enod"~x a:ieptn:h:nh,arnte cb J>O!.:i<io run que são &hraentach:$ ns dmt.ra de sepu2Çlo. A '
Eq (8.9) t rttomoc!a de •cor<lo com
o- ½•,;c0 11u 1(,,, - u,,).o
(811) ~
b ~ v f a,'cloddademed.a doOUido, AE,1 (8 JJ) ret~ RleQ.Ui!IÇ#Ode- oro- ....
•. - l)alJ a •~.iode Virt.:cul» na fenda de aeção retaniullr. ~
185
IG4
S.3.2 Câmara de poeira
S.3.1 Elutriação '.
. • le eeparaçn.o baseada na diterença entre a _. A operação de .sepai·3Çll(l mocãnica que ocorre em wna c&mara de poeira ba.-
~ elutriaç.M re!el'e•se a oper~a;o~idMe terminal da parúcula, vr, ~nfont.e.fil°f; ·.:•··
velocldade me.d ki- do duido, u , e a l partículas é alimentada perto d<l topo
1iu.strádo n~ F,g1.Ua 8.2, u.n'lt. amostra e e. iluido (água na ilu!tr3ção) 4 alimen-
da.~t- .,
ii• , ._
Se.i.fl•st na diferença entre o tempo de J)e,,."l'OOl.\-ênci.a de uma determ!nadapmUcula,
presente tm wna oorrenle gasosa, e o seu tempo de que,d~ em uma determinada
colun., de separação..8sse tempo de Pt:rman.êncb. refer.e--sé ao tempo re trâ.nslt.o
rime.ira eotuna, de dl..\coetroD,, enqutintoo , ~if., :··
~do com ~M volum6trica Q perto d1 base dessa mesma co\um. .,;i ' ·•: que essa partícula n.e«sstta para atnr1essar ta1 coluna, como represenudo na Fi-
gu111 8.S.
&, .,
p ~

P11ttb.llM
fln1ueltw$

p~rtio.tli,~ i»rtiC~$
gros.u\ lntermelf4ria ~

-, Figura 8.J R;;presema,ç&o de:: 1,1rna d mill'a de pc:eir11 ~m dois estágios.

~l
,:;\~·
·~.
· tal mistura
A alimentada no primeiro e<Ugio. Na medido em
mL,rura gás-partkulas é
dinse-se à salda do equipamento, as parliculas maiores ou de maicr
que

-j_, ma.ssa especffica de:posita..-n~e na base de M parUculas


C&da d .mu a, finas ru.is
I"«,;.,..~
gr.i,ndcs e ~?d,u
P.:in(cub.1
iMttnntdl Sri~~
,r:t.. t ou menor
,M• de e~pecell~ Ui.ri~~ttt-re h
m.M$<) CIO eqUl_pam.ento, em rruEtura cem.
~sida
'-;.". :r o fluido de uaOOUto, scmelh.a.i.ca da ()J)eracão
à Pl11triA~fi" o tP.-mpo 1a quodp,
rlA
Fi,gur..i 8,.2 Sistema dctlutrnç3o wm dv .i~col<JI\U (1ANNOUS f ROCHA.. 201 1),
está diretamente associado à velôcidade terminal da partrcuLa, que 6 obtida da. EQ.
r (8.6), de forma asoociá-lo à captura da particula por meio de
··1t.•. .,_+
rtS uJ de di@metro O\l massa especifica ,ne,,7,;: ~ t ... _ Ji
Nai sHuaçll.o e111 que u > VT, as Ptl e das di.lmetro D enQ..ianto M partícWM- . -que..., u.. (8.13)
( rt"'- rretlda:. p.:..ra u.rna nova coll..\JUI e 2, .. ..aM. • :,;,J;S,, \
7
nor ;,,o,J cw: .H&-efro ou m.."lasaespecUi.ca do Q\1e acpel3S carre~ - ~ - --:,
que aPN:$ent.am mator w " .m • ~

i
__\- d d!DmeUo das oarU•
coletadM no fundo da coluru\ No c-&0 da elul:~~~çll~:_º~:d,WEqr csº.6) con.slde.rando-i;{: • Ja o tempo de parmanência l'C11leiona-se ao trajeto da part:(cula atravM da dfa•
culo.s carreadas pode ser obtido ~~~"~~~~~e;od~e de arraste do Buid;:'lf tind.a L represe11tada na Figu~ 8.3 ~ undo
nesta, em vei da. veloc1dtlde.t.ernQ.
a QUAi para. vazào l-Ol\.'Stan.e .
;.·p.,.~de do ditl,met.o da eohnt'I de elut.nação ~}....~ ,,
Á I A.ss!Jn :t- ~ &
L
=-
r
M

or "'; de co1,sequênc\a, da ,m~<'l da seçiioo tran.svcroai, rea, @$sa e:o u:na. ,1 1" -· u (8. 14)
:0<le-$E1. retonu1.r a e,q, (8 6) êm termos do d1ãrnetro de Stokes, ou

(
! lS,,Q
"" • (P, - P)9 Area
r• Dew maneira, quando lpe,, > ~ t (o que significa ser a velocidade d? arraste
do llwdo menor de que a \.'elodrlllrl,. t.Prn,in~l d:, p:irtkula), • p,..'l.rt.Jcu.Jn ficllr6 l'eü4,.
~ . na dmara de poeira. entretan.lO, na siLuaçao em que~. < ~.. (velocidade de
' tn-ast.e do tinido ir.ator do que a ,;:eloCidade terminal da pan(cula), a partfeu.la será
t rras1ada pelo gjs à próxima câmarti (Figura 8 ...'3) .IitessaJte-se que a conôl;âo meis
a-~~çtlo de partloJY.los pc< aç.;o 9111\•i'\ooonal ~ ctnttlfug., 187 ~)
186

desfaV'OTâve.1 para a set),3.(açS.o ~inda. é estabelecida pela gq, (8.U) cu t11tt = ~ : -:.:.~-:::;.
Essa i,Sualdade permi~. inclu.si:ve, e:icrever a equação geral para a câmara de Pl~ ¼ltl\Vp«iot
ra, identificando~ Eq. (8.6) a \'eloc;id:,.da 1'?nninal da partícula e substitUl.ndo-a ~
Eq. (8.11), de onde resulta .

No caso de o regime ser o de Stokes e pa.rtieula não es.férica., tam-se, .t J)alf


da F.q. (8.7)

Hu K (Pp - P)à!o
, :- 1 18µ.

tendo 8'I\ vista Que o valor da velocidade mêc!ia. dO ftu.ido advém de

a qu&!, substituí&I. rui EQ. (8.16), to:rnece

HQ • K (P,-P)-5q , J
8H!, l 18µ,

ldentiticando o termo (BHL} ao volwue V de uma. cAmart de póei.ra é r,


'.letll.blm'cor ~ ~g\\inte f.'Q.u~,;-~o p,;tra i, r,Jilru!o do valor do diãmetro da menor
UcWa retida neasa câmara, ou

.,,,:;:~t · ~
f,Jwnplo:8. l -, °"'
1,:c;.mara de _po,eira, ilustra-da na Figw:3 1, op~ra em tr~ coropartirn~·.
.i f;;i,txa gi-:;.nulomêtrtca das part.fcul.ali t'WdJ3 em ta.da compartunerr..o,
(3).
· a vai&o do itl d igJ,w.l i 140 m3/min, l>e.m cOJM a 10.138,a espectfl~ dali
3,0·g/cm3 e esfericidade igual a 0,76. A oo-rrenle de ar estáa 20 °C (p = 1,091
V a 1,TT) X ler" m?/~). lilll'le $8 tem o nún,ero ó'3 Jt~ynold:! bas~ ~ ~-e[r.cidade ter:nirt:il o.,mn •...,. .,;~,1<> •

; ,::· . - ~-~~ . . .
\ -, V • (45
/·~~t~}·'
189
188
,, 1

t
ti0.8& · 13,S7:&>Al6 , ·~
'41,S{> s&l,8(1+4L,30

(320)
·s ... 5'J)ar~ de p.1rtk:VlaOOspor açoo 91..M,aclonal e centrifuga 19 1
190
· pertnanência ou d e trânsito da pa.rttc:ula de R0 a Ré obLido por meio da 0q. (8.14),
no que resulu 3 qual, cons1deran~<>-se a Figma 8.6, é
u 6 ='Up11 " rN L L
',,,- •;;-~ (8.28)
Com"""""' na ctireçãc r (lembre ..e. u, = Oe b,, = i<V,-)
~(li'-~)

r
Tendo em vista que u 1 = rN, obtém-se da E(l. (8.22), con,lclErando n
Eas, {7.13) e (7.20); em çutrà$ pala.Vl:8$: atlmitindi>a esférlca. betn como
do como válido o ~giine de Stok.e.s, Eq_. {7,22), t.em--se

ou pat3 particul.as não esférica.a.

(P,, - P)d/,N'r
Ur .. K1 181,4
F1gura 8.5 Repr~enteç~ de uma c.\m.ara de poeira ert'I ttfi estági os (MASSARANI. 1997).

sendo K, olltido da Eq. (8.8) . A!; Eqs. (8.23) e (8.24) fomewn o '1"1or d• vela
dade \erm.inal da paru:cula. no campo centrifugo, oonsid.ecando o retiro.e de S
Sabendo que u.p, = d.rldt, toma.-se possfvl}l obter o valor do l.empoga.,,to J>:Lra
p~ a deslocar-se da. posição :ra.d.ial 1' até i,. t,3tede do e-qui,vsmonto de rei.O R
maio da integração da EQ. {8.23), ou

t 18µ en(R)
- K1(P, - P)N'~ -;:
(8.27)
-. 1

·oa, explkll.ando a vai:ão de l!t:tuido,


8.4.1 Centrifugação e especi-ficação de centrifugas
A centrifugação pode ser entendi& como wna opeta.Ção de separaçOO (8.28)
ca que pcnnite ~celenr o tenõmeno de décanação por meio da im)osiç~o
mento d e rotar.,ão ~m uma susptns&.o Uquid0-p3rticul&$. Na centr1fuga, eQ\lip~.
to no qu.!ll ocoTTe a centrlfugaçã,o, a torça. centrifuga faz com que as pa..'1fcul3S ~ :; • Multiplicando e dividindo a Eq. (8.28) pela coTl$tante gravitacional e rearrar,•
t
af~tem caduwnent.e do eixo da rota.ção. A ctntrifugação tem por ·,ase a s e ~ { , Jando o resultado, tem-se
de p.1, tJi.:ul.s::, vv1 1Jif1;:n:1,ç..t, de tamanho, d~ TM.S~ 13~fü-,. m: de arnb:)s. 5f.!a .. _ .,
<1Wll for a ctasse de cc:ntrüugação, a tr=:tjetôria da partkula assinalada no (8.29)
da centr(fuga tobu.J.3.r, Figura 8 .5, possibilita especiíic!l.r o valor do dJt\metrô
partículas que são capturadas na parede do equipamento. t:'e3se :::JSO, o t.enxpo,
.. 1
192 193

E$$e resultado mo;itnt que a ct\lëi.Qd.ade da cen~s:,. Q , ;,o~e ser ·. ~· •. ·. . •..


. . ~ . ; .
pelo produto de dois. terrno6, um que ea.racteriu o aisteroa Ptrticulado ·;.p.iro Q ... ~l C!Ntl. 1ornà·-:ie.))OissHet,-eil{ui;,.r 'O fator slgm~ r p.1r& ~-ctl\U!·
ddade terminal da particula no campo gravitacional) e outro, a col'lilg\l •l e2,.re3~c.Uvament.e,por~e~o:(le .,, .. :• ..1 .· .~~--.~~ :} J_►
dimen&Oe::t e rQtação da centrifugll M forma
• -1c20ic:ioo)'ca.õ•-1.<>')J- 10.613 069 cm• ',C3l
·':e·

>
>, . (961)(n{Z.Wl,O) . '. · .,
() =Vrl: ,:;,
o1..l sej(½ o fator sigma :t, A Eq. {8.30) constitlli J base pàr.t a esl!~ftcaçlo da ten.,
triruga para uma d.ada careta, cont\ecendo e desempe.MO de um.a <;en;rffug.a d~
laOOrató1io, ambos do mesmo t.ipo, operando e.oro a mesm.a SU!:ie:isão. ,,~
: ~ ~ Jj .

(Q)
E. •(-º-)
I l
(8-'ll)f ;,::

Exeinplo8.2
· Foi ~ndu:xi<lo em ~cm bbotatório um cn:;alo 4e aepanção de ievedu'.ras de uro; s •
8.5 Separadores centnfugos: ciclones e hidrociclones
l)GtlSàr.i..aquoaa em U(l'U'l. centri1usa 1.11o·war <,:Om as sesuizl,tci; ~ll:fõ::: 1.0
R = 2,6 a.TI e L = 20 cm; N = 18.-000 rp111; vmo da S'U!lpc:,r,.~'\o que ~~-~obt. 8.5.1 Característ icas geométricas e fl uidodinâmicas em ciclones e
clal'ific.ado satisfatório = 30 Ut:rosfh. De ~ <les.3&3 infornw.~ei;t, det«.mlnG <'
cidade de uma cenb'if'uga.tndu..stiiAI que OI)(:'raeom a mesma~.6ã0 a ~2.000 hidrociclones
Suru:: dlmeM6~ eal) R0 • ~o cm.;R = 7,5 Cll\ eL .. cm.. , eo . • Cktone e h.idrock:lone Sáo «J.uipamentos nottnalmcnte destinados à separação
de partku~os presentes em uma corrente ga.sosa, no caso de clclooos, ou conti-
So lvç~<i · dos em uma. corrente lfqwda (hidrociclones). ~ equipamentos apresentam-se na
soa fol'tlW clásslci'.1 uma const.ruçlo oont-cilindrioo. is.sses dispositivos, stm peças
~,,..-ti::i $1f1lll•11i;!I◊ d.ti nobt"lln mó;,e,ie., conetltucm Gç elo WTIO <:ntrOOala.teTõl e du,u -5,Nd-~ wie.ullnUl.-:i ov :::U.o cen~
ttal do equipamento. Uma .saida de partículas, então :sepMada.s da tol'rentc t!uids.,
Jlnta-se à base do :,parato e que dá acesso i wn coletor de sól!doo. O\tra sa.fda
com: ~; lllra part1c:ofas: e thildo, dispost~ no topo <l◊ equipamento, permite a de~carg&. d3
•_, ~ [Lo"' (JI' - 11.!l]
gtn(R~)
oorrente ftuida com concentraçao de particulados f\nos para um filtro. A Ftgura 8.6
!lastra ~s características geométricas básicas de um. ciclone oom ctlveT$0:s tipoo de
Clltt3&.
A Tabela I apre."'<:nt~ 11-S inforin:i.ç6es ooletadas 0-0 emanda'.lo -par. ~·dulu ttl'lti
f'ace à wa. cmcl.eósdca construtiva e à maneira como a corrente 11:n.!da C<lm
rugas •
partículas entra no ciclone (ou hidrocklone). ele é classificado corno um separador
titio centrifugo. Alérn da. fonna da entrõ.lda, essa denomlMÇtlo advém também da
Thb-eta 1 Cal'.'IC~rtltlC9ll das ceotli~s fluidodin!rn.ica t\◊ seu interior. Na entr;:i.da do (htd.ro)cic.Jum, a m.iswra 01.id~ar-
tkulas adqul.l'e movimento em esplr.lll, que se eetende aié a base do t'!Qlli~menlo
Centi-11\$1 L (em) N(<J>$)
(undm-ftow). As particulas, em virtude da s.çao da ro~.a cenoifuga, oriunda do
20 300 3,6 1,0 ~oa.mento da fase .flvid(I, Cleslocam-se na direção da p.arede do {hfdro)ciclone.
Ena, por sua vez, Me na direção radial, impo.ndo movimento circular às p..rlícu.1ás.
2 so '-00 5,0 1,5
ACase Pêlltkula.da escoa encosLada n~ (Mtede t!m direção ao co1eu.r de só.id o.s No
'i., seu percurso, as patliculas de~revem trajetória heli(.()idal sob a aç!o do arr3.:1tc,
194 ~;y_,oeunrt.Jri;,:t ~ sistemas part!wl;t:;!as t RuldolhiK.an· ;...S,e,pl.ll'~ dt partloJ!aclospor <K~ 1>.vitaoonal e wnulfuga 195

uesairgauogh/
da gravklade o do ~trito oorn as paredes do equipatt\ento. A fase fluid pafflc11luliri.u
movimento espital, circundando o eixo ccntr3.l até o duto de sattl3 d:> fl.uido ~
ftow). A F"igu:ra 8.7 Uu.sc:ra o comportamerltó descrito ti.á pouco para um cid
caractcristico.

;.
)
E.o::i~mtnto
---r~- ~ - descenclente '-.!,.__.,,__~
-~· ~--~\J:J O!ret.a :

.. -~f-=-
-~·----~
Comoon11aoo ·

=t.. := ~-.
-"-·- -~-.
Figura 8.7 Escoam~nto em vmddone (CRl:MASCO. 1994).

&piri!

Fig:!Ma 8.6 úraatmilcat bhius do clc1Qf1C (CRfM,t;SCO, t 9?4).

O escoamento em esplr&l a.preient.a coroponeJtt.es de veloctdroe nas


?ngencial, tit,i a."Oal, v,; radial. Vr Uma fonna oomum de ident:i6car r
,,.
escoamento no in:.er íor do (lúdro)cic!one ~ por ·
tangé:l\cial de velocidade. Nesse caso, div:ide-se
conforme ilustra a Figura. 8.8, Existe uma ré.B,iJo
te. entre O<r < 0,4D. Nessa região, a dist:i.-ibuiçãondia.l daoompo:-ien
de velocidade é análoga àquel3 advinda da descrição da rotaça.o deu:n corpo
(CREW-SCO e NEBRA, 1992):
u.=ltr
. Figur.i 8.8 R~lõH ddinldas pela variaçao radial da componente tang~<ial de vclo<ld":
(CREMASCO, 1994}.
196 197

Existe uma. região anular situada entre a rtgiâo ~entra! e 3 i:ertteria ct


tfosta, a de$CriÇ$.o do escoamento, para a. eomponcote t.angenosl de velo
segue o tipo vorcicial na forma.

sendo k um pari.melro c.l.'lemáti<::o que dcpe.'\de das dimensões do bocal de


<ia, bem c;omo da velocidade de enu~do ftuklo no (hidro)cicbne. O valo
xim.a.do de k é Q/(ab), ero que o é a "ª?.ão
vohL"nétrica do Ouldo na
cqu1()flmento, e (ab}, aãréada seçio de entrada no caso do ciclone e
pru:a o hidrociclone O índice da Vórtice, n, lndica o dlatanc1a.ninto
tan,en.to de vOrt1Cé U\fre, ctue correponderi.n a ti ;:; l na EQ. (8.32).
e Lapple (1939) ob2er•; 1.nam ums raL1a de \'a\or par-a o tnd.ce de vórtice
0 ,5 <'tt < 0,8.

3.5.2 Separação de particulados em ciclones e.hidrociclones ·,: •.


.., jb )
·oc1one ~PP~ S~rid H!dt«ldol'le Rlttt~ Bradlty

,º·..."'
A separação de particulas no intedor do cictooe ou do hidrodclone é ciclul!-~~~ - 0;,) ' ~, D,;u
da por ação do campo centruugo resultMte clA conn.guraçlo do equipamento ed<i1 1o· • ✓-
blb
DJD º·"',O<l
O O,O<l .D/D·
111
),S

modo com Q\le ~ S\lSPe.tl.S~ o nnme-nea. l hls configurações para os ciclones dos~: ·. · : ·aJD· 0,50 OJ>) .• .;_.~hlD .li2
Qpos Lapr,le e Stairmand esmo il\Ultl'ad.:i..s na Plgura B.9a, enquanto as oon!lgu. •· . hlD ~00 IJ>). .MHIO ...: · MO

º·...."' .,.,
rações dos hidrociclon~s dos tipos lUetem.a e B!"OOle.y estão jlt1$tradas na ?lgm1 ·:. ·· f/lD •1,00 ,.oo SJD 0,-10 11,3
8J)b ~~~11k1>-~"" f\UP ,,- NiT'lfitnr:u;r.o do ciclone ou d.o hidrocidcne caract.e.riia-Sõ -
por uma relaçt\O e,$r,tdJ\cs. ent.re ~u!IB dimensões, expressa u.ual.tMnte em te.r• -- '-
1
. DID
SID
. o.
°'" l 'Y- ílO"
BID
...
0,10- 0,Xl OIJT - 0,U

mos de, parte el.tin<biC.ti d.o equtpàlnélito, D. O l)(ujt:tu e M6.li-1e do de:iempÇMl):-F'


do equipam ento de se-para.ç..\o 0uidO-p(lrtkulas. inchrinclo a ektriação, Câmara dr,t· :-.
P<ieirn, podem ser ~anzados erobasajos nas segutrites W orroa.ções (M e} lunçlo etlclénda global de coleta que depetvj~ da rlistribui;ã.o gnu,.ulométrica
Nl, 1997): do OOIUUJlto d e pal'i.íCltlaS, X= X(D,),
a) equaçlo que refaetona o d úi..-nei;ro de corte n~ 8..'I propriP.datles flslcas ••
ma partlculado, às dil'!\eo.sões do eQ.\tipamc.nto e às éOftdiy;es operacionais. , e; t'' (8.35)
<lia.metro de carte é um diâmetro crít.k:o de se_paraçào. Palt(cuJas oo.m dil..'Tlt~? .
tto..<i superiore$ ao d.e corle (d,, > D• ) são coletadas no t.1'Ae'rftow~ en::iw.to~- ;.::.
particulas com diâmetros 1ntcri.,,res ao d e cone (d.p <.fr) sio arrast.a.das iwa.: _ ►•i d} são
eQuação para a po~nci.a na qual se esr.abelece a telaçao emrea Qtiedade lnes-
e a va1Ao do fluido nn equf:pamei:uo de 3ep.iração.
O O\le1")loW; ''l , -;-

b) tllnc;ão eficiência lftdtvidual de (()lela relat.i'<'a à part(co):'! ~m diâmetro Dr. t O d\Am-e~ de corte, D•, pode ser especificado de d üereni;es formas elmo, por
e.k~~lo. o diâmetro das partitulc que sso oo1et.3dbs c<>m eõctênc1a de 6096. no

,, , •(·}.) (8 34) 1 equ,p;l..1nento de sep:trs.Çâ.O. Além dJsso, é posst'lel obter o seu valor
emprego da segumv! corre.tnçao (MASSAR.AN'I, 1997):
por meiO cto

< Q\1~ <\epende ela conflgt•l~ça_c. d<> e<1ulpament<>, do regi.me de es.coal'nenlh do (8.36)
n,u<lo e d,i c\iníunir ii d;i pa.r·tf<:1Jb. "~. 1 •
,,,&;-
1
198 oper~ 1,1t'lll1,Jf1il$emsis~ part!c1.1laóos, fl1,1i~ic0:S. s.,. Separ-,,do 1k' p,;,rtkufados ~ açao 91-Mtacional ♦ ôtnttí-luga 199 )
> \
em Que D é o diâmetro d.a pane cilinddca do equipamento; K, wn parâmetro que
depende~~ do (hldl'O}clclone; µ e Q são .a viscosidade dínâll'lica e a ~ o
volumétrica de tlu1do que alimenta o CQu!pamento~ a(RL) é um fat.Clr de corre~
que consi-dcra o fato de um.a tração das partícul.#$ ser colttél.da. no und.erjk,w 8Ectn·
a. ação do campo centrll'ugo,
0,041 400 10'-t:<SO n\f:;
a(R.) • l + '/RL
0,009 ,-
1,73 4,75 l.200 5 xl01 <Re<Sx l o'
e que está relacioM.do ao quociente entre as \'3,ZÕeS de Ouklo nounderjtow (
8) e na alimentação, R1,,, 0,016 1,73 55,3 2,63 'l,f;OO 3xll>'<Re<2x l O'
'u f s. veloddixle média do ftuido p;. ieçso de enlrada do ciclone,« = Q/ab.
"'Jle .. v.p·,.,, om que Uw: t • ~locidll.de mtJw. ..tu OWW> t•i :scçaio cutn.cn1ca cJ.o ae101e (
...,.,QJ.ri'. '
Ja o !ator P(Cv} considera a concentração ,..otumétJi<.:a de sólidos na alin\enta.
ção. Para particu.las arredondad3s ~sie fator poda ser expresso por rne1o dasegubt• · 8.5.3 Eficiência individual de coleta no campo centrífugo
t• eon..i.ç.o ()dASSARANJ, 1997)
A cfu:iC!lcia individuõtl de coleta relailva à partícula com diâmetro D pode ser ·,..;
e>,-pressa por correlações empCriC38 (1,f.ASSARANI, 1997). . '
/l(C,) = 1 ' Ciclones Lappl4 e Slatrmar.d •:-' 1
(4,8(1-C,,)'-3.8(1 - C,Jf

sendo Cv s eonoentração volumétrica adl.me.nsional de sólidos, obtiêll da Eq. (7.52 r,(D.JD•) • (D,JD•f (8.41)
("
ou> e~ lermos de 'Yll2ão voh:anétrlca, a partir de ' l+(D,JD•f
r

cm que 9, é e. ~ão volu.métt"ica de sólidos que ali.menta o équipamento. ~(D/D•)· e


exp 5,¼ID•) - 1 -
5D/D~ + 146 '.8.42)
Os pad.metros ç,. S, e lP estão íl:$0ciados à cotiflguração do equipamento. iJ ~
)
D, respect.ivamente, os di(h:netro.,; do undcn:fk,w e da pane cillndrJca Conhecida a ctisttlliu.>ção granulomttrica das partículas, Xt • XlD,), pode-Ele r
menta. ~tabelecer o valor da eficl~nc!a de coleta no campo ccntrlfugo,
Os ciclones op eram com suspensões mais diluída.s do que os hi<k
frequentc mtnt.e a deSCN"ga de sólido é feita de mo:io l"\terrnitentê iS.43) ('
ril acoplado 30 un.derftow do eqU:P<l,metilO. Po:r !ais r.u~.
clones) que tanto Cv quanto Ri nto inJl.uenciecn de modos·
diAm~tro de corte, Eq. (8.36), <iu seJa o = (J • 1. Os valores dos parãme ta edc;;ê:n(;ia global alcaJ'lçada no (h.idro)clcl<ine,
configu:ração q;, Ç, lP e K estão reunidos na T3bela (8.1), (;\lja valld1de está r
às condições ope:raclonais assina1Mis na própria t3.bela (MASSARA.N(, 1997}. ij = ( 1 - R•)I + RL

lembrando que R1, é o quocit-ntt entre a.s vazoes de tlu.ido no undt,fiow e na ali;
111.('ntaç~.
"'
I
200 oper,xões vnilãri:ts em1istetN1s pSl'tlClhdos e fluld~n~ -~ J:~. 20 1

A 1n1egraç.ã.o da eci.. (S.43) par.,; uma distribu.içâ.O granutoroétrica re~resentada ; : A diferença d e pressilo aprcsentad3 na Eq. (8.49) é obtida, experirne.''\talmen-
pelo mod.dc de Rosin-Rammlevlknnet (modelo RA.8). EQ. (6J7), aqw retoma~a .. · te, ~ntre o ove,fiow e a a11.mentaç~o. O valor de k:depende d2 conOgu:raç-Ao do
como . ., . .• equipamento, oontonne pode ,er obse:-vado na Tabela 8 .t. e importante ressalltlr
4ue, oo se c-0nhece.r a capacidade do eq;ul:pamemo em termoe da sua \uào voh~-
. (8.45) ~,., mé1rka Q. bem como o •1alorda. rlüerença ó.p res\l.lUld9 dti fiuidodinãmica no equi-
x, = l - exp(-(D✓D')"I
toma a segllinte forma: ,;i Ir:
!-: ' .
s:,amenoo; e do rendimento global da inst~o do sopradot, lJ, é poS$(ue) calc:u:ar
o v!l!orda J)Otênda, em vinudt d.a presenç&do ciclone ou ltidrociclono medi.<lnte a
,p!lcação dad.:q. (4.17), ou
Oi.clc>?Ms Lappla e Skiirma'lld

1- ~
1,lln
. [Y
Jr
(84S) ];
(S.50)

J,81 - 0,321>.ll+(D'ID") D' ;..;:, :


Hidrocfolom:s Rl-et.mll.l- e Brodtey
Jnfluênd~ :Íf concentração de partículas na queda de pressão em
dclones •
A presença de pa.rticufados reduz a ôiteren,;a de Ptt5são. Esse efe.itoestá dfte--
1,13n
wnente aswdado à diminuição d-0 valor da componente tangencial de ,-etocid.ade
J_ ~ (8 47/
lY
J,44 - 0,27!m+(lY/D'l Ir qt· do gás. coo.forme ilustra a .FtguraS. 10.

Ress::ilte.-se que na Eq_ (&4:5) X, é e fraç,ão acumula.da em rr.assa dAs l)t\l'tí~a., J,r ~
com diâmetro menor que D,; D' e n sM l)arâmetros do modeb RR8, re:s:pecliva- ; :
mel\te, ~m qua D' ê o diâmetro da particula que oorrei.ponde aX, • 0,632

8 .5.4 Queda de pressao em equipamêntos clclôniw~


~1an<10 se trabalha com equipamentos ete!Orucos, as perrus tle ~uei.gi.tl t'-}lM
norrnmente, associa.das a: {a) corifi.gurações de .muada e te saída do
mcmto; (b) e-xistêncla ou não de votuu.s no int.e.rior do eQuipamerito; (
energin cin.éuca, principalmente aque.Ja.s resultant
velocidade; ( d) efe1to da con<:entraç&o de sólidos.
ttutdodJnãmicoo (Capitulo 2). h~veni, tanto para
nes, a. proporcion311d.--de entre 6r,/p e u.!/2, com-0 sendo linea':'.
c rever uma relaçlo à samelhauç.i da .8Q (2.61), aqu.1 retomada na forms de peroa: ~-;:
d e e nergia como •,.; ~7i
~ ... k '!;:;_ (SA8}.':;. .;~ r(mll'I) 100 ISO
p I 2 ·:. • '~ .
f igyra 8.10 lnfluénci.. d, presM(,1 dt?- sôlrdos n., dirtrtbuiç.10 r.:idi.il <Ja cotnpcincnte
t4ngtncial de volodd.ade d :, g âs !YUU e\ ,1 1!179).
em que

Aredução no valor da compootnte cangencia! da vtloddr.de do gás oode ser,


rrtent-e, de\.i da a: •
202 Ope1ações l.nt3rias em 9$1.«r'I\Upi!itlUllados ell.uidomc«l'lic~ 203 )
a) inérda das patUculas. As particuJ3,3, dora.me a soa trajetória oo sei:>da correnle .em que ffip e ri-'freferem•se às ~ões rnássicas de l)artku'lns e de ftwdo, respccti•
gasosa. têm açliO (:Quali7.a.c:lora do momento de C3TTl&das a(ljacti\tesde gá.,, di.ml- \ll,mente.
mtindo 8.S$im o valor da COfllP<mente tangencial de velocidade da &se ftu.ida; A redução na di/eren"' do prossão, d,,..
ma.nelra, pode ,e,: e"1)1<3sa •esuru!o - )
b) aum~nto do at.l'ito t-nt.re si col'!l?nle d.a mi.stul'.íl g.1.$-1>3.rUculas con a parede do a corrtlaça.o proposta por Brigg.s O945) na fonu.a: l r:
detone, em •1irt.ude de neta depositarem-se os sóhd<.:d. O efeito Tiscoso resul-
tante estende-se às. camad.3,5 actia.centes da. mistura, acarretando a diminuiçlo _ê& __ l_ /
do-,-alor da componente tangenclal de ,,elocldade dn fase 8.uida; . 6p 1 + pÇ1, (8.55) ,- .'
e) <::-<>mposi~o antré oo dois efeitos .1.merlom, pois, na dependência da distrib\li~ C,>
ção gra.nulorn.êtrica,. haverá partículas tanto no seio da. corrente ~osa Quanto em que t:.p é obtido da Eg (8.48). A Tabela S.2 m0$trtl -.Jguns ,;atore., dep eq pro-
Junto à parede e e.5$8.S, Jâ separa(13,s, escorregam pela parede cio ciclone: ern postospor divetsOS aulóres. .J
movlmtnto espi:ril.
':.!
A redução do valor da componente tangencial de velockiade d·> tutdo pode i,
ser romp,t1.nllada me<liante a inspeção da Eq. (8.33), ai qual se <!.à., ntste ('8.SO, por :,.,
diminufçàO do parâmetro "n'" nela presente, Em redução, por sll.3 vei, a(:aner.a
ime<Uatame"te a ff;dUção da diferença de pressão no equ.i;,a.mento. Pará explici-
tar esta di.ferença, JX)de-se a•entar as seguintes hipót.eses (BRADLEi', l966; CRE·
MASCO e NEBRA. 1992): oa v3lores das componentes axial e radl.al de velocidade
---Jk~-)f.'~'¾l~~ffe~,,~
'h.beJa 8.2 ti\tl.UMcii de l)!lrticul.9.dos na queda de l)tcll:silo (CREMASCO, l994)

8nu, (1946)
Casal (1988)
0,0086
0,675
0,50
0,14
~·· )
'I

desptttfveis face à componente tangencial, ação do campo centrt!J.go JlWor do


C<><nu (1991) 0,023 0,60
que o travitadonal; o efeito da rorç.'l resi.$tiva nl'. dir-e~ão ~ I não ~ &ignÜ!Cl!ltivo. :~ .
Em as.sm\ sendo, a vari.~lio de pre·ssao, Jl:J. cornponenb0 ~ . advinda da equai;;ão ~ n tni e Scheid (1992) 0,284(ft"P,,)º.831 0,831
do movimento da la$e ! uida, é escrita conto

(8.51)
(.~
, 1
Suhstihri"n<'.11.', ,- J!q. (8.3-1) na Eq_. (S.62} e lntefjJ"AAClo, ao lo:'ISo d/:i nlo, o ~.cu,J. 8.5.5 Siste mas em série e em paralPln cfp P'111ip;tmontos ddônicos p
tado entre a região anufor da parte ciUndrica do ciclone, obttrn•se {CREMASCO e ~,t ;
NEBRA, unri)

i"'(
Ô.Po • P - - k
2tt lJ'
)'[(DJ'
-
Dot
- 1 l 7~
(8.52) ~- ·
t.
03 equjpa:ment<is eldônicos (ciclone e hldroclclone) pode:n ser operados em
.sérte, Fisura 8.11, ou seia, equipamento$ ccmect.-dos sucessivamente, em lloh;;1., ,,,,.,.
com a :li.natidade de separar os fl.nos oriundos do primeiro estáglo de separação.
sendo 1( e QJ((I, )( b) e n = n (C1.1). sendo CM a concentração mássica adimens1on3J {. Os est.á.&ioo operam à mesma ·,azão, sendo a perda de energia (<le pressioj iguaJ à r J
~ p!U"".Jc:ub).s, adV'Ul.dc1 de soma d:Js perdas de:iem•ohida.5 pelos estágios. 'f
1
Para ums. detenn.int;de. ca;pacidadl! de operação, Q, tem-~ r
CM ,..___!::e_
mP+m1 1
.ô.P,1ne = âp, +@a •:S.66)
em quem e 1nj rcferem.•se A massa de partícula e de fluido, respe:tlvamente. A r 1
concenLração rnássica ad.imens.lonal também pode ser obUda a partir do conheci• Dessa maneira, a potência tassocia.da ao sistema e:n série s~rá. a. :P3rtir da
tq. (8.50) ·, 1
mento das vazots rr'lás$)cas das fases ftuida e ps.r!icclada m fonna
204 20S

'l'raundo a Eq. (8 50) :pira a~- (6.62),

IÍ~.,. - 9,(Ap). + ~
'li .. (8.63)

Tondo em vista que os eQuiparne:nt.os q\1e compõem o sistema são iguais em


(iimensôes e carac:t.e.ría:t.icaa, que se trabalha na mesma -..azllo, verifica-s,;, por 1t1~
p«iO ó• Eq. (8 ~9), que (lembrando que k1é constan1el)
Q
fluido-
o.ar!ÍC\llas (6p),(pk1 ,f). :(Ap),(p,',1 i), •<•P),(pk/1), _ (8.64)
P-1j(ub$
grossas bem oomo o ttndimem.o do soprador, na situação em que se operar oorr ciclones,
Figura 8..11 Sistcl'NI em sériq, Figura 8.12 Si.sterra em p;11~1ak>. otJ da bomba, o caso de Ndrocictonca, t: o mesmo, ou se)tl

'] = '11 ='h=•·· (8.65)


Sistema em paralelo Sub,tituindo ..e ao igualdades (8.64) e (8.65) na Eq. (8.63),
A. adiçã.Q de dois ou mais eQmDamenl.0$ em paralelo, ~9,1ra 8.12, é '6til em
siRtetTUl5 em que st opera com ~pttcidad.es elewdas de p;,:i,ruoolados, ob!etivando
o awnento da efidéncla de coleta, decorrente do aumento de velocid:11.de de 41i- • w,.,...,- (q •.i.l~ (8.66)
~
mentt.Ção em cada equi~mento, oe qoais de-.•em fornecer per&s de ener~ ittWS. ·
Oeade q,ue tenham a mesma oorúiguração e tamanho. A carac.erfstica do sislerns
!<'suita em, após i~ennOcor"" Eq. (8.69) a Bq. (8.66),

--
1-erxee.enudo na Figura 8.12 é
.
W
Q,.....(l>p),
O\l paro n eQuipamentos 'I

(8.69) ou,• parllr da Eq. (660)

Desde que os ect\upamentos :i.1we11enlem ~ mesmas ôfmensões,


(8.68)
Qp,:,tfleb = nQ, (8.00)

(
nci que decorre (L\le o número de equiprun~tltcs que com-põem o sist.emt\ será.

... *'
No <~o d3 pot.ê11cia total do sopra.dor oo bomba ;:io slsteml: em parnlelo, tem•se·.·
.i vvt.t.11•:id ~ucW,k• l> ç.11.do. c-qvif1tin,ento oc,1,i:M.1'1130 nll. forro.t
(8.61) l t lrr1porttinte menClonar Q\.le a potêncla eJcplicita na Eg. (8.68) contemp!.a, tão
~ mente,.º conjun~ den componentes; não es~ p~Vista a perda de ct$ devido
" acessónos para a interconexão enue os equiJXlmentos, tai.s oomo ,-ttvuta.s, tubu•
lllçôts e outro.s addente-.s

H~.,,,,,\.i. • W. -t- W2 (8 62) -.



~ -~
206
207

EKemp/o 8.3 i
Deseja•st avaliar o desempenho d e dol.t cJdontt em l)ira.lelo. a.mboa d-> t"IPO
Lapplt d41 diãme1ro Igual a 0,14 m par• operar corn vazio '°ta) de EOtr.'lh com
ar (p • 1.026 ,e l o - ' ~ e v • O.Hl6 on¼), cam:pdo COI"\ 'J)lltk'ulu de m-.
espectae, ~ a 2,43 '1/Cffl.' t VWO R\UIIICa ~ a 40#,- Obc.tnl.,a os,.~• ds d-
c.1ene1a Slo~l <1.e colot3. e c:ta 1m~ nd.i ,10 ,c:;pndor (~ ,p.,.,tnta rendmcnto lt;\&ll
• 5°")· cQl.'lmc:rancb• OOlT9(:lo de Cornlt Q991) para a b.fl ~nda da con.cc.ntraçto
de çe:ua:.bdos r-.A perda. de ca,p.no odona. u.:iendo CIL'e • ~ ,..,..wo:n6-
tric:s do puticulado que altn-"nta o ,bteMa • ~ o model:l RR8 ~Jt..SO
l i)e onde k verlfto,a
a-:5
D'. 70 µ-:n
Soluçlo
o dilllletro .:li- cort.e._ u'
J)rfle.nt~ na Eq. (7), f calculldo pçr c'VISidenu-do
O PN!S<tl'Q e-nmplo 11m ~, in m:ttM e l e ~ . . pl!LaiO, o:m1MN i!u.31?1. a a<R,l• l,....,..,.._'l'JtRL~O(-&Eq (USj-.
Pi,gu,ri8l2, ~tnll.ll'Õ
9,-.tu = Q1 • Oi .. 90 m3/h
'T't:odo f1ft 'lkl8 que otde"-ONSNOdotDNaaocpDt ~d...lr..ittOdaoimll
c:ilíncL-ic,, f) e O,l4 rn = l 4 a'fl, a t a (1) f tttO!lW.LI tc,undo
Q, • 0s = ◄ f> ~Ih •l,20 x 10' onJ.'a
$cmp!ê t lmportUJ(: ~ . . ! ' e t 1 I ~ S d a , ~ ~ &I
O)

(2)
i j ~ ·K[ocp:!-11f'.s<c.J
O Yõ!or de> rator fJ<Cr) a-dn!na de

I(<:;.)- l
(')
...,

(JU.ab., pan. o cielO'rl• do til>) l.11pple, si!! 6 < 14 < 20 rn/t 1..sr1-,;,t-,ar1 -c;.>I"'
u- q • ....9... !Ml:000 C.,o concent11çao VOhlmétric.:.- adlmensionai dt pàl'UcuJ~, obtida J>Ol'
lüã .....
'rei\® em vtSta <1.ue, pa.r.t.CJCl1.11~Wtip,o.L,appl~o/1) - o,;:; ... n,n :0.2fi:econhecido d
e _si.__
D= 14 fflL te:n-sc 1\1. Eq, (3) •·o. . . o .. , . <l.'.J),,
.

u• __g_ • !S_ • !!)Q,llh lo')• llla:>~ -5,11 ffi J),, IÀI· ,(1) ~t:et!h:a,w Q1 "' 0a • 0 = l,!IJ 'x JÕ• ent•11 \.a::no & VUiÕ ~ •
4• b r, (14f C•>,. pu:a.~aeit,.Na40"'1,tmca,cbddontestaftllosetj ni.uekada t,:u

Clljo v..t:ir ClQOfllra,... na tlltQ n1cor::1enda4- (vejl • fibà...Ja 8 l) m_ - 240 -20,t1a


~ globol d,..,,,.
O 'i'Ullr da t6d!ndl d,e cotec. pra. o dctoe 1 pode au ~ ~ • o c:dont
2, sendo CIJCubdo por
~-(1-J1,)!,ii._ (b)'

l.:ma .,'l!'Z que n t..t.-ta de n<:Ollf\'.€nl(> g;L1WO, Rt,., (tUI t prC!pO('QION. » ~.oc:.ericr
om.re &3 YJiões de lluldo no «,wetflow e no at:.mentac;ao, p,od,i ttr coc.1ó1de:rado is1nl ~
·-- j (B),

' ,
208 209

Cujo vtl!or subsUn1!do na E<!- (l2) rmi.lta e1u em q ue

ft(C.. } - l ... t,00'.9 {17) "'_..:!.2_,.S..


[(,t,8)(1 - 6,68• 1rr•f -(3,8)(1 -6,68x IO"')) ,t.r ~r1

Como se trata de ticlorte Lapple, o vi)or K present.c M. Eq. (9) , tsval a K = 0,095
()orM O,• 1.u x JOI <:ni3/H D == 14 c:rn, tem-se na Eq. (25):
{vc.;.a a Tubda &.l). €S$t ,-ator, em eot1;1unto com o t-e$Ullad.O apmentad<> e.m (Ui), u .. (4){1,25,. !O'') 8120
bem oomocomaqucl~conheddOG<ieD = Jt cm, Q = !,26 x 104 cm%,,, Pp• 2,43g/cm3;. " 11(14)2 .. ' lcm/,.
p = t,02ô x 1o4 g/e:nl' e ·v = O,H)6 em~/s, é aub$iitulda naEci, (u:, de modo a deter- 1
mi.n:lr o \ "aloC d<> d:i!metro de c0<le, 1)1- 'I'n.twe de dd:>ne Lapple po
k/"- 316 (voJaa'I':tbc?AS.t) 'n:n:-::.
·
o_vatoi
· :
d~"'-Jreunte.
· •, '· :~ • •
~3. ~.ll(::t11)'~\1ual ,a••·

~nciti:~=~ra!~: 1:◄)
e~ = 0,8120J rN's, ))Ode-~ ,ubstit~· .. ..:i_ta"i,llt! pc ,OUx lQ cem .. 1.~G)(g/m:t..
D• - DxK\Q(P=~- l)r ~(C,)
,. •J
ela difete:nç#. <t. J)l'fJSllG.O Sertt D 1)81'8. se ob~i O. ~lOr

D'-(1')(0,016)
{ ,,,,9G)(l4
(1,25KI0') (2,<3/l,2Sxto-")- l } (l,0019) (18) .... (~026)(316)(0,8121)2t)' - 100,SóP•
·(27)

N&-_E!J. {23) vertnea..se a p~ça de wtufoda da <»m:entra ,


n • =4,•111>x lij""Ícrr. -4,470r,m ·j tnt10<W sua concentraçao miSS.ice.. a qual itd:,'ffl\ de . ç.1(1 de par,tl.cuW~ Pt;,t ,
1
A eficlen<:L.1 global de colet.a) p.t.ta cuaa ctd-01\e, seri obtida dl $\.b.tituiçtio ~ mui• .-l
le.do.s tn'de:ntes ~rn (9), {10) e (JS) M EQ. (7) e., -~
m., ~vn 1
(38) ..
O.lll(Ml
70 }so9%9
i
-=I=
'l
~ (
l ,81 -(0,322)(2.6)•• (701-4,005) 4,056 '
(19} '
l O vaJ.or dtt vti.iào nás $ica de part.icti:h1s é eonll,.•cido " ·
J'lláAAita do sr ê obtida segundo: •
• ·
., iaua! ª ~ = 20 g/s. J:i , vaza.e
··

cu
(20) '',, = Qp -(~25 x 10' )(J.006 •lo-'} e 12,826 g,~ (29j
cl
ti l,m .,11:t dt consequenua
~ e• - (00) +<20) oro~
Como se tr&.8-de \lm dstema E'll' pM}.!elo, a potónda será obt.idade (12,826)" ' = (30)

,V~•kb • n Q(~Pà (2!)í ~· C,ma.1 (l$1) spre.stn.l8, paracs parãrnet


, P "' 0,023 e (J = 0,69. Desfe rnod,:,, iul:eti:,:..:
?J p
e:;:e:;esore$~emB([.conjunto · :.:.
(23), ~ ~oru... '
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(23) a (32)
(
210
a - ~pa,açao de SJilMiwla~ por .:it~o çravitaâon.l e cemrtf~il 211 .
,.)
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e•.-.,...0,,').
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,,,.U'I • ' ' . · ctoXXH~wontro 8.7 Nomenclatura
escoamento em c iclones pelo n\étodo das linh,'lS. A:n.ats "'
&ooa,.men,go smMelo-s P<Yf'OS(Js-E'rtcnlV v. l, p. 281,Flo.riat\Opols, 1994• cJ attura da seção de entrada de um.ciclone................ ............. -.... (ll
v.
Úotl(')Y, A. L. Est,udo (eóricO cxperim.6"1!-14l do wmpo & . A, área pl'Qjct.ad.i de uma partfcula....... ........................... ........ -... II}j \
ikula.s em ciclo?'Ws M gds. Oisscrtacao de Mestrado. Cam Ánla área da 1>4!çâo transversal ................... IL1J ;
Effldual de Campino•. 19S9. b altura da seÇio de entra.da de wn cidone ........................... (LJ
, '
JAOO&Y, M. A. S; K.~esuit<;K, A. Hidrodinãmlca do elutriador t~ular em vetor i.nten,i<IM!e de força do Càmpo .............. .. ..................... L·1'41 , w
H ....

'''
da. Anais do XX1W C:ôftgresso B1ttsitairo cw Si.',tcmkW l'<zrhot.dGdot - 13J'guro de uma fenda rew.ngular; dlâmetro do tubo de saída do :"· \
~ P , CD ROMi M.3rinEJA, 2006 CQullJ<l.l'i\euto (Xltblf'-'6u uu YJ,:nl.knflvw (dclum;: vu hiWvciclurn:) .............. (L)
M>.ss,.Jw.J. e. A)gUI'\& aspectos da separaçAo só~uido. ln: F~t&, ~·r ;· coéfici.81\te de arraste. .......................... ,....... ..............a dlltler.sional ,: l
J. e. (Eds.).Tópícos espeC'ia.ís d6 sistemM po11i.CUlcdos, v. 2. Soo C · concenLração máss.ica de part!c:ulas .............................. ............. adimersional
s.idide Federal de São Gados, 1986. concentração voluméUica de part!cuhs............. ...... 3-dimer.sioMl
111.~AttAM, G.; SCHl:lO, e. M. lnftuêt\cia da concen':'a~30 de sólido.; n . diâmetro rui pru-te cillndrica. do separador centrifugo
de ciclon«. a gá.$. Anais dlJ IX C~sso Bmsiteiro d6 E'ng~ (clcal-one <lu hldroeicionc) ......................... . .... ILJ
""v. 1, p. 186. Salvador, 1992. diâmetro do tubo. . .. ILJ
MASSAIL~. G. Fltddodtnámicw rnnsists-mMpa~. füo de Janeiro: E di:imetro de corte de separação ......... 11,J
UFRJ. 1997. diâmetro do lubo de saida do equipamento een1r1tugo no <n,et;/t.ow
Ptats, A. P.; Cr-t2M...SCO, M. A. 'f'emi;<> de residênc.13 de part1culadoo ~ · (ciclone ou hidroc:iclone) .,.. ,.......................... ...................... ILI
clones Y.pr.iJe. AMi.s d.O XXY Congr-esso Brasileiro de St.$lC'tY4S Pam · diàmecro da seça.o de entrada do hldroc.idone .................................. ILI
-XXVEnemp. v. 1. p. 82. W.artng,i. 1!l97.
d..i&meuo de uma partícula................... ..........,. ........... .. .... tU
:SHB!D i..:,. M,• MAsS.t.fW'fJ O . tnnutnc:Ja da u,11.1%J)lri'ilyio de i»,rtiou.1,1,1$ no ~,;o
tliãmetro do Slok<s ..... ......................... ............ ......................... .. ... .... l(.I
de ciclones•a gh. A~ts de JX Core91"esso S,usilefro d8 E-ng!tr.horta
acel~ão 8,f3\'itac:ional; constante gr:,i.vit3CionaL .. . .. .........(t:,.7'4J
v 1. p. 135. Salvador. 1992.
J
1
212 213

s forçagra\'itaelonal. ........................... :...................................... . ........... .[L ~I ebdéncia g.Jobal de coleta ou de se))a!ação.......... . .. ... t.dilnen~ional
h semia!tura. de uma renda retangula.r; altuni ds se~ao ci.llnd.ica 'Yiscosidade clln!mi.ea.. ..................... ...................... .......... !M·L-1.:r-1)
do equipamento centrifugo (ciclone ou lúdroddoné} ...... ,~············""' ...,.1l,l viscooidade ctnc.máttc.a ................[L'.:r-'J
H altur"' de wna ten<la retangular. al\:Ul"a do equipamct\t<> ee:ntrifugo • Jat.or de configur.tlÇão de uma ce.ntrctuga .. ....................(L"]
(ciclone ou h.idl"OC.iclone) .............................. .. massa especffi:ca. .............................. M.
.. ..... ......... . fM•L->J
I efidencia de ooleta ou de separaçil.o ...... . adimens.1cna1 "" ângulo da seção c:6ruca do hidrociclone
8
coeficiente de per<la <l.e ea:rga l 0<:alizaclfl .................................... adimensl~nal:;;;,
'"
L
m
comprimento de urna fenda retangular ou de urna centófüga tubu!ir ..... ,.(LI -:-~'.
It>.lWB......... ........................ ....... ...... ......... (/'). ' '
.,;, va.2AO mAssica .. .................................. . ... IM·T'1 lj Subscritos
ç seçlo ci.Undrtca do equipememo
índice de homogeneidade da dl.sLribu.içào granulornétrka; ?;;
" indice de vórtice; mlme10 de sep~radores ccntrüugos ~; fJ prtsenç3. de pnrtfcul.as
(cklone ou hidroclclóne) ...................... 11"1]' ' J fluido
N número ~ rotações . .... . tr-11•-: : f) l)art!tula
Q ~ voluroiítrica ............. ...... ...\L:J.r 11: -:: penn tempo de Pemumê.ncia, t~.m.po de residb1c!a.
r ,O ooorden.adas cilindricas Queda tempo de Queda, tempo de ca)XU.rt
fl raio da ct1\trífuga t.\lbu.lar f velocidade terminal
s comprimento elo tubo de satd.a do 0Q.t1ipament.o ee1ttrffug,o oo vek>cidndc r,crmirw de uma parc.(eulà isolada (livre)
no ouerftcw (ciclone ou htd.toctclone) .. .... .................... , ILI
cemPo .. .... ....... ..... .. .... f7]
u vetor vclociclMe do fi.\1ido .......... ........~ ................. IL•r'1 '
u vetor da v,doclda.de relativ.a ........................ ......... lL·1""1J~;o;,
vetor velocidade da part!cuta .................. ..... ................. (L·1'"1J
componente de ·, e1ocidade na direção i; velocidadQ médfa. ...(L•?~ ,,;:
volume da d.mana de poeha ............tL 1 . : ~
volwM de urna penicula..... ............... fL'l'c t
velocidade ten oinaldaprutkuta ... (.L•Tl J '
potência de msUtla~M..... ... ............. ...... .. ...... (M.z.i.rJ;:> ··
coordenadas cart.esian.u; ·'·
tr.lÇ'ãO cumulativa mássicn ..
( fr~o cumulativa más.1icn relr,tivn à pa11Jc:u.la de djâmetro i ...

Letras gregas
f, rekiçMêntre o<litimen ol'.la()tl.tticulae odo tubo .. ....
õJ> Q.ué'<la de tirés9!1.o.... ..
frai;ãt\ \'Ohn,H~b·ic.a d o flu>do
( J) eficiência indMdu,1.l de coler..1 011 de ~eparar,ão: reodunenlo
glc,lxi.1 do motol (bott,l>a ou nop!-,.tlc,r)
Fluidodinâmica
em sist emas
particulados
e granulares

9.1 Introdução
As operações de separação meca.ruca apresentadas no QapftuJo 8 fon.m de•
. ll.neadas pelo estudo da lluidôd.inã.mica da partícula. isola.da em um reierenclal
lagrangeniano, por meio da .sua velocidade terminal. Por ouLro lado, o conheci•
,.,. men~o da interação tluido-partículas n!iO é uuporta.nte tão soment.e para o p.i:oje-
to de equipamento:: de separação, como r..mhém pir3 aqueles equJpam.entos os
Quais, ainda (lU.C nào $Cjam direciorui.dos paro a separação de partteulados, são
rundarnentals como con.occores, O\I seja, possibilitam o contato f:l.uido-part1culas
p),ra d i v ~ o,pllc:1.ç.õce, eo.t.c como -0.dciorçíSo, occnscm, rc~orc~ co,w.lit.i~. N~~
se grupo de contactores podem ser citados: os leitos .dx.01 tJuJ(W;;.l.do é de jorro~
riser (re~or pneumádoo eom ftuxo ascendente das fases fluida e particciada) •
.dow-ne-r (reator p«Eurnát.ico descendente das fase.s fluida e particufada), cblones
(enQW!Jlto reator).
No estudo da ihtidodinàm.ica que eiwolve o contato fiuido-particula&, o mo• :- ,
fimento do fluido poderia sar descrito pela eQUIJ.çâo de Navier-Stokes, Eq, (2.24), )
cu seja, por um referencial euleriano1 enquanto se utilizaria o referendai Llgran· ·:'1
@tniano Plln\ tiCOltq>Mha.r particul.a por partícula (ou seja, c:i.di l);).ft1CU~ is-,13,da) r ,
do-se a óelinição e;,:pJicil:'.lôa na EQ. (2.12) em um meio discreto (?igura
IU). <Jontudo, tendo em v~t.a o número considei--áveJ de particul~ Que co:utitol t,_ \
3 fase particulada, dever-se-ia otiliur n--equaçõt$ Iagr..u,genianas para essi fase, .,-· ,
lomando quase lmpra.tlcável o manuseio matemático. Para oootomar tal situação,
bnça-se mio da t~rio, da.s mt.stu.ra.s dn nwcdnica de cont<nuo. A iX'lti.1· dma 1
teoria, assume--se que
3 popul::,.çao de part!eulá.3: cm uma dada região do t'spaço •(--=,
llompvrnvsc ~JLu RuJllo, t!JU que cada part/cUl.a per<:1e a sua lO.enUóad:e, e a Po- #" ·~
iula.ção de part!cula oomporta,se te!to um fluido hipotétJco, assumindo.-se para
a hipê(ese do continuo (Figura 9.2) e, por via dê' COfLSaquêncla, Yl.abUJu.-se a : ).
/ 1
216 º"''°""" """'"'' """'"" P'"'""'°'•Ru;«.m""'..;~; ,_.,,kJcd;,.,,Ga ""'""""'' pa"aAJ.dos t9r,1nvlart'.!$ 217

de:scriçlo lafae.parücul-.rb por:neiode ..mrt.rm:n.õi,leukr\&DO. utibando;.f• ~ ·... Uffil e:onseq:,f-r.r.i,, ameduu.d.N E~ (9 1) e (93) ~ aftaç.5oJ'M;~$1<'ad~ b,e ,
equaçto d"! Navter..s:,.jtes. . ~ - ~n&. oanurun. e...~
d.T.dat I pn.-ne:ira ec;us;io p:reh sqi..-w,,,

/"~t
r,;J~ (li,-~
Pr (9.4)

-
, . -~:
111Ç10 -
0\.-tm modo de repirtamtu o mil:me. pa..W..udo , por tnlE:rm6dkt da ca~
Pan ""'"'- llOOH< <t,...dir • EQ (U) pela nws ,.io«flca
.· . da f8H •• p._ (que~ colnCl.den~ à m~ e.s;,eclftea do ftuldo e da patt{C\lt&, esta
~': ~. prtsCnlt na !a.se partlcu.lada) ,

{
--.1 P,
~- i•,
'"'"'-
(9.5)
Agur.- 9.::ZM!dooortinuo.
~,
(
ldtntUl.ea-se lm1!!t1latamente, no nwMrad.or da EQ (9.4), o vo1\\me :lnfue i. ~ .
( ou tm U!nnos da E:a. (0.2)
9.2 DGfinlções p2-ra conc~ntraçáo
( A lt1,, cL.1~t& re!~ift .o it$C(lrlW!ltnto dP- wne. r?is:un. ! ~ J l u , c 1
um <letel11\ll\1t]O equ lPQ.ll1il'ntO, C::Ql-)0 )'10 CUG do Utiru;>O!r.t )MWl\iti,::.o, o u ffltllllO
A • .!'i (S.6)
o E3COlU'TICnto dP. uml!l detemunadl ta.se, ma.ntcndo--se a ouLm em repou,o, comd
Pr v,
( I\Ocaso de leitos fi,:-os, em q1.le a l'M-c pa.u.lculada está em rerx,uao e a flllldo ent. t
( movimanLo, • na seditr.enU&Çio. na QUAl M- USW'le a fase 11ul:b ('ri\ repouso e a par, - Oollnt-.se, tle il!oal mlnei.'11 à CQ. (0,4), a ~ volumetMca da r.,e ; , na
(
t.icub.ds. em rno.ime:nlO Pan '""°· C õ t " L : ~ que I INrlt.ura ou. ~.U."Plffl.'IIO l
co.-:l!titutlla du fase::: àu ~a e pan..cubdl, undO es.a ccmp. '1~ por parti.ruia., ~IP'
f:lrma ' "

( epreeem&l'll n,3(.1:1$ 82PQCÚW~ f',,,. ,fo\ffil"---re rntcUo d,,. Esu mlstun, por sua~ (97)
ocupa um dct..ent1il'lado voh1me maten:-il nr.> (t11.1J as ía:ies e<mport.nm-se ~mo meio
c:ont.í.nuo (F'lau.ra 9.2). De~u mall~iY<i. aenno,ae a concenl,.;1,.'ôllu ui.áMico. il.11. f111c.l
(õ.\l.l.d.& 011p1"1ftlC\1l.ada) ccmo eh quftl pode-se, l'aC.~llte, d&nOMtrlr
(
( (IJ} (98)

( <iendo m. a Mn.<::stlda ta.se í e Vr o volume nc11pado pela mlsn1ra entre ta1s !O.SOi, ~ de ondt'l M> venfic:a nt1 EQ (9.6)
(
(IJ) (99)

O '01ume cotà (!,a fflll!\ara 1 '6'1t':antt da .5l'XU do vol..ua.e das faJ:•1 (uma ,.'ff
4',11" e,t..o l'm mistura. r<i mesmo volwue dt controle)
A conc,.nl1'lçr.o ti.ássica d1l mL~tt\ltl-. Pr, t ohlida, à semeJ,1nç11. di.l E(L. (9..2), par
mefo da ,o.n,.1. da.s concet1traç6~~ das fase, nda. p1e$enle~. 7\, Vr• Vr+ Vr
( (O 10)

( «t.abolullio--se osu~-rit9/ds bse tlWda

( (9.11)
(
,
Opelll~ ul'm:i.'!> em ~lffll~ partlC\ll.,d05, flu~nl<as 9 .. Au'.'(b:l~ka em sistemas ~ttiwlodos e g,anu!art! 219
218
or.nl..aMes 3 paJtir das B,qs. (9.8) e (9.9), a Apliwndo·.se o te-01'61'J'Ut da divergi1ncw de Gauss, 110 qut1 tranv
No que resulta, entre outros W ..-- • · . st
lação entre as fraçôes volum~UlC8$ das fases presertLes na rru uri rornwn..se lnt.egrai.s.,. de supecf(cie cm integrrus de •;ohun.e e vice-versa, ,.,
. lfCP. uJ • n<JS = fff'<i ;,, u,aV, obl.ém ..e
E+ tp• l
(9.12

. . d· éde em relação k sua pró (,-!8)


'··" entre a co1\centração más:uca de C.l a esp
e are_.........
rnissa especm,ca~i0 : )
Tendo cm-vista que âY .. O, a Eq. {9~18), o::,n.si.tlerando nesta, a Eq_. (9 9), é
panl ajo..sefl:u,idA, reescrita como )
(
c,.19J
)
pcim o fase i,cmiCWc&aa )
(9 A Eq. {9.19) é reoonhecida como a equação da contirn,,idade dafaS() t Por
1
W de co1-.soquência, têrn·se as equações da cOrttutUidade d~ ta.se fiu.ida e partico·
!ada, respectivame.i\tc, ta1 como se y,,.,gue (lembrando que <i:e aboliu o sul)acrit,>/ da
r,,., ftuida)

9.3 Teoria das misturas da mecânica do contínuo ~ ... V,,0,1.1. .. o


ª'
tlppee, + 9·p t u. .. o
9.3.1 Equações da continuidade para as fases fluida e particula ª' p p ,,
(~21) r,
da tinl.lldade para as fases Ouidi e pa Nota,se tta Bq. (9.20) que, em n.ao ha\'endo a prose:nça da fase partlculada, ou
A proposiçtl.o d:.l.s eq,uações .}~Rn !ás o qual rei desctito por meio da
ad'lérn do taorer,111, do tnr.nspor10 (.W ei,no , seja, hou·, er tao só o escoamento da fase tluida em que, d;L Bq. (9.12), t = l, • Eq, r7
(2.6), aqui retomada como (9.20) recai naBq. (2.10).

. ifff'l'Cx<•J,,111v- .lff~L•v, ]Jc,,•J·"',.. ?.- ,


· .3.2 Equ.Jçôc~ do movimento peiró as fases prt"se-11l\:') 11<;1 m l!>Lura ;
A Eq. (9.15) é utlllzada no e.~ e$~~u:,:;,~º=:i:~ãS:u!:S
particulad,a., contldtiS no mesmo vo wne . ' " a.s (lrt(r
Asequaç~ do movimento que modelam o fenômeno do contaio e ntre M fa..ses
fluida são obtid~, também, por tru:emtédio do teorema do transporte ("'
gura 9.2. Admite-se Q;J!! não ocorra rea.çio quúnic:~q:ino ~ assume a Reynolds, E:,q. (9.15), 00.Sta.Yldo fazer nest3. v = Pf Uf, de onde resulta
redução de tamanho ou não tàorroem ~~er~:Íca. da fase i (fhida ou P 1
volumétriC3, \{!, equivalente COOCC!l.w~ao
~ da), ou seja, .p . ~. Ocssa forma. (9.22) ( .1
(
.!!..1rrr P,àY _ Jff~L dV, Jf (/J;U;)•u<IS Otermo à esquerda na Bq (9.22) representa a variação t.emporaJ da quantiiade ';' ·
Dr 'JJ lli
~ moviment,o em wu. determinado volw:ne de oonuole. Este mesmo termo pode .-
»das de material no \'olu.mt de controle, aer oosto t:m termos da ,5eg-u?:da lei de Newum <ltt. fonna como st:,gue '. 1
Como mio ooorrern e.nt~adas oubs da. En ('9 l6) é nulo, set1do eMa
de-se a.ssumlr que o prlm.e,u-o roerr, ro .,.. ·
posta. n, fr)rm,i (B.23) ( \

que P, são as forças j Que atoM1 na rasei :preoofl.tc no elemento de volume. "' ·. )
I '
221
220
Utlllz(lndo•&e o teorem:? da divergência de Ce.uaa na .EQ. ( 9.29). tem como
,. "!ui.•••
Oepo1s d.e s uus.... l e.". ( 9 >!3) ,,. Eq. (9.22), obtém-se re.arranjando o:s resultado,, utllltando-.se conceitos de âl~bra ,ensorial e as
Eqs .(9.~) e (9.19j, obtém-se

(9.30)

. . • t!cuJa !,ol,cbq:ode-" ldenlllica,.


De igual w neka à flu!dodmâm1ea 1.1e uroa p& . 11s (DAMASCENO O tensor 1en.são, T,, Q\le atua sob"re a !aSé i é d~únido, gene.ricamente, oomo
na. Ect, (9.24.), grupos dec fOYy:13 q,ue aluam l\& fase 1, n n.d o e '
T,= - P,I + ,-, (9.31)
2002): • ! ·
(Fil $ão l\.'I forças voluma:res que atUAm sovre a ~ ~, . se.-i.do o tensor tens!o extra, ~. r,.a forma
Forros delumcamei,<>
d· cont;o1e tAlS comol$1~.,1w~no.1, ee)'lb"!:vv. ,.mpu.x:<>. 'l'tul .
r,resen:.e no vo "'
!oL·ças podem ser identifitadnl como
· . •• • ,..[vu, + vurJ-¾,..(v•u,)I (9.32}

(9.2$)
P, • JJ.f(Ahiov 1.1.s é a Vlscostd~t caracterfStiCO da ras.c i : Vur o tensor gradiente: trampoat.o de
•.-eloeidade.
em 4ue b é o vetor intên.$i.Cla<le de Cant(.lO, Para o ca.so de sistemas mulütáS!coo, podt-st de&ru.r o termo de itt.eração,
,. .r~ ..u""e {F' ): sãl) ns forças que atuw, sobre a fase i ~resento no,'... J1, por meio da fCA"ta resistiva, dt modo análogo ao item (7.6). Aqui, ent:etanto, a
( n.nça.s ~ st1PetJ-• • ih ~ or contato fiSlco por rnc•o das fren•: (o~a re.sistJva refer e-se à !orça exer.,:ida pela fase fluida.-sobre a rruuJiz ouosa (ou
volume rnal,erlal. NormatmeT1te tdent e p ·n I<> odern $'!t escrit:.3S t31çomo í.Me paniculada) menos a força de empu&o, ou
( teir.-is do ele1't\Cnto de ~•olume. M forças de s\.Yl)E!t e .,. P ,
SP,tue m = pE.1 - p(J - e)b (\).33)
(926)
Ssbe--se, por meio da segunda Jej de Ne\"1:(11\, que • ,orna
dM força. de inte-
f
l'tl~ de\·e Ber nula, Pi eiJ. • O, e asslm para a misturo binária das fases fiuid.3 e
<::t>ntlo T, o tensor lensão na rase i . .. para.eul;lda
!': teoria da.1 mi.sturt':I pravé s. e :rJ$tlnci.a (!e outra t~xça q_11e at~ e m Sl$~1!:. .· t· prJ = - Ppt,, J, (9.34)
• · da r ·erc.tdl\ t1uL•e ~1m.a. fo~ " P$L11. o ,1t r :i 11.ne. oor _~ __,!/. . : _ _
multifSs\cos. Ttata•se orça ex ·1 Essa rorçaé reconhecida OOffiQ:'l:. [' · Dessa maneira, pode-se expresw ~ torça n.'<SisLi\'a em termos da fa.v. pM'iicu~
( da mfaturt\. e.ai.à contida no elemt11to de YO ume. ·da r ~;_t: -. fuda. Para tanto, subSliU.ll•SeaEq. (9.34) na Eq. (9.33), re$1.lltando
Jorçode i1tM:raçrwenttea.sf-."1Ses CF,), aqt.:Al é deíiru po ·, .'y-~ .,:
~.!, ~;.,,
(9.~ f.' (\).35)

A equação dr; movimento da j o.se fluida,, em termos de pressão, tensão vis-


. · cosa e força resistiv.a, é obtida. a oi,tir rui .subst.itu.içãoda Eq. (9.31} e (9.~3) naEq.
ue J e(lulVale ao crunpo de ioteraçao oobre a Case t .
ro q , \9.3'.l), resultando
• Po1•J1m de consequência, o wrnat.óno daS forças que at,1am so- - - - ~
(9.86)
l 2'.(F,), • J]i:õ,l>}dV• ff'l, nctS + fff(i;,J,)dV
1

l a Q\lal, SUll:-õl.11.U{IJ« n.'L Eq, ( ? .:?-1), r~cultil P ffl

( (9.37)
222 •·•9-iluicbdin."lrnica em sistemas partio.ib:foit- 91.n.1li1tes 223 ,>
)
.9.4.2 O tenso r tensão
9.4 Equações constitutivas )
A ropreSêntaçlo da 6uidodinimica. para as fu.ses 6\iicla e 03:~.ua:• «>ns~
derando-se a interação entre an-i.bas por i.merméd.to da força resl5tr,11., .·se pc
b. OtensortensclôdafasG,ftuida, T,é descrito pela Eq. (2.17) , se:ndoq_ue aum-
são vi&00sa, "'• por meio da Eq. {2.18). a.Qu.1 retomadas, respectiv;)me.nte, oorno )

Ol)r•-ão das Eqs. ( 9 .20), (9 .2l), (9.36) • (9.37). Por outro lad~ para Q\Je"' T =-J>l +7 (2.11)
PO$Siblbte d@saever um determiNdo fenõm.erio de sistCJ't'l3S part1cLl.ad0$, to~a~ .)
·se nece&Sâr'.a a solução simultânea de tais equações. p3-ra tanto, Sl-> necc:ss :rtas 018)
eq1.1a.Ções constitutivas, as quais iricôijj'Oft.m hipóteses.reb.1ivas tanto para a fo~
resistiva quanto para. as tensl5es nas fases ftuida e parucuh\da. e. Em se Lrat.sndo do tensor tens.ão dafa.1e particuladop, Wm•se da EQ. ~ .31)

(9.42)
9.4.1 A fo rça resistiva
A bu~ca J~ uuw. th:.fuUt,:av vara o umsor tensao par-1 a rase. patlículada i um , ,
ai. A,f (Jrço, rssistWa m pode ser ex;pres:ia l)Ot meio de desafio constante para os estudiosos de sistem;.;s parttculadoo, pofs no, es•
,n = rn(ll,Ull),U 008.JTlentos 8u.ido-partku.l.a$, em particuJ.ar quando este fluido vem a ser um
~ . M regiões que são C3)~Cterizadas pela cinética oo colisões cnt.re pan(cu.
~ Q.ue a ,•eloc:idade re]aU,•a das fases fl.uida e parUcu)a~ O, e ª norma Jtt&, outtas dominadas pelo atrito. Tuis tensões, no <:aso de o meio ftl.Udo ser
veloddade ri!latlva. IIU11, advêm d'8 Eqs. (7.19) e (7.2i),
Convém mencionar que a experiment3Çào ao longo dos do!.s
':o,

s.lsth·
um gás, 3:J)<'lre<:em nota.damente na fiuidi-1.aç.:io he-Lerogê.nea, no trdnsporte
pneum.át.ico em reg:ane denso, bem como em situ.açoes de trar'!sporte ditufdo
,....
em que ocorr1l a :presença. de clustm· (aglomer;::dos) de partkulas. No :aso
deMl.t o trabalho pioneiro de Oarcy (1865), rom ece .~~: ªi~:~)n-a ª dt o Ouido vir a ser um. Jfq_uldo ou compori::ar•sc como tal, ~o.roo é caso de )
seauinte equaç.ão constitur.iva (MASSARANl e SANTru~ •
duxo desli?.ant.e de part(eulD.s, ou ainda na sedi.rnentação e na 61tnção. w..~as
m. ~\1• cp: ti eU 1],u ttmões, aparecem e o escoo.mcnto é tratado como escoamEmto emmsiQspo.
rosos defornu,foeis. Seja qual for asitMÇâo, a tensão :nos sõlldos, no Pa&Sl-dO,
era negligenciada utilizando-se htpõtese siJnplllkadorá de a suspen.sio ser
)

dilu1àa (sp - O). Portanu,, ern .situsçaes em que a fase particuiada apre..en•
sendoµ. a viscosidade d.inâ.mica de uro fluido newL<miano; k e e sao
lar dislribuiçio (,espa.cW) substancial de concent:taçll<> de partkulas, a Eq.
Que dependem de btores estruturais d8. matriz poroea quando •~?
. e fluido·, k é a permeab:l.1<1a:.. (9 4?.) rl°'v~t'1 ~l' c<>.nridQ;radll p$l11. 3 dcc.e.riç4o eom~kl;Q da fluklodlnA1ilh:11.
lntetaçOes ftsiOO-<i.wmicas entre.TMmz .., á r.nr,hP.dde do sll!rema particulado estudado. Usualmente, a abordagem Dara a Jl.:Q. f~..<J2)
verooo ~ e é UJ.l\ pafG.rne1ro .,,,J.im,c:.11,3,k,n.cl. A Eq. (Q.:39'.J vis é feita de forma empirica., assim como por aproxi:rrulç.lo de teorias desenvo}.
Jorrt1à quadrática. de Forch,h.8imer e é válida para o escoamento ço -..id;.1s em outros campos do oonhecimento, oomo a teori3 cinétlca de gases
mtios isotropicos hom0'6ênco.s e heterogêneos, is~~• md~ e~e k te densos.
resp::?cdvamen~. oonstantes a ,r.rriá-.·ei.s com a postçao no SlsU
. Modelo da -porostdade do meio ( em_púico). Neste modelo assume-se que a :e.n•
à2. /\fo-t'Ç(tr~tiva m pQde~er: e,cpreS&3 em t,e..'"'lnosda.JOTÇ(lde erraste 3lQ extra na rase partieub.d.) de:pande apenoo d.a J)Of'OOidade (frJI.Çâo de va.ios,
t) do meio, de m.odo que o ~or terisoo lota! possua 3J>ena.s componentes
m •/jll oormais à supert'tde de contato, que dependem apenas da poroskladc, í:!W é

em que o parâmetro de arraste, p, 1M.1.ullment.e, é poato na forma

jl = p(,Re,,, Cc, e)
,~ título de exemplo, podem-se cit.'lr as relações emofric:as, para leito fluidizado
~ é o mímero d~ Ri"ynolds da oarticula, dcfuii~o1se~undo/ ~~é~'!~~ u borbulhonte (GIDASPOW e JITrEIIADlEH, )983)
constante de arraste considerando-se uma partiew.Q\,':,!:!
zar as expressões jnesentesnaTobela (7.1) enoa
(l.2) e (7.3). • (9.44}
225
224

e, parn a tona de compreS3:iO 1,0 fenômeno de sedime:\UlÇlo (TILLER e A ~ tk't-1 part1ctdas pode ser obtida pé)~ eontribui~s de tem.os ciné-
( tico, colisional e coestvo (GJSDAPOW, 2003)
1980)
(947)

º"
na qual eo. ai, ai s&o constantes el'l\])fricas. (9.46)

c.2 ModeW granular. F',.':te modelo 1- dti1 quando a tração \'Olumétrlea da


partictdl'lda-, e,,, é comparável à da fá.se ftuida, €, e quando~ forças de c:impo;;-' ,
tas~':.~ M qu.al e representa o coeficiente restituição ps.rtiel.lla"1)trt(cula. que descreve
a elasticidade da.s colisões entre pa.rtículss, bem como e uactoli2.a, i:or mEio
l'dto"' gnvittl.do.l"ln.\, c.tunrn de forma. rcl~vant<õ n2 11<1p.lrti,:in Antr P: M fMl";',i; l)u ~ .· cio irlcl.tiat.icid.G.dc, a qu.ruitt&ide de e:o~rg!ll p«rdid.3 -em ta.ili co!UICOa. )lo C:.'IGQ
quando a interação entre as C3$e$ tem papel ~lgnifü:ante »~fluidodi.uã.micadô~. ·:., de aistem.'\S grsnuJares (particulados) , está assoe.ir.do à f'un~.ti.o que governa
sislema.. O sist.em~) neste easo. denomin.a•se granular. A,1111, J)<)demos utillzu a trs.ns.ição d~ slt11ac;ao <;om1>ressível com ~ < tp max.• cm que o es.n1;amen•
!l descrl,;!O de Polito (2006), que nos di2.. "sfaLema gi:anulàl'eS sao aglotr.emdos to entre a!i p.irt!cufas pode con:inuar a decrescer, para uma sU.uação incom•
&1ãde1\temente graru:les de part.!culas discretas, mesoc.ró!plcas ou macroseó-... pressfvel, ti, = E.,, mu., em que nenhum decréscimo no espaçamento ar.-ontece.
piC3s, em que flS caracterfsti.cns distintivas residem no mo:io corno se p:roees,; • J?.ncootra·se, normalmente, e-s~ valor entre 0,9 (DUARTE, 2007) -e 0,~9 (GI·
sam as intemÇões de conta.to entl'e essas partCcu.J.as, ou sej:;.. por meio de forças DASPOW, 2003). Já.a função d~tnbutção radi>J, g0, presen1e na SQ. (9.48), é
disstp3tivas e altamente tepu)s.iva.s A ns.L\lreza cüssipativa das int.era.çt,es cSU dadcpor
is.saciada wnto às forças de Mcção quan10 a tnel.asticida•:le das c'.>l.i.sõcs. Rtu
Biste.fO...'\S granulares, à ú.nica. es.em de veloddade,s possível é imposta por fhJ,~
xoS macroocópicos de !,)articulas, Apesar <hsso, ainda ustn l)Ode-ae fonnula1 7 (9.49)
llm -c:otte-ett.o que guarda oert.a analoali formal com a tem,eratunl- termcdinA·
1nlca e po.,$\l i nmp\a utilidade no estudo cbl Jh.ridodin.âJ;ni.Cl de slstem.M grarn,t,,
lare..~ 1'rata se cl~ tempm•aiurei granulâr; Oll seja, u.'tl.<\ wandeu relaClOTl:'.l<b
4
O'o- expressa o arranja H:pacial das partículas por mele do. distância a<tlmensio--
à énerg)S cinébc:8- devido a hueuiçoes da ve-locid:yie das r.,utrculas na forma" nal entre u J){trtfc.i 1las na forma
d" -de
(9.46) o, - t!,.
(9.50)

na quoJ a refere-se à temperau.,ro granu!Ar; e~~ a ftutua;!o da velocld~e<h,:\ sendo d,., a d!stàncl8 entre a.s pardculas. No caso de uma .susper.são dilllida
pa.rtic-ula em dct.crm.irwdt1. c:oordenada espacial, · (e,--> O), o valor de g 0 tende a ~ e, no caso da oompactaç~ das ptrUcola!!,

&ste."ns.s granulares apresentam comportM'l.eTltoo: não U$U.\!S t\ podern assurnlr .~ . ::


t,, - ti,lf)M. • Além disso, trar.a-.se de um rator de correçKO que n'IOdil'lcaa proOO~
b1Ud~d~ de colisões entre u particUW quando a fase gr&nultr sólida toro.a-se
prol)rietlades de sólidos, Uquidos ou gases. Qt1indo fortemente ag,itaaos, corno l'IO- ••
c~i:o da ftuiclb:açà<l bo:rb\ill\3.nte e do escoamC11t.o demo cm ri.sqr, assemeihan,: densa.
..se a gi.ses, ma., com t'I <b!eren.ça de que as oohsCies são íoo.1.sticas e o energia é
<ll.'lru,x,tiva (SC'l'ERRONJ, 200'7) S,,o o, charn3dos (IQSSS gramtlo= ou l!ux,Jo h) O ietiS'01' umsao e:rrra (ou de ci3a1hamentQ) na f~e granular, -r9
gn.n,11~res rápklos, !rt-Quenwmente descritcs por tQ.1)3ÇÕe.Sde t•favter--&okC$.. Os
sistemas granulares também podem i}>resentar i,ropriedsêtlS de J.í<luid05, oomo
na situ(ll',!o do escoamento deslizante <la fase Mui.ar 1\0 leito de jorro e mesano M (S5J)
seclime1,raç!:l0; ~un com-, i::ótidoe, feit.o as p~n·Ucula.s cm rtpouso no ldto ft.10. O
t.ra.ti.menl.(> di.'\ f~e, gi'{'l.null'r, e10 patti.ettlar de gases grnnuhres., pode ser u-at.000. seniln •tl~•ntl:u'lt" aranulm-, #¼,, obtida da contribuicào dnéLica e coüs Ofla: oor
portanto, utiljzan(lo..,sc t.éõda ciwit,ca dos go.sss detl,.sos, da ClUal conteJtos de meio de
J)(cssão de sólidoo,Pp e de •lisc,:,s1d.a.de grat\ltlar (ou ~pocífca, ou da rase J)QJU'll" ,: ~. .
L'UI.A), µ,,, ))(lSSibilitacn a obcenção da tar&.O de sôlldos, Eq. (9.42). .. , ;..
-~ ),
226 • flt.údodin.1mlca em slS(emas partlcui.c!os e 9ranul3~ 227

ero Que a dscos1dade granular cinética advém, por e.'<emplo, (!e (GIDAS fton_tejm) refcrenr.es_ à ~r_-op~ed3de 1,11{:x(t), ,]. sendo esta v.i = p.. ou ti'= p,11.,
j9g,!) ~mi,rando que o subscnto ~ md1ca. fase Ouida ou fase particuJ~.:W..

•·.s.1 Cond iç~o inicial


e a viscosidade gr.u\uJar oohsionaJ segundo (LUN et fll., !98~) Esta conditão de fronteira está associ.ad.l. ao coriltecimento da propriedade
iJ,!x(1), ,1no in!cio do procesoo~ou &cja, ..--
~... • l,;p,d,(l +e)Q,(~)"' t = O, •l(•(t • O), 1 = Of = >;,, (9.60)

o parâmetro i;,, é conhecido como a viscoslcbde granular buUc,o qual expr .9.5.2 Condições de contorno
~ rto_,;istêncla da rase granular à compressão e expanss.o. sendoobLide de ( '. 'l'cG óôôd!~~dô Cronfokn rcfCTCrn oc o.o ••olor ou infçrm.oç$Q ~obre a v:iu•
et al., 1984) -priedade 1J.tlx(t), t) em posições especlfic~ no volume de c.:o1ltrole ou na fronteira
desse ~·ciume ou ainda na fronteira do oontaclor (equip:3mento) no qual occ-n-e a
tb.lidod.i!'-.âmica Msoc!ada a uma detennina.da operação unitária que em--olve s~e-
,na p:i.rticulado. As condições de cont.orno mais comuns encontradas n~ fiuldodi-
ili) .A. :emp6'râtimi granular, O, .advém da solução da segui.fite ~ção
cial (Ol)IG o GIDASPOW, 1990) nâm.iea de.sistemas pirtl.culado::. são as do tipo Di-rkhwt e de Newman, conJor.me -~
.ilustra a Figura 9.3.
![~(ppe,.8). \i ·(u,,p,,,oJj- (-P,,I • ,,) : iiu, + ii · (l\,VB}- r, +;,,,
2N A ~ "( ()

o, te.nnos A, B, C e D presen~ t\a Eq. (9.56) repre:iCJ\tarn, 1'e!pe


a geração de energia pelo tensor tensão I\& fase granular, a di!us~
(em <1.ue k~ é o coeficiente difusior,al de cnergUi), a dissipaçã
sionada pebs colisões, troca de energia entre as ta.ses fluida e granular,
e'111ação. encontram-se os sc.gu.i.ntes- parâmetroi:

kt • 160pP4 P [l+ -6 (1 +tJ)E";Po J


' (8n')ua + 21;pJ1ctp(l+6)gGl-
' 9 }v,
38490(1 + e) 6 , .ir

n i,._Jl:.. o
Yo • 12,!P.ú - ..)~ e'ª n, ~-.<t- o (IP, 1Jp J...11:=ut,.,
di'"" biric1tl4l
%,, = -3ftU9
ern q_ue fj advém d.a EQ. (9.45) e U é o vetor vElocidadt relatlva oriunda da
(7, IS).

f, 1-N= PJ/ P, 1...11• "'•


9.5 condições de fronteira Z•II - - - - ... 1---- - r'laa.\=Ps
As equações Que desc:reYetn a. duidodinlmica de sistemas. parl.icu.la1os d8'1ttll.}1• fJ J.-i,= tlJl ·u..1.-.;.=U.,.,
para efettOS pra.tJc~, ~ 11.:m Jlá:.:,!v~ts de ~oluç.3.o •lgtbtico. e/ou numéric DirkhU!t
quer 4ue seja o método de soluç~. te.is equações apresentam constant.CS · ~ gura 9.3 fllemP!lf~)O de conditô~ tiecontomo ma(s comuns ~nton11adas emslst~1'11S
g;ra,;ão, orhmCW.S das oondiçoes iniciais e de CMtomo (oonhecidascomo cond5 P,n:i(IJl;,dos{(lo caso: c-s:oamcn10 Qm pêlra!alelo e desccnd,;:nteóa~ fases fluida e pe.itiruhd'•).
1 \

228 229

Condição de contorno o'e Oiriclllet . f5:,• i~ É 1mp0rr.anre 1·eSSc·\ltar que a condtçao de conlomo de Obichlet tanúém é uU-
1,rta(la µara espe~ificar o valor para a ))resa.ão p, Eq. {9.36), ~ um determiruído
ldelltlâcada t. O-ont.eira dE intereMe k, tlim-se ·, alo~s eonl\ecidos para a ptrj. ~ i.!i ·,»ntomo e no formaio das EQS. (9.61a e b). O\I seja
priedadc ;J,{x(t). ,J, como, por exemplo, conltecwe a oonc.enll'açll.o (u~orme)
fa~ parüculada em cleterminada pos1ça.o ã:, ,,.,. .~ ~
d,'::~
~~
Vt, 9 =P;, (9.63)
. ~ '
v1, P, .. Pfl> {96tafJ ~

~·-~~ vt, e,. • 8 i:;


. ,-. ~:.
(9.01~)M1 .:(·
1 condiç~o de contemo de Newmõn
f,.s Ulfo~õesa~entsdas até ~nt3o :reterem-se a valoru üped..ftcados p.,.ra
a proçried."lde t[Jfx(t), i), e mesmo da pressão na rase fl.ui.da., v. E.xtstema..iuelas em
'•:':~ ~~_. qax:i.c 1rab11.lh,çom o .ftwso d e '-}\.la.rtti-.liult! l]r: movlmt:mo lf= ,P,;U.<13 tas.e( em
u..111a
Pode-se verificar - na Figura 9.3 - a :s.ituaçl<I para z = O, para Qualq\ler raio r ,. ~ f.. Á cor.diçao de stmetrfa do cscoo.mento, para~ fMes fluida e putieulada., nspact.r.·a-
em qualquer tempo , q\,e, por exemplo para a. !Me r,3-rticuladà, a eonceno.;}Çâo ~ :· · : . rnc.'1:e, nas tonnas
estabelecida oocno · · ··
(9.64)

Essa. mesma condição de contomo pode ser utilr,.ada pata. 1V =-Ã.Ut, a (!.ual, de..":..... (9.65a)
pois desc assumir que naDQSiçlo k, 1" = A s ct.e = pe~= P=Cte = i5:c, ob1ém-3c ·
Pode-se ~tomar a Figura 9,3. con&1derando o ctntro do equipamento, ou it-eja.
v,, u .. e,. e n -=~ pa.m r = O, para altura z, em Qual.Quer tempo : (lUe, p,,r exemplo pars a fase parti*
culada, a condição de <:ontomo para a •.-e1Qc::idade nessa fase é
Sc.ndo que, em tal sitt1acao, os vetores u.t e ~ podem apresefltl).r valores co:'
uhec1dos e oonstanr.es ou mesmo J>erfls constante$ de 'Velocidade na poSlÇl!O k. No :·
caso de a pcslç-.10 t se referir l'I uma trcnteira sóL'W., interna ao contactor consk\e- •· ~
, ~o, pode h..we,· oe oesuU\tGt ett.uaçõea: ·
vt, vz-~lo--O
... (9 65b)

ti) 4H:C:O"m.~nto t,em ded.i:.?om" n to.-

b) escoamento com de.sliz;:,m.ento Exemplo 9. 1


vt, ri..:= O e up: .. O · - 'do da sedimenta~o em bate~ ~ç·a~·~~-() do ~le:da pro\;eta, <<l~ 6
o quando se vertQcam., baskamenu, duitl'tgiaes de cimcentrtção Je par*
Al)ld.fl da .1-'i.gura 9.3, a sim.ação p!'ll11 r = R (parede), paraalLuroz, em Q\W((uer ·.~_ . ibth; (flgunt l): ,wiM M liquido c.larVitxt.do, isenta de :sólido;, e a ~ dg
tempo , que , por exemplo pru:a a fase partlcu~-<la.. i veloci.1ade, consklerlü,do O,: i . ; _ ~ Q~n,..,. OU lOOo ou seclirMnto) rt11 Q,ual _êx!.ste p,eq1,1 t~ nri.e.çlhl da ·oon-
. f ren':'açtio de pnUeu!.is ao lo~ da altura do sedimento e 11 velocidade des~ tue e
"aso de clt>sllttiment.o, ê· · f" pr.ibc~l'IU nul.a. ·
[ ~sim, J;t"ocurou-ee estudar a fluid.odl.n!im.let ,~ ~ o de com~, s,o final de
!: utntew: de sedl.ine1\L"k;,\otm PfOYi!ta. Pa."ll. W..'\to, (ez-.se um C!'leaio utiliui.nd~ água
Di: i.J!tt.'f.1 mç,tJ,o -10 escn w :,., rar.-\'1raío anttrior, os ,•etores lJ.t e n.,t, p;i.-J 1
r {p"
'
0,9!)7 ~ ~ c;,.1.lb.m (Pp = 2,56 gf,crn.3). Sabendo que a co..centraç&o dt pan,1.
~ na 1nterf~,. t-11r,e- ~ rh,~~ ""81.-.""' é i.Q:u.:al O,Wa/cml ♦ t~ ci>JtcC'm1"(tçllio n:a ~ e .
s.iluaçào de de~l.ru.men\.O pode1\l :i:pteaenta? valores conhe:,idos e constaa,tes 0~..:,,. f.r<0vet.11. é 0,43 Wcrrft. <leterrrune o "'llor da altum da regilo ® co.mpa.cuiçto (ou da
mesmo per6s <l~ ,•clôei<lade co11~l.;111tea. mi fronteira sólida cot1Slderada (inlerN>~ -~ fonl'l!l.d.a).
eontat:r.r,l) \T\
(
230 23 1

Sub$tilW.l\dO•Se ,- Bq. (9) na Eq. (7),

K,~-(1-L)P,o
i1x Pp
ou

com
p- .!.(1
«, -.E.),
,,,

.{lo.f~i
<....;t <'l';
A ·;~U:. di-~a:rta,hipól.e.58, a Eq. (2) ~ eserlra tom.o cio~i
.. :'2'..~:.~(1~.PpE. )p~.
• iJ.t "" · _
. ·' . (li)

· No~:$C: u~: (3), Q.~e $~ utl.ti!a derivida parciale~ ve~de s~-le ~tal lsto ~ de·.-e
&n. ~~e:d.~<:ia_,.\_ ec;uaç!o•da C?ntinulda(le, Bq. ~.21), tend?:.em ,1.ua ~U? u)Ste a
232 9- iliido<:in:imica em sis~mas particu\;:dos e gra.,ulafes 233
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'Af;t~ '·' ·. 0W>Bll'"'º"• JSG


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lXI.\Rft, e. R.. &f:Ut.UJ ~tm·mul e de $'ttl'WUl,Ç(t0 (t(l JlttíC'.Cdtnd,mat 8 'ftll,,)-
P. ~l, J9SO.
( twimemo (),n teilP de jmn. Tese d.,. DouLorado U'oerlã.ndia: tntvt:rsldade feden.l
ele Ubet! 111clia. WOI>
(
(
(
234 Opetaçõesunlttria; emsistemasparti:l.ditdos e lluidornec.i • . 9,.,. ffi.«lodin31ítica em SiSten'13Ss,;,rh:ulaido:; Eçrclflul~.-es 235 .

9.7 Nomenclatura subscritos


b vetor intensidade de força. de campo .... cl.n dl\éijca
Co ooeficien,c de arraste.... ......................... ~.. coe coesiv-1
d, diâmetro médio da partlcula (ou de >B!omer.do) 1 rase qual.Q.uet
F1 , força que atua na faae 1 ..................... . J torça de interação que atua na íaae i
o ~eelcração groVilaciot'lai; consbntc: gr;,."1.tadon,"tJ p partícula., fase p&t)Culada, fase granular
permeabilidade ........................................ rtto cOtl\Primtnlo reto
força de interação presente na fase i .... . S Corça de !!uperffcie que atua na fase i
massa da ra,e i ........................................ ,.. T total
"'•
m torça resistiva .............. ;..................... .
n ve!.Or M nnal-unlt&rkl à soperllcte S Número Adimensional
··································aó!m 1
P; pressão exercida na fase i .... ............ (M•L- 8e1 t\W'nero de Reynolds da partícula.
s supertic ie .............. ............................ ..............
,., , Re nomero de Reynolds da partfcula bsseado IUl '9Cloc:idack terrrunal
tempo .......... ........................................ ,...................
tensor tensao exérddo na Case t ................................................ w.i- 1

vetor velocidade da fase ...... .. ................. (1,


vetor da ve)oeidade relativa entre as ra~s ........... ,.............. . (L
autuação da velocidade da fuse g:ronul1.lr .......... . ..(L
volúlTle do elemento material
voluroe da fase \ .................................................. .
velocidade t.ermi.ns) .•..•
vetor poslçli.o ...

Letfas gregas
/J ~metro <lc acraste
e. fração vohtmétrica <hl fase i. 1
µ viscosid~de di.nimica.
P, massa espectficà da fase i .......... .,.....................
A concentração másski da. fase i ............ .
,...
41i t'taç-io ll\ás.<1ica da fase i ..........
71 tensor tensão extra exercido na ta.se~ ............................ (M•L-1,'ri·
O tecnp.raturogranular..... ......................................................... IL'•T'I
. )

..,.
Escoament o de fluidos
em leitos fixos ·e colunas
recheadas

10, 1 rntrocfução
O Jeito fixo, 11uslrado na. Flgw•a 10.I, é fonnado por umri :::oluna prcenchkla
i:e!8 !Me })€1rtlCu.LlldAqnc pcm,&,ecc imóvel quando pcma em conroto eo111. o f"ICM ·
mtnto de Ufthl tue fb.uda. 8 tmprcpdo coino reator ca:.o.Htioo, rtat.or u ~
rdtl)( nudtar. ••eadof, eotnbu,tor, pse.Oicador, adlorvtdor. ln:.iôenl.dcr t.nraror
emtt ouuoe: tipoe dt oor.!aC':oru.

r
(

rl v~•• 10.1 l\11µr('w-ntaç.ao de u m leito ttXo.


238
239
10.2 A f ração de vazios (ou porosidade do leito) •·sendo a frnc&o de va2los (algun3 tlUtorcs a denominam porosidade do leito),
Os fenõmenos que, normalmente, ocorrem em um leito fixo ee processam -0btida à semelhança da F.q. (9.1), ou
inteno:r de uma part(cula de porosidade, tp, e diãmetr~ médio de partícula, Óp, 1,-olume de \13.Zlos
sim. como no interior do p:rdpr1o leito, de dJtimetro D e oorry;rrime.11t.o H, oonto ,- -,,--,,---,-- .,...cc.....c=.,....- - - - - (10.4)
volume de vazios+ \'Olwne ocupado po:rpatúculas
ilu1tra a Figwa 10.2.
(!U, se oorlhecendo a massa totalde partículas 7nv. de rnassa.especffica /Jp, que ocu~
ps. o volume Vrno lei~,~ po$$l1,·cl obter s fr.lÇliO de vazios segundo

•=l - .3_,_
P,l,. (10.ó)

~'-
t--Exeinplo 10. 1
~'
.
Sólklo poroso
. ---~· 1
·.. i,/1.•; d
··.. •, ...... , •~~ • ~
~~ ·· ·. .
~- ~curou-se caractel1w um leito fixo tronoo.çônico (rig\n l), de diâmetro de~- .
r ~do !lu}jo de t1::00tllbo igusJ. a 2,8 cm, J)&ra utilizá-lo ha. $_,~de grãos de. l)W,;o
f ti,\p;: l,@ &'cm~. P'ara tsnto, Jora:i:n teàlizados vá.tio& ~io.s deni.wa de ·gr~ ãdi-'
lntemfdos • . e 0$ t ~l,)ÇCÜ\'OS •;a)ore$ ® .oJtW'II 8 do dâmetl"() ~o~Í 'j,
, como aqueles apre#ail;do:s na '!\bela l d~e e.,:emplo.. Ohtenh.!l o ..-alor}la . ''
. dtrvazios. · · · · ' ·· · · ·

figura 10,2 Representação das d imensões 1:t1rltcteri5tii»s de u-n leito, fixo.

Nas operações que utl.lium \ejto tix(), como na adsorçio e :;ecagem, um fluitb , .
de t™>alho (gás ou liquido) alunem a colW\.ôl. (ou Jeito} oom vekt;ido.ds supe1ft- ·· '. . . . 6 ,~ . · ·: · ·10,0
ctal, q,:.iQ.ual(1epe)"lde& vazão volumétrica d.o U\.!lao, V , cda&rea<laseçMU'3JU,~- ,e
·. 8;~·., . 19,4 , ...
VP.l'AAl da cot~, Á1'oa, ogun<lo ;,/• ~:,
·9,,./'·
O
q-b (l01•~-"
.,,,>
"" ,,.,_. r . :.'13,6_ :.,
r \
sendo a área conhecida a partir da infÕrmação sobre o diãmet.ro .C da coluna, /~ · :
~i,'f..>l'
( 10.2).,t .,
,-,
)
t:,C ~

A --..elocidade do 6uido no mtenór d~ uroa colo.na ad-.."ém da Eq. (10.1), t;;a3C-X ' ~-
J'IJ'to houvesse a presenç3, d.l fa..,e (Xlrticulada. Havendo essa. Wc, e ftul<lo percd3ní , ~ ,
tanto os poros das particulàs 4uanto oo lnte.rstJcloo entre elas, conforme ilustra. 8 • ,- l
Figura 10.2. A velocidade do fluido assoei.a.da 11.0 escoament.o dc~e ftuldo er,treas 1
parttculas, contidas em uma cólun'a, é <hwoml:nada velocida.de irtersücial, obüd• ·
por me.iode
. Figur'a 1 R@prese11taçiio de uma coluna trooco-cõnic.a.
240 241

Solução A Flgufa2 apresenta a reta V7 vs m,-, oom o ooeódenteda df.!tarmi..-..sçlor1:0,9~. ,


se§J)ld.o
No Ctl!IQ de Ul1l.<1. coluna b:onco-tónicit, como a ilt13\ra(!a ne Flgurs :l), o vol:urr.e pre.
encilt<lo te~ ~articulas atê a altura H e-· · V7 = ?,4263 x m,.,

V.'1' • RH(~ "D' f ' IJ)


12 ....,+""i, '
( 1) °'3$$am1J\t~
1-
(t- 1,4263---
Da E~. (10.5), P,0-~)
(2) ConwA, = l,09gt~nr'.tt..-n-see.rn (5):
ou 1- r - 0,64.9 . (Q);

(3)

Ao se consL'1.lir um grá.fi<:o :u. rorma Vr v$ . "¼ (F\guri :?.~ obté':l-68 urna reta ClJJf oo q,ue r.ssuha
valor da tncii~lo ~ o:= i/p11(J - t) Corno$! conhece o valor e.e P.,, = 1,c.g g/cm , t .. 0,$37 (7)
eelcula--se ovnlorde. traçll.o de vazioo (,). 1'endo em vi.s;taqu!! D,= Z,8 cm, obtan-se
os 'lal<:res J).i.a O volt1me ocupe.do pe.loi grios de aoordo com cada mas:ie. 3~01Uda.
no le:ito. ctaúorme ifostta ,. 'f'abela 2.
·-•-.----- - - -------7 A fração de ?szios pode ser detorminada com o auxílio de um sistema s.lmpfe~
como o representado p ela Eq. (10.6), sendo necemrios, por outro lado, mêtodos
mais oocnplexos, como à picoomettia & viS.cuo, nas medidas e.n\•olvendo meios con~
$Otidaóos que apresentam porosidade reduzida.
Dentre as té<:nlca.s cxperi.menuus utlllzadas para determinar 8 ~ãode va.7.io,S,,
principalmente em colunas peque.nas (D - 3 <:.II\) e uctlizadas na determn.açM de
par&nctroo tcrmod.ini.mico,) e de t, ai~ft:H~1u;i~ dt.: 1 1 ~ t:ncontra-se a recruca élOS
momentos da curva cromatOJlráftca. Essa téc:nJca consiste em Ao~i~:..r ~ ,..'".~roq,i
dt um cromatograma decorrente de um :pulso de concentrai;.ao de soluto dado na
entrada do leito (Figura 10.3). Malisan~o-se o primelt'O momento da wrva cro~
mato&1áfica obtida (figura JO 4) é possível estimar o vtllor da fraç$o de vazios da
,..., coluna. por melo de
n;.(g!
Figura 2 Obter.liso dti he~o <1.s v:r.tio!.. (10.6)
T.tbela 2 Ohtem;io do Vl))umt p1~M1o de J)IÚOÇO i partir dag,gomeuta do leito
,,li- (g) li {cm} D~ (cm} Oi (cm) · Vr(cro>:)
sendo c:-,a porosidade da parUcula, H, a altura na.coluna. em Que asparUculas e.stAo
o::inlidas, tlt refert 1t ao tempo de resldfnda (ou de transito) para que o soluto
4

153,4 (l;I 10,1) 2,8 227,60 êh,etado percona a coluna.


~SG.7 &,i, 13.4 2,S 500,51 É 11\:portam,e ressalt.'lr Qu~ esse soluto não deve apresentar atl:nkl~d) com as
•HG.4 ~ .? U.6 2,S 666,00 ~rUéul~ (adsorvente}. em ouLras p.:iJa.vras não deve str adsorvido. A E'.q. (10.'t)
t.su\bém poel.e ser ap1.10::Ma paro~ determinação da po1'óSl<lade da partkula, desde
l 1 lG4.S 13,8 19,7 2,-8 1 629,71 q:1e o soluto e5eolhldo peneue n.os poros do adsorve.."l.t.t e não apresemo J..finid~de
OOmde.
(
(
242 243

. Exemplo 10.2 . _ _ _ , ,.,,.,;;


··.~ ·-
Com ainte~det::sludir .i:separai;iodoTaxol* (nOtl-.e cow.erclàl do Pa.cUtaxel, w1(.t
potente ;:gente a..nticancertgeno) di! outr:;$ e$J>écies qutmkas ,13 a.d9ôfçio, ~ li.- ,,;
-,e uma coluna com 12,S cm de oomprirnento efetivo e 1,5 ctn da diA.metro, !?~Jm·'-.M~
ca~ com .td.$on-eute3 de diâmetro médio d.e p;,,rt.k~ igu.al a 300 Jl.l'O, Ante,:, di: ·,-.
a,valiar ~ $Cp&r.1çio propriamente dlta, urge o conheiebnento dos V3!0res de fraoÕei'i ,.-.
de •azio. (poroskiade do leito), .asstrn oomo-Oa poroalda.tie do 3-<l~io,wnte: Pa·i'3 Ult~,~ __
to, utilizou« a f.écnJ.ca d.o ))\11$1:) cromatog;rá6co (ll'u$ua.dà 1'1tl Fi./:lurá 10.3) 1~P11rp.-p,,\ )
ob<.enção dt pç:tXl.id$1de d8, coluna lançou-se ~o <1e· wn.- so)ução aloool!ca (e~i.ol): .~ r
dl!'u.kli de f.Zui de dextrsna, a qual, por JLPl·l:$llntar diàmet.ro de m~IE(:lfil\·: i ~ .\½: )
. l)l)diAmat.ro dos poros da!I part(cul:l!, .s.peJw percolar1 atravéi ~ int.e.rã(ciosJn.ll'e :i1 - ·
~ panfculaa, n§O penetrando em .seu:i poroo. J~ para a determii1~ã() d1t por~e· ~
~ parttcula, i:p,-uti.lito1ne UlTlêl sotuçio alcoóli<:a d0u14 d.o.uma <:erta e.spé<;le. ~ur~ Y
m!C:a, a (lu.::i..l percola 0$:il\k"nticios entre es p,artleut.a:s..•S&ltl como emseôs Pru:~ t,:f - '
impo!U!ue $.Jie<,t~ que ambs.s as aspédes Q.l.UmiCM não apreseritam aftmçlade ti:iin.#::
o a&o.rvente, Foram realizado,s, pua C:td:i. Cô1$0, ·Qustzo· en!Slos expel11riêhl.3.1$ ·de'.__.' r
puisoG cromatosrffloos, utllliand~ as vazêes das $0lu.COeú·20 (p ~ 7!X> li:g,'rn',·? ~e
v• 1,51 )( io◄m.213), conforme ap1esenta a 'Tu\>tl:1 1, P.i.ra cada c:aso, fQram obtk,1~ . , ,- '1
Sinema ~
os tcll'lt>i» de ret.rnçiio, cujos resul1adcs urmWm ei;t;ào apre-sentados nest.J-'#t.$:li:.;·,.~:....
dedc1r:cçi,o
i;·~
• ':- -'ey""I
Figura 10,3 Rt-pliC'!iGnt,)Ç3o de um siS1em:1 pani ~ ob:11nçi,o d~ fr~o d, võl.'!iis por mtlo Tâbe.lA l 13Nroos de pulw trom.itQgráfioo . _ ..,:. ~· ··... ~ 1
do método do p11IJO cromat<.>gr#ico. ... .
s. ' . , ~·· ., . . ·,i?---~, .. ., .... '·'= -~-=3t-1:~ '
~~,~~·~"~~t,Q ~~~;:.~~1;%:&:-f~'f~Jf~ •t.~~~Q~ ~?~~'~ ;
Ãmldeden rana :R (riun) 8,6 5,5 ., · .'410 · 3,0 -'~\r
»,-- - - -- - - - - - - - - - - - -, E,pkie q\JltnkaA t.a(ml.n) i7,0 . u,o ·~o,. •:,-::·,, \'>

.. :~~:aplicaçlodaequaç~
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tR s+(l - ,}$,. ,
_.. .
.
t/si r;
..;. ~:;:.•
.-~~P~'.1
,:;aio)
·,
. .:j·;._~ ,: 1
Que t válida para espé-cies (lUe nso apr,c$Cntam afin!dadê com o. .1tlwrvect1t,''Â. •~~ ~1
Eq. (1) é utlUzada parai obteru;io do valor da porosldád<: <.l;I p.1t!Jcula:~l!• jtj~~.·-· r ,
Uu.ndo-sc, oor exempto, a espécie química A, l'tle.rid.1 n;a. Tabela L Par~ qu!' aie .-' ,
~!t:~ooº:~:,:;:,';.~~~:º~ ~~r;:~~s:::,::/:~~c::~ti::;~,~~; ~ :)
b.\nt.o,aeq.(J)Noomadsaegutido . ·,.. ~- ·, .. _:•,
T~po(rnln) !!...!!. ti)· ,.\
Figura 10.4 RePfQS4n\.lç3o de "m pvlsouomatográfko. '11 e , t

As:im, ao se C01'1$trlür u.m gtAfJco na for.na HltR YS. !'l, <>btéit1-&e o valor de , , ll P<IC· • ,. i
til" d.11 Ji!(t. (:l), p<:r moio do, inclinoç,,\o dt!. l Cto. o - li~. CONttuindo~ oucro q&fi«i ,'
!1e$$a rn~s.-na forma, é poulvel obttr Q vaJor de',.>, por meio da Bq. (l), de<:Ort<!:1te.
244 ◊l)Cl.>t;QÇ$ ul'l.tiriMe.'n s,ne.'llas 9.-"tie:\A1dos e ftuidolflCQ'li _ (~amento de- f\lido-. em 1e11os fMs e Cd.11"13$ re<he-ada~ 245

daind!naç.ioQ .. l/{i: + ( l -'") e,J. N9.mte~odeseobler<1$valoe:1da,.elocidadê. 4.S~-------- - -------~

--
eupenic!al, 4, C$la está~ocitt& à ~!l<l pc-r · ~ ci Alui dede,x1tane, o

q•,;:;.Q ~
CVJ
,., o EspEciequimic;aA

fi,~ .. xrP (.
4

Tendo t!m vista que D .. ),5 cm, resulta ds Eq. (4)

hen .. Jl'(l,s)t
4
.. 1107

c:m3

Por ,1,a de c-on.se<i,iOncitt-. 0 ,•11-lor cb veloetcbdc gu;;ie1-A(,l.tl é ot!,ido s'Ubftitull'ltl~J


(5)em (3)Q . : · · -. \ .
q (cm/s) "
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.
(G)_ Jlt-; .
Flg&oa 1 Rr.:,1; (ilr,1«crírtiG1S-para.o méiodo do pulso uomatográfico,

l)e.S!la rn.'11)eita, A Tobda (J) ó fCN!Cti t3, em t,m-UY.)6 dtHltR (Den.f/ -12,6 ~ {~· .; .•, Ça Eq, (8), emoortiuntocom aBq. (1). ve.~*-! qu;e o coe.Odentea.'18UW' dt refa é
ve)ocid.-,de superficial, n,1. Tobd;i (2). · • · ·J ,, . l
a - i,3iffll.• -(- -
)- . (li)
t• l - t tp
Ta~it-U 2 Bt\Sa.Jos de pulso ClOmatográftoo .. _· ;:~
q (crnlmm) o,5659
' ·~· ' ~. ,.. '·1\• '"'':}
.O.~} :-1,1s1s.:;·,{1;4..}t1;:,1 :·t
Sltbstitubt.do o resultado (10} na S:q. (1 i r ób~m•$e a p~o.sklade <lll 03lUeul(ilguaJ a
',. e,. • 0,59] ; \12)
Atlll ((e d extra.na Hlt,-, (al\"mm) 1,4100 2),n.1 ::i 12.:50 \1~67~.;\1
E:$p6cJa q u!ml.ea h HltN. (cm'min) -0,1363 l,1364 1562.6 1,9a31 ·ª
A Figuro l :tprelle:r\ta os ~fu:,o:; d e HITe ?Ji • q. Wri&o-:ie, q\W\do da.-~>illzaç.ao;~~:fl , 10.3 IFluldodlnâmlca em leitos f ixos
azul (le dextrarw., que a reta obtxl,, ê sxpre6S:I por '. ./ !~ ..> A des<:rição da. !!uidodjnâmica em teitos fixos decone dJretamet\t e ela aná•

(
( CO\tl o
!!. • 2.820• Q
~

ço@nclente de dotcrrn.i.l~O ,-l ... 0,004 Paro ti tltill%açào e.a ~pécie.


. quiml~r
. 1•
• • •• ci(!l ··
i.
ll.!le das Eci~. (9.20), (9.2 1), (9.36) e (9.37). Como !:le t:r3ta dt leito nxo, n5o
$e tem o movimento da fase particulada. De lmedi::ito, tem-s i'! Up = O, d~ onde
result a da S q. (7.18)

A,~1atttobtida~d,41. forma .:;.J (10.7)


H ~I 1"oda a fonnulaçâo para a tl.uJdodl.nàmlca do comar;o 1luido-parUcula~ é ba.sea-
;-- • l ,3'S7S q (8) • :
( d" na fa,-e fluida., .t\ qu.il pode ser posta na forma das equações da contnuidade,
♦-
.;
:;
8q. (9.20). ~ do movimento, Eq. (0.36), resoecüvamente,
com ,:i coefu~!eotl'.' de det.ermb.,çM r~ = 0,999. ·l
0 3. f:q. (7), 1;.m conju nto cem a Eq. ('i), ~-seque,ocoe!ldente .angvfar d.l.ret..té

a• 2.aoo.. ! (~)
..
~Pt ... 9.pcu • 0 (9.20)

de on<I~ resulw '


( , 0,3,5
<'º' 'l ,l (9.36)
246 247

De modo • uClliul. .. &<i•· (9.20) e (9 S6) para • deoc:rlção <A


emlelto1,AI01,sloco.-~seawr.Lct~
m-~q (l<l.13)
a} a. !-ase Jlt.tida comporta 1e feito fluido newto:rianl) e incorop:rts,!vtl; k
b) reorne pemi.anente, o que leva oual.quer variaçto temporal (Ma) ie:r n~Js
e) e.scoamcnui uniforme e es.tat:-t!ecido. o Que a.carreta o c,.mpo d e ~ - .,•··
~J e recoMlc.ida c:o:mo • ln d• Dcwqi &Jr;pre$$a..-Se, ponanio. a. equaçtode 03:cy
114- (111.8), em...,,.,. da Eq ( 10.13) m lo,oa
PJ Wl&fO."'me, ~ ll 'tariaç&o especial da Yfloó11de da CUe tlntb_
nula., NIIWt8.nOO V• 't" • o, (10.14)
d) meto c:.ontOl'ldo p3rtfculas Imóveis (.melo poroso fixo) homo-neo, r
na nulidade de quaJq,uer variação da porosid.a.de do meio (friçJQ Yo!umt·
de...,..);
e) i> escocae:nto da !ate tida es;:I. P.lkhn ao eul'IJ'ln r"'ut"innal b •·
O escoamento unidunendonal ( u. = u, ,n - ,n; g =Q). ' A permeabltidade, k. a o fti.tor "e", pre,el\tes J\a equaçao de Forchhcime1, Eq
De poe&Q do ta.is hl.Dóteaes, a Eq. (9.36) ê tttomada como · (10. 11), podem st:r dele.nnlnad0$ expcrirnenta.lrne:tte por peimeatrictria, seeundo
llll'l con1unLO de medidas de ntio volumftru:a do fluido e de queda dt prt$Slo no

o--·
d.J
m+pg
:;s;·
.... (flgwa 105).

A Eq (10.8) é conhecida como a OQ'i>aç;lo de O..rcv A utlliuçio <lffla eq,!,,)


çlo é satlst'&tór!a ai.ndl CIU" o ~ o do tl'Uldo pou:i vir a ser acelerado:.!
tennodeac,Jeração,lado-"""'da&q.(9.SS).podtlOffllr..i«u~
fac.e ao tenno remtl.YO, m. apenas quando as p:31Ut'W&I sao gra...'"lde, com ordem ih. )
a.lguns mll!me;ros A cquaçlo de Darcy pode aer retomada ern tennos da pres::.ã:1(,i
piezométri<:a do fiuklo. P. na forma · ....
dP
---ffl (10.9)
do

(10.10) Basta, .,.,. ca:nto, coRSld•rar aEq. (10 11) na Eq (10.9),

e z a cfu,Jn(l& (pow,,a n> ~ - ag) do por.to e:a ql.Ddo, - •


putir d.e wn pJ&no honr;cmta.. de rc!tttr\clL _dP .!!.q+CP,r (!U I~)
à> k ./k ' •,
J
A equoçln consti.tull\/b para a forç.;i. re.sisliva, m, {ldvtnda da eq. (9.39) , coilSI.·
•derando, nielt:l, a de5niçtlo da velOCidade tt1-perflcíal. Eq, (lO.3), é A inl,gnçto da Eq. (J0. 15), par• o oscmrnenlAl incomp....,...i n,,u!ta eo:

m-f[i+ c1flqll9 (10.11)


(1016)
- 1
Na ,iwaçao e m que o acoamento do ftWdo na malrli POl'Os~ 11 hmto, tem-se
Ao rtt,Ni8Cr.tar na fol'TM de U."ll gdftco os •aloru Ul)etlmenw, corres;on~
A>-n:M: a ,f .,._ ( 4/'JH')/q, e ~ ~h-.lu UII .ê.llS"'11 10.0, toma« J)()U\"el
(10.)%) Cibter o v:,lor d, pezneabltldade, 1, n.a mt.erstç.ão da reta, enq,t1.m10 o fator e
advém do coeftciente angular cb reta obtida, É im))ort.ame menci011ar que, noes•
248
~-
Ct)t(aÇÕl!i un.r.tslas em Sls-t.en\i'IS panku!ados e fluldOt'l'IOCMl005.~ •. !O- ~ amen:o de fluidos em !Eito> liiws e colunas m t\o".11~ 249
coamento unidh'ectonal e mcompTmsivel, a Eq. ( 10.16) conduz à e(}\18.Ç~O q_ued:/'i queda de pressâo, válida para o esci»mtnto laminar e tncomprtsst'-'c.l ffll dutos
de pressi.o em um meio voroso reti!fneos, ou

-AI' H(µ !:E..)


- - - -+ ,,,q q
pgpgkvk , ( 10.18)

n qual é exJ)ressa. enl termos da altum {ou carga) de eoJurui. de fluido Que escOl\ nô, :, . emque 14 é a velocidade média cio ftu.ldo, R,. é o raio hldrt10l:tco do duto {razão
meio. i; ...,_ ~ tre a área à8. seção de e$00amentô e o perímetro de molhrunenco), e /3 um fator
~ 1.IJITTtenslonal que depende da forma da se,çM transversal do duto. Assotiando a •
,t
ttlxidade u do Ou.ido l'lO duto à velocidade tnte.r&ticial, qfe, no ineto poro», pode-
- ..., lgualsr,. Eqs. (10.H) e (10. 18), J<s ultando

(10.19)

qual torne--..êã dependMda da permeabilidade do meio com a t?açao de vlZics to


;:a

raio h1d:ráulico da matriz porosa O raio hfdráulico, por sua v~ depende d;. fraÇã.O
de vazios e da superficie especfticJ do meio de aoordo com (MASS.A.RA.NJ, 1997)
q
R á.rea d3 seção de escoamento
figur.!I iO.i Detetmi:na<,ao de t ~ e. ,\ • perímet'lo<le mo1ha.T1ento (10.:?JJ)

10.5 O MO~~lo caplf:1w


{10.2 1)
o mexi.elo ~:ptw l)~•1e do ptincfpio de se deserever o melo poroso (ou s~a,ri'=; r
lnlerscx:tos repres.e:mad.os. :na FlgUl:3 J.0,4), por meto de um ceixtc de a.o.to-s, con!o:•
tne ilust)'í l 11 Flgnr:1 10 'l Conhtictdos a S(IJ)êrfkie espeática volumétrica da matriz porosa,Sy, o vO:.Ume do
r.atllt'aélo oorn o t!wl'lO, oa ill S ~ de granulom.Eb1ca e dos fatores~ fOrma
~ pan.lcule.s que compõe o leito, é ))Orssíve.J dernonstru que (MASSARANI, 1997)

~• ~ {1 - , )
([0.22}
í>d,
· i KicntüiCOO.o oo ctiâmetrc médio de S.lutcr. Levando-se a t:.q. (1022) na
(10.21) obtém•se

'.!0.23)

ao .se subs(u;uit essa eQuar,ãa na Eg. (10.32) , re~olt.a

E1SP. modelo permite razer uma analogia entre o escoanento da (10.24}


meio poro'IO, Bq (10.l~). ~ ~ E<)U~!IO clásska de rnecMI.CJ. dos .fluidos
250 ·.es,ooma:nt◊ d? fl~idos em leitos fi.a e colunas recheadas 251 ,·
que é squ~ Kç,zBflY-Carman. a qUl:LI permite corrcladonar i pe , pe,sa maneira, podem.se subscituir as Eqs. (10.24) e (10.28) na Eq. (J0.lõ) ,'
com as propriedades da parci.cula e a lraçlio de ..-32lo.s do m~io. Pa.r,i, do
donda.da.$ e fração de V?tZXl& entre 0,3 ~ i; s O,ó, têm-se usua.lmente 4 :i: ft s 5,
ft = 5 o !rulicado paza particuws esférica>. (10.29) .~
Além da obtençao do par!metro de pcrme.i.bWdade k., por meb da Eq. (1
o modelo capilar _pos.slbWta informações a respeito do fator e. Ne1se <:aoo• a ndo <l\?e H é aa!t\lnl naoolun~ preenchida por parUcul&s {altura espec.ffi.ca). r
~gia é-estabelecida entn.as..equa~s.Q,ue clescre.v.em o escoamer.to a altas
,e cor.siderar o ratordê Ergun (O= 0,14) na EQ. (10.28) , - ~-:-
do fluido no ffleio poroso, segu."tdo termo do lado direito da E;q. (l0.l5), e o es
roento de iluidos cm um duto retill:neo, segundo, respcctlvaru.ente
(10.30) r ,,,
dP cp .>
-ãz . r.• m como adm5tindo-se a oonstrotte de penneabilidade, Eq. ( 10.24), na forma ç 1

_ dP . LP..,; (10.31) ,-
dz s R,. --~)

em que/ é o fato r de atrito de Fanning. Assocl.mdo a .,.e1ocidade ·u do fluido ·""'""da Eq. ( 10.29), após substituir nela ao EQ• • (10.30) e (10.31), • dls,ica
duto à velocidada inwrstici,<d, (Jlf.. no melo poroso) e igual.ando as Eqs. (10.26 equaÇ.00 de Ergun,
(10.26), obtéro-se .,.. ... ,
_ lú' -IOO[(l -,f]-1-'q ,d 75(1-•)_l!_<f (10.32)
H --;r- (;d,,)' ' 7 (~)

e , ao se substituir as Eqs. (10.23) e (10.24) Jla Bq. (10.27), tem-te

sendo C um para.metro adi,merudonal, o Q.U3) pode se.r encontrado no Quadro 10

Qo.adro 10.J Pattmetro &dirnen.siot@I O (MASSARANl, 1997)

0,$5" ! < 0,50


8rgun (1953) 0,14 lo-4 < , < 10"4 emª
~ ; .o-J, TeA.~tt.do.a Sq. (1) (pan, v= ~p.bemcomo~el',ciaodop)
[0.,3(:)°" +o.1o[~)"'f' 0,16 < r < 0,75
Massaranl (1989) l~,(4,(lo--J~2
'. tt :-""-(p/1){•:,f':,tl'](~l'' •J,%[7)(A1•'} (!) .
"-• W'cm'
2S2 253

Do Exemplo 10.1 têm st'. H • 12.!5 cm; t = O,S56i d,.• 300100 = 0,03'tm~
4

p-- 790 t:gtm' = 0,79 g/cm*: v• !,til x 1o-6m:i/s = l.Sl x lcr'I c.mtts; a F.q. (2)' é
c»mo · ·

ou

-1>1' = (9,876) (23.404.34<, • 840,99"')

Retomando os ,-atooos M velo,cldstlesUJX'róeial presente, na prlneira linha da


la 2 do E:xemplo 10.1. raeseiitos nl't prtm:>..ua W"ha d& ntebl 1 d~ presente
(em cm/11), pode--se substituir t::a.111 valores na Eq. (3), obtenCIO·St oa resultados
(-AP), em (t/cm'.l . s), na settu,1\dti linha, e em Pa, n& tc~etta llnlla.. ··

'l.._bela 2 Ensruos de pulso crom.1t0grll.Uco


t .
Saídacb lfquido
-6.P(z/cm • s.3) 3172,51 3.258,17 4.368,14 F'Jgura 10.S Touo do roch; ios. (CREMASCO, 1998).
_-_AP......::(kP=·_;:•)~_ _ __:0::.2::.:..17 _ _ _:0,::
,3:::26:__ _.::o•c:43:.:8.:.
5_ _ ....:..c=~

1C.6 C@h,11'1,!)$ IJ'l.."<i'lleadas


A.1 torres de rec.heios ou cohmas rechea.daa s.ão larga.mante u tilmdaa n:U
operoçõ-es de L1an$fe~ncia de massa ele ~bs<>rçào e ('!ess.orção, podet\do ser~.--
cadss na clestilação extratMI-, bem como no cas.o@ extT:iç~o l!quido-Ugu.ido. Elll....,:
todas ~ssa.3 ope-l·a~õe.s unttárlas, intenta-se separá!' certa Espécie A, con.hecidl" AfleldtR.nchig AncfdeP.,tl Seta de 6erl S!la lnulox
como aol\1to, a qual estâ prc.sentt em \lCOA. fa.,e, p:mdo--a @n cont;)to com outra··
f~st, O solut-0 migrará de u.ma fase a oul.ra, caracterizando a trans(e.rMcia de ·. Fi9ur& 10.9 A!gtms t ipos de- rcd-.cios r11nd6mi(os (<REMASCO, 19~).
massa e ntre ta~s Uma opençlo de transtl!'rencia de massa, portamo, em·otve o
contai.o entre duas corre ntes rel.a.cionad.as à3 rases G e L, em que a fase O indica
rase leve (gtis, nos casos dt! a.bsol'Çl-0 e dessorção, refinado no caso d e extraç;JO ExtsU!m cloiS mOdoo de os rcehcios serem dispostos na interior da coluna: ale-
lfquldo-UqolCIO). a fase L lnctlC(' ítl$e oesada (liquido, nQ.S casos dt ibsorçãoe nlmiamente ou de maneira ordenada.. No p.-im.!iro caso, utiliu.m-se bascamente
desaorçào; extrat.(I, no c.uo <le f>)::mi.,::..Ao líquido-liquido). ttche.1os como ~uelC$ ilustrados na Figura l 0.9, levando-os a denomlnarun-se rt·
c.'teics TWuiómicos ou aleruórios. No segundo modo. os recheios s!l.o mor.tados de
Utihum se a.-. torres de recht:103, F\g\lra 10.8, quMdô St opero com elevadoo lorma ordenada, cri.andá emais preferenciais para o eS(oamento das fases. E~e3
fluxos d.e .gt\s em rel.lç.1.o r.oo fhixos de )(<1uldo, bem como o i.m•erSo. A conflguraç&n rtchetos são denominados tradlcionalmente de csmctw-adôs, El\tretro'\IO, há sl-
d~tU col~\1a Q ::1 do 11m !aiLO fixo r.,,cho;ado cc,m ~~V'nl111rln<t i,a, fnrm;i~ r,rrulia!CS, t.iu.ç<X:~ de di:i~içOO' de ~Ci().$ ,~,dtimloos. c\Jjà C.,u:Jetli11;d0 ê: e:il.rl)IAU~. Óúulu
c.on\O aqueles lh;isri·idos na F'lgma rn.9. N~ 1'abela 10 J encontram-se al,gwn.as a· e o caso 00$ 31\éls de R.'1$Chig oom ~ > 76 mm, os quais são empilhados sunpre M
t.lcterístic:ts de'ises rncl\cios fett,>S de mN:eri:tl cerâmico. • Yert1ca.l, possibilitruv.!1> maior rendimer.to de se(Xll"aÇão e menor pecda de cuga
254 255 -
A figura 10.10 Uu.slra um3 operaçlo de Lransfor4ncia. de m.a.,sa cn,çobu,do
cc.mtu.o conuxorrente u&N dlm correnta reladona,d.as M files e e .i, O
~QO mac.."OSc.6;,iCO df' matén1. env-olvcndo o ftuo mobr -.olum#.trioo c:-n.t rt

_..
Bcrl
... -•-i.I(ra 1ln')
v_,_<>:wm'>
1

~,: ,;;;;;;;rG::ttal (m1trna>.)


<00
~

465
328 282
169
270
'"º
721
zoo
115
6(11

1+1
~l
106
1
~3,S{UHé

• em que G e L refcrt.m se ao fl:uJ:O YCl.cmélcioo molar das fases levo o pesadu, rC'3-
(103<)

, pecci-\'àfflMle; en.quar1to y~ e Z,1 dizem l'Clp!i!il.O a fraç(:tS molarea (to $0!Uto A nas
t,sts k'l'I • pesada. N1pecttva.rnantt; o subscrito t indica a base~ tocre, e:nQUlf:tO
r
Í

•&Mlda taCaklu • ~ (INS). •..-... a. o topo.


Em TLrtude de 01 !-uxos do aotuc.o l\a$ contnles Q e L variarem M longo da 81•
10.6.1 Balanço macroscópico de matéria em uma côluna tiaa da ooluna,por causa do .seu uansporte de um.a corrente à outra, aEq (1034)
recheada pede ser expressa tm le.'1D06 dol ftuxm cios inertes, OI quais aão ~ ROi
Para ~ ou dimeNlmar u:n tq1epamenco desunado à OJ)Uõli<) de """" tums do matéria du e.spê:cie, que r.ào 1),lrticipam ~• tri.Nfertnde. de -na.as.a
te:rênci& de m a s s a ~ esco&J.ncnto mul.U!Nico, 6'.0 nooessáf.as utfurmaotie1 Os nuxot de in~ permancco.m inaJt.trado.,; ou seJ&, oo se CQnslderat mnlU)'.1.
sobre termoduiAmica (equ.Wbrlo d e foacstsolubilid&de) (! de tronsferinc~ do rnass.a, i . ld,."lária éffl om.b~:s u tutts. o &uo do sotuto A na COI'N'Hte G e xw. l)o.,e do eQIJ.C)a• ,.
Além d ~ , toma--6e lru.porte.nte o conhecimento das condlçOes de operação dét~ merto(p,lano 1 naf'igrs l0.10)f0..::41,,tt1qu:a."lCOod111 ;nertffRri.0 1(1-J/Jl,)e
equ:- oarno re<enç;o &! lfl;iQ,do, qu..i. <le p=oo etc. Pv. que..,....,..• C3EQ!J ate t coo.slante tm qua.lqu.f'r p:a:tlo d& LCne, tem~
pvaçao d!\-e hlTtr t> contato entre .a correru.ee macroscópi.Clt.S corr. concenttaç,õe;,
disUn1.aa de iolulo nas í.asel Que compõem o sistema. Nesse contato,tih!:m (1~ trar.- 1
tertncia de inana., pode ha.,.r b'OC3 "-rm.ica. A.1 W<>mw;õet rnaaoscópka., ~ · (10.~
wakinõ.~advfmdoo~mKIOCCópit'Cll<leffl3:énatdeeae:,__Ccmo.
est4., no vresente captulo, tnt.ue:ssa..10 uas irúorml)Çoes iluid.owr,lmicu de oob.lrix sendo o. o fttU:o volumétrico do lnen.c presen,e na cOfTMU!I G (f.a.se leve).
de recheio, e: cm oontato oonttnoo, lim.i\&u'-se-ll ao balanço macro&cóploo de matA:ria, fumacommt4'L
tm contracomnte, que, COlllidiã:randO a F\tura I n I n, p:u-~ o Oúflto.to C10ntu,cw1~1M
~ , . . Iasa, ltlf (CBZMA.'ICO. 19911). (10 35)
(rn.oll de A Ql.l.ú cntnm na coluna) •
L. é o tlWto votumõLrlco cio inerU: n~ comm,c L (Case Pblda). A Jmçã.o rnohlr U>-
= (mo!s de A Que .saem da coluna) (10.lJJ Klli.Ja ck, aoluto é d~da come:
l'oiu. o ~ G
,r
y _ molsdoA cmG molldtA mo molsdeA
A meda de G ttm.A mobcleB ._..a - ~ r
r
P'Jr oon.,C,Auinte
yA.24.....
- ..... (1037) ~
.,
_,
A:mi a O()t'rlmUl L, dt (Ctnna an4.1osa à corrente o , tern..:ic
L1 rA,.x,...1.,, x -l •SA
~ ~

A (J0.3l)
figura 10.10 COmato<ontracorrente. (- '
, --.'r
256 257
Ao substitwr as EQs que q é a. \•eloc1da.de su~•fktal do gáS. O fiu.10 másstto rellclona-se
(lu:ro molar na tcmna
G' • GMa (J048)

Mo a massa molar do gá.,. O p.,ràmetro F refere--se a um fator de anpacoui-


A EQ. (10.39) é a expttssão geral que de:icre,·e a re!açAo entre a.s rr quc é p-roporciotl.31 à ál-ea especUka superJlcial do réehaio, o qtal. se.n<lo
molares absolutas do sotuto no seio das correntu O e L ero (l\1alquer p,rt'fcula esft.ricn, é
coluna. de recheioi. A ))'1rtlr do instante em que essa e~uaç!O define
diçôes de ~'Clçllo d~fllro da· e-0hma, eW denomina · (10.44)
Nou-se, por tnsoeÇfo dn €q. (10.39), que o desempe
de trnnsfeiência de massa depende subst.ancialment,e.
enYolvid~. No CMO do contllto g&-{(q,uldo (ab6o ~t111\t$ r , pronnte n~ Bq. ( 10 ..41), pani rc.choio11 r:md6 rnieo11, os t~ u:11<>=iS1dll,
normalmente, uma sttuaçào Weali:utda m1 qual e .rrneabilidacle, com as propriedadea do fluido (viscosidade dlnârnk3 e
:mento unuormes do l!quido em Ioda a coluna... o especiOca). A Tabela I 0.2 apresenta valores Pl'lr3 o ti'lt.or de cmp&cot.Mnento
poi.S ta.nto 9. distribuição quanto o escoacnento res adut:ens1ona.is) para diversos tipos de recheio.
tendo em vistans 2on.a.s mortas existentes na e
canais preferenciais dl": escoamento. Essés eanais são me:ios intenso$
empaootam.eoto <los recheios m1torre é basLantc rcguJar (como, por
com a utl112açAo dê anéis). Para minimizar o surgimento dos canais
cta!s, ·rocorne.nda--se que o diâmetro da coluna venha a se~ superior a
o diAmetronominaldo recheio (<>li seja D> 8d;,), bem cor,,01 noca.so de
que se aprt:s.entarem peit o desse llmtte, uUliza~ de rediseribuidore.s de
dos (CRBMASCO, 1998)
P!Mtico ss 21 16
P!á$tico
10.62 Queda de pressão e ponto de inundação em u ma coluna
r~(h'?~d~ Meu.l
97
70
52
,e 'º33 2A
00
16
16
Cerflmlcll m :!00 200
A m:t1ru1:i rill,; rt1l11n,i~ l'IJ'l;:,t'fl Pffl r e ~ turb.ulento, de m.odo q:uC1, quando
há liq1.11do (escoam.ento monctáslco d~ ta.se ga:s.osa). a relação entre a qued Ce:rtm.ica um J.OCI)
146
"
iSIIO 3SO 225 U» 125
52
96
40
66 37
22

p)•es~o e a velocidade do gás, na Lorre de recheio, é eXJ)ressa pelo termo


100 900 &10 111> 166 115
ticoda Eq. ( 10.29)
1ú! Ue"'1 410 291)221) 137 110 83 57 33
(10 _ _ _ .. _ _ ___
C-eramica _ _ _24-0
9(() _ __ 110_ __ _
110 96_45
_ __

em que Po ~ s. ma.ssa. especifica da fase G. Ao se ~uJLipticar e dividir a Eq. (tfM0,!~ Quando se escoa apenas gás Jtta\"és da o::::ih.ma, ou seja L' = O (em (!Ue l ' re-
pela massa f'llPCCi.6.t-l! do go?ls, e reamutjando-se o resultado, tem-se -. . 11ruenb. o fil,J,X0 mássíoo de líquido, definido de for.na semelhMte à Eq. JO 41), *
· ~ueóa de pre~llo é J)r<>porciomal ao fluxo m.ã,ss)CO de g_$$ o;:. forftt.J

(10.45)
G' 6 o fluxo más$itO do gás, dehnido por
'·~, cuja pr,oporõonalidadc esta reprfl'.sentada pela. li.nh3 A ela Figura 10.11. ?or outro
·,;_\ulo, na exlstêncl• do escoamento de!Cendenle da fase líquida, a queda & ])ressão
, )
258 Operaçoes unit3ri,>Hm $iS1~ partlcoladose fluid~Q'lico:. ·~'f. _:r 10 - ÚiXlollfüKlltJ d11 Avidos em le!IO$ fu.xn'! (Oh.fias rech,wdas 259 ,.,,.. )

nao é signi.6.c:a.Uvacn.ente- afetada para OOixos )e médios ~~ ~e ~~od~;~~ ;it., •


de gás porém acarreta maior perda (de casgtl e:m ~ova vmunwçao a u.:1'Y"'-' ---:-.
-~
A Fig\Jra 10.12 apresher1ta o previsão do valor da queda de pressão par3 0 con- )
tato contracorrcnt.e, con ecendo-se a altura efetiv.e. da coluna H (altura na qual os -
de vazioo d:) torre tendo cm mta <'l oeu:ix,çao desses ~zios por p,:i:r1e dq 11Q.uido, t. recheios esta.o contldos). Nessa fi8',t.n.1 G' e L' 83.o os fluxoa .másslcoo das ~.s g.a. • )
resultanào em ~::t tinl.13 pa.ra!el.a, cotúonne irustra o segmento B' da. reta B .na i sosaclíquida. re:spectivamente, em (kg/m2 s); Pae PLS3.0 a:s massas esp~e,as do ,- J
r1gura lO. ll. A linha C, neSS3 ôgura., i.ndica que hou,.·8 awnt1\lo ó:> 1'1_uxo másSioo ~ gãs e do tiquido, respectivamente (kg/m3); -vé a VlSCOSidade cinemática do líQutdo .-
de liquido (La> L1 }. (cSt); f'. o fator de cmpacotamenlo ('"I'abela 10.2). ,1
e)
1oa(-4f) r)
.,
r
• ,~
1 1 1 I 1
f'tl!Ôlf>le'.l,:,;q~~ .~
r-- ::: .!' ,.. -~C°llrm"•:ig,.lffl-

---r--..,!l "·~
"' ~ dc,-.-6,ck,

....' ~ "'. '" 1

,., ·~
"~
• ""- ~
" . "''
"'
figura 10.1 1 6det1tlficaç~ do ponto de inundaçlh>
(ba\e.■ da em TANNOUS e ROCHA, 201 iJ.
,.
Quando o flwco ,n.it.Ssioo o· do gás atinge um valor x (linha 8), aquoda de pres-
.
..,
são aumenta na propor(:ãO
Figura 10.12 Quedt dt p,,ss;o (bas~id.i em MASSARAl,I~ 1997). ' '
_ õe o:GlS (lOA~)
Fl
:'t ixemplofOA: . . , , ., .- ,
a qual e represen~ pelo $egm.,.neo B' da 1stta.B na Figura {10.1 1). At.é o ~_ter
x do Buxo mássico do gS.$, o aumento de G' não interfe re na retfflçS.o do líquido ~~-~;. ~niaat~ é umll.1.lte:rtiat.ivaint~ss-1,nte pars a d~~in!~çã~ ~ ~a u;,i.:; es~~ ~·:.'
.~ dê tt~nto, na de$Uúeçe;io ãnal do e!J(umte de es&«o sa.ni.W.rfo ant~ da dé\'llti-'. ;_ ·
(l!ciáup), o Quol é defuúdo como
~;.Çii,Ô J)llr8 P: é9rpo.hid.ticQ, bem c'omo ~• 11 r.?mo~o .de odoieii. N~'.e!Lum(e$Toalíi•::j,
::. tr..ais o oi.ónio podê ser \JSótdO na, o&daç1.l.o de \'rujos efluent~ de dilkil tratim"e.,fo· _·: r ,
\'Oh.une de üqui.do ;/' tala com.o; càusntei de. indir.::;lrUIS cêx.teJs, de pal)el e.tal'fl\30Wticattfm <f.o.s.â.si>ed;Õ; ~:
( 10.47),
h • volwne de. oolUN > e_~iim ao se..emprep..r ozõnio-eslá n.t oWE:nça.o. da p~rch1, de ,~oíc:r;eç~, pelg ' ~ ~·
A p.1rtir do fluxo mássico z do gãs, o .seu movimento inlertece no mcrli.mento .
do liquido, ha•1mdo, a partir de entA,o, retenções ~ s de ~uido, ~ndo com~
;.•~ ;ºu::'=~~::~:;,.~1~co::e:'z!~:ci:,.:;=Jon::t:~:!.t;
1 8

•· de~ (q~e.t que $tj;I,), oonsid-ett.41 seauinte Q.11t31Ao. ê:on.s:f'.W\l•s.e wna.corre •. ~ ,


r

sé aumente o Mlctup . Mantendo-se, ainda, determ.i.nada vazao dt: Uq,utdo ooflW!ltil= <1e rechel0$ oom anéis ~mices: de Rasch.lg <le l irr, conforme ilÚ!tra a Figura 1, ·
(L' por exemplo) e aumé.ntaodo-se mais o.fluxo mâssico dogá.Sa.téo va.torv, e~➔ pa~ absorver O:t dOwdo em urna corrente de oxigénio, utilizando-se'&,ui l)w-<la 26 'C •
/4~~ po!\tode in~(hç.'loda coluna.. A parlar do !luxo mássico de gáay, n~ é poss!'1el oorno·so1'fe·nte e com duxo molar ;.u_al a 0,S7 li.grno.V(mª · s), O Qu.l é alimentado no
op~11-l 11-t...t,1i::, tt:i,Uvcm~q:ue(IUQ.uidofiCA-~tido 1-, w.:,oo(/l:,~onoos,:a "l"Cnoer, topo de wna oolun.a c1i! S0,8 cm de diàmttro.e altufa tl!!itit•:i. ri r- r!"('hl':itl lgi,::il ::i ~.(l m
Sabelrloque a <:orrenl.8gasoirn (: 3Jli«.entada na b~ ~ toi-re, cujo ll1,1io J ~ é ieua!
carga adidonal da eolw13 de l!Quido, este é arrastado junto oom o ,gá.'1- Oesse modo, A 3,~ x ler' ka,moV(mt • s), d~a--se ~on.\ccer o valor da c,;rgã dá coluna em mi
rt00me:nda.~e operar a torre no ponto de carga :.e ou em um valor a·:xwro de.Je. • • < t ( \
- \
•• 1o- fSC~Mto de iudosem leitos fi~ e colvr\lls r«he.ldl.S 26 1

•• tendo ein vtst::i de que se trata demi&tona diluída. o n1or do floxo m'5sioodt mlstu•
r,1 gasooa Me• M0i = .'.ll,9991:&'\:&mol, de onde ttSulta em (3)

••
••
(1)

.,•
o {ll1xo mola... (la. ra,e Uctulda á 0,67 k,J.-noll(m1 . s). O.. mtsl'M ma:netra da orrenie
s,sosa
•• .,
.( L' • LMr.
'/!si.O sersolu~o dilWda, Ah • Mt1p .. 18,015 k&-l'gmot. Oe-sse modo,
(6)

L'. (0,67)(18,016) • 12,07 ):gí(m' . s)


Corno se. b:atu de tnbtura e d~ solução dílu!da, as ma.1385 e.spccltiCiLS s/i~ .gt~i:. .,
pç=Pot • l,37õx ta3&1ro300 1,:t1:1kg/m~ep,. =~ =-0,90095&"rif,.998,9Sk,g/c111, .

•••
5'11)stlru.ind<J~ ~s;~!I \'~lorese os resultados (4) e (6) na Eq. (1)

JJ(&J'"
ô
:&•- • 12,0'1
- - (-
l,275
-)"' =0385 (7)
(I' Pt 1,12 996,95 '

•••
Para o cáli::u1Q d.'l or<'!enads., Eq. (.2), \1 nece;:;ário o conhecimento do valo1da Ylll•
cO.\ld,de clncl'Mt'I~ em cSz. Farsm !otheddos· oe valOttS de Pr., = 996,96 k8hli' o
µ =- 0,90 cP = 9,0 x l<r' l:gt(m , $). Des11a maneira, •. · ·

•• Y• ~•
p
O,O x lO-t • 9,02Sx llr' rn2Is - O902$ cSI
996,95 '
(3)

•••
3 3
}.k:'111 de:i!'II': vàlor. oonheeem-se O! va.lo:reB ,de PJ.= 900,95 ifm , A; • 1,27ã g{rn e·
C' - 1,12 l:".8,f(m' 11). O rllto.r F 11d\'dm clsi 'l'llb<la 10.2 ~nt 1W.~iox do tipo 11.néiv
t-i!JUI'• t To1re r<:t.h~ i:om anti$ C<Jrâl'l)i{«i dtJ SW;c:hlo .
íb~e11da em TANNOUS e ROCHA, 2Ó11) 1 oorM!lkos de Re.scJtig de 11'-'·. A ,Pàrtk d.essà tnrormaç&o, verlftc3« em ·w ta.beba
que r = uo. ::iubstu1.nncto t!'$SC ,·ator tm ô()I\JWltO oom iqueles ipret.enutdos 1'!.E!OO
'-#>?,~'<\ panlgrafo na Eg. (2j, lAmN>e: ·

•••
Solução . . . · --.;.'
na.ta-se da utili~'l.Ç,.O da l¾tlra J0.12, de.po1s d~~ ecnh.éoer O.·là:IOrtu da. .ibscfas11 • (10 764) (96)(1,12)'(0,90'28)"" • 1 o
t! da ordeJ\ada, Clue sao otiti(los, l>espee.Uv;;\lnel\te, • P4ltfüd-e . . . '. [ u ' (l,Z15)(900,$- i,21>) ' · (9).

•••
ds valores da absdssa e da ordenada, nsultados (7) e (9), riespeàiv&mê~t.e, :1!0

± nhec!dos. Leva.'\do•Oll na Fl.gura 10.t2 (vaja a figura relstiva a est.e: e:ttmpfo),


tém--~

( 10)

•• No caso da fase SIISOH,,., llux.:i mola1· é igual .t 3,S x 104 kgmol>(m2 . :;) A rebçiO
c:1 tre. oi (IUlOOG ro~i::o e mob- é d3. íorm.i
1
Çom()}! = 3,0 m, a ciueda de J)!'eSSAo será

•••
<r =<JMQ (3} , .. -J.P - (i,0)(125) - 3'75 inmi-I~ - 37,5 em. H._tO ( 11)


, A, A.; SKoDA, S. Medidas de permeabilidade de fibras eerám.i.eas. A1iats do : ·•
263 , .
,.
omro sobrt1 E:scoa:r,umu, emMelOSPO'ró$00-Ernnnp, v. 3, p . 749,Araca- ,
"• 1 1 1 11 i . .•
>- ¾Í:::
-~ ."!.' "" ,,
... .. ... .... '
~
:=::~~!;m-
.:'-1
d,~lv.-b
O. Fl-uidodindmi«l ,m sistemas parncuJculo,. Rio de J:melr0< Edlwm •
...
:--e
- -..:
'·" -1
G ; SAJ,ll'AN,o., C C, Força resisUva sólidO-Jl.1.ddo ~1n i.iste.mas parti.culados
e.t levada.Anais do VII Enzmuro Sdbre7!lscoammu.o emM610SPo- ~•
. 653, Aracoju, 1987. < e
' , .: 'Ili . A.; COOP.v, J . R.; l~t.OCB?mNI. M. O. M. EstimatiV3 da porosklade e(ctl\la -~
~ I celulares. At1ais d.o XIV Congresso 8rosileiro de Engenlu>ri:> Qm. , . .
• ..., M, Natal. 2002. ,-,
; Roca..., S. C. Capitulo ru - E$COa.mento em meios porosos. Di&J)()n!• •
1 ! .. ero: <.,.,w,.,..ocw.unic-amp.br/ftleadmm/u.ser_upload/cu.rsoo/EQ651/Qi.pituloJJJ. 1t
. A~esso em: 08 abr. 2011, .,...

'" (l,CI 4,t,Q 41,0cW,S-,1 ,U ~°'6

~(~r
~- :{ i:'l9ur~ ,1 .Ôbtenc;;,j,.da qveda p,essa l)~it"alturaifet.iY& da (ofuna.
.\tJ: ···~ .,~ -~.:.-.·~,~-· . . , __ . ,,•.:, . ·: .. .
1

:~ . ..
,.,. .fl?ª j.re:..da~ trarl$'·er~dacoluna ..............~···••·••"·"········· .. :..............ll:J
re
:~
.
),V ~ vetor intensidade de forç:i. d.t çampc>.......... .. .......... lM'·L·~) e
dtàmetro da coluna. . ......................11.,) ( .

10.7 Bibliografia con sult ada


=~::=::;t:~:::::::;
ftuXQvo!umttrieo:molirclõlh~e ~
::: :::::::::i:~:
.................(mol !,..:i.r111 •
f:
CALDAS, J. N.: LM::1:1Ro.t. A. 'l'.1brres rschftada.s. Jlw.u \'Ul1J1..ué L1-tcu ltl:1$,$Jc(>(l;t.GlliCsa,.soGa ... ... .... .............. 1M•:..~:r1J ..-•
ca, l9S8.
ahm eícliv;:a da ooluna ....................... .... ............................. .......
w . . . . .. jl,) ~•
C~o, M. A. Ftmda.n:<l'ntos às :ra'lteferdn® M fl"tMS(l.. Carr.pina.s;
uruversidacle Es~ual de Carop!Ns, 1998. perI{leabilidade .•...•.. _.... .,......................·- - - -···· (L,J r•
.ll\l,;o \'olwnétrico mofar da faae llqtdd3.............................. ..........·-·········(m.o1,:.-0.r11 •
C""""'oo, M. A.; Hnn-...o, S. J.; w,,.,, N.-H. L. O.terminação da pcrosldadedo
coelicientes de partição e pea.rã.rnct;ros de transferência de massa utili7.ando flu,:ovolumE!trlcomá.ss~d11f~3eUQuida - -- - ·······-.....•. •"..'~·.;~·. ~JI ~.·
, ·.•.·. •.·.•...
rtica de análise das re8])ootas de puJsos (;l'()matogrtfloos. AMis do XDJ Co furça l'e$\.$t~................... .... "'" - J -
Brczsileiro de ~ r i a Qu(m!co., CD ROM, Água, de São Pédro, 2000. • · fofÇ{I re:stsUv~ (vetor) ......... -.....(M•.i,4 .rJ .--.
CotJLsoN, J. M.; R~i;, J. F. Tucnologiâ qufmica - v, II: OpemçôS'-5 unitd-
2. ed. Lis:003; Fundação Gulbenkian, 1988.
:::::;:::;.,7,._"'•ftuida................................ ........... ::::::~:::~::.•
Cot.mNHO JR, G.; Z1.·WP1,~o. V. H. Análise da poro$:.i.dade e d~ pcnneabilld~de velocidade superlicial do fluido . .(L•r ) ,,-

2~:.: : •~=~i<>
d.Lferentts meios POC0$0!í. Amu.s do Vil Pincoruro sobre E$.Coamento sm

\.
f>orosos - ~'nump, v. 8. p.667, Aracaiu.1977.
Ell.(';lrl,.•, $. Fluid 6ow through pac.ked colom.ns. Chqm , f!)ngn,g Prog, v. 48, Jl._
p. 89, 1952. tempo d-e rE&idência .
do mm poroso. ····· · ·······••:•:•:•:•::::~~~::.i
. .... (7J ;r.
266

••• B.screvc-.:;e, a partir da inspeção dessa llglu'.a,


Grupo A - particuladosao serem Ouldizados (por~) acarretam a e.xpansio do .-- ·)
leito, apresentam ftuidb:ação homogênea ao acil\gir ti velocidade de múuma fluidj. ,-.
zaç"...o, seguido por Hu.id:izaçâo borbulhante à medida que se aumcnla a , .elocidade >
do gás. Partfcul8.., de .FCC, utilizadas no craqueamento catalfUco do petrd~o são .; )
e:<emplos desse grupo. .-
. • .
Grupo .B - patticul.3dos Que acarr8tam somente a ftwdização borbulhante. A areia r
!. )

uti):iiada e:m can,trução é o exemplo típico desse grupo. )


Grupo C - particu.las coesivas (]>articulados fu\os e a.de.rentes, coroo ~ tá.ri.lha de ·~ ;
tdgo) que .são quase incapaus de ftuidizar, provocando canai.s preterenciaJ.S e/ou -; J
.11ruos. ,. ·
GrUpo D - particulados grandes cuja ftwdização ê levada a termo em leitos de ;__ )
Fh.1ldiieçlo Fh.td l ~ Fluidi:1?0
llorn:90~ tlpo ,k,g . turbo.riem-. jor'l'O (a.ser vist.o oportun~rnente). &o exemplos de partkula.t gr3.0$ de produtos ' \
agrícola$. tais <:OJ'llO arroz. milho, íeijão. ;- ,
A~todl \'l!loc:idad~ SUP9tnçi;1! dog$s
f lgur-.1 11.1 Rt-gl~s de fluid ll~bo ("'1,aptadõ de GRACE. 19l:6).
11.3 Fluidodinâmica da fluidização
Geldalt (1978) ldentU'l.oou qualro tipos de regimes tluí.dodmâmico.s na fluidi- . A diferença fluidodin!mica furulamental entre o leito fixo e o lluid>U\dc é que : ~
Zàção e propô$ um diagrama que rel:,ciona. as ca.racterfatfca11 ffsic!ll da J)attfc~ ·?· ._ este pode ser trUa.do, no mírumo, feito leito expandido, ou seja,. as part.rcul:t;J gt,l,Jl',- · ,
(~ e p;J e massa e.spectfica do !húdo (p) com tais regimes, coOCorm.e ilustra a !.;~ dam,. entre si, certa distância, düerentemente do que ~onte~ no loito fixo. rio qual ~ 1
fjgura 11.2 as particu!as sempre estão E>.m conta.to um.is oom àS outraJi.. No que se reter~ a um ,-.
roodeJo matemático para descri~ da .Ou1dização, ea:t.e é b3sea.do nas 0quaQ3es da ,.· ~
contlnu1dade para as rases fhida e parcicul.a.da, E<J$ (9.20) e (Sl.21), resPtC;U.,,a- r---. j
mente, e do mo\imento dessas ra.,es, E~. (9.36) e (9.37), conSlderando-se )telas o:-
s •' efeito de campo como sendo o gt&vi.tacional e direcio.n~J conU:árla ao e.s.coament1' .: • 1
- - do fluid,:i. Em °'"'im 31:1\do, t..ai.1 ~q:uaçõ~ :sao retonw.d as n.a fow.a


fl'-'diuç.lo •
ldlkAd!Qç;o nuillrt&çb
D ,_ Fa.sefluúlâ (equações da continuidade e do movimerito, respcctiva:-nente)

~e
nuidi:~
/,.(Oln ill!Q{~

I ·
" otipoerri:
I 1
dotlpojolf'I)

' f• •
v,cs + V•pçu .. o
~'
.os[Tt•·u•tuJ•-Vp+ v.,. -m - pg
(11.1) .

(ll.2) •"
r,
r
t i' .

r,l
"'""' J. \
F'Me pc.rtictllada (ec,,uações dA ocntinuidade e do moVl.mento, rospecLiv:ame:nt.e) (; \
~,
(l l.3) ':: •
1
20 50 100 2 1.00()
d,.IJ,mj ':'
Figura 11.2 ChmificillÇ,lo de Gilclart pa ra /luldl'Zaçie- de p.,rticvJ;,s no ar tm<:onc:Uç6es :ll.4) °'.,-'I
ambiW'lte (GfLOA.RT, 1986).
264
u vetor ve.toc:lélade l"lter3licltd elo 1h;jdo
qetor vel<>eldade do fluido
vetor 'l'lllc>ctd.'\de relati...-.i. ..
volume total da oolur.a ...
,,i
Crot;ão molar do .'Joluto A fMe gae:osa ..
fr~lí.O moW- absoluta do $()luto A na fase 81J.SO\SO,-.. ,-
fraç5o moro do soluto A M1 tsee t!quida,_,., .......
fra;ao molar absolul:!,a <lo:ioluto A na fase !!quld.:l,.,.
dl:1t.lncla .

Letras gregas
ftação de vàZiOS (porosidade do leito, do col11ru>.}
6P porosidade d.a pMtfcula.
~ eslerlcld&le da parUcula ...... .
,, v'iscosklade dinâmica. .................. .
p.p rn.i:;sa especffi.<:a da partícula...........
· · Os leitos t\uldiz3dos slo carac&erizados, baslcamente, por aprc5C!ltarparucu1as
p musa cspeci&ca da fase fluida distand;,ida.s entre si Quando submetid.a.S ao escoamento dafare íi.uid.a
-; lensor tensão exlrtl egerci<'lo n.a fas<'l t'lUlda.,.,..... Sem, contudo, .sofrerem amste. 'hls leitos sã.o largruntnle uUbudos e.mprocessos
iodustriaiS por proporcionarem mi.:lturit intensa entre as fl!.3es nwda e pntkulada..
criMtdo - dessa mane-Lv.l - tax:» elevadas de transfetênci.a de calor é d~ mas...~.
SubscrJtos · m.im como acarreumdo unltormldflde de distribuições tl~ ternpent.ura e de con-
~ceatraçã.o das fasea no interior do e(luipamento. txemplos t ípicos de aplicações
G gl'I~ • reaçOes calaUticas, ngeneraçtio
T.. l!quldo atalit.tea., combvst!o e gaseificação de caMO etc. Os leitos HuidiiMO& sio tam.oem
p pea11-fou.b. mpr(lgado., ,cm proccoooo fü1icoc (r.ao roooion3,ie) como, por o.x•mplo, f -'i secag.;,m
part!cülas, recobrimento e granuhção de s.ólidos e~

11.2 Regimes fluidodinãmicos na fluidização


Os regimes ftuiclcilinâmicoo M flu.idiZ3Ç~ dependem das cataétA!Micas .ffsic.1S
da fase J)3tbcu1ad.ll (di5'ribuição granuloméoica, tamanho médio de parll<:ulas, forma,
~ e;;p6C!Aca) ~ ela klse fll.tida (,iscosidade dinãini.ca, mass~ e.spedficaj bem oomn
<l.'ls condições opcractontlls da cohma (temperatura e ~atâO da !ase .Ouitb, comp.ic•
;'_ ,rt
, ,.._. ff ~-

&.içào <la Case pa.."1.iculat.l.s, ~tt1.11a erettva, dl!metro). Podem ~cr klenbfie.'\los, cl&ssi•
....i:;.... ~ tamente, os seguintes regimes ftul.dodinâ:ro.icos, ilwtndoe na .figura J1.1; fhtidização
: ~" ~;' h o ~. ftulduaçào borbulhante, nui.~ do ttpo stug, ftuidizaçM t\trbutenta,
.. · · ftuictizaçllo 1~p1@. Boo pane da ftuidizaç.'ioque se utiliza <.?e líquidos enquart.o ta.se flu i•
!1ti ieull.3 em flllldiz..'\Ç&o homogênea, ao passo que a Jluldna.ç!o que opcrteâ'l\ gases
. ~ outros tipos de regime de flu.ldi:utçàO, oonhecidoo por .t!wdiz~o lt~tecogê.nea.

(
(
268
Pe posse dessas hipóteses, as Eqs. (11.2) e (ll.4) eão retomadas, respect1v~•
A dP.!!crição d~ fl ui.dodinârruc&. tecai, sobretudo, ns identá'u::ação do
íhridiz&.çt,o (Figura 11.l) e, por Vlõ\ de conseqooAcla. , co:mo
tkula..s Que compõem 1) Je ito por meio, por exemp1o,
(Fi.gura 11.2). A part.U' desM- classiJiCêl.Çiiô é ]Xl6&ível prever ocomp
do
-;;;-pg . .
m ( 11.5)
dodinAmlco lW fluiditar;§.1) t a p3,rtir de tn:eo fazer as de\lidas c
simplificações na.., EQs. (11.1} a (11 4), a.s,im e<>mo estabelecer a..s equ tn• ( J -t)(p, - p)g (IJ.6)
lttutivSS, as quais incorp()ram l\ip0teses relativas tanto à. for~ resistbra
Observa·re da Eq. { 11.6) QUe a. (orca res.isti;,a igual.34e .a.o peso apare.,te da rase
t.ensões nll3 fuses fluida t particulada.
i:õ-'1iCUladfl por u.."1<1:)(le de volume, entendendo~ por peso aparente o -peio ®$ l)ár·
Pars eleito dt apresentação dos modelos que descreve.rr os regtmea &:t1.l!IS mcnoe o peso ~ fluido &Seeru:lenLe (em_pu%()). Ni p rese.nte situa,ÇâO,a açao gra•
Ut;M lh1srnuios na Pigura 11.1. l)í.lde-8e <IMd!r a iluidiw;:lo em t
lias: ftuld!wção homogénes, fl.tltdiu,çao heterogênea, ftuidlta.;âe
,JitaÓOlW age em &:'?nUdo contrário à rui:mentação de tbido no Jato. imporlanie sa• e
UPntru: o-ue o in!cio da fluidização óCOrre quando a força re:slStlva. 3S80Ciu:ia ~ interação
al'C2.$te de sôlido:s:. &sta dttimA far'nllla sera atiordada :no pr«<lmo i.:~1,11\1,1.I ,?f\tre as partfl:ulas e~ devido ao ~ to ascendente do fl.uid,), jg~se
versará sobre o nrrt1ste de sôtidos por fluidoJ (transporte p~eumâtloo e ,aQpeso iparente dM :parttcukts. O~ modo, a EQ, (ll.6) ê rttSC:rtta na fCfflla
co); já em relação à.$ Jlt'\1.dmçóes ltomogénea e h.etcrog,êrte& pode•$e, de
m,,,, • (1 - wl(P, - p)g (1L7)
bastante simples, dilerenclá·lss q_tumtô à Uitiformidade da mtbiz Q.~tto)
fiuidl2a<;M homogênea upreset,ta a dist.r ibuiçM \mifonne ele concentra . na. qnal o sul'scrlto 1'if indicQn\l'liroa tl1.ndi:zação.
ticulaS t\O !eito. 0\I eejs., a mat.t.fa pol'osa é i:!-Ot.rór,ica; já a li
é ca.raetcrtooa, .sobrettJdo, por l). nutrtZ poros~ ser nAo iso:róp\ca em termos ~... ~ • 11) Queda. d.e pross.10 em condição de m1-ntmafluidieaçdo (homoohtoo)
concentração ele p3J'tfculM (ou d3 t'I~çlo de vaziCX$)
..~ .•·
.,,
... .,,
Mendonou-se que o iofolo da fluidiz~cão oc;orre quando a torça resiSUva ígUala~
· 7--• ~ ·K a,o peso tp3.rentc das particulos, do modo como escrito o~ .Cq {11'l) Enue-
, .~ ~· wtto, pode-.,c C$(.teVer que esse ftrtõmeno C3txte.ru:a se, também, por uma tran•
8

~- ~ (ou inter:seo;M) encre aa siLuações de lelt.o Jbto e leito fluidiudo Tu.ndo em


11.3.1 Fluidização homogênea
A fl.oi(lizaçao homogenea é encontroda., usualmente. q1umdo O fluido de ira.: ..,..; ''\ vtsta a., t'Jp~teses de O !hddo Que atravessa o meio P0)'()61), j.sou6pico t h.omogêneo
balll0 é lf~do, a.ssim cl)m0, por aproxU~ , quando e!;e ftuido vir a ser gli· ,; : ,er newtoruano, esc.,oa.'1\ento unlfor_me para o campo de velocidade!. dara.se QUid.il,
com veJoctdade próxima à condiç!o de m1nirn!l fh.tidização. utili~ do--sc partíc~·,., ,: ~e-se retorruu a Eq, (11,5), constde.rando nesta a definiÇlO da pressão pte2omé~
las do UpoA e , em alguns ca.50$, p:1nlculasdo tlPO J;S. AdlTllt!-Se pira a n:utdl'.:a~·.; • ~.· tnca do thddo, P, Eo. 00.10), segundo
h~mo&~1'1eti, ô oom.cUUtnç.o. d<> (I.COO~mqnto dQ dui.(lt),; t>m l~ítM fl:<M. l'L<I .<1.etuint9' 3(- •· d.P (11.6)
.t11póteses: .ç.!';i · , 8
• - dz - -m
a) n fx;e fluida componn-se como ftl.tido ne·ntoruano e jnccmpress('lel; t·~¾: / Ao mtegra.r a 8q. (11.8), te:m•se. na condição de mín1rna ftuxliz.oçAo,
b) rtgltne pe11nanente, o que lev;t qualquer vanaçtl.o tempcral (iJ/ i) :) a ser n~;_·} •·
(JJ,9)
e) rne10 poroso isotrôplco, ooro•n:t&ldo na porosicll:1de (fra~ão volumétrica de vn-·,,.'.<..,.
zios) cons~nte ~<l Jongo do lt:it.o {C> Q1Je é accltáveJ na irrunência da condiÇbO -:: ~;
de mini.ma Oui<lizaç.B.o); · • · :· Ressa.l\e-se qu~ 1) valoc da .e.ltura do ltito HJ.V 11UJ aerá mais aqu<?ht de leito
6.to e stm ca.ra.cterlz.ado por s6-1o expCL11dido. Ao se igualar u Eqs (117) e (11.9)
d) Escoaine-nt.o uniforme e est.a.bclccldo, o q_ue atarrcta o campo dé vtlocidade u · cbtém-.sc ti Q.\leda ele pressão na. Sl1ua.çâ0 de mtn.ima f!.uidização por m~ic do pero
ser WU~rme. OC.'Ulonando a '!aritiÇM espacial dà veloclc.acle ser nula., ttsultal'l·
11parei-1tA: d1> leito
do e1t1 'Q. "°• O n;;1.Eq. (l l.2);
e) urufomudadc do cam1lô de vtlocid:o.de <la rase pa.rticulada, a (l\lal, em conJi.mto (11.10)
cOm.i hloó!:.f'se fc) (meio i$(11r·f\pico), d e modo ()Llepp = de e, por conseQvé!\·

1)
ciil., Vp,.•V• T=OnnEq. (LJ J-1);
CS(Oê'J(IV:tllll 1midimeMiOO;,;l (;, • tl , n,= Up; ftl;"' an;g =g).
_í···.·. °" (li IJ)
_;, 1
-.\
- - - - -- - -- - - - -- -
,'
270 27 1 ~ )
(
Resi.JJtadOI cUsstco.s aponu.nt. no caso cb thidir.3tào l\omogê..iea, q,1,;e a Noa - Eqo (11.16) • (li 17) a deptru!mcio d a ~ de P<..... coo.a.,..
dt pressão em ~ O.- mtnna lll.oclmç1o. --A.0 .,.,. relaciol\3.-re com. o ()elo pode mpullcial em c,,r.dlçlo de nw:na f.ui&z.açoo, q_,. a qual,.,,
8lm!ada
le><opor i seguir.
-õP.,. ·f.! / {) Vtlocíáad• rupe,fiM(II ,m ccmd;,llo d,J minimaftuidizaçdo ( - )
," )
Ob~ ....... de modo ..-..cb,ro, o vau da ..toddade ~ do ftwo no
em que: m. 6 • masn de parUeula.s condda no kit.o e,(.,-, ~ ~.... '1ea d.t ,,,. j,:,ndl;lo dt mlnima ~ttia6(1!1o. a puUr do CCXl.bedir.eJtW da massa dr- parUculas ~
transversal do leit.o. ser.do D o dilmetto da colunã: Um resWfãêlo em decorre:: flu.e o leito oont.ém, ffip, 30 ,e igualai .a.s Eqs. (11.12) ,e (11.16), ou f 1
d& igualdade entre u E<p.(1 1. 1) e (11.12) é• obtençeo doV>Jord• !roçllo dcv
i,os do leito em condiçõeo de mtnJma Huldaaçlo, ou • • ; li"' Í(l-:_t..11 µ tf"a(~) P
.- I
' . ' u..,c,<,-oqJ-36.lll~(fd,.f'""'•ª <, (;o.)~ (11.18) ~

>
._, • l -
.,
/f.,(A,:;(,,,, - P}
J.
01.!~
~ 014 em te-rmoe da equação de Ergun
/" )
.,
~

O valor da tração de v821oe na mlnl1u llwdmçio, auperlor àquele v.!or o,,


!erente ao leito õxo, ,eooo cm.;.-.., o -..,1o <lo õ!limo &ncrewuo, o.:,: ·
~
11..,(Arocv •
.,J(l
1-1 t Tj--1!.,.. (~) p
(,a_r ,.,_, + ~ 711 C:,,
_,
(fd,,)..., (11.19)
r

tlW "1n UN cond:ção de le.10 --.,<lido (ou alntla na lmlntnoa d& e~,
conskie.ra•N que o .alor da velocidade lnt.enUcial relativa cr.tre u ~e• fflrlda::;:,ê
(

particulada 6 lgual ao 'Vtl)or da vel<lcfdado lntersticl,I da JL'le fluida. Po, decol't'ê:\~ , Do mc,mo modo, podo•• t.er oomo parlmetro a Corça resis<iva. A>sim, lgua- _· J
c:La, a torça reststtva pode 1:1cr descdta J)él.a EQ (10.11). ,qu.i ret.ornada na condiçkr lam-<E as t:<i• (11.11) • (11.15), resultando
de m1nlml lluldlzação como ·
(11.20)

AoM id~nd4caracon1i&n~ de pcrmco.bilidadek, Eq. (10.24), e aconstan.tec, ,,,.


14 (t0.28), na Eq. (11.20), 1ero-se 1
&.bo".l<ulndo-.. essa equ.>Çiio, 1!<1, (li 14), lla E<1 (11.9), ?eSltl& cm
(Jl.21) ,...

~ .. e.11+ ~ q""]q-,
H"" k J.l

lder.ti!cando-se, n .... oqua;.âo, a ....-ue dc penntal>llldado •· Eq (1021)


e• eoMt.Mte e:, E~. (10.28), • sub$titui.ndo.as na Eq.(J l.16), obté11He (t:.22)
e '1
r
Como M uata de üllMiluçlo homo&f:>ea (meêo ~ ) , as Eq~ (11~1) e
(11.22) podem..,. adime:11:<1.- ~.Indo
,r
ou, ~m t.e:rmos da e.quJçl0 dti Ergun, Eq, (10.32), (11.23) ' '
tmque o número de Rcynol<b da. pa.rtlc\& n,. Sltlaçie de m!nana d1.11dm.çto !

(11.24) ("'
.- 1

,-
272 273

e o número de A?Quiinedes defütido como


esce Upo de cttr\12 ~ construído oorrelacionando-se a ci.ueda de JJ'(!~ã.o em
.a velocidade (SUDerficitil ou inters1iciaJ) do fü.tldo de t.rol:nlho, coruo.rmo
Figura 11 .3. Quando se trabalha com baixos valores de velC>Cid&de do Cui·
e 8$ constantes K 1 e Kg, res-pecUvrunen~ do leito é semelhante à daquela de leito fu:o, ou seja, o ttui:lo percola
paruculas (segmento O!\), as quah nno se movimentarr wnN em
ras. Ao se aumentar a velocidade do O.uklo, aumenc.a-.se a que<ii de
v-alort>Ode ser obtido pela. Eq. (10,32). p,:>r exernplo, atê a ~ituaçio de
ça.o (ponto B). Esta se C;m:l(:terlza por apregentas a tttrucims queda
leito. Ao $C aumentar um pouco (por menor que .seja) a. relocldade
do flu ido. o leito de p.srtkula ~e axpandc, tendo em vlUa o di.stancl.3.-
to em.re <1-.:1 ~t.íc,;1,11~, l)lt,;Y1,1c,;l'lud u a w , u.lii;Av u~ niliUoia Jlu..idiJ.ayll.,J ().,unW F
Fíg1,ra 11.3).
Para a er.iua.cto dê Ergun, taia constat\1,e$ são igu.;"1$s, reQ>ectlvamen.t.e, a

--
L~ito fir.o A B p t.dto tluldit&do

,/,t:.r
Convém mencionar que Wen e Yu (1966) perceberam que os p.at;\mCtrC$
Ki penrumece.m pr&ticamente conS-tai\tes pam diferentes tipos de particulas
uma ampla íaixa de co1\cliçôes (0,001 < Re"""" < 4,000), proporcionand
4.::
,. ,., .. ::
vas para Qm1 com desvios relit.tvos da ordem de 3-t%(LAC?:.RDA Jr. e t.
O Quadro l l .2 apresen ta result..ados P:ml. os p!U".imetros K1 e Ki enoontr3dos
outro$ "-\\tores ·
o i.,
Figura 11 ,l Queda 6e pre~oem (unção da \/docidade supcrfici.,I do fluido.
Qu_3.d:ro11.1 •nloret 1)1.l«' ss oonetante$ X1 eKi (Li\CERDAJ r. ettl,, 200$)
AUtorea. KyUf! J/1<2.
A fração de vazios no l'?.iLo aumenta de e (valor do leito fixo) para '-:.,r {valor
Wen e 'i'u (1966) 33,7 0,0408 ~ mJnima fluidização). Ao se aumentar o valor da Yelocid.Me 3\lperlicial do fluido,
ue apreSA'...nte expmslo, roantém.; Queda de pressão pn.tlaimente
Rich.vdson (1973) 2~,1 0,03M estabill2a Apoo o leito eomPQrtar..se de torma estável e se proceder e.
Material cto:omita; válido l)tlra a t : ~ do valor da vtlõéidadc supcrt\cial do fluido até o limite de minima nUldi·
Saxerit\ e voset (1977) 26,3 0,0571 tar,i!O, não se detectará de maneira proeminente o ,•alormã.Wflo da queda de pressão
3.1~$ l)i't334es e temperatura.
CP<intQ B), uma vez que o fluido não necessita vencer a resistêncfa do le:ito pam o
Bahu et ;li (1978) U,.l 0,06Sl
A oirltr de ~ado$ encontradlt3 na ~ 1111.orarnento de panículas na. sua s uperffcie.
litetatura.
Orat:e (19$2l 21,Z. • Asaim, na medida em que se diminui a velocidade superficial do fluido, i.nlerior à
. " e:erninuna ftuidlzaçao, as lXUt(cuJ.-is se acomodara◊ e a queda de préSsàO strá J;-OVer+
MMcri.nl.,, c,c.....,60 e coíor:i. <to ..i. • ·•. tAd1q:r.01 ~t.1.l•<1ç0Cs c.1ue dc$Ctc\'CUI a flutctoolru'lmlca ern teno nxo, conl.lWo apresên-
Chitester et :ti (1984) 2A,'i dTO; para prusto acima dt ·•· ~- ta:ndo r.itor d e fração de -.,azfos maior do que s.auele em leito õxo, e o le~Q - em tal
_ _ _ __ _ __ _ _ _ __ __.:64 c:. : :""='- ------- ·~~., ", -.isaç:\Q- é reconhecido como leito expandido .
.1,',w1'.i-
•,'-i"'• ·

274

Exemplo 11. 1
A gaseifi.cação rere ~ à oonVW'Sao de combusttve13 $ól!dos (OU ll<tuitos) ~r!l.
$00 por meio de re~«,e&, urmoquími.::a.s, e:nvoh-endo vapor Q.w:mle e r ou
t.taqu mt.id.a.dea ·
Utruzsm-.se coro.
vSo, madelr r.
re.sultante ê
ci:bMo e rut {"'
oe&40, ~cula.nnetite $C é ar ou oxigênio Que ~

i .: /
processo de g.ase i.ft,ca.çio ê ba$t.&nte versálll quant
exemplo, em motores de OOftlbustto int8mõ e twb. ': J
tio sc:-uçõo d e çklri,ekl.-ic cm G.Qf(U,1n t . d ~ lbvJ~
meio da. quel:nu d.i.M;a, do gáa em rnoiores de co1.
,.-:
da SA3eilicc11ç-lio ê que, 4100 condiçôe$ a.dequads~ p r·,).. )
utiittado 1c,1. sfntese de hidc<:><:arbonetos, Hi rir'
comuns J
in<i, e,
3,7 . 178,0 . , .
aidere s e.xMêncla de um SMéifi.eõdor de bancada do dpo leito ftuld.Uado ~e, 7
de diã.-netro, o qual se utlll.za de areia (/Jp .. a.650 l(&'m3; d,_= 2C6 µm; t '=. 3,5 ·118,0 162,0
oomo particu!ado i.nert.e. Rea.lizou..se um erurel.◊ d.e .0\l.klu;,lÇ&.o ueiliuuid>-3a 8,5 3,3 Ü7,0 1~.o
a.reta de modo a obkr vatores de queda de pre!!Sllo em tu.nçao <La W:ll> dei
(p=l,1291,;g!m3; µ. • 1,.31 )( 10-0 ~O. cl.Uoo resu!tadosPQra valoresde.:res~t ~.1 · 171,0 I5i,o
Yo1üo ~Ao contJ.d.04 na Tabela t. Deaaa manelt#, pede.;e: · 2,9 164,0 · 150,0
?..J. lf..S,O H8,0
144,0 . ~u1.o
o) á cu.r.-a ca?'a.etcrisl.ica da flu.idizaç.!io e, a partit dei.a os •,~s
(tued& de pr~jo, emcm HiO, a 'leloc>dadesl.l.J)edl.cia.l do ds, em cn/a. e 132,0 140,0
do leito, em cm, e:m con-dições de mfnl.ma ft11i(ll211Ç$.O; ·•
12ói 137,0
e) o valot da. qtreda de PrffSã.o (-.3P), cm cm Hi(), e.m oondiçii.o de ll't'llma 110,0 i~ .o
ção, c»N:idarando-a (gual ao 9eooaµutntc do leito (compare o valor ob
...:ruele encontrado n.o •tem b); 80,0. ·1s1.o
d) o ,'3.lor ~ fração dt vai::to::i (poroe:li-dtlde do leito) em condiçõ& de m1nlma
zaçlt>, utflJ:i;;\ndo o ~soltado obtkto no fttm b;

e) a vel«l<ladc su_pertlcia.I do~ .na coru:üçio d.e ro.f.nima ftuidiuçlo u:iliundo-~


~ -sea Figura lJ.2 :P,.r4êl. rc.spostadeste !tem. Do enll!'.ciad~aAo conheddoJ .
equação de Ergun e o valor ~ que-da de pressllo obti.ds. exper!ni-.enu.l.rnente. F•~
os '1!lO~ded; 6 206µm,a qual éa al:$cr.$$.d;; Figura !1.2, bem como os valo":.; .
•dMmassas especlf!cas do $óU®t do fluido, Pp= 2,65 g/Clr.f e p ..-l,l29 '< lo-1 g.,'cnr,
reepc«IWlfflC11t.e, q qv ~ f.C(l.rretl/> o valar <.b Qrden,)J_.) it{ud.l ..

;óp= P1:.-P =2,f,48 g/(:;((1


1
( l)
276

Com eflee valor -0m coruun.to oo,n-, d, - 206 pm, .,ertf.t'.1-4e. n,. ngu1a 11.2 c.ue a
1;~Ul~d.lnreb.édot<poB . 1
b) A pa.r1.lrclatabclo.romed<111.nestAtxemplo. C(l~-Stt,l\g,mQ' V$, (...A.P), oon.
íonu• ~L,od,o r.a ~ir,. 2.. Dtitta fiiura_ obtem-,e o, pe.r/ll!'let:o6 solkllfldos
IW ( : O ~ dt m;irutM f ~ J o . ~ dt frenlO t ~ .SUJ)("rloal, I:io~o- (1), ftt'I kg,'in,, r.a-n.sep,- t,•2.0-1.9, li:&,'m'. 8",beru:loQ'Lll O e 9,81rM"
rUt>«Uva,tn.el\UI, . co:iruw.aod,::.-HGII f't'~ae(2)cpt. .m.~,ffpwa 17254 lí~Kr.d, (4),
-àP ... - 17ti l'l'A.lliO
q.., IM <m11
' (2)
(3)
1 unmdroe, 1.616m, f PQ$1f'reltalc'Ularo"i'àor d& !':aç1, de. vmosaosubecltw:
ws valorts na E:i (8),
(
Por 1n1r,eçao cln 'J\lbela l , a altu1'3 dole!to tm ~ det11Urn,.J'.:idiz~~ _ _ • W>M.<l6) _
,-, - I (l,515)(2648)(9,$1) - O.Ma {'9)

~-rn•-
aprn~nwtameni.t igUa) a
00
(
..
, .---- - - - - -- --;:---, ~) P1r:t. cal«.-1.r o_,. da y t ~ ~ do g;!:S. en ~ ck rbitn.:_
t'tu.idltflçlo, em tm'rl08 da equaç&o d., E:.rgu.,, mULzi4t t tq, (11.13)
...,..,-··'· (10)

5'IJffllb .;a..e • oor..htddo&. ,- • liSl ic • to-' Pa •• p •l,l29 qJrr/,


4- U6 x 1~ ~ e: -, =- Oil5, sssh coo:o OI n:m"eS Clbâdcs an (2) e (-0,
( 17.2.54,126 N.'m1 o 1,615m, rupttbvtm.Ente, tflrn-ae em (IOf
U.S8:!>J3 • 68.4;3,&iq_.., • 2:7.1.0.:wc'...r

. ou
/.,+ 2,<?Sq,,,-0,410 = O
hsioh't•do a.Eq (ll) pua a f'\l2 pout,:,.'::.fffl.,e
(ll)

( <1"11'= O, lfí6 mi., - 1~.õO rrn/1


( "
(
(
Á C) Utllf..tll(to d.1. R.q. Ql,8) 113.2 fluidizaçao heterogênea
-LIP.,, - ~ - Como m('ncionado antenotrncnte, • flWdodinimlCt t.m Je1;01 !luldiudo:s Ce
( 'A À'""
)ttimu btl.et'flgéneo1 é csrac-terizada pela dlsLribuição não unitormt de con·
em q_ue, parti l ) . 7,8 trn- l},Oif, 111 Ct!'\t&(:âo dt p,arocub.s, ter.do Ul YUta as pro;,rtdad• de ffiteraçê,c entre a1
( :. J.lrll<-ulas que comp,ocm o leito N'a. f1.1ura ll.4 e,u.01lu1trad<I$ boU,asdecorrtcn·
Á, ~.., - .srrP • .11t(0,1'11S)" - 4 1'ib 1t 104 ni~

(
(
)'~
• • IJ,.H
1'endn cm vwt,, (Hle g ... rrft.' t m, • !,& 41. s1Jb1l.1tuen• .ses r.lONII, tfll.
l('t da 6wdtuç.no he~ru3êni>a, cooi,deran<lo--to a cfaultic:aç..ã.o do úeldart. pa~a
• PAttíewM coesrvu (jrupo C), a.eradas (s,upo A) e borbu;l\tnLt (gnJPo B)
Y.:h~i se cw todos v! casos apresenLu,los quit existe• variaçãO temporJl (dli.),
kl e..,.,,,,JlU\lo oom (O). Ili\ !Q, (f-1) •
t:'lllft.12.1.menre TIi\ d"ttricão da Iormaçl\o ele botha..11 (r\8ura 11.6), ou l c vórttces
~4 - !\PUI/ • 9 HXS.6) -1'7 ,M M Hn! • li7crifip
<l.'T'ffix lO,-)
• ""' ,.,,. "• -~u."-11<:la. 3 l l - « ~ con~mpl&,;~ do tensor V.-nsb n• tQUS·
J <i4 do lflOV11f'fnt o 1~ fase p1r1.1euwia. A:.&n CL.uo, a deK~ ela • ~ , . ,
\ ": h,t,•rogênea, 1\tçessl'll'Utmen t.e, n3o é unidimensional, tendo cm \istna varlaçio
~.
.,. 279 '-

de propriedades chiemáticu e de conccntra(;lo tanto oo raio quanto ao longo ;1ai· 1endo cm vi.$Ca a hl;póte•" (e) (rr.ew> não ilblróv.co), tan.to & prtS$10 :ia. rue
~turaOOeq,J.1pamfhlO. ~ P•• q'U&!lto o Unsot tenslo extra nessa fue, ,,.p, nlo são con,tante1
i, portanto, devem ser considerados na EQ, (1 l.14);
pcoattJll\00, pelo 1'1lffl011., bid-'Tler4l0!'.al (a ■ u, -a,,• 0,.'. m • •>-
~ 8mse tratando da propos.içlo dM equaçoo con:s;tiUJdva., para a rorç.. n,~a
'J
. tplff•tensaoufaHPNUCU,loda.,condderan(lo..seava:tiçãõdaCO!'IOentn,;iode
J>l"l'UW (om termoo de lTaÇlo ..,luro~tri<:8, ,,) tem-,o:
O PM•u0,8•Jorço...,,.it,,4 m advlmdaEq (9.JO},oendoc,.. eqww,11,pa,u •
tlll wmos d a ~ de &rg,m ..gu,,do )

,n.150[U·~J6u+176(.!..:.!)
'7 (~/ ' , ~
p V (11.JO) l
(
--
f191Ma 11,4 C0n'lpra(IO~ttt bolhaJ torm.-~ n• f!ui:i1 u(IO p.,~osgrupos C. Ae 8 dt·, '" .,. em que a ffiocicbde relattva das l'ues Owda e putlcula-da, U, é oril.Uda da " l
Ciieldart (,imulaçlo «1mpu tAclonail-G!LOER.$.OOM ct ,l, 2COJ). l!:Q. (7J8). l
Para E> 0,8 afO'f'Çll rosisluJa m resulta da P.q. (9.40), óu aaja considcnndo-a ' J
como sondo a torçtt de: a.rrui:e. segundo
m /JU (9.40) : !
em qu• o parâmetro dt amst., P(WEN e YU, 1966) ,-
B• ¾(1 - ,)cb~lute~"' (11.31}

• oeoçld.uite de ,ur~lt::, Ca,, ObtlOO, poreitmplo, da EQ. (7.4t,), aqui 1tloma•


dacoruo ,,,..
t•e.1.1111 1 • a.10, t•8,1l ?
(11.32) Í.
F'tgura 11. S ~ de bolhn~o I çe GHó..rt
b-mulaçao computaclQt'l•l•GElO[RBLOOM et e.l , 2(103) : •
~j ~

m. qual u c:ons:.antcsK1 e K1 são dei,,e.nder,tcs. respcclivunc:iLe, da etfcri::uta. !"°·


>.S.SUn, •s hipót.aes que, usualmente, nort~m a fluJdizaç-;Lo helerogtnei (t,am1, : ;
de da pa,,:!cula, , , l)()t m<lo de l
,,..
qualque1 regime) são: •r
a) a W.t: l'Oiida. cor.'.pcr".a-M como !uido nc·~,o • incot~el;
K, • 0,843 Joe,,( O.~) (11.33}

(1 L34}
í
b) regime mnsfont.e, (a/M) .. O;
í✓
e} ,..., Poroso noo iJcu_., acam:ando a ~ ú porooldade (fração-.o- 1w, é o n-:boero d< Reynolds d• p.,lkula, d•ruudo l o,meL'\ança da Eq (723);
lumet.nca de vaz.1:o:s), bem como d• concentração do pa.nlc1.1,lados, r:
Re,.•~ (11~
d) f:$C()Qfflento nao uniformt lcva.-"10 à pr1111nça do ca>npo é.e 'iE!Y..JdWe v. •· p,
~lLto...tlo,~~~esr,usaic:avclocidadedaía.seftwcademod~~ r':
V -,- ,. Ona Eq (11 8), M':ndo 3, tensão V18C()Ba, ,-, obtlda por meio rui EQ (2.J6)Ut.,. .;. com• norm• da vetocidadu re:at.iva, Uull, a<Mt>da da Eq. (7.20). .,;
....
~--- st~
280 281

i1I) O tensor tens~ na fase particub:i..'\, 'ii'1, • -Pp.1 • "•• :tdv-émou <lo m()(k>U) da
p<YYosida.de do meio ou do moclelo g:--an.1da~.
·• No caso das partlcull:\$ dos grupos A e B da classificação Geldart, o temor tel\$5o
na rase )),3.l1,icotada pode ser obtido, por e~rn.plo, a. partir domcd.elo d4 po-rosida,.
dR dí> meio uti!.i%ando-se a E:q. ( 9.4,J), ou

(9.44)

4 O modelo granular, conforme dis.cml<lo no C31){túlt> 9, é mais Wrangente na me.


did.a em que considera, também, a propriedade coesiva entre as J)a.rticulas; ou seja,
bastante hldicado vara part(eul.a.s do fl'11p.-; G d111. e\a~~fir.ação Geklarc. além de oon-
tamplar as put.fculas d0$ grupos A é B. Isso pode. ser oot3do, por exemplo, po1
meio da Eq. (9.48) Par.\~ vrwsõo nafa.so pamctda.:b, ou

~
tpP v
- 1 ~ 2(1 + e)9ot., +(o,ne., +8,957!,) (9.48)
9 Fi9U"T~ 1 1 .§ Curv;u (U~CH•rfrtic;s do fluidb:~ d o baill& qu.elidade
lh-wad; ~m GA.UTH IER et ai., 1999).
na qual as contribuiçõe.s de termos cin~r.ico, colisional e coes.i?o estão presen~s
oo primeiro, aegundo e Lerceiro termo, respectivarrr.ente, do lado <lltelto da Eq.
(9.48). As grandezas que aparecem na EQ. (9.48) torom ap!esentadas no ~pítulo
9, destacando a temperatura granuk1r, 9, parâmetro seminal para o modelo sn.nu♦
( )ar. É lmpor1Mte salientar que o ttms01· '8ttSdO ~ira (ou de ciS.Uham-=nto) na tas;? 11.4 ElutTiação (a,rrasíie de partículas)
granular, <r,;:i, resulta da Eq (9.51}. Pode-se retomar a ilustração dos re.gimes de fluidização (l='igura 11.:) em ter-
(
Nà.o é dificil perceber que a aoh1çào do modelo que descre,-e a ftuidOO!nâmica mos de curva. cuadcrLStka da. fluidização, conforme representada na Figura 11 ?
( da- fh.rtd:lzl',Çl\O llel.erog~nea nAo é trl•Jial e p,MM, nc«.ssarlam~nte, por solttçõcs Nota-se, nesta figura, que, ao se aumentar a •telocidade super ficiaJ do llui:lo (nesse
nu..-n6'~ co-mplem'3, utill.7,0l\do-,3c, por c::.:cmplo, a J;l.uidoclinanüc~ oomput.caci0N!.l u,.~o, g.6.$) aUm d.Aq,udn velocit!Adc m q •.:ai oe dc:cct.o. n ío:-maÇ40 de bo~ (9u
(r.Fn), 1111~ ti 11m11 r,.r'l1\ll:\,.l\l.ll. pnrlf'r('>,oi te ""ºm 11.ril~11çJl(l ~m J'lrnli<-..amtm b>! todos 08 de s!11.g$) e , ("IO~ri')rm.1>ntP., ~ eon.rliçl\n r\1> fh ,i,ti7.nçAn b1rl:,11l1>nl'.11. A Jl,llftir 1'A l'h1 i ♦
ramos da engetlh.aria dizaÇAO w.rb\llenta , um peqt1eno acréscimo na ,·elocid.a.de superftcial do fluido, a
( pirtlr do lX>llto M. i ição do art"aSte do ft\l.ido a.caneta o <.:arreamento ou ó!lu triaçlo
da fase pa:rt.k:u1ada. No regime de e!utrlaçli.o, as parttculas menores e',>u menos
( A curva caracterfstka da t lukfizaçao het~rogênea densas t ci.uc apresentam velocidade terminal tnferlo:r à velocldode superficial do
E'nqoMLo a Figura 11.3 ilustra \ll'I\J, tlúidlt.aç.ão de boo. q.utlidade (ftuidtzaÇ!iQ gb s,rio arrastadas para alem da superlície do leito, provocando distint.u r~giõe$
(
l\01oog~l'lCa). as Fi&'W'3S 116 ilustram uemplos de flU!dizaç.ão h.eterogênea, sendo Ouidodi.n!rnicas, iJu.5trads$ na. Figura 11.S e de$<.:ritas tal como se segue:
( a f'igura 11.6a rt-!)tosemativa. da ftui.clu.açã.o tipo slug, na quaJ exi.Stcm flutuaç&s
de press.Ao apó.., a condição de mfntma flti ióização. >. F'i.gcra 11.6b é caracted,ti• Região de respingo: região imediatamente acima da superftcie do leito, na qu~
ca de se Lra.baihar <.:om partfculu do Upo C, as quais, por serem coesivas, podem 3$parúculas maiores retomam io leito.
~omerro--se e, com isso proi:nclar o s:urglmc:ni.o de canal.s p"eferencts.is pata. o
f1UJdo (ma.1s espe<.:1ftc:nmenr.e g3s) Regi iv de deaprendün-enw: .i ~gw,, adina da zorui d'! rcs1,1iiigo, c•u~tef'\1'.ada
por e:prcscntar gradiente de conur,trução da rase par1ieulada e movimtnto )nt.enso
No ~·111>0 CM Jorçtis intetf>!'lrtículas são grand~s qua.ndo CO(l\])a:roCAS com a de <.:lr<:ula~ão de parUcutas M leito.
ação das forças ll\el·t!rus soore- parliculas, de modo q\le :.o.s p~tUculis silo super·
( 1.adis:. .,da-. rotç,u d1: Aru1.t.Le e de ..:1l11Ju..tu, ~m v-:1, ,,h: :,.ê+ld:. v,111plct.4menve pelo lteJtião de b'ançorte: regiào sobre a 20na de desprendimento, em que M o
( O.uido. Pm· conscgwnte, o va!or da iweda de presslo o.o leito é menor que o pe,o transporte {pncumáttoo) ascendente de 1>3J'Ucu.Ias.
~J>,..vente do lcitn por unidade árett 41. seçM reta.
( ;. ,1•
(
...r,;-J,~
r
282 OpeTa(])eS,~M'\r.lffl1.&p,õr11Cllladll1iwd:Jm · ~I .;Ju101UÇ10 283

l..tlto fhJidiução Fl.lld1taçto flukli,:açao fluldlza~o rl.ildi.!l(io 1 5 Leito de j orro

uu
fl.Ko hotnogtnü bcwbulhinte p.st011.td• u.ubulem ~ •
~tt.":A.•. }. tecniea do lt.Jto c!e jono ~ wn cuo oa.rtiéula.r da G:uldl.uçto. se:tdo uti..zada
~:.. .,..,. • promoçio do contato fuido-pa,tkillas no at.30 ~ panku!as ~ n i n e ~
.. .,..- ""'o <onlalO nomw de lwdnaçlo ~ do rpo D da -
eoçlD de Geld&II). t,, 11U>S pl1nc,pajs ..-.z1swcas olo: llltu uns de cin:,daçao
dt part(cuta.s no leito; r!\lstura inten&'I das pa.rtícula.s; contato tnr.lrn.o entre u l'ues
nuldi é pan_JçuLJda; altne texis de tn.nsfe~nda de ailor e de !'na$$a. Tai.s C1,1.·ac1.&-
l'Ulic,s permitem que tsse Lipo de conuito po&~a ser utJ.ll.zado em diversa.s c,pen,-
j6eS._ podendo-se Ns:ialW 3 sua a ~ Jia granuJaçao, recobrimento, rt1Çõea
' ,
, )
- ~ ~ . combt.Js:ao, tiQ;lJ mn::el".lO t rulri&zlt.Nlto de &61:idol,ee,ca-
,,.. de cere>,s t ,,C -
o t.cit.u ue ju• 1v f tunm1.e1o devioo a 1q,eçao de um th.1ido •través de un lei lo ....
de p3rtkulas, por me.lo da sua utjeç;iO p,or um otdléio junt.0 à ba.sd da oolw1a. pro•
,ocn.l\do um canal _prderencial de c,cowncnto desse Huldo no leito de pait{:ulu., f
&pe leito, como no !rito fh.titl.iudo, ftca contido em um vuo, o qual podt ,er a ,:
~ oõmca ou mais u:maJ.ment..c sff CO!ISUluldo ele uma coluna oJtrdnca
~ sobre wu base troneo-eOraca. O fluido. ao Nr ln,tiel.ado ao 1111,ffn.a a !'
f lg1.n1 11.7 Oi"tfMM dos teg,_Mb .nocritr.ço,, ~ fUdluÇlo bâDI \'8Ulies. Ut IJ)t'I\Q r,ercolar pdo Jt:110, ca.'õCteriza.ndO--O ccmo fu:o. A ,a,ur r
0,.1•d1 tm KUNI! e lEVCNSf'li.L. .1969). de um dttermina.do Tllor para a velocidade superficial do fluido, este provcx.a:1 o ,,
n1ovimento iooend1m1.t das partfcultu, orlgl:nando wna c.1.V'JdQde central com pol'Q•
sldld.e (friça.o de vazlOII) maior d.o que ll,(luela encontrWl.l na 1itusr;ão de lclt.o luo. \,
-r.tcavidade aumenta na proparç.ilo em. Que se incremtntao •alorda velocW..'\d;o 30- -
.· ·. pricWdellwlo, 11• ocimw •l0c,naçlode u,na furte de panlculasQUt, p..- IUl
1.. :. ·. 'f!l, p ~ o m()ffll) deuu puUc....W para a r ~ a:nuw-. ~ e n d o :. )
n fflO'l"Utl.Ult dclico e ca.taeteriiando, ~eamc!\k. 01'\CO regiões di.stmtu do r
oam,to d'wdofpa.rtfcuta, conforme 11:ust.ra a ~ 11.9, • Nber. ·• )

rtgii.o de tran1))0Xc g,gcendento (.! dlluido de part,icul,:,, conhecida. oomo r~30 ' I
de Jorro;
b) n,,;l3(; <1e fonte duólodos;
e) ~ de.Na d1: prartJcu»s, as q,uaa escoam en contnc.orrer..te à W:t tulda I" \
conhecida como lrrulo, r~:.ão Ntular, e ~ an1llar ou zona s.nular; r ,,
d) zona de interft1et fluld01parl:Icul;11ltuada entre as rcgtõe, de jorro e rut\mr; ,... ·,
e) reglio de rn.i...tura Intensa fiuid o/r,orLfcula &Huad..t na but1 do leito. r1
- 1
M«.seçut.porJ'ISpeçlodaf'íi.._r3IJ.l0.existeum111MerfaceentnartS.SÕ - ,
de .torro e o espaço tnuJ.ar Ao lon;o der.sa interfa.oc, as parll~las pre:sentl'il na .,,.
Figura 11.8 R•ijiões CMKt•il>tl(;f) do regime dt t~ttlai(Jo em wm 1t110 ~uld!Udo
{MELO. 2008). ttgilo de j orro 31>rc11cn1Am \telood11dio, aupei lor àqocfaa ooruJdas na wna ~utar,
causando o a.trilo enLre ,s part1<:ula; oresef,tcs em arobns u rPgiões e prov<>e.u1do ( ,
1 Ptl\ctroçio dll<l.ucl•-1 v•ck!11~ " •• 11,u:rnace ci..i NglaO anular oara a zona ctntr•l
de P.'1'0, '1$ qu..a.b aieriiO canea~ at4 a fonte de pa..rtfcul.a.a. A maior parte da, pu1.!- r
ftlka vres-entet 11D ''P6CO anubr escoa. pan. blim aU: a pro.rb.ldade do ortndo de ,. \
284 O()P< N./)PS unrtá!IM ffll$õtt"mt,~ p,1r6ctJ,,c,loJ o lluidoniecani('t:,! 1 _ Ali~ .......

l n ~ d• fto,,do p)ft •ruo. unert.i , ,,.mo sent"'o d., l'IKJ'rimenlo e, ciesla rr.anr:~
retorru,rem ao esco:am.1:nto Centrai
:fflf'.'l
~-
Q\,t u patt!_"'Ul» e,Lio ~ 03_ par.e l'l.lperior ôo 1-to, de ~ Q...e
ft!Crtmentos no nlor da vekddadt 1uperfic:±4l dO ~o •:arretam 4 ~ na
.: · queda de. presslo. Cotllu\U.ando com o llument-o di:ua ve:ocidadc, e. (l\leda d.e prtl-
!! { ~$lo diminui até o pon\o C, o Qual co, re.:ic,onde n.o Jorro itt.eiP«mw, em <tue exl.ste
~ _ . • w,ubilldade no Jon-o inLen\O em virtude d.a ote:Ua~ ro su• altura. O j(rro eltti
:~ p601'0 • c-.Jl)E!mC~ do leito. ma., f 1 ~el'!l d,corrinc:iai da fllirmaçào t.r~t:nt.e
.!"' ,;, bO<hU rui r,;;_,o ect,acerue mab dcn,a de puUculos ( ~ IIÚM). No pon!O
. ~ e,q~v.er iner~m,.nr.o na velocklnde 1-uperficW do fluido faz corr. que a Q\IW
~ 1·? r de prMAüO caia bruscme.nte até Opooto D, no Qutl o Jorro &ftoro atravE.s d.ti. 1t1•

..
...., ,...
·~ J< ;~ -}>erl{cle dffte leito A J>artir de,sc porr-.o. incremento& na vc!ock1ad~ su.pemclll) do
i:'._t:,ido oc.ui31'l.lm a tlenção da. •hura da fonte d~ J)M'tíc.ulu e • Queda de prtiallo
~. -,nth:«, prsL.camen:.e, consta.:n:#

flCIJ!3o :irwlat

a
Pligura 11,'9 Rag!O. u,flitt@f'lsti,ai dt .,.m leito de jotto,
' ~'l'.:L~-:-:-: .__... ......,..c-.~d!f
~ Ofmn,çaocet
(

(
11.5.1 Curva cara-aerts,:lca do t-,ito u~ jv11 v
Assl.rn como na fluldi.zaçi.o homogênea, o C.'()fitato em leite de Jorro apresenta•
sua e, : ,a~1C.1Cl. • qual cs.Wbf-lece a relaç.t.o crrtre queda de ,ressão e~&.
... q

cidadr l-~don.1:lo. desd• • uveÇ80do f!u:doab~N-l«.1-...ad.esupe~ F],gura 11.10 CuN•Qf"«-~cwao1.ti.cdeJor,o~uda_,..Cou,,.1HQ 190)


no le1LO de partíeul.11, c.onforrnf' ilU3Lra a Figura 11.10.
O dese.nvolvlmrm~O do jorro com o acré3ctmO ds ,•etoddtdo 1uper6cial de flui ·j:: No pnx,s,o inve1'0, com• redução da velocld,de ,uper1iti~ dofiuldoo jorro,.
do 4! lnd.ic.lldo pela curvl' de fü\NI. <:(.ontfnua (A8C0) 1 ~ o procuao lnvel30 com • _ !nMnt&n. até o ponta 8 oorrt:$l')Onden1.e ê Si.tuJ.Çto da jorro -m.{ttono, q_,,.. e a Q.UedA
redU:&o de,:s,a ~ e . apo:iwto naaxrn 1)CFA). Coai\ t.u.1 vuõeS, o ft'd' i1,,,......,..,,eOl)ondtnte é (-AP,-). llas.~de jorrorn!nJmo tem•>< ome:,or
aptn•~ fM"TI:Ob tn•:e n1 parttc-,.,,.., f. o suternA N c:cmporta Nfl"IO IJA:Ojuo Ccno .._.PWl-l ~,.•~dolwdo~moqua..wpod,ctiwojonoeaJ,-tL
incrc:.H'Aonto da. vPlocidadP supcrftcW do ftuiclo aurge, MS prcxlm.d•de:$ do onf1Ci0 fti,s,C8\J,lnd() a rednçao ((essa "'tlocld.de, chtP--M 10 po:lto P, ntnno de queda cte
r.tl!l$10, ctUO 'falor ~ menor do que o valor de QUClda de prt:SSAo ltCerentt a.o ponto

l
de entrnda do leito, \111\3 ~vidadc, cm decorrf-1\tl,t da aç3o do JaLO de fluido c,.te
é o NlslA.r1te par~ d~,:Jocr1r &.S pru Llc t1las e provQei.t a J.nlstuo tintrc M fi,sei E~"' 0,J>C,ls, no processo !1,vt!rSO., a q.1eda de press&o 4 devida à tnten.(lo flwdo,..pa..rtb.1,
~""'""' &ltl~-if' l mc-d.idi cm.- ~~ -...nMt.. lll ,•docidade :-.cu~ do~ il», às. r.to ha,'tndo a "1.lptura d.o .)ito de ftutdo a.trt.vct do Jetto A J)lrl.l.r desse l)Ol'\f.O, &
OTI1t.tlW'l<J0 OJor'f1 ,,..;.e-,,-,,~ \r,-;1po c.m (ll.)t' a quc:k de p,....SO a.u...,•fllA dit • ....,.,.. '- ~-.i.!t ~ 4ta a clecresCt<!' à medda Qt;;e ae processu!:I a , ~ da ftlo.
( o f<>t1t:J 8, ern qu• ~e vP.nfica a ~,tu.u;.W de tJ1~ dl' J)"fl'W ,.,;a.r.m.t\ do • stt · Ql'bd,,-~t,;I)f'rfi.ciJ.ldol'bJ doeokite> ~C(ltnOM ~.pa•aCX?q,c:r":ar-ee
ma, ( - r.P,,w). M~se i,onto, n Ntum <lo Jorro intt1mo C bem maior do que 1!1,1.tt!la . ton\O lttlo ô..,o, e.m (ltt~ a sua. pott111ldade é a d-e wn le:it.o expMtbdc.
VPlfi(ots uno.-., ffll so1.-nas p,rtklia:klt,. fl!Jidomec.;~~ 287

11.5.2 Fluidodin~mica do leito de jorro em colunas dllndricas

' )

/ )

-l>P-- <,,,. p)(1-...,)1Jtf ( 11.3a) ,,:


aendo P,, • INSSa eape<lAca. da putroula: p, .,.... ..pedfjc& do ftlll<lc: ..., fI>ÇIO
·;.::
de vaz:.os no :.eito 1!ffl ccmdaçao d1 m!r.àma t\.mlnção; li, 3hur• d-0 leito equiv3letü ,·:
à m.Cnlrna dulcliui;;;Ao. De acordo com Sampaio ( 1978)1 " q1,1cda de pre:sslo ~r:i. cor,.
di,~1 de jom, mj(Jmo ..,._,. • Eq. (11.311) N loona

-flP,., • a (1 - .._,JCJ>,- p)gH,.. (11.31) H,., ,aura mlximl de W~


(U.41) atea quattposs(velobttt
em que e a 2.'3 no C!l3<> de leit.OS de jorro eiltndrioo, jaml . .yt).

Bu,-
tlu oondtçõu ~ .:t.n , _ de jooo ..~..._ • ,docidad, :PJP,rfícial do t.,,,f,lraçaode v;;iuo, d-0 k'I• j~
ftuSdo ~ aproXll'Oad;unentc igual a velocidade na. s1lUáÇâo de mtntrta. 01,.udiza,ÇIO (11."2} toancor.J,çaodt,,..,....
Oeste modo, a.partir d.a. Ect (11.16),o nk;J.rdc~ ~locida.di a.d"ffllde

36pl~l:~r-.•11''•,(1 ~-)c*iq'_,. -e•-.... )lP, -p)g cu 38) (1143) «,.-o.toe(~)


288 0 !)C'1 .11~ unilAria.1 em sin:emM partie.113005 e fü1ldcmec.1 289
,1-fhfdiC4(:tO

<le.ad:t.o l.l-4 Co1!'E'la.ç3.o pru-aa p1 ediç-ão db veloelda.de supe:rftdal ;·


Rlínim • , . (ndrico:s)

Mathur
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diferer,tes misiur:u
d-esae1 materi.&b,

. ""
Exemplo 11.2 ..
O arroz, junto COJO o feijiio, (ornpre irn:porta."l.\fMLll'iO papel rin dleu, da po~'5t!1
:fjl: .
ft. ·. .· . . .. .•' , -.:·. ; ·,::~·-:... .,
f, !.JlteS doa e.xpeiim.e;itl>! de aecae:>?m, f<>~ reallzsõos estud.<l"- sobfe ~ ftu.dodinii•
· do le~to de jorro, $Wendi>-ae de v .t.e~.. -0,\l~ ~ \'alor da. J><>t:0stdã~· d.t•)eito·~
brasllei'r a, poh fo1T1ece iicos m1trtentes, tal.a como co.rbOk.t
e vitamina& 'T'tatiwe de um J)J"OOlllO 11:t2onal ·
t;t{F·;·.·:é~
expa.'1.dido t 1gila1 a 0,5 e 8.ltura~do lalt.~ d~ _r,~~çu~ e:i:n,·condiç!Scs ~~JQm·es~,•ét
&
ieusi 57 em. P03to o (ln\lM,iildo ~-Cõris!~r'.wJ.o que o· erutl.o ftuldódin.a.rrü~o :rea•
ll-
pa.ra e:it:Wa?;e:r as dettl8Jl<lo4 iluhu
dulOres preços mais ele,•tJdos p.,ra. a venda na entteas!l!ra. A &:(ll'laz;magem de?e sei; , f 1?-..a~of0!,afrlo(ara'ZO~c) p«le-1e:· 1 ~,\ '.; -· · ·. : :··;;:: :: .:• ,
<:0ndu2lda de forma adequada, ol>jettv:,.ndo etiminar a dcterlOra.çle <10 proouto:Wa~ ·, (( t) a cla~çio de Oeldtrt.-?3.ril a ~~l<lé W.O~t . • · . :. ·· '.;:~"-:'
k$.o, o lmp,o-..u.nt:i qua o SUT«t • .
pro:ptci.<ls para e-¼tar o ataque de f1,1ngos e de tnse-tos.~we we a.umidild!'
':
~fb> o vruor da ,-e1ac1Mcte suptrfj~al Oc)~ ~ c'oAAii.Ç()c1:1 ~ J~tiv ;uti~,u(i,\ .cl~~ ,
~~-. HQU(ilÇâodeErgun; ' :, -~•.: ·:~.:,,; _. ,~·. ' ,: . . '. . ,~· ·~
dos elcmen~ ~ JC gover'OalO a quatida(le O.o· prodútO arm:,,-z:enado. Qvin~
rc sur. maturr,ção &;iológíc:a, o &.noz apresrnta de 25 f ~ ck w:nidadGv em ;,r... ~··t ) O\ÕSlor~mlxitl\aquedadiipre'~~.◊re,eciaã•
, ·r · ~.l~i.iito; • ~-~~'
..,. • ;\'.
llm.idri. Tai:; valocts são e\evadoa em rel.çlo à rttetn~ _pU!- a·•~ze à: °Cl) 'o iSlor&. o,\.\OO!l de pi~!O e!IH?~ (lej(lrtO ~ Orerncidi!·t>clO·~·jt,5;'(_:
&egura, cl.rjo valor ê de 129', em b:.uie dmids, paw o arrOZ em ca,ca.·ll~tc~
a secagem ·e) fomeç3 o •nlor- da potencia do M>prador para, ·8i)(:l't$.S, suporta! a· cru-S' do'.~t---
organo,1éptlca.-s dcsenvoMda.s dura.nte a f.ase de cunl)ô, ~ a tmp,õ-rt&\cla da :ieco.f to; de rendim~nto igual a 50%, pera vs?.So. de 8~ 2056 ·:iuperJor í ~ t.m
g;;m do S.1'!"02, comlde.re o :;eguinte ca~o: em uma det.ermin;u,la. tro))'l'te.d.ade agr(,cotf· condiç«t! ~ jorro mtnimo, compare oa vnk1re, ol)tid~ çom. aquus obti·
foi .::olh1c1a uma astta da ano;, u qu..11 àfl~emou, em. mldio, '.6'11 em bMe. \lnsJda:.. dos experimenutmeru:e por Canesll1. (1981) pll.!a vclodda.de superf1ci.a1.·e10
a.g;ncultor il'l\edl..'1.1'.'llente enviou sacas ele arroz a um oentrode t:,eSQWa no senúd gás em oorul.iOl)eS de }orro min.im.o; tná.Xlma Qu~a de prcs'Sio ~ q,ueda de pre,-
~lc a,valw o desem~nho dt 1.1m protõUpo de aecador ' ~·- sao e:m conciiçõe.s de Jorro~ qu, lôfto, ~~9eeth'UMrtie. ~ • 120,6 cmts.
f<H·irrn ( a.racteriuui<.>.'> e .iprese.nu.ram oomo diãmtcro (l'lfctio de partkula, es(eri~«la· ~ -l!Prr>t< •32,6cmHi(),-llP,.ll• 19,8 c10"20.
d~ e me.SSII C$P«ifici,; o:i v;dores de 4 ,O mm. 0,8 e 1,21 p/crri. ·, especlivamem•· Os ~
<::siudos foram conduz:xlos em wna unidade e~erirr,:rnlil como :.que!.a Uustrad.i. 1'1!
F:i~ma 1 Acaracteristx:a bMic.t, OOtA": unidade é~ d13 aprcsi3nt;u um seetdor do UJ)o ..f.~
lettc de jorro cllit1drko, cujo ilib.metro ó l.gUal ~ Iti~ c:n, e o a.aametro o.o <>tU'.x:to4~_.JI
( a<:eSM 00 llul(lo ao teu.o tgus.l a &.64 cm. ·i
~-~

(
(
(
29<1 1
291
\ )

Solução ~ .f ~) O vaJor 4:t. Q.~loo.i d8 pre--.:SSo em conell~ões de jorro mll'\ltno oferc~ pelo .~ito
;f f'_{{: rt$uhadaEq ( 11 31), . ·· "·
a) De moooanálo.goao Europlo 11.1, uliliu-sH F'lgixru. l l.2paraa 1esposta ile=ste
Do enund3do do exemplo, sãt'I OOMeddos <:l$ \'alores dedJI' .. 4,0 rrrn-:::- 4.000 ·}f'
.• !/ . -óJ',_ • ª(1- ,..,, )(p -p)gH_,.: ª(- oP.., )
3 9
3 (7)
<tt:al é~ O.'t>3cm da F\gll.fl. i 1.2, l:Em como os valore$ da.s mass!s
sólido e do fluido (f = 20 "e), P,,• l.21 f/cm3 e p ..1,166 >t to-3 t/:m3, retPQCti'l;t
mente, o que icitrtta no valor (b ordenada Igual a -
:t -:.t~·-
Substituindooresult:ldO (6) om{7)
2
fé• ·-AP_,. • - (34,28) • 22,66 ~'1H,O
O,p = Pp- p • l ,209{'/cm.3 'i: ~;. 3
Com.,,. valor em conjunio oom •• = 4.000 ,.m, .,,,,wcs-se na l'.gura 11.Z que 1 · f Ovalorc,cperirnentalêtgu.ala-ltPJ,,,= 19,8cro.HaO. . .
dusl.Jlcaçs.o do arroz é do tlpQ D ~ ·,;
;,- . ' ~-..·.-,<
f; e) O •.-ator da potência do ~opmor pera suportar a car~ do !cito, <ie rendim.ent.Ó J.
b) O v.i.Jar da ve.lccid.11d,e -,up,eríittal do g4 em con<llçõ~ de jorro mirtlmo pode advir,. tgu.sl a 501)), paro va-zãQ de gt,,s ~ superior àQueli emcondi90es de fom> J.Tírti.~.,;.
<b .Cq. (1U3}, <iue. reescrita em tcnnos da equa.çào de 6rgw1. IOma a :icgulnte~ ~ mo, adviráde · · · '
1
Jonna: ·~'i.!
W • <J• P. l,2<1,.{-<11'_,,) . (9)
• •
4 tj{~·r,.. • (2):~ •
1
lGO[(J ~76( ~~,: )(,:,)<G,' - (1- ...)(P, • P)g Ctn(ll.k!

Con3xferando•se qu• g '"' 9.81 mi,.'~ e que o ar e, ~ ~ T = 20 ºC, portanto


Q;., •q,;.(Amo)-q,.,,(·•t) (10) !")
p • 1,166 twm3 ,e v.= 1,82:x. 10"4 Pa . s; assim como li@conhecenoo valorr:'$d · --· \
Pp= 1.210kgtcm3,d,1 = 4,-0 x t<rlme ♦ = 0,8, be:incom~ov3)or&taçao de sentJ.o D o diàmetro da seção cil'índric:, dQ leito igual a. 16,24 etn • 0,162-f m. \. ,-
do leito eXl)fflelld o, que é Igual ao da núntm.3 Jiuidu:ação e, 1>0rt:aroo, d? oondiÇio ~ • Desse mod o, subsdt>Ji-se <:$Se \'tlfot ~m conjunto com U'!,\ lelf;ºb~ido em (4) ~: .,
dejorromfrtimo, ~ - 0,6, tam« em (Z} -~ . r
•;>!
5.929,33: 532,9tl?,,, • 3,550,6~. • q,. =(~42•J[.c(0,~62<fj - o,026 m't, (11Y· ;~ '1
ou
\ .., (' Le-raindo os resultados (6) v ( 11) n.a Bq. (9), obtém«, P<'iro '1 • 0,60, .• ,~·{;t .... )
Resolvendo ;,. Bq. (3) pai-$ a r.ti! positiva, obtém-se
q.,,.,. ! ,◄24 r.rls = 1 42,◄ cl'l"h
!: ': f. ·
(31) '"·. ( 1,2)(0,:~rm,n) •235,~r.... . (12~tt :=~
(4} ., :·. ',- (~; · .e. ~\: .j r 'i
Note que o~e~J'>.mental é jguitl a 9},." = 120,6 cm/s. ··:, l-:-... C 'J
,i r,; r ·
·,,;; · 11.6 Bibliografia consultada ~- !
e) 0•11.lordamAxtrnnqu,-d"de premoo!erecidape1ol~toad~·'1ndtC(l, (Jl.39), -.··i·
· ; &eu, S . P.; SHAH, B.; TAJ.WALKA!l, A. Fluidizatlon oorrelations for coai &3,Sifkation .r',,
- AP~'IC, . (pp- p) (t -""'J~H (s):r, .;, n-àtfflals - minimum Jluldization ,;,-elocity and ttu.idized bed e.xpana.ion ratio.AJChE e J
Tend◊eJn vistaqueg • 9,81 mlr, P•l,165~, .0,..• uno qrcn>' ç,.,,-=O.Se·_·,➔ . :;, S:1~-umSenes, v. 7'1, p.176, 1978. . . ~ .r.
a altu~ do leito de P~culas em C.On<l.içõcs de jorro estíivel igual ;i $1 cm= 0/,7 ·i: BuitOU>, M , A. S«.tl(Jtim de grdos em leiló de fe,tro ?1(io e ~. DiIDerta• :- ',
n\, tem-se em (5) ,; <ão de Mestrado. Rio de faneU'O: Coppe - Universklade Ftdéral do Rio de Ja."leiro, ,,,. ,
-llP..., • (l.ZlO- 1,166)(1 - 0,5)(9,81)(0,;7) : 3.379,12 Wm' :34)!8 croH,O(6) -~ ISSS, ' \
O•,abrexp,erirnenttléiiual a -õP~•32,8emH~. .:'.:,,;,
_'-•. , llo,Ut<"1Ul, G ·, Deu.., )10,.1,, G.·, NuN&S.. F. C. S.; N...sC!KWT'O, C. A. O. M.inirnum Urre- (' \ )
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292 293
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ÚIOASPO,,, D., ETte11AOJEH, B. fluidiu.lion in two-dime.nsional beds with a iet. Í.~";


Hydro<lyna,nie modehng. Ind. E119. Cl>.lim F'w!àam., v, 22, p. 193, 1983. .·•i 11 .7 Nomenclatura
Oa.-.cc, J. R. Cont!I.Cting mocles and b~havi◊r cla.ssificstions of p!S~:,olid ~h.er two• Ã.reA á.re:3 da seção t ransverSâl da col una.............. . .................... (L21
-phase suspenston. The Cem. J. of Chem E,11(1., v 64. p. 363, H86. h ve.tor intensidade de forca.de camno ..... .. ....... (M•L·r2J
f~:• V.; Lnvr:N:~PtnL, O. Fh.iidW,umengimfflng. Ne\\'York:Joh.Jl \Viley&Som~ .j f:~.. ~. diAmetro da colu.nn.. ..................................... . [l,)
• u. diâmetro do orifício de ac,e.<1.00 à coluna. ................................. .. ...... (LJ
L,,cu.w.. J ONtOR, W. M.; C...avAJ.Ho, F M.; A'!'r.toe, C. H. Caraeteriu.ç!o de regtme$~;: : :': ~ dWJ11.et:rÕmedlod::i. part!cula(oude aglomerado)....... .. .. (L}
1
:~ :;a~~:v~ : ~áli.se .de flutuaçãr.i de 1>re.ss:ao. Di.sporwel em: <W'X'.t pro:_' '·1'· 9 &eeleraçao gravitac.ional; constante gra91t3-Clooa1 ........... fL. r 1]
20Õs. • ae e on C3/edicao2005_2/earoctetiMl!M.pd.f>. Acesso em 06 ,ili:• ~ ~; g força. gravitacional .......... .......... ..... (L-r1.1
Lu-RQv. G. A...; DAvtOOON", J F. The mechantcs of spouted beds :'\-'on.s. ln.sr.. Chem· .• H altura e!eliv.i do leito ...... ,.. ........... .. ................ ....... ··-lLl
(
E'n,JJ•• v. -47, Ti 20, 1989. :· . k permeabilidade............................. ....................... (L*)
l Lôfv., E. S. O-aseHicação <la biomassa. N\1cleo de E$tudO$ em SisW:ma.s 'l'ármlcos. m força resistiva........ ..... .................. .. ................................ klJ·L•l.1'"2)
Disponível em; <V-IWW.UCentra.l. edu.co.'p~gad.ôlccutlaiJ'l,gc/hi.jricos>. Acesso étl\: m força resistiva (YétO.r) .............. ... ~f•L ..i.rtJ
08 set. ?.010. · f p ·press.ão txerada )l3 fsse fluida........ ........................... .. ...... iM·L.. i.r 21
l
;~ii:~;-:~; 0 '.'.:~:,:::a:,:d~:p~:~9=~.
M.111.tK, M. A.; Lu, B. C. Y. Press-ure d rop anel spoutàble t:,e,d hei§1L in spouted beds..

J Chen, E119 J•p.,

\;i~ Q
~

*: ;;;:::::::~:i:::::w
l'l\3$$~ tot-,l de part!cu!as no leito ........ ............................

~•-.......... . . ,
..,a1:ão •1otumêl.riç.). do fluido........
:~rE:
..... .......... fih'l

.. .......... ....(l 3•1""11


~
r
294
a. ralo hid1ãulic0 ·· ...................... · ·• ·.... •· ...... . ·······••·••..... ,.......,,
Sv superOcie espec:mca voJumét:ric:,..do meio poroso .........[L'·
vetoo ?el.Ocidade i.ntersci.cial do Jluldo ................... ..[L·
,-et:x Yel.ocida.de da Ia.se Buida ,............ ..[.!,. 1 1

.,, \,etor velocidade da fase particuwdil ........ ............ [I,.


........... fl•
li ,·eto; w:locida.de relsb.~
y.~ J)Otãoda útil..,............... ..... fM•L'·

• dl3"ll\CÍJI ..... ...


Transporte de sólidos
[Ptras greqas por arraste em flu idos
e ft3Ç&O de va.n~ (porooi!l3de dQ leito, ds. eoluna) ........
~ !raçiO 'IOlumétrlca da t.lSe part.icula.ds ..........................................adirnens.icu\SJ ~~ ·,.
9
µ.
estedcidade«I pa.-ticu\tl.,,-··-········
~osi(looedil\.lmica..........
....... espeólleadapartfcula..........
--------------- f·
.ad:imensiQnaf 'i-

............ .........&dimensionai ~ t.
.................................... jM•L-1-T"1J -~-
1;

.. ..............................................[M·r>J·': ·
\ \

e
C)
p., JNW3 espec:i&c3.da ra.,efluida .............. .. ........... ........................(M-rlJ 12.1 Introdução . ::' >
P ""'" i,n,ão cxtro exercido na fase fluida ............................... .... .[U•L"'•r' O transpone de sólidos se refe.re, como o próprio termo iro.Plica. ao !lrra$te '( ·~
,, \enSOf' tensão enra e:!~ido na fase particulada....... .,,............. ~ ......{M·L-l,1"4 da fase particulada, presente em u.ma coluna ou em uma tubuulção, por ação d,a €:' \
'; ;,o-.,mperaturagtanlJ.lar............................................. ,. ....................~ ..........• (L3• fllse .thúda. Esta operação é encontrada em diversos setores industriais,. No ca.so ,-.
do transport6 pneumdtico, c.m que se emprega gás (usualmente ar) como agente ', '
de arraste, é posslvel Cr\COntrâ•lo nas ind\1StriM aliment!cia, quúnic.t; 1'1..l ninara• ( ,
subscritos ção de carvno, de !erro; em fundições, siderurgias e usinas tcnuoeJétckas. No caso _,; ,
de cran.sporie hiàrdulico, cujo thndo de trabalho é J.fquido ( normalmente água),,... '
fa jn<roe~vel pod& ec cm.pJ'egó lo em virio:. .sqmc.ntoo ind~tti.a.i:., w11u;: i.ml~r~ 4.utmJcas; ( J
ftfl jonon,Jni!I\O beneficiadoras de areia; na tTWieraçao de fosfato: em sistemas de dccan~~., P.. n11.~ ~ · \
usi.n..s t.ermoelécrica.s e de prou.ssarnent.o de lixo. •
·Buidiuç!o
nún-.~
mil< -
111 Além do transporte de sólidos, &ais contactores podem ser emJ)Jega.<1,os em C i
p . p,rll<:ula oqtt'-8 ope.raç◊es unltartas, feito a secagem (Figura 12. 1). Estes oontactores po- '.. )
dem ser utllhado.s oomo reatoJ"e$ para craqueamento catal!Uco na ind(l3:ria do ,.. ,
petróleo (Figura .l2.2). No caso do contato sá$--Wlido no transporte Pl\tut'llático, '. · )
Números adimensionaís o tempo de residência das partfcul..\s no oontact.or é re!.a.tivamente menor <uando ( , 1
Ar ~rode ArQUlffi.edes compara.do, por exemplo, ao do 1011..o Jiuidjzado. Essa caracteristica po.ssiblli.ui., no r. \
Re, 0 a,r,,ro de R,J'll• W• da partícula ca.so dos $~dores. a uUlizaç-io de temperaturas ele\•adas dos ~e.s de pr,cesso :; ,·
(ar de see..gem), enquanto a te.m()efflura do sólido permanece cm wn valer rela- t.. ,
li98..rnentc baixo quando COmJ)a:rado ao do ar de s.ecagem. O secador pneumático. ( ,
iMicado para remoÇllo d.a urnidade .superficial, é apropriado para ~ secagtm de .. .
SóUdos sen.sivcis a temperaturas elevadas, facilmente oDdávels, lntla:máveb e ex- i _ '
}:losivos. Há u.ma variedade considerável de materiais que podem ser secos em ,,,.re- ·,
ac.c.:i.d""u!1> i,m:wuat.tc0$, laJ.S como: carva.o attvaao, se.ido aCUpJco, e.c1do bórico,~.
sulfato de alunúnio. sulfato de acnõnl.a, corante de anilina, farinha de pão, :a.rbo- ( . 1
. nato de <:álcio, fosfato de cálcio, cimento, argila, amido, terra. di.atomácea, dex- (; \
r" '
'
296 Operao')esun/Ll1Js em !1$t~as pal'tl:dados e f!'.lidone{,iiio:,;~::: ~ f: 12 _ 't.s'IS!Xlrt~ Óll wli:klspor .arraste em fitiltm 297
~,
·t- q· ~

Ltoso, nitrate de amônia, ges.za, óxido de Cerro, carbonato e.e magnésio, cnlJ)iStonado, ocaslonan<lo roenor distribuição de tempo de residª1lcta êos o:i.nic:u•
polietileno, poUesti.reno, polt,ropUeno, a.cribco, Pi/C, cloreto de potássio, 1(1,(105 quando comparado ao <lo ri.ser.
desnatado cm pó, cloreto dt sódio, cian<:to <le sódio, protet'ltl vcgelâl, ílocos
J-{â de se notar que equipam,mtos destinados orig1nalmente para o t1~porte
ml!.dei.ra, bagaço de cana, a.lumina (ROCHA, 198$).
.•., { de sólidos por arras:e em fluido podem ser utilb:ados como oontact.orea i!l'lOlvendo
:\:~;~ .. J. 8 il',tar..içl.o sólido-fluido. Independentemente da aplfoaçtio desses oomactores ou
· : : ttuispor~do:res de sd-lid03, o estudo da sua iluidod.inãmica d&pe,nde, uLre outros,
r. ;:,;
~ dO fuódo de arraste, da d!reçao de transporte e da con cent.ração de pmicula.:fO$.
Ji' ,'& f;s.$e trai.wr,orte. por sua vez, pocle ocorrer em tubulações 1;-erticaisouharizomais, A
:1~ ~;~ i:ase pc;irtieuladf'. a ser arrastad3 pode estar concentiada no fluida ou m~ mo diltúda.
*t
. :-."" ;;,
..
Secadcr
pn~milUCO
Ú ( I Mc
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A.Quecedl)(

~Ui"ô 12,1 Oi&grlJU'1'19 ~À}Ul'!miltioode um s~dor pnei..'l'l'lâtico,

Us te.it.os fl uidi1.adoo circulant.es (CFB), Figura 12.2, al) utilizados em pro. · · ; . ·


r,;uo,: de ~r:-oqi.,cotucnto clltaUtko (f'OC) p.ul.l tmrnentar r.. ~r(>;i \1ç!o de gMolfob •'; -4 :.,_.,
e OLP (gás liquefeito dé peLróleo) de uma refinarii, por meio da conversão ·d'ê-:·.; i-
fraçoes Pé~ad._,, provenientes dP. de$tilaçao iio petróleo ~leo e res1duos), eCI\ · :. ,_·_.
frações mais lêvE-S de htdroea.rbor,etos. De maneira SiinPlillClldQ, o craqueamen.~.!.. ..- ,f:· ..·
ocorre em um reator onde h(, a nção do c11.taUsador; um cicbnc-, para separar ~ t·. d 1
partículas de ca1.aliS3dor dos produtos; e um regenerador, no qual tais partícula.s :t:,:,
são reath•adns pela queima do coque deposiui.do sObre * su~ supert!cie Qua.ri~ ', .
ao cont,,to gts....sOlido na tf'('nolop,!tt f'CC, exiS.tem dt>iS tlJ)OS de reatores: o rlstn;-. ··•.. :
r:
e o doumer ,._ 1, ,.
O reator ris~ se caractefiz:1 como uma. seção de t.ransDOr:everttcal em que~. -:: '..f
o co~ta".° em r,nra!elo cnt.re .a:s (<1,$1"S Ouida e particular.la, esooa.ndo contra a ,1.ç!o ">
gra\1Lac1onal Já o t·entor downer consiste em uma tecnoJo~ FCÇ de n:at.cres
tubulates com t':$COament.Q de$r.endente e concorrente de caiaUsadores (fase par•
ticul~da) e do$ rengent.e.s (/a.se /lludti), Tem-se no dot1111Rr una di.stribuiç3o mais >~
\.mi.forme da c1mcP.nl1·a.çoo d~ w labsador, na dire,;ão radial em uma d.adi seção.
fn.1tufade~1prt1dp,ldeRher - - - - - - - ----t1
tra..,s--,er:c;a.1 do 1:quipan,ento Com ill&o, h:i menor seg_.--egaçlo radial e axial dasf:iwt5J~ ·~
tluid.:i. e parttcul:u:ta, com o oom;,0Yl-,111r.mo do escoamento pr~ximo oo de um -. .,,,
~ fi9t,tr;i 12,l Diagrama eiQuemádco da COl'lflçiut~ de UJ1'\.t 1Jrld.;ide de F"(C:: (9ETIOU, 2,))7).
. :-~:..
298 OJ)tr\l(ões vMa-lasernslstemaspõt'ti(u~ e fluidomc:dn.c:os f ~·
i. C)
A figura. 12 3 ilustra uma classilicação :iimptilicada para o trusporte de Só}i,.. ;.:; ~ · tur3-parede, ~mquanto N- OE a queda de pre!ls~ CK,-or.re mt1it.o roais em funç;iio ,-
dos, tendo como base a MtUrez.a. dofhtido, do leito ed3ooncentraÇã:> de l)articuJ.aa.::...;.. da carga «tática (holdup) de J)àrUéulas. Na régiâo DE a ve1ocidade decrescente · . }
Ressal:e•$e que em tal cla.s:ii&cação não e:1lão contempladas, entre outras, o tran.s- ~t
port,;: de sôlldos em curvas ou seções incli'iadaa, bem como o tipo 00 <:ontaco entre ·;_
causa aument.o r4'ldo n.i concentração de partículas e é ~kvnçOOo u.m po:tto ero
que o f!uido não pode mais arro.sta.r todas as pa:rt,(culàs. Nesse ponto, forma-se .-
r)
lla Unha· de t.muporte um leito fluidizado empisl.Onado (stug~ng). Bsce ponto • 1
~7L::e:.'l:;~m
8$ Iases, para o tronsporte pneumático vertical, se contracorroote :>u em paralelo

a favor ou contrárias à ação grat-itacional (oowner e riser: ~!U~;i;;Jt:& ~:~::~~:u:;:~ c:!º::::~~~u "3fogrunento") e usualIM!lte ~
--.
~

....... (,

Prleu~tiC<> [;"' {"""··


li..""OOt.11
COneentTld.a

{lliluld, \.
Conc:tntrada

{-;~
Tt!llUfXltte

{Dívida
Conccntr11d1
Hidriuiico

lw1i«intd
{Cflufd,
Conclin~

Ffg1Jra 12.3 d.aü lfka(Ao ~plifi<ada do tr.in!porte de sôlklos po,- ur;;ite em fl uido.
tn(q)

Figura 12A O<o«ênda dotr.r6l)Ortt pneumático


12.2 Descrição do transporte vertical ~~ t (b~-.e,d-, t!m KUNII@ U:VeNSPIEL,. 1969).
~ um bom enl.P.ndi.mento sobre o mêcanismó prawnte no tr311.$J)Orte de sóli•. ·
dos por ação de fluidos, pode-se recorrer ao renómeno elutriação, gtJe ocorre QUJO•
do se opera com ltiitoo ftuídizados, P3ri tanto, retoma-se à P\gura 11.7 na
12.4. A partir do pooto M, a velocidade do gás é suficientemente alia para arrastar
3S pa.rtJcuJas 1X1ra tora do lelto, bem oomo p:ropic:ia. a. circulação doo. sólidos Jwu.oà
parede do eauioomento.

Ao se sstatK?lecer o contat.o daS (it.Se$ Oulda t pactlculàda no transporte verti•


~cal verificarn-.se diversos tipos de regimes, que são governados pela relaçSO entro
as V3ZO«I de particulas e da tiuido, resuHando em diferentes ~uedas: de pre~
DOr altura do leito oonside:t8da, conforme ilustra 3 F1gura 12.5. Ne'Jsa figurai
curva AB repr,~sent.a. a qusda de p re5sâo por atrito em virtude ,:lo escoatr1ento'
do tlwdo isento de wrtfcul3.s em uma lin.ha de tr8.J:1$porte ,;,ertical. A curva CDB,
por sua 'i't Z, 4 para wn Ruxo de part.fcul~ à taxa dé alunenl.ação, 0 1, enqu~r,to a. .. , ~
curva f"G é para um.a taxa de alimentação mais alta, G 1. No ponto C a velocidade -~ ·-
Ã
e
<.10 nwao E! aita. i conccnuaç~o ae ~ucwas é l>.llXa~navenao - neste caso - "'-tl' Hgura U.S Diagrama de fase par;, transp;,rtc 111:rti<a~ moitta11<10 a retaçao geral entf~ • •• ·
predominância da resi.scênci.a do atriOO ent.re o fluido e a parede do tubo. Na 1
região CD há o .()rtdomfuio da queda de piess~ como decorrência do atrito
queda de press:lo (-61'/H) e a ~lodd.tde .svp,omci.al do fluido
(baseada @oi'() RODES, 2008). >
r-:.'\
,_
(
300 1z - tra,nscone des.()ll(lc» por .ir,,y,1~ern l!uicm. 301

A p artir <10 q,ua foi :u;é en.tao t))rese.rttado a respeito do escoamento dt\$ fases durante :ongos pcrtodos, a. menos que venham interagir com ou.t.ros aglomera-
fluida e particulada no tr~nsport,.e v~rlical, pode-se delinil', b~foam~1\W, dois tiJ>o.s dos. O fenómeno da formação de ag!ommdos, pottanlo, pode ser compreendido
de regimes'. d.Uufdo e concentrado ou denso; bem como utna condição critica de como um pr~SO de Quebra de estabilidade fluidodinámica do meie> parti.culado.
transporte, rcconh.ecida como chQki'n(J. • . A"'
.... c.wema-aimloil,"01,;z No caso· especiJko do ~ n 6 h.tdrâuJico v(tt'1icaJ de p31·tr:u1.u fuu.s
~ ..;:n1>a&ootOOJOilflm (d,,< 100 µ:m.) e dê concentraçõe9 elevadaa, as particultls e o fluido perdem tuas
Cn•l.mriiblÍIA•Ca<fllSRaj, jdentidades, passando a.nti.stl.ml a se cornport..-<1.r como um ftuldo homog!neo e nM
12.2:1 Regime diluído t1evrWniMO (SANTANI\., 1982). Assim a estimal.ivn do \'<'llor da queda de pteS;S/1.o
,eaue os mocleloo clássicos de Mecânica. de FJuidos para ftujdoo l)\HO$, como os
No transport.e em mgime diJufdo, as particula, permwecem :otatmente suspen- 11.'present.ados no Capítuló 2,
sa.s, é ca.rec~raado pt:>r uma. velocidade do ar de cerca de 20 mf.i, ccncentrações de
eólidoarnennres que 196 em volume e queda depressa.o porurüd.a.de de oomprim.ento
111c:"11on1ue 00 mmua,m (Slu\71'0S, 2009). E importante ressaltar QUE a pri.:tldpal cau-
,a de queda de pressão quando do trnnsport.e é decorrente do at:1.to do escoamento 12.2.3 Choking
da mistura com a })ro-éde do equjl)a.mr:nt.o. A condição de Chô!d11Q ou d-e afogamento estabelece o li.rJ\.i~ de vcbcidade da
rase fl\lida (gasosa), q" para qu-e ocona o transporte pnei.unáci.co iscendente
d.a f.as& i::,aru.cu~da sem (l\le ocorra a circulação des.sa fMe (ponto E rui FigU.l'a
12..5). A partir de~se ponto e com a d:lmtn.u1çi0 da velocidade superficial. do fluido
12.2.2 Regime denso h.averá a elevaçao da qu00."1 de pressão do sistema até o w nto C. 110 qoo1 ocone a
Ja n~ t.rl'!flSporte da rase paJLlC\11flda em regime denro, ci.1j1 concentração d~ tondição de OU!diu.Çlo agregntl~ ou slu_wtng (,•e.)3. o Ca_p!w!o l!). Ao se d.imih\lJ.r
/ase parttculad11. é Sllperior a 30% ém-volume, $1lO u.d1tudu vclocldQ(lés de fhndo a velocidnde do flnido, o transporte da fase part.iculada delxará de existir. Segundo
entre l e 6 m/s, acarretando que()(! d!! pressão maior que 200 mrnCa/m. (SAN- Santa.n.a (1986), o clwking é urna condiç.ão de colapso que ocorre ci.uando a \'Cloci-
:08· 2009) , O escoamento das ta.ses iluida e p articn1aria apresctl1a cfrculaç&o dade do .d\lido alcança um valor crítioo em quê as l)<'lrt:k-ufas pas33m a Si? ma1,er no
sentido de~ndente. Ou seJa. iem. início com uma circulação inl.emá daspartícu1as,
ante.nu. da fase t)ro-Liculada, com e~nme.nto as.eendon~ r.a pane centfll.1 do re-
ator tubula.l' e descendente nait imediações ela pa."e<le do eQWJ)amento. Uma das em que estas ascendem no centro do rcotor e de.scem ms te.giõe$ próximas à sua
-característic~ marcantes no regime den.so, pr1nctpaltnentc q.i.ando se trat3 do par«1.e. Alétn <11.SSO, o choki,i.o está. intimamente associ?.do à formação de ch.,aet's.
t.r~ns~crte pn eumático. ê a íorm.ic&o de ru:itomerados de part!culall mi r.hdo1tr.,;, t;no o.p~cc,te.d.M, rto Quo.dro (13.1), algum.o.o cotr-clny6ço pc::-.:i. a ped1ç.S.O d i
l)t1nc: 1paln\er1te Quando se trt1balha com leito Ouidiudo dre\lltt'\te. ~locldade crítica (ou â.? choking) do gjs pari. o :.ronSJ)Orte pnei..mddco ver-
Para :\ compreensao f!'.siea da fo1maçlo de aglomerados pode-se utilizar o tical de partic:ulados, J\M QU31s,,....,, é~~ másaica de sólidos; Pp, rnas.sa tspe-
modelo granular, em J').'\rticular A tempc:ra.tura gra.nutar, introluzido no C<lpitulo clftca e 'VT> velocidade terminal da partícula, respecti'lam.tl\te. No Quadro (12.1)
9. O mecanis.rno a.,sociado à fonnação de aglomeradon parte tio ))ressuposto de ióentifiei-~ fl im}>ortàneia do conhecimento do \'al.or àa velocidade terminal, Que
Que, em uma reRUlo em que 3. coneentrnçào média <le pattCcu.as eventualmente pode ~er obttdo d.,., eQ.utÇOes 11:prese:ntada., no Capítulo 1. por meio dos Quad.tos
aumente e m decorrência de ftutuaço-es dessa ooncc ncração. s~m cot tespondel\- 7.2 e 7.3.
te rnunento da temperatura granular local (ou sej a, mJntend,-se pratic!'lmento Pare o wa-n.sporte hidnf.ulico (fluido de transporte é um Uquklo), avelocidA.de
con~t3.nto o v~lor dn vetocidade d.:i.s partlculas naquela regiAv), ocorrera t1\11X>- de thokfn{J ou crltk1.t de transpone ocorre. por hipótese, quando o cscoamemo.
mat1camente um au1\lento n a fre<iuência de cohs.{!es tntre .:is part.ku.hl$ na região aproximar-se à condição de Htútil:na .0.u1<Utl\ÇM. Dessa m~in, o n.lor da ve1ocida•
considerada em relação à \iziohaoça. Como decorrência ria ine13$tiddade de~M ele 2up,el1ici~I crítica advém da Eq. ( 11.19} , aqui reescrita por meio de
colisões, ::l cempe,atura granuki:r (associada, no caso. à ftut.u.atão da velocidade
da.'I l)flrt.ícu!a,) na l~M mai:o; concenti.1.d3 dcc1c.s ~rá em urnata)Ç{l.rnaior do aue KlR~+K::Ré! = Ar ( 12.6)
ª.do vizmhanoja,_o que contribui po..r a Que aprc:o;sào na regia.o tttnb~m c&ia. O gra• sendo as constantes K1 e Kt. fomedàas no Quadro J 1.2, e o n\im.ero de Reynolds d.a
<hente de ))tes..<Jáo )·~su lcante provocará a migraçao dM J).3.rUcutas da vi1.inhança OQ.rlíC\da nn sltu~3o de choki'n g definido como
ri::.r11 ~ ~lio in~il'I <len..11\, <> (lue rt.1mlr<1,r,i em {lu!neltt.o da .:.u.u. wni;,:;::r1t,n 1,1,:t>o t: J.e·
<'r~sct.m.o ~e pre:.são. Con10 são ob)""tf):o; com temperatwa granu.La:r relali'>'a.t\tente Re ... der.,p, ( 12.7)
Claix.., (ve.1a a fo1Tn ulaç.'lo no Cnpítulri 9), UJM vez criados eles podem l)etsistlr < V
302
12 .. 8anSPlf\e desôldos por c1rra:s.1e em fluidOS 303 •.

\
o0ndi-QOes de fronteiro apropriadas. Por out.ro lado, a de$Cnçio mai:s det:alhtda do (::
escoamento fluid.o-partícula.s depende Conemente da rw.tureza da <::0ncenka.,"i~ da r
(11$8 particulada: dlluida ou d.ens.a, 110 ambas. como é o caso d.a operação ern nser, e )

0 qual pode ser t.ratado corno wn leito 11:uidrlOOo rápldo. }Ilesse tipo de C(lntato, (" ,
e,;óste coneent.ração menor de partfeulas na base do equipamento (desde que a _
rase fluida s.eja alimentada nesta seç,o do equipamento), a.umenr.ando à medida ¼
1ousfie Gau Q!le ~ fases ascendem, ou seja, uma distribuição axial de concentração de uutk:u· ,,-.
(197º i,s, caracte.r12:ando um meio deformável. Além disso, no escoamento conccn\rad<, ;_,
o1' dens.o, haverá a di.stribuiç.to )adiai de concentraçlo de partfculas, podento oca~ l
)'stlg slonar o fenômeno de s-lugqmq Otl rnosrno de borbulhamento (em se trata.ndo de 1-
(l97S) ?5), Por con.seeub\te ó\ descrição para o transporte vertical donso segue a descri• :,_
t!o pana fttndizaçã.o hctw-ogênea apresentada. no item 11.4.3, incluindo as mcs-- ...
f'u.uwanJ ~ ui. miK Np6teçes o eq~çú<!s eom·tilutiv:i2, 1'8':11>$.l~do q~ t4lt c:iqlUl.çôcn t.arnbtlti. :i.i.o , ~
(1876) (12 .<) dependentes da naturt-1.a do parti.cutado oonfotme, por cll~mplo, a c-Jassi.fic~ão de ·
Oeldart (Figuro 11.2). 1-.ssim como na ftuidi1.açâ0 heçerogênea, a $0lu~ão das ecru~- f7
ções que emoosam o modelo HtalQ.mático não é trivial e re<ruer soluções nurr.éri~ ,.-
Mauen
e~mplexas. Por outro lado, em se tratando de sistemas diluídos, o modelo é muito "
(l9e3) (12.6)
mai., simples tenóo e.m vlsta que, deVldo à baixa conçentraçlo de pactkul.acio11, o
teliSClr 1ensão da fase pa.nicul(l,:ta, p, Tp, ê considerado desprezivel, o Que faeili- r:
r
\
ta em mWto a s<:<lu.ção do modelo m.ateroâtico proposto para a fiu.idodinAroica etn -. 1
em que o valor critico JX}ta a íraçã.o de ""'Uios é obtido de (SANTAN,\, t!>82) qucstao. Oàdo o exposto, são propostas as segul:nt.es hipóteses: 1 -r)
\

\ ( )'""'
,.,'~o,-<-01;;'--1 Af>flm
02 .8)
a) a fase nuida ~otnporta•se ç,omo fl uido newtorti&to e incompress(vel;
b) regime permanerite, o que le\/3 Qua1Quu vruiaçã-o temporal 0l4i) a ser nula;
("

\ e} escoamento em paralelo das fases Buida e particul3da, bem como suj€ito ao (:


. 0 -n~tro de.Arquimedes, Ar. é definjdo vela Bq, (11.21). Já a velocidade re-
lab~ educa, U"' advém da Eq. (7.18), aqui retomada para escoamento un!dimen•
crunpo gro"1Ulcional b • g; 1 r.
sional, cem.o e) escoamento unidirwmsionaJ e ascensional, po:rtant.o C(>Ittllirio à ação g.--avita· h
clo.iW ( u •'li, u~--u~; m - m; g- -g).Admlte ce, de8CC! modo, qucn.do ç.x:io \.;. •}
Uc='u,,-~ tem distribuições de velocidade da.$ fms envolvidas, como de concentração -. ,
(12.0) de partfc.ula..<i na direçlo radi33,; ';:_ 1
sendo U::,ç a velocidade inCerstiéial da fase particulada re$ultante de
d) no c~o de su.sµensõ.:;s diluídas considera-se desprezfvel à contribuição do ( ...., 1
tensor tensao na rase 1xrrUculada, d.T,Jdz = O. C3$o se t.:rttte de suspensões r. ·
(lZ.lO) concentradas, supõe-se a nno txistênda de aglomerados e, portanto, que não ,-
há d!.'itribuição radial tanto de concentraça.o d e partículas quanto das •eloci• \ :_ '
dades das Cases em-olvidas no tronsporte. Para tanto, conliidem-.se o tr.odelo ( ~
el'(t Que~ é a taxa más.,ica da!ase Partícula.da; Pi,, sua massa específu:::a: e (A roo) da porosi.áadlJ do nieio, d,T/<h ~ O. por meio das E-qs. (9.43) e ( 9.44), es~ (T ,
o valor da área da seção transversal do equipamento. Ntornada tal como se segue - 1
e,
ctT, - G(t)~ ('.2.11)(: \
12.3 Fluídodínâmíca do transporte vertical dz dz

É Poss1v~ d~screver a flujdo.d.l:nâ.m.ic.i, do transporte vertical por rr.t.iodas equ.&• CQm a t\mçao G(t) z- 0 010"' ad-.inda de urro da.s c o ~ apresentadas no ;.:;
e
ções da eonttnuidade e d'.> movunento ))Ua. cada f.ase. Guida e J')Arth1bti::i rnmn Qu>drO (12.2) · '- ' ,
apre1,enmo no ti8J)1tulo 9, associadas às equações comtituti~·3.s :pan os te~sores (" \
tensào nas !ases flulda e parl.iculada, assim como pata a força l'e$1Stiva_, além daS
r, 1
,__
r,
304 Q>E,,,;oes ' ""'"""" '"'"'"' º""° """'•11,,_"""'"';' 12 . n,n,,onedo '";""' p<>< "'""' ' ' " fl•d"'
305

Quadro Jt.t Coneliloocs p;,a,3.ll. fuitc:l<> G(t) .. (;•10-(l)~a(h) em GElDERBl.OOM et ~:,_ ( · Q1.11t-d1'0 12.3 Correl6'ôes para o fator dcat.nto pa:ticula-parede (KLINZlNG, 1981;
.&l•• -2003) 'j -f ~. KI.M'í.EC; LE"SCHONSKI. 198<1: BRTJOLI, 2007)
. ' ;1-: ..~7~,>~ ,1i'•~j1f'i!'.i:\~fc,,~~;\';;&f'~-:.:.:. ;::
• ~ i • . ,.~,:~~~~·-l~~l?.;,~~t,'E:~~~1$~ Jt,. '::

Gi.daspow e I:t1cl11dleh (1983) 0 0 •l;n•-S,76t+5"3 (12.12)· '<; 0,003 (12.11)


DoulO.rd et ai. (1969) 00=10;1'=-600(,- 0,37) (12..!3) ;f R«t(lyePe; (l9'!9) 0,048Ju,.(") (12.18)
$yamb l <L "1. (1993) Koono e Saito (1969) 0,02-66(,;aD)o.&Jup (12.19)
• 01igina!mc11.te desenvnlmll.$ p1n~ leito ftuxliJ..'Uloborl:t11harte e partic~O> ti.» O. ,ins,..... e< 31. (l!l70) 0,0:3.ri~<·) ( 12.20)
(,eur,&4!W!JC!l{t01G} 0 ,06lu./º> (Hl.21)
e) Em se trar-..tLndo de es<:oa.mento diluído(€> 0,95) e canfora.e a descrição apre:•· _: -:
senw.cla paro a Figun 12.6 (regit.o CD), deverá aparecer :IA equação do nu:,~·· ;~ .a: [ümiec ei al. o ma) 0,0741/tif11 M (12.22)
9imento J);,va 3 casei (Cuida e 1)8.nicu1003) ume. ~mponente de força relath•a
à força de supeI1'.lcle devido ao ;Ml'ito 00 ta.sei com a. pue<le do eQu.ipa..'1\.ent.o.
Tals forças, par<1 as fase., fluida. e particulada, cespectivamente, coruideran<l~- 00001~(
' 7
1
-•)[~1
u - iiP
(12.23)
-$C e:icoamento unidimc.n.sion.al, siio
Q;.pes e Nskamurs ( 1979) O,Od.82:Slt,.p~.u (12.24)
- F = 2J, ,E.
'" • D
' (12. lõ). '
;,.
'1i,é&doNO.rn/$.

i) Para e.,; 0,8 aforçn 1'6'S'isti<,-a ad\•êm da Eg. ( I 1.30), sendo esta equaç!o posta
em termos da e quriçao de Ergun aeg\mdo
(12.16)

Sendo o fator de ll.tri.to fase íluJda-paredc,J,.,1 coincidente &O fator de atrito <le
m-1so[<1 -•f]
,, (~.)'
1' u+17õ(1-•)-1!.....u"
' 7 (~)
(12.2'7)

Ftinnlng, cujo valor pode ser obt,jdo a partir da Figura 2.1 ou dts correlações apre•
sentadas 110Qt1adro2.l {Ca.pi~ulo 2). No caso do fator dea.Uit.o omfo.1.1L."\S-oaredeJ~, tm c:iue a vtloddade relatlvti dM fases fluida e parLicule.da, U, é oriundll da
çnoontr-.,m•.)<C -.:.oncl~Oc.$ oomo ,)QIJ.~1.,,\.$ •p~,m~.$ l'IO Qu,xlto- (l&,3). Eq. (7.18), reto-m.ocb eon'IO

De posse de t-.-..ls tllr>óteses, ~ equaçõe;i do :movtmento pua as fase.s Ouxla e ( 12.28)


partic\llndn podem rer pestas, respecLivamente, como
Para e> 0,8 af(J'l'Ç(),r~riV(l resoh.a. d~ Eq. (9.40), retomada tu tornil
,fa dP pu.2
tpt• dz - - cl-1 -m-2/wr.D m =/JU ( 12.29)
em que o ))>tãmelro de >m•te. /J (WEJ>f e YU, l 966 apud GIDASP.)W e ET-
G(,))du• u; . 'fEliADlEH, 1983)
( l -,) (P,•.,-..;;- ~-,,,-(l-,)(P, · P)g-2/,(l-,)P,D (12.26) ::. •·

Not~·se n~~ Eqs. (lZ.17) ~ ( 12 18) t\ necesstda.de de esw.belecer a equaç~


/J • ¾o- ,)C0 ~1,-•" ( 12.30)

co-nstitut.tv11. r,:m1. a forç~ resistiva,~, PtltJt ttn\tO, pode-$C menciOMt 1>3r<1, os tTM3·
})flrte$ p1ttumfi.t1co e hidrJ.ulioo ~ :ir:-guinLe.s :ntua;ões: Para o ,.,alor do coeficiente de arraste, Co, Gidaspow e Et1eh.3dieh ( 1S83) suge-
rem as co1rclaçõ-e.s <1e Rowe (l96l):
ll) rn..msprmc p-11e1,tttOS«;o verl-zc,,l A proposlçao para a. equnçoo constu-'.1t1,·c1
para ~te t.11>0 de contato é s1:>m,~lh311te ~quele apresentado para ftuuti:zeçao,
cons:iderar1d-o, todavia. Ouxo a.diniensi-ma.L Neste caso, tett,-!M!: C0 =:: p
(1-0,JSRe~), PGrttReP <lo' (12.31)
l2. - ll'anw:iorte de sóhdos po, mils141 em Ili.Idos 307 ( )
306 ,·)
e •=º"':eu,, = ele.). Como de<om'!nci>, 3S gq, (12.25) e (12.26) são rel.Oi!lad:>.S, ( '
rezpecüv.a.n,eme, oomo • 1
Co = 0,44, para Rei,~ lo' dP puª \~
em que ·,;; •m•2f..,eD (l2.38) , )

( l
Re,-~
V
(IZ.39) ( ,I

SubsliL-.úndo a Eq. (12.39) na EQ. (12.38) e integrando o resultodoobli:lo r


h) fur..spo?'UI hidráulico V6'Tticai. Nesse caso a equação consUtuUva advêm •
Eq.(9.39), re!..~~~ na forma
·e
AP · {l •<)(Pp · P)g+D 2 [
J.,.-,h J,(1-s)u;,] c12.•o> ' '
sena.o J{ o v;,dor lW ilil$1Al1i.:i"' 1;!11L1e ~ W111"'1.!a.:, 1.11! p 11!1:~u. O:. v.d,.in:~ llu:s v~lo• ,,.,..
,,
= <::U + yU' 1
1n d<,lsdes intersticiai.s da fase fluida, u) e partlculada., tlp, pa.nl- o regi.me es;abcJc• \ .
com a vel..-cidade relati\'a U ed\1nda da Eg. (12.28). Ma~sarani e cldo, idvêm da integração das eguaçõe$ da oontinuldade. Eqs, (9.20) e (9.21), r,
(1980) prouuserm as sesuintes exi,ressoes para os parâroecros o oansidct3rule>-se tegime permanente e e.scoamento unidimensional, e desde que ,-
s.entesna Eq. ( 12.34) para o tra'Ml)Orte hidráulico (as quais foram inte:gra-das fornecem •,..
inclusive, para o transporte pneumático por Rocha, 1988).
('
(12.41) •7
<, . >
Para
,- )

'',, • P,(Ar:;(1 - •) (l2-4Z) ~


µ
a• !Sei;!,(<), com fi(e) • (1- s)[I + (1- ef']cxp O,€, (l••) ( 12-.35}1,., i eendo ffl a truc.à máSSl~ do fluido; p, sua rn&$Sa especffica e (Área) o vUOr da
°Ji\; !, lzea do seça<, -sversal do equlp,mento. De Igual maneira é pooslvel obter o valor ('
e,
,t"-t · da tração de v.iziq.s, e, paro o escoamento uniforme, a o igualar as Eqs, (12.29) e '
:,; (12.39) para o Lran:;po1c.e " t1twu.6J.iw. '= •::1 Eq11-- (lZ.35) i;: ()2.<10) Jll:lll:IV l,I A:IISIJVI · C°
(J.2.!lõt{E: · ui: hidráulic:o, respectivamente, por lnt~rmédlo de C\
';..;~. •' 1Yansporlepneum:Uü:o(t9 <0,8) r ··
1
Pira f '::i: 0,75 e Re9 :t 70; taz-se Gr = O na 8q. (12.3-0 e utilizHe o parM\etro;[:. . ~ ~ ·,
fomecldo pel• EQ. (12.36). Afém dJslOQ, oonsidelll-se 0(<) = Ona Eq. (12.26), ;(;;'; /JU1 • (l - s)(P, • 11)g + 2f,(l • <)P, D (12.43) ,~
hra t ~ 0,75 e Re,, ~ 70, consi.dera se G( t ) = O na Bq. (1226), bem como oi f ::.
4
'llronsporlA hidrdtdico .,... . .
paràmetro a é fomecí.do pela Eq. ( 12.35); e ·~~ :.J . , 11,a ( .

(~
· ~_:' j.
~-
aU + rU' • (1 - t){P, • p)g + 2J,() • F.)p, t (12.44) C
r
'f,-i ~
1
Outra alternativa para a obtençOO do va.lor da poroS)dade do leito, em i;6íticu-· -
b:r, :pa.re. a situação em que t > 0,8 e na siiuação de rc-gl.me es.tabelecido, ét1ubsti~( '
\2.3.1 Queda de pressão no t ransporte vertical em regime
estabelecido
No caso de se assumir regime estabelecido no qual os camp,s de veiocl<Jad~_;;__
das fases flWda e partícula.da sa.o uuifonnes ( o termo de aceleração é nul-0, em
=--
, , ti,;, a Eq. (7.55) na Eq. (12 28), oonslderando, nesto, os &qs. (12.41) e (12.42), de ,
!,

" -m
v,, • p(ÂroaJC•l . P,(Ár""l(J-,)
:ri,, (12.45) r_ ,
~
.:

____ _,_( '


308
309
sendo o l-'alor(la velocld.,.de tr1mmal da partícula isolada,~ str esr.imado UU.1.nan.
do-se o Qtiadro (7.3) e o coeficiente na pari.ir da proposta~ PJchardson e Zaki
Exemplo 12. 1
(1954), a.sswnindo, para tanto, as part!culM como .sendo es!êücas.
BW.t~ou•se a tl\1.idOdinàmie• de w.1; sec.adL'rdo tlpo transporte pneul'l'látlco,.e~C!ctll
No caso de suspensões bastante diluídas, , > 0,999, uma possibilidade de se (.f'lgur1t 12,1) de ◄ m da com,primento de 5,25 cm d: d:l~tro, tubo li.so, 1Jti!..umd~
obtêr o valor da ftaç.ão volumétrica de \'aties é por intermédio d.., EQ. (7.52), ou 4 e re.sin& atrilic~ com 0,346 mm de dtametro médio e tl.t.'l$S3 éspedâcs 1S\lai a.
1,35 g/cm3, com as~~ má3slca&d1$ ~e., flludae pacUcul11da. respectmmeot.e •. ·
t = 1 -Cv 4,37 x 1o-a kg/se S,41 x 104 lcg.'$, 4!$$imcomoa c.e:mperaw.ra de opera~ã<> clcl.20 ºC
(P • 0,9286 \:gtm3; v • 2~ x JO~m1/s). Desta mar.eira, depois de se oonsider.i(li.h
em q\le a concentração volumÉtdca de protfculas:, e,., é deftnida. segundo bulação para o eq,lipamento, pode-se: ·· ·, ·
a) De:krmine as c.ondlçces de c,lioAf.~ vel<>ci&tde n1.pcr.6d11l crítica da tas, !luidj e '
e,. ,_ Q,,-t-Q
-O,, (12,4,l) traç!o ><>llli'llétrlc.a critica de ?Mi04 utilita.nd~sc as correlaQ6es apre:sentidA$ no •
QIUIW'OJt.l.
l>) Afra~o de vazfosdo sistema., considerando Qoese&Unglu o rtabàC ·~t.aêtl~ddo.
Qp e Q soo as YalÕes vo!nmétJ.1cas das foees partic.ulada e tttlida, re."ipectiviimcn.te,
e) A qued.1 de pressão st1potl40 regime e.st.abe!ecidó" e com tornadas d"l pre!S~o t-$ 8

ttt1ca dlSW\C:UldM, enl.le 3S, de 60 cm. Considere rubo tllo bem como Q ~ r cio
í,&:Çr <le atlito °''rlfél.1111-parcde fomectdo :por S1ern,erdil'lg {1962).
12.3.2 Comprimento da região de aceleração no transporte
vertical
Solução
lJm doa desafios quando elo projeto de um LraR$JJOt ta<ior p neumático ê • a) Por lnspeçao do Qu11dro 12.2, vtrit\ct\.« que oodasa!I oorrela.ções apresenttdai d!!--
obtenção <lo COl'\'!.prime.nt.o de acel&raçãQ, ou seja, o valor de H a partir da abmen. pende.m da velodda(le mmtnal da ri,a,tfcula isolada, cujo p?oceclim.enr.o dtc.ilC'IOO .
tação da fas,e parLicul.ad.a eiu que o regime de escoa1nento das íasel'! é consld,ra, para aobte::tÇi,Odo$e\l. \1ilor tsimihr ao i.'f..!lhado n0$ Eitemplos (7.1) e (7.2).
do oomo estabe.lecido e \l.Afiorrne. Ptlra ,anr.o, utiliz.a se o mesmo µrocedimenio
4

adotado na Seç!o 7.7. <!Of\3iderando 4


s.e, aqui, a aplicabilid.<l!le dtt Eq. ( 12.26), .... - ~ . (1)
ren,l~ndo
0..11!!\:1.-i::~o:i v ~lllu, tlv 1.llam~uvc.la v,;.111.Jc1J.Ja, a" =O,J4õmm= 3,<lôx n> 1 cm.eo
númo::rmrl,,o ~lr'ltt 11 lU'l'l':.lt:-UI~,:, por meio d"' Eq . {1.43), ou
(12.41)

em (l\1~ o valor dt u; advêm da B<i. ( 12.42} em.. é igual a


em que o m1me, o de Al'{lui.n\edes miidifLcsdo, p,:ist() em terrn.M do. vfacosidaLkl
clnem1U~ e do campo ex-lemo sendo o gmv:!l,'LClOMI. se:rundo

C•• -~(P/P- l)<l<f, (3)


o·~ 3 ..;
senr.to a !orça resisova., m, abllda ll;l ·deptndén cia de o tra.nsporte ser pneumáUco
0\1 h1dr6111tco. Aqu:1 é v<í.Uclo-, comentário apreaentado apõs a Eq. (7.67); a força. 1'endo em \i.$1• que p,, = l,::15 p/cm3, p = 0,9286 J< lo-3 ,!cd e v -= 0.2~ crr/Js
n::11istlva, m, pr~sente na Eq. {l2.'1'/J, contêm a v:)'riOÇiiO <le, ~sde a a limentação iwlm come> o imlor da constante d.a a.ceJer.aç!io gn,•itacional 11!,ual a 981 <:mls2, a
de sólidos n.tA ~ di.nãncia H.,~, a.-:sim como tpresenro a vàru.ção da veloci<ladt Eq. (3) rC':S\tlv1 tm
ela rasP. p:uucul.11Ja. A. Qual. ,,ota s~. t!slA pre~l\té no argumento da Eq. (12.47).
4

Desse modo. a sohtcM ela E;q. ( 12 <Ili") di,r4:-;.,_ii p,nr vii:. n.umêík~. \.lti!U~ndo-si>, r; _!(1.SS,l'l,"'ll6vl.-,)-(091){1,.. ,1o-'f _ _ (<},
l)or e,:emplo, a est1Mégia se.melhantA.: àquela empN"g{ld~ pará a solução do F:>:e«i• i,J<e,. 3 (0,235)' 1426 58
p~o 7.4.
(
(
,.
()per.ações uM.ttias «n ~itm.n oortkula00$e fh,domeclo~~ , 12 .. 1ranspe1te ô~ sélidos por armte em fluín 311

--~.
Tonia...n ~6.rio calcular o val.or da !rei PQ.rpen~cular-3l>:-e..~ento
p,a.rt(culas, ou


Tondo em ,ia,;a que D= 5,2,6 cm, td'n•$C M Eq, (i2}
Àret.• x(S.25j .22,-18-~a
.

. : : .. ' . .• . :-:- .

.
~ f: :

~-
~;./,<.

.Ahhn do \'ólh.1 r d$ área, a&o eonheeh.10$ o:i v<1lor;cs d


'li;= 3,47 $fs e~ = 1,35 gfcro3', permitindo .o.cálculo do.
mAtrir..11. ,1PV;l,'ll'lt,<i (J'll'l~ JIIII• "" lo,ito) JUtl condiç.Got d4 ·~
•, '
os valores conlteeidos na Eq, (11}. obtém-se, s: p3J'tlr.Cl3$
(12.S), res~~VM'tcntc · · ·· · · · · ·. •
Lnm.g e-l Cl!. (1971 )
te= 0,tK185280

Yousjl • Oo• (19UJ


4 =' o,99901.a,

"·::~~ . . .. :' '' .,·.


::·?lt~
. .. ~~-)\2
r
Em se tratando <b utillu.cio d.:1:\ !ô;I)..,,, (lf~.~ (1?. 4), ,,..,,u1...,·~·fJ.n"' tia i"'. ~"Çj:-~
•;
f. 'çõe! podem ,ci- ~rila.$,. r~pect.iv..mente;'tsl co~ s.egu~ -~'{~·.~t
Yo11.0(1975)

IA (Â,;J(;-...
'
i]'- Ml2gD{,,:.(~jt
xlo' P,
., _

a Qual pode ~er rea.nfiJl,jada na rom,o.

.,,.,:-[.,+,,. ,~]'<•'k-0
p..,(>.re11)
(ll) sao eooht,cid,Q$ os vaklrcs de ÁYea: = 22,48 em:l, g = 981 cm/:s1• D = 6,Z5 Crtt, •
=0,&300 x 10 "gl'l:m', pos.slblll.Wt®o ca.icwo ,
,,.7 = 3,47 gA, Pr, = (,30 g'i:m~ i: µ
do valor da frnçiio vol~trica de ~ios (por06"ld.ade do ~t~} elt'I t~i't'!JçQet dii :
312

...,...._ S , - ot - conl,ecldoo nas E~ (li)• (IS),


..
1b)Opcbwrodtsúir>pancstll'IW-oftklrdafaçlodt...,._ dowc.es:=é141Cdla.
resp!CUf'an'ler.r.e ~<b?RXl.e:lo pua• equ.çio ~ p a r a a !X? ~C.CC~fl
Yl.lta q,i,e ta:s mod.lOI dependun da fai.D tanl:> do rulme.n, d ! Reyr.c:da de. P'Vtl.
YM{/ (1975) c,1la Qua.nto & Pot08ld&de doleho. Poroulro, é.eJatamenlt o 'Allor-ds.pon:e;W..U,::

,. •0,91l73388 do melo que .se pretende l!etenntMr nute lttm, Ent:relllJ\lO, o \'$lOt Cl'flli:X· dCINI
porocl<bde, ou ~.11- 01w?Moor valorJ• foi determL'l.ldo, eontonneós resulado1
__.adosno Qu,idro l. Nes&l' tuc.,~il!."lUi 1 > O,S91.. o qujt t:bl~
tt.11 ~ d e . . . , . nodel:.,e,am:ne<aol)ellll!t!rJ:b:a Rq. Çl! ◄ ~.O"O:-
~ , •l!«l!U"a:. (197d}
e... .. o,8989tss ~ ~
t}.• - p(A,..)(,J - P, (,t,...)(I -
"' ,j
·1,nc,o em vuu que J\t:. = u,u,·1.ar1\1--.»i:: meu Wl r,1.&, (1.(;(k.). •otlil.l•
1 e R... 1' 500. ·
y.,,.
o..i..c1a..- .....--,. .. 1u<W<1a(-cla"'°"""')~
obUdo dl tci, ( 10), ""tl1t n"txnack m ~ 111 • 4,.4.5Re;" -1 e (♦,~)(28,19)"' 11
- l =2,18158 (Jli)

., -+~ + P,êÀ.l(l - .. i l Ji_


ft
&1000Medd!Ja.,.Wmd1n =2 1868, os•3.lor-ea deÁr8n•23,4acm*, m_,-3 47 g/s,
P,, • l.368"em', ffl• 4S,7 f/a.. p =- 0,9286 ,i lO-.,) g/cm3 e V,.• 191,45 cmh,Q\)C sao
g1bltiMOos M Eq, (~). no que re3'\ll\t ·
Subltr.&all»osvtkm!-solf'll,ff:ldosna!Q (21).~te,,-aaac:o:rdr.Q6tsdt
YIJ'la (ltnl) e Pt:nwaalet &J (1976), re:<J)td••M"MlCf, OI U-C':lrJes1'3lo.""tSJIC')
.a. ~!Jdd«J,. de c.\okt'211)
l
~- (m,"'5),U• _ ~ - (til:<)

R.,,,t,endo a Bq. (1!8),-.,.


. e,-,, (2'1)

Ycmg(l07:J)
, • 0,991)9399 (27)
o_.• 233,79 c.,Ji
1'ln a obtu(k, da .ued,a de PR'~. no ~ tJabdta:b, ~ •
( .°tmlllUta #t ciJ (191t) EQ (12.40), a,q-.:i MC?T\ldai como

( • ~.
H
o-,ic-.. - •l• ,.![,.,,,.a
D
, r.n -,iu;)
.,. . ~8)
• t
u Nlndi,çóe:s c;riiicas tr Ovalol· da '°elocida~ ,nterSUdil ~ - fttãda ad?Êm da uui.u..CiO da P1; (S4},
............
O Qua.'!, 1 al)re$i!t'I.UI o rê.l.1m0 OOS f'U.l!i..do& pL"'&
~ Át'"1 • 33,48 at11, "- •43,7,Js. p a 092.ao -,,:·]~ ,Ida' t

,_
r 0.t')9193'»,

Qu.adro I Re:sumo do$ 1'ii1Ulta1h)S cbs cor,cllçõea ctfricas d" operaçl::I de


ltana!X" I.C poeumaLico •·(o.™ x 10-1R~;s)(o.soooo99) • 2·000•56 ""' • 2º·94 mi> (2i)

Col1'ebç&s 9~(<:m's) .. O "TlJ0r da vclodd&á l! lnterstlc.ial da tue p.anicul&da, 1>01 &cUI- vt:1-, ad.•ftn
l a.Ulu.açl o ~ r.q (.J:7), conl'le<HJ ~·H Ánia • cmt, 22.,. •9=
3.47 at•
~ t-1 ai (lQ7J} 2".73 Jl,.• l.~~-n•e-r - O . ~ .
Yo,1$11 • 0.t.u (197-1) 301,IIS ),09'91>1'4 p 47)
YanQ ( 197G) 233.71> O,Wl:IJ87
Pm•~ rt ~ 0971)) 303.01 0008918'1 Sll.l.itn,t,,.~ qu• • f'Ls1.&nc• t!•tre as t.omldM de oressao f H • 0.5 m, a&S!n 0011'0
25416 o.-- ~-.li ..
,S} .,,"l•. l)o- 1..:l:i(li.•..n1,
... f'(lf'ikttfflOIJ _,)Dff-109 1,X,Ktsla.ltlt _,...
~ttm...!!~- , • O,!ml& q,...,a., • o ~. D o "a:6 m." = 20.94 ,..~~. ~ - 19)3 M.
,
315 '
J,. = 0,003, rt1t# estimar o Talor do t,t.or de at1110 ,itb-pa~e./...
• tubl.llaça.o e Usa., tem-M, da Eq. (2.68a) .

com
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H

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G:Oa

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o._,.. •
J. •

(O.cm)
(4"t«stf6.13P

f'91,.1r,11 1 ::Z.6 Ow9r•nwi dt 1,sc pan t11Mport• pneumitico horllOnul


.~
í
Subs.u.i..dndo-s:e os retu.llad.0'9 con.hcc.idos, e-.'ft MKS, na EQ. (28).
G,,11,c_.,. era lltti00(S,. l00I) •
-4P - (0.6)!1-0.-Xl.J!i0-0.9:186)(9.81)-
a
• (O,OG?,6)((0,005346)(0,-)(20.94)' + (0,003)0 -0,999'l999)(1t,'
•t~: No ponto O a velocidade suvorõcia.1 do fluido é inst1ftelcnle p.u. mat\U1r as por.
-ilodo> er, aU,p<Nio, que .._..., •sedlm,r\ta? oo turoo da woulaçlo. A •doei·
~,-,__ )
~wpc-!Jdaldc hdoemq,.,b!Qocorre •--a,)oddade..u,,._,
Jl!l de dtp6sho, e que estabelece o Umite cm que 0COIT8 o ttan.&p<me pneumuioo C
.
~ritOJ1t;al sem que 1,aja a sedi.11\cnta~ão doa 1)3rticulaa no <luto. Ao se dimlnulr tt
· --.elo(:idad,. do .8utdo, -smeru.o, OE e EF, a fase J)a.J'tic:ul.ada a;>«ienta escoam.!rtlD C--
• ~ . pod,:,doaer 1r.._...io em,_ _ ... _,uporiocda ,..,,.. e
12.4 Descrição do transporte horizontal · , !,;õo •.,. c..se conccr.,,..,,. N seção infenor desta me""ª tubu.bçOO.

r
A dependtrda da QUt d• de presalo, na formti (-óP/H), com t velocidade ;J:_ }!. • A vtlocidade.aiuca de depõt;lw, q., pode ser e:.tirn..di por melo de co:rreJ.Dr,õeS 1-
padlclll do tlUido, em uma linha. de transporte pneumáelco horuQn.tJl. pode· SfJ1~· }
Af!COO\tl'lde,.:i na lit.er;i.tura, como aquela d1l Rl•~ ~ o t:rnl"l@Orit pnsumdl(o, ,...
;,cornp-."\N.cb. ~r L N ~ das cu..ru.s CUIVN q "'· ( -6Pl}f), l.ruxadas rl2 "6.cl
12.& A!:nhaAD4repr-caenu.thã.dotKOaner:todtumJ!uldn...-.,..~~
.
· o.-"!~
1( . r,
f9" (12.49)
l
r.-e ~ a d a . A queda de pres.110, nesta Si&uaç30, ~ obtida por na.cio de eq~ , ~ ·. ~ rwa r ..
ções ch1ss1cas de Mecàni.ca dos i"iuidos, utilu.ando-se, por ticemplo, cone~•I ~ 11oom
pam o coeficiente de 3tr1to, reJto aqu«L,;s aprcKn~ no Capí.'lllo 2 A curvar« · · ·
qu.alt5llocontadoe os pon'°5 C, D. E. P rtpraenu.o t!:laodt pa..níc-..lu G1. Aoj_~ .•
&llffltntvo O.u.xo de Sóbdo1 deG 1 para Gt. tem«acurva n&.Q!lal~tlo presen~ q, •0,5õd,.+l,2S e
oe Pont.os G e H. ~--, 1
• Para e:elto <Je estudo, retema-se a curva COEP. No ponlO C a velocidade $.1ild· .- 0:, - 1,ld,+3.5 í
~ do fluido 6 suficientemente alta para an-a,se.r u particubs e:n uma $1'lSSÇiq, ,
dilulda. Nesu ponto, as partlculas :nlo .sedimetiiam na parede inferior da tubW.: 1 ao t(.i.a constantes, ouliza.-se o nlor do dtlmetro .médio de pa.rtfcul, em mm. C
çao, e a qu~da de preMão 6 regida pelo ntrit.o das rases com a ul'lrE!<l! da hJbulaçJC,: ~ No tl50 do tr"1isporte Jndraultco, a velocidade críwca (sal.kllton) pOdt ser (' \
Ao H 1·ad02ir o va!or <is velocidade do ft\udo, a concen lcitÇl,o da Wé pert1cu.J.1(1!J , ollti4,,1 pmirdaa,ntloçlo<icS,uuna(l982)
aumentara. ocutonaruJo o ~rómmo da reduçlo de ""-rast11 (o q..e i.mpbea & "
trunu~ dos dt.tos dos ,'Ort:ices dt h.11."bWfnc:a) t, COtno dlcorrêAO,I;, o vaJor-de
(-APIH) dccre.çerá. Al'I .... ,. ,füninWJ' aln,;I~ n\tl;I) o VQlor do "'loçtdt.de do ftvjd,o e; • ~ q, -6,3•ot/'CDD)"'(~-1)'""(il""'
con11ctuen:emcnte, acai·reLlll' o incremento :na concenLraçAo da r~ p,.rticulada:.i 'jt
t\avtri • tend.énc.a de a.s ~ttkulaa H depo.sltarern na tub~- ,. ~ • c<OC<l1Ual'iQ oo!u::iétnco. Cv, - sego.,.s .. E:q. (J!l.>16).
316 12- ír,311'l5SXrl.e de sólid.::,s sx,1 anaue MI fluidos
317

12.5 f-lwidodinâmica elo b'anspo<Jte horizontal Substituindo-se n EQ.. (12.55) na~. (12..54) e inte.g;rando-st o resultado obt'ido
A ação df) campo gravit.acional, no escoamento h.oriz.01\ial, ;,rovoca a ekist
de diversos tipos de regimes, COmo Mi\Jele$ identificados quardo da apr (l2,56)
da F'iguca 12.6. ReS$é\l~~. entzeta1\to, Qlle mesmo a valores de ·
perfld at do l!Q\ddo acima daquele de salta.tion, existtm - pelo menos-dois tiPol : H, na Eq,. (12.66), rcl'ere~&e oo ~or da distância entre as tomadas de p~o.
de regimes de traruporte cat-a.ctem~oo peta homoge.neidadeda su.spcnsào. lflii
suspensão homogénea t': aQucla que 1lã('; apresenta gradiente de eoncentra~àotte ,.:· t Aobtenç,..()docomp1imcntoda:rcgiãodeaoeleroçã,J,Htu'!,re1mhad3EQ. ( 12.47),
part(wlss ao longo da seção transversal, que está represeniadl. na Pigura 12.6 Pll/t <.t.,,.erido nesta U • Oe G(e) ==- O, ou seja
vlllore.s <lt vclocidide aupertkial do fluido acima. do valor de D' M e
Para os. wloree de 1i'eloc1d8.de entre os ponto6 D e D' de8-'la meima cun·a,
é l\eteroséneo, o qual s~ caracteriza lXlr apre:mttar uma dtstribniçao n!.o (12.57)
cte con«ru:raçao de Pflrt1ctll:Mlos na seçao uans,•ers.a.1 do é:Q'lllpa:menoo. De tgUI),
modo ao 1ransporte htdráuUoo •1e11lC3l de panfcul~ finas e d, concentraÇõe$ Clê-~ ·
v:u:fas, no transporte hidrtutico desse ttpo de suspena~. esu. se· comporta cmrio ·
tun fluido homogeneo e nao newiontano (SANTANA, 1982).
A descriÇão do escoamento da mistura das fases n\Jlda e pru·t1cul!J.da no lTans-
porte pneumático hotiwntal, desde que se opçre em m,gime tmtúdo, ts-'!meo-.an.
12.5.1 Queda de pressão no transporte hidráulico de suspensões
te AO tl'Msport:e verUcaJ, desool\.siderando-se a contribuição dt força gravitaclonaÍ homogêneas
bem eomn G(e) =O.Deste modo, as 'Eqs. (12.25) e (12.26) sãoretornadasda to~·· Ao se transJx:rtar Uffi;i suspensão conctntrtda de finos , tal susperulo com-
que segue . pert:t-se oomo un fluido homogéneo e n:S.O newtoniano, cujo comportamento rco-
lógico segue a descrição apreseatada t\O Item (2,2). O transporte de SUSJ1ensõe:s é
( l2,6 l) - realitado, segundo Santana (1982), em sua grande maioria em regime tu-bulento.
/. partir de u."!l.a abord.1gen emptrica, este aut.or propôs o sP..gui:nte modclo ix-:ra a
dewminação da queda de pressto
(12.52)
~
H
-!:i-
-J2Pt (JZ,:>8)
O v~or do torça re313t1'1.·ti, m, ad'fl!m do modelo de },fuootlrU'U ç So.ntc.no (1077),
F.Q, (12.34). oo.ra t ~ 0,75. Nó Cà.::O do fator de àlrit.o Quid-0-iXllede,f..,. pode-ee w~ ; c.m que a veloci:lade midla, V.11, é definida por
l1%a.r, por exemplo, as correlações presentes no Quadro 2.1. PMa o t.nor de atrito
partfct1la~(Xtrede, /p, pode~e dt:ir :!correlação de Yeng {197í) (KLINZ{NG, 1981t
yN .. _!f!.__ ♦ ~ (12.69)
p/.t"OO PpÁren
( 12.53)
Nessas equações D e H sao o diâmetro e a di.s\!ncia entre duas tonadas de
o,cssâo na tubulação, rc.spect:ivamen,e; p e ~ ~o .as ro...~a.s especfficss do fluido
Para a obtençào do vnior da queda d e press~, e.,ereve-se, a. parti:r das Eq_s.
e da part!<:ula, respectivament.e; ffle ~são as taxa.s ttW.$5ieM du faseslfquida e
(12.61) e {12.52). considerando-se regime estabelecido e swpensões diluklas, u
r $~guintes equições, ,·esPê(:tjvamenle partlculada, rest>e<:tMi.mente: efé o fator de 3trito, cujo valor depende da 1eolo•
e,i, da sw;:pensão, oontorrne descrito no C:apft.ulo 2. Ko caso específico de fluidos
que seguem ... lei (I;:; 1)0~1\Cla para desc:re,•ê-+los reologicamente, pode.se Jtlllur as
-;;; .. ,n. ?,Jb>t ofnJ,'1
(l{l
(12.54) correlações presentes no Quadro 2 .2. Já concentração mãssica da su.s:pensao, Pr,
'
(
advém da &g. (9.3), supondo-se, nt$t.a, as defin.ições presen~es nas Bqs. (9.13) e
($.t'J) , constrterarido·~, e.m tais equaçoes, que a rr.-çao vulwué1.rJ1,.1:1. ilil r~c fluiJa
( (i2J5) {ainda que possa ser em regime denso) é obtida da Eq. (1.õ2). assumindHe, nes-
<a, a del\o;ç1,o (12.46).
(
318 Clpo.1(oe l.l'liUr.as m i ~ P,rtiwlad» t' flij1dome(a~:., 11 .. tnnsportt' dt sóldos por armie t m fl-Jdos
319
,.,
-
•'
(
Ex~mp/o 11.2 r
Uu ~ pilct:, !oi uinst.iwdl pars !lMulu o 4"'.ai:r;eMO •• ,a P•l,t1"'(º•"" +2,11)- •.OIS - 1,057 CO
dlno drsUnldO IO tran1pmq homonte.1 de urr.a awJ:imdio aqua• de
(J>• 2,07 1/r::m'.,_ • t,80&'cm8, dp • 14 J,lffl). Os ensalo., cxpertnien:aia " " í
d'Uddt» ne unidade p(loto, cuja tububÇM é de te.no g.,.,._nl:tado de dilmttro For2.m fo.tr"ltdtios os valores dr t\ • 0,82 e k • 0,1 l (rlim•:i"-cm1), btm como O
i,ull • 7,62 cm e ,ueOlliàade mau.,. Igual a 0,003. A vuao volum4trlc.a do• valor dl NAQCkbde rebtlva tlD • 0,003. O ,.alor do n-d.m«o de ~old& modU~ r
f CIJ&l a 30 m1,'l'I, cnqmr~ rúsltca de..a&ido 4. 70 tg;s. A At -cador-,-ca o mode,e.-reà6ciieo qm-aegrie ...~ da ~~! obado por rrnr4i
para•CG.i'.ol.la &.idoniQ.~ecbedr-e lWda pochlcia ~ n • 2q.(UQ).
g:. O11 (cima••'"'> s.beodoqu,e aclNnt:atr&.rcut.cl'Uda, ~p.~ ~-
7 ,O M, pede«:<•) o •alor da q:u.eda dt p1-esslo ~ (b) da velocidade tiiUea rt,: (t).
port.e . Ut31ze• eomlaç!tO deSWaa tt al. (l981) para·a J')rediçao d.o f!ÃOr Cio atrito ( '
Soluç5o
- ..•p:ZJllf/ar, v.,.-an11,_..; r,
1'4' _ c;onc,.62f"cr,a;551._,.21s 1e,,,9 (IO)
~ [(&)(O,BZH2)lll)d ,.
a o,aa
r.
O q,lor C:W IJ 4 c:alcwdo r ~ a Bq. (8),
P• l 61-(0;I07 •z.12)-4,01~ -1,"". 1,031 (li)
r >
' 0,82 0.82 r
Sub8t.itlún<l0 elD • 0.000, e 01 vAlorc, obtidos t rll (10) e (11} ti.l E<t. (7) e rea.'
r
ra..l'JJando o ruultado obttdo, cJ1.,g1-se a r
1 · l9.«w,2~(f-'"lr
de onde ,.. wi.
J= 0,0041 (12)
Ad«crmlMCl>daconocntnçlo=>ile>da..,_, llr, ,....,. ... _ ,
daEq.cg.3) ,,...mc....i._.ndo
.- .
Pr•~·,,.
a Qulll e11Cl1t.o. em termos daa E0,1. (1) J3} e (9,1-4), retiulla
(13) C'
('
Pr••P ♦ <,P,, {1-0 C'
UWl!:and<>..- • Eo {9.12) . . l'.q (9 H). -
"1-<P• (1-t)P, (!&)
h ra a deterrnlMçlo do wk>1 d.o fator de 3trilo,/, ,i:rt Utltlz.adaa t~ (2 OOd) de Adeterm.ln11clio da fraçao votun~lrica da fue 1luldi, 3e&undo o modelo de Santa
5:'l.iliuf ai. (1981)

TJ"" ""I onr••


1 a j , (•)
G"(/1,__"" + 3,71 õ
(7)
na (1982), f obtida por melo da l"). (7.52). oonr.,.den1ndo-se nesta a F.q (12.4&),
Oll:rrj.-
r
,.. .
r
320 ôpief~ ...,!\lr.., ~ SdlM'..:tS p~n1<1lld06 1!' flúdon-era~:,.. • 12 - Ttans;')Mt dt Klllb pot iltr.W: -'li fl dos

e...
:i \i: 12.6 Bibliografia consultada
~; .U,,,U. M. L P EsnlD<> or,,,,í,v,úol d<1 d ~ do pnwde - r.o
(1,,, - -Çd,-.dlulo "" ""' l,üo ~ ~ de M - e..-,,.
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O,, e Q38(1 3-S VJ1tO,t1 volurnA!lriW dl,a ti1110, p.arUcul•da e ftul41, nmpeftiYà~ • etcwsoo. M A ModeJo sirnpUOcado para o escoamento de t.r com parJculados
tf. Como Q .. :)1) m8hl • 8.333,3:l cm311, tcn:.a-se nectsOrk) o ::aleuJo do vàlõ.r 1 l!eu.l transporto pneurru\ticó horliont,d de .seçao reto.nauLar variável. Ano.\Sào XXJ!l
nw volumtttica da rue s6!id.\, • qual Mri ' •Co,tgresso /Jfwüeiro de Sisu-mo.s Pa'rifa.W.ctol - X.Xlll E'nemp• ., 2, D- 609,
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nào newtol1!Jtflfl ÃTla'I,$ do XVJJI bn.contro .t01>-ns Es~mento ôl'm Mriu PoroSM
•XVO/ ~ . V, 1, p. 123, H"'" f'r.burso, l!lllO

1 J,
322 .. . 12 ~ lhlnsp:)rtf de só~ por .,,.,te em fltJdo5
º"""°''•«"'~'em ,m,nas .,.,,,-,. fi.,idom""<».·J· 323

~!ot,..-.., A B; Ra>, J. C. f'low of non-new<onlan llaids - c o n . - oi the i., 12.7 Nomenclatura


m:nar. trll\Slb.:m and turtrulentrDow rtglal.S. ltWituls af Chemical Eqgtvft171g -• · 2
Jcurnat, "· 1, n. 4, p. 43-1, 1966. ·~~, , ..<rsa ~ • do. soçãotrnnsversal-da C(lluna ...................................... U, ) :(
1
Pol.l!O, A. M. M. O m,lloào d.o /u'nçllo =ctsrltti<á ""plrioo a,>l!C<ldo 4 "11lá- • b v,10, lnle.- de fo~ de campo·-................... -... ·-·.... .,.... IM·~•T""]
,,,;,,,,-...i,,-.:, _ _....,,... ~<lelloutorodo BmGacU~ Co <Oddentede......, ...._.____ _ ______ .._.. - -·· ... adimtnâonal
de Br&Slb&, 2006. ·.1 e~ concentração \'olWnétrica de partfculas ...................................... actimcndonal ~ ,'
R r ~. 1. F., Z1,x,, W. N: Sedlmt fllation md Dwdizatlon: ParL 1. 1,-am. .hi.st;ii:- D dlamet.ro da colunà ......................................,n,, ......... , .. ;, fb) ,.
Clwm.. Engr,, v 32. n. 3, p 35, 1954. d., dArMtro médio d& put!cua. (ou de agloznerarlo) - ·-·~·· •..... ... lLJ 1
Roc1!A, s C s. C<mtnbu,Ç<ioco an«fo d < r . - p r ~ """«IL ,.__ f; 1-<le a,rito raa,, • e ptn,de do_,..,.,. ........ -·• .......... .{M 1:• r'l
klçã.oe1,vlulncu:ido~ 44 tmnsfm»Ciadeço./Of'qd.s-pffltcula. ~se·:~ .. J fator de atrito ..................................,......................................... adimeruional
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Kooora,M P..1trmatict,o,,vpmq/- Olsponlvelem; <""""•<l'PLOtliOI~'~. g lorç,a grav:taciooa! .......... --·-· .............. 11.•r'I
rhoe-00.lwa>. Aceoso em: !Cago. 2006 H dw.iM& . . - u .,,,..das dt ....s1o.. .. ... ILI
S.•.HTANA. O C.; ~ . G.; lawl., K. A. R. Vert1\elÇ10 e..xpcrtmental de um moei~ -; k perme&bllidade ................. ......................... ..............(Lª) ( 1
lo matenâr.-tco do tranlTJ()rte hldrAulfco horizontol Anois do Vll E\1contro ,obrf .t (ndlce do con.siatOncla. ..... ........................... Lll•L l.r-1J
Eic~o.-mMW>$ Porosos- VII En.r,mp, v 3 J). 609.Atuaj\l.. :977. • • fon;artslstiva_.•- -....... -···.,··-·--• • ........... -·-·-IM·L~•rt1 r
s,,,,.,,... e. e. 1h;n.__,. 1u,:,m,uco "- J><>Y<kw<>s ..,_, n.se <1e Dou\olldo. • ;~.,,.IS!i..,
(.-J .... .. .. J,11 L~ r'l "'
Rio àe J1nliro: Coi,po - Univer-ddadt Fedu&l do Rac O.e Jaruuro, 19?9. ,:: m 3 v3iao rnássica do ftuido.. .. ............................ (U,'r'1J
s,.,,..,... e. C. Transpo,1,e l'ddréulico e pneunw~co de partlcula,. ln: ;"e/pico., ,,pe. ,,;, a va::lo máss!ca d• partialia. ... ........ -·-·- .......... .................... . . (ll- r-11 '
eia-is d4 $U"tsma$ wrt&e"!adol- $lo Caflo:J Unlvtra:ida.de Federa! te Slo c.rtos;· 11 tnd:.ce de C O l ' I I I ~ M !luklo ···-•---..- .. -...... ~ o n a l .,

::A)<.\, e. C. Fenômenos de tr&1\$J)Ot"te no conun.o gá.s.a6lido. leito, móveis &.:n


rase dllu.khl. ln: FR&IRI:!, J. J .; 01J8ULIH, J . e. (Eda.) TôJ:)fcóS tlSl)ICÍâU de IÚUrmtJS~
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pam.culados, v. 2.. Sl.o Carlos: Uruvers!da.de Federal de 8,to Carlos, ]986. p prtNlo piezom11; ca --·····- · ·· ··· ., ..-......................................... -.. ~ • -.
-·---IL-• 1 1

~"':;,~~·=:=~~=~~~';.~:::tJ-:. ~; ,
btdÇOO dtl pcmtcula..s g,-cz'l'lU«lrt.s 't\4 seçdo tran.wsrsa.t d.# dutos nv.twtriais:;"i•'
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Q
QP
•-$Ul)Omâa.<k>llllcJO
..,;aovot1.L~C01cado~u1(10..
Vtl7J.O volu.-net.rlca de pardcuJQS
- ·-----·-·--·-..
3
........................ ,...................(L ,r1i ,·
1
. .....................................................IL'•r } (

1
Te!:e de OoUtcrado c.,.m~ Unfvenldade Estadual de Campina.$, :009 _;. ' T• tensor ~ o t.1a1rcido r:,3 í&'IC particulad,a .. --·-·--··----·· ~·..·----·-· (U,l.- •rJ
t:'-"" e& So<'1A. S. M. O Mmla(/ffl, • ~ d a -
~ ~ c:ontroGOTTYnlf • C<m-Commrcs DlSscrt1çlo de Mestrado. uru-..
de.,__,,,. · 1• •
..« ,eloddad, t.Lerslielol do lhlillo ..... ·---·--- IL·l'"'J
vetor veJOdda.dt ~ fne tb.uda .................. .... ........... ......... ., ...........(I.•r11 r
versida.de Ena.dual de CnmPinas. 1086 ,<:;' t..p velocid11de da ra:ie P3Ji,i.culada ............ .. .... .. ........................ (J...r11 [' \
UJ.Qi oz SoviA, s. M O : SANTAN'-A, O Predição da velocid3de critica nc c,cClllfflC.""° · u, ve,or veklcidade d.:i. ~ _parUCUl.ada ......._ ..... -....... ---- .....·-·-·•· [i.,,rªJ (
a»-,561:iido ffl1.ical a patti, de oquaç0es fur.l.a;.rn.ent.ais cbs M1kmas ?aJIICU:a:1:E... U ,:dod.dade rei-1.tM - - - -.. ··-· .......- ...•-•··-··-· .. (l,J1) r
A1\0is doXIll E-r..co,at,o SOOT6 8.scoc~to ,mM6W$/>r.tr0$0S - XIJI E>,wmp, 1 O vetorvelocidadertlatlva ......................................................................... lJ....T"1f '...
v.2,p.429, SãoPaulo, 1985. v., velocl18demédl.l ......... :........................... ,..... .jLT"1) '•
Vv,o>., R Ei A;.\•,r,u., P. L. 'l'r.msporte de suspeN.10nts sólidc••li•:1wdo-eaL1id10 te6- o, nio4"~adc tumi.ul --•··- .11,r-11 ;
~t1i:.ffltal.Ana&.1ctoXXJE~sobts~fflll,.fl10$Po,o-sc,'S 8 dAtlncia ........- .........&f.J ':°
-XXll:>t-i,,,.l,p 201,0moPco<o I9!r.!
r
3l4

Letras gregas
~ parâmetro de arn.st.e rel:.¼tlvo à interação Oui<lo-partkuh;
rra;ão de vntios (poroo?Ciade do leito, da coluna) ....... .
fmção voluni.étrica da fase Pal1iculada ....... ................. .
esterlctdade da partícula ........
visoosídadc dinAmica do iioldo ..• (M.1,-
visoos.:idade cine.rnãr.ica <lo fluido .... ·····•...(L2,
Pr massa ~pccffica da part(culo.
·••·• fAf.
p massa espec(í1c11. da fase fhUd a...
··· •• IM-

Subscritos
e condição crítica de t.ranspotte
p J)a:rucula; partícula-l)Med.c
S s<>Ua.icm
T veJ.ocklade c.erinin.al 13.1 Introdução
fluklo-parede A seelimentaÇ!lo I uma ope~ão de $epa:raçlo só!ido-liql.11.do baseada na dL♦
velocidade tem"faal de Ul'n a partfcu)a isolada Olvre) ferença enue a..s concentra.Qões das fMes :presentes. na suspensA-o a ee.r proces♦
sada, su.1eltas à ~çao do campo gravltaclonal. A decantação (ou sedimentação ou
espessamento) da. fase partJculada ocorre normalmente ~m ianques cilindrico.s,
Números adimensionals conhecido:; ccmo e.edimsntadores (Flgu:ra. 13. L). t comun, classifie1-r os s!di♦
Ar numero <le Arquimede., menta.dores. em dois tipos: os ttspes.s.adores, que têm como produto de interesse
Rec número de Réynolds crítico hlse pa.rUc\ilil.rul e sfto ca.ract.e.ritados pela tirodução de espessa.doo com alta con-
cemraçao de paru:eUln, e os cw'1,(tcudon$, q ut: 1.eui 1;1,1mu y100uto d: intere:!~e
l't~ nt1mero de Reynolds d.a psu'tíc:uln reb:ativo à velocldt\de rei.ativa u o li<1uicio e caracterizam-se pela produçZ.o de espes&a.dos oom baãxas :::oncentl';)·
ner mi.mero <ltc Reynolds baseado na ve)ocidule terminal da ~artlcula ç.ões. de part.icula.S (AROUCA, 2007). Na industria de mineração, po: exemplo.
Re' nt\mero de Reynolds modificado os s edimenta.dores :ião largaroent.e utilizados pua: a) obtenção de polpas ooro.
eoncentro.ç:Oes adequadas a u.ro determinado procc:!SO subsequente; b} e${léS~
samento de rejeitos com concentnçio elevada de partf<:ulas. vi-sando a rtans•
1>0ne e (lesc:arte mais eAcazes;.c) recuperação de ág;,ul tma reciclo indu.strltll;
d) recuperação d e partieulas ()Usoluçio de OJM!rações de 1ix:lvl.açA-o, utlizados em
r,rocesoos hidromet.alúrgicos (FRANÇA e MASSARANt, 2004)
Atnd.3 que as aplicações t.ecnológt~ mencionadas li.O parágrafo anterior
ocorram. de fonnn continua, o me<:anis.roo da sediroent.ação podt ser faciJmente
oomprcendklo vor meio do tes.t.e de pro\'eta, o qual se baseia n.o aoom;,intuunen-
t.o, no tempo, do deslocamento axlal d.l lrlte.rfa.ee supe:ior da suspensa<> tempo
(F!gum 132).
No inicio do ensato (lw, a. suspens!l.o apresenta-se homogênea e a C(Jt1een·
l.raç.Ao da fase particulada é c:on.stante em lodos os e<:,ntos oo »ngo 01 attuni (la
l)ro~·ett\. Ioslantes depois, as partkulas (aglomeradcs) rntior-es (ou mais densas)
com.tÇ3(ll i sedimentar e a formar UTM ftna camada Clt J>&rtículM no fundo da pro•
326 Opcra,:ões ,.mitarlas cm sistemn partkul:>àose Auidcwn l- sedin-,enuçao 327 , )

••eta, que é a n,gido M ,cornpac.roção. Tal região é formada por 3f)omerados ·~ervadss varis.ções na alt.ura das regiões: as regiões. d.e l!qutdo c!arificadl) e de ,: )
C/
concentrados e com J'M.lOr velo~idsde de sedimentação. Agtom.erac.os .linoi campactação tomam-se maiores em virtude dodesapa.recimento da região de ~cdl·
ooncentrados) s.t<l!.mentam m3J.S lentamente, origirl..'mdo um.a regiio m ,e (ltelltaçáo livre. Atinge-w, am seguida, wna situação na Q.U31 existe apenas a regiao ,(° )
,í.a;• que é a região de sediment3çâQ livre. .
. d e c,omptlet3çlo e a reg,iãQ de Uquido darU'lcado A partir de então a sedimentação ,r )
oonslsle em um.a compressão lenta da fase particulada, que exoulsa o líquido t.!lÔS- ~ ..
iente -mtre as J)rutfcuJ33 para ti regi:lo de UQuldo clarificado. A expulsllo do lquido i )
pcornove a acomodação da fase prarticulada, que pode ser obse~;;. poc creio de .,. )
uma pe<iueno ~ •• altun> da regillo de compacwçao. - ;. )
- . , Elctravasantc
1
e>
13.2 Fatores que afetam a sedimentação
_.- )
. ~ ·,. A$00tmenta.çtl0 cem por base 3 descriçO.o dattu!Clodtnàlntca <lo contato entre as (
.;.ii~: ! fases pá.rtic~adt1
• , ter
7l(~utda. suJe1W ao c.am))? ~vitaeiô~. Por~~ lado, ~e-se r,· )
idem qualitativa dessa OP4?ração urutária por meio da anabse da veloddade
llJM
.,. terrn!ntll de uma partícula isolada. Veri.fi<:a-se que partículas esfética.s, :matares em <. >
d!Ametro e rnàssa es:pecffiet.1 a_preSéíltariio maior valor para a velocidade terminal i:.· - i
e, por CQn&eguinte, decantarão maia rapidamente QMndo compara.d..'\S n parJculas ,-
não cs!érlcas e de dlâme.iro e mi.l.ssa especlfica menores. Pata tanto, ba.sta a:uli$\r ..
4S Bqs. (8.7) e (8.8). O e!ejto da dimensao dà Lubulação e da çoncenLraçiocle só- r: )
lido$ no valor da velocidade te.rm.inaJ pode ser observado PQr meio das Bqs,(J .48) .,-
Agu.r;J 13. 1 Uvstraçio de l.lm sed!rnentitdor. e (7,55), TI:s-pectivamente. Desse modo nãos-e oom: gr~de risco ao supor coo, na ·
~dirnenla~o. a ooneeritra.çãO da r~e p~<:ufadà., a natureza morlológica e .3ranu 4 . ,- \

lométrica das parLicu1as, bem éontO a., caractelisticas do tanque de sedime:itaç:a.o ~--·
Regi3Qde ..te.um essa operação unitária. , }
liguido<la rificado
Uma al~maUva paro bus(!;){ Wl'Ul es!ertddade m.aior (p:róXli:na ao valot wti.
4 l- '
t&tio) e diitnet:Nlo mo.1or doo p3.I<loul3c pr<lccntcc w:a cuep<:rwão 6 ti. promo1õo do ·7, :,
3i}omeraç!o da !ase particulada por meio da têcnka de coaqu.l.aç~r1.0. ...- ,
A coagulação se refere â neut:.rali?.ação de çarg.,s ne,gativas du partfcu1as per- ~ .,'
mltí.ndo a ap:roxbnaçno entre elas (figura 13.3). Utlliz.anH~, para tanto, a,&entes
coagubnta oomo o sulfato de alumino (AJ2{S0J3) e o cloret.o férrico (FeCb). A ; ~
etapa de coagulação é realizMa. em wn tanque dotado de agitação intensa para .,.
· Cacilitar a misturo entre coagulante e partf<:ul.as, \

{
Rcgiao df! +
(

tompact;iiçio

f'tg ura 13,2 Régiõcs car.ictetiStk.,111 de um ensaio em batc-1~• de s.edi.,c,nt.,~0.


. ~

Ao ~po de as_J>.1ttícu~~s com~çare.m a sed.úfümta.r, 1nici3•se a fonnaçS.o de : J


um.a reguio de l!quido Glo1"\l'\cado, 1sel'tta de sólidos. Com o decorrer do test.e SlLO. ·,·;.t. ', Fígu.ra 13.3 IIUStr'l!ÇliO da floo.,lai;iio.
-.1,.:.;l!'
328 Operações unili,r~ (ffl $1S'l.l:n'l1JS p,articulad« e, flufd

É iroDortante ressaltar (l\le, de c~r14 mAAeira, a coo,gutaç.lõ ~slá


reduçao do potencial zeU\ (medida do potenclal elétrico entre a aup:ertrcie
da camada compaatl formada ao re<lor cl.a partícula <! o meio Jfqu!do em
Aegido cif!
es-tá inserida} i. valores ciue pe.rmitm a posterior sglutinaçlo de l,-e.t fql.Ddo
4t? refere À etapa de floculação (Figura 13.4). Esta. etapa !! condm".id d irilieado
tanQue agitado, todrivia de agitação le1ut1 para que, no temp:, em Q'.te :se p P.eg!aocJe
~h.11:in:i.ç:ltO, n!o ocon-a n eclosão dos .aglomerados, ca.so se utll.12e agit.a.çlo i:n s,edimer1µç20
IM•

figur~ t~.S f!quern;i opeur::iona·1de um Y.di:mentador (O(ltinuo <Ol'IVon::.ional


{.baset1d.:i em FRAttÇA e MASSAFIAN\. 2004).

Sedlmcnt.xlor

(
(
(
(
13.3 Tipos t!e sedimentadores
Os sedlmcntad1>res podem ser class)ó.adoo, usualrnentt, confame 3-~ geome•
( tna e caraderísLica de alimentação da suspens5o COJ\te«\do a ia.se wrwculada a se:r
separada. O tanque de sedimentação dá.ssíco (FigUra 13.5), oonh.ecido como sed!•
mcntad.or oond:nuo convencional, dispõe de duto~ de alimen«tç.ão e.a su.spetl.Sio, dt
retirada tanto do cfarilicado (oue,:tlow) quar.to do espessado (~1"..de:fiow) . Eese tqxl
de se<ltmentad-or é doiado de raspadores que M1x:ID8.m r" descarte do espessado.
Aô st modificar estruturalmente o stdi!Ml\tador Clássico co~. por exemplo,
Micionando-se lamelas de modo a incre.me.ntar a região de com_pactaçlo Etm,
W•1ludo, moclific..u o di&.lllclro do t.onQm: propriamente diOO. t e t11·~t: v~ l:lll;'.c.li111c1,-
lador~ de alua capacidade. Um exemplo desr..s categoria é o &-d.LT1et1tidor Iam~· Figura U,6 E~ucim., opeo<lonal de um sed1menudo1 h1me!bdo
( (VlDAl. e HORN FILHO, 1988}.
lado ou de farnelas (Fie;utc\ 13.6)
(
331 ·

1'Pf- o u " ° ~ ~ ao da 't't'llldibde de sedlrnM\taÇIO, para que rão heja


Osedi_1"a_l4_1odo (e• delule!M) i coracterwulopor •
cm c<>t\J\u1.:.o de placa, intlJ.nadaa, llm.e:U, trau.ndo um pequeno ./i~cutadoa no extrovasantc, :.r
entre .ii de modo a romlà.r c&ruifa p refert.nclala para e escoamtn ) a. ,"(loctrl3d.O de ~ da 3'e part.cu!ada depe:r,..ie so;otm.e 1a COO.•
ato. Essa IUSJ)tMiO pode SCf &lin.e.nlatla dir eta. <:-n!e no oompa, ... oent.riçio loe&l de sóltdos,
11
mcnlAÇ!o ou na câmara de mistura ê noculação As par,lcuL.'lS
bre :.s lamelas e detllzam a~ o fundo do ,quipaintnto e resulwit ((Jnildera-.e o mode.b da. pc:m;115i.d.Jde do melo pua o tensor t.enSlo na f~ 1:
é, em s,:gwcla, bombwla (FRA."lÇA e MASSARAJ\1, 2004) Pano ,J ~ lc-ulada fu nção taoJõ do porosidade do rneio (~ãO de vaiioa), J»r mtlo '.
e r at1rada de suspensões cuncenLra <Las. o sedi111entàdor l\J)rese,10 wn 1tsteQl3..~· · • 6,Eq. (9 43), era qu• V T,émomoda(OlllO
de vibraçlo em aublUtu.içao ao, rat~doret rccat.VCS do. espaslidnru CO!'l'"tr;.,
cionll.s Ea.a"' b.po de scdimentador J)O<I,@ 1ubshLulr um do tipo convencitJnJ&,'.'T:,..j
em vúi:u apllcaç6e1, 00111.0: • epara,;ào de finl).S d• carvAo. de m.:ntrio de rertl'"""~ -. (131) •
de ou-o;, trat.amenlo Ce á,gwa,, enl"f outTM apliÇJÇ6cs (VID.U e HORN Fll.H.O ;J;;;,t,.;_
1988). J>or outro lado, a 01"H"ra,;.in " "' todhMn~çao n<::ilie di:,u llc eqt tipamento"iii
parece ser mais inaU.vel que no conve.nctonal (SOLE.TIi ,e o.l , OOO'J). ~ paro o regt40 <U#di?lWl1:açôo lurr•(d'AVJLA, 1978) ,..
,, ~-➔i, Pp• 'oP,,•} (13.2) ,

1"'"' 4 ,w'6o à, =-"'f<lO (TU,LER e LEU, l !laOJ


13.4 Fluidodinãmica da sedimentação
A cper,çio d e _ , , . . (ou de -.eaç,1oJ d• ,u;pau6<• k:ff à :,;,.M
maçlo de tortis (wN. lodó, es.pes.sado), re.suJtando na Y3r1nção da conccntraçãc) i!:~
da hue pa.rtleui.ads (parUcula3 ou aglorn.er adoo) no volum.. do UJ1.q1e de dimffl... ·". ·
1

~ e, em aie tratando de operaÇ6lt em bat.etada. no tem.PO de oJ>t-açác Em U-'.1\1


na qual ao, a,, c:t:i 1l0 c011St.ant-es cmpCricoa.
primeira apro~io, pode-Ge imoglnar o processo de secU.mcnlaçàO como ~CJi. \ ...\r 7!
to pelo mo<!tlo da veloc:ida<le terminal, em um r<fettndal l,g....--3....,, da modo• • f) C!Cil\Pdcr11« e~'"'to de Datcy, de modo a Corçi rt:SJ5\n'a, m, set eterita \ ·1
o::ina:í~ed..to como tll'N-J)UUUland,ade de tcpan.çao de pacUculaa Pllcitat oo cam• por (DAMASCENO, !998) •
po 8fi-vita<:tonal (Soçio a.a) em wn ftuld o cm repouso OJQ'Uido. na prest.nle &!.tua
cão). E nlretPll\. bJ ~ 6 <kocan.ed& o. 1 . 1 ~ em q u e ~ ftll.- •t'-• ...E:....111.u (13.4){"
regi6ff de dllttntaa coniccntneôe• ,ip rit1rt~adQ,t ('l"Cr Pt,gun..s 1~a ie 13 5) nu 1, .-. k(e)
QUDJ8, além da varwção subaWtcial de tal concev.l.ro.çto, M.verá a •çio impon8l!JC
r
dos U.'lSOTN ttr.s.ã., ,obre u fasea tn'lolvk!al pr:mdpalnlier-.t.e N Cate p:arttC'U1i4&. sendo quo I permea.blbd.adedo melo, k(r), dependente da porot.ldade do meio,(
de t.a.l m3d,r, Que o lelto é considerado deformáv-el. A formu.laçào p.ara a fluldcdint 4
pcd• ser obtida per wna ~ comel>çC.1 ap«s••tadas na Tabela (13.1}.
mJ.c a d2 scdlmeruaclo, as.sim como nas outras operações W\i!áriu ln!eriormen'.e
~.aciYffldateorladasJTUtur.:1$damec:Aruca.dooonttnuo, pormelodu
equaçõei da conlirnudade e do movf:mento l)ara cado tase (lnvolvidft ,a operação e
g) admit e4se ci.ue a, suspon.10es n3,o sejam .suflc1cnl.emente conctuttaeos, de,,. '
medo a descoJUJ.dM'ft.r fenômeno CU sedlrile~ irol>edkla. NUrle ca,ia,, • •e- •
'
n.u constitut1'1!l3, conto..-me desaitlar.o C.l!trulo O Pa.ra que ie t«l."4 l'aN f-ouw.
l&çio, ainda qut simphficad,. para a docnçlo da i;ffl!!t.mt.,ç;So, Jio eo:nslderadM
loód-ade rtbti\-a U. pode ser 3JlN)ximadn: como .,.
,s so.gumtes hipóteaea·
a) 11 !:ase Mda caniJ)Orta.e; como flu:',d,o nrwtoJ.ll#lO e moompressi\e!,
fül qua.l i,.,, é a vt.loddade lntcnuclal d.a ta.se pa.rUculada.
b) o proJeto de wu aedlmenudor tem como baSl: • or,era;çlo em bald&da no que
acarreta regi.-Dt tfJL\SJCnte (il.&,. O); Denll i n,..n~. ia qqu~~•• da col\tirn.»dodc: e. do moYl.ll'!cnLO lJ,1.1" a J.,.,,. ~t~ 4
'•

e) ew..v.1m:n'O urua1men:uone.J e em contricorrent.e da.., l(l,cs fiuldl e part.lcctad1, CU!ada, Bq_s. (9,2 l) e (9.4l), rupe,ctlvam.ent.e, podtm ser e1critas, de~ls de admi-
cocl.Side11ndo-ae q,:e o n lor d:) ,etoà:laôe 3-SCtns:or.al do Uqukkce"le ,e.: me-
ti: as lúpótuel ~ 31',!.emrmentt-, aai.m oomc>J.$UM-&e que a 1!>.:tenddlGe,.. ,
332 . l l "Sedi'rtMtaÇ~

do campo externo venM a se.r o gravitsdonal at.u:.ndo nn mes:n., direçã.o do e 13.5 Pr-o jeto de um sedimentildor convencional contínuo
amento da tsse partlcul~ ~ seguinte fom~ O dimensionamento de um sedimentador 001wencional contínuo, conforme
..( _. (lu:!'tra a F'JgUJa 13.7, cons.~ dadererminAÇão do \'a!Or da .sua atu,,ra e da área trE.M•
(13 I>) , e.:_ ;~ veríi~, baseado em dados operacton.a.1s de sedimen~M em l::o.te1JdJ. I, curva. dec
·, - •, "· 9edimentação, quê rtpresenta a variaçâó da a1tunl da. intcrtace d& ta.se po.nt.culada
1 com o teroi:,o, fomttt dados sobrei taxa dê sedim.entaçã.o, ra2á0 de coreemração
•_'..,.:. · entre a allroent.3Çã.o e o tspessa<lo, concentração máxima de es:;,e:ssado, dentre
( 13 .7) •,;.~.. ~- outros, nec~sstú10s ao projeto da unidade contmua.
·>. ~.
~-.q
E ilnportante ress;,\Jt.ar qut esses dados fornecem irJormaç.ões sobre a nat,1-
. -7~::?: ~• reza d~ susp~o, cott~o o oomportamen.io da suspe~i'IO' ~de v"rl.3.r de orna
'fukJa 10,1 c,w,elQt;õ~ ~• n. P~r'll,,"Abiliclo.dc: do roei.o (ba.x.:.do cm LE e, · ,._ F.. operação ~e sediment.açs.o a ou~. _Na. reah dadc, o ))toJeto e U."112 ex1rapoltu;ão
':.

----.,..,-----,--,---~-,--~~,'.-~-~===~·•~•:::"'::•::>_.· •l· da. operaçao em batelada para a contmua e, com IS.'IO, tts. a nccesstaÃae 4a mczusao
0 111 1

· Mode1~·: · ·· · ·. 'C'd11.~~li.~~.;·,......: .-~hp;,-, :,,.~~ ": ;-::· de patametros de co~t.ão ao projeto.


,• ' ·-'· .-~- . ~-:, ,.S ..it,,~- . : .~

Brinkmau •(•,l n ·~[s.:!.._JL3)"'


ç" l.'J, ] (13.8) ,•

l<oze.nl...C.'1."tnm k(,,) = ;~W'-.~i-1,~ .5 (13.9) '

Ha~pel
(esfera.)
* )-5.e -•·5<~••.6Ç•-s.;l
" s~~t
6e,,

Happe! d' ( ,, ,,
(materi:'ll tlbroso}
k{•s,}-..::L -tnç1 ,.. J '"'
32t,. r1t 1' lJ

( Oa,nc.,
(rn.ate,W ftbroso)
k{, )- d!I l
,, 4 ~ast.:(hoo,;)1 (1.3.12)
( Fisura 13. 7 Esquerna de um sed!mentador((lntínuo
.,,. (b.w~da ffl'l d'AVUAeSAMPAlô. 1917)
lbe.rall
(mtittl'ltil ftb1"ÕSO) k(,P )-~H~t-"'""·]
10 t,. 4 .. m.Jte,' ...
com Rep _.:;,;z. (l3.l3)
13.5.1 Cálculo da ârea do sed ímentador
• ""'-·vist..uidade dnendtic;i llo liquWu.
Coruiide~ un\ sedimentador continuo em operoçâO, com a região de clarifica •
do isenta de sólidos; o balanço de massa (volumétflco) D,:ITa as fases p.!J'tlcul r.da e
15Quida pode ~rrepresentado taJ ccmo3egue (ver Figura 13 .7).
A soluçlo das !?qua,;<';.as da cont.i:wicl1tdc, EQ.. (13 6). e do movimento, EQ.
{13.0), 1>il.<0 1t::1Ulvi:J~ , u.l ul.11.11,.lv--:::c a wm.li!i3V hllçi1;d t: , prtri:.:1patmen,c:, ti!f ,_.,,_,,. 8-0la.~o dt, ?'11asrn da.fatq parlietdodt:1
diçõc:s de contom<1 apropriad:..s parn C;)fül reg:i:.o cat acttriSliéa presenie na ~- ( 13.14)
dimentaçi\Q.
O p ~ Ullit&ri:is em Si~as par\icúadose fllJd
335 \ )
Q t a vazão Yoluméuica da suspensão; e,, a traçao vol umétrka de par ()
dos, ac.hind.3 da. Eq. (9.14) (t ,:, • P;iP,,, em que p9 é a ooncéntra.(ão \do 8,tpllclta.t a ca:1)0.cidade do scdl.m8ttlador e a 503; área, respecl;jva,.
stgundo r .>
fase pair,:lculada e Psi é a ma~ especlfica d;.tS partículas contidas ressa t
subscritos A. i e L referem-se à aumentação, ca.ma<la limitante. t à lanu r>
espeseado), respectivamente. ·
( l~.22) ,. /
Bal<mço de massa da.fas, /(quida .>
Os+ QL(l - ..,,,) = Q,(I - •~
QE é a vatão vol\µnétrica asccndcrtte extravasan te do líquklo. Oo arranjo da$ (13.23)
)
(13.14) e (13.15), tem-se
)
n· fitn•r in.n;ínu•nt.n .:1r!P1111,-rtn rfp um .<iPrlinr_.n l~ rlnr ...,.'lHPr \)rtl.-(-I o'.'i:>1·.l'Vt'\lv d~
õquido elarlfica.do isen~ de p~n!cul3.S. Para Que isso aoonttça.. 6 necessário ~ue )
11 veloéidúdc ascensional de J!<iuid,:, clarificado seja menor do que a velo:Jda.· r)
de de sedimentação da fase paniculada, para que não ocorra o arraste dess3s
Iden~iócsndo a Eq. (13. 14) na Eq. {13. 16), e.sta é retGmada segundo . pilJticutas. A capacidade do sedimenta.dor é a medida. do voJume da SU3'J)tnsão
· · ~ ~ Que pode s{n IJ:atado pol' unldade de tempo, para a obwnção dt um espe--..sado v.
1 1) ~ com caract.e!bt1cas predetenninadas. Nota.se na Eq. (13.23) e por inspeçi.o da ..-
~ .. Q,tep ( - - - 03 t7)f_!<. _:-• i naura ()3.7) que nonnalme.nte eão conhecidos oe vo.lores de vazão Que ewam
" .eA t,;. · ·.~ ,-- _ e abandonam o sedimentador, desconllecendo-se, por outro lado, taJs vál.ores r
t
t~{ relacionados à camada limitante, identificada com o subscrito "i" na Eq. (13.20).
Dividindo a Eq. (13.15) pela área transversal do secl.l.mentador (Áreã) e cOl\si. :_,:;.. :- Existem ~rios métod0$ para a dete.rminaçio do par (q,, s,:.J, os Q.Uals se bas.~:iam,
(
f
derando-6e que a velocid3de ascensional d e líquido possa ser expre~.i por · · ti,mdanumtalmentc>cm Msaios d~ proveta em bat.e!ada por meio da obs7f\'S~O
do desloc:m\ent-0 da interface de particul3dO$ com o tempo, conforme ae:icnLo
quando da apreseniação da Flguro 13.2.

~~;;:t•ci;i;:-,i;:1 ~ Eq, ( 13.16) f!.111 termos déssa velocidade ascendente cio UQuido
rl,
~I:~ a) ~é=d~: ~ec~~=-:er ( 1916) !OI Oprtmetro procecllmento propO$t()
~t~ ~ 1)3.l"a o projeto de sedim.entadores, tendo sido utilizado por mais de meio século
r
.(7 .)
;- ·
( l 3.l 9J"'.é._\ ·: (DML.\SC8!'10, 1998). l.
,;;,.. . . fsae método ê fum:lartl.éntado a part!r de teste& em batela.da a divel'S.l& oon.. .,.,,. .
· , •,( centrações volumétricas, começando com a conoerlt~ão inJclal d.a suspensão (à 1.. 1
,
Segundo d'Avü.3. (1982) oonsidera--.,e que o valor da velocidade a.;cens.ioN.l do ? ·: ,.
de alimentação tp,.), até a concentração final desej.a<b. (oorrespondeuto à da iama, ..,, ')
iíqy,ido deve ser ntenor ou no mbi:mo ig\1.al ao da velocidade de 1:1ed.rnentai:;;ão (}(, ' ' · t-pJ, runbá.S deJlJ\1das oomo aquelas de projelô. o va.Jor da velocidade da ca.mad.a !- •

pru:a que não haja. pootâcu.lados no extravasante, permitindo e$CCe\•er limi~te. qi, é obtido da inclinação da cu.rva de sedirnootação em~ = z.opara deter• ~ ,1
minada conc:e.ntração $~, conforttté Dus1ra a Figura 13.8. Obtêrn-$e diversos ,sres
(13.20) (q,_, tp :i; e;,J 3; parm de t,, = ,;," atê e,, =ti,:., os Qu.ai3 são utilltados na Eq. (13.23) r \
para a dettmnln.ação, pai-a cada par, da área do sedimentador; sendo o maior valor ~ '
Substitwndo • i8ualdade (13..20) na Eq. ( 13.19) , esta é poota como obfülo para área. àquele eleito como o valor de projeto. ,

,'. , '
r \

,,. '
337
336 O~t~'-lni~ri,;i; i;m s'6temõS~nio,il«;lç.s q fluidomEc:&iicJt..: : 13- Seó1mc-,,taçilo

p03síbWtando escrever a Eq. (13.24) r:tl como segue

Õf.p+V(ep)~=O (13.26)
clt ~z
ein q1,1e
(18 27)

... V(Ep) representa a acelcraçâo de propagação de ondas de concerto-açãl de par•


Liculas OiflhM can.<:teríaticas) a ,1)8.rtir do fundo d :> sedimenta.dor. Damasceno
( 19&8), após a.t1.ali.s3r o trnbalho de }4'llch, prop(x$ M se,gult\tes oondiçoo ln!ciat e
de cOl\t(lrno para a Bq. (1326) ·

t-1 (, = O;z •e)• tPo ( 13.28a)


Figti:ra 93.8 M;t.odo d;; Coe t Cleve-~r.
,.(t > O, z = 0) = r,,. (18.28b)
elt\ que oo subscritos O e "' iüd1eron tntcio da sedimcnt-1:1c;M e e.,7>essado, re:-.pcc-
b) !ddUXlo d• Kvn,ck tivamente. A soh.1ç10 da €.q. (13.26) , portanto, conduz a uma d:oica característiCS.,
ternc~. _e.m 1952. desen'/olvcu uma teo\·il. :rnat.emátka para a sedtmentação, ~ d.«lda por
qi.ral permum !"i redução dtMt:l.c.a no número de ensaklfl, rtl.3Uvoo ao método de~
e Clevenser. Com apenas um ensaio de proveta iotrtou•S6 poS.Svt--l a obtenção do (13.2.9)
par (<J,, ~) ao longo da curvil qne detetl\'lll\a o moviment.o da interface: superior·
(ver Figu ra 13.2). Lançand o m.10 ;i.penãs da equação da continuidade para a fll$C prevendo, dessti m&-ntlra, o movimento de Um.8 \1.Iúca int:rface.
particulada, Eq. (13. !2}, Kynch tcpresentou uma teoria simplif.<:ooa bs.~talt.e -Ot:i
para descrever a sedimeot..a~~ cm batelada (DAMASCENO, 1998}. P$.J'8 tocflto acJ. A F'igura 13.9 Ilustra uma curva de :sedimentaÇllo em battlada.. P ot ins;,eção
miLiu as seguintes hip6teses: (a) sadiment.a.c:ao unidJJT1.eoslional: ·' b) a conoen:rt1cio dessa. figura, verifica-se a e:<lsttrv::ia de mna regt.ão dellmita.da pél<i! pon\06 {AOB)
3.Un:'enta com o tempo ni> sentido de> f\mdo <10 $edim.cntador; (e) a velocidade de na qual o valor da conccl,tração ae panaculas penna'l\ece consaint.e e J.&ual uo ü 11.
sechmcnt a.Çlo tende ao val or zero Quando a concentraçào tende a.o s-eu valor rnl .,.. cortt:•mtn,.çao iuickl-1, x,, = 1:.J:lt>. J! na rcg!Ao (DOO) a., curva$ co.roei.cJi;\ico:; ~'i.o
;;imo. (d) a velocid.l\de de sedime1\tação depende oomente da ,,oncentnlr;11o Jocal , , ;:presentadas por 111\has retas com incl.irn::çõc:s Que ,,anam de ~'(½J a V( tp.,.).
~e partículas; (e) os e:!eitos de parede não são considerados. Dessa maneira, ateo:- Observa-se a região abaixo da reta (OC) na qual a concentroçào de parLkulas atl:t\ 4

nr. de Kynch ptfmitc escrever a EQ (13 12), em termos da ve))cidade $Uperficial ee o sau ~ot mixinto; e na re,giâo acUtta da curva. (AOB) exi:sté a l)red.lmin!n!:ia
(e,.:u.,,) do sólido, por meio de do clarificado. A teorta proposta por Kynch. portanto, pret•l! a e:ós.tcnclade Qoatro
regl~s di~tintas na sédime:nta.Ç!io em batelada, conforme ilustra a Figun 13.10:
a) regi.ão de ifQuido cla.-ifü:ado em Que não há a presença de partículas (Ep = O);
b) reg!àO de &edimentação livre. onde iooncentraçlo de parUcl.lla.8 é igual à sua
concentr~ao illici.al e a velocidade de sedimentação ê constante ( c, = ~p.;
. A imposi.çà.c, ~o slnl'II neg~tio,v rafo:·e..se à pos1çM VtrUCl\l ~. oons!derl\da a ~
hr ds. b::ise do s~imeota.dor (para n!.cndcr a hip6teSe b ); '1p é l\ ve10:,<:id11dt supcdl· :c,, = u,,);
cfal da fase pru-hculnda em tal posici\.,;" é o tempo ttinscorrido durante ased.imen· t) regiio de tttns!çtio, onde ocorre o aumento na conoentração da fase pa1·Ucu 4

t.lÇtlO A partir d~ h11>ótese (d), ou se.jti fJr, -= Q:,(sp), tem-se lada de¾ pata ep.,, e~ velocidade de s~Unenta~ decresce desde uP = Up0
O:tí3.1"tt,-= 0~
-regwo de tcmu1.ÇO.o de sedimettto em que a concentração de p3-rtícu!as é má'Ü.·
ma e a velo,:;idr.à c de sedunentaÇào é nula.
1)- ~ 339 ;
< .
~ - ma que, nea&& sku.a(Ao o -·oh.1me total ôt pa.rt.!cubs por uNcbde de úea 4l "çao
A
·- uaf\S\"'f.nal do recipiente que t«'té:n• • ~ com a oor.cemn.ção vollnétrica
•. ., adJmension,J das panículas l-.-:, é
)

(13.31) ' )
>
)

..
• ' )
)

... e ..
FigUf'a 1 3.9 C\._r•nõe- NOrn.nuçao Cfl"I . , , ~ ri. .,a,lti&kl~t..da$• ~udt
-,..KOl"unWJÇêtc p,r't'Vdl4s Pf'I• teofi• CN Kynch WIOUCA, 2007J.

Figura 13.11 D•ttrmina~o da • lwr• da intl'rfil«I (fRAN(A e MASSARANl. ?00,0.

(
AdmU~nd.o-se que na z:óna de çbci&:ado rui.O cx.btam part[culas (ou seja, o
...,,...,..,_ f i>el\lO desoa 1...), podHeigllalar .. l,qt. (l3.30) t ( 13.31), resul• 1
t.oid• r )
}
o ..........._,,.,_ e:, ...........,<>o (.3.32) •
,, '
O ~,.o de >t:'llln'IC!nt1çao f.iwe ■ Argil.lQ dt, fOl'M!lçâo do se:lfmel'II O
un <ttie .:i, f , ~ da ~ t e à curra dt ltd.im.enta,çao, no tempo mqun• ,,.
tio,.,.,., o O {Fig.,.. 13.11)
Desta maneira, com \U\l CuUoo tnaalo de pro~ta inic.Jando-H C cqncn:r!"O,ÇilO
A partir d& teorl.l 4Je K,ynch ~ pot11fvtl obter o par (q,, ~ • aEr ulili2Mlo tu. · jiMI , .,_ (cor>"'nttaçãc ela lama, ,,., no""'°
de p,o)<w) . o...., da T<loówldt
EQ, (!3'33), a PUl>r dt, somen1t, wn tr..>lo 4e atd..-.ção "°'
ta;el&J,. Oeo- de secirn.entaÇão ~ obtido a ~da ponto 30 lonce> da curva da .aJ:ura da ?nlerface v,,
eempo de ã-edimentação loc.ilwtdaM região BOC (f'igur& 13.9). ,r
sa manw.a, SV1)0nha ~ Unha de equiconccntraç:ão localizada na região BOC d.ti
Figura 13.9, eltuada à d.istâncla ~, do Alr.do do eqcip~1'!lo, ou teJa. na Utt.etfu.e p._._ caleuhr • ..ior do ~ • do ,ed,mm\ldcr, Eq, (13.22). O'J • . . .
•U!l<rlcti. O mlume iolal(le pudcu:.u porun.dadtde ltudo-nr.mnal arca, ?.q (13 23), obl..ém·se. para cada t.angmte no ponto <z.t) dentro d.a região ,.. \
do rccpie:nte na altura .i,,. No, que cont~m a s\llpensllo com a çonce,traçao volu- ooc. ui:n va.lor pa.1a3~(F'i.gurri 13.12). De PQt$-' desse valor, caJc:ula,sc a fraç!o vo• , "'
rnélrlca adimc.nsfon{ll dM parUculas $,•
é
lwoorica na !nk-ff- '''l>O'"" ulilmndo-.. a Eq (13.32). O Y>kr do ,tloc:dalle ,
de siedimet1\lç!o da camada 'limitaute, Qí, é (ll,!Jdo 3 J)úl'ti.r da 1.nclinaçio de cád& ..
(13.30)
reta obtida no ,:cgillo t.nal.bad11 ·
Por outro Lado, no l.rúcio do excitrLmento a coneentriiçic vol..mêtrka du p.ãt- PaG. ~ prw- (q,, f;) wL-uk-= v rdlur c1,1 uea CIO sea:rr.er.Lildor por meo 'da ,..
tk-.1'•• ~ • OONide..-.11,. wano G1S1r..bii;00a õe form.A ho::noamea p,or tcdo o volume 'EQ, (13.23). O mal~r valor imcon~o para a 4cca do sectunts,tador ser, aquele
do rec,Pacme "° longo da sltura injclaJ da ir1terrace ~o (veja a ?igur,:i 13.1J), de ror- ': considerado ooino o nlor de projeto.
340 Operacoes 1.1nil..;i;is ein Sisteíl'la$ pan:cuaoos e tluiclcrni:car _ Se(iiroent.-;Jo

e
sedimtnl.ildar

figura 13.12 Ensaio de l)C'O\'eta N v.~o Kynch.

Exemplo 13. 1 . . ·· · · 1J
Adcm1r Denu.rchl tol ():(lnvac:vio p~ra avaliar ui et..ip.;i de cl:iiu!c'ação de ,1m !J-.1
cor branco bruto (LBB). bem como o sletems de ·tratm:en!o ~a. o e,pes;?i
udo advindo de wn t.Lnque de íledlment.açAo, visando à obtenção do óxido ~ ;~
~lc-0 (cal vivi) p.i,n. o $CU. re..,provelu.mento na.a et:al),MI de le~(ào d.e ea~'fi~'~
ficaçoo; ore.sente nl). r,rod\l~ da pasta de µs.pt:l pelo prot'-ISJ0 /cr<1ft: Adein.tr'
propôs am conjunt.o de proc~O$ P, operações w.ítúi'â'r ptlr·a O:tralarnentO·'
J..OB, di;Jntre os qu,i.i$ ~ cb,rifienção do licor brnnco bruto
mentac;ão, oonfon\'le ihl$t:r11dO na Plgura L O gerefi~ ·de·
Memir t$linu,sse o v;)Jor do diâmetro do sedimentador.
•v1c-,,euwu <ID ll-t:,6Wlit1~ Jl'1onno1.,ç011:J1.
d11 11111J1 ~11:;,J'l~n:.!'u, de L6B, na 1tual a oon«ntraçio de ~ólid
00 (g de eólldo)/(L de &wpem;lo) e a IArAa nna.l (e-s})es~adei) .
aóU<:k>)l(L de auspem!o). Ademir fe-.t um en~o de pro\l~ta, ta\do·
eoncent.ração de> tsl)esS3<lo, <;ujos resuJtados encontrani.:~ na ~ -belA
( res da maffil espocffíc.i do llQuiclo e da pa!t!cula nõ i.guais;ns11c:Ctlvi.Jr1.cn(A;,
1,10 stcm3 ê 2.70 3'cm3.
( (2)
1àl>e)a l: En~'lio de sedln,ei,tar~o
:(mm) ~(crn) , ·e,~?·)·} _,;; . (3)
o ,JO,O 36
r 6 SZ,8 30 ~.6 . ,J
E nccc"Mio CO<lhc-ctt os v;r.lores da velocid.id4 ~ sed:lmentaç~o e <la concm\r,,çrio
de J)&rtkulu J\A camada limitante (q1, c;,J, lfnt.l>rando que essa c.airr.:ida a1.1a--se JU
,.
li) 2S,5
13.0
35
40
6,6
5.2
regia.o BOC, ih.astrada M f'i.e~ 1$.9, em que é d•nit.aàa pela alt~ c-.MUC!l na c.v3l •
G. $<ldlmcntoçao (IQlx:i de llCl:r cofl-sOntJ>., )'\"Ir ~•,.lit ..m que seatlN!!Cil -Oon«ntnt;io
da. !.ama. Há de flO~r na Tsbela l que: m<i toram fom~cid.os él6 valorEs de e<>1centr<1•
20 1<1,2 45 4,0
,,J;;,.

~s-
..· - -- -- - - - - - - - - - - - - - - - -
343

'l'abd4 l Obtlenelo do t.t:q>O de res..db'lcil da ta.,e p&rtic.ulada no espeiado.


~)· t,(Jri4l}'. "'·•.C•inJ • ~.. (c~}i ·~ t,~~';fJj-'íl4'(q(l/sí.J;;!"! ;r l, ~11,)f~
o 0,0222
5
40,0
32.3
"º·º
'4l,0 0,11222
l,'5
l,45
5;1:l
6,33
10 25,6 40_,0 0,0'222 l,46 G19S
15 18,8 36,8 0,0218 l,13 3,1\.1
~'t
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9,6
6,6
22,0
20,5
0,0404
0,0434
0,41
0,40
M3
6,03

·: ... . .••......•... ~ . . ::~::.:.~::..:.t..,,,___


41) 5,2 11,ti O/JT/3 0,15

•!--r--:,.c--,,:,- -,.,--~,--,r,- -,u--..--.~-l ''!i :l '5 4,0 8,0 0,1111 0,088

0
0
, ....1
'.i Cba alt.eru:l'Y.a para a dlemr~ do Qlor do clil."\'lf':to muimo 4 obter utu.
11=.ç,o do •poD = D(t,J. • - Õ> 0011111« D' • D'(-.) • O• - o nlo:'

•; ..... • , ~ .
.·:,. :·:·:· . · . ·-r~·
flprâ'.2 ~IOd.;r.[

, pt,~êadapat(r,,},\1,J'!Ur1fr.li ~1.a;·oc - .-,;tlC!'!)e-


de ~e s ~ e s s a ~ &ú 'falor , ut.illudo na ruix:ao oriimal dt modo a"
o'Met DmaJt, Para es~ eie.mJ)lo, co:n o coc.k.1ct\le de deetrminaçãp r 2= 0,997, [orara •
obcidss a, IIC,ulrlíAl/1 íunç(ltll .

1.h.il~:i..aa f'la-Ui" ,13 12', ~ v,tor a";QI> ~~ó ~ 4 rttA a · D .. -34.68 ♦ 6~1" x lo' 1,_-2,◄S x 1c:,>,i . . 5.20 ,t 10",:-•~ x 10',.:
.w ... 5,14 • llY - 4.00• Hlc,, • 16.00 • u#S .. rn,.ui ,. 1n',!
"'• , . l'I

• ,..o.o,i .
,.~,.J, {IV_uit L, que •~btdu,Jdo na Eg. (G) ,..uJti !'"'"o altm"~ d.o Íedln)«'.iiaor :
,· .. ~l\f,___ ~, ª•.c' ~re• c,ec~ a:~e
~· 1,1 ,:'~~~:\._ ·; - -:.~'••·" :··~:~ t D= 6,llm
<'> 40 - ftio< .
• • • q\14 .... ... > ,,;; -
*
ºA-~~
rau:U ?.q. (1), o qtm. - ~
1
-
000 m ttrun, f,,-,4 • ,,,. = 0,0222,
ttri. cotaidel-.Jo
t,.,.
.
01063 eº' J)ate':9- (q,, ~·pode-se.;
llu"bitrtw t&.11 valores M 1:"4. (1), tu,ia&-resullados pa.-.. o dJlmetro do se:~cntador, t t) M&ló® de Büca.ia.Jr
r
"f:m meo-o~ t:4'116 bontido:s rui ltltl ool.W\a.41 TabtJa. 2. 1/ffli'a..,, deasa.mh.iM que o
~par.aod!ametrodo~f! · Ob!c:in"'111eni:e d o ~ de Kynchad ra necfflldade de exp~ • cu:va
4. kd:mcl".W11.I", l1ill tqiau t,k lnAS!ÇlO p&ra Obler O NJl1IOO YalCf l)U1I a j,ej
4o ,.clur.enlldo,. 8,scaia Jr. (1982) propO.
lllM sunpl;l,c,çi<> 34 proced,mealo
de KJ,,chc a mimm~d• O;IÁ,..,,, Eq, (13 22), b03<lldono rato de que•cum
- 1
344 13-S.:l!limet'llat;io 345
de sedime.n~~ão resulta na carnbinação de um.a rtta com uma exponencial (b,t/,.3.
8AllAN!, 1997),ou comoÁt-e~. = JffJl/4, a Eq. ( 1) pode ser r~crit;, em tennoe elo diL'llEtro do ;edi•
mentador segundo · ·

D • -4<)- -]"'
1•("ilr,,,.)
o valor de tlfftll e o tempo correspondente a O va1Q1· da vaa$.{) ,'01\m'l~Uicll fOi !omecld.o e é iaua.l &. Q = = 500,ÓOO cm3/rrufl..OQ
mesmo modo, to! fornecido o vruor da allwa da ~nterfaoe a partir 1.10 tundo.dl pro:
(!3.34) v.J~ Oltw~ da jnt.e1race em t = O ), .s0 = .JO.cm. Ruhf ês..Jêultir o vàlor de ~' quê
COt'll.'llpondr.i 8

r.onromu: llu:.u-a a :r~~n1. 13.13.

Do enmpb ante.tlOr: r11_. = ~ = 0,0222 e r,,; • 0,003(). Sutmti'--.iindo-se e:1ses. W:·ore; •


cm conjunto oomz0 .. 40 cm na Eq. (:J), re.olJJl.fl cm .
(0,0'22)
••~ • (<O) (0,06l) • 14,11 cm (6 )

Pll.~ detemtl.'l..v o 'lslor de tiritl a ser \lt!ll:ia~o ne ,!q. (2).~P~O:<Se uti!i;ar.~ ~e.:.:- ·
l#. 1. do exem.J)lo anter1or, de mooo a IJ\tstllr • cu.rya z vs: t. Dessa mà.'lelra, r4r11 :.•
z0 = 4tl cm e (Otkie,,te de determimçlo ~ = 0,997, e:nconuou-se . '"".:
(7)
Substituindo o rua.ltsdo (6) na Eq_. (1), ~f".nNe
1 (14)1
.O)= 20,59 "'"':
i.., • (0,0&16) b> (8) .

Subsúruind<>~o=«l<:m, ~=20.$mtn.e O- 500.000c:m3/m.inn;'1.&q, (2), obtt~ ·:'°


- i, ,.dur llu dia111dro U,,u1t:dlu11e:uuu.lut" · • ·

(4)(!l00 000)]
D - [ ,r(,J0/20,õ9) - õ72,4>cm - s ,1 _in-

Resaa1te---Ge que a obt;ençto do ',.4.._ também poo,~ str realizai.a por um protfi:n: ~
mento semelhante oo tlustrado na Flgur, (13 13). a partir da Figura l comaurde.
Exemplo 13.2 u!> Exemplo 13 1.
Resic-lva o ~xe.mp)o A.hterior ut.ilizartOO e, metoclo de Biscaia .rr.

Solução 13.S.2 Cálculo da altura d o sedimentado r


A tlet-eno.itWÇ'l{, d-O Clibmeu-o dO$ed.itnt-nl.clor ad,;ém da E,q. (13.34),retomad.a como Conside1't um sedimeni. ador cm operação contfnw, corno represerm,do na
l,tura 13. 14. Pavlov eJ aL ( 1981) propu$e.ram o cQculo da. altura d<o $edimmtador
Art"¾,,t .. _ o__ rnerh:mt"' 11 lll'lm11 ,l 11o<i ('f.l'l"iPb<i iridic{ld3~ ,,~o ft.sur:>. (FRANÇA Q );tASSARA1'"!l,
('l>I\,.,) 2004), ou
(13.35)

{
346 13- S!dlmenta<)IO 34 7
em que H I é a altura da regi3.o de ttquido cl.ariAC<Jdo, que pode variar entre o,

0,75 m; H3 é a altura da. regl!)o de espessarnooto; e H3 é altura do fundo do
m ent a.dor. 1
(ll40) ~ )
~)
Jdent:iôcando a definição (9.14) na E(). (13.40), t.em-se, para a re.gilo do espes•
--:e,:i,; ·: s.'WO
~l.
(13.41) ')

A RCl. ( l!l ~1) rinri"' ci~r n ibstltwd:i mi Eq . (13.38) , d3 qwü rc:i.ulta. ! .)

r ,
( 13.42)

. ; ou, tdentllkando a Bq. (13.33) ru, Eq. (13.42), z° )


- )
Figur a 13.14 Esquema de alturn dt um sed!tnMtlldor wnvendcnal.
-)
A altura. da região de tspe:;samento. H~. pode ser esnmada valendo-se ~ um.
(13.43)
--
balanço material nessa região (ORR, 1966), ouai)l(la reconhecendo• gQ. ( 13.34) na Eq. (l3.43) )

\
Ha -i3~p~.
Q..i
s.
(P»-P),n
t
PL-P ( 13.36) (1344) - \
r
tõendo ~ e P" rMee~ çopccffic:a3 dll v,.v-tkul.\ e do lii.jui,Ju vr1::::scnks uo espessa':. : O hiior 4J9 :i:rro~ta na F.q. (13,SS) <>bjetiv~ eortlgír s i.tr.prççi.:)So d o wo da r
do, res~ectivam~nte; P1, é a concentroÇão música do espessado, cujo valor poà~ . ~ con.centtação rn&Ssica d.o espessado em vez da concentração média na região de
$Cr obtido a parttr da E·q. (9.3), 3Q.ui retomada na forma espessamento Esse mesmo fator identiftcado nas Eqs. ( 13.42), ( 13.43) e (1344)
· corrise a aproximação de se util.iu;.r a fraç:!o volumétrica de partículas no espetS.l• ,- 1
d.o, cm vez.de $ê·lo o valor médio; tR é o tempo de residência da fase particula.d& na /
)
rcgü.o de com_pa~ão, o qual corre~ponde ao tempo conSUJtUdo entre. o fina! do
lembrando q ue P» e 1J são as concent:raQôes m..'lSsi<:as da,:; fases lfquida e pa.11icit! ; perfcdo de .sedimentaç3o .a velocidade constante e o momento em que o substrito
Jada no espessado, respectivatncnle. Utilizando-se a f.a. (9.13) na .Eq. (13.37). ' ttinge a oonce.ntração requerida no pcojel.o (Fitch, 1~5). Este valor JXK(t !:é.r e-sti~
tem-se r mado por método gráfico, confotmt tlootn3 11 Figwa 13. J5,

(13.33) Na &i~ 8m que a ooncentrnçâO requerid,a de prqjeto, e1"', é meít◊r do =1ue


3 concentração da Iam.a obtkl3 no fu,al do e't\Saio de sedimentaç.ão em bateleda,
Lançando-s e rrulo das definições (9.12) e (9.14) na Eq. (13.38), assim co1'1\0 ',t.... (ou'-" < e,,.), faz..se <> seguinte procedl.mento: a pa.ni.r da c un•a, ·•s. z, tr~-
rtarranjando o tésultado obtido, c.hega.-se a -sc reta tange.nt.e a cada p;;.r O• .t), otMendo-se 2:i à seme.hançs da F1gura, (13. 12),
obtendo-se a concentriitâó equi·•alente utilizando-se a EQ. (13.32) . O final dope,
•futlo de se<ttntem.açao a "eloc100(.l.c constante cortt.sponde â situação M qual a
(13.39) •; oonoe~,tr.ação deiJa de ser <:.onst.aru:e. ou seja, 6,,o· A partir dos r0$1.l)tados obtidos é
.,:: · JIOSsivel ldimUfü:ar o tempo no qual se atinge o valor de tp'°.
• .-.-i, .
~ ' 1
348 13 . s e d ~ 349

A
Considerando que .se oonhecem, do :SxempJo 1a.2, os valoft.3 de .
3ulll, = lUl cm = 0,141 me tm.1= 20,59mtn., ov~lor dllalturad.e ret111.o de es,,e:ss,-\
ine.nlo, H1, pode ser esumado por meio d.t R~. (13.44)

Re:.st:a. e.;tlm!lr o valor do tE.mpode :rmlelên~ dt. perlfcula, l.t. P:1ra tanto, P«ie•1e uti:
)lz:ir a metodokgla de Kynch emoregada para a o:mstrnçrio da rtg,lrtl 1 do Bxmipla ·..
J:3J. NOU!-se, per Inspeção d3. 1ilbe!a 2 desôe exemplo, que 3 eonêeíitraçló éOOn&-··.
tal\te até t • JO mine ,·w a partir de: = t!S mln. Oe$..'lll:.m.aneJra, ossu.rna.-se qu~ oof
M 11 ao 1>4r!C<lo a-= ~dtmentaç!kl a veJC>e14.1{1e<:O!IStant.é <!$tá entce 10rni:ne'J5 m,in.
Par.t t.aru.o, toma-se o valor médio, ou t • 12.,5 11\in.. Do exttdcio M.te.rtor çeilHe·..:i,lé ;
a concentraçao d@ projeto ~ 1guil .t e,~ - 0,06.30. Por inspe~o da TsbeLoe. 2. ~ E~ém-
figuva; 13.15 DEtetmln&Ç.êio do,qm~o de rc-$idénd ~ na tegí.!io de espessamttnto. plo l3.1, verl~.ttH:e que e~ ooncent.nçã;o situa-se entre os tempos 35mine ,t,) min.
1'omando o valorlru!ctlo, , = 37t,rnln,
,R • :n,s- 12.s. 25 nun.
A altura. elo fe:nci-0 do sedimentado,; por sua vez, é obtida de (PRANÇA e
MASSARANJ, 2004) t•'in.Alrmmte, t,od&-se subsi.Jtul?-oe valort~ -0on.Md<LOS M Eq, (6},

R,= 0,073 xD (13.45) H2 • ~(0,141)( 2: 59) .. o.~ m


em que D e o di.runetro do sedimenta.dor.
Obl&n-se a altura do sedimentador ar,~ :iubstit.Uir os Íesultados (2), (4) e ('r:j·l'!;J
-m. . .
Exemplo 13.3 H = 0,75 + -0,228.,. 0,4 18., 1,40 m (8)

Obtienhtt a valor d.A :tlturn do sedune.nt:idm rofPT.,.nr.- ~o Excm,::lo l~.2 Outl'à .al!@n1.l\ll\';1 (l:i..rR :t IWt.emünttç!io d.o f.11 ~ aquela e:icontr..da em Maaiai-ani
(1997), <1.i..e ,e 00$~li na identüicaçao do tempo erl'tioo de stdimentaçáo, ¼. 011 ãeJ~.
aquele te:mpo cm que" sedimentação debla de, ser h'ire, e o tempo JJUa se f.t1ngfr ,
Solução a eoneentn.c;io de sólidos no espessado, ti,. CQruJdtrando te! i::oncentraçto a'i,Grttt" ·
do modelo de Biscai.a Jr., Eq. (13.34}, de modo "411 o teflli)O de res.ldênéla ~tido. :
o c·tleu.lo. ,10 Wlloi·<lo sed.i.m.'lntador advtm da utlllt.ar.ão da E·Q.:(13~35) • . segi,n<lo
tj
(1)
(9)
O ya}ord.o altura da regUio de liquido clan6c-ado, H 1, dtub-$é eót.rê0,4.5 e 0,75 m. No'
Ctl.'I.O, assUme-se o tlUUOt vAlor ·.: Pode-se, purbn.tQ, ~t.:.ll'l\llr a fieura 1 do Exemplf) 13.J considerando nena t'l /1\eto•
H, ... o.1sro (2)
dologia 1«:M\ d11s~rit..t, cc;nfonne lluatr:USO l'\3 rjgw--0 1 do e,x,empto corrente. 0e·11s,
nt\J~. obtfm-aeft: = l 1 min et1, .. $Smll'\..~QU!li.:J substitu.f®'n11tq (t<l) re31.1l~m
J(1 o ,•alor da aleum do fundo do scdmtentador ad~t!mda Eq. (l3.46).
H~ = 0.07a x I} Z1t=38-U • 27mln. (10)
( 'lenclo em visUl que n d.iâm.etr<> do ~dl.meru~or, ~kul.ado no e~r:ito anterior, é f'ir.:itmeme, l)OOem-$e $'1.lbGtttuir os valol'e col\he.::id01$ M HQ (5),
t,gual,. D= 5,n nl, ttm\ se em(~)
fi'J ... {O,O"iS)(!tt,72) • 0,418 m (<!) (li)
f.f_: .•
350 ~(ócs urw'láriaum sixemas partkuloldoH o. ,;~,-~ ·· t · 13 • Stdrn~ 351 ,,•✓

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. ~ ¾~.-.ii..,uq, O.F'll,(,td.ot.U·,tiimit..urnu,~~W11'C+,$panicakiaos. Rlo<leJanclro:Edttora


13.6 Bibliografia consultada ;j;t ;~ UFRJ, 1997.
AROUCA, F. O. lhr.a contribuiçdo ao esrudo dG sed·imentação gravitacional em· MlOINA. D.; ~ . G. Anãlise de desempenho de sedin"..ent.adot bmelado II. ,;-
ba.:el.a4. Tese de Douto)"i)do. Ubcrlàl\dia: Universidade federal de Ana~ do XIII Encontro sobre ESC()(l.menló em M6'ios Por()$()$ - E"ltemp, v. 1,
2001. . Ji-,-, p,33, São Pau.lo, 1985. '/"'
8JaC.~ JR., E. C. s;mpUftcação 'l'natemdt-ica do 11Wtodo <i4 lfync,h, Comunkação '·1 .. Nt.t<ES, J. P. Estudo da sedimcntaçôó gra.vi:acicJ,uú dt su.spensões~CUU'nlc.$. r,
~e.ssoal, 1982. Apud MASSARAl'U, G. Ftt.iutodtnd.nuca sm sistemas parttcula,i ' Oissiertaçllo de Mestrado. Uberlàndia: Unlversfdade Federal de UberLa.ndi.a, :&'008.
ào,. Rio de JMcfr-o: Edif.ora UFRJ, 1997. ~~ 'ª
0.M:, C. Parcict4CalQ te-ckn®gy. New York.: The Macrnilian Co, 966.
Cc:»;,, H. S.; Ct.tvit«i!i, G. H. Methods or de:termining the capa.c.lties ofili.me settl~ Sou..z:n, J. I.; StVI~ .B. W. S.; C11RVALH0, S. H V. A.nátis,e do desempenho do sedimen•
t3rl)s, n-a.ns. .4m. fnst. Mir.. Engrs.• v. 55, p . 856, 1916. ~ Lador piloto, frente à. separaçie>da cepa floculenu, da. le,·eduraSaçcha,Y{)1)1.Jl(',('$CfJP
O'Áv-i.t.A, J. S.; V.uco:-:cxt.OS, J. N. Expressões .maUtlC3s pa)'a á veloé!d.ade de sedi· ~ f'evisas do mono fermentado. AtUl1.S dó XXX Congresso Dro.salnro att Sistn u,s
mentação. A-noi.$ d.e VII En.comro sobre Escoonumto em Meios Porosos - Yll e P<»1iculados -E"""P, CD ROM. São Carloo, 2002,
.i>n.vmp, v. 3, p. 2!lô, Ar:lloo,ju, 1077. Tu.""tt, F. M.; o ·ÃmA, J . .s. zonas <1e oompressao em seGJ.mentaÇ..'tO. AM~ CK· vin
D'Á\'11.i\, J. S. Um modelo 'ffUUemático pcira a sodim(mto;çdo. Tese de Doutor.ui.Ó: Eneoruro sobre Escoa,mcn&o ar-1 Meios Porosos - Enemp, , . 2, p. 270, Aracaju;
Rio de Jatteiro: Coppe/UFRJ, 1978. 19&>.
352
'1'11,uuit, F. M.; LEU, \V. Bs.sic dat.ll fitting i.n filtration. Journa.l Chi'lf.. lnst.
Fngrs .• p. 6 J, 198-0. .Jiment-~
Vco.-.L F. W. H.; HoRH Fn.oo, r. X, 'l'ratsm.ento de e:ftue.ntes de cru-Ião através c.i1t iOO
pessador de brnetas. ln· 'Thcnokigia Minettd n. 43-Ce.tem, BrasOla, 1988. extra\'3Sante
lnte.rface
Jirna, !odo
'13.7 Nlomenclatura esp<.Ssado
Anut á."'e&da seção tnmaversal do sedimentador ........................ -........ mmimo
D diãmetl'O do sedlrnent,dot ................. ,.,.. . fasé i;"Qrticul~de
.;, di.i.m=:tro mfd.10 da pcutlcull'I (O\l de ll8lomc,ado) p.mjflJn

g aceleração gra~ltaciorui.1: const.nn.te gravtiaelonat velocidaô,e temtinal


H altura total do sedimenta.dor.. lrúc!al
k oerroeibilidade ......... ............. .. ., ........, ............... ..... slt\Jl.l da regit.o dt lfQuidO clarificado

força r'esistiva. ........... ............... ~.......... (M• altlll'3 da região de espessamento


"'Pp pressão exc1·c.ida na tas& particuhtda.... ......... IM· altura do fundo do sedimenta.dor
N, volwne total de pa.rtfculas por unidade de Arta da seção tnnsversal
do recipiente .............. (
q vclotidade superddal d:> Rui.da ............... 1
Q, vazao volumétrica da sust:en.são na regiJ.o i •. .•.......(
~ropo. .... ... . ............... ................................... .
T, tensor tenaà.o exercido na fnse l,)alticulada ........ Ul•L
u, velocidade da rase particulada ....
u
vr w:loddadi: <.i:m1inttl
i- altura; di.sU\ncia. ....

Letras grega.<
E fração volurnétrica da rase tfq11ida .. aclimetw
lp frai;ão \'Olumétrica d& (Me p.u-ticulooa ...... .. adimens:i
µ viscosidadeditt.lu,tca.dasuspen,r,M _. .. (M•L" 1 •
p" m~ especttk;1 da. tiaiticuto. ........... W·L
p concentração mássica da fa.<:e tíqmda . ..... f.11•.l~I
p" concentração má.ssiea da fase Pf-tlticulada ........ f.!1-L~I
p J\\~ssa i?spe6fl-c.i da f.ise ftuirla.. ... JM·L~I

(
(
.,

14. 1 Introdução
A operação unitária. dti Jiltra~ão se refere à separação mec!l.nie3 en~ u fases , -
parücula<la e flwda. J)teSeutê: em uma determin3da .suspensão, utillzanCIO-!e um
meio porosc>, o qual retém a W e NU"Uculada é é permeável à fase t!uida ( Figur.:i (-
14.1) Na f1k ração o meio poroso recebe o nome de}U(ro ou de m.eio.fil&tatUe,
ercquanto o iltúdo que abandóJIA o filtro é reoo!lheddo como filtro.do. Na d~pen· f
dência da.suspensão a ser proces.,;ada, a fase particulada J;Oded acwnular-se 3obre
o filtró, atuando também como meio filtrante, e recebendo a deoominaÇllO 1,0tVA ds
ji.lcra,çâ.o. A fase riart!t:u lllil:i. r.;i.f?lrt"'ri.dir-11 ilA t orh :.i.prc:1icmtui RJ':.ld.l4mt e d e con r
centraÇã() de part.!culas e o m~o. s.ssim constituído, é defo.rm.ivcl

('

,...,
lllel:,filtfMtl!
}iltr~(k)

Figura 14.1 Rcp,, ~nta)do da filvaçao.


1
356 ·. ~
357
Oi:,N.ll~ utilt3rtas ~m 5istet"r'IU p;ittlcult:!Qs e i'1tdomee:ini0lls-f; t .14 - fitta.;ao

A iiJ.ttaçào é largamente encontrada em diversos tipos de ~•roccssa1nento · "1 · .~ - ·Ja.•;-agern do m~io.ttt:rome por meio da im,-cr:s.ão do fluxo do filtrado (água) ou ret::o-
ll\dtístrfas Q\lflnitas e con·el&.tl:I, podendo,~ citar: nas indt1.str:ia$ de papel ce: . b.•~. Para tanLo, in.ieta•se o filtrado na base do equipamento ern tal f.uxo que
Jeim e euci'Oêlkooleira, 1Jtíl1 «:Jmo tr~tantento de efluentes industriais e dofJ\és · ,e pe:rmita. a. ftuidi2ação do mejo Oltranle
Na filtraçao, o {>roduto desejado po:1e .ser tanto o fiuido ciatificadc., oorno
cruo das estações de um.amemo de .água, ou s próprta torta Om,,·ém ·"
filr,uçao ~1mputs daquela ceutrffugo,, Na pu.rneJra, utfüza-.se P™Sllo para for~ar a ··:
suspeo:1ã.o percolar tanLo n 101t<,dê fltt.raçJo Quanto o rcw10 filtrante;já no seg-~-do
tipo, uLiliza•se a força centrífuga ptu'l\ taJ\to. liá situações, por sua l·ez, que empre-
g11.m ambos o.-. tipos de filtroção. -

14.2 Tipos da filtros


0$ eq_ujpamen.tO$ de fl!tra.ç'..o, ou filtros, podem ser operados em ba~lada, em.
que a torca é retira<la.a cada en..sato de filtraça.o. e de formo. contínua. Dentreasvária:,-
poss!bllklade-i de (lassi.5e,ç{\O, pode-se clas!J.licar o.<i tipos de1Utroscomo de ~ o
eJUirtição a t'Óciio.

14.2.1 Filtros de pressão ou simples


Os fiJtros de preas3o normalme1\t.e são equipamentos QUe operam em batelada ·
ou de mcxlo contínuo, lnchtindo .l8"3gemdo meio fil.t..rant:e e a forma de de!i<:OO"ga da
torta ao fioal do ciclo d e nllraçâo. ex.~tuando o fil tro do tlpo de pressa.o de tambor •
rotativo. F9Wa 14.2 fihro de t11ei& em dupla<amada: 1. crrf!cio do entro.da do enue.nte a m tratado;
2 wnpa do f iltro de ;;ir~il); 3 . ep&<O a ser ocupe.do do tflu'1\te • '41t tr~tado; 4. p!,ca de d1!-
Os fUtros Que operam em batelru:::la podem operar fechados, O()fflo s.'.IO Ca.50$ tr1bulç.kl· s. rt<I• de sr.ipcrte; 6. Gllrn&éle dt ereta de mlêf\OI" gr,inu10,."l'lCtua; 7. umai:b de ece.a
08
dos filtros que apresentam placas horizontais, folhas verticais, velits, <::»tuch.o:s (fll. de m;1o; gr.;nulomc:t,ia; a cr~il\a, 9. orlfkio de saída do filtrado {b.&.SC11d11 em DIOGO, 2010).
tro tipo Nuts<:h), e abert0$ como o filtro prensa. J.1 os filtros de Pressao conlinuo1:
cc,im) ll prÓ(Jl1a. aenommaçao m<11ca, operam pressurizados, como~ o caso do rut~
dQ tN\\bor n prco3fi0. N3 matorb doi hlt:roa, o malA.rW v•nula:r Ei disposto de nunell'A ,.,tr.ltifie~tl11,
de modo que o parttculido de maior cliimetro repousa junto <UI grade cle SUJ)Orte,
Oentre oo filtros continuo.s, o mru.s eropref.,ado é o do tipo 1eitol):)rosogrenul:u- ba$e do equipamento, decrescendo em t3.mmho à medida se d.irecb~.Fª
1'12.
ou Jeito fixo (Figura J4,2). Tais filtros são caracterizados ;)or apresentar uma ou 0 topo do tutro, 'l'al disposição do material gnmular é justllk~ t' para ja.c.111.ar a
mals cai.nada$ (altura especmca) de n'!Qterial gramd.a.r (ant.raclco, arei.a, cascilllo, lluidização quando da recrohw11,gein. Algumas vantagens e dc-~vantagens do.s tltros
por exemplo). São utlliz.ados, u.sualíncnte, em estações de trat.a.11enco d e água, granulares são aJ')?Csentad.3.:3 no Quadro 14.l.
êtn Que :s:e busca a clarifiati:.So do Hctuido. na exi.sténcla de pequenas quMUdades
de particulados a serem separooos e que estão Pl'e$entea em grandes volumes de Dentre os filtros de pressão cm batelada, o mais utWzado é oJUtro prensa de
.mspensão. Tul.s equipamento:.; também sM utiliudos para a recicl~e.m da tgua e Qz«l<lro$ 1 J'),lcco$(Flgura 14.3). Este tipo <Le mtro carac~rtu•se por a:presentar
no Ct·atamento de rejeitos .lüdu:miais. quadros e placas, que sao seoo.rads.3 entre si pelo meio fütrant.e. No filt:roprens~ a.
3 uspensâo é bombeada à prens.1. e escc:>a atrnvés das ;qrmações. As partículas, Por
Os flttros gran\lk11-e:i: apresentam mecanismos de ftltrnçM governados por c.a.- sua vei, a.cumulam-se dentro da armação, levando à folt'\\8ção da tor~ . O filtrado
1fll;t.t,rfatlcalõ fisicas e <l"tmkas dP.:<1u.spensAo a $-er fct-rnda. das~inadas de m~terl11I e:;.coa entre o meio füw·a nté e~ ph\c~ pel<>S C3(la.1s rle passagem e sai pela part't
gmnu.!ado, <iue átua corno meio tUtr.inte, e do método de oper3ção (ios tutros (OIO· irlferior de cada placa. A ti!Lll\Çio prossegue até Que o espaço interno da armação
GO, 2010) A medKla que aume,ua o volume <le matensl deposit.Mo no eletnl!1tto tsteja complewue:nte preenchido por particulados. Scgue-s.e a la~asem da tort!.
filtrnri~, a vdoctda:de intel'Slici,.1.I dn l(l)u,dn 11nm+i'lt~. Liindo ~m Yl-,:Ui a J imiuui· Eru 1>1!.gu.iJc1,, u fil~1u t: "boe,w e <l t.ootti d~o)Ul.ffc&Ad.a, <)Cndo t: opcr~oo. i\◊n'!"U.\ll\\ç
çfo, da poros!dOOe doo -181.omera.Jos que r:om.põe-ni o meto filtrante, aument:mdo a te, condu:1.ida e.m batelada. O Quadro 14,2 apresent.a algumas vantagens e desvan-
<tllf:d.i de prcssfu:> (li) ~•111ip3mem<> até UJU dete:munado limite, no QJel se eJC!gira a tagens doo filtros prens~.
{
358 359 ' /

l )
'
""""'"""'"""""'"",.,.,,,;::,;;,J<"'~"'f~'i',tsi·~;~;;;"·~"~"""'~",}""t~"~'.;;Jl""'""'""'""""',Í,::'51 .-;1
A unid Mie prcci/Jà d.e menor área de im• A e0ei6ocla da -
pia,,tação qua.i\do coml)El.rada ,O$ maodos slvcl às ,·ari.a.ções das caracteris.tlc3.S dos r-
nMur.ll.S de trwmemo. restdi..i».
.,\4 \1fud,1des permitem r.uior <lisporribiJi.
<la.de de carga, con$ki.e:nnclo a press!IQ em As tortas r0$V..lt.antts apresentam ba.ixo Dmcl) ~\'agem e manutenção l10 rocio ftl.
Que o filtrado ~balldona o e<i.Wpa.m.ento co,r,.teOdo de umid.-de. tzantc, assirl\ cocno do interior do equl•
parnento. Tr&t..a-se ele uma desva.1tagem
preocupante no caso do processaJMnt.o de
.Umentos e de tirms.cos,
São p,roduzidos lfqWdos t!mp~ por meio
da ciN:111.=u;.Ar, rln l\knodo. 300 pn;,do,.ido:i l!ctuido., ümpi<.l.w po,- mel.e) AD pi.oco.e podc:n1 WlN.r tit:$UC'~t. ou n,rr.
Podem ser ::3'1.ltomatl23.do:s. da. cir<:utaç5.<>do fil1rado. per-se.
técnica de flit.raçio nceCM,!ta de energia J
r
Po:lw• set automatizados. 1,,
eléMea e (!e ,écnkos qualfficados pam a -:--
---------------•-•-•-•-••_,_•<ão
__. - - -- - - - - - !- J

Dentre os filtros maiS \l~llliados na lndústria, está ofiUr0 cxmdnuo d~ t(\ml;:cr -. '
row.Cit10 a vdcuo, Figura 14.4. Estes c,qulpamentoo sào os filtrm usualtne.nte utili- 1
z.ados na indústtfa sucroalcooleira no 8ra$il, em decotrê,nóa do Lipo de tratamento ·.-.,
utiliudo na clarificação do caldo de cana, que é a sulfi.U{ao. A operação do fi ltro, .... ,
rotatl\'o a. Yácuo caracttrriza-se por produzir tortas .secd.'S de pequena ~De$S\1Ja •
(inferior a 1 cm) e operar conLú\Uáú'lel\te e sob queda de pressão reduzid.3 (We:no:r f?-
i 0,8 atm). A filtr~Go é realizada sobre o melO filtranie que recobre a sur;ierfície r.-
cll(ndrica do equipamento. • -~ 1
C''

.' J
Figuro 14.3 Filtro tipo p1e,r.sa (CARVALHO, 2007}.
,.-
,, '
14.2.2 Filtros a vácuo ' J

A filtJ.:,,ção a v.fcuo é coridtiz:ida de tal modo que a aliment:,:ç,10 da suspeM~o


po~_e ~rrer no !~do ou no topo do t'quipamento. Destacam-se, der.tre os flltra;
a -.acuo ooi:n a alim~n!açlo_na base do eauipàmento, os filtros rotal.ivo.s cio ~po
klmbcr e o do tipo a disco. No caso dos filtr0$ C<:lm a alimentação no to d ·•
p~e.nto, flnrl'°'~ <'!'i l~r <>e flhroG tipo horii,;,1c.'ut, •m.e.m. bana(1a vicft~~~
Nw.sh.. Cabe ressalta: Q.Ue mesmo o filtro granular camti m d ·
para aumentar .a sua ca.J)act.dade de iilt~JO.
i.. •
po e OI)e.rJ.r sov vacuo 1
.I. ·
~
Figuta 14.4 FHuo rota\i'.-o a v.i<:1,10 (baseada em fAANÇAe MASSARAHI, 2001),

' '
360 361
O fi1trado 31Jmenta a câmara adiace1tte ao meto frlt.ranl.e e é drenado pela ·14.4 IFluidodlnâmica da fi ltra~ão
Dti.l'U! central do 6Hro t1c:ra.vt!S de dutos sob v,kuo. F'ormada a torta durante 0
oontat.o citiítUnrsuspensao, segum-se as Mguintes operações to longo de uma A descrição da fl uidodinâmka da. ôJlraçã.o é: go\'ernad.a., sobretudo, pelas c-arac•
rotação do tlhro: drenngem a váwo do !fqu.ido da torta, hwa.gen. da toJU corno teristicas da suspe:ns.rto a ser processada e do tutro 8 ser ampttgado para.Jar cf(dto
auxílio de um chuveiro, nova rl.reJU1gem de líqllido e retirada da t:)rta Que flca el'n à sel)M'açao entre as fases fluida e paniculada... Pelo U. ap'l'esentad-0, verifica-$!?
oontato com o meio filtl'ante (FRANÇA e MASSARANI, 2004). ~o Qua.d.:ro 14.3 qu!o vasta é a operação de filt.cação.
e1\tontranH;.e alguma$ vant.age na e desvantagens do.s filtros rotntivoo hori'tonw., Nà nu.ra~âo gra,, ular, as particulas em suspensao são transportadas até as
a vácuo.
pro,<trnldades da primeira anui.da de meio fihrarue por diversos me(:anismos, UILs
como: $edi.mçntaçio, efeitos de inércia, difuSão, entt-e outros mecaniamo1 C&so es-
sas partícul.as aprescntam-sesuftctentemente dllufda1,: n.a .$\lSJ)tJ\SiO ( ~ - O) enl:>
Qud:t-<> lt~'½ 'l11rttagem e desvwiage.n11 dos filtl'Ol'J rotativw a r&Cuo (l:asee.do em PA2 ap~entem interação com o material filtrante de medo a não obstl.'ufrero oo por,oo
2007) '
d◊ m~erto.lgr.u-iW.,.r, ~fü;i:id odin.&mic.c. da filtraçio i Y..me!ho..,,te ãquela. vi.rtA no Ca-
·· Vaiirag"et\'I. [)es,,~'-'!8fu ._ ·~,. ,_ .•:'~~ pitulo 10, oonslderando~ a aJtw-a espedtica de cada~:,; de rnatenal gronulnr
A unidade t)recbi d.e menor 6rea de im•
l't<> iJnenor do filtro. A filtração, nesta sitUá<;áó, é conhectdacoma_flU:mçdo rápi,dà,.
As tOm$ apresentam ma:or contet'l(lo de
plantaç1!0 quando <:..wnpl'lrada aos m~{.ô(los um.ldtl(Je rtsidual QUMdc CM'lp:tlta(l,() E.O Na situaçlo tm q_u e 8 remoção etet'.1-.·a de ials vartkulas-, no melo llltrante, de·
natu1't.i:<1 de tratamento. ptnde de meci ni:smos de retenção que, por sua V~ est.áo associados a forças de
conte\i,:.fa de umklade obtiio nos rutros de
P~»io. Interação enti:e tais _parti<:ulas e o :matel'i.al de Que é feito o meto Olt'l'll\Lê (t13rças
A torta t rcm.~ dtt com rvclJ!!l~tle. O meto 6.1.trm:·..te requer la·n,gem const.11UE. repuJsl\'3S, w.rath·as) e de mecanismos, por exemplo, de t-ran::porte como a difusão
(à semeUu1.nça dA dif\.tSilO molecular em pcros) encon!.J'8da em transfe~ncla de
massa), de exclusao por tamanho (size e:rctusion), tem-.se a a.borda.gem micros•
Controle CMII dos p!ll'ã,netro$ ope1-act~ Cons,~ elevMo de enngi.a (J)otêoçia) c6pica. No caso da tais mecanismos nM serem de.scrltos o\l/e identilxados, 01
rwú, tal.s como* espessura da torta e a Ja- tendo em \ll$tt a utllizaçlodE 't'ácno.
~em.de,.to. seus efeitos são implicitamente considerados em um fator de captura. do msl.erial
granular, >., i: a abordagem é dita macroscópica. Seja qual tora abotóagem.. mi•
Baixo C"-$to de nu.nutentlo. Constn1clio d.! dillcll vedaç!lO ~1·a permitb' c roocópica ou macroSOOpicJ, ambas <:ai.·a.cterlzam. a -flltraçll.o em leltos profundos
a preoon~ de ga.ses. (d$ep bgdjilsratation) ou.f.hmçdo len:a encontr<.Kla ern filtros granulves. t im•
pottante ressaltar Que, na. situa.çn.o de filtra.çlo lenta, 3S partfcul.3$ em ~uspenslo
sto parcial e progressivamente rei.idas pelo material granular, alterando avelocjda.
(IC irucrs,ietal ao UCJ\lld.o ao tongo oo. altur3 d.e cteterml!Uaa cam.3da, com, iam.l>E.m
1<l.3 Meios filtraotes no deconer do tempo.
lndependenttmente do tipo de filtrnçâô, a escolhi OO~(Juada d,; meio filtrante é A operação da reLro:Sva.gem dDs filtros granulares, oonformt mW'\df)nado ;in.
esse.ndfl.i poi:s" qualidade do prôduro obtido depende, cm grand(! parta, ds.eleiç!o tertonnen:e, pode ser abordada ccmo um CR.SO de.fluwiza.ção, considerando-st a
correta de!;.'(;o materl!il A escol.Ju 3dCQ.uada do meto filtrante deve aer 1>3.seida na alteração da velocidade interstici&l de mini.ma fl:uidltaçào, de'l!do à ditetençt. gra•
sua ca1>acid.ooe, enn·e outn-is , p~ra: proc1t1zlr um filtrado llmpido; possíb1Utar Ull'\3. múométrtca nas canwdas de ffi<'lterial granular. Já os filtros a pressao ~ a vácuo
retitada fácil d3 t~lta; .ser rit.sisteme o bastante para não sofrer t'lS&lrâ.s, romper..st apresenLam, no curso da filtração, a formação de tortas sobre o meio ftlbante, que
ou mesmo pira não sofret· ataq\Je qufnUco dos constituintes prcs~ites n.a suspen- podem ter gradiente de concentração de partfculas ao Jongo da espessura da torta
são a ser trotada; ap~sent8l' uma boa e aderiuad:i distribuição de poros de modo à semelhança. da sedimer..ia.ção. Entretanto, difere da fiJtraç.ào lenta em filtroogra-
a nAo <:omprometer o c..-u.roo da flltração e <Jf.le apresente baixo <.USto e de ficil ntlla.res, pelo Jato dt uJ tor~ $tl' fornla<la a ;nirtt.r da Próprl:; tase pa.rt:lcul.ada, nlo
li~npei:a São utilizados dh:nsos tiJ.)oo de malcnais para o me.k> ftlt"ttn~. c::~be.ndo Interagmdo substan<:ialmenr.c com o material ntt:ant e, de l'OOCIO Que a restslê.nCJa
citar: ~lg:ó<!Ao, poUmetos sintêticos res.ist.en~ a produtos qutm1c::os e tolennte; & oferecida~ flltrnçrio por tal meio é pratiettmente desprezível quando conparad.i li
tempere\tu.ra, metal$ (refratários). No Ca!SO de nltrosgra.m1fares, oonoj:í <:!tido, são resistência oferecida pela torta em si.
empregados C3-s:ealho, areia, antracil.o. canilo atJvado.
Qual quer que ~eJ-1 o Upu de tUtr1:1~:80, a ,;.!t::s<.:ri,;3o Kc11en1li:1.l:ll.b vW~ lol':'1 ~v1e•
sent~1.da segvndo o Quadro 14.4.

r
363

.ierisâo da ía:se fiwda, T, presente na Eq. (14.3), em via de r~ra, ê sufüaenternente


descrilo pela oomponent.t de pte$$!!.O, D, nesta fase, ou
T= - p l ( l4.7)
EquaÇioda O ooeficiente dé tn1craÇâo entre as fssea fl uida e particulad:i ou o partmetro
oonUnuidacte: de arraste, 8, refere-se à parce.la tio .somente da oontribuiÇãO darcyniana do es•
<la fi.$4 Part.--Culada coo.menta, uma vez QUt as velocl©des das rases envolvidu não são ttl.o el~vadas r
é.:qu.s.çoo do a ponto de não se considerar o termo cinen\ático na equ3ç:ào de quadrátiea de
movtrnento Forchhéhner, ou ,.- ,
da !.se duida
p . L~ (14.8)
R,q,uaç!Qdo k(,)
movimento )
ew QU<:: u valut .1... .l-J'l"-l mt:abílldade, k("), pode .)Cí ohci.do por ',UT!a daquela.:, oorre· r:- )
de fMe ~ rticulada:
lações presei\tea na Tabela (13.1), se.odo que a co:rrela.çtio rMis empregadat a de ~=
Ko:seny•Ct\tro.an, E:-q. ( 13. 7). Em decorrênciil da baixa -.·elocldade dJ. fase Jlatda, o
valor ao termo cMveccivo ~ fase é deaprezívei na Eq. (14,.S), \7.(pruu.) = O, r)
A ~randeia 41. pro.sente nas Eq assim corno na fase particulada, Eq, {14.4) V,Wpe,,n»uP) =- O. Já o tensor tensão ,
ponne10 do rnateriaJ sranutar s. (14.1) e (14.2), refere"'e ao fh1m de capnu-a_ para a fase parüculada, T p = ~ + 1"p, acaba sendo irnp0rtante desde Que su.rJrun r)
Esta grao::iua (! considerada,!as ~~ti.las presentes na .swpensloa ser füttada gradientes de concentração nessa fase. como no c::aso de filtJação com Comw.ção r)
Quadro l~li apre.senta as equaçõ::uaçao da filt.raçs.o lenta em ílJt.rt) grarn.1.lat. Q de tortas e mesmo na siluação da ftltração lent.a em filtros granulares., na.s em ,...
dage.m nucroSOOpiC'à é considerada ~ara e5te paràm~tro, «:5~tandoque na abor- havendo- também- a formação de tortas em d ecorrência do aetlrnulo da fMe par-- • p')
coc:fidente efetl\'O de difusào D pena3 0 m«aru.smo ditwivo e, neste ca.so, 0 ticulada sobro o materkd filtrante, oom o aparecimento de camadas de particulado
conce:ntraçao da f.a.sa parttcu1'ac1:'1 do modo c_omo ~ apresen tado, nã<. é função da sobre o meio filtrante. O fünõmeno 4 s1tn.ilar à descrlçJ.o da. regi.ão de compra;ctação ' )
mar.:ros.cópka, o fat.or de Cll t . n.asusl)en.sao (di!u$30 ficldana). NJ abordagem na sedl.mentaç&o, Em sendo as.1im, o tenno do tensor tet\~ m t.orta, T;,• pode ser
r,a:U::~/• ;, )
su.spen$â.O (1ncluintto as
fluido, u.
depende, além das caractertstiea.s tisicas da
nela Presentes), da velccidade i:nterstleial do
descrito em fw,ção da. co1\Ctl\tr3Ç30 da iase particulada (ou da fração volumétrica
de uma das fases. E ou':&,), na forma
'fo=-Pol ( 14.9)
r,
. ·'·)
na Qual o valor da presSàO n~ fase naniculada node ser obtido por (!(ltrelacl~ ein- ,- )
J)(ricu herne!l1'1.nça da Eq. (9.45),
AbOl'dbaem m:lcroseópic;,. ltl .. D V:;( · Urna outra <::J.racterfstica comum aos vários tipos de operação de filtra;ã.o é o
~ P9 t.,) (l<l6) de admitir a hipóteJe de o valot da velocidade da fase particula.cl.3 ser bem menor (1' J
do q\lê o valor da velocidade da fase fluida, u >> t1y- Sendo assim, a velocidade r
Aboft!Agem m.aeto&oópjca -r. -(~ )u1. rel:.UiVl'.l, U, é aproximada por J
(14.6)
U • 1.1. (14.10) ~ \) "
A oontribuiç.ão do fluxo de c tu Ht de :,e nMar que a descrição da fiuidodinimica da operação de filLrta~o l)U- 1 · }
Operações de fütraç!ao: filtl'a ~ ra pode se: considerada desprezrveJ. nas demais sa, necessariamenlP., pela deflnlçno do tipo de filtro a ser ufüiudo. Além disso, ê • -~
torta d &fom.tYel (ne~ cas; &r8:"1Jlar .rátitda; filtração com ou sem formação de fundamental o conhecimento de informações adkionafS, ta.is como as <:an.cte.rfs· ,,-
8
zfreJ !ace àquela Oferecida ))~la ::.ine1a
do mcio filtrante é oons1denda despre- tlcas Rsica.s" q1.1ftnl<:a& da$ f ~. da reologi.a da suspensão (Duido-partícuJM), di
natureza <lo meio fiJtrante. A solução do modelo matéfl'ultlc.o resultame ueualmente ,,...
É importante observar no Quad )ião é trhial, denwndà.l'ldo a utilização de pa,cotes nurn~ricos, que foge do escopo ,-
4
mACl.id• Qu ç3e«fottirquai 1Utro ro~ •6 .~ térmo
6
ª"' c ampo, b. eot.c 11<:rtdcltn.iJQà \le:itt: livro. P-01 ouw.v llwv, •té.111 J~~hipú~t::i já à'let\t.ada.s, eld$iem 01.1.t.r-~ :.empre
vo, P<>r exemplo. Por outro lado .e d utilizado n$ oper..ção: sm·.it.ac!onu ou rotati- com o inti.dto de simplificar o 1nodelo matemático de forma a descrever, rninltM.· t
' m epe ndememenu.- do tipo de filtr3Ç30, o tensor mente, o fenômeno. Neste .sentido, apresentamos o exemplo que segue. e·
364 365

Exemplo 14.1 Solução


O futttro do ~ro6sr.ional de tecnologi:,. n:iQ .J.ponta, apenas, p,ra {l conoet-.'!nct.t1 tec- A queda de presstio ~ta] é obUOO d:. som::i <bs 00fl1ribui(ÕC4 (13-1 ps.rcal;:; de q~da
nica, mas também pm ti. coMeiêncW critico cspai de atuat l1êl, t.te.ns:Cormaçs.o social de presss.o en•10Mda.s no sislelM, ou 11ej;,.
visando ao bem comum Dois conceiOO:$ para tanto iii() importantes: a resP<>MWtll·
dade social e a st1st.enta.billclade-. A t"1;apons.1btl5dade social é lida co-moum modo rle
condu~ um Villor 1nataume:ntt1l para ~lcançru· e m.'lnt« a sustenlabOl@:Je. enqu.anlo
(-AJ>), • f (·41>), .(1)

valor tennlnal, em seus pl!ates eeon,õnüco, :;ocial @ amb:ient2.l. A $:\1i;!entabllid.-1dc,


<'lÕ<, l)l".:mi.s~ enten(I(: qu<: QU.""llquer duenvolvkMnto de?e $ô1Úsf;u:u lS n ete$$ida-
'
des d!l geração pr~nte sem comprometer as neets.sidades <133 ge~:; fu.tUN\lJ,
Sob 4!6le àsped.o, um dos md1cadores si;t,re a VUIJ\erflbilkh.de de ~una t;ocie<lttde
ao lm,go d.t t.lstórla. da humtimdade, é o gestão d& água, que se Cor lf8ligen~
lnvltiblli:l.ll ti l)l'O!lrl• $,1,l.m:v1venct11.. 1-, tt:".:.11(1 oa agua, tr&UJ'\'lento, reap:cve1tamento eM <,ue ( -,A.J>)) vetortl--H b. contrib>JJ~o d11 «.mad.·: rdc 11.Ni,;i 1 _{11.nili\ ~ ~r~• ~Ni.
e-ro r>roccsaoo á vit9l desde ind'Ostnas c:e ca,nde pol'te, oomoo caso de :ref!natia;, atê nulo:netria). {-4Ph d!% respeuoà t:ml.3d~ de a?e:ia 2 (a.reia de maior grr.nulo.m~:..-ia),.
p~uenos criadore:. <i, aves, SU!n0$ etc. e (-4P)~zef..ne-.sie ao, ~Hsdr!Os dotJtr<H'(JuE corresponde.ma 15% do.valorto\al
da queda de pt"e~o l\O &1$Cema. Deaaa ma.ne•~• a :Eq. (2) é retornada se,g-.mdO.
Assb,l, cona,dere a sttuaçà-J na <tllaJ s.e objetiva a.v?tbar o desempenhe <h: wn &tro
vanulf.r a aer uulnado para rel"I\O\'er ,uu:mnvirientes e ma1ertal eaibon~ceo rema. (-Ap),. (-op)1 +(-1.p), +0,16(-AJ>), ·çi)
nescente de um !lstemn de ltigO:)S de et:tibili~o. Nease caso. t1ti!lzou•se um ftltto
granul&r de dupla camada, llustl'ado ,u Fi.gu.1,1 14.2, O <l!Ametro do Btro 41 igual a ou
40 cm, enCJuan.to as caracterfat1c.u da duoltl ç.an'l3d9 de matetial Alt:rt.1te stio ap)e.
s.entllda., n.1. Tabefa 1, seooo til m~sa e51,~tJftca para a a~IA (mer.or e na.for) igool a (4)
2.,65&'<:n\3•
Os va1ores de (-âp)1 e (-Ap), aMm da anâli.se da JluidOWlâ.mica d!l.fiJ1111Cf(l 'em·•
um letio st.nn\llar rápido. As,im, co."!Side:rando-se as hlpótesEs que gerar.i:m ~ e~.
Tal>c)11. l Co.rncterisUcas do meio fihrante (areia) (H. 7), ( J.1.8). (14.10), bem oomo rui!!umlndo 9-(pru.u) = O, a equaça.o d omo,i.n.ento
da !ase ftuide. reduz-l!e a
MenC>l' !Wot
Dkimetro m4d:o, d,,_ ( mm)
B.sforiddade (t)
0,66
O,ll()
0,113
0,85
..
.!.(pi;u) • -Vv-Pu•pb (ó)

Pot'()8.1da,1e d;;u;afnada (e) 0,40 C,435 ,, 'Tel\00 em vts.ta oue se conslierou que a fo.rca de c-ampo é a tra'litacional e (lesr,reu~
vel, l> - g .. o, ass!r.\ como a operaç~ é conunua ··
AJtwa especíil(;tt da caflla.da (m) 0,40 O,'JO
--~-- - --'-'------'-- ---=- - ,;
n •e o esooe.mento, unid~donal, a EQ. (6) é ~<::r1t3 da ~gu!nte mnne.1ra
Sllbel'Kl.o (lUC a V'(lu}.() l'Ol.wnCt." Íca de :filtra.do é 1gllàl 1\ a,8 m11th, assim c»mo ii (l\.ledi i
de prei;~o recl1.1tiv~ ,os acess6rioo ao filtro, rel.'ltl\'0$ à enuada e Mid1, bem oomo . 2 . pu-0 . (6)
pltt-tade disc.nõuu;ao, creplna, con esi:<>1lele a. 15~ Cio valor total d3 quel»de p:rtssio, d,
Adnutindo qu,e o filtro opere de mantlr.n <:ont.inua, W m como~ :ivJ)OG1o que se trais
de JütraçãQ r;,;ptda, obtenha. o ~lot ck\ (lueda de pretS!lo tot&I do li.lt.n em 11náli.se. ou
P,ra tanto, c:ons.lde'e o ereltô do c:a.11'1!)') tr.tVl.til'\c>Onal desprei!vtl, Qu..:: 0 escoiunenv0
venha a S@l' unidimensional e (l\1e 11 C:be íluid.- ;e comporte como Q-.ud-, net'1orurtn-O _!!E. _/h, (7)
d,
t il1.eornpr~!lsfvel, coni '."ISCOS.Idade <lln!iinic:;1. e l\'la.ssa espec!tlca. {gut1fo il 0.92 eP e
(),99"2,/cm·•. respecti\'amente s1,1bg,itv.indo-s.t .i Eq. ( 14.8} MI Eq. (i)

(8)
366 Opi:10~ unidnas em ~t~l'NIS pai1iculado$@ HuiXlmecanloas 14-Flllr.!~do 367 ,.- J
f"J
Jde.n~o-ee o valor da velocidade aupe.rf'ici~, q = w, na Eq. (8)
De$se .-ncdo, -a e q. (4) é retomada com-o ~~~
_Sf .. ..l!....4
d, k(•l . (9) l••P), _..1_(,.,,
0,85
• .,.Jµq o~'i° r . )
tem-se 3 ~ue é reconht:eida. como a loi (1,1 D:trcy, para as camsds.s de rruir..e.rial til. Tendo em v!etaD = 10 cm e Q = 2,Srnª/h = 777,Scrr.3/s, teM,$;C na:Eq. 06)
trant.e, CUJO vak>r de s l oonstttlle qm eads: c.'\!N.d3 de melo OltrMlc (pois se .rata i
7 7
de uro ftltro ,sn..nular rápido). Por vilnle cbnseg{l,lftte, o ,-atõr i:tíPir1iiêãr4ll<lide q--{4)( n. ~ - 0,619 cro/s ,., '(18) ,,s
em cad.a camada, ser& constante e- obtido. uor exern,plo, a partir de Rreu,,, Eq'. ~(40) ·..'"; 1-
(H),31), ou
Da Th~I~ 1 p:1ni zi CMadll. dt arti.1 1, tlm-se ;i:i .segointe, infonua90e11: ~ =- 0,80,
k-~[ ,, l- a,,,=0,56 mm= 0,066 cm, 6- =0,40 Cl\ .,.40 Cin e ,J =0,4. Subscituindo-as na 1Eq. (la)•·~"'
~
(1-~)* /10)
i&()
• (40) l(l-0,40)']'
1
- ll.2.10&,40 ', . (19).
Depol$ de su~tãtulr-se a Eq.(10) ns. RQ. (&), e trltesrando-Ge dantroda alrun detiva
\ (O,SOx0,066)' (0,40) ·
r--,
oo. etpessura da c a ~ filtrante &., tem4 $ n.;a ca.ma.ch i De lgual!OtTfla, paraacamadadeareia 2, t.em-se dã'l'abe.la 1: ~;O.SS,<lA' • (1,88 mm·
• 0,03S Cfll, &;i • 0,90 m = so Ci'll e t-a = 0,495. Substiluindc>as n:t Eq. (13)
(11) V,• (30)
(0,8Sx0,088)ll
[<•-o ...-.v,-,~?94,
(0,43-5)
4'
· , .
(20)

Sabendo que,,= 0,92 cP = 0.0092 t(Cm•s, subGtit.ui/4c este valor~ conjunto como;::
resultsdos ( JS), (19) • (20) na EQ. (11), .,..
(-âp)r - ...!...c112.1C6,404-20.794,44J(0,00:12){0,619)-8JI0,40&'crn:11~ ~9.~h, • (21)
com
o,s; . . ....,
7

~f;,k 14.5 Filtrac;ão com formação dê torta: teoria si mpli-fiada da r,


Há. de se notay que, em s.e l'r.WUl.ôo de filtraçao rápida, o valor t,1;,, YdOddad<- ~pci~ :,1 filtração
ti.da). o, ae .mantém Ú)r#ti.c..r,maancf.} consW'lte em l'U'l\b<'JS as camadas de are~ saldo :{!.
obUda pot intermédio de ,:_ 4 A o~ração de tlltraçno de suspensões Que result.a na formação de t.ortas ca-
7 '\• racteriza-se por ex1bir \•arlação de poto.sid.ade da 1nar.r'i2 Poró3a (torta) ao Jcingo
(i•Jt~ do 1empo e da suai estrutura, ~ u$ada. pela percolação do flutdo, ocaslonand:i -
~ semelhança da sedimentação - <> meio por,oso deformá,:el. A formulaça.o para
xr: a !luldodinâmica, neste caso, a.dvém da análise® Quadro 14.4, considerandQ·l>e
nu.la a contribuição do flu.w de captura, ou seja: <t> = O. S:to COJ\$ideradas tod:JS as
hipóteses que resuJW'3JXl ns.s Eqs. (J4.7) a (14.10). AJém &sso. sao estabelecidas
às seguintes h.ipôleses pa1a a fihração com formação de torta: a) a fase fluida. a,m.
po!'t3·se corno fl uido newtoniano e incorn.1>resst,·el; b) esooarnento l.lltidimcnsional, ,,.. \
1
'
Assim de onde resulta.. para a ve}ocld.1.d~ :réla:tiva
(14,11)
(ló)
na Qual 1+ é a vektcida.de intersticial da rue ftuida, enq,uanto q e a \'etocidade su· ,,..
pc:rncial des.sa fase.
vµ.1 ô(OC!-$ unUnas fl'l'I sistetnas .
PJ.'tirulodos e fl uidcs(;i 369
A fonnaçào da torta se d& '
vencionads na di~ A,.,;.... n-o:~~ longo do ternp0, de forma,... .·
As · "'-"""'......,,,.....,""à Alunenta - ,,,ieesta vanação· No caso do meio ftltrante, é importa.'lte corutlderai o escoamento d❖ ftltY'l'.ldO

...
sun, a equação da oonu..,_ujdade, e (l Ção da suspens!o (11eja a 1N-u ~
CJ 4.1), é retornada a~guado 4•qs nt

---o-o
~ Jz (1
~rtanto, da fase ft.ulda. Logo, a equaçao do roovlm.ento da (ase ftuidt no msio
nts, ou .seja, dez = O a z = -L.,, na Figu..-a 14.õ, pode ser posta, a partir da
(14.)6), como

Outrn hiDót.P,se Adicional ~ . p (o.,) - p(-L.,,,1) _ g_q(t)


(14.16)
de..spr,eiivcí.s em amb,. ,. que o.s ere1eos de ate.le,...,..11 ,.. ..1
L,. k,,
as ,asea º "'\"'-V e ~o campo exte

p(0,1)-:P(- L,.,t)- R,..p.q(I) (14.17)

(14.18)

emq_ne Lrt-,, kl'.1 e R"' são a espessura, permeabtlldade e :reststencLa, respe,!ttvamcn-


te, do :mtio ftl.trante Ressalt.e•se que o melo filtrante pede ser considerado como
.:, wn rr.eio não defonnável e dependente de SU3S carac:te11'sticas t'ísicas. O ,-alor da
~rmeabilldade do rMlo filtrante Podê SQr obti<lo à sémelhança dé wn le:to fixo de
altw a l.i"' por meio da Eq. (10.24).
figuta 1d.$ F"i}trt,ç.ao pl!!na f
«lm °'"'aç.!Ode tort.a (MASSARAm, , ~m. Em se t..--atando da regilio d.o dltro relatlva à !Ormaça.o da torta, na região O< z < L
na P-tgUra 14.5, é importante que se considere a deformação do meio porC80, o qual
a.e: r!rn víst.a, de tocl~s .as hipdteses consid . ê relativo â fase p.articuiada deformável. Para tanto, oonsidera~se a massa de sóli.do,
es fhnd.a e PatL1cutada Slio i>o.stas . el'a~~asequaçõesdomovtmemo m,,. presente na torta, como
. rea~cuvarnente. oomo para
- ªE .. "' (14. 19)
•· i;wQ (14.13)
• em que ,Pp, Ep são a massa específica e a íraç!o \'O)urnétriai dfl fase partbllada na
tbrta (defmid~ pele.Eq. ( 9 6) ou (9.4)), respeetivamente; Àrea ~ a área Ca supcrfi-
cie de filtraç•o. Subsutuindo • l!q. ( 14 16) na l!q. (l4.19)
- iJp,. .. - JJ,

•~ k(t) q (14. 1 ◄) 1
-dp9 • - -- ~ d m
Na teoria simpl.ilie.1da da &l . Ppt9k (E) Arec P
(ase ftu.id.a é fi ão trnc;!o, a<lmtte.se
sitau,,.· unç apenas do tem,po d~ fUt Que a velocidade :superficiat da ou
---,ao cm Que a torta venha . • ração, 9 = q(I) o "'u ·
tem-se 11 equ.:t{'A.o d . a ser inodetadarn.ent • ; e e tazo.ivel n;1.

.
de filtro, liend<'> co)n: ,:o'llment~, a _Gual Rt:nt funda:u~ompre3$ivel. Desse modo, (14.20)
entre as Eq.~ (14 12) c'1'1 ª teon a .oi1.mpJifitada da. 6itraçTt:aJ para ÍI.ILuros PtOjetos
· e ' .14), ao t>or rneto da igualdade
idenc1fica.ndo a res1s.uv1dadc local na torta, o:(e), na forma
.
:~-1>,.(z,cJ • ..!.'.. 1, -_,) µ
v> ,.: 1•• • i:{ê)q(r) a(,) • - - 1 - (Jg 21)
(l4. l5) p,,e,,k(e)

·t·-.: ·~"'-t.~~~t-·:~.r::.:sr--:.::.... -··


370 14-fi!li~ilo 371

2S$i,n como in..,grando a Eq. (14.20), lem-se (l>IASSARAi'l, 1997) sendo 7Jr, a conçentração másska da rase partkutada m lorta, a qual obedece a Eq.
(9.14), e l~ o votwne da t.o)'ta, esta resultante <le
!:E,,.
-fo
,(L1)-J(o,1 a
P,(L,<)-p,(0,<) l"1
-=~.;...,==•
(a)
--m,
Área
(14.2
.
{l4.30)

V,.i:~ é o volume de sólido na torta; Vi ntido• o volwnc de liquido retldo no 1ntio


na qual L é o com_pnmento da \Oria no tttnpo ,. (a) é a resl.3tivid00e média tala,tí7 a >·'f ~( tilt.rante. A massa de l(Quicto presente M Eq. (14.28) decorre da massa de liquido ,.
t qyeda de P.rt."!ª9.PikJ) - pJQ..!), Qll_g;la d~ ----- ~ p~~Lc uo filt.rado, me. ruindo, e a massa de liquido i:e&ldo na torta. tnLt0rt,,, ou · J

) "1·, 1'nt • mc.filt,odo + m'"tioo'U (14.31) : )


(a)= •• (14 23) ....
Tendo e.m .vista que o ftltrdo 6 isento de particulados (i • l) e .l quantidade )
de massa de líquido na liorb depende d3 presença de partfcutaa (e= I - tp), a Eq.
(14.31) IS viit..'l OOP\O - - . - --
. ·.'.~
A Eq. (14.22) é TI:toro3'UI, considerando-H a Eq. (14.23), segundo

ou
(1424)
(14.32)
A torta e o meio filtrante são meios porosos pcrcolados em série pelo suspen•
sao, aca.netando a queda de pressa.o total no fillro posta c~mo na qual p é a masea especifici do filtndo; V - v,.
6.11.mlo é o volume de liquido no
.õlt.cado, e lembrando Q.ue ~ concentração mássica de partkulas relaciona-se oom a
p(L,t)-p(O,<) - 6p • 6p0 " ' " " " " ' • 6p..., (l◄ .25) traça.o volumétru:a de _particu!.8s, tp, por meio da Bq. (9.14),
Aexpre.ssãopa!1la: Q.uedade pressD.o no filtro advém, partanto, das.E®, (14.16)
e {L4.24) s.ubstituldM na Eq. (14.25) tal como segue
e,, _PP (14.33)
P,
Substituindo a Eq. (14.32) na Eq. (14.29), tem se para a rws:ia de :sõlido pre-
4

(14.26) sente na torra

(14.34) " 1
A velocidade auperficlal do 1luido, q, e a ma.ssa de aótido, ~ . na torta ~.stão
rel3clonada.s ao volume de filtrado, V, ao t.em-po ,, e à ~ de fl.U.ração ÁrGG por
De:nom.inando
1 av
q•-.- - (14.27) {14.35)
JbOO <U

.Para a obtenç.ão do valor dtt mM$b. de sólido pre:s,entc na torta ele tUtriçJo. é p0$s1;:al obter a eqoo.çru> da.filtração por meio dasll.bstituiçao das Eq. {1427) e
dcltne-se oi. troçao másslca absoluta de sólido, Sp (massa de sólido na tor-.a por mas- (14.36) na&:i. (14.26), bem como rearra.nJando o resul~do obtido, de acordo com
Sll de líquido), tal como segue

(U.28) :V= Árna{~p)[(a)s,py~+R..] (14.36)

sendo a resisth'idade média idanLLlicada na forma


em que~ ma,ssa de sólido na torta é
(14.37)
(14.29)
372 14-m1r31;ao 373

14.6 Filtração com tortas compre1síveis


No caso de t.ensõe$ mecânicos at,uarem sobre a. corta, comp::imindo-a, de m '· ~
ª. facillt&ra.llltca~o ~ura 14.6),observa.-~que: afração•.1Q)umétJ1cadatase·pai,,f,1t~• :,, Allr1'Cb
ti~lll, ~. e a reS'lstfnc1a espec(fi~ (e.}, vanam com a posiçlio no Llterlor dâ t-Orta:" ,:.-:.' ;·•
(Figura 14.7). Admite-se a a.U'ltência de- umapre,são compressi~Ps, dependcnte..',} ·, f
tMto de tp qua:nt.o de (((} !le8W,ldO " .

Ps=P-p'
em que P_t'! ~ Jll'e,S,São ~xercida TI.'1 C.'\beç& clA torta, e p' corresJ:,6nd e ã J)l"esa8o
na seçiü) imed!otament.e anterior ao m~io mtr11.nle. A resjstividade médis. {a), ri.a
li:q. {14,31'), d r-éeocri tn cm tcrm oo da prc.»iio comp~~V<I,

(14.39)
Obtêm•:aJ o valor da l'e!Ustividade média, {a), a partir de ensaios de filtração,
col"dl.d enuldo-se a variação do volWll.e de flltrMo ( V) io longo do ~emDO (1), m.c<ll•
ftcando--:sc, tnetifo pam en.so.io, o vtllor do di.teten~ de pres.st'io õP (ver Ftgum 14.7)
A equaçio da filtração é posta, n I),'l,l'tltda Eq. (14..36), aegundc na íor ma
()4.4])

dV ,,.
• A,..o(âp) 1(a)s,.Pr Arsa
V
+ R,. l (14.40) Ao se fixar, portamo, o valor da diferença de pressão para cada ~'\S9.io, ou sej a,
ioonU;nclo..se constante a Eci (14.41), • EQ. (14.40), depois de it,t-egrada, é reço-
mada como

!..
V -- Àroa(<IJ))
" [<
a)., ,PY- v- •~]
2(Ârea)
(1412)

a. q~I pocle ser reéScrlta seguncto

~ - ~ R , , + 2(}'rmJ(:)r(<,)V (14.43)

ou
~-p .. av 04.44)
I'
e.mque
s pµ
,, • 2,_;.:.,J ~r(a) ( 14.46)
Pl.x,1poroQ
l.ky.llrl~
cJ,;,,itic.edo
e
fJ.
..
ÂTB<l(óp)°I/,,' (M46)

Assim, é poss(vel obter, para cada er.snio experimcntnl ~ ftxando•&e: o vilor de


/\p, valmesda resistividade média <'13 torta, (ci}, asstm como o \'alor relativ-o à resis•
j /. 375

~ - do mmo llltrame, iln, • pertir da, Eq, (1H5) e (JU6), re,pec~-.


A Plgura 14.8 0.,U& a o!Un(IO de tos pa,iln,1rO$_ C_ , , , . tt...itar que •
ces-."'N» do meio fJtrante PoUOO ,'af\a com • pressão, erutu,,m,o a :edstlvJdade
mêdlJ da torta mot:tf3.~se eo1no funç:5.o da p1r~nlo de filtrOÇOO, nom.a.1nu:n1e na
rorrna (MAIJ&\RANI, 1985) r
(IH7)
Jtndo ao a reslst!vldade da tom dependenl.t Uo só das ai.racU:ris.Uea.s d11 torta., r
t nQuanto n representa o úidice de ooropreGSlbibcl.a.de da tort.1.

Figura 1 4.9 Obtie:n(lo de (e.) e R. p,r• ftlttaç)o • p<tss.liO<On~Uinte


com torta incotnpres:s1vtl, ,-
'
~ caso da o tJ-..roope,ar a t"O!'OO ~ e a corta Yir a ser t . ~ .
l)Ode-ae reiom&l' t EQ. (14.38). uulizando.- • Eq. (14.21), 1,au,,cjo r
-J • ~ I' V
[ (a) •,PY-Á; R,.1 (14.49)

·-·
q A•·oo(<l.p) """

Figura 14.8 Obttnçlo d, {o}eR,.. Pi'IG t,ltraçaoa P"•»io oonstantl!


com torta itlCOn"p1tul'vet
Ap-Qµ[<•l•,Pr~• 11,,, J ( 14.50)

1'l:nôo em Ma .ser a vuAo conslatltc e, por co::.iua:.unie. • -r--Jocida,de supe~

14.7 Filtrac;i o com ~orta, incomprossívci~ l d ll 1 V (14.51)


A resLst~ncla ofel't>Cida pela lorta, como apresentado. dttiendc da tuo. com~ q• hoaiü"::i;;;ã,
preMíbiliêade. 1\ida•.ia, m mlk>rta de3 SitU&Ç6e, de interir:ue in:fu.stri.al I tl.tra•
çlo f condmlda 101> ®'da de p , - CllcalmU Por 'li& clt ~.!ncia, • Eq. aqull.sclali<W<hnaEq (IUO),rwúta
~
(14 41) é re--...omada ccmo (14.52)
M> = (a}l,,,/l'r<tl • R.J"l r
J,-mbrando q_ue a va.zão volumétrica do iil.Lrado, Q, é r
( 14 46)
Q = q. <,(r,•) (14.53) (
tu situaç.lO em que hJ, f~nnaçã, l!e \O!\.I mcomprelllvel, ou KJI., an que Desse modo,• &q. (14.44) t retscrit.a como
{o.)• Oo .. cw, d P()$S{vel obt.er, a ~ de cnsllos e.xPorl:nentai.s. ot valore, da

l'
re&ISLMdade média da torta, <o), 1>s.;un como o valor reiati\'O à resi:stêrda do mdo ll.p = (l' .. fJ'' (14.54)
llJ1to.n1e, R,,. d< igual JOO<lo quando se apre1<n1a:rom .. Eq,. (14.45; e (14.46),
1tndo
pata a &ltaçlo I J)N's:sõo C(lft$(01'JU. confoar.-e t..!S!.rll a..f1::w1 {14..9)
R•µQ (1455)
r•
• • Árd<l t'
..,.,,,
:
376 377

sendo VL o volume do UQ.uido utiliudo 1\3. lavagem. o resultado expre$6o pela


fJ -(o:),,fr.,,r(-Áº)' Eq. (14.58) pode ser conheci.do sabendo-se q:ue, q uando o filtlo está apaelhado
rea (14.66) oom placas de langem, a vazão do líquido é

A Figuro 14.10 ilustra a obtenção de a' e P', a partir doo quai.! ~ po~síve.l cixer QL _!'.,. _ .!.(dV) (14.59)
os valores de {a.) eR,,. na situaçâo em que. o filtro opera~ tiCIZão con.st.a.me A iJ,tf,.. 'i 4 dl
gr,'iÇão da eq. (14.35) fornece resultados para. divems sJtua.çõeii q1.1e sà.o descritas
peta. l'Utr~ào OOJTI romu.çno de tort~. con/orme exposto a se.gutr (MASSARANI t! importante salientar que os tempos de descarga, Umpe1.a e monlag;m do·
1997). ' filtro 1tão eatão relacionados com a teoria da Iilt.ra~M, e dependem d e (a:.ores de
operaçà()dos filtros (M.ASSARANJ, 1986). O flltroprensalevaàJormaçàode tonas
de espesswá superior a mm Polegada. Por tal motivo, a resistência oferecids\ oeJo
V
,,------- --~ ?n41o filt.l'Sntci a6 d iiig:nific~tiva no W eio els. fiJtr::11;:io.

bemplo 14.2.
N;a inten,;lo de, S.Ylli~r l' i i l ~ tm i>wllilcl.- <.i,'1. b.ma orh;n_l~ d1t ~ d!>
kldo brarco ilustrado no Exemplo 13,1, procur01.M1e <1'11'liar o dtsernpe:ntio &:.-tlJ!la'.·
W\idade erperimental di! li.ltração CO."l'I fração :n!s:!ka am<l!uta de 91iüdoJgual f!.
0,106 (g a6Jidofg ~aido). Pua \'e:i.!kar a i..túluhtci,a a.a press.'\o,. foram r ê ~ .· .
, __ _ _ _ __ __,_, V do!s enss.!oe experlm,mtats em wn li..itlo-P.i E-n sa de !rea Igual a 0,35 m~:~ue:t-otl'.e-oe-: :·
:raro os remi!tados de volwne de filtrado ao longo do tempo, apreseo?ados na '1:êbelf. ·.
J. O gewne de proce9s() Mauro Pacc10n.1·.solileit0\l ~ ·trOlis:JioMI Ad.c:ni..T.Dett'eJ'thi; ~.
rig,.!lra t.e..t DOt,c;enç;odi: {<,:) e R., para flluaçao a pr~ o constan1e qu.e projctva o sedim.e-n.uidor &present:êldo nos exemplos do e&pftulo anterior, ql.le .
(()m tort.-. incomp<esslw-1. esk! estimsase a capacidade do nitro, C,de 50 litroa de filtrado, aebe."Xloque b. filno~·
operas .õ.p = 12 bar,eque toram utill%ados.2 tir.ro:: de Hqutdo de IIJ.V3gem. berqooro.o ·
fotam de!ípendldos S mtn r,ra descarga, Urnpe-,.a t fl'IQIW\Still d.<> f.iltro,.Cwuid~
14 • ~.O ~p e p- l,11 lflon , ~lli.m Colo~"º o vol- (!e; 6Jtodo s,roduUdo.<ref\N, •·~r
14.7.1 Filtro pr~nsa mi.sito ;n., ior Q.(I <n:c o -.•o!\1mc \'.tll torl;:i.
Um cie)o completo de op,err.çM em um filt1•0 prensa compreerde tr& etapu: e
6.Uração no bempo t , s lavagem da Lorta no tempo l!. (ocasionatment~ desncce.ssá• Dtl.lWL 1 Er\$;.l.1()$ d.e Jlltr\lÇM em ~()ratõr)C)
ria)~ a descarga, Hmpeia e Ynontagem rlo filt-ro no tempo t0. A rmdução ou capa•
cidade do filtrado, C, ~ expressa por ~lkr.-h'l(litro) 1~ 1,5 2,0 2,5 3 ,0 3,5 4,0 4,6 6,0
t(s) <AP1= 2,0 bar) 1'1.0 34,2 37.0 51.7 G9.0 88,8 110.0 iSd,0 180,0
(l>l.57) 1($) (.,,,,,= 3.6 baz) M 16.3 34.6 34.7 4&,l 59,0 73,6 89',l wr;,·
em que· V~ o volume de filtrado e ( t + tL + ,.,) o ~mpo de um ciclo completo.
Proa avaliar o tempo nece$$ár1o para a. l:w~em da torta, conskle-e a fil1ração e., Solução
b.vagem condllzida1 n~ me$tn.a qued.1 dt pressão. Em l.'l)S COl\dlç)es, o tem.pc <k
J•ltraçao, ~ tl.(lYéil\ da l~q (1 ·1.48), ei1q,unto o ~mpo <le lavagem ~rá (MASSARA· Es~ exem~o te.te)e-st. à ll\'111:t(l'IO do ciclo corrph:to de op,raç!o cm OOtclal.n. em
Ili, 1985) um filtro prema por meio da u1il1U!Çào da Eq. (14.56), ts111.1~tom.ada ccmo
Ill
(14.58)
378 379

No en!Jtlcia.do, rora:m torneeldus os V3lores do volume dt filtrado, Tabe,l.l). t Resijt.1"-0:1 .a.dvú'ldo:i dos crn;.-ios de filtração · ,..
v,,, 50 litn» •5,0 x 10• cm',~ como o tempo QUe indepc.ntle da filtraçio, ou ·
$CJ!l ti)= 6 min, Jt~t,. obt.cr os •alorcs do ~ mpo de flltraÇlo e o de la'I..\Qa'l do filtro, V(Uuo)'';,,, _,;cO) ~-(•) . ,. }:'~~'!):,\'•.i~~~•Y,/i:)f;Bk<iil~l
resultantes. respectivamente, das Eq_s. {l4A3) e ()4.58).
1,0 14,0 9,5 LOOO úoo x lo-:' ~-~ ~.500 x lo-4 ·:;,:
!.. • --"-R + .......!L_....ee..y{a}V (2) 1,6 24,2 16.3 . 1.600 l,G13~lo-''i• Í,081xlo-' :,-
V A.-.o(dp) ~ 2(Á>-oa)' (Ap)
2,0 37,0 24,6 2.000 l,800~11)4 . · J ~ < l ~
'• • 4 v"Â,,,;•i,l[<•).s.,PrÁ:'..,•R,,] (3) 2,5 ~1,7 34,7 2.õO0 . 2.068.x l~, ~;~}.~t~l
·;..
3,0 69.0 46.l 3.000 . 2.300, :10"' 1,"37~Jo-' ,;'.~
ou
~)) AA.R
"'" ~ MO ?,6,37,,, 10-4 .:i l,68& K 10~~·:-:-... ,
l1, -•Wt.(V) (4) ~o 110.0 '13,6 1.000 z.150; 1~ ·. 1,840 x .ih-:i .' .
4,6 134.0 69,4 •l.500 2.978 ; IÓ" . L987 x 104 ;•
ron.m. íomeddos os valoresdta ~ idade dinlmtea, da massa especi.O~ :lo lktuido.
da h ação mA$$le3 ab.solut.i. de :;ôlJdo, assim como a área de OltraÇão, 5,0 160,0 107.3 6.000 . 3.)!00 X )ir" . 2,146X lir"

Jl : 2 cP : 0,02 g/c:m•S
<•l De poste das três llltlmss coiunas OOAtl&G na Ta.beta 2; ~oi-se 8 l-"í"tura J, ·
p = l,11 g/cm.11
S, • 0,106 a sótidofg líquido
(6)

(7)
..
,.,.
O "-Pi
Â,w : 0,35 ml,. $.e00 ~fW (6) ""~ • dP:

r ;ii J, c.etldocmvistaqueV::.V, (9)


,,,_

. -·
S:o d~conhecidos, por aus. vez, os v:tlores da resJM..-.idade média, {c:r), • 00 niPi•
tl!ncio do meio flltr.nntc, n,... 13ntíet.,1\W, ~au f\,n~:::<:t<lOS d.OlS ellSll0$ ® lltttar:ao,
i<; .........•··
n.os Quais se v~r i!k'..am :t v:ui:u;1n do Vt1l11m~ d~ 1\ttr lldo (V) AO )o~o d o t.cmpo (1), ,.,.,.
;;:
··················· ····•'V
)tuxlibca.ndo-se, ens.3.io pan. ensaio, o valo:r da diferenç:i de P'-"'S~ âp. Par:1. ~
~n.saio, procu.ra,-.ae-4 verllka.r a exi$t(!ncia de urM ~t.11 na forma
....
~

(10)

em que
.... ,... lmo
V((m1>
•~
"'"
(li)
Figura 1 Ob:ClnçiodQ{o) oll,.p;r.l fillr~apressJo con~t.inW<:()JTltortacomp"Wvd

P<!ra ~p1 = 2,0 bar, obteve.se (com ,,.a = 0,.9999)


(12)
t:r .. 4,521 x 10-0 Slcm11 (13)
e
~a.maneira, a pa.rt!r d3 'hl:)ela l, P<)de-.se constntir a. Tabela 2.
fJ = g,133 x 10-" l/em3 ( 14)

J
14- F~11,çii0 381

P..ita ®!'" 3,5 bar, obteve-se (conu·: .. 0,9B98).


a• 3,-00J l( H)·-G dcm." O~de ~ é OCllioo,deSUI fclta,co."na.ai~deV a, 501itn;$ .. 5,0 x 10; a:nli,
ól' = 12,0 bir = 11 .548.333.00 t/cm.-:;1, em e<>J\iunto com (6), (6), (7), (8), C:5) e
(26), na 84 {'2) pa:ra y=l,
.!_ • (O,OO)(S,467x lo') •
V (S.Ell0)(11.Ml<S3~00)
• (0,l061(1,ll)(0,02)(l,465 > io'')(5,0• lo')_
(2)(3.000)'(l l.5<8.S32,00)
a: 6,361 X to-! $/cmt ('21)

Consl.de1•a:nd1>Q\\eo•1olwne dol1quldodelavagem do tlltroê V• 2U:ros = 2,0x t03cm3,


o tempo lavsg,m do flhro é obtido subst1tuindo-s!. este vs.lor em conju.nto oom{27)
na. E(!, (4),
'e• (4)('2.000)(6,SSI > 10_.) • 500,86s (29)
~aboeM~~\ 'leO ~I\\PO CI.~ !)(e])tttÇãe d,a opera.çj.odc fi.ltl'~ ê fD. -Smtn.
O w.YU)O ÇOtaJ. Sel't
~ºº ,.
t 4- lt 4- to = S.180,37-+ 15C6,86 -t 300 = 3.r.69,2'.h a 1, 108 h (30)
( Como ~ volume do filW'tdo ó V• 60 litros, o valor da capa.cid.-ide do filtro será o,tklo
(19) :;ubstit.uindo-ie este va...\or em conjunto oom (30) N. E-q. (1),
( R,.."" 3.765 x lO' Vem
60
Ol).Sil'!r\1\\-.se, que ti l'e:iisttvl~de rn~di;t f ' (20) C .. l,L06 .. 46,JS (1ft (31)
<h:m 11ci· ll'XPl'tMoa como • .'"!•e~ rM;lS~ncia <lo meio ~l&rarite. R.,. Jlo-
fo): '"\,(Ap)"
R•., - R,.,,{Ap)" (21)
c..n ílr<><:c-dunent<> semelhant,e . (~2) 14.7.2 Filtro a vácuo d e tambor rotativo
80 que O . A Leoria simp!iftcs.da da filtração, a Q\1ttl resultou M Eq. (14.36), vá.li.ia para
tt (lS} l)<lra ltp, .. 2.0 ba1·, 11.~sJ..rn com ng1ni°u a Ftsura J. t&rt-se r,s WJores (l1)
lev:i.ndo a t) os v.i O•'fs (l9) e (20) par<1 6.~ ,.. 3 , 5 bar, tortas cornpres!líveis e inoompressrveis., também pode ser aplka<la na open.çao de
lillrQ.."I a vácuo de tambor rotativo. No presente caso, a pr0Clu(!O ou capacidade do
( (a)= 7,524 x 10tO(Api>·1W filtrado, e, é expressa vor
(
C • V-N (14.60)
(
sendo No m\mero de rottções o<>r uni.d.ide de tempo; v. o volume de filtroo.o ret.i•
rado em um ciclo (ou seJa. em UlTl.3 ro~:io do tambor). O tempo de um ci!io. pol·
( su~ vet, 6 IIN, sMdO que, oessc )M'ríodo, havera. uma fração de filtro, l (0060).
(t4,. 7,G:::1 x Jt)N'{J:?J";y,.; ... t,.1M,: Jn' • iufg hnersà na suspensào, conforme ilustra 11. Figura 14,ll, O tempo de filtra<lo, :, ~
( definido etn deconênci.l\ dfl írAçAo irnersa e do número de rot.~ão por un!d&de de
•o' c1:::)•.. ··•· -=- :l.•Jõ;-;; M'' ' ' •-in
, __
( ft ,.-'!,..,;r, tcropo n0, formo

( 1 (14.61)
( N

(
38i O~ai;Oes unitãrias em .istet'l'la$ pn t.:ulado~e IÃ!idomegflitot 14 - fdtr~ 383

Os resul~dos advindos @ ope:r.aç.tto em filtros dessa ~tUreia r.omta1rne t r


são_orlundos de informaçõei $0~re_a cs.:pacidadt de filtraçao, C, e do nmnero de~ em W 'le2es o 'tOlume da torta. Eitime o ~or da capaei<h«:le de.SSe nltro em termos.{~
taçoes, N. Ao se conhecer a fraçao imersa> 1, bas~ transforrna:r tais i.nformaçoes
termos devclumedefiltrado. V,po:i:meloda EQ. ( 14.60) , ede tempo defil~l'b
por meio da Eq. (14.61), utilizando--os na SQ, ( 14.43}, ou • t,
de ?Olume de Ol.tl"ado por úea de fl.ltl:i.ç!tO, rron.~
µ • 0,72 cP e p ...
2A-Oafcmi.
o,m
a mesma ~•:t(::O V!Vr, rut ••
operaçJ.o do rut.ro a /J:p = LO pi&i; l,2 rpm, saben.d.o"$e que a.sU&pênsão ~91esen:a.•
,Jcm.3, enquanto a m:ma C$1)8C(õca do sólido 6 igual a
· ' · ~ · · ~;::-;.
,,
Tabeli i R:0$;U()s ~ últraç!lo
N (rpm) O,Cll 0,0<6 0,110 o,370.
e (1Jtr""'""1l o,sc 0,94. 1,25.

Solução
Esw ~xcmplo retere4e ~ u ~ o di: um Altro dq liJX> Çffl'lbo.f rot;iei"o no eapem-
mento de U.'ll.t bom rlca em hidróxido de ;Jwrwtio, Em Wrtn0$ de.9álc'ulC4, trsttHe
de wa, oportunidade para avaliar$ ~pli~de.de de. Bq .C14 62) · .

l'en(lo em vi:ita <iu<: se bu&t.'1 oo:rmeoor o valor <la C3J)a(Jctad.e do JUuo. pof .tt«t de
filtração, .a Eq. (1) 4 p~ co.mo · ·

Figur o 1 4.11 Fllto:, .J1:: l4ttibot rm.awo.

1
lo resullà40 <ksejado para e3te exemplo. e coincidente com ·o·~r poe1tivo·da·aô'.=
Ex/mp1o·14:3 luçilod!Eq, (2) ·,., ;,> ~.

O Jlr.a~· po~ul grandt$ rem•-as de bauxita, além de ~er um dos rn$lore~ ptoduto- -b+Jtf-4ac
res desse rrJnéno oo planeta. A in1J>Dl1Anci.i Clcss: mtnério e!ltá,. .a parti, dcle na
obte~o de.ai~ m:~ e de seus tOtnposcos, oom.o o hldróltido dea!wrunl.ô.
·---=2o-- .m
€MQl\lr,He a aptlcaç-Jo d~ hidroiddo de alumin.io nas 1ndU$~ de ~ . tintas,
~ - produt0$ fmnactuttc\lS. c.rtmes del'lt\lis; na Iab.rica-çllo de zeólit~ e outroll
catelisad.orts, Em sendo a$SiJi\ oonsidere 3 seguinte sit:uaçlo: em u."l'!a dctermlnôl@
•endo
r \
a .. 1 ~ y a 0)
":n1d.tt.1e de proce~inento de bauxita, esta pu.,ou por dlvel"$ils open,9!:~s unitá• 2 (t.,,)N ')
ms. dtntre as ~ o es_pes:samento do qual foj g-?rado um e:.pess&do cuja fnu;:lo
•;olwt\~trlca f 0.4-3 de Al(OK),. No Si?fltido de a•,'1.liat a posstõilidade da utnzaç!o de 0)
'>
um âltro rq~tivo a vácuo d~ 0.29 m2 de ~rta de 11..!tnçin, rl'l1'lllm 1"9:>liud~ e ~ r. ' l
ex-p!'.l'ln-.enta!S a 10 P&i. e ~ngulo de tm.em.o igual ~ 90"', cujo$ ~S'!J.ltado$ esu.a ap~
( \
J
.$Cntado:s rr.a 'l'abti.l 1. no qual ae procurou ma.nto.r a produçfo do volume&) filtrado (J)
,,.. \
___,' \
385
Do t.n.unc-4do:
p e 0,72cP = 0,00'12&'cm,s
p .. 0,998 gtcmt (8)
N .. 1,2 rpm =-0,0211,)s (9)
Ap • 10 P3i. = (!89.473,33 &'Cm 11' (10)
00 (ll}
' · aso•0,25
(12)
l O valor d.ti !ração mát.t.ic;) 4b:iolutn <le Sólfd(.I na torta, s,,, é /orneel(b a J)artir da E:Q. •
(l4.2S), eonsld~?1tncfo..a:e rte3tl!t !IS Eqs, f14.29) e (liJ.32)
PeV.
(13)
ou
0,50 1,âSth l .
0,94 7,üS7 xJO"'\ 15,6$7 .
', •(;')[(1 • v:v,) .,,.) (14) 0,110 J,U l,833x.lcr'· · 20~
Do enll'ldt!lcio, verllka-3e que t." = 0,43, Pp., Z,40 g/cm3, VIVr = 20, ocquais, em ~on, o~ 1.77 G,167 X !o-3" . 4.183,5 .
lr.utto com (9), PGdt'm Set .substrtuJ~os na Bq. (H), no que aC!ltreta 2,00 8,657 X 11)-G· 3.845,9•
(~J'I (0,43)
,, • 0,008 (20• !)-(0,<S) "
O <h,•J ·º=·•
(16)
O '-·alorde rad.,êm da Eq { 14.S5), aquf retomadsi como
V
Y•l+{l - ,(}Jt
!Jatl!:'nel<> que (11 ~ 0,49; V/VT = U. tem-.-:c n.:t kq. (J8)
, •J•o -o,43>(k) • 1,02as l.SH!,----------=--------7
(17)
Oe tgua) forn'lõl :io Exemplo 14.l, soo Clé'sC<>nh8Cldos os •talorts fü ~isthic:hde mé,
dia, (o:), e dn rw:istê.ncia do meio ftttrante, R.,., Por outr<> lado,s.sotome::ldos resulta-
do., otfundQ<S de el\$1lo:s d~ ftUra;-ão, noa QWtia ;(!e •·erâ.!ka a 'JariaÇNo ds ol'Cdução de
Olcrat10 (C) em deoorrencia cio l'ldmero ele totdçoes do tambor (N), llXdine,tit\do..se,
el'l,a!o para en.saio, o valor, ela dú'erença ri.: preis.'lo t:.p, !¾ira cad.a en$tio, vrocurar•
•11e-á ~ee:rmcar it ext~U!ncta de um.a 1·t-t!'I na forrna

~ .. /J-+-etV
(
(18)
0,11 r~.~i:-rftá cm v,,-nos <1M Ei<J,;. (H.55),. (14 $6},
(

(IS)
386 387
-• • . ,:.,,:'~>-
r
.,;i ; . ;,. . . . ...: . . .. ;., -·,
;.. o ·vst,õr plrs à teslsthíid/W.e-média, {a); pera Âroo = o~ :m"_
~. ·'f.,
~ 2.iOO~CT.1.1
· ~WiaA)l.&.m, G. Plutdod.in4mitâ em sisCeJiiQS partú:idados. Rio de Janeir~ Editoca r >
UFRJ, 1997. ,--< ,

-~:<:::~r;:~.
d·o.4llb~~o-se es~ \~r>r elUconj~ ~1,'1 (8) , ~9), _~ -~).~I~~ 0~i!Je.

~g - ~: -~·,, . ,,

t ~ ,R11.,·paraAreo = 2.900:crn2;é obt&


Ovalei' da rea!.!.t~da do rrdofil_
;~--~\:}~~!( PM. L. P. S. Mod,elo , o,u:eitual de SGleção de lecnologi,ru d8 trat(lmsnto dt água r.
i:ioraaboswcfoumto decomumdades do ~vone. Tese de Doutorado. São •
Carlos: Universidade de São Paulo. 2010, r
t~~~~v~rClf\001\iU1to!Xlffl~8) , tt}~~
e (W~E.9:·v!D,açW ' Pws, E. C.; $pR11<\i8N, A-. M.; KQ~, V. Aplic:açli.o da$ tQ.u~ões de filt.ração ao 8Stã• 1-=- >
gio de formaç!o da manta dé papél. A'1Ul'Í$ do )(Ji/ Encon:.ro sobr<J ES(,,Qonunito 1'-..
. Ri.= 1;5â1; 10' ücm- . · · ..,_::.i · ..; - ..,r~:~~~-._"' .,.,,~?: amMeiosPO'tOSOs - XW Enen-u,, \*. 2, p. 333, Petrópojj.s, 1988. 1 >
Para ~emd:'a..r o yaJot d.e~• a ·partir d.a~: (4).. de;e-·sc.
Ca~.iioo-:~ :,)Qie~ PlR&S E. e.; EscM11., M. A. s.. Ap.Ucaclo das equações <le 6Jtraçao ao estágio de for- ·
,- i
con.stan.te&a. b; ,i. ·o ~or,~ ·consta.nte e ê Qb~ .sube:titu.indô (8), (~~.1 110): ( maç.ão da manta de papel. A,ia.is ào XVli Eticontro sobre Escoamento em Meios ('
il~~~fi!~!~~f;i1T>~~:;qrJf.!;;~:~i~-~~~~-
OOle e é $,gus! à
h;ão
~~- ~
Qµ, Subirt1lJ.il,tdo
tmeNairc(~
a..ooo-,.C)u .seja e= :.
p(t Pmn.<:n.~ - fi:n~mp,v ?.,p l fi, .'lii.o~;,u·I~ . 19R~ · :,
1

1
~

comt.antesnaBci (4),ob~m4e .- . _ ·. . ·~-_.-); . _·.. . ; . · ;: •• • 1


,...
C -cis,34)•./(16,34)'"+<(223,&IJ(0,25) . ó~~- ,.; -,'.~ ·. -~ 14.8 Nomenclatura
A- • •. · (2)(223,Sll) ·· • • . • . crn . <m_-. • ~\j,~ Área. â.rea da su~rfieie dt .ftltra~o.

:t~ b
e
vetor b'\tcns.idacle de força de CMl'll)O•..
produç10 ou capacidade do filtrado ...
o., ooeliciente efetivo de difusão na filtração
14.7 Bibliografia consultada d, diimetro médio da partku.la {ou de aglome.rado).
BAUDAS.t..Rl~N, A.; CKEHG, K. S; TUJ.ut, r. M. Bench scale filter for .st:u-dy'JJ:tg t.h.L,~e H altura ou comprimento deit.o do filtro
formation. Fulra,,,"wn & S@Cl?ttli.m, JM)fev., p. 32, 1983. f íraçto do filtro imersa na suspensão (81360); eem graw .........adirnln!lion:i C,
CAtlvAJ,Ko, L. P. Pottal de operações unitárl.a.s, Disponível e m: <www.ulrnet.brt~ k pormee~Wd4de --IL l í ·)
lair>. Aoe.$$0 em: ! 6 maio 2007. L espe&sura da t.orla no t.cmpo, ... (LJ :r .
DIOOo, L. A. Sist:~ dt :potabuuaçã.o de 6qua Pr.,jeco de eur.;o. ).1$bito: Un.ivc,- L,,,. espe&sura do meio filiran,e ... ............... tLI ,-. 1
sidade &duàrdo Mond!ane, 20)0. m força resist.iva ... (6f..!,4.,-aJ ' l
Dcw, K. J .; Y1J;G, R Y.; Zou, R. P.; Yu, A. 8.; .Rô,.ca, O.; JAMmSON, E. ShtulàUon or Mp mas3a de sólidopresent.e na lo rla ...... .. ........ ..... IM)~. l
the e.)kC fonnation and growtti in sedimeniaLion a.nd .õltration. Pt"OceBW.gs ofihe Mt massa de Ucrulélo ......................................................................................... U,:11 · ~
Sll; l n ~ c d Co,i(crence i,n IM Mi'Tt(J'l'(]), cznd Proc~s fndU$m6$, p. 189,
Melboume, :\usir.llia, 2003.
N nÚltl.ero de colações l)Or tempo................................................. ,............ ... (r 1) r,
p pre&sâo exercida na füse llqu.ida .................. ................ (Af.!,-l.f"'3J Í
FR~, S. C.: MAs:s.t&.N1, G. Separação eólido-lfquido. ln: n-atcmento cúmirulrios. P, pressão exercida n.a fase parti.culada ................ (M•!.~1.rªJ · . 1
Con\lll\icação Técnica - Cetem.. Rio de Janetro, 20044. pressão compressh·a ................ (M•!..•J.r-2) r, !
Ps
M~,o, M. A F.; T'A'/Afl.tS., F: A. Influência da. quantid.:idc do amtiliM de ôltração na p i
pressão piezométri~ ... .................................................................. li\f·.'..-! ..,...al i ,...
fütrabilidade da aç.ócar bruto. Anais dó XV!! Enconwo sobre h'sccx:rr..ento em q veJocldai esuperficialdo fl uido ........... ..................................... ......... [lrJ 1) : / )
Meios P<Jrosos -- Encmp, ,.. 2, p. 27, São Cario$, 1989.
Q vnao 901u.métrica.. .........:L3•J 1J ....
M....ss.o.,....N1, G. Expre~âo roccãnica de t.orta.ci de 6.ltraçào. Atta&S do V/ ConqresS<J R,. rtSist!ncla do meio filtrante ......................... ................................. ... (L-11~ 1
Br~ro chr !:-ngenhoria, Qu!mWti. v. 2, p. 387. Campinas, 1984. e., .[r{i9{10 rM-a81«s ~b eoh.1l:\ d$ , ólldoo .......................... . ........ .11.dinu.·,ruiomtl · )
MASSAIW-l1 G. Ftli~. Número especial d a RBE -Revlsta Brasileira d: Engenhê't.· tempo; te1npo de filtração ......... ..................................... ............................ l7'1 (" '
"'· 1985. 'T tensor tensão exercido na Ca:'lê nu.ida ............... 11,r..:,-•.-r-3J .,,

-'
388

T11 tensor tensão exer cido na fase l)tlrtfcu)ada •....


.. ········ ~,u-1.,-.,l
11
u veIOCidade da fase liquida
velocidade da fase t, ......... [L•T"'J .Exercícios propostos
U velocidade relatava . ...... [L·T-'J
V volume do filtrado .... ......'.(L T-'J
V, \'O]ume da torta ................... .. .....•.....(L'f
::r comprimento; espessurn; dlStãncia ...[L'J
... [LI
Letras gregas
cr resisti\fidade da 1iwt.:1
(a) resistMdade m~cha da torta ...
........(L...17
6 •...... (.!,...TJ
espessura ou altura da camada ólti:ante .... .
.................. . [L)
fração vo)umétrlca da tas.E mn~cta . ......... ..
............ adirriensional
fração 1,-oJwnét:dcn da !a.se particulada .... ,. 1. Conddere o enunciado do ~xemplo 2.1 supondo a tubulação esquematizada !la
...., , .sdJnte.rutfonal Figure 2.2, sabendo que a VlllvuJa ele telenr,;iio, na vertical, é do tipo pistão, e
tsfertcidad.e da parlícuta
.. , adimensional. :i. válvula de regulagem é do ti.P-O globo. Assume-se que os di!metros :i.ominais
ftu.xo de c.,,ptura ...
. .. ..... [M•l,·3., 1) dos acessórios sào igual$ ao do tubo presente no exemplo clt.ido.. O,; compri•
fator de capt\lra..... mentos dC\$ t rechos rttll!ne0$ são iguai!J a. L, • La • 60 ctn, L 3 = ~ = 70 cm e
µ .... fldtrnen$ional
YisCOt3l<lade dinâmica da $U$pens1o L4 = 300 cm..
P,,
... l,\f.l,·•.r-•1
massa e.specffic~ da fase pa)t.iculac.Ja . B: hL ~ 0,54 m.
/5 ................. (M·L"J
concentrac-.ão más.sica dti fase líquida..
••
p
concentração (náselca da fase p11.niculada
lTl(lSSa eS'J)cclfica da fase fluidn.
........ IM·L"'J
.•.... [Af.L_,[
········•................ ....... JM•L-"1
2, Determine o valor da ~ rda de carga total no üQUe.ma da Figura 1, u::illzando
a <J<l)re,$llo hi = k1 (u '12g) paro o Cálculo dajl<rda localizada.
Subscritos
D réla~o a d~scarga
1 ilqlti(lo
Um
L relaU.·o à laV11gem
m meio filtrante l,Om
JI fase patticolada

,om

Figura 1 fitertlcio proposto 2.

= = =
Dados: Ouido água a 25 ~e; materi.a.l PVC; diãmet..ro 19 mm: W12ll.o votu•
metric:. = 0,4 lit.ro.s/s. Acessóiioo: entrada àe borda (ki• 0,90); duas CJJYas de
90" rato longo; duas ctir.:~ de 45"; uma válvul3 aberta na saklà.
lt: h1, = J ,08 mC1.
390 391 'r 1►
3. De:scJa••e tm:isportat d.gua a 20 •e com vazão de 800 litros/m.ln do tt.1i!:1V1.-
,,..
t6rio S D3la o rescrn.tóno D (Figura 2). A tubu.aç&o f de aço co.uvtd.al COnt ,., }
di.t.mr-aode: -4. Sc.hedull 40, !'.l.Sosaàde relJ:iva tg-.aal a0,00045, C0.'"1 e.e:i,joe. 1
lhoe padrio ser. &endo um na linha df sucção e CIJ'ICO na de dc~cuga e W1'\a
"YÜV\IJI ~obo, aberta. que se enconb't Inalai.ada ru. Unha de descargL Calcule
r >
(· )
as ~ rdas de carg.a naa hnha.s de auC(M e de de.scarp & a poWncla OtU da
b0rnbL ,.. )

r )
)
r,
1-
Fi9un1 l ~ p,opoJto S..

O desnível entre os pontos I e 2 pode ser con&lderado nulo, e:nquanto as carsa•


r,elativM à., c.olunas A e D alo. rP-Spectiv3me,nle, iguais a 16 m 1 4 .m. f'
t, "'•3.6m.
"1- l.61!1 R: D = 9in, ~• 57"; ~ "7~ llP
.t, .. 0.1,.
t.•1.6•
Ls•&.C,-
l.t• l,hn
6. Urna bomba deve al:ment&r :lO m'Jh de '4\Ja • 22 •e num tal\QUe Jber1o p.ra
L.•1.6rn a atmo.1fer°', situado a 9.6 m A.Cima do mo da bomb~ ;;i. oi Jtlr do um unquc
de. sucção . wnbém aberto pua a atmosfera e sit1.1ado a 2 tn acima do e_xo da ,.--
bomba. O t iJbo de sucçiG • de aço c.a.rbono com c.oo!ura, dWTtt uo U'\Utno de
62,43 """' • iem 10"' de CICMl)rm.enio ~ O ,_Jqu, tarnbé:,, f dt
aço carbono, ruSm.,etro R t rno 62,32 o.m, a 16 m de com~tnto. Há trn CO· .- ,
w\ll::lv ltit 9t'i.\:IO de sucçao t 001s N seçio de recalque, havendo amcta. nea:ta
tubtilaÇi.(I. wna válvuli de rctençao e wna v'1v11Ja g.avew de 60 m.rn. Pêde• ( \
-se: obtenha "altura. toutl e a potência dt1I neCC$$ãda, D&dot: e = 0,0$ m.in; -
<lil.mdtoo inkmos: D, C•~l = 62/J!l nun e D, (n=IQU<) • 52,31 IM\. _
4. ~•PoMO qu, a batt~• UUlizada no E-pio 3 l T<nlla a - do tipo O<J\IJ!rugia, fi_'WIS du N«(,eS trans"Yet'Mll.5· A1 = 0,00306 snl;Ai a 0.c;x:a216 mL, masuea,-.
Clll• C\ln'a ..,..._dl<lca f aqoeJs fornecida ;,ola flgun S 16, eleja a ..,.,t;g,,. dfica da "8IJI. • l 000 tg,m'; VlSCmida.d,e (bn.l.mlea !04 Pa t, P r ~ • . f.tm; ( ,
~ da boJriba em termot do dlimttto do rotor (em J)Olegadu), 1'nd!mento vat.Ao volumftnca = 0,0083 m1/s,
(9'), pothu:ia (em J-Q,), bem como Tortftque se exlstc poaslbilidad.! de h11.ver .- 1
R: H = 16,65 Ili, IÍ<; • 1,35 kW. \ )
c,avtti<;lo. i: )
R: D • 9 L, 11 = ij7Jli; ~ . 1fJ BP; não~ catttação.
7. ema bolOha c,,otrifug,, aúU carac:klfsUcaa - 31>...,....\adal na fibela l, _
$. E,peáfqot uma bombaccnt.l'Ü".rga. a puur da F"~ara 3,15. em ternoa d~ po. é usada pan ele?ar ág'Ja (T • 27 'C) a.trav8 do Sistema repreiltflu.do pda 1-1• 1

t.tnaa, rendirnenl.O e dtlmeu-o do rotor, parn um& un.idade de trat.tmcnto de gu.ra 41 composto dé 8 m de rnbubç3o do rorro fundido de 3J;" (Scheduic 40) f 1
:1/lu• (p = 0,9V7 gtcrn' • ,. = 0,917 cP), ilustrada na Fltura 3, a qual 4 con11Utul• na !lucçlo e de 65 m d(l 2" {Schc:du!e 40) rl.'.l<ltsca...ga. Con&i.dcre a.s válYiJ..í.13 do ~
d3 por um filtro (A) e uma cohma d11: troco iônica (B). A ca.l>3cidadede iMU.~ tipo globo1 &Ota!.mente aberta.,, e cotove.loa 1)2(1r!IQ 90" Obl.:nh.a 1

c;;wi ♦ da 40 m3Jh • o oomprire.cntQ co-c.l t;I. t.ubu!.-çMi <é \I~ :J:> m. A llt>ulaçlo f:
rt11a de aço """"1011 de s• MO, ,_idade rdatm i,wl a 0,001 • ct.spõt de
a) o ..,,,.i. nzãode igliaque escoa ptla tubul>çio,
uma vílvul& globo (&hona)• 09 col.OYclos QongoaJ de 90". b) a ~nCla conrunida pcl> bo:nba par• q • ZO!i.

392 E~rckio~ pre:~~ 393

H .. 16.Sm

1rnCa +------r--T"-,,--,,,-,-1-
1,CO 10,00
v.i.i:.o(m'/s)
fõgum 4 1:xerdclo Pl'<IPOSto s. figura 5 Exercido p-oposto 8,

R, a) Pr = 2,77 mmH,O; '1 = 66 'lO;IÍ{, = 166,9 kW.


Th.~11:. 1 Curva cara('tcrfatiro da bom~
Vazão {tltrohni,<(I o.o 37,8 76,6 l5t,6 227,0 264,!
b) r#~Wf,.),C'#.,~~~-•ff?,-®l<®,,~
3
902,5 Q • 4,03 mllJh O= 4,0'7 m /h Q = 4.10 m%
C.rga (m) 36,6 35,4 3S.7 32,8 28,4 25,l 21,5 H::2.341 m H•2.S80m H=2.412,.5 m
ltfn.dimento {%) o.o JS,ó 23,6 3 7,õ 4a.s 41,1 39,6 N =-1.816 rpm / / e ),830 rpm N• l .842 rpm

B, a} Q • 17,3m'th; b) W,, • l,82 kW.


e) f;"';'~ei"',\li,j)'/,;'~&;''(~$*~'t~;J,a:$,;t?-"'@
PT= 2,1!1 mmH~o Pr= 2.8◄ rnm}l~O p.,,. .. 2.88 m.mi-190
8. Em um sistema para 1nsufta.r o ar <le um !orno foi utilii.-tdo um soprador de Q = 4,0 m3,'h Q ,. 4,0 m'tn Q .. 4,0 1n31h
1.800 rpm. Para a Q11eima <lo oombu.1livel ~o ne:cessárl.os 4 m3/s e.e .ar, sendo N = i.800 rpm N = 1.800 rpm N =- 1300 rpm
que o forno está. à pres.sM átmosfênca. local, que é igual* l atm. A perda de
carg., no duto eno bocaldécombusU.o édé0, 173 Q?, (rnCa), paraav-6Zãodada
em. m3ts. A CWV3 caractérística do soprador é fornecida pele Figura s, a qual 9. Em wn tanQue de agliação decve-~ aquecer um óleo que apresenta visccsldade
toi de.,envolvida para T = 20 ºC, P = l atm. Sabendo (tue a C\lrVado slst.crna dinâmica igual a 14 cP e massa especll\ca. igual a l .550 kglm3• Calcule 1,p cnên•
pode ser expressa. eomoPr = 0,173~. $endo a vaiã,o em rn3ts e o "'!SUi.lado da eia eo.nsumlda pelo sistema de agitaçlo considerando tu?bina de pá.s rtW c om
pressão em mmH30, pede-se: asseguint.esdimen~ paraotanQ.ue agitado: T= 2,1 m;D • 0,7 rn;h •0,7 rn;
a) obtenha o ponto de operaç,ão do OOl)lt,dor, hl>m oomo sua poténdà; 11 = 2,l m; N =60 ,pro· (a) oom chic:m.,'\S; (b) sem chicanas.
( b) con..,iderimdo i1 mei;ma pre:isao toa.ai <le opernc;ão, vcn6que qual é a novll R, a) •~. = 1.042 W, b) iY,, = 234,$ W.
vaião, carga e ,·otaçAo do so1ll'i1flor <tLIAndo utilizado parti inflar o~ a.:
( b l) 25 'C; b.2)30'C, b.3) 3SºC, .
10 . Deseja-se ml!ltumr ácido acético e água em batelada. 'l'estou--se, em :abora•
( e) conc!<lc:mndoo. mc1Jma va.r.f.o de 01>c1,u,.&J, "t'rU'lque qual e a J)rtssfio t.otfll, tório, um slstema. de ag1t:tçào uul.izando•s.e um impelidor dQ tiJ)o twUrw cl6
( c~rga e rotação do .sop~dor qu,V1clo tllJllzado pua i.n.nar o ar a: c. l) 25 °C; sei$ pás r etas. Os dados do sistema d e. agitação em l.abora\.5rio {menor escala)
e ?.) 30 "C:; c.3) 36 '-'C.
do: T = 0,25 m; Tló =}{/D= 3; h/D = 1: WJD = 0,1. As caract.e-t1stics.s 11:ir~ s
(
(
394 Operaçàd unic~rii,s e,1 sisteims p.i,nicthóc,s e lluido1J111ctir1ko$ .:? 395 "
r
t
melhor condição e ncontrada no laborat6r10 fo..-am.: ~ = 3,7 W; N =- 8 rps, Nl'ti '., que após a adiçl,o dos 600 gra.os, a~usou 31,268 g. ~ o obje.tivo de obter a .,,..
= constant.e para R@ :i: 2.000. P'fojet,e 1.1.m sist.ema Jndustriai ))ara tTllsturar 4 m,3 ~ 3 especlfici do painço, utilizou-.se a Léc:nica de l)tcnom<?tna, lançando-se ,-.
de ~eido ~cético com água através do sistema de agitação estudado err. labora. mão de um picnõmetro de 50 mJ e mas~ de 21,072 g. Ao tnchê-lo oorn ag~ ~
tório. a 29 ºC, verifioou-se que o :recipient.é: acosou 1nà.lls.a d~ 72,949 g. No setttido .-
R, T = 1,72 m; D = 0,57m;H = 1,72m; h = 0,57m; w .0,057 m. de a\·al!ar o volume de ãgua dcs}o(ado, que eetá assQClado ao da amostra de /7,
interesse, adiciorwram•se oo grãos, encontr.mdo-se a rnassa de 73,090 g, a qual
corresponde à massa do picnõmet.ro adick1nada à de água e à da amostra ,,;:
11. Em u,m experimen~~ laboratório foram obtido$ os seguintes d3dos d.u-ante a
inverslo de um xaropa de ~ de S3Caí'OSe a 30 ºC: p e 1.050 kg/rn3;;,. :o 4 cP; R. •) Psi<>= J,088g/cm3; b)-m0, 0 = 2:58g; e) P, =1,09• glcm3;
N • 750 rpm; turbina com seis pá! retas; 4 chjcanas; HID = 3; 1'= 0,333 rn; d) d,= 0,3J2 crr.; e) d,= (Sab')"'; /l ct, = 0,224 cm;
TID = 3; h/D = 0,_75; WID • 0,17. Calcule,
a) a P5>~ncla útil;
b) a p<:itànci3 ótil. ti. rotaçao e as dimensões para um $istema induwlal com
a) d,4 -l 2b2 -t 2(°':b)sen-J(e) r2, ;h) <4s = 0,247 cm; i) fl = 0,779. .,-,
S0.000 1itroo de x.arope, operando na rc\e$ma pol-4,nda por metro cúbico do
11cm (a).
15. Deturttl.ne o valor do diàmeLro de Sauter para u.'tla. aro.oatra de areia 4é l\3.SS3
.ll, a) W., =230,3 kW; N =2,39 rps; Igual a )08,47 8, que aprese1,tou a anáUSe gronulomãtrlca apresentada na Ta- p
b) T=4,0m;D= l,33m;H• 4,0m;h =l,0 m;W=0,2Sm. bela 2.

12. Obtenha o valor da potõncla útil associada à agitação de lJm e.e.no õleo n • 'Jllbela. 2 Massa retida feLst..i'lil .w exerddo P«tPMto 1&
scncial de (lrigern amawru.ca út = 38 cP e p = 0,92 gtcm3) , sabendcHe que o
impelldoré do ti.IX> t\lrbin.a de Ru.shton, que opere. a 240 rpm. O tanquE agitado
segue &..S- medidas padrAo e o nivel de ,gitaçã.o é igual i 1,9 HPtm3.
•-wiiikit~~~~w:~Mm~~,~
- 10-..-12 8,&9
R.. }(. = 1,32 HP. 18,51
-l2 +14
..14 +16 60,16
13. lit~nta--se proJeur um SlStema para concentrar biomassa de lewdura (Sacc~ 12,99
- 16+18 r
romy"1G ~ ) oriundo de WNi i,c,,luç3o h:~uárla ele uma tndOf.tna ter• • J
S,52

í'
•; ejeira. Pm tanto, esta sotução eleve ser bombeada para um res.cr.-atótio. APÓ$ - 18 +20
taJ opertlyll(>, a .solução deve ser conduzida a um. 1anque agitado para. promover ,-:.
-20•25 o
a homogeneização da sotuçto (31'1tes de submetê-ta à operaçllo de oo:tec:ntra• ,o
ç3.o). Se-J\do assim, proj~te o sistema de agitaç:10 para um tanque de iO Litros, .ll. à,,s = i.309,57 i,,n.
oonsldéra..1.do-o em medidas 'PMJ'ãl>, de modo Que o 3eu vOtume venha a~r 35?6 - ')
maior do que o vo.Jume do l!Qufdo a ser agita.do. O iro_pclidor .'I ser ufüizldo é do r. : 1
t.ipo t.urbirul de Rushton. Sabe-se, tamMm, que o IÚ\-el de agitação é ig.1.t'lJ a 0,2 J6. 'l'rinlâ e dois ~ de uma amo:stra de café sol0\·el, de fortn3to es. m.co .e .- )
HP/m.3, ass:!moomo a suspens!o aprcoonta µ. ~ 1,435 çp e ,o = 0,998 fl}ans. m~sa especifica igual a 1,5 glcn.-3, apresem.a.rama anállsegranul<>inétr1ca i.ndi· ';.
R: T = 22 cm; D • 1.4 em; H = 22 cm; h .. 1.4 cm.i B = 2,2 crn; f)'. = 1,5 cm; cada na 'filbela 3. Peôe--se: , )
1, = J,9 cro;N =7,I rys. a) a d1stx,:buição granulométriea.; ( ~
b) a distribuição de lrcquênei3-; ,'
U. Refaça o Exemplo 6.1 c:onsidera.ndo-sec grãos d~ painço, com a.m.ootra de 500 e) 0 modelo mais apropriado para descrever a dtstribu.içã.O granulométri~ # )

qiio:i, º" qu~ ap~cnt.)m o tormatu .Ji:: ~l:lf~ottle Pl'0lato, em quê a média do
raio menor é de 1,076mm, eamédi.adoraionu:t.ior, de J,566m.m. No.stntidode d) o diâroetro médio de Sauter da amostra; r- !·
av.ilial- a massa da arnoetro, utilizou-se um cadínho de me.ssa 1gual a 28,.550 g e) o diâmetro médio do? Sauter segw\do o modelo de distribuiçao OOequado. ,r
396 Ope,-~6:::. urrt,jri;is cm Sl:tetnas l)al'tlO.Jlalkl, ~ f.lJioom,.drfcos 397
Tab .
dei.o prtipcl51o 16 óleo essênctal <Le or',.gem amat..õn!ca (p, = 38 c.P e p .. O.fº g/crn ) . A part.icula 3

apresenta massa especf.nca cujo valor é o dobro do ,•ator da massa espe~ffi c:a do
óleo eesenciai O valor do d11rnetro médio ela ptirt!C\lla ad\'ém da distrlbuiç30
granulométri~ que segue o modelo de Gates, Gaud!n e Schumann {GOS) na
-H ,1, tl3
forma:
-63 ... 106 12,4
-.JOS+2t0 ,,o X~• (i:;fº, comoc:liâroetroemcm.
--21 0 + fundo ,,, R. "T .. 0,69 cnvs.
R. e) RRB; d} d,s = 0,202 mm; e) d_,= 0,224 mm.

21. Deternti.ne o '41.0l' da velocidade de queda de wna. partícula de massa especffifi


17• Vtm amostra de 48 gramas de c ristais de KCI, e.d.vindas . . ca igusl a 3,8 g/cm'-, dlimetrode 120 micra (<llârneti'O da e.sfera de iguM volume
aptesentou a análise grllJlu.Iomêtrica ú,dicada na 'là.bela 4.de um custaliudor, que a oart1cu1s) e es!endda.de 0,-806 em wn tlutriador que opent coma veloci~
t1., dade ascendente de liquido igual a 0,&5 crnts. O tíquido apresenta vb~ldade
,''J dinlrnica igual ti 1 cP e massa espectOca igual a 1,0 glcm.i. Consid~re o sistema
,· Tabela ( Disr.nb1.llç:io granu.lom4tr!.:~ relat.Va ao e.-:e-rdck> l)roP():Sto 16
Mt!Sh 10 12 14 16 18 20 ~ SO 36 40
oom uma conoentn.ç-t.o ,•olumétrica dê partfcula.s ig,Ja.l a 10% _para o d!culo da
velocirlade terminal. De.sr,reze o efeito das paredes do wbo.
45 50
ffl( (g) 1,5 z,o 4,S 5,0 6,5 6,5 6,S 5,0 4,0 3,0
1,0 a. ", • 0,84 cm/,.
Pede--sc.
~) ª distrlb\liçlo granutoméLrica; 22 . Em um estudo prellm.inar do escoament.o gá$-pa..rtfculas., a frio, em un n:ator
b) a distribUli;ão de .trequêncla;
,mr, \ltiüzou-se ar c.ôtl\O ftuldo de arreste tom massa especlfica e• viscooi·
dad.e cinemática, resp«tivame.nte, l,gu.8.is a l,091 ll;glm3 e l,15 x 104 m1/s. O
e} o modelo mais apropriado para. dcscre~rer a <tistrlbtti li s6lldo de trabalho foram particU!.as de catalisador FCC, que apreseria m~so.
CI) o dlãmetto médio de Sattter da amo,,;tra. ç o granukm.étt1ca. t!l:JJ,:cid,:a. 2 ,l6 f!/crn3 e d.i.Smctro mc'.clio 1guol t'.l- '1·J,1. ,..m.. Pede oe:
R. e) RRB; d) d,-s = 0,697,25 i,m. 2) obtenha o va!Or d.ti veto<:lOade terrrunal da partículo. es!érl~ <le ceta..ll.srid1Jor
FCC.
b} :watie o deit.oda presença do diArnetro ds tubulação do n.ser, D •7,30 cm,
JS. Ohreu.ha o valor da •relocidade t.erminal cklsgot;.1.s d no \>alor da velocidade temúnal obtido no item (a).
que caem :ttrtrvfs do ar~ 25 "C. Considero é gota e ch.ut•: ~ 1 mm dt diâ!nel.l'O,
n com e.s1&1cldade igual a l . e) avJ!le o efeito da concentração volumétrica de p:utícults, por :neto das
ti;·= 4,22 m/s..
ti,,
ex-pressões de Ricl'tardson e 2aki (1954), que é igual a 0,023 crrhcm3, no
valor da velocidade termirud obtido no item (a).
(
H). Bstim~ o valor do diâmetro de uma part.fcu.la de ale '.R. a) vr • 28,õ cm/s; b) 11r = 28,8 cm.Is; e) ttr a 26,4 cm/$.
especíóc:a 7,5 JVcm3 e e3feri:cid:lde igu·• , 0 7 c. g na, que apreseata m~ssa
••,. d' • • ..... , .... qltc catemágu•a•o•c ~
-... Con içõcs a velocidade te!'mln11I da parttcula é igual 3
4 cm/s. ~ • 1;,m
R. dv=0,118mm. 23. Coo,idei:e o enunciado do Exemplo 7.3, consjder:mdo-ae:
a) p21rl.ÍC\\l.l: semente de painço (dp = 1,90 mm; f, = 0,96; PP= l,11 g/c.m3) ,
meio c~~\11.do,. u a es <>o.
20. Obicnha o valor <fa veloc1d.ide tenrtinal de u .
suhmPHCl.a à qued.i livre r,,m umt1 proYet~ de ~ :Partii:u!a ,solada ~ esférica b) particttla.: semente de painço {d.p = 1,90 mm;~ = 0,96; Pp = 1,17 g/c:m3 ),
(
em de diâmetro, ccnccndo o meio csu.gnado: .1.gua a. 25 °c.

l
ÔWações 4.lni~ er:i SISl~ s partiwbe105 e #lidomou111cos
399 ,..;.
e) Pfll"tÍcula: mforoestera de vidr (ri ·
meio estagru«fo:águaa25'C.º --. =1,90 rnm; •= 1,0; P, = 2,70 IJ/om'), · 25. A Tabela 6 apresenta os resultad~obtidos na elutriação (Figu.ra 6) de 5,0 3 g de r
d) P<lf'.ÚCu.la: microesftra ele Vidro (a e pamculas esférica., de catalisador FCC, reool.hidoo no fundo de wn conjwuode ,,.:..
meio ostogna,Jo: águaa 25 'C. • ),!)() nun; ; e 1,0; Pi, = 2,70 g.tcrn'), peneiras., com ág\la. a 30 "C e vazão de 20 cm3/min.
Obtenha a distribuição · .
gr3nulométrica da amostra em tc-rmos do diâmetro de Stokes. A ~ dos re- .-
R. •JL • 0,96m;b)!,c0,63nun;c)L•aO . . • sult3dos obtidos. obtenh.a o diâmetro médio de Sauter.
• m.,d)L.,.3,2.tfll.nl.

'l':lhcla GM.assa recolhida relaU-\'a ao exercicio proposto 26


2'1. A Tabela 5 ª.Ptesenta os resultad~1)btla____ . -
~ pó indtWriaJ, com água a ao ºC ~ na eJ~trtaçAo, Figura 6, de 25 g de
distnõutÇ!o granuJométnca da ~ ~:rn í'àzlo iaual 87 tm3/nun. Ob~enha a 3,0 J,OZ
1
bendo que a massa especffica do sólido é~ termos do d.iãmetro de Stoke$ ~a-
<.t,ual .i: l ,8 g/cmi. 2 ,,o 1,43
3 G,O 1,61 r
4 12.0 o,eg

&. 11,s • 12,82 µro. ~

. '
26. I:ntenta•&e avafur o desempenho de um ciclon~ do tipo Lapple: de 50 cm de r-
dilmetro da seção cilíndrica, utili.udo n3 separação de C3tnli.sa.dor FCC, cuja .-.
massa específica f igual a 1,5 g/cr.ri. A tc1s,e pa,-ti.culada, de couc(:.nt.ra.çio volu- /,,Y""'
métrica 0,005 rn3/m3, está presente em uma corrente de ar, a qual alimenta o P•
cicloné à vazão de 16 rn3/mln. Sabendo que as propriedade$ do ~r slc: ma...~ ....
especlfica igual a 1,091 kg.'m3 e viscõtidade Citu.?mátk:a, 1,76 x 1o-,G n'%, as-··
:sim como a. dis!Jibuição granulométrica, admitindo-se que obedece ao modelo t"
Rosin-Rammlct,.Beru\et e obc:ida em um con,lunio de elutriadores com bl.se no ,-..
ct.iAmettt1 ,1,. Stl"llr~. p ro,:uont.r flA 'f),h..-b 7, r"'""--'="' 1
$) pc;.rimQt:ro:i no D ' retaUvos ao modelo de Rostn~Rammlet Ben.net;
()$ ""
b) a eficiência global de stp:aração; ,-.1
Fi91.1ra 6 fxtr'ddo p roposto 24,
e) queda óe pressão no c1c:lon.c.
1''abtl a 7 Dlstribuiçlo de massa retida vs. diámetro de Stokes
4,,.(mm) 118 100 92 69 69 66 41
M(s) 2() 8 3 17 S4 20 22
4,62
2 4,0
6,75 R. a)n= 1,91 eD' • 84 f4'1\;b) 11=98,89%; c)-óP ~ 34,65 N/m2•
:)
3 • l
6,0
7,75

R. T\lbo l, d,,>,;:,, 71 µm;


12,0
4,43 27. Ocs,eja-.se especU'lcar uma bateria de c.iclonee Lapple., em paralelo, para operar . '
com a vazão tola! do sistema. de 2,4231n'IJ.1UJ\ de gás carr-esooo com cinzas de ; )
vav (111.:1- ~v,:t;Uic... J? =- 2,3 ~..,in'). ,h p, opl'lcdade.) do gk,; ~3-.> (t,,) .x,- \
Ut,1
'' ·+
gu.itttts: p • 1,006 x )0-3 'i)crn3 e µ == 0,035 çP. Será requerida uma eicitilda'
'Mo 3: 22,86 <a,• 34,20 µ.m. Tubo 2: 34,20 < "·· 46,71 "'"· globaJ de coleta igual a 00% e a queda de pressão em cada ciclone de•;er.i ser' 1·
Tubo 1: l!,<{3 < d,, :s: 22,86 .wn.
de 120 Pa. Pede-se: f'

, \
Opera(ÓI!'( mi~nas ~ Sls.t:ffl)i!S !)frtieufo;tos ~ ftuidomr.r.í111ir;os
bllftkio$ Jll op0$10$ 401
a) d~etto de corte d.3.s çru•tfcula.:i,
b) diâmetro do ciclone; Proprlect.a.aes Cios tlu!dos utlliza..(fos
e) ru.1me.J"() de Urtidl.\des em paralelo
'. ~~jf;,$~"(~:;,</i~
álirn:-:ç~.~~~:i~: =;:~~~
Despre:ze o efeir.o da eoncentr - d ·
1 hlasS& e,pceffie> ()<gim') 1,129 996,8
:~~~?Ànoé,,~~:/lóvJ e na 1~:: v~·~ do
- - por. ....... u:a ~, ))ar- 0,166x ur•
X, .. 1 -exp{-(;:,\)]M com Dt> d.11!.metro da partfc\lla i, em µ,m. R DlAmetro médio• 99,44 p,n. Lapple: $V.4 = 0,59;8tainnand: $VA = (,49.

a a) O-"'" 4,07 ,(uni b) D., 8,15 cm; e) N = 9. 29. A .sgricu!tura i.nigeds. depende de quandd.ade e Qualidade ria ág~. Entretanto,
o aspecio d.a qu~li<l$1de tem sido desprezado devido ao fato de Que. nc J.¼ISSàdo,
2ll. ApóJ u.s Cnt<:u.!o., ne« áY as lontes de agua eram, em geral, abu..ndsntes, Cle ooa qu;'ll.!dade e de fácil uti-
manct, aquele <I ss 10$, escolha, entre os ciclones do tiPO l.tppJe e Stai lização. Para minimizar problema.$ orlWldos do uso da ~ , de baixa ;iualidade
fonna ue apresenta o mAfor valor agregado, o qu{tl pode ser J)ost<,:; , impottante que exis:ta planejunento efeti\fO Que assegure melhor 11$) po$$!vel
dessa ,gua., a Qual,~ ser utili'lada na. agri.culturo, pode conter contart\ln.antes ln·
$V.~·! dt.scjá,'CLS, M como sais d!Molvidos, sedimentos suspen~$, elementos tóxicos
de ocorrência natural: agentes patog@:nicos. Conta:mln:a.nté$ &.'COS e ?art!c:ulas
em Q\Je ij ~ ª ~nciêncfa global de colcl.a d 1·
;:a ~ t'' di~r (cV), cio cicl~ne (conside~~
o, Spõc-se de um cilindro de 40
dotqUipame:nto. B.ste fr.! o .
i:~~::~ '!:
·

.
~tor,
100 e 1A196).
cm., que será -utd.1zado ru. Cabcicaçlo
orgânicas podem acarretar efeitos adversos aos sistemas de irri.gaçãc,. Q;ua.ndo
presentes, t.oma-se necessário o U$0 de Altros para et-etuar sua rem.<:l~M. $edj..
mente$ carrega-dos pela água redUt.em a vida !'.itil dos comçonentes d~ siste.mns
...separar Pai:Uculas dé catalisador
°' perai comvnzaocltal' i.guala24 ªlrnin de trf1'3,ylo cm vtnucte do <lc~tc q_ue proJ>Orcionam. Dtt'ere:i.te! Upos de 61-
FCC m l 30 CC psra tros ~m St.r utili:iõ.dos para minimiur o problema causado pela presença de
ca noarde.J x 10 --3 m,tmª Que t1.presen&3 concentraçM 7 o)umétr(
1 5 3
Je,;anrar a distribuição gran~:a:~especffica Igualª , g/cm • N') httutto d~
sedimentos em suspensão na água de irrig3Çlo, bem como a utifu.açio <le ~.-ui-
parnentos destinados à stparaçi()sõlido--.:1.uido, como é ocaso dos lúdrooiclones.
tendo oott!o base o diâmetro de S~k~ (m~elo de RO$in, Ratnmler ~ Bennet),
Jul\to de ~h.11:ci. s.dore:i
em sérle de o 1 ~a a partícula, udllzou--,e de u:m <::on~
Tais e,quipamwuos são utilizados de maneira diversilic3da nas lndll.sthaS qu!mi-
ca, metalúrgica, tkxtil, petroquírnk a, de alimenlo etc. Tendo cm vista a veraa-
dos na Tabela 8. a piirfo• do 2.3() & dcr~~t: obti~~resuJtadosaore~a.
V.:lt.àoiguala960cm'fmin. Dcte:rmine t:,
or,llt1 n o-se~a25ºCcon,
tilid.li.d.o d,;;,:.,Q: tipG d,;i ~u.ip:un1W1.ço, deee;St~e, projetar- \L"n t.iC!cmo ~uu '7)
oue envolva um hidrocicLone troo Rietema Que no:ss:ibilite. no m!n!mo, a)l ~ n ..
da ló.11,ostra analisada. Uti!ii-e a con•eta~o : ~ • o d1A111t!trQ rnectk de Sauter ur 98'X, de eficlênciôl glob."'1 de scpa.raç!o de part!culas de are1a i:rre!Cn~s cm
queda de Pressão devido à L,.th:1ênda da coni~i:6;::t~:eção da sur;pensã-o em água. Neste sistema, t.ambéro se ~ ! \ projetar wn tanque agi-
tado com quatro chicanas, utiliiand~e um impelidor do tipo turbiN ie pás in•
cli:nadas de 45" para um tanque de 25 lltros, considerando-o em medidas pa.d.r.\o
de modo que o seu volume venM a ser 2096 maior do que o volume cio lí<tWct<> a
,,~:,u ~~~4Êii'1>ÚémJ•
-~~~ ser aglU!do. Na oonduçio dl)S ensaios, a vaüo da sus1>eI'lSao de f19ua e arei.a !oi
7,0 de ! .SOO litro.vh, e a relação enb'e asvazõcs de ftuldo noundm:;tl.ow e na elimen-
2
a.o
10 taçto, igual a 0,34. A concentr~volu.méL~a dos61ldo
íoi de 1,0 x l~ (cm1
3 8 de s011dolem3suspen~o), em que a :suspensão apresenta mma espe~ e vts-
9,0
3 cosida.de dinâmia iguais a 0,996 r)crn3 e 0,96 cP, respecth·amentc, tnquanto a
4
12,0 11 are.ia apresenta forma10 esférioo, rMSU c.spec.Uica de 2,65 8fcm3, e distribu.içfo
5 granulometrica segundo a To.bela. 9, iqu.id Hajusta ao modeto RRB.
13,0 18
14,0 Tu.btla 9 Análise gr-c1.nulomé1.rka da areia
7 25
J;:ô,,:)
8 20 D~ (flJf!) $45,0 4<50,0 358,5 273,5 244,0 199,5 J2'i',O 89,5 63.5
20,0 33
:,..! ..- _ - - -º-'-·9_6_2_ 0-'-,&1
_ _0-'-,1_1_1___;0•c..;i_2_0.c.s_23__ oc.,1_i,__o_
0,'--21__
1
Eltercídos p,~ostos 403

b) regime permanente;
e) os efeitos de aéélet~ e de campo SâO desprczfveis quando com~rados ('
à fo:rç3 resistiva e do ten.sor tensão na fase parti.colada; ;-
'
d) escoamento unidimen.sio1\al na. direç)O .t;
e) a força resistiva é posta. seiw,.do m = Kl'u}, com. K 1 • l,75_e_;
à,

1) a pressão na fase 1)3.rt.iculada pode ser apro:xi.Jn.ada porPp = K2ul-l t + bt@p) J, e·


com Ka = 18, resultando PP em dynalcm2 • ; -...

R. 1'» = 9,61 cm/s.

F 7 ,,
r9ura S'iste.me expl:!rbent&I, com: (1)tanque a it.do: W . .
\tedo, {4J iiensor d'i! pressão; (S) hkifocldo~e; {6).mk r~ • (3) med,dor d1
Sl. Refaça o Exemplo 10.2 considerando a separaçlo de tirosina preoonte em uma r 1

CSOCCOI, et ai., 2005), DtJt;>dor


$0lu~o ~quosa via adsorção, na qual :se utilltou um3 cnlc!\& de 12,5 Cl'l\ de ,-om-- ,.,..~
prirnento Qfedvo e 1,5 cm de diâmetro, empacotada com rtMJ'las _polünértcas :
Além de obter os parAmeL"'OS do mOdelo R . que atoar:t como adsorve.ntcs de diâmetro médio de 360 µrn. Ant.es de avaliar ('·
clone e o tanque agitado para O Qual $e RB, dese.,a-so Projetar e, hidroci• !. sep,."l,aç.ã-0 propriamenlé dit.3, é essencial. o conhecimento dos valores de fra- r.-,
bombeam Q é • assume que a vazão v Ju-..c....i çõe$ de "Vazio da coluna, assim eomo da porosldade do a<borven.te. Par..i. tanto, ·- ,
e nto, 1)• ~ mesma que aquela que aliro ta o .......~.:mca de

m.ks~ °
-.se conhecer, ta.m.bém, 0 valor cb queda de cn ~ocicJone lntenta- utilizou-.se a técnlca do p\ll$0 crornaoog.ratloo. Para a obtençao da J)QI'>)&idade ,-:-·,
considerando--s.e O efeito da CMcentttição do ltidrocielone. em kP~, da coluna lançou-se mão de \t.ll\3. soluçlo aqu068 diluida de azul de dcxtr<IJU\, r,·
sólldo/g dê auspen~o) por nteio da correção de~a:s(~~~-(2,67): 10~ g de enquanl.-0. para a detenu.inação da po1•osidad.e da particula, utilizou-Ge wna
so!uçtv.> aQ.uosa. diJu.!da de NaCl. Foram realizados, Põ).ri ead.a caso, tris ensaios ,_- )
R. i'ded..ek)flRB• X,• 1-op[-(~)j'aa
203
comíJ ,
" cliámet:ro da partfcu.Je. t cm 1,1,ln
experimentais de pul3o$ cro:m3tográncos, utilizando-se as vawes das soluções ,:-
a<l!J.Osas .l 2S "C, conforme apresenta a 'hbe.la 10. Foram obtidos os tempos ' I
Hidro<:icJor,,e: ' de retenção, cujos r,esul,t.ados também estão aprescn~do$ nessa tabel&. Antes ( '
© iniedo de cada pulso, o 1:>olveate escoou pelo leito fixo, o qual apresentou, r
D~ l> cm· O· = J 4 cm· D - 1,7 cm· H • 36 ,._ 1
...,..,; s = 20
para c.iida v ~ . queda de pressão. Obt.e.nha <> valor da quede. de pressão pela
-/Ü' e 29,9 4 t-Pa.> ' li - ' • em; lJ. - l ,JG ~m; equaçâ.o de Ergwl para. e~~~ presente na Tabela 10. :.' · (
Sisi,ma de agitação:
Ta.bt::b. !O Ensaios de pulso cr<>)'tllli<>grtAco
b)T • 30cm; D= l0cm· H•30<:m·h-JO IV
• ' - cm; =30crn;h = 2,5crn.
3 o. t>tocu.oou«: estudar a .iiuidodinãmi d
que,?Jnento ~ de petróleo ~.:o7P~~torl'!°'d~r ~ Utilh:á-Jo no cra- Na.Cl: ,, {mln) 10,7 71, 6,3
·se um erusaio expe.rlrncntat a frio UUliz nd uç - gasolina. Pan! tanto, f e-t,-
u = ~,235cmlts) ~ part!cula.$ dc,FCC ~ : a r seco (p= ~.~29 x lô4g,'crnse

QUe a fase l)articufada é alimentada com :c


médio de Sat.ittr igual a 75 µ.m e rn~a e.s/e::~-.as esfe:ncas, de diâmetro
iguaJ a 1~5 s,'cm3. Sabendo
part(cul~ Jsolacb na entmd3 do re.ator J)!OCUretade da veloc1dade terminal da
}!,

0.346 0,5<7
Q (ml/mi1')
-bl' (l<l',)
1,5
1,13
2,0
1,51
l>Srti~u1ada à distancia. de l metro d~ ~tr~:Je aval!ar a ,•eJocidade da. fa,;e
C<lJlsjderada., as s~uintes hioórn~~ 0 à'?""ler. J)ara tinto foram , l
3~. Det i.:ntt.il1c O:$ \';,.lu1~:, c,la J~lmi:•UlliJa1.h:: t: ,J,,:i f avOl ~ <) p,uti.r do .:i ckr.d~obtid.o~'
a) ar estagns.do; por permeametria, conforme valores apresentados na Tubela 11. F.stirne, La.m-···
bé:m, os va.l.ofes da queda de pressão rete,ente3 a cada velocidade aprese.nta<la."'
405

A coluna. de. adsorção é do tipo leito fixo, cl.tja fração de vazios e lg\Jal a 0,-17.
e a distríbui~ão granulométrica da., partícula.$ sólidas do adaorrent? segue o
modelo de Gátes, 0 3udln e Sdu.Lrnann (GGS) na rorma

X,. (EL)'
0,4
.8, comodiâmetroeman.
R., W,, = 44,34HP.

34. Uma totrê de ru)3or,;âo deve operar com anéi$de ~chig de 2 in comqueda de
pressão de '.1 0 mmH10lm de recheio. A aUmenta.c~o do lf®ldo e do~ com as
propriedades de águ& e ~r a 20 ºC e J s.tm é de 4.õ36 kg;h e 680 kg/h, resr,ecU-
,;,arnente. Pede-se:
a) obtenM o valor do diAme;ro da tone;
b) até Que valor de vazão do gt, é possível operar a coluna sem Que se aliaja
ainund;.cao, mantendo a l'eb.çML'/0' ?;
e) calcule o valor d~ potência do soprador para alruro especmca de recheio
de3 1n.
R. a) D= 0,36 m; b) G' = 0,27 kgls; e) lV, = 390,S2 W.

35. Determine o valor do diâmetro da coluna de absorção :reieheada oorn iné.is


met41.icos de PtiU de 2 r,ol, que opera com iluidos que a:i,re.,entrun as pro•
priedsdes do ar e de água & 20 'C e l atm. Considere que a queda d~ )'rc33âo
pelo comprimento e!efr10 da coluna é 83 mro.HiOlm de recheio. As vuOes
m~l~ du h.:i<:~ 8,&$1).:Sd. e lft,!uü.1~ ::180 Q:lul\i:s tt Z 000 k8/}t t 88.iOO ltgl?\,
res_pecdva:mnnt.A
R.. D= 0,61 m.

36. Uma coluna de absorção com recheto de super-fntalox com fat.or de ettil)~
cotamento igual a 33 deve operar com queda dt ptc-Ssão de 40 rnmH20/m
de recheto. As vazoes mA3sica.-. das r~e.s gasosa e liquldil si.o 3EO kgth a
( 20.6&'.> k&'h. respectivamente. Determine o valor ~ra ::, dlâmeiro oh eoluna.,
bem como o valor da potência do soprador para operar com altura específica
de recheio igual i 3 m d~ altura. Dados: lfqWdo: p = 998,1 kg/m3, µ. = 0,98 cP;
gás: P =t l ,197 kgtm3•
lt. a) D= l ,SI m; b) IV,• 004,79 VI.

37. Um leito ('11.índrico de dJàroetro intr-mo de O.? m c:om SSO l:iz d~ J'\.'\Wi'r-nb!< r1r
0.,8 mm de d!âmeno e esfericJdade 0,87 opera com ar a 25-C na condição de
mínima fiuidi;=;a~o. correspondendo a \Jma fração de vazios de 0,-17.
406 Opei~sun!tçui;as em sls.~nas 1~iaoos e flúcbnednioos 407
Det emtlne: 40. Ensaios ceali.ia.dos em w:n leito de jorro cilíndnco, cujo d!1metro 4- ig.W. 8 ,..
a) altura do leito em condições de m.ínirna iluidizaçâo; 20,4 cm<! o diâmetro do orifi<:lo de acesso do fluido ao leit.o, igua\ a 3,1: crn,
tortm utili1.ados par::i. avaliar i sua f!uidodit\run.ica a. frio (ar a 25 "C), utUizando. r-
b) qued~ de presslO tl'n condições <lo m.ínima flu(dtza.ção;
-se part!cul.3s de soj~ como rn.ateri.'ll de t.est..e, as qu;ds apresentaram, como
e) veJoc,~de supedicial do ftuldo em condições dé mínima Buidização.' diâmetro médio de partícula, esCé:rlcid.3de e mas&\ espcdftca. os valores de
6,0 mm, 0,98 e J,19 g/croª, respectwame:t\te. 83~ que o vakir da. porosidade
Dados: Fhudo p ,.._ 2 6 kglm3 ,, e 1 8 x 1.......;, ,,.,,,
' •~ ' v . ..,,m.s. "''"==
p (-·'·
1\, = 1.100 kg/ • do leito expandido é igual a 0,41 e a ttltura do leito de pa.rtfoulas ern oonciç~
JL.v.Ji,,,,=2,46 m; b) -M',v= i4,02kPa;c}q,,. • 0,248 m/3. m. Mjõ1Tõ êSt:We.nioanl 36 cu\. Posto·o--en\mciado, pede--se:- - - ---
a) o valor da velocidade superficl.31 do gá:. cm oondicoes de jorro ro{nüt.o~
38. Em uma experiê~la de laboratõrlo, ut.ilic:ou..se um leito fiuidiudo de
las de dilmetro igue.J a 43 pro, ma.s33 es........:A-H 3 2 ,., ' . . parttcu. b) o valor da má.xim.l queda de pressãO oferecida pelo leito;
O lelto Lem 12 cm de diám t10 <l y,:............. ' orctn e esfenc1dade O1
porosioicte do ffil e e . e_ve ser fiuidlzado com ar a 20 °C e 1 atm, A e) o v"11.>; J.u. 14.ued., de p:-r.:oo5o cm condiçõ= de jorrn m1niron n í~rt:cidi pelo ;-
na nú.ruma il,,;~1.. ~~ m.tl\Ul'là(b fluid1wç.J.o 6 0,49. Encontrar (3) altura do Jeito
~...., C ) e massa de partfcu.l3s p.a.ra se 0bte lc1to; :" ·,
pressão no fei«i igual a 70 cm de coluna de água, r umt (Jueda de d) forneça o valor da pet!ncia do soprador somente para suportar a ca:ga do
R. •} H,. • 0,429; b) m,, • 7,91 kg. \eito, de rend.ime.J.l\O igu3l a 57%, pti.r3 •1azão de gás 30% superior aquela ,-.
em condições <:le jôno minuno.
3 9. ()$ resultados referentes à ftu.idiwçoo com 3Z' ( 20 ec 1 Utlliz.e a equação de l~rgw1, 3$!1im como eorrelaç{)es apropria.das para ,)s Cá.l· ,-...
10 cm de diâmetro preenchido oom 5.380 g d e dolomita (~ .":;':~ el';\ _tubo d.e culos. · >
., ~ • º•
6
Pp = 2,6 S'ern'J s!!O •presentados na Tabela 12 {MASSARANI Í997)m.-np •
a) d t · '
e errrun.ar, por meio dos dados experimentais O val d fra
«ie•s•:
. .
R. n) º"" = 144,44 cm/&; b) ..-1!:.P«,$;( = 24.082,50 t)e:rn,s.1;
e a velocidtide supe.rncial do fluido em condiça~11 de~~ ~<lide "~0$ e) (-t,P;,J = 16.056,00S'<Jn•S2;d) W, = 269,2 W.
b) nd
ve cor o resuJtado clássico da fluidizaçJo: -/lP = IV/Ârea· ém (lue -llP
,.<;ao, ,,-,
é 3 queda de pressão no leito, W é o peso aparente da~ rti .},.)_ ) 41. Refaça o Exerdcio 40 col'ISiderando..se ~ku.las de li!T'()Z, M quals apresen• 1,..._1
Àt-ea é a área <b seção de ftuid.12ação; pa e ~ e
tam: t:liãi'Muo roédio de part[cuJa. esfericid3de e massa espectft~ TIOS valores
-.:) ::aro vaiot ~ vctoc1Clade superncl.à.l do ih.tido em condiQOes<le minima. de 4,0 m.rn, 0,80 e 1,t l g/cm1', re.spcct.iv•m\!1)t.c, O~bcndo (l\lC o v3lor da po- ,:-
ação a ua:rtir da eouaçao Válida para ru-;r:n~mP,,to darcymAA<>. rMl,1:1.t'I P. tio leito expandido é igual a 0,55 e a altura do leito de partkulti.$ em
condições de jon:o estável, 37 ci:o. ,,
·
,. )

Jt. a) q,,. = 167,70 cm/s; b}-aPmu. = 18.110,91 g/cms•s';


e) -.!J'_.. = 12.073,94 gl<m•i'; d) W, • 7,20 W.
67,3
17,Z 5$,3 l

14,3 42. E,studou-.se o escoamento dà mistura ar-partkuLas FCC (65 micni. e .' 1
71,7 54,3 1,66 sfcm') em um reator-ri.ser de 5m deoompri.tneflto e 2,54 cm de dilJnetro, '
11.4 69,3 51.2 operando com ara 20 ºC. Foramre~osdois ensaios, mDJltendo-se fixa.a -.·e· (
&,M 67,6 50,2 locldade do ar em J0,4 nl/s e utüizando•Se fluxos mássicos da !ase pá,f'.iculada 1. 1
7,20 51,0 50,2 iguais a 140 e 210 kg/(s-mª). Dês~ maneira, pede-se: •

5,30
3.20
37,6
?.'-;?
50,1
50,0
a) a fra,;;iO de vazios cm eada onsaio;
b) a queda de preS!l:'lO no ri.ser em cada eosaio.
'
lt. •) t,,J = 0,48; b) Q.; • 2,0 cmls; Q.,r• 2,06 cm/a. 2
Jt. a) t • 0,9786;, =09693; b) - M' =192,3 NJm';-!>P =259,8 NJm .
ria! de wst.e (d. • O188
a., vazõ,e,sm.assica.s
O~ç°" Wlil6rias em sis~mas partkllfados e fluicom«.1,nic0$
4-3. Refaça os itens (b) e (e) do .E'xem,p]o 12 1
.. '
.
. • cons1detando-Ge a a.~Ja oom.o m.'lte.
'das : ' • P,, = ~,656 glcm'; -IJ.P = J92,3 Nfm.2; f = l). Com
l Excr<fóos PIOl)OSIOS

45. Un.Ul solu,;ão de rocha íosf~tMa em água com urna éoncentraÇ!O d~ 35% e n
409

31,21 81s eS,02gts. es l)a.l'Ucu!ada e flulda i&wus à, respectivam~~. massa é trSMPOrtl:)da em um duto horizontal (aço comer-eia!} d~ 8,S ande diâ-
metro. Sabetldo Q.ue il vclocidadede tranSJ)()rte está a 20% acima da \'clocidade
R. b) • = 0,9995i2S; b) -t.i' = 50,67 Nini'. critica e Que a vazão másska de sólidos é de 30 ton/h, obtert.h.a:
a) 3 velocidade de transportei
b) vezao mtisslcrt de liquido no escoamento•
.... Con.side1v o enundado do .E:xerc!clo 29 Por o t Jad R. o) q -3,06 mts; b) m= tõ,l8 kgls.
aliz.ado um estudo em que se cbJemott .vali u dro o, sup.oMa qtte foi re..
c.f(lne t1po Bradtey ""r.a re~"'r ........ a ar o esempenho de um h idroei-
0 d'*- K- .... =..-ia suspen.sa em água dt jrr1a,.,.11 _ (P·
10.111etro da tubula~ão q_ue alimenta O hid ·c1 ··~ '-8Llra 9). 46. Desela--se projeW um ai$tero;;i para o estudo do tr,.l,"lspor;e h:dráuLico vertical
<'l vaz.ito da mAssiC8 da J1rPi$1 fot =th Ad roe., one é 18ll3i a 1.20 c m, dt uma :mlnç!o t'~m hio1"1'V1.~"-ll ri,- l"'vl?r.h."''. r.-orisid~:-2ndo que a \'3:!ll.O máts!ca
ve1ocidado stiperftcfaJ da áglt11 em .,_n 1" a t;!JU l~ gts, enquanto o V'tllor da dessa biOOMS:sa é igual a 1,$ J.:g/h. Para tanto, determine o valor da vazão da
diçôes d!! chóki'ng, bem com o a l'e ...e 4 Vt-zes ma1or do aq~ete em con- fase fluid a em uma tubul;içao de 5,25 cm de cl.iâmetro interno e 2 n~tms de
d6·>;ttou, no ài.r1rociclone e na alune~~~e::.t~ ~8~~~ ~e .3Uldo no un,.
~Pccfftca e vi..scostdade dinlimica iguais a O 09 1
' j agua tein rna$S:i,
OOJTU)rimcnto para que a velocidade da (are fluida venha a ser qvw-o •1eies
maior do que o 'iltllor encontrado t m condic;ôe$ de c,~o.fmig.
uvamente, enquanto ti areia aprese1_11.a.se n' ,6 g/c1!n e 0,96 cP, retipec• Dados, µ • 1,4.'ló cP; p = 0,9\lSg/<:m'; P,, • 1.39 Vcm';d,. = 321.m; ,,I= 0,65.
sa esp ecifica i&WII a 2 65 3 ° ~orm:i O arredc-ndado mas.
Exercício 29. ' g/cm e dtstribulção granutométrJ.c.i ~dvfuda do R, 6, l cm3/s

47. Oes.eja-se projetar wn si!ltema para o esb.ldo do lC'&i\$))Ortc }uclráulito h.orlzonta!


da rolução com biorrwso de ltt•edura apresenta.da no Exerdcio 13, ccns.tderan•
do que contenha 0,05 g de sólidolgde solução. Para tanto, Ceternúne o valor dA
vazão 00 solução em wna. tubulaçao de 5,25 cm de cti..âmetro intt!mo e 2 m de
comprll'nento para que a velocidade da suspensão venha str 36% mSXlr do que
o V:llof da velocidsde em Que C<Xirre depós.ito de s61kl01s na tubulação. F.lsilme,
b\J\\~m. o valor ds oueda de 'Dressão e , para t:rntl). rramrirl"'~ t.uM li<" n~oo·
µ = 1,435 cP; p • 0,998 g/cm'; P,, = 1,39 g/an' , d,, = õ.3 ,=.
li, Q = 5.08 rn'nl;-IIP = 6 1,4 PA.

48. Com a lnt ençgõ de avaliar 8. lnftuencia da concentr~o JlWSica de partículas


no .oroJe:o mencionado :no exetciei.o anterior, rera.ça-o para r;s conamtraQOes
máss.ietls iguais a 0,02 g de sól!do/g d e sohw;ao. 0,04 g de ~ Udolg de aoh.)ç§o,
0,06g de sólidolg de soluç.o, 0,08 g de sõlido/g do !!Olução e O,l g de s~Mo/g de
solu,;!o.

0,06 0,08 0,1


Q(m%) o;ro 12,5 12,9 13,2
-AP(Pa) 90,0 $7,3 68.0 71,7

(9. Ufü leste de proveta conduzido a 25 "C oom uma suspensão de borra dç carb\ire-
to (Pp = 2,6 g/cm:i) d.e 50 g de sdlldoAitro de suspensio conduz..iu aos ~sul.lados
aprese,\t.:i-cJos na Tube!a 13. Obttnh.a a área dosedimenudor com capacidade de
410 41 1
.-
33 m3/h de modo a obter uma Iam.a de conoe.n~ igual~ 200 g de .OObdOOitro
dé susocris;io. Tabcl:i..J 6 ensaio de scdi.Jn.ent.içii.o cm b.,t,t~a em tx'na proveti,. comsuspe)\$10
de 236g/litro .
Tubd(I.Hl Snsato de sedimentaç!o em l»,tebd.s em uma proveta < o,) 0,00 0,10 0,25 1,00 2,00 4,00
C(mi.11) 0 2 ã 10 15 20 Z5 J:O 35 ~L~ma da int.trf11.ci:.t (cm) 9l ,◄ tl0,9 42,6 14,6 1,6 3,0
~lturo d;1. interface, z (cm) 41 38 33,0 24,5 UM 13,4 12,l ll,8 11,5 li., D =6,87 m.
R. l..roa := 46,96 m1
53. No estudo da sedimentaçl\o, em bancaW e em batela.ela., de tlll\ licor brs.n,~ bru•
to {LBB) ,-erificou-se Que o cmsalo em orove~a, tendo oomo base a cottoe11tração
m.ássica do espessado_, condu:z.iu a resultados que puderam ser expressos por;
~O- ~tt.~e a ma de~ st<llmen~ dQr, ~ujo cn.wo d.e pro\•eta estt apresen•
.ado r1a Tu.bela .14. J,,<ua ui,t::nu w m 10 llu-oslh ae CaCOs <JJ, • a ,9 gfcm~ de 2 .. ZQG ,.
60 8 de s61!do-litro de -sue,pensão. A lama deve 00:r 280 g de sólido/litro de sus• sendo t am horas,z, a altura da interface a partir do fundo da proveta, em cm.
pensão.
Pede~se
1'llbcla14. Ensaio de se<Umentação em batela.d:, em uma pro•ttt.a a) Demonstre que o valor &À1'6a do aedimentador é el'J)resso peJa seguinte
t(min) O 2 3 4 .5 & 9 12 16 18 22 2,S: 30 JS -t2 lH $J 1(l equa~!LO:

• (cm) "3/> 3~913,'36,I ~.021,9 1~3 J5fi 13~ Jl.6 10,1 8,1 Yf> ~7 ',! ••' 6) ~ •~ Ároci - ..2..tn(2.)
rao cPt
R. Ànut = 159,,20 mª. b) Obtenha o 'lálO)' d3 ~ pacidade, Q, do dari!iO\dor em m3/h., para a obtenção , ..
de espessado com 170 (g de wlido)/(L de suspensão), sa.bendo que a con- r
centra.çn.o de sólidos na alimenLc;ãó é 53 (g de $óhdo)/(L de suspensão) e a l
GI. Urr.a $u:ipensão de GaCOs contando 5 kg}f2').lke sólido deve ser espeJS,.1da em Área do :sedimenta.dor~ Igual a 25 m1. Os valores da massa csl)«:fflea. do u. í
uma la.ma contendo 1,5 kgH,Olkg sótido. Calcule a área do sedimentOO.or paro qcido e do sólido são 1guab , resl)ectivamcnte, 3 1.10 g/crn3 e 2,10 ;1cm3. O í....
produção de 2.177 kglh. :&nsaio:s oom prove,a romm reamados, romceenclo os oos3io de proveta permitiu \JJ"(\l), cxpres.1âo igual à EQ. (1), c;om2o = 40 cm
~uJ,:ados ;ipr=Q.'"ltado. M Tobeb 15. (a!tu.ra da ll\ter.tacc em, = Oh) e y = 3,035 n 1 • ':"

'hbelaJS li:n:;;iio d e ~em:sç!O em bàteloda em uma proveta


R. b)26m;)llt. ,...,
eoncentn1clt, fnici&J
Cl<tR,0/lte oottdo)
5,0 4,2 3,7 3,1 2,5 54. Tom-se a imençl.10 de t1.vaJuu· uma astmlégia. Que risa ao projeto de um filtro ~ , '
nlo cida.de de sedimenta.~)(> gran\WU" a ser utilizado no tratamento de águas rcsiduári3S de suilf\«ultun. ,
(mlh) 0.61 O,&! o,w 0,21 0,15 Para tanto, utiliiou-se um toonbor cilindrko de 60 c;m de dlãmetro e nele lo-\
~ dispostas camadas de areia como material filt.r.mte, c:onfonne a ilu.st:roÇM J ,
li. Âfea • 33,64 m8. aprese.nbd,. na Figwa 1o, na qual e.,:tão representad oo os valores dos clilm~tros r
méd.i,os de cada material .tlltrazu.e, bem como as espo::;swas da primc:ira. e terceira ,
~ - As b'ês camadas aprcscntai:n .xrei3!l de mesmas ~teristicas (rn~sa;·
52, Calcular o dil.metro do tanque desedimentaçào desti."'lado a .erocessar40torvll especifü:a e es!ericid!ldes iguais a 2,66 g,cm1 e 0,81, respectivamente), ea frard-0 .,
de uma ,~pen.são de res.f.duos rnetalill'gicos (Pp = 4 ,44 &"cm"'). a. qual de\'e ser V-Olumétrica de vazios é aprox1m.-i.d3rnente a mesma tfltre tais camad.3.s, tprese.n• ·
concenLf"Sda de 186 g/1.itro a 1.200 g,licro. Dados experiroen~ realizados em tan do valor méilio igual i 0.~2. Para efeito de análise preliro.inar. fez-se ;,trcolar ( 1
batelada em uma proveta estao aprtsenl.ados na Tabela 16. água (0,92 cP e 0,908 gjcrrf}, dt modo <1ue o ruuo operasse de modo o>ntí.nuo, ,
em nluaçàõ rap!éla, com \'3UO volum~t rtca lgu.d~ 3,0 11?'11. O filtro, cm~ con ·
cliçõe,.s, apresentou o valor de queda de press3.o total igua.l a 352 cm C3. Pede-se:I'
Qual o vakJr da tsptSS:ura da segwu.ia Cilmada filtra.me? , 1
413

dia da t.0rta 3.U>t'·se ainda Qllt. a mm,a e.,plM:ffic,. da parttc'..lb 6 P,,• 2,9 g/crn1
o Que art$ltMnch do meio filtrante é 10' cm-l.
l)odo"I• 4ua p =1 Og/all', l' =0,9 oi'
L {a)• 8,75 x 10' ""'ª
58. Enulos rHliJ.&dl)S em ruu-oa rou.bvoa de 2:.QlO cm1 dt Arta. o,~ran&, a.
10 plll,,mnchrtirar-,a.oii ruultad.~'3pl'e&en!adosN 'rateia 18pa,., ur.a tt.Qtn-
,io d,e ..IJ(OH)a. com $9- dt aó!ido em f1\Us.& na suspenfl3o.

Tl,ibe1-ta ,:;ruat,01 <le .blllaçlO e.-n tl.ltros 'º-"-"-'-'"- ----------


MIOO 0,0,0 0,109 0,374 B,5:0

~ 11 t:urooo propono S4 fbr,~•d• •rn M,9.111'11•1 H ~,. 2000 Vt7.todcliltndo(Q)tmtm1/m1n 470,06 914,63 l.14t,J7 1666,04 t.8U,08
R. fl •lf) m.
O a."iulo de. 1..r,1eraão do tMlX!r é de 9011. Calcule a capa.dê.ade da u.-ú:hidc
lnt!urub.1 (m1 de A l ~ • h } c,;ien.ndo ocm a rneria a ~ e o rr~.smo
~-O.muludosac1m-1ot<1a•-·
1 , ._-.ao•~ -•-•- em u:n filtro prtnsa. com p:.a.c.a., de melo filuonte a 3l> "C (p. • 0,'122 cl'), 10 psi, l n,m •,.,,.,.!\Ode 120'.
:n _~r.o tlf)Tesen!ld°' na. Tul.tela 17. Utitioou-se uma lama advinda da H<ltm R. C/Área = 0,766 in3Jm1•h.

~
ta.~ de uma suspc.•nS.00 <le CSJ IJonilt.o de cA.lcJo a q_uat cont:lnh.a 13 9 a d en-
booato <le eilClO p.&18 ead3 JCO c:rn11 fie hcor m.:ie~ Sàbehdo que siu..:.,
•O•
'-1•'" l.(I t/cmJ; ~ .. 2.63 IJ/an4 J)fde-~e o-..kl-r da re&dténch ----,Á ....:.
e:;
59. Produz.se, no Bml!, ,...,... <>nclenrnl de biom>a de 1.-,...i-m (Scccho-
torup•n3.Satnt. -~eaUII
~ Ge7'\'l'VUt.cur) como iu1produto das indÕ.'ltnM produtor.u dt: etanol, de

1 ~bel1 l 7 Btwtio d e Jiltra.çlo i"m lt'll)01•afQrio ccneja. .&ssa bi.4fnassa advdm da centrl/upeão do v\nho ou a parttr do fundo dai

,:· 1/1 ,. (s) o .,.,. d.ornas de fMmenLaçio. No caso da produt;Ao de ebtlnel, para cada IJtrc de ár.col

·• ' 1
li:adt flltndo o
R. a) {o)• :?.48 >e 10' n\/kg,
26
2.2-iO
INI
.. ..,..,
!ll
(JilA .....,
:151 '88
11.X,O 13.62:t 15800
l.ce3 p~iao♦xu:a.CJl:CUCl,~d~20•30goe~~cen:ack
-420 mD ton.....,h• d e - ~ ~ per 1n0, &Clil'r.C.'\toe par-. t'<\lc .segrnc:i.l.lJ i-tJw;u.lolll,
Que dt:','em ser rtutiliz.ada.s, uma vez que, como res!duo, o seu d cx.ar;, j)to\'o<:111
problemas amblcnui.1. Por outro lado, 11 biomassa r~utrla resultant.f pod.e ser
. '. li ccmider&dawnacommerdal"1m1110d\4ttl)?Oí'eUadaoomo oo~mt:rl-
donal em ,inud• de seu alco tt« proteico e, tal:IWm, CCOC> b ~ , éada
• aua capacidad• de acumu)ar mewt pe:~ados. In<:tt pend.emte:mente doempre,o
d• blOrtl.a$5&, torr.a♦se fundamental" sua con<:eJ\tt&~o para, a stgWr, pusarpela
operação de atc,som. 'l'ni mAc.odo d(' contt"ntlaçlo Q<)de ser feito DGJ cü·.-ersa.s
( coe!"IÇôes unii..1.J.-, WI, como ll!raç:io t e e ~ No ser~o d@ f:SO'.IU'-..e-t
""' fkr<> .,...,..., rle;.,. por mrio de dlcu.'os l<lequadoa. o moóelo do ox,,:nlO
õlt.rtnte, N:ilJfl co:'lo o nü:incro de ptacas to a eorrespcmdeme ire,1 ftltrmle. par.t
um.a co1wtlu1ᇂaoque opera a7ba.r. Ovoh,une de filtro.do e t 42,5 lilrOt, m1.does1..
volu.rne 1,6 •t1M maior do (IU~ o vo1ume da torta (qut apreswta con.,enua,~
, ,1>t'.i.m&r..a aJu~naldie ~ ~ a o.& e restl'..t-,--.dadt ~~.:.a l f> x 10
Cl'Yl,'g) Sabe--t.sQoeo t.emDOde fi:tracln;. dr ~-ei•..,..ot e a :.uapenoio epl'Cl)Cl'\l,a
p, 1,435 cP e p = 0,908 g/em1, el\<lixu,to a mas~• e,pe-dfica da luvcdLra de to,
cuperação é l.39 g/cm3• Descon't.'.idere o efeito da tt-1..,tAncia do melo tlltra.nte.
Co~IJJ)tO:; Al~n~·
415
E"'n:IOm p1opc:G1Cs

Mod<lo l: pJacio de 400 x 400 !1111, '°""'


c:cm ..-ura dt 30 mni; modeloo
CQll!\6, 10, li, 20, 30 ou40 p13cU; volumes de extr.açlO de tortaentre91 l
!: boso . ~ . . . . . . . , . d o c,i,=oc1o,co.-iduriua ""'11·
~deram ser exvrasos por; t
tura da iníetí.ace a partu- do !\.ui.do da_yrovct.a, em cm; zt =34,6 cm (~n:.:
.. ~_,,,. sendo' em horas; a a al- r
e 124 Utro.s; ttc• õltr~ntc entre 1,1 e 8 181W.
)iodeto Z: placude630 • e:30~ tQrW com espe:,;:runde25 rn.r:r; moddOI
da 111...r-,.., • o hJ • r • 0,1,& b . o..- F da ...-,a
liquJl)o • do ;6l!do .oo lgwllJ • 0,997 gtcm• e 3,63 g/cm , re,ipectivamcnle.
com 15, 10, 16, 20, 30, 40 ou 60 placas; volum.<lt de extl-at;l'lo de t)rt~ en,re
86 e 300 litros, úea ID.tnnte entre 2,7 e 27 :n'. b) o ar.,o proc1u 4,5 UtT06 de 10:u, v. com••-• de torta. •• i!U31 •
30 mm, opm,ndo.a0,1!3.bar, 1,2.,pm, ítação lmeraa lcual a l21J"., reut.1"1• ._
IIOUto S: p:la-caa c:e 630 x GSO.mm; tonai e«11.-espe1.sure de 26--mm; modeles dade da tore& 1.guo1 a (e) • 1,6 >< ~o' cml~, n::sistividade do ~e10 filtt11.nte
com IS, 10~5, 20, 30, 40, 50 ou 60 placas; volwn.es de tmaçio de torlA conaideradadesprui•el e• "UCOSIJMde<iinlff'Jcado mua,io ig\lal.a09cP.
entrf! 46 e 640 lttro:s; kea filtra.Me er.trt 3,76 e 33,1 n.- o retS8ltoU <1ue a auspen.,a.o proce$311da no bltro ~ sque-1a orunda
R. MOde-lo J c.om 15 placas, Are& = z, 14 m1. do=do pOC't.cutto at:1to&anta a me.:mu~ eoncenLração mássica. Alóm
~O. o 84'•~'• l.lmbrou q\loil ~ wcü lilfQti•a d• .61..~ Ánio, sdYétn ~
v•• Ârm. (t'J2), a,Slltl cOl'M sugtriU. para CÍCltoS dt ci.kukl, que V,. v.,
60. Um.(a) protissiorw de en,onharia foi convocado(a) para a.... ua.r
a etq>a de • )1. a)b.a. • lS,08 mª; V • 6,07 Lttoe:.
J>tlt.unt.nto de uma suspenalo de ca.rbona&o d~ c6ldo (C&OOa), oca como o
.i...,,,. de <ma.-ner.lO pano -Ado. &a,e(a) profisslonol l)l'Ol)ÕI as 01>0·
1'Ç'ÕE's.1trl.lt4ri&s Duitndá, IUI f\aura 11, a., quai.$ consistem, basicamente, do
ê8Pt"'8m.ento da 1uspe:u..'l0 de CsOOa e da tlt1'3Ç"'..o do espessado tf!l u:n f.lLto
rotai!\-. a-.... O - de proces,o ..i.e,wi pn que o(•) er.gPh•iro(a)
...
Jpre11e.ntaase um rnemoriAI ele cálculo preU.R,iJtar que contivesse: a área do se- ,.
, di.Jnentador (tm m1) e o volume de õltrado ('"?n. bLroa).
.- ))
,..

-~---~
..............
To,,_
,....._

Aaur• 11 Etapas de: ua1amento da su~pensao de carbonato cfe dkio.

Para tanto, o &ttartt.e iprucnwu u aeg.ull\t.t, inform8Çôe::1:


e.) O sed.Lmcnt:.ador de"e opuar com 40 lltros/l'f'.in.. de wne i...a~ de
.\ \

Caco,. na qml a oonoer.trado de oan,iculU nJI 11KfflletK~ 6 :11.6


(gele "6Udo)/(litros do suspe:nSlo) e: a lama ful.l.l (ei:speS!lado) contém 660
(g de aõlido)/(litros desuspeuslo). O t nsai.o d• sech.'"t\e:ntaçao tm Pf'O'l'tt.i

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