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)
. \
r l
Fluidodinâm ica
de uma }
partícula isolada )
7. 1 Introdução
Na separaçao de partu::ulado$ de timanhos dJs-Unl.M por meio da ação ccnhS• r
f~ e ação gro,,1.taclonal, como sao os cuos de emprego do ciclones e eluLrlatlo
res, por exemplo, t.orna•te essend.J.l tanto o conhect.-ne.nto daa caracteristicat &a♦
cN e morfoaógicu d.a ~ulas e.nvolTlda.s (cap:ílulo 6) quanto da descnçto do
flllOO,l!ner'.to das Oltia l'-1ida e paruc:u&.-da as:soàtdo a UI ~ - t.o Q.t.c se
r '
rtlm l õescnç.o do escoareento O 1... 11\cda W, ou l!quldo), esta tad ap,..
1em;1,da no Cap:Lulo 2, Jt pe.ra a ducnçlo do eseoament.o da ta.se pa.rLic.u ada,
com1m.11e. irnJ>reaclnirttvt1:111. lnfnrm~i;I\. . .l'l.lnd:um:iritai, ,obre 1) d.inlmico. <Lo um•
partk:ula isol.ad~.
L,.- ....... (7 1) \ .
Ad.mit~ que urna c1.td3 particula apruote velocida(1e ...,._ no lr:aWtlé tu,. ,l 't'
oo irutielte ¼ (}\lt.on 7.1). A nmçao da aua (\I.U\Ddade de fflO"IIAenlO entitc..is )
T
161
(7.9)
(7.:0)
ld d de movl.mel\to no tempo,
AdtT\ll.lndO·SP. a vai i.&t;IO dA Q.Ual\L . 1\ e
L, _ Le, _
,,-',
...,lu.,,,--u")
...
(
(
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(
162 1 - RudodNmica de ume p.ut:(tla iso!~da 163 , )
sa. pa.rt(cula uma forç~ perpcndic\ll.ar ã direção do escoamento, clcito conhecido )
'rJrnite que envoh·e a partl'.cula, que ocorre em razão d.a a«leraçã.Q ou ela desicele•
como efeiU, S 4Qml.tni e o outro relacion,3do à rotação clfl pa1·t!cula, CJjo efeito é . r,çâO d• portlcula (SILVA, 2006) )
conhecido como efeilo Ma.gnu:;, que está intimam.ente envoMdo com a din3mica
dos ct\OQues ent,re pa.rt!c\ilil-parcde de um d etermtrtaclo equipamento e pat ticuJa- Ao se considerar a Presença d.a hse fluida no Lermo de Stokes, esto pode ser
parttcula, ou ~a, quando se tmta de um si$1:cma nlo isolado d e partículas. ret.omado, em termos vetoriais, com.o
➔ Aj(Tf'Ç(), de campo (gravitacional, cenb"IJ'uga, magnéLica, entre outras), Que Faobes = - 3nd,iP;O (7.1'1)
atua em wna panícula, dá.-se no vo!ume, segundo scndo U a velocidade rel3tiva enl!e 1lu,i_do ~ DOO'tkula, JX)S&a na fol'fll.l. )
f'=piiVp b U=u -u,. (7.18)
Em que /Jp e VP são, i:C$pectir.uuente, a J\\áSsa espedfl ca e o \'Olume da p.'lJ'U. ·.~- 11 é o vetor ve!octdade do t?u!do não perturba.d.o pela presença da part1cula uma
-)
cula; esta., em se tJ"ata."tdo de esfera, é
. ~1
/1\·•. tê
- r_, outra mancll-a de exptC$Sar a Jorçi de arrs.s,e é por melo do coe6den~ de a.n-a.ste
CD, definido por •
)
V • ~ ( 7.13) íef. ;; - 1 )
" 6 .~ _,_ PM,, • 0 0 211,,PIIVII U (7.19) /"
ser.do d,, o diâmetro da panícula. :,\) -
-em que Ap l'! a área pl'(!jctada d.a l)artkuJa Que, para uma esfera, é
Nocw, dese tratar do campogravitaclonal, b -= g, a Eq. (7. 12) é posta com.o, 'f.]
.1~--
depc•is de neta se considerar~ definlç3o (7.13). ~ .,. A' 1rd!
1 -~'.:!~ , · - .- (7.20) .1>
F• -su:l!P,11 (7.1<) li
, _. e IIUII é a norma d o vetor da velocidade relati~<tue, para coordenadas carte~,
6
. rc5petto
a qual diz. . f.t/orç,a peso. 6 . - ?
g;~
I/Ull=((u-u,)~•(u-u9 J~•(u-u,,J!)"'
-,. A/orç0, de qmpuxo s.esue o principio de IU'Qutcnedes, que pres.sU{)Oe que ai :~ Igualar a., Eq,. (7.18) e (7.21) rasulta em
(72 1) ,
.. !
fo rça exerdd.a sobre oorpo submerso em um fhúdo é tguaJ ao ,·olwne à: 1\uldo des• ~~ ~
locado multiplicado pela acelenv;ão gravitacional. Dt$88 maneira, a. partir d.à B
(7.14),-t.em..e e.-~
R<. (7.22) '.)
, )
d~ fiicçlo e de for.ma. O termo (B) e.sd. associado à força de a.CJa.sie -.parente (Q,U 1" Re,, < 1 Reytm(J de Slokss
virtua1). Resuila da a.oeler.1ç~dcsacclcrru;ão da. partícula em um meio fluido à sua I < 1w,, < õOO
volto,, CQ.\,l;ondo n cc&e o.cel&r-)Çl!.o/dcG:1cClcroç4o. O krmo (0), conhecido eomGJOJ.•; !?e9tme 1ntern-i.e-tltá.rio
bOU :$ Rep< 3,6 x te,> RtJgi17l6 </.6 Newwn
ça de Boustnesq/Ba:sset ou his&o,t, for~. está telad<>i'lado à muMJ'lça na eainada: H",,•2,5x 10' RGgt'lt'.4 turbulento
165
164
.7,3 Velocidade terminal
o conheél.mento do valor da velocidade terminal é extreroronente importante
pan'i a compree!\Sêô da tluldodlnllmlca de uma parl'{cula a6Uda, asslm coroo - oor ·
l
eicrensão- do p:ró:prio cor.tato fiuido-particu!as. Além disso, o conhecimfflto dessa
grM1de33 6 esstnclal para o projeto de seJ.)al'a.dores gás-partfculas, not.\Ciamente
tios projet.os de eJutriadores, ca.maras d:e poelra, clclonts, hldrocld ones, sedimtn•
t::idoreS; entre outros equipamentos d e scpru-açio de pa.,ticulatlo:s A ,-e!cc.ida.clc
~rminal da partCcufa [$Ola.ô.;,., Vr, re(ere-1Se à 11elocidode cmascanu; (;Ui:Jt~icto por
-t..,.ia p(lt'ticuta isolada,. quando Umçada em ,,.,mftiiido Mt-t®Ot~. 0 11. s.eja, um
caso p.lrtiQ.l.l.1r da 3plicaçiio da terceira tci de Newton para Vp • Vr • etc o v = O.
f(e:,:i<: ecto, tem ce 3- p artir cb deii."iiçlo d$ v,a;Jocicl.$d~ r-~!:i.tiv:;i, i:q. (1.l S), 2q tii
retoro.ida para e:.coamento unidimemional
(U2)
'i· º"
Observa•se. por insI)eç!W cl.n F'igura 7.3, Ql.le, no regime de Newton, CD :a 0,44; s.;: (7.33)
eoqu~rir.o, no regime turbulento, Co • 0,20. :• Tendo cm vista Que se trata de um sistema Isolado, 'lelocldade conats.T'lte da
o Quadro 7. 1 apresenta div~l'$0$ modelos, para p,i!rt(eulM es:éricos, represen- partlcu!:a (aceleração nula) , a Eq. (7.11), ç-ara a "1Cda livre tm!dtrnensioaal da par-
t(lltdo a Eq. (7.24) 1fcub. ser1
(7.34)
Desse modo, pode-3e substituir as Bqs. {7.14), (7.15) e (7.19), considerMd.o•
..,;ncs\a •• EQS, (7 20) e Eq. (7.33), rui Eq. ( 7,34),
Stok.es
ou
Ossen e. - E-(, •.!...,.) (7.36)
(1910) Rep 16
( 7.35)
C0 -.!!.(1+0,1s Re~) (7.26)
( Puttullil ~J>·
(l~Gl) Co - : : (0,0183 Re.p) (7.27)
•
'l\lly C0 .. .!!..(1 +0,197 n~•~ • 2,6x 10-&ae',;°') (7.28) Rei,< 2,0 >r 10:,
(1969) Re,
CIJJ\ o
Cauvin
( 1970)
c1>-:r\li4o,U> ne~+º·~ 1:e] 1~~
1
~ .. ('i.29) Rep< 2,0 x 10'
Hc1ider e iH 1 l«!Pl
1l +0,IOOfi ne,1,,),,W, -. 0,"26M#J>ft
kveni:if)ki Co • - (7 30) 1 $Re,.< 2.0 >< J(?
( (lW,$) ~e,. I +~
( While 2 '1 6- ExPenências condU'Z.ldas com particu!As i:!ométricss (parUculas etifériC3.$ ou
(1901) Ct, -=O,➔.._ Re., 1 1◄·~ (7.SI) Rep <= 2,0 :ic l<P
na forma de pohedros re-gulares) apontsm que o -.:ator do coeficiente de am:iste
(
- - - -- - ----- --------
166
167
r, )
dependa da esíeriddade da p.m(cula e do rrclmero de Reynolds da partfcul3-, eo1n Qll.Adtv 'T,3 ~•1ui..d.odlnàmka da partkul8 esférica. UlolW (OOBl..HO e MAS:SAR/t.Nl, 1996):
ba$C na velocld.3-de
terminal, 0,ô-S< ♦ $ 1 eRe " 5 x tO'
Re-~
µ . "fé~é'!;~~~~~~ '' •,, ~~-~.-~
Gener3lizando tais infon:nacMs, oode,se escrever Ct·[(c~er •Jtir• (7.46) O,&> ::-J.OOc1:C~13
eD • •3 (P.-p,f
P )d,9 - f, CR• •)
1 ,, (Re)up .. 1 00s014
,- '
(Re)QCS , , r,
na qual o mi.mero de Reynolds, Re, é posto ero tcrn\oo da. veloci.daie re1e.t.il"a U,
HfSúX'l.do (7.4S) 1,3 CRe>...
(Re)_ .. J,00 ~0.14
)
f )
'fendo em vi:;ta que "= Otoõ,7 kglms • 0,9957 gtQn3 e " = o.~ x l o"" rn"h =
.. 0,0083 cm2/.s, tl!Stm como o \"alor da ~nm.nte ela e.eeler3Çâ0 gra,Jmcioru.l igu~ a
9,61 cmi-s", e.EQ. {4) tea1.Lta em
Exemplo 7.2
. Afl'llie o C(ciVJ da J)l"CSCl'C3 do d.ilmetro da tubulllçJo de um v.an.s:portador ~~ull~
co. O.,= 2..64 cm, no \'&lor da velocidade ~ rml!W oblidono .Exemplo 1.1:
Sofuçâo
169
427,35)"""
Rer .. 1(~ . • (427,36)
0,43; .. "''f''""' .10,99 (7) Onlor d.i velocidade terminal ~ m da. Eq. (7 49) CQrfitj:b para !cp =:t.i;~.... Óu ...
t.1r=t1T_k~ in".:,
Tc:n.do81n visto q_ue o vstor do ml1neróde Reyn<itds obii.do no Exemplo 1.1; ~-q\.01~;'- •
retere àquela $huaçiio sem a tnnuê:neia <la P.-t1lda1 é ·
R~ - pá,v,..
,,. (7.50) A • S,91 x ex,l(2,79)(0,00984)1- 9,168 (7)'
8 • 1,11 x l o-°- (0,281)(0,C0984) • -0,001695 (8)
e da relação er,tre o valor do diâmetro da partkula e o cliâ.rrct.ro da t ubulaç:ii.o,
SuOOoti:in.do os va~ e:tconttad<>S ~ (2), {7) e (8) na Bq,. (3),
~ =d,JD,.
r..:.ra Re.,. = pd,,'Vt,, < O•.
~
(7.IH) '
, P ..
10 1
l +- A10R,e!' r. [ l 1-(9,158)(10,99)(.0.WBii,j • 0,9878 (9)
(7.52) 1endoem vista oue. do Exemplo 7.J, tJ.r• • :J,l:>49 crnt:s, p:ide-se s\l.bsli.tuit e=-.e Y.l?or
e.1n conj~\O cem aQuelc pl'Esente tf'l'c (9) na Eq. (1), da q_ua! re,WrA o valor Gil velo•
<>,lhtle to;uimd ,J11 p1uu1.:ul<1 J,Or
na qual A = 8,9!~1·~e B = l ,17 x 10--' - 0,281,6
(1.53) (10)
k 9 = 1 - ~••.:, l)~ra. Re.. ;a, 103
170 º"''-"º""""'"''""',-.mas paniwb:los, fl,ldo-0;""
7.3.2 efeito da concentração de sólidos na velocidade terminal
,y· ,_
._:, f',..· .,
n,;,,,d;.,m<a de..,,, "'"'""lro•da 171
·~
Bq. (1.68}, a!l,ul momads na forma ·
1,ll:IJI? tcrroinel pode Qer 0,com:i;iOO"lruldo pclll cqimçGO de CirunQi.n,
(7,66)
~~
~
.~
ou
O efeito da presença da fase particulada. na ftuidocli.nâmka di suspenso~ é
usuaJ.menr.e eKJ)re$So por meio de correlação tw torro.a em que
.,.. "'·"
!:!_. J(R,,,,,) (7-l,7) 6• l-C11 . • .
"r. CollSde.rando que 0,00184 cm'Jcnr, o vâk.r. d3. fraç~ de Va210$, ern (3),' .$êri,.
sendo U dado pela Eq. (1.32) e o numero de Reynolds ba.s:eado M velocidade ter• t:• l-0,00184 = 0,9981&
minai da particuLa isolada segundo a Eq. (7,.50). A Eq. (7.5'7) fci & .Mhsa.da l)Qt · Como o \'õilor d.. vekx;id~dc., termi.n;L!.@ P<1rUoÁa.. li•1te da inBOO!lcis de o·uttas i;urtl· ·•:
diversos: autorcs, U\cluindo o trab.1lho clássico de ruch&.rd!iOJl e Zui (1954) l.la?à <:ul:l.s, évr.. = 3 ,649 cmls, lem-se na Eq. (2): _. : , ,;
part!culas esféricas: V,.• C,).649)(0,99816)' . '. . (5) '
(7.58) Nota~e s rw~sida.de de conhecer o valor do expoentt n, Q.u.e 4e_p<:ocl(! (1() J{(~, o::·:
l'j\l~,do B'Xt:fflp)o 7.l, t ne. - 10~. Vt►~c, p,))têlítU,, <1 É~ . ( í',4U), ...w...i.,, l,l<l.lll:; ~ · ""'
sendo 1-: P.e., sSOO, . ;:. < :.. . . ;· • · ;~-: ::, ~.
para Re... < 0,2; (7.59)
" • 3,66 n = 4,45Rt;0•1 - 1 -= (4,46)(10,99)<-0. 1>-1 = 2,502. · · (6) '.
n = 4,35Re;0•93 - l para 0,2 < R<.. • 1,O; (7,60)
Su.i»Ütuindo-$C o rttull.ooo {6) N Eq. c's5: ob.tém~e o,Valor (h v.etoddade tem.l.nar,:
n = 4,35RP.;0• 1 - l para L< Re. s 600; (1.ôl) dt: W1\êJ part1c.ula, t:oclli.derando-se a poputaç.Ao part.ct!Jãda, ou·, · · · ':' ·
n =1.39 para. Re. > 500. (7.62) vr • ($,649)(0,9981 &)º'"" •3,632 cm/, · (7); .
"'ãr",[.E.);;;11u-u,,11(u-u,,)• 1- ~
àu, 3
P,,
Cn ( P)
g (7,73)
{lt; <.J Ou.Ldo manuve.r-se em repouso, u = u, a r.:Q. ('f:1a) será retomada como
(
""àL 3(")(;
u,=--- ' (1-P,,-p), g
- !Cllu;;•
4 P, d,
(7.71)
(
ou
(
( f• J,--,....:;q,,,,,,.,,.,-
<U, .
0(1-PP J!.P,.)5!~ (7,75)
( ",
(
A equaç.f.o do movimento dn parl.icula, quando &l}eita ao cam.J)() e:raV1.taciGJ1Ãll,
airnport.ante ressall.3.r-Que a partí<:ula (corpo de pn:l'la) at,mglr! a Yelocidade
( terminal, v,,, após percorr~r a di<.tância de acclcraçlo,L. O <:oefteie:nl.e de arraste,
g, pode st>r .-etomadascgu:ndo C1>, prcse-nle n~ Eq. (í' 75), não é const.a.nte, pois deoEnde da vtlocidadeda parlí•
( cuia Q.ue f va.riáveJ l\tl toni'I de aceler:açlo (uma vez que, na .se~âo de aceleração, o
'">~, - ½A,r-<'o II u 11;,; • (P. - p)v,g (7.68) Vdot da velt>eidadt- da parLfcula varia desde zero a~ a ottloci.<lade te.rminaJ). Jsso
implica;:: vantt4;âo do C0 ~ ser considerado no integrando da ~~q. (7.76), cuJ.l. so-
o\1 !l11j""i h:1 11 l'lnt:1·0 caml)o volumar. b . ll1t~o <bl' 00 6 pôT' \"IQ TI\)MériCu. Ut.ili::o.\ndo·~c d. ,t:grn. tlt: 3iml}'.:$Vlt l}~tt lut~nl.•1a,
rT
g:randez~ 4,i. pode ser pos~ $egundo
~ -~ l( -t)o-~(;;)(!)l(K,~uJ~ .x~A
1 (7.77)
ComlOml,tio,se que• tut.~ ~,,,.,. c.'ll!met1t1 in~motgual a ),6 <'ffl. era par-
rlcU18 pou111 d.lametro igual • O101 cm, 10rr·.a•&e ease1u::tal eo-í\Sld.ertl o crrito d1 "'"' . (22)
PI~$~ (bl !»,rede rtO ya)or di Ytloc:ido.-to 1o,rroln3!, ])01' IMlO de
\
~~~~
~ t .,:iaYlataoutoulorMooq,ro(l',~pn.a~L,n PA.• 1«!.47,
ºº ~ • t ' q r ' I ... &opson~alr.tt;pa(.. CA_,(20).~>nes.ta
. . fQJ {'J). (22),
u!2tz&-ft - • Cq. (152), oi1
k 10
""'l•ARe: (12)
,m..,
(
(13)
(
( B- 1 Ih lo-'-0,281~ (14)
Damdt>..,0,10? cr,,eD,• 0_eocin. Qimod,.•0,10'7<:rll.P,,• l,HocJ',p• .Uh.tfrWor/,v:0,?.'fc:'314,f .. 93la:ws',
X1 = O,t2la, Ka •l 31Si2. ~m -retllluda ana ar.'1bc numlriea :pua \'fflfp,r • •ta!cr
,,. ~ _ (!l,!07} • ~ 118 (15) da ,a,, a p,.nir d.i> qual o mét.odo el'l\l)rtfltdo canve111 J)IU'I o valor coc.ut.ainte de/.;. A
1\ (O.O) • Figura 2 f.Ortsonu, o rttultaclo d.e t11J an! Jtu. Bidite a cOl\vergetlcJi,, <10 m~todo pe.11,
~~''"d!! to1ic,equenua. a,, coreto.ntc~ A, F.q (13), e B, 24\, (1<,), sUl ol)CldN me.- ":i 18. cure valor do com,Ylnento d.t ac-el.traçio oriundo <b E',q,. {.22).~"1.11, =18. 4 •
di.tnte a. r..-p,-ai.~1'41, L•33.<2aa ~
A'=' 101 • n:i:f!."i9• I ,l'lKJ: l◄,&4 (16)
( R • l 11 x 10-i .. (O,)UU •0,l'i8) • 0,04866 (17)
)JJ
RubstltUllVlo ns 'laklt~, r 1'1C'Ol'ltt-:1cl,;is f!J"ll (9), (lõ) e (IT) 11,.11!:Q. (11}, o
t _,_ lO 1
1 t Cl•.lk)(l.9,.\41.);'..B~~ 4
- Uil 2
(18) ""
~'
Totd:>~m Nt.t\ qu,:v,-«. ;tn1,:lR r-mr:i, J'IY'"•'' subrtrtu.1.•.,i, vs.lor MI" .o,\Jv,nt.o oam "'
..,ln..,
';,;[ ••Qtlcle J)1'f!•tflte em. (18) 111 tq ( 11), da (IUlll resula o voto, d• vclocidlld,;:, ~rmlnal
~ i.wt4cula tlOr
t'1-.:. ()11.:,e)(D.Sll) ,:,, "'.5QCl'llh; (19) !U -
No-i..Ã-tlt: ())t o v.lo1 ~b"".iG , , • = 2 .S 11.rs, t b.'-tõ~\~ prói!Jno do obt!Jo t•fit"nrnm•
~':lenk, Qt1e t tir fo!: 2.,6 IJlls O oompi1111mto da. regl110 do Jteler::C)) <:ornoreemle ll,C)
•
tsde 1.1,. • 0,0 crufi até u~. ur = 2◄ Y,r,9 C'm/s, cu
TI.< -f---.-,-,-,,---,--.-r-,-,-.,--,--,-~--1 •• •
( J(U..j.. "~~ ! l • i $ • '1 K a • » U ~a». R
~ode~M
• • f-f,,)o-!(;;~b; (20)
Plgur.:i 2 Ert11do do des.trnpenho d• fntegi~.-o utfl12ando st • ,~gr• de
1'lfr•,1la,
.tnd0 C"m vl3111. QU':! o cotl\rW'rl,. de antst" depcr\48 do vr.lor da velo:h.lõd~ <18. t-ar•
F:q (7 79}.
Slmpjon.
(21)
\
178 01..,IÇ(IH\11"1·ái3~effl)IS1tll".,.pittl(Vlatlc.1fludol'l'lKM!ica, , _ . 1 • ft11~1(.1 (trt U1N f'lll'OOJ,a l'kl&.d.i
1/9
7.6 Bibliografia consultada
- . o " r.-"' .,._, ,...,..,,.,,,. l'fpi&.., . -" . . . - -
°"
- 1>.-rtaçto M<Wlldo. Rio <á J..,,... Coppo
....Z dl ;,;nlt.to< -
- ~;-.--..Fedonldoll.od Jor-<in>,l~
a...o.., R O, M<NllOAW. F. Elltuló d4 velo(,.,_ - ~ o i • ~ - do ·•-e
p:ro bcc:lQO Ü CU'14 ÁN4U do XiV ~ 1 t r o JiOb?"f E " ~ ~ nt;
lUTll,$lf
MBIM />on,So• • &,w,,,;,, p ali;, Comi,irw. lllllll
C=ao R M 1., - . . , O. n:.dodl!II..,.._ .. lldUa - """"
rJoXXN Co,,qnwo Bn,sill,,o fÚ S......., l'b,,..._ - XlUY ~ - , 1. p
...,.,..ail&
19, lL,rlL-.lia, 1900
MAssi\lWII, o., BANT.I.NA, e. e. For1;a ~Wt.iY) $dl1dO••OJldo emucem1i1 par\lC.uJadas
de PQl"OlldaJ• tle:vad&. AxoY- do Vil ~ r o •®"- F.$COOtl'MmW fim Ml\0$ ~ _,
"""' ,..,,., • :i. p. Ma AtK>:u. 1m.
- G ~e ~ _ _.,. a.-v_.,, ft.Uo<IN
,.ca de-.. ... l ) O r - O I O J>Of'-W•aóL ~ . . . . . . . .
F!t#UJQÇIIO, p. 83. Lo> l'>JJtw d• Oran Oo.nárla, C&p,.nl,a, tll')t.
6'ASSAMNl1 0A4u.l\l Upec".O. da l~;wa(:IO Él. .ft.a,;do. ln f'uaJ. J T · 0:a.aa.
e. (t:;cb)
J_ , _'rdpicos ~iuo194
ckSloC.,lol, d• n.sie1M.7 par«c~o,. v. 2 Sào CtllO'I 1Jnfver. •
Subscritos
l., força vol'omar (Jlle 31.uti em um elemento de fluido
f fluijo
1 força qualQ.l)er que atua em um elem.el\to de flui do
p ps.rtlcola;
1'
c0
,;·elOci.<l.a.de tertt\.in.l;I
velocidade ternunat de uma pa.rtú:ul.- isolada (livre}
Separação de
partic.ulados por
Mtímeros Adímens/onais ação g ravitaciona l
n\bnero de R~)'nolds ba.sendo na ,,elocidade relatiWl
m, mero de Re;,1loids da parUcula
e centrífuga
½í& 4-,@· = 3 3 .d 2
oúmero de Reynolds base!l.(l<> na ~·e.tocidadc terminal da l)a.lt(eula
8.1 Introdução
A sep~ o de pa:rUculados é essencial, além d~ obte~'lo do pr(lduto de-
~ado, !)00'3 evttar o desperdício de materia is d.e alto vatot agregado i: para o
controle da polillção rtô.'l rnai.11 diversos ambientes ExJstem ,,anos tipo$ de equi•
pament.0$ que permitem a separaçao de p,1.rtkulas, cabendo desta c.ar oo sepa.
radores ce.nttffugos (ceru:1·lfuga$, ciclones e h.idroc ictones) e os grav.tac!cn!US
(clrnara de l)Oelra e elutri.adores). Todos ele3 guardam um i:>rtnefpto t:n comum:
a dticantatão. aue se refere à deOO$iC!O do sólido ou Dsua CBJ>t.ura. te:ido como
base o conhecimento da .sua velo<:idtide terminal.
(S.1)
182 Opt!~ÕCSUMoÔU 4M Sl)tln-$ partl.OJeoo1t 1IUld«neG1rik;_Qt &- se,,.riraçlo dt p,irtlOJlidospor IÇllo 91"ao.itaclonal. <tnliífug., 183 r j
~ ; 1
em qi:.e Ap,,. L'"OI projctalil da parUcula.; \--elocld&d.- relativa, U, e a nonna da ve,. ~- ·1· ' Da Bq. (8.3) cem-st u. • ½.o.. e. d4 à ~ d.a nor:na da vcloodadc relattv -
_ , r&ÚTII, l'Ol.od.trodasSq,. (7.20), (7 18)• (7.21), re,pcctlva.,,.,,.._ • . ll4- (7.21), pode..eescm.r ., l
o cot\heo:mento da trajetõna de UM3 p.trtí:u!a r.06 campos gra'f'.tadonal e ctn{,Í ( 1 1~
mfllgo (o termo b na !>q. 8. 1) b<m como o conhecimento d>furça ~dat,v,jqua •tu~ .~ ci • . ICIJI • (u,- u,,,)' + (O - u,,> 1 (8.<) - =....
11es114 p8.J't'(cul!l. porml.Lem lançar 38 bases oara o p1-ojtto ~ an.áfüe <IO de11empentio\
de alguns equiparn,..ntoo de ~rt,Çlo s6lidc>-ft11ido Ne&3e scr.Ddo lh"a•se '4riio1 ·•
dpoo de ,.,;,araçao, --1odw I oiu~, a dln&nl de~-- <OI lEJ'L'">llono..
c,,n~. os q,.w, .. lundalMl\wn nadecari>ÇIO das po.'1kulaJ - ... ..,
urndeler.mina.dotlu.do,pe:mit:tndo•1u.aseparaçaoporme!oda<h!tm,çadt:tama-'i'···
nho, massa especfftca ou de arnb.,a 03 grand.e:zi.a. . ~J _.
~
1 •-:·
:'f
•. •
,.,
Subst1tuh\do3 EQ., (8.4) M Eq. (8.3) asalm como consider-.ndo nesta aiduO.nJ. ?- '
· ç,OeS dt volwnc, 1::q. (7 J:l), e dr á..re.a, EQ, (J.20), tem~se
1
·•
",. •
.
[3(E,_
4 p..
}~r C
D
__J
(85)
(8.8)
' )
P11ttb.llM
fln1ueltw$
p~rtio.tli,~ i»rtiC~$
gros.u\ lntermelf4ria ~
~l
,:;\~·
·~.
· tal mistura
A alimentada no primeiro e<Ugio. Na medido em
mL,rura gás-partkulas é
dinse-se à salda do equipamento, as parliculas maiores ou de maicr
que
i
__\- d d!DmeUo das oarU•
coletadM no fundo da coluru\ No c-&0 da elul:~~~çll~:_º~:d,WEqr csº.6) con.slde.rando-i;{: • Ja o tempo de parmanência l'C11leiona-se ao trajeto da part:(cula atravM da dfa•
culo.s carreadas pode ser obtido ~~~"~~~~~e;od~e de arraste do Buid;:'lf tind.a L represe11tada na Figu~ 8.3 ~ undo
nesta, em vei da. veloc1dtlde.t.ernQ.
a QUAi para. vazào l-Ol\.'Stan.e .
;.·p.,.~de do ditl,met.o da eohnt'I de elut.nação ~}....~ ,,
Á I A.ss!Jn :t- ~ &
L
=-
r
M
or "'; de co1,sequênc\a, da ,m~<'l da seçiioo tran.svcroai, rea, @$sa e:o u:na. ,1 1" -· u (8. 14)
:0<le-$E1. retonu1.r a e,q, (8 6) êm termos do d1ãrnetro de Stokes, ou
(
! lS,,Q
"" • (P, - P)9 Area
r• Dew maneira, quando lpe,, > ~ t (o que significa ser a velocidade d? arraste
do llwdo menor de que a \.'elodrlllrl,. t.Prn,in~l d:, p:irtkula), • p,..'l.rt.Jcu.Jn ficllr6 l'eü4,.
~ . na dmara de poeira. entretan.lO, na siLuaçao em que~. < ~.. (velocidade de
' tn-ast.e do tinido ir.ator do que a ,;:eloCidade terminal da pan(cula), a partfeu.la será
t rras1ada pelo gjs à próxima câmarti (Figura 8 ...'3) .IitessaJte-se que a conôl;âo meis
a-~~çtlo de partloJY.los pc< aç.;o 9111\•i'\ooonal ~ ctnttlfug., 187 ~)
186
desfaV'OTâve.1 para a set),3.(açS.o ~inda. é estabelecida pela gq, (8.U) cu t11tt = ~ : -:.:.~-:::;.
Essa i,Sualdade permi~. inclu.si:ve, e:icrever a equação geral para a câmara de Pl~ ¼ltl\Vp«iot
ra, identificando~ Eq. (8.6) a \'eloc;id:,.da 1'?nninal da partícula e substitUl.ndo-a ~
Eq. (8.11), de onde resulta .
Hu K (Pp - P)à!o
, :- 1 18µ.
HQ • K (P,-P)-5q , J
8H!, l 18µ,
.,,,:;:~t · ~
f,Jwnplo:8. l -, °"'
1,:c;.mara de _po,eira, ilustra-da na Figw:3 1, op~ra em tr~ coropartirn~·.
.i f;;i,txa gi-:;.nulomêtrtca das part.fcul.ali t'WdJ3 em ta.da compartunerr..o,
(3).
· a vai&o do itl d igJ,w.l i 140 m3/min, l>e.m cOJM a 10.138,a espectfl~ dali
3,0·g/cm3 e esfericidade igual a 0,76. A oo-rrenle de ar estáa 20 °C (p = 1,091
V a 1,TT) X ler" m?/~). lilll'le $8 tem o nún,ero ó'3 Jt~ynold:! bas~ ~ ~-e[r.cidade ter:nirt:il o.,mn •...,. .,;~,1<> •
; ,::· . - ~-~~ . . .
\ -, V • (45
/·~~t~}·'
189
188
,, 1
t
ti0.8& · 13,S7:&>Al6 , ·~
'41,S{> s&l,8(1+4L,30
(320)
·s ... 5'J)ar~ de p.1rtk:VlaOOspor açoo 91..M,aclonal e centrifuga 19 1
190
· pertnanência ou d e trânsito da pa.rttc:ula de R0 a Ré obLido por meio da 0q. (8.14),
no que resulu 3 qual, cons1deran~<>-se a Figma 8.6, é
u 6 ='Up11 " rN L L
',,,- •;;-~ (8.28)
Com"""""' na ctireçãc r (lembre ..e. u, = Oe b,, = i<V,-)
~(li'-~)
r
Tendo em vista que u 1 = rN, obtém-se da E(l. (8.22), con,lclErando n
Eas, {7.13) e (7.20); em çutrà$ pala.Vl:8$: atlmitindi>a esférlca. betn como
do como válido o ~giine de Stok.e.s, Eq_. {7,22), t.em--se
(P,, - P)d/,N'r
Ur .. K1 181,4
F1gura 8.5 Repr~enteç~ de uma c.\m.ara de poeira ert'I ttfi estági os (MASSARANI. 1997).
sendo K, olltido da Eq. (8.8) . A!; Eqs. (8.23) e (8.24) fomewn o '1"1or d• vela
dade \erm.inal da paru:cula. no campo centrifugo, oonsid.ecando o retiro.e de S
Sabendo que u.p, = d.rldt, toma.-se possfvl}l obter o valor do l.empoga.,,to J>:Lra
p~ a deslocar-se da. posição :ra.d.ial 1' até i,. t,3tede do e-qui,vsmonto de rei.O R
maio da integração da EQ. {8.23), ou
t 18µ en(R)
- K1(P, - P)N'~ -;:
(8.27)
-. 1
>
>, . (961)(n{Z.Wl,O) . '. · .,
() =Vrl: ,:;,
o1..l sej(½ o fator sigma :t, A Eq. {8.30) constitlli J base pàr.t a esl!~ftcaçlo da ten.,
triruga para uma d.ada careta, cont\ecendo e desempe.MO de um.a <;en;rffug.a d~
laOOrató1io, ambos do mesmo t.ipo, operando e.oro a mesm.a SU!:ie:isão. ,,~
: ~ ~ Jj .
(Q)
E. •(-º-)
I l
(8-'ll)f ;,::
Exeinplo8.2
· Foi ~ndu:xi<lo em ~cm bbotatório um cn:;alo 4e aepanção de ievedu'.ras de uro; s •
8.5 Separadores centnfugos: ciclones e hidrociclones
l)GtlSàr.i..aquoaa em U(l'U'l. centri1usa 1.11o·war <,:Om as sesuizl,tci; ~ll:fõ::: 1.0
R = 2,6 a.TI e L = 20 cm; N = 18.-000 rp111; vmo da S'U!lpc:,r,.~'\o que ~~-~obt. 8.5.1 Característ icas geométricas e fl uidodinâmicas em ciclones e
clal'ific.ado satisfatório = 30 Ut:rosfh. De ~ <les.3&3 infornw.~ei;t, det«.mlnG <'
cidade de uma cenb'if'uga.tndu..stiiAI que OI)(:'raeom a mesma~.6ã0 a ~2.000 hidrociclones
Suru:: dlmeM6~ eal) R0 • ~o cm.;R = 7,5 Cll\ eL .. cm.. , eo . • Cktone e h.idrock:lone Sáo «J.uipamentos nottnalmcnte destinados à separação
de partku~os presentes em uma corrente ga.sosa, no caso de clclooos, ou conti-
So lvç~<i · dos em uma. corrente lfqwda (hidrociclones). ~ equipamentos apresentam-se na
soa fol'tlW clásslci'.1 uma const.ruçlo oont-cilindrioo. is.sses dispositivos, stm peças
~,,..-ti::i $1f1lll•11i;!I◊ d.ti nobt"lln mó;,e,ie., conetltucm Gç elo WTIO <:ntrOOala.teTõl e du,u -5,Nd-~ wie.ullnUl.-:i ov :::U.o cen~
ttal do equipamento. Uma .saida de partículas, então :sepMada.s da tol'rentc t!uids.,
Jlnta-se à base do :,parato e que dá acesso i wn coletor de sól!doo. O\tra sa.fda
com: ~; lllra part1c:ofas: e thildo, dispost~ no topo <l◊ equipamento, permite a de~carg&. d3
•_, ~ [Lo"' (JI' - 11.!l]
gtn(R~)
oorrente ftuida com concentraçao de particulados f\nos para um filtro. A Ftgura 8.6
!lastra ~s características geométricas básicas de um. ciclone oom ctlveT$0:s tipoo de
Clltt3&.
A Tabela I apre."'<:nt~ 11-S inforin:i.ç6es ooletadas 0-0 emanda'.lo -par. ~·dulu ttl'lti
f'ace à wa. cmcl.eósdca construtiva e à maneira como a corrente 11:n.!da C<lm
rugas •
partículas entra no ciclone (ou hidrocklone). ele é classificado corno um separador
titio centrifugo. Alérn da. fonna da entrõ.lda, essa denomlMÇtlo advém também da
Thb-eta 1 Cal'.'IC~rtltlC9ll das ceotli~s fluidodin!rn.ica t\◊ seu interior. Na entr;:i.da do (htd.ro)cic.Jum, a m.iswra 01.id~ar-
tkulas adqul.l'e movimento em esplr.lll, que se eetende aié a base do t'!Qlli~menlo
Centi-11\$1 L (em) N(<J>$)
(undm-ftow). As particulas, em virtude da s.çao da ro~.a cenoifuga, oriunda do
20 300 3,6 1,0 ~oa.mento da fase .flvid(I, Cleslocam-se na direção da p.arede do {hfdro)ciclone.
Ena, por sua vez, Me na direção radial, impo.ndo movimento circular às p..rlícu.1ás.
2 so '-00 5,0 1,5
ACase Pêlltkula.da escoa encosLada n~ (Mtede t!m direção ao co1eu.r de só.id o.s No
'i., seu percurso, as patliculas de~revem trajetória heli(.()idal sob a aç!o do arr3.:1tc,
194 ~;y_,oeunrt.Jri;,:t ~ sistemas part!wl;t:;!as t RuldolhiK.an· ;...S,e,pl.ll'~ dt partloJ!aclospor <K~ 1>.vitaoonal e wnulfuga 195
uesairgauogh/
da gravklade o do ~trito oorn as paredes do equipatt\ento. A fase fluid pafflc11luliri.u
movimento espital, circundando o eixo ccntr3.l até o duto de sattl3 d:> fl.uido ~
ftow). A F"igu:ra 8.7 Uu.sc:ra o comportamerltó descrito ti.á pouco para um cid
caractcristico.
;.
)
E.o::i~mtnto
---r~- ~ - descenclente '-.!,.__.,,__~
-~· ~--~\J:J O!ret.a :
.. -~f-=-
-~·----~
Comoon11aoo ·
=t.. := ~-.
-"-·- -~-.
Figura 8.7 Escoam~nto em vmddone (CRl:MASCO. 1994).
&piri!
,º·..."'
A separação de particulas no intedor do cictooe ou do hidrodclone é ciclul!-~~~ - 0;,) ' ~, D,;u
da por ação do campo centruugo resultMte clA conn.guraçlo do equipamento ed<i1 1o· • ✓-
blb
DJD º·"',O<l
O O,O<l .D/D·
111
),S
modo com Q\le ~ S\lSPe.tl.S~ o nnme-nea. l hls configurações para os ciclones dos~: ·. · : ·aJD· 0,50 OJ>) .• .;_.~hlD .li2
Qpos Lapr,le e Stairmand esmo il\Ultl'ad.:i..s na Plgura B.9a, enquanto as oon!lgu. •· . hlD ~00 IJ>). .MHIO ...: · MO
º·...."' .,.,
rações dos hidrociclon~s dos tipos lUetem.a e B!"OOle.y estão jlt1$tradas na ?lgm1 ·:. ·· f/lD •1,00 ,.oo SJD 0,-10 11,3
8J)b ~~~11k1>-~"" f\UP ,,- NiT'lfitnr:u;r.o do ciclone ou d.o hidrocidcne caract.e.riia-Sõ -
por uma relaçt\O e,$r,tdJ\cs. ent.re ~u!IB dimensões, expressa u.ual.tMnte em te.r• -- '-
1
. DID
SID
. o.
°'" l 'Y- ílO"
BID
...
0,10- 0,Xl OIJT - 0,U
b) tllnc;ão eficiência lftdtvidual de (()lela relat.i'<'a à part(co):'! ~m diâmetro Dr. t O d\Am-e~ de corte, D•, pode ser especificado de d üereni;es formas elmo, por
e.k~~lo. o diâmetro das partitulc que sso oo1et.3dbs c<>m eõctênc1a de 6096. no
,, , •(·}.) (8 34) 1 equ,p;l..1nento de sep:trs.Çâ.O. Além dJsso, é posst'lel obter o seu valor
emprego da segumv! corre.tnçao (MASSAR.AN'I, 1997):
por meiO cto
< Q\1~ <\epende ela conflgt•l~ça_c. d<> e<1ulpament<>, do regi.me de es.coal'nenlh do (8.36)
n,u<lo e d,i c\iníunir ii d;i pa.r·tf<:1Jb. "~. 1 •
,,,&;-
1
198 oper~ 1,1t'lll1,Jf1il$emsis~ part!c1.1laóos, fl1,1i~ic0:S. s.,. Separ-,,do 1k' p,;,rtkufados ~ açao 91-Mtacional ♦ ôtnttí-luga 199 )
> \
em Que D é o diâmetro d.a pane cilinddca do equipamento; K, wn parâmetro que
depende~~ do (hldl'O}clclone; µ e Q são .a viscosidade dínâll'lica e a ~ o
volumétrica de tlu1do que alimenta o CQu!pamento~ a(RL) é um fat.Clr de corre~
que consi-dcra o fato de um.a tração das partícul.#$ ser colttél.da. no und.erjk,w 8Ectn·
a. ação do campo centrll'ugo,
0,041 400 10'-t:<SO n\f:;
a(R.) • l + '/RL
0,009 ,-
1,73 4,75 l.200 5 xl01 <Re<Sx l o'
e que está relacioM.do ao quociente entre as \'3,ZÕeS de Ouklo nounderjtow (
8) e na alimentação, R1,,, 0,016 1,73 55,3 2,63 'l,f;OO 3xll>'<Re<2x l O'
'u f s. veloddixle média do ftuido p;. ieçso de enlrada do ciclone,« = Q/ab.
"'Jle .. v.p·,.,, om que Uw: t • ~locidll.de mtJw. ..tu OWW> t•i :scçaio cutn.cn1ca cJ.o ae101e (
...,.,QJ.ri'. '
Ja o !ator P(Cv} considera a concentração ,..otumétJi<.:a de sólidos na alin\enta.
ção. Para particu.las arredondad3s ~sie fator poda ser expresso por rne1o dasegubt• · 8.5.3 Eficiência individual de coleta no campo centrífugo
t• eon..i.ç.o ()dASSARANJ, 1997)
A cfu:iC!lcia individuõtl de coleta relailva à partícula com diâmetro D pode ser ·,..;
e>,-pressa por correlações empCriC38 (1,f.ASSARANI, 1997). . '
/l(C,) = 1 ' Ciclones Lappl4 e Slatrmar.d •:-' 1
(4,8(1-C,,)'-3.8(1 - C,Jf
sendo Cv s eonoentração volumétrica adl.me.nsional de sólidos, obtiêll da Eq. (7.52 r,(D.JD•) • (D,JD•f (8.41)
("
ou> e~ lermos de 'Yll2ão voh:anétrlca, a partir de ' l+(D,JD•f
r
lembrando que R1, é o quocit-ntt entre a.s vazoes de tlu.ido no undt,fiow e na ali;
111.('ntaç~.
"'
I
200 oper,xões vnilãri:ts em1istetN1s pSl'tlClhdos e fluld~n~ -~ J:~. 20 1
A 1n1egraç.ã.o da eci.. (S.43) par.,; uma distribu.içâ.O granutoroétrica re~resentada ; : A diferença d e pressilo aprcsentad3 na Eq. (8.49) é obtida, experirne.''\talmen-
pelo mod.dc de Rosin-Rammlevlknnet (modelo RA.8). EQ. (6J7), aqw retoma~a .. · te, ~ntre o ove,fiow e a a11.mentaç~o. O valor de k:depende d2 conOgu:raç-Ao do
como . ., . .• equipamento, oontonne pode ,er obse:-vado na Tabela 8 .t. e importante ressalltlr
4ue, oo se c-0nhece.r a capacidade do eq;ul:pamemo em termoe da sua \uào voh~-
. (8.45) ~,., mé1rka Q. bem como o •1alorda. rlüerença ó.p res\l.lUld9 dti fiuidodinãmica no equi-
x, = l - exp(-(D✓D')"I
toma a segllinte forma: ,;i Ir:
!-: ' .
s:,amenoo; e do rendimento global da inst~o do sopradot, lJ, é poS$(ue) calc:u:ar
o v!l!orda J)Otênda, em vinudt d.a presenç&do ciclone ou ltidrociclono medi.<lnte a
,p!lcação dad.:q. (4.17), ou
Oi.clc>?Ms Lappla e Skiirma'lld
1- ~
1,lln
. [Y
Jr
(84S) ];
(S.50)
Ress::ilte.-se que na Eq_ (&4:5) X, é e fraç,ão acumula.da em rr.assa dAs l)t\l'tí~a., J,r ~
com diâmetro menor que D,; D' e n sM l)arâmetros do modeb RR8, re:s:pecliva- ; :
mel\te, ~m qua D' ê o diâmetro da particula que oorrei.ponde aX, • 0,632
8nu, (1946)
Casal (1988)
0,0086
0,675
0,50
0,14
~·· )
'I
(8.51)
(.~
, 1
Suhstihri"n<'.11.', ,- J!q. (8.3-1) na Eq_. (S.62} e lntefjJ"AAClo, ao lo:'ISo d/:i nlo, o ~.cu,J. 8.5.5 Siste mas em série e em paralPln cfp P'111ip;tmontos ddônicos p
tado entre a região anufor da parte ciUndrica do ciclone, obttrn•se {CREMASCO e ~,t ;
NEBRA, unri)
i"'(
Ô.Po • P - - k
2tt lJ'
)'[(DJ'
-
Dot
- 1 l 7~
(8.52) ~- ·
t.
03 equjpa:ment<is eldônicos (ciclone e hldroclclone) pode:n ser operados em
.sérte, Fisura 8.11, ou seia, equipamento$ ccmect.-dos sucessivamente, em lloh;;1., ,,,,.,.
com a :li.natidade de separar os fl.nos oriundos do primeiro estáglo de separação.
sendo 1( e QJ((I, )( b) e n = n (C1.1). sendo CM a concentração mássica adimens1on3J {. Os est.á.&ioo operam à mesma ·,azão, sendo a perda de energia (<le pressioj iguaJ à r J
~ p!U"".Jc:ub).s, adV'Ul.dc1 de soma d:Js perdas de:iem•ohida.5 pelos estágios. 'f
1
Para ums. detenn.int;de. ca;pacidadl! de operação, Q, tem-~ r
CM ,..___!::e_
mP+m1 1
.ô.P,1ne = âp, +@a •:S.66)
em quem e 1nj rcferem.•se A massa de partícula e de fluido, respe:tlvamente. A r 1
concenLração rnássica ad.imens.lonal também pode ser obUda a partir do conheci• Dessa maneira, a potência tassocia.da ao sistema e:n série s~rá. a. :P3rtir da
tq. (8.50) ·, 1
mento das vazots rr'lás$)cas das fases ftuida e ps.r!icclada m fonna
204 20S
IÍ~.,. - 9,(Ap). + ~
'li .. (8.63)
--
1-erxee.enudo na Figura 8.12 é
.
W
Q,.....(l>p),
O\l paro n eQuipamentos 'I
(
nci que decorre (L\le o número de equiprun~tltcs que com-põem o sist.emt\ será.
... *'
No <~o d3 pot.ê11cia total do sopra.dor oo bomba ;:io slsteml: em parnlelo, tem•se·.·
.i vvt.t.11•:id ~ucW,k• l> ç.11.do. c-qvif1tin,ento oc,1,i:M.1'1130 nll. forro.t
(8.61) l t lrr1porttinte menClonar Q\.le a potêncla eJcplicita na Eg. (8.68) contemp!.a, tão
~ mente,.º conjun~ den componentes; não es~ p~Vista a perda de ct$ devido
" acessónos para a interconexão enue os equiJXlmentos, tai.s oomo ,-ttvuta.s, tubu•
lllçôts e outro.s addente-.s
EKemp/o 8.3 i
Deseja•st avaliar o desempenho d e dol.t cJdontt em l)ira.lelo. a.mboa d-> t"IPO
Lapplt d41 diãme1ro Igual a 0,14 m par• operar corn vazio '°ta) de EOtr.'lh com
ar (p • 1.026 ,e l o - ' ~ e v • O.Hl6 on¼), cam:pdo COI"\ 'J)lltk'ulu de m-.
espectae, ~ a 2,43 '1/Cffl.' t VWO R\UIIICa ~ a 40#,- Obc.tnl.,a os,.~• ds d-
c.1ene1a Slo~l <1.e colot3. e c:ta 1m~ nd.i ,10 ,c:;pndor (~ ,p.,.,tnta rendmcnto lt;\&ll
• 5°")· cQl.'lmc:rancb• OOlT9(:lo de Cornlt Q991) para a b.fl ~nda da con.cc.ntraçto
de çe:ua:.bdos r-.A perda. de ca,p.no odona. u.:iendo CIL'e • ~ ,..,..wo:n6-
tric:s do puticulado que altn-"nta o ,bteMa • ~ o model:l RR8 ~Jt..SO
l i)e onde k verlfto,a
a-:5
D'. 70 µ-:n
Soluçlo
o dilllletro .:li- cort.e._ u'
J)rfle.nt~ na Eq. (7), f calculldo pçr c'VISidenu-do
O PN!S<tl'Q e-nmplo 11m ~, in m:ttM e l e ~ . . pl!LaiO, o:m1MN i!u.31?1. a a<R,l• l,....,..,.._'l'JtRL~O(-&Eq (USj-.
Pi,gu,ri8l2, ~tnll.ll'Õ
9,-.tu = Q1 • Oi .. 90 m3/h
'T't:odo f1ft 'lkl8 que otde"-ONSNOdotDNaaocpDt ~d...lr..ittOdaoimll
c:ilíncL-ic,, f) e O,l4 rn = l 4 a'fl, a t a (1) f tttO!lW.LI tc,undo
Q, • 0s = ◄ f> ~Ih •l,20 x 10' onJ.'a
$cmp!ê t lmportUJ(: ~ . . ! ' e t 1 I ~ S d a , ~ ~ &I
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(2)
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(JU.ab., pan. o cielO'rl• do til>) l.11pple, si!! 6 < 14 < 20 rn/t 1..sr1-,;,t-,ar1 -c;.>I"'
u- q • ....9... !Ml:000 C.,o concent11çao VOhlmétric.:.- adlmensionai dt pàl'UcuJ~, obtida J>Ol'
lüã .....
'rei\® em vtSta <1.ue, pa.r.t.CJCl1.11~Wtip,o.L,appl~o/1) - o,;:; ... n,n :0.2fi:econhecido d
e _si.__
D= 14 fflL te:n-sc 1\1. Eq, (3) •·o. . . o .. , . <l.'.J),,
.
u• __g_ • !S_ • !!)Q,llh lo')• llla:>~ -5,11 ffi J),, IÀI· ,(1) ~t:et!h:a,w Q1 "' 0a • 0 = l,!IJ 'x JÕ• ent•11 \.a::no & VUiÕ ~ •
4• b r, (14f C•>,. pu:a.~aeit,.Na40"'1,tmca,cbddontestaftllosetj ni.uekada t,:u
l.:ma .,'l!'Z que n t..t.-ta de n<:Ollf\'.€nl(> g;L1WO, Rt,., (tUI t prC!pO('QION. » ~.oc:.ericr
om.re &3 YJiões de lluldo no «,wetflow e no at:.mentac;ao, p,od,i ttr coc.1ó1de:rado is1nl ~
·-- j (B),
' ,
208 209
Como se trata de ticlorte Lapple, o vi)or K present.c M. Eq. (9) , tsval a K = 0,095
()orM O,• 1.u x JOI <:ni3/H D == 14 c:rn, tem-se na Eq. (25):
{vc.;.a a Tubda &.l). €S$t ,-ator, em eot1;1unto com o t-e$Ullad.O apmentad<> e.m (Ui), u .. (4){1,25,. !O'') 8120
bem oomocomaqucl~conheddOG<ieD = Jt cm, Q = !,26 x 104 cm%,,, Pp• 2,43g/cm3;. " 11(14)2 .. ' lcm/,.
p = t,02ô x 1o4 g/e:nl' e ·v = O,H)6 em~/s, é aub$iitulda naEci, (u:, de modo a deter- 1
mi.n:lr o \ "aloC d<> d:i!metro de c0<le, 1)1- 'I'n.twe de dd:>ne Lapple po
k/"- 316 (voJaa'I':tbc?AS.t) 'n:n:-::.
·
o_vatoi
· :
d~"'-Jreunte.
· •, '· :~ • •
~3. ~.ll(::t11)'~\1ual ,a••·
~nciti:~=~ra!~: 1:◄)
e~ = 0,8120J rN's, ))Ode-~ ,ubstit~· .. ..:i_ta"i,llt! pc ,OUx lQ cem .. 1.~G)(g/m:t..
D• - DxK\Q(P=~- l)r ~(C,)
,. •J
ela difete:nç#. <t. J)l'fJSllG.O Sertt D 1)81'8. se ob~i O. ~lOr
D'-(1')(0,016)
{ ,,,,9G)(l4
(1,25KI0') (2,<3/l,2Sxto-")- l } (l,0019) (18) .... (~026)(316)(0,8121)2t)' - 100,SóP•
·(27)
cu
(20) '',, = Qp -(~25 x 10' )(J.006 •lo-'} e 12,826 g,~ (29j
cl
ti l,m .,11:t dt consequenua
~ e• - (00) +<20) oro~
Como se tr&.8-de \lm dstema E'll' pM}.!elo, a potónda será obt.idade (12,826)" ' = (30)
'''
da. Anais do XX1W C:ôftgresso B1ttsitairo cw Si.',tcmkW l'<zrhot.dGdot - 13J'guro de uma fenda rew.ngular; dlâmetro do tubo de saída do :"· \
~ P , CD ROMi M.3rinEJA, 2006 CQullJ<l.l'i\euto (Xltblf'-'6u uu YJ,:nl.knflvw (dclum;: vu hiWvciclurn:) .............. (L)
M>.ss,.Jw.J. e. A)gUI'\& aspectos da separaçAo só~uido. ln: F~t&, ~·r ;· coéfici.81\te de arraste. .......................... ,....... ..............a dlltler.sional ,: l
J. e. (Eds.).Tópícos espeC'ia.ís d6 sistemM po11i.CUlcdos, v. 2. Soo C · concenLração máss.ica de part!c:ulas .............................. ............. adimersional
s.idide Federal de São Gados, 1986. concentração voluméUica de part!cuhs............. ...... 3-dimer.sioMl
111.~AttAM, G.; SCHl:lO, e. M. lnftuêt\cia da concen':'a~30 de sólido.; n . diâmetro rui pru-te cillndrica. do separador centrifugo
de ciclon«. a gá.$. Anais dlJ IX C~sso Bmsiteiro d6 E'ng~ (clcal-one <lu hldroeicionc) ......................... . .... ILJ
""v. 1, p. 186. Salvador, 1992. diâmetro do tubo. . .. ILJ
MASSAIL~. G. Fltddodtnámicw rnnsists-mMpa~. füo de Janeiro: E di:imetro de corte de separação ......... 11,J
UFRJ. 1997. diâmetro do lubo de saida do equipamento een1r1tugo no <n,et;/t.ow
Ptats, A. P.; Cr-t2M...SCO, M. A. 'f'emi;<> de residênc.13 de part1culadoo ~ · (ciclone ou hidroc:iclone) .,.. ,.......................... ...................... ILI
clones Y.pr.iJe. AMi.s d.O XXY Congr-esso Brasileiro de St.$lC'tY4S Pam · diàmecro da seça.o de entrada do hldroc.idone .................................. ILI
-XXVEnemp. v. 1. p. 82. W.artng,i. 1!l97.
d..i&meuo de uma partícula................... ..........,. ........... .. .... tU
:SHB!D i..:,. M,• MAsS.t.fW'fJ O . tnnutnc:Ja da u,11.1%J)lri'ilyio de i»,rtiou.1,1,1$ no ~,;o
tliãmetro do Slok<s ..... ......................... ............ ......................... .. ... .... l(.I
de ciclones•a gh. A~ts de JX Core91"esso S,usilefro d8 E-ng!tr.horta
acel~ão 8,f3\'itac:ional; constante gr:,i.vit3CionaL .. . .. .........(t:,.7'4J
v 1. p. 135. Salvador. 1992.
J
1
212 213
s forçagra\'itaelonal. ........................... :...................................... . ........... .[L ~I ebdéncia g.Jobal de coleta ou de se))a!ação.......... . .. ... t.dilnen~ional
h semia!tura. de uma renda retangula.r; altuni ds se~ao ci.llnd.ica 'Yiscosidade clln!mi.ea.. ..................... ...................... .......... !M·L-1.:r-1)
do equipamento centrifugo (ciclone ou lúdroddoné} ...... ,~············""' ...,.1l,l viscooidade ctnc.máttc.a ................[L'.:r-'J
H altur"' de wna ten<la retangular. al\:Ul"a do equipamct\t<> ee:ntrifugo • Jat.or de configur.tlÇão de uma ce.ntrctuga .. ....................(L"]
(ciclone ou h.idl"OC.iclone) .............................. .. massa especffi:ca. .............................. M.
.. ..... ......... . fM•L->J
I efidencia de ooleta ou de separaçil.o ...... . adimens.1cna1 "" ângulo da seção c:6ruca do hidrociclone
8
coeficiente de per<la <l.e ea:rga l 0<:alizaclfl .................................... adimensl~nal:;;;,
'"
L
m
comprimento de urna fenda retangular ou de urna centófüga tubu!ir ..... ,.(LI -:-~'.
It>.lWB......... ........................ ....... ...... ......... (/'). ' '
.,;, va.2AO mAssica .. .................................. . ... IM·T'1 lj Subscritos
ç seçlo ci.Undrtca do equipememo
índice de homogeneidade da dl.sLribu.içào granulornétrka; ?;;
" indice de vórtice; mlme10 de sep~radores ccntrüugos ~; fJ prtsenç3. de pnrtfcul.as
(cklone ou hidroclclóne) ...................... 11"1]' ' J fluido
N número ~ rotações . .... . tr-11•-: : f) l)art!tula
Q ~ voluroiítrica ............. ...... ...\L:J.r 11: -:: penn tempo de Pemumê.ncia, t~.m.po de residb1c!a.
r ,O ooorden.adas cilindricas Queda tempo de Queda, tempo de ca)XU.rt
fl raio da ct1\trífuga t.\lbu.lar f velocidade terminal
s comprimento elo tubo de satd.a do 0Q.t1ipament.o ee1ttrffug,o oo vek>cidndc r,crmirw de uma parc.(eulà isolada (livre)
no ouerftcw (ciclone ou htd.toctclone) .. .... .................... , ILI
cemPo .. .... ....... ..... .. .... f7]
u vetor vclociclMe do fi.\1ido .......... ........~ ................. IL•r'1 '
u vetor da v,doclda.de relativ.a ........................ ......... lL·1""1J~;o;,
vetor velocidade da part!cuta .................. ..... ................. (L·1'"1J
componente de ·, e1ocidade na direção i; velocidadQ médfa. ...(L•?~ ,,;:
volume da d.mana de poeha ............tL 1 . : ~
volwM de urna penicula..... ............... fL'l'c t
velocidade ten oinaldaprutkuta ... (.L•Tl J '
potência de msUtla~M..... ... ............. ...... .. ...... (M.z.i.rJ;:> ··
coordenadas cart.esian.u; ·'·
tr.lÇ'ãO cumulativa mássicn ..
( fr~o cumulativa más.1icn relr,tivn à pa11Jc:u.la de djâmetro i ...
Letras gregas
f, rekiçMêntre o<litimen ol'.la()tl.tticulae odo tubo .. ....
õJ> Q.ué'<la de tirés9!1.o.... ..
frai;ãt\ \'Ohn,H~b·ic.a d o flu>do
( J) eficiência indMdu,1.l de coler..1 011 de ~eparar,ão: reodunenlo
glc,lxi.1 do motol (bott,l>a ou nop!-,.tlc,r)
Fluidodinâmica
em sist emas
particulados
e granulares
9.1 Introdução
As operações de separação meca.ruca apresentadas no QapftuJo 8 fon.m de•
. ll.neadas pelo estudo da lluidôd.inã.mica da partícula. isola.da em um reierenclal
lagrangeniano, por meio da .sua velocidade terminal. Por ouLro lado, o conheci•
,.,. men~o da interação tluido-partículas n!iO é uuporta.nte tão soment.e para o p.i:oje-
to de equipamento:: de separação, como r..mhém pir3 aqueles equJpam.entos os
Quais, ainda (lU.C nào $Cjam direciorui.dos paro a separação de partteulados, são
rundarnentals como con.occores, O\I seja, possibilitam o contato f:l.uido-part1culas
p),ra d i v ~ o,pllc:1.ç.õce, eo.t.c como -0.dciorçíSo, occnscm, rc~orc~ co,w.lit.i~. N~~
se grupo de contactores podem ser citados: os leitos .dx.01 tJuJ(W;;.l.do é de jorro~
riser (re~or pneumádoo eom ftuxo ascendente das fases fluida e particciada) •
.dow-ne-r (reator p«Eurnát.ico descendente das fase.s fluida e particufada), cblones
(enQW!Jlto reator).
No estudo da ihtidodinàm.ica que eiwolve o contato fiuido-particula&, o mo• :- ,
fimento do fluido poderia sar descrito pela eQUIJ.çâo de Navier-Stokes, Eq, (2.24), )
cu seja, por um referencial euleriano1 enquanto se utilizaria o referendai Llgran· ·:'1
@tniano Plln\ tiCOltq>Mha.r particul.a por partícula (ou seja, c:i.di l);).ft1CU~ is-,13,da) r ,
do-se a óelinição e;,:pJicil:'.lôa na EQ. (2.12) em um meio discreto (?igura
IU). <Jontudo, tendo em v~t.a o número considei--áveJ de particul~ Que co:utitol t,_ \
3 fase particulada, dever-se-ia otiliur n--equaçõt$ Iagr..u,genianas para essi fase, .,-· ,
lomando quase lmpra.tlcável o manuseio matemático. Para oootomar tal situação,
bnça-se mio da t~rio, da.s mt.stu.ra.s dn nwcdnica de cont<nuo. A iX'lti.1· dma 1
teoria, assume--se que
3 popul::,.çao de part!eulá.3: cm uma dada região do t'spaço •(--=,
llompvrnvsc ~JLu RuJllo, t!JU que cada part/cUl.a per<:1e a sua lO.enUóad:e, e a Po- #" ·~
iula.ção de part!cula oomporta,se te!to um fluido hipotétJco, assumindo.-se para
a hipê(ese do continuo (Figura 9.2) e, por via dê' COfLSaquêncla, Yl.abUJu.-se a : ).
/ 1
216 º"''°""" """'"'' """'"" P'"'""'°'•Ru;«.m""'..;~; ,_.,,kJcd;,.,,Ga ""'""""'' pa"aAJ.dos t9r,1nvlart'.!$ 217
de:scriçlo lafae.parücul-.rb por:neiode ..mrt.rm:n.õi,leukr\&DO. utibando;.f• ~ ·... Uffil e:onseq:,f-r.r.i,, ameduu.d.N E~ (9 1) e (93) ~ aftaç.5oJ'M;~$1<'ad~ b,e ,
equaçto d"! Navter..s:,.jtes. . ~ - ~n&. oanurun. e...~
d.T.dat I pn.-ne:ira ec;us;io p:reh sqi..-w,,,
/"~t
r,;J~ (li,-~
Pr (9.4)
-
, . -~:
111Ç10 -
0\.-tm modo de repirtamtu o mil:me. pa..W..udo , por tnlE:rm6dkt da ca~
Pan ""'"'- llOOH< <t,...dir • EQ (U) pela nws ,.io«flca
.· . da f8H •• p._ (que~ colnCl.den~ à m~ e.s;,eclftea do ftuldo e da patt{C\lt&, esta
~': ~. prtsCnlt na !a.se partlcu.lada) ,
{
--.1 P,
~- i•,
'"'"'-
(9.5)
Agur.- 9.::ZM!dooortinuo.
~,
(
ldtntUl.ea-se lm1!!t1latamente, no nwMrad.or da EQ (9.4), o vo1\\me :lnfue i. ~ .
( ou tm U!nnos da E:a. (0.2)
9.2 DGfinlções p2-ra conc~ntraçáo
( A lt1,, cL.1~t& re!~ift .o it$C(lrlW!ltnto dP- wne. r?is:un. ! ~ J l u , c 1
um <letel11\ll\1t]O equ lPQ.ll1il'ntO, C::Ql-)0 )'10 CUG do Utiru;>O!r.t )MWl\iti,::.o, o u ffltllllO
A • .!'i (S.6)
o E3COlU'TICnto dP. uml!l detemunadl ta.se, ma.ntcndo--se a ouLm em repou,o, comd
Pr v,
( I\Ocaso de leitos fi,:-os, em q1.le a l'M-c pa.u.lculada está em rerx,uao e a flllldo ent. t
( movimanLo, • na seditr.enU&Çio. na QUAl M- USW'le a fase 11ul:b ('ri\ repouso e a par, - Oollnt-.se, tle il!oal mlnei.'11 à CQ. (0,4), a ~ volumetMca da r.,e ; , na
(
t.icub.ds. em rno.ime:nlO Pan '""°· C õ t " L : ~ que I INrlt.ura ou. ~.U."Plffl.'IIO l
co.-:l!titutlla du fase::: àu ~a e pan..cubdl, undO es.a ccmp. '1~ por parti.ruia., ~IP'
f:lrma ' "
( epreeem&l'll n,3(.1:1$ 82PQCÚW~ f',,,. ,fo\ffil"---re rntcUo d,,. Esu mlstun, por sua~ (97)
ocupa um dct..ent1il'lado voh1me maten:-il nr.> (t11.1J as ía:ies e<mport.nm-se ~mo meio
c:ont.í.nuo (F'lau.ra 9.2). De~u mall~iY<i. aenno,ae a concenl,.;1,.'ôllu ui.áMico. il.11. f111c.l
(õ.\l.l.d.& 011p1"1ftlC\1l.ada) ccmo eh quftl pode-se, l'aC.~llte, d&nOMtrlr
(
( (IJ} (98)
( <iendo m. a Mn.<::stlda ta.se í e Vr o volume nc11pado pela mlsn1ra entre ta1s !O.SOi, ~ de ondt'l M> venfic:a nt1 EQ (9.6)
(
(IJ) (99)
O '01ume cotà (!,a fflll!\ara 1 '6'1t':antt da .5l'XU do vol..ua.e das faJ:•1 (uma ,.'ff
4',11" e,t..o l'm mistura. r<i mesmo volwue dt controle)
A conc,.nl1'lçr.o ti.ássica d1l mL~tt\ltl-. Pr, t ohlida, à semeJ,1nç11. di.l E(L. (9..2), par
mefo da ,o.n,.1. da.s concet1traç6~~ das fase, nda. p1e$enle~. 7\, Vr• Vr+ Vr
( (O 10)
( (9.11)
(
,
Opelll~ ul'm:i.'!> em ~lffll~ partlC\ll.,d05, flu~nl<as 9 .. Au'.'(b:l~ka em sistemas ~ttiwlodos e g,anu!art! 219
218
or.nl..aMes 3 paJtir das B,qs. (9.8) e (9.9), a Apliwndo·.se o te-01'61'J'Ut da divergi1ncw de Gauss, 110 qut1 tranv
No que resulta, entre outros W ..-- • · . st
lação entre as fraçôes volum~UlC8$ das fases presertLes na rru uri rornwn..se lnt.egrai.s.,. de supecf(cie cm integrrus de •;ohun.e e vice-versa, ,.,
. lfCP. uJ • n<JS = fff'<i ;,, u,aV, obl.ém ..e
E+ tp• l
(9.12
(9.30)
(9.2$)
P, • JJ.f(Ahiov 1.1.s é a Vlscostd~t caracterfStiCO da ras.c i : Vur o tensor gradiente: trampoat.o de
•.-eloeidade.
em 4ue b é o vetor intên.$i.Cla<le de Cant(.lO, Para o ca.so de sistemas mulütáS!coo, podt-st de&ru.r o termo de itt.eração,
,. .r~ ..u""e {F' ): sãl) ns forças que atuw, sobre a fase i ~resento no,'... J1, por meio da fCA"ta resistiva, dt modo análogo ao item (7.6). Aqui, ent:etanto, a
( n.nça.s ~ st1PetJ-• • ih ~ or contato fiSlco por rnc•o das fren•: (o~a re.sistJva refer e-se à !orça exer.,:ida pela fase fluida.-sobre a rruuJiz ouosa (ou
volume rnal,erlal. NormatmeT1te tdent e p ·n I<> odern $'!t escrit:.3S t31çomo í.Me paniculada) menos a força de empu&o, ou
( teir.-is do ele1't\Cnto de ~•olume. M forças de s\.Yl)E!t e .,. P ,
SP,tue m = pE.1 - p(J - e)b (\).33)
(926)
Ssbe--se, por meio da segunda Jej de Ne\"1:(11\, que • ,orna
dM força. de inte-
f
l'tl~ de\·e Ber nula, Pi eiJ. • O, e asslm para a misturo binária das fases fiuid.3 e
<::t>ntlo T, o tensor lensão na rase i . .. para.eul;lda
!': teoria da.1 mi.sturt':I pravé s. e :rJ$tlnci.a (!e outra t~xça q_11e at~ e m Sl$~1!:. .· t· prJ = - Ppt,, J, (9.34)
• · da r ·erc.tdl\ t1uL•e ~1m.a. fo~ " P$L11. o ,1t r :i 11.ne. oor _~ __,!/. . : _ _
multifSs\cos. Ttata•se orça ex ·1 Essa rorçaé reconhecida OOffiQ:'l:. [' · Dessa maneira, pode-se expresw ~ torça n.'<SisLi\'a em termos da fa.v. pM'iicu~
( da mfaturt\. e.ai.à contida no elemt11to de YO ume. ·da r ~;_t: -. fuda. Para tanto, subSliU.ll•SeaEq. (9.34) na Eq. (9.33), re$1.lltando
Jorçode i1tM:raçrwenttea.sf-."1Ses CF,), aqt.:Al é deíiru po ·, .'y-~ .,:
~.!, ~;.,,
(9.~ f.' (\).35)
( (9.37)
222 •·•9-iluicbdin."lrnica em sistemas partio.ib:foit- 91.n.1li1tes 223 ,>
)
.9.4.2 O tenso r tensão
9.4 Equações constitutivas )
A ropreSêntaçlo da 6uidodinimica. para as fu.ses 6\iicla e 03:~.ua:• «>ns~
derando-se a interação entre an-i.bas por i.merméd.to da força resl5tr,11., .·se pc
b. OtensortensclôdafasG,ftuida, T,é descrito pela Eq. (2.17) , se:ndoq_ue aum-
são vi&00sa, "'• por meio da Eq. {2.18). a.Qu.1 retomadas, respectiv;)me.nte, oorno )
Ol)r•-ão das Eqs. ( 9 .20), (9 .2l), (9.36) • (9.37). Por outro lad~ para Q\Je"' T =-J>l +7 (2.11)
PO$Siblbte d@saever um determiNdo fenõm.erio de sistCJ't'l3S part1cLl.ad0$, to~a~ .)
·se nece&Sâr'.a a solução simultânea de tais equações. p3-ra tanto, Sl-> necc:ss :rtas 018)
eq1.1a.Ções constitutivas, as quais iricôijj'Oft.m hipóteses.reb.1ivas tanto para a fo~
resistiva quanto para. as tensl5es nas fases ftuida e parucuh\da. e. Em se Lrat.sndo do tensor tens.ão dafa.1e particuladop, Wm•se da EQ. ~ .31)
(9.42)
9.4.1 A fo rça resistiva
A bu~ca J~ uuw. th:.fuUt,:av vara o umsor tensao par-1 a rase. patlículada i um , ,
ai. A,f (Jrço, rssistWa m pode ser ex;pres:ia l)Ot meio de desafio constante para os estudiosos de sistem;.;s parttculadoo, pofs no, es•
,n = rn(ll,Ull),U 008.JTlentos 8u.ido-partku.l.a$, em particuJ.ar quando este fluido vem a ser um
~ . M regiões que são C3)~Cterizadas pela cinética oo colisões cnt.re pan(cu.
~ Q.ue a ,•eloc:idade re]aU,•a das fases fl.uida e parUcu)a~ O, e ª norma Jtt&, outtas dominadas pelo atrito. Tuis tensões, no <:aso de o meio ftl.Udo ser
veloddade ri!latlva. IIU11, advêm d'8 Eqs. (7.19) e (7.2i),
Convém mencionar que a experiment3Çào ao longo dos do!.s
':o,
sé
s.lsth·
um gás, 3:J)<'lre<:em nota.damente na fiuidi-1.aç.:io he-Lerogê.nea, no trdnsporte
pneum.át.ico em reg:ane denso, bem como em situ.açoes de trar'!sporte ditufdo
,....
em que ocorr1l a :presença. de clustm· (aglomer;::dos) de partkulas. No :aso
deMl.t o trabalho pioneiro de Oarcy (1865), rom ece .~~: ªi~:~)n-a ª dt o Ouido vir a ser um. Jfq_uldo ou compori::ar•sc como tal, ~o.roo é caso de )
seauinte equaç.ão constitur.iva (MASSARANl e SANTru~ •
duxo desli?.ant.e de part(eulD.s, ou ainda na sedi.rnentação e na 61tnção. w..~as
m. ~\1• cp: ti eU 1],u ttmões, aparecem e o escoo.mcnto é tratado como escoamEmto emmsiQspo.
rosos defornu,foeis. Seja qual for asitMÇâo, a tensão :nos sõlldos, no Pa&Sl-dO,
era negligenciada utilizando-se htpõtese siJnplllkadorá de a suspen.sio ser
)
dilu1àa (sp - O). Portanu,, ern .situsçaes em que a fase particuiada apre..en•
sendoµ. a viscosidade d.inâ.mica de uro fluido newL<miano; k e e sao
lar dislribuiçio (,espa.cW) substancial de concent:taçll<> de partkulas, a Eq.
Que dependem de btores estruturais d8. matriz poroea quando •~?
. e fluido·, k é a permeab:l.1<1a:.. (9 4?.) rl°'v~t'1 ~l' c<>.nridQ;radll p$l11. 3 dcc.e.riç4o eom~kl;Q da fluklodlnA1ilh:11.
lntetaçOes ftsiOO-<i.wmicas entre.TMmz .., á r.nr,hP.dde do sll!rema particulado estudado. Usualmente, a abordagem Dara a Jl.:Q. f~..<J2)
verooo ~ e é UJ.l\ pafG.rne1ro .,,,J.im,c:.11,3,k,n.cl. A Eq. (Q.:39'.J vis é feita de forma empirica., assim como por aproxi:rrulç.lo de teorias desenvo}.
Jorrt1à quadrática. de Forch,h.8imer e é válida para o escoamento ço -..id;.1s em outros campos do oonhecimento, oomo a teori3 cinétlca de gases
mtios isotropicos hom0'6ênco.s e heterogêneos, is~~• md~ e~e k te densos.
resp::?cdvamen~. oonstantes a ,r.rriá-.·ei.s com a postçao no SlsU
. Modelo da -porostdade do meio ( em_púico). Neste modelo assume-se que a :e.n•
à2. /\fo-t'Ç(tr~tiva m pQde~er: e,cpreS&3 em t,e..'"'lnosda.JOTÇ(lde erraste 3lQ extra na rase partieub.d.) de:pande apenoo d.a J)Of'OOidade (frJI.Çâo de va.ios,
t) do meio, de m.odo que o ~or terisoo lota! possua 3J>ena.s componentes
m •/jll oormais à supert'tde de contato, que dependem apenas da poroskladc, í:!W é
jl = p(,Re,,, Cc, e)
,~ título de exemplo, podem-se cit.'lr as relações emofric:as, para leito fluidizado
~ é o mímero d~ Ri"ynolds da oarticula, dcfuii~o1se~undo/ ~~é~'!~~ u borbulhonte (GIDASPOW e JITrEIIADlEH, )983)
constante de arraste considerando-se uma partiew.Q\,':,!:!
zar as expressões jnesentesnaTobela (7.1) enoa
(l.2) e (7.3). • (9.44}
225
224
e, parn a tona de compreS3:iO 1,0 fenômeno de sedime:\UlÇlo (TILLER e A ~ tk't-1 part1ctdas pode ser obtida pé)~ eontribui~s de tem.os ciné-
( tico, colisional e coestvo (GJSDAPOW, 2003)
1980)
(947)
º"
na qual eo. ai, ai s&o constantes el'l\])fricas. (9.46)
na quoJ a refere-se à temperau.,ro granu!Ar; e~~ a ftutua;!o da velocld~e<h,:\ sendo d,., a d!stàncl8 entre a.s pardculas. No caso de uma .susper.são dilllida
pa.rtic-ula em dct.crm.irwdt1. c:oordenada espacial, · (e,--> O), o valor de g 0 tende a ~ e, no caso da oompactaç~ das ptrUcola!!,
ero Que a dscos1dade granular cinética advém, por e.'<emplo, (!e (GIDAS fton_tejm) refcrenr.es_ à ~r_-op~ed3de 1,11{:x(t), ,]. sendo esta v.i = p.. ou ti'= p,11.,
j9g,!) ~mi,rando que o subscnto ~ md1ca. fase Ouida ou fase particuJ~.:W..
o parâmetro i;,, é conhecido como a viscoslcbde granular buUc,o qual expr .9.5.2 Condições de contorno
~ rto_,;istêncla da rase granular à compressão e expanss.o. sendoobLide de ( '. 'l'cG óôôd!~~dô Cronfokn rcfCTCrn oc o.o ••olor ou infçrm.oç$Q ~obre a v:iu•
et al., 1984) -priedade 1J.tlx(t), t) em posições especlfic~ no volume de c.:o1ltrole ou na fronteira
desse ~·ciume ou ainda na fronteira do oontaclor (equip:3mento) no qual occ-n-e a
tb.lidod.i!'-.âmica Msoc!ada a uma detennina.da operação unitária que em--olve s~e-
,na p:i.rticulado. As condições de cont.orno mais comuns encontradas n~ fiuldodi-
ili) .A. :emp6'râtimi granular, O, .advém da solução da segui.fite ~ção
cial (Ol)IG o GIDASPOW, 1990) nâm.iea de.sistemas pirtl.culado::. são as do tipo Di-rkhwt e de Newman, conJor.me -~
.ilustra a Figura 9.3.
![~(ppe,.8). \i ·(u,,p,,,oJj- (-P,,I • ,,) : iiu, + ii · (l\,VB}- r, +;,,,
2N A ~ "( ()
n i,._Jl:.. o
Yo • 12,!P.ú - ..)~ e'ª n, ~-.<t- o (IP, 1Jp J...11:=ut,.,
di'"" biric1tl4l
%,, = -3ftU9
ern q_ue fj advém d.a EQ. (9.45) e U é o vetor vElocidadt relatlva oriunda da
(7, IS).
228 229
Condição de contorno o'e Oiriclllet . f5:,• i~ É 1mp0rr.anre 1·eSSc·\ltar que a condtçao de conlomo de Obichlet tanúém é uU-
1,rta(la µara espe~ificar o valor para a ))resa.ão p, Eq. {9.36), ~ um determiruído
ldelltlâcada t. O-ont.eira dE intereMe k, tlim-se ·, alo~s eonl\ecidos para a ptrj. ~ i.!i ·,»ntomo e no formaio das EQS. (9.61a e b). O\I seja
priedadc ;J,{x(t). ,J, como, por exemplo, conltecwe a oonc.enll'açll.o (u~orme)
fa~ parüculada em cleterminada pos1ça.o ã:, ,,.,. .~ ~
d,'::~
~~
Vt, 9 =P;, (9.63)
. ~ '
v1, P, .. Pfl> {96tafJ ~
Essa. mesma condição de contomo pode ser utilr,.ada pata. 1V =-Ã.Ut, a (!.ual, de..":..... (9.65a)
pois desc assumir que naDQSiçlo k, 1" = A s ct.e = pe~= P=Cte = i5:c, ob1ém-3c ·
Pode-se ~tomar a Figura 9,3. con&1derando o ctntro do equipamento, ou it-eja.
v,, u .. e,. e n -=~ pa.m r = O, para altura z, em Qual.Quer tempo : (lUe, p,,r exemplo pars a fase parti*
culada, a condição de <:ontomo para a •.-e1Qc::idade nessa fase é
Sc.ndo que, em tal sitt1acao, os vetores u.t e ~ podem apresefltl).r valores co:'
uhec1dos e oonstanr.es ou mesmo J>erfls constante$ de 'Velocidade na poSlÇl!O k. No :·
caso de a pcslç-.10 t se referir l'I uma trcnteira sóL'W., interna ao contactor consk\e- •· ~
, ~o, pode h..we,· oe oesuU\tGt ett.uaçõea: ·
vt, vz-~lo--O
... (9 65b)
K,~-(1-L)P,o
i1x Pp
ou
com
p- .!.(1
«, -.E.),
,,,
.{lo.f~i
<....;t <'l';
A ·;~U:. di-~a:rta,hipól.e.58, a Eq. (2) ~ eserlra tom.o cio~i
.. :'2'..~:.~(1~.PpE. )p~.
• iJ.t "" · _
. ·' . (li)
· No~:$C: u~: (3), Q.~e $~ utl.ti!a derivida parciale~ ve~de s~-le ~tal lsto ~ de·.-e
&n. ~~e:d.~<:ia_,.\_ ec;uaç!o•da C?ntinulda(le, Bq. ~.21), tend?:.em ,1.ua ~U? u)Ste a
232 9- iliido<:in:imica em sis~mas particu\;:dos e gra.,ulafes 233
:~•- . _·•
Letfas gregas
/J ~metro <lc acraste
e. fração vohtmétrica <hl fase i. 1
µ viscosid~de di.nimica.
P, massa espectficà da fase i .......... .,.....................
A concentração másski da. fase i ............ .
,...
41i t'taç-io ll\ás.<1ica da fase i ..........
71 tensor tensão extra exercido na ta.se~ ............................ (M•L-1,'ri·
O tecnp.raturogranular..... ......................................................... IL'•T'I
. )
..,.
Escoament o de fluidos
em leitos fixos ·e colunas
recheadas
10, 1 rntrocfução
O Jeito fixo, 11uslrado na. Flgw•a 10.I, é fonnado por umri :::oluna prcenchkla
i:e!8 !Me })€1rtlCu.LlldAqnc pcm,&,ecc imóvel quando pcma em conroto eo111. o f"ICM ·
mtnto de Ufthl tue fb.uda. 8 tmprcpdo coino reator ca:.o.Htioo, rtat.or u ~
rdtl)( nudtar. ••eadof, eotnbu,tor, pse.Oicador, adlorvtdor. ln:.iôenl.dcr t.nraror
emtt ouuoe: tipoe dt oor.!aC':oru.
r
(
•=l - .3_,_
P,l,. (10.ó)
~'-
t--Exeinplo 10. 1
~'
.
Sólklo poroso
. ---~· 1
·.. i,/1.•; d
··.. •, ...... , •~~ • ~
~~ ·· ·. .
~- ~curou-se caractel1w um leito fixo tronoo.çônico (rig\n l), de diâmetro de~- .
r ~do !lu}jo de t1::00tllbo igusJ. a 2,8 cm, J)&ra utilizá-lo ha. $_,~de grãos de. l)W,;o
f ti,\p;: l,@ &'cm~. P'ara tsnto, Jora:i:n teàlizados vá.tio& ~io.s deni.wa de ·gr~ ãdi-'
lntemfdos • . e 0$ t ~l,)ÇCÜ\'OS •;a)ore$ ® .oJtW'II 8 do dâmetl"() ~o~Í 'j,
, como aqueles apre#ail;do:s na '!\bela l d~e e.,:emplo.. Ohtenh.!l o ..-alor}la . ''
. dtrvazios. · · · · ' ·· · · ·
Nas operações que utl.lium \ejto tix(), como na adsorçio e :;ecagem, um fluitb , .
de t™>alho (gás ou liquido) alunem a colW\.ôl. (ou Jeito} oom vekt;ido.ds supe1ft- ·· '. . . . 6 ,~ . · ·: · ·10,0
ctal, q,:.iQ.ual(1epe)"lde& vazão volumétrica d.o U\.!lao, V , cda&rea<laseçMU'3JU,~- ,e
·. 8;~·., . 19,4 , ...
VP.l'AAl da cot~, Á1'oa, ogun<lo ;,/• ~:,
·9,,./'·
O
q-b (l01•~-"
.,,,>
"" ,,.,_. r . :.'13,6_ :.,
r \
sendo a área conhecida a partir da infÕrmação sobre o diãmet.ro .C da coluna, /~ · :
~i,'f..>l'
( 10.2).,t .,
,-,
)
t:,C ~
A --..elocidade do 6uido no mtenór d~ uroa colo.na ad-.."ém da Eq. (10.1), t;;a3C-X ' ~-
J'IJ'to houvesse a presenç3, d.l fa..,e (Xlrticulada. Havendo essa. Wc, e ftul<lo percd3ní , ~ ,
tanto os poros das particulàs 4uanto oo lnte.rstJcloo entre elas, conforme ilustra. 8 • ,- l
Figura 10.2. A velocidade do fluido assoei.a.da 11.0 escoament.o dc~e ftuldo er,treas 1
parttculas, contidas em uma cólun'a, é <hwoml:nada velocida.de irtersücial, obüd• ·
por me.iode
. Figur'a 1 R@prese11taçiio de uma coluna trooco-cõnic.a.
240 241
(3)
Ao se consL'1.lir um grá.fi<:o :u. rorma Vr v$ . "¼ (F\guri :?.~ obté':l-68 urna reta ClJJf oo q,ue r.ssuha
valor da tncii~lo ~ o:= i/p11(J - t) Corno$! conhece o valor e.e P.,, = 1,c.g g/cm , t .. 0,$37 (7)
eelcula--se ovnlorde. traçll.o de vazioo (,). 1'endo em vi.s;taqu!! D,= Z,8 cm, obtan-se
os 'lal<:res J).i.a O volt1me ocupe.do pe.loi grios de aoordo com cada mas:ie. 3~01Uda.
no le:ito. ctaúorme ifostta ,. 'f'abela 2.
·-•-.----- - - -------7 A fração de ?szios pode ser detorminada com o auxílio de um sistema s.lmpfe~
como o representado p ela Eq. (10.6), sendo necemrios, por outro lado, mêtodos
mais oocnplexos, como à picoomettia & viS.cuo, nas medidas e.n\•olvendo meios con~
$Otidaóos que apresentam porosidade reduzida.
Dentre as té<:nlca.s cxperi.menuus utlllzadas para determinar 8 ~ãode va.7.io,S,,
principalmente em colunas peque.nas (D - 3 <:.II\) e uctlizadas na determn.açM de
par&nctroo tcrmod.ini.mico,) e de t, ai~ft:H~1u;i~ dt.: 1 1 ~ t:ncontra-se a recruca élOS
momentos da curva cromatOJlráftca. Essa téc:nJca consiste em Ao~i~:..r ~ ,..'".~roq,i
dt um cromatograma decorrente de um :pulso de concentrai;.ao de soluto dado na
entrada do leito (Figura 10.3). Malisan~o-se o primelt'O momento da wrva cro~
mato&1áfica obtida (figura JO 4) é possível estimar o vtllor da fraç$o de vazios da
,..., coluna. por melo de
n;.(g!
Figura 2 Obter.liso dti he~o <1.s v:r.tio!.. (10.6)
T.tbela 2 Ohtem;io do Vl))umt p1~M1o de J)IÚOÇO i partir dag,gomeuta do leito
,,li- (g) li {cm} D~ (cm} Oi (cm) · Vr(cro>:)
sendo c:-,a porosidade da parUcula, H, a altura na.coluna. em Que asparUculas e.stAo
o::inlidas, tlt refert 1t ao tempo de resldfnda (ou de transito) para que o soluto
4
.. :~~:aplicaçlodaequaç~
!!. ___.__
tR s+(l - ,}$,. ,
_.. .
.
t/si r;
..;. ~:;:.•
.-~~P~'.1
,:;aio)
·,
. .:j·;._~ ,: 1
Que t válida para espé-cies (lUe nso apr,c$Cntam afin!dadê com o. .1tlwrvect1t,''Â. •~~ ~1
Eq. (1) é utlUzada parai obteru;io do valor da porosldád<: <.l;I p.1t!Jcula:~l!• jtj~~.·-· r ,
Uu.ndo-sc, oor exempto, a espécie química A, l'tle.rid.1 n;a. Tabela L Par~ qu!' aie .-' ,
~!t:~ooº:~:,:;:,';.~~~:º~ ~~r;:~~s:::,::/:~~c::~ti::;~,~~; ~ :)
b.\nt.o,aeq.(J)Noomadsaegutido . ·,.. ~- ·, .. _:•,
T~po(rnln) !!...!!. ti)· ,.\
Figura 10.4 RePfQS4n\.lç3o de "m pvlsouomatográfko. '11 e , t
As:im, ao se C01'1$trlür u.m gtAfJco na for.na HltR YS. !'l, <>btéit1-&e o valor de , , ll P<IC· • ,. i
til" d.11 Ji!(t. (:l), p<:r moio do, inclinoç,,\o dt!. l Cto. o - li~. CONttuindo~ oucro q&fi«i ,'
!1e$$a rn~s.-na forma, é poulvel obttr Q vaJor de',.>, por meio da Bq. (l), de<:Ort<!:1te.
244 ◊l)Cl.>t;QÇ$ ul'l.tiriMe.'n s,ne.'llas 9.-"tie:\A1dos e ftuidolflCQ'li _ (~amento de- f\lido-. em 1e11os fMs e Cd.11"13$ re<he-ada~ 245
--
eupenic!al, 4, C$la está~ocitt& à ~!l<l pc-r · ~ ci Alui dede,x1tane, o
q•,;:;.Q ~
CVJ
,., o EspEciequimic;aA
fi,~ .. xrP (.
4
hen .. Jl'(l,s)t
4
.. 1107
•
c:m3
l)e.S!la rn.'11)eita, A Tobda (J) ó fCN!Cti t3, em t,m-UY.)6 dtHltR (Den.f/ -12,6 ~ {~· .; .•, Ça Eq, (8), emoortiuntocom aBq. (1). ve.~*-! qu;e o coe.Odentea.'18UW' dt refa é
ve)ocid.-,de superficial, n,1. Tobd;i (2). · • · ·J ,, . l
a - i,3iffll.• -(- -
)- . (li)
t• l - t tp
Ta~it-U 2 Bt\Sa.Jos de pulso ClOmatográftoo .. _· ;:~
q (crnlmm) o,5659
' ·~· ' ~. ,.. '·1\• '"'':}
.O.~} :-1,1s1s.:;·,{1;4..}t1;:,1 :·t
Sltbstitubt.do o resultado (10} na S:q. (1 i r ób~m•$e a p~o.sklade <lll 03lUeul(ilguaJ a
',. e,. • 0,59] ; \12)
Atlll ((e d extra.na Hlt,-, (al\"mm) 1,4100 2),n.1 ::i 12.:50 \1~67~.;\1
E:$p6cJa q u!ml.ea h HltN. (cm'min) -0,1363 l,1364 1562.6 1,9a31 ·ª
A Figuro l :tprelle:r\ta os ~fu:,o:; d e HITe ?Ji • q. Wri&o-:ie, q\W\do da.-~>illzaç.ao;~~:fl , 10.3 IFluldodlnâmlca em leitos f ixos
azul (le dextrarw., que a reta obtxl,, ê sxpre6S:I por '. ./ !~ ..> A des<:rição da. !!uidodjnâmica em teitos fixos decone dJretamet\t e ela aná•
(
( CO\tl o
!!. • 2.820• Q
~
•
a• 2.aoo.. ! (~)
..
~Pt ... 9.pcu • 0 (9.20)
o--·
d.J
m+pg
:;s;·
.... (flgwa 105).
n qual é exJ)ressa. enl termos da altum {ou carga) de eoJurui. de fluido Que escOl\ nô, :, . emque 14 é a velocidade média cio ftu.ldo, R,. é o raio hldrt10l:tco do duto {razão
meio. i; ...,_ ~ tre a área à8. seção de e$00amentô e o perímetro de molhrunenco), e /3 um fator
~ 1.IJITTtenslonal que depende da forma da se,çM transversal do duto. Assotiando a •
,t
ttlxidade u do Ou.ido l'lO duto à velocidade tnte.r&ticial, qfe, no ineto poro», pode-
- ..., lgualsr,. Eqs. (10.H) e (10. 18), J<s ultando
(10.19)
raio h1d:ráulico da matriz porosa O raio hfdráulico, por sua v~ depende d;. fraÇã.O
de vazios e da superficie especfticJ do meio de aoordo com (MASS.A.RA.NJ, 1997)
q
R á.rea d3 seção de escoamento
figur.!I iO.i Detetmi:na<,ao de t ~ e. ,\ • perímet'lo<le mo1ha.T1ento (10.:?JJ)
~• ~ {1 - , )
([0.22}
í>d,
· i KicntüiCOO.o oo ctiâmetrc médio de S.lutcr. Levando-se a t:.q. (1022) na
(10.21) obtém•se
'.!0.23)
_ dP . LP..,; (10.31) ,-
dz s R,. --~)
em que/ é o fato r de atrito de Fanning. Assocl.mdo a .,.e1ocidade ·u do fluido ·""'""da Eq. ( 10.29), após substituir nela ao EQ• • (10.30) e (10.31), • dls,ica
duto à velocidada inwrstici,<d, (Jlf.. no melo poroso) e igual.ando as Eqs. (10.26 equaÇ.00 de Ergun,
(10.26), obtéro-se .,.. ... ,
_ lú' -IOO[(l -,f]-1-'q ,d 75(1-•)_l!_<f (10.32)
H --;r- (;d,,)' ' 7 (~)
Do Exemplo 10.1 têm st'. H • 12.!5 cm; t = O,S56i d,.• 300100 = 0,03'tm~
4
p-- 790 t:gtm' = 0,79 g/cm*: v• !,til x 1o-6m:i/s = l.Sl x lcr'I c.mtts; a F.q. (2)' é
c»mo · ·
ou
_..
Bcrl
... -•-i.I(ra 1ln')
v_,_<>:wm'>
1
465
328 282
169
270
'"º
721
zoo
115
6(11
1+1
~l
106
1
~3,S{UHé
• em que G e L refcrt.m se ao fl:uJ:O YCl.cmélcioo molar das fases levo o pesadu, rC'3-
(103<)
, pecci-\'àfflMle; en.quar1to y~ e Z,1 dizem l'Clp!i!il.O a fraç(:tS molarea (to $0!Uto A nas
t,sts k'l'I • pesada. N1pecttva.rnantt; o subscrito t indica a base~ tocre, e:nQUlf:tO
r
Í
A (J0.3l)
figura 10.10 COmato<ontracorrente. (- '
, --.'r
256 257
Ao substitwr as EQs que q é a. \•eloc1da.de su~•fktal do gáS. O fiu.10 másstto rellclona-se
(lu:ro molar na tcmna
G' • GMa (J048)
em que Po ~ s. ma.ssa. especifica da fase G. Ao se ~uJLipticar e dividir a Eq. (tfM0,!~ Quando se escoa apenas gás Jtta\"és da o::::ih.ma, ou seja L' = O (em (!Ue l ' re-
pela massa f'llPCCi.6.t-l! do go?ls, e reamutjando-se o resultado, tem-se -. . 11ruenb. o fil,J,X0 mássíoo de líquido, definido de for.na semelhMte à Eq. JO 41), *
· ~ueóa de pre~llo é J)r<>porciomal ao fluxo m.ã,ss)CO de g_$$ o;:. forftt.J
(10.45)
G' 6 o fluxo más$itO do gás, dehnido por
'·~, cuja pr,oporõonalidadc esta reprfl'.sentada pela. li.nh3 A ela Figura 10.11. ?or outro
·,;_\ulo, na exlstêncl• do escoamento de!Cendenle da fase líquida, a queda & ])ressão
, )
258 Operaçoes unit3ri,>Hm $iS1~ partlcoladose fluid~Q'lico:. ·~'f. _:r 10 - ÚiXlollfüKlltJ d11 Avidos em le!IO$ fu.xn'! (Oh.fias rech,wdas 259 ,.,,.. )
---r--..,!l "·~
"' ~ dc,-.-6,ck,
,., ·~
"~
• ""- ~
" . "''
"'
figura 10.1 1 6det1tlficaç~ do ponto de inundaçlh>
(ba\e.■ da em TANNOUS e ROCHA, 201 iJ.
,.
Quando o flwco ,n.it.Ssioo o· do gás atinge um valor x (linha 8), aquoda de pres-
.
..,
são aumenta na propor(:ãO
Figura 10.12 Quedt dt p,,ss;o (bas~id.i em MASSARAl,I~ 1997). ' '
_ õe o:GlS (lOA~)
Fl
:'t ixemplofOA: . . , , ., .- ,
a qual e represen~ pelo $egm.,.neo B' da 1stta.B na Figura {10.1 1). At.é o ~_ter
x do Buxo mássico do gS.$, o aumento de G' não interfe re na retfflçS.o do líquido ~~-~;. ~niaat~ é umll.1.lte:rtiat.ivaint~ss-1,nte pars a d~~in!~çã~ ~ ~a u;,i.:; es~~ ~·:.'
.~ dê tt~nto, na de$Uúeçe;io ãnal do e!J(umte de es&«o sa.ni.W.rfo ant~ da dé\'llti-'. ;_ ·
(l!ciáup), o Quol é defuúdo como
~;.Çii,Ô J)llr8 P: é9rpo.hid.ticQ, bem c'omo ~• 11 r.?mo~o .de odoieii. N~'.e!Lum(e$Toalíi•::j,
::. tr..ais o oi.ónio podê ser \JSótdO na, o&daç1.l.o de \'rujos efluent~ de dilkil tratim"e.,fo· _·: r ,
\'Oh.une de üqui.do ;/' tala com.o; càusntei de. indir.::;lrUIS cêx.teJs, de pal)el e.tal'fl\30Wticattfm <f.o.s.â.si>ed;Õ; ~:
( 10.47),
h • volwne de. oolUN > e_~iim ao se..emprep..r ozõnio-eslá n.t oWE:nça.o. da p~rch1, de ,~oíc:r;eç~, pelg ' ~ ~·
A p.1rtir do fluxo mássico z do gãs, o .seu movimento inlertece no mcrli.mento .
do liquido, ha•1mdo, a partir de entA,o, retenções ~ s de ~uido, ~ndo com~
;.•~ ;ºu::'=~~::~:;,.~1~co::e:'z!~:ci:,.:;=Jon::t:~:!.t;
1 8
sé aumente o Mlctup . Mantendo-se, ainda, determ.i.nada vazao dt: Uq,utdo ooflW!ltil= <1e rechel0$ oom anéis ~mices: de Rasch.lg <le l irr, conforme ilÚ!tra a Figura 1, ·
(L' por exemplo) e aumé.ntaodo-se mais o.fluxo mâssico dogá.Sa.téo va.torv, e~➔ pa~ absorver O:t dOwdo em urna corrente de oxigénio, utilizando-se'&,ui l)w-<la 26 'C •
/4~~ po!\tode in~(hç.'loda coluna.. A parlar do !luxo mássico de gáay, n~ é poss!'1el oorno·so1'fe·nte e com duxo molar ;.u_al a 0,S7 li.grno.V(mª · s), O Qu.l é alimentado no
op~11-l 11-t...t,1i::, tt:i,Uvcm~q:ue(IUQ.uidofiCA-~tido 1-, w.:,oo(/l:,~onoos,:a "l"Cnoer, topo de wna oolun.a c1i! S0,8 cm de diàmttro.e altufa tl!!itit•:i. ri r- r!"('hl':itl lgi,::il ::i ~.(l m
Sabelrloque a <:orrenl.8gasoirn (: 3Jli«.entada na b~ ~ toi-re, cujo ll1,1io J ~ é ieua!
carga adidonal da eolw13 de l!Quido, este é arrastado junto oom o ,gá.'1- Oesse modo, A 3,~ x ler' ka,moV(mt • s), d~a--se ~on.\ccer o valor da c,;rgã dá coluna em mi
rt00me:nda.~e operar a torre no ponto de carga :.e ou em um valor a·:xwro de.Je. • • < t ( \
- \
•• 1o- fSC~Mto de iudosem leitos fi~ e colvr\lls r«he.ldl.S 26 1
•• tendo ein vtst::i de que se trata demi&tona diluída. o n1or do floxo m'5sioodt mlstu•
r,1 gasooa Me• M0i = .'.ll,9991:&'\:&mol, de onde ttSulta em (3)
••
••
(1)
.,•
o {ll1xo mola... (la. ra,e Uctulda á 0,67 k,J.-noll(m1 . s). O.. mtsl'M ma:netra da orrenie
s,sosa
•• .,
.( L' • LMr.
'/!si.O sersolu~o dilWda, Ah • Mt1p .. 18,015 k&-l'gmot. Oe-sse modo,
(6)
•••
5'11)stlru.ind<J~ ~s;~!I \'~lorese os resultados (4) e (6) na Eq. (1)
JJ(&J'"
ô
:&•- • 12,0'1
- - (-
l,275
-)"' =0385 (7)
(I' Pt 1,12 996,95 '
•••
Para o cáli::u1Q d.'l or<'!enads., Eq. (.2), \1 nece;:;ário o conhecimento do valo1da Ylll•
cO.\ld,de clncl'Mt'I~ em cSz. Farsm !otheddos· oe valOttS de Pr., = 996,96 k8hli' o
µ =- 0,90 cP = 9,0 x l<r' l:gt(m , $). Des11a maneira, •. · ·
•• Y• ~•
p
O,O x lO-t • 9,02Sx llr' rn2Is - O902$ cSI
996,95 '
(3)
•••
3 3
}.k:'111 de:i!'II': vàlor. oonheeem-se O! va.lo:reB ,de PJ.= 900,95 ifm , A; • 1,27ã g{rn e·
C' - 1,12 l:".8,f(m' 11). O rllto.r F 11d\'dm clsi 'l'llb<la 10.2 ~nt 1W.~iox do tipo 11.néiv
t-i!JUI'• t To1re r<:t.h~ i:om anti$ C<Jrâl'l)i{«i dtJ SW;c:hlo .
íb~e11da em TANNOUS e ROCHA, 2Ó11) 1 oorM!lkos de Re.scJtig de 11'-'·. A ,Pàrtk d.essà tnrormaç&o, verlftc3« em ·w ta.beba
que r = uo. ::iubstu1.nncto t!'$SC ,·ator tm ô()I\JWltO oom iqueles ipret.enutdos 1'!.E!OO
'-#>?,~'<\ panlgrafo na Eg. (2j, lAmN>e: ·
•••
Solução . . . · --.;.'
na.ta-se da utili~'l.Ç,.O da l¾tlra J0.12, de.po1s d~~ ecnh.éoer O.·là:IOrtu da. .ibscfas11 • (10 764) (96)(1,12)'(0,90'28)"" • 1 o
t! da ordeJ\ada, Clue sao otiti(los, l>espee.Uv;;\lnel\te, • P4ltfüd-e . . . '. [ u ' (l,Z15)(900,$- i,21>) ' · (9).
•••
ds valores da absdssa e da ordenada, nsultados (7) e (9), riespeàiv&mê~t.e, :1!0
( 10)
•• No caso da fase SIISOH,,., llux.:i mola1· é igual .t 3,S x 104 kgmol>(m2 . :;) A rebçiO
c:1 tre. oi (IUlOOG ro~i::o e mob- é d3. íorm.i
1
Çom()}! = 3,0 m, a ciueda de J)!'eSSAo será
•••
<r =<JMQ (3} , .. -J.P - (i,0)(125) - 3'75 inmi-I~ - 37,5 em. H._tO ( 11)
•
, A, A.; SKoDA, S. Medidas de permeabilidade de fibras eerám.i.eas. A1iats do : ·•
263 , .
,.
omro sobrt1 E:scoa:r,umu, emMelOSPO'ró$00-Ernnnp, v. 3, p . 749,Araca- ,
"• 1 1 1 11 i . .•
>- ¾Í:::
-~ ."!.' "" ,,
... .. ... .... '
~
:=::~~!;m-
.:'-1
d,~lv.-b
O. Fl-uidodindmi«l ,m sistemas parncuJculo,. Rio de J:melr0< Edlwm •
...
:--e
- -..:
'·" -1
G ; SAJ,ll'AN,o., C C, Força resisUva sólidO-Jl.1.ddo ~1n i.iste.mas parti.culados
e.t levada.Anais do VII Enzmuro Sdbre7!lscoammu.o emM610SPo- ~•
. 653, Aracoju, 1987. < e
' , .: 'Ili . A.; COOP.v, J . R.; l~t.OCB?mNI. M. O. M. EstimatiV3 da porosklade e(ctl\la -~
~ I celulares. At1ais d.o XIV Congresso 8rosileiro de Engenlu>ri:> Qm. , . .
• ..., M, Natal. 2002. ,-,
; Roca..., S. C. Capitulo ru - E$COa.mento em meios porosos. Di&J)()n!• •
1 ! .. ero: <.,.,w,.,..ocw.unic-amp.br/ftleadmm/u.ser_upload/cu.rsoo/EQ651/Qi.pituloJJJ. 1t
. A~esso em: 08 abr. 2011, .,...
~(~r
~- :{ i:'l9ur~ ,1 .Ôbtenc;;,j,.da qveda p,essa l)~it"alturaifet.iY& da (ofuna.
.\tJ: ···~ .,~ -~.:.-.·~,~-· . . , __ . ,,•.:, . ·: .. .
1
:~ . ..
,.,. .fl?ª j.re:..da~ trarl$'·er~dacoluna ..............~···••·••"·"········· .. :..............ll:J
re
:~
.
),V ~ vetor intensidade de forç:i. d.t çampc>.......... .. .......... lM'·L·~) e
dtàmetro da coluna. . ......................11.,) ( .
2~:.: : •~=~i<>
d.Lferentts meios POC0$0!í. Amu.s do Vil Pincoruro sobre E$.Coamento sm
\.
f>orosos - ~'nump, v. 8. p.667, Aracaiu.1977.
Ell.(';lrl,.•, $. Fluid 6ow through pac.ked colom.ns. Chqm , f!)ngn,g Prog, v. 48, Jl._
p. 89, 1952. tempo d-e rE&idência .
do mm poroso. ····· · ·······••:•:•:•:•::::~~~::.i
. .... (7J ;r.
266
•
fl'-'diuç.lo •
ldlkAd!Qç;o nuillrt&çb
D ,_ Fa.sefluúlâ (equações da continuidade e do movimerito, respcctiva:-nente)
~e
nuidi:~
/,.(Oln ill!Q{~
I ·
" otipoerri:
I 1
dotlpojolf'I)
' f• •
v,cs + V•pçu .. o
~'
.os[Tt•·u•tuJ•-Vp+ v.,. -m - pg
(11.1) .
(ll.2) •"
r,
r
t i' .
r,l
"'""' J. \
F'Me pc.rtictllada (ec,,uações dA ocntinuidade e do moVl.mento, rospecLiv:ame:nt.e) (; \
~,
(l l.3) ':: •
1
20 50 100 2 1.00()
d,.IJ,mj ':'
Figura 11.2 ChmificillÇ,lo de Gilclart pa ra /luldl'Zaçie- de p.,rticvJ;,s no ar tm<:onc:Uç6es :ll.4) °'.,-'I
ambiW'lte (GfLOA.RT, 1986).
264
u vetor ve.toc:lélade l"lter3licltd elo 1h;jdo
qetor vel<>eldade do fluido
vetor 'l'lllc>ctd.'\de relati...-.i. ..
volume total da oolur.a ...
,,i
Crot;ão molar do .'Joluto A fMe gae:osa ..
fr~lí.O moW- absoluta do $()luto A na fase 81J.SO\SO,-.. ,-
fraç5o moro do soluto A M1 tsee t!quida,_,., .......
fra;ao molar absolul:!,a <lo:ioluto A na fase !!quld.:l,.,.
dl:1t.lncla .
Letras gregas
ftação de vàZiOS (porosidade do leito, do col11ru>.}
6P porosidade d.a pMtfcula.
~ eslerlcld&le da parUcula ...... .
,, v'iscosklade dinâmica. .................. .
p.p rn.i:;sa especffi.<:a da partícula...........
· · Os leitos t\uldiz3dos slo carac&erizados, baslcamente, por aprc5C!ltarparucu1as
p musa cspeci&ca da fase fluida distand;,ida.s entre si Quando submetid.a.S ao escoamento dafare íi.uid.a
-; lensor tensão exlrtl egerci<'lo n.a fas<'l t'lUlda.,.,..... Sem, contudo, .sofrerem amste. 'hls leitos sã.o largruntnle uUbudos e.mprocessos
iodustriaiS por proporcionarem mi.:lturit intensa entre as fl!.3es nwda e pntkulada..
criMtdo - dessa mane-Lv.l - tax:» elevadas de transfetênci.a de calor é d~ mas...~.
SubscrJtos · m.im como acarreumdo unltormldflde de distribuições tl~ ternpent.ura e de con-
~ceatraçã.o das fasea no interior do e(luipamento. txemplos t ípicos de aplicações
G gl'I~ • reaçOes calaUticas, ngeneraçtio
T.. l!quldo atalit.tea., combvst!o e gaseificação de caMO etc. Os leitos HuidiiMO& sio tam.oem
p pea11-fou.b. mpr(lgado., ,cm proccoooo fü1icoc (r.ao roooion3,ie) como, por o.x•mplo, f -'i secag.;,m
part!cülas, recobrimento e granuhção de s.ólidos e~
&.içào <la Case pa.."1.iculat.l.s, ~tt1.11a erettva, dl!metro). Podem ~cr klenbfie.'\los, cl&ssi•
....i:;.... ~ tamente, os seguintes regimes ftul.dodinâ:ro.icos, ilwtndoe na .figura J1.1; fhtidização
: ~" ~;' h o ~. ftulduaçào borbulhante, nui.~ do ttpo stug, ftuidizaçM t\trbutenta,
.. · · ftuictizaçllo 1~p1@. Boo pane da ftuidizaç.'ioque se utiliza <.?e líquidos enquart.o ta.se flu i•
!1ti ieull.3 em flllldiz..'\Ç&o homogênea, ao passo que a Jluldna.ç!o que opcrteâ'l\ gases
. ~ outros tipos de regime de flu.ldi:utçàO, oonhecidoo por .t!wdiz~o lt~tecogê.nea.
(
(
268
Pe posse dessas hipóteses, as Eqs. (11.2) e (ll.4) eão retomadas, respect1v~•
A dP.!!crição d~ fl ui.dodinârruc&. tecai, sobretudo, ns identá'u::ação do
íhridiz&.çt,o (Figura 11.l) e, por Vlõ\ de conseqooAcla. , co:mo
tkula..s Que compõem 1) Je ito por meio, por exemp1o,
(Fi.gura 11.2). A part.U' desM- classiJiCêl.Çiiô é ]Xl6&ível prever ocomp
do
-;;;-pg . .
m ( 11.5)
dodinAmlco lW fluiditar;§.1) t a p3,rtir de tn:eo fazer as de\lidas c
simplificações na.., EQs. (11.1} a (11 4), a.s,im e<>mo estabelecer a..s equ tn• ( J -t)(p, - p)g (IJ.6)
lttutivSS, as quais incorp()ram l\ip0teses relativas tanto à. for~ resistbra
Observa·re da Eq. { 11.6) QUe a. (orca res.isti;,a igual.34e .a.o peso apare.,te da rase
t.ensões nll3 fuses fluida t particulada.
i:õ-'1iCUladfl por u.."1<1:)(le de volume, entendendo~ por peso aparente o -peio ®$ l)ár·
Pars eleito dt apresentação dos modelos que descreve.rr os regtmea &:t1.l!IS mcnoe o peso ~ fluido &Seeru:lenLe (em_pu%()). Ni p rese.nte situa,ÇâO,a açao gra•
Ut;M lh1srnuios na Pigura 11.1. l)í.lde-8e <IMd!r a iluidiw;:lo em t
lias: ftuld!wção homogénes, fl.tltdiu,çao heterogênea, ftuidlta.;âe
,JitaÓOlW age em &:'?nUdo contrário à rui:mentação de tbido no Jato. imporlanie sa• e
UPntru: o-ue o in!cio da fluidização óCOrre quando a força re:slStlva. 3S80Ciu:ia ~ interação
al'C2.$te de sôlido:s:. &sta dttimA far'nllla sera atiordada :no pr«<lmo i.:~1,11\1,1.I ,?f\tre as partfl:ulas e~ devido ao ~ to ascendente do fl.uid,), jg~se
versará sobre o nrrt1ste de sôtidos por fluidoJ (transporte p~eumâtloo e ,aQpeso iparente dM :parttcukts. O~ modo, a EQ, (ll.6) ê rttSC:rtta na fCfflla
co); já em relação à.$ Jlt'\1.dmçóes ltomogénea e h.etcrog,êrte& pode•$e, de
m,,,, • (1 - wl(P, - p)g (1L7)
bastante simples, dilerenclá·lss q_tumtô à Uitiformidade da mtbiz Q.~tto)
fiuidl2a<;M homogênea upreset,ta a dist.r ibuiçM \mifonne ele concentra . na. qnal o sul'scrlto 1'if indicQn\l'liroa tl1.ndi:zação.
ticulaS t\O !eito. 0\I eejs., a mat.t.fa pol'osa é i:!-Ot.rór,ica; já a li
é ca.raetcrtooa, .sobrettJdo, por l). nutrtZ poros~ ser nAo iso:róp\ca em termos ~... ~ • 11) Queda. d.e pross.10 em condição de m1-ntmafluidieaçdo (homoohtoo)
concentração ele p3J'tfculM (ou d3 t'I~çlo de vaziCX$)
..~ .•·
.,,
... .,,
Mendonou-se que o iofolo da fluidiz~cão oc;orre quando a torça resiSUva ígUala~
· 7--• ~ ·K a,o peso tp3.rentc das particulos, do modo como escrito o~ .Cq {11'l) Enue-
, .~ ~· wtto, pode-.,c C$(.teVer que esse ftrtõmeno C3txte.ru:a se, também, por uma tran•
8
1)
ciil., Vp,.•V• T=OnnEq. (LJ J-1);
CS(Oê'J(IV:tllll 1midimeMiOO;,;l (;, • tl , n,= Up; ftl;"' an;g =g).
_í···.·. °" (li IJ)
_;, 1
-.\
- - - - -- - -- - - - -- -
,'
270 27 1 ~ )
(
Resi.JJtadOI cUsstco.s aponu.nt. no caso cb thidir.3tào l\omogê..iea, q,1,;e a Noa - Eqo (11.16) • (li 17) a deptru!mcio d a ~ de P<..... coo.a.,..
dt pressão em ~ O.- mtnna lll.oclmç1o. --A.0 .,.,. relaciol\3.-re com. o ()elo pode mpullcial em c,,r.dlçlo de nw:na f.ui&z.açoo, q_,. a qual,.,,
8lm!ada
le><opor i seguir.
-õP.,. ·f.! / {) Vtlocíáad• rupe,fiM(II ,m ccmd;,llo d,J minimaftuidizaçdo ( - )
," )
Ob~ ....... de modo ..-..cb,ro, o vau da ..toddade ~ do ftwo no
em que: m. 6 • masn de parUeula.s condda no kit.o e,(.,-, ~ ~.... '1ea d.t ,,,. j,:,ndl;lo dt mlnima ~ttia6(1!1o. a puUr do CCXl.bedir.eJtW da massa dr- parUculas ~
transversal do leit.o. ser.do D o dilmetto da colunã: Um resWfãêlo em decorre:: flu.e o leito oont.ém, ffip, 30 ,e igualai .a.s Eqs. (11.12) ,e (11.16), ou f 1
d& igualdade entre u E<p.(1 1. 1) e (11.12) é• obtençeo doV>Jord• !roçllo dcv
i,os do leito em condiçõeo de mtnJma Huldaaçlo, ou • • ; li"' Í(l-:_t..11 µ tf"a(~) P
.- I
' . ' u..,c,<,-oqJ-36.lll~(fd,.f'""'•ª <, (;o.)~ (11.18) ~
>
._, • l -
.,
/f.,(A,:;(,,,, - P}
J.
01.!~
~ 014 em te-rmoe da equação de Ergun
/" )
.,
~
tlW "1n UN cond:ção de le.10 --.,<lido (ou alntla na lmlntnoa d& e~,
conskie.ra•N que o .alor da velocidade lnt.enUcial relativa cr.tre u ~e• fflrlda::;:,ê
(
particulada 6 lgual ao 'Vtl)or da vel<lcfdado lntersticl,I da JL'le fluida. Po, decol't'ê:\~ , Do mc,mo modo, podo•• t.er oomo parlmetro a Corça resis<iva. A>sim, lgua- _· J
c:La, a torça reststtva pode 1:1cr descdta J)él.a EQ (10.11). ,qu.i ret.ornada na condiçkr lam-<E as t:<i• (11.11) • (11.15), resultando
de m1nlml lluldlzação como ·
(11.20)
~ .. e.11+ ~ q""]q-,
H"" k J.l
(11.24) ("'
.- 1
,-
272 273
--
L~ito fir.o A B p t.dto tluldit&do
,/,t:.r
Convém mencionar que Wen e Yu (1966) perceberam que os p.at;\mCtrC$
Ki penrumece.m pr&ticamente conS-tai\tes pam diferentes tipos de particulas
uma ampla íaixa de co1\cliçôes (0,001 < Re"""" < 4,000), proporcionand
4.::
,. ,., .. ::
vas para Qm1 com desvios relit.tvos da ordem de 3-t%(LAC?:.RDA Jr. e t.
O Quadro l l .2 apresen ta result..ados P:ml. os p!U".imetros K1 e Ki enoontr3dos
outro$ "-\\tores ·
o i.,
Figura 11 ,l Queda 6e pre~oem (unção da \/docidade supcrfici.,I do fluido.
Qu_3.d:ro11.1 •nloret 1)1.l«' ss oonetante$ X1 eKi (Li\CERDAJ r. ettl,, 200$)
AUtorea. KyUf! J/1<2.
A fração de vazios no l'?.iLo aumenta de e (valor do leito fixo) para '-:.,r {valor
Wen e 'i'u (1966) 33,7 0,0408 ~ mJnima fluidização). Ao se aumentar o valor da Yelocid.Me 3\lperlicial do fluido,
ue apreSA'...nte expmslo, roantém.; Queda de pressão pn.tlaimente
Rich.vdson (1973) 2~,1 0,03M estabill2a Apoo o leito eomPQrtar..se de torma estável e se proceder e.
Material cto:omita; válido l)tlra a t : ~ do valor da vtlõéidadc supcrt\cial do fluido até o limite de minima nUldi·
Saxerit\ e voset (1977) 26,3 0,0571 tar,i!O, não se detectará de maneira proeminente o ,•alormã.Wflo da queda de pressão
3.1~$ l)i't334es e temperatura.
CP<intQ B), uma vez que o fluido não necessita vencer a resistêncfa do le:ito pam o
Bahu et ;li (1978) U,.l 0,06Sl
A oirltr de ~ado$ encontradlt3 na ~ 1111.orarnento de panículas na. sua s uperffcie.
litetatura.
Orat:e (19$2l 21,Z. • Asaim, na medida em que se diminui a velocidade superficial do fluido, i.nlerior à
. " e:erninuna ftuidlzaçao, as lXUt(cuJ.-is se acomodara◊ e a queda de préSsàO strá J;-OVer+
MMcri.nl.,, c,c.....,60 e coíor:i. <to ..i. • ·•. tAd1q:r.01 ~t.1.l•<1ç0Cs c.1ue dc$Ctc\'CUI a flutctoolru'lmlca ern teno nxo, conl.lWo apresên-
Chitester et :ti (1984) 2A,'i dTO; para prusto acima dt ·•· ~- ta:ndo r.itor d e fração de -.,azfos maior do que s.auele em leito õxo, e o le~Q - em tal
_ _ _ __ _ __ _ _ _ __ __.:64 c:. : :""='- ------- ·~~., ", -.isaç:\Q- é reconhecido como leito expandido .
.1,',w1'.i-
•,'-i"'• ·
'·
274
Exemplo 11. 1
A gaseifi.cação rere ~ à oonVW'Sao de combusttve13 $ól!dos (OU ll<tuitos) ~r!l.
$00 por meio de re~«,e&, urmoquími.::a.s, e:nvoh-endo vapor Q.w:mle e r ou
t.taqu mt.id.a.dea ·
Utruzsm-.se coro.
vSo, madelr r.
re.sultante ê
ci:bMo e rut {"'
oe&40, ~cula.nnetite $C é ar ou oxigênio Que ~
i .: /
processo de g.ase i.ft,ca.çio ê ba$t.&nte versálll quant
exemplo, em motores de OOftlbustto int8mõ e twb. ': J
tio sc:-uçõo d e çklri,ekl.-ic cm G.Qf(U,1n t . d ~ lbvJ~
meio da. quel:nu d.i.M;a, do gáa em rnoiores de co1.
,.-:
da SA3eilicc11ç-lio ê que, 4100 condiçôe$ a.dequads~ p r·,).. )
utiittado 1c,1. sfntese de hidc<:><:arbonetos, Hi rir'
comuns J
in<i, e,
3,7 . 178,0 . , .
aidere s e.xMêncla de um SMéifi.eõdor de bancada do dpo leito ftuld.Uado ~e, 7
de diã.-netro, o qual se utlll.za de areia (/Jp .. a.650 l(&'m3; d,_= 2C6 µm; t '=. 3,5 ·118,0 162,0
oomo particu!ado i.nert.e. Rea.lizou..se um erurel.◊ d.e .0\l.klu;,lÇ&.o ueiliuuid>-3a 8,5 3,3 Ü7,0 1~.o
a.reta de modo a obkr vatores de queda de pre!!Sllo em tu.nçao <La W:ll> dei
(p=l,1291,;g!m3; µ. • 1,.31 )( 10-0 ~O. cl.Uoo resu!tadosPQra valoresde.:res~t ~.1 · 171,0 I5i,o
Yo1üo ~Ao contJ.d.04 na Tabela t. Deaaa manelt#, pede.;e: · 2,9 164,0 · 150,0
?..J. lf..S,O H8,0
144,0 . ~u1.o
o) á cu.r.-a ca?'a.etcrisl.ica da flu.idizaç.!io e, a partit dei.a os •,~s
(tued& de pr~jo, emcm HiO, a 'leloc>dadesl.l.J)edl.cia.l do ds, em cn/a. e 132,0 140,0
do leito, em cm, e:m con-dições de mfnl.ma ft11i(ll211Ç$.O; ·•
12ói 137,0
e) o valot da. qtreda de PrffSã.o (-.3P), cm cm Hi(), e.m oondiçii.o de ll't'llma 110,0 i~ .o
ção, c»N:idarando-a (gual ao 9eooaµutntc do leito (compare o valor ob
...:ruele encontrado n.o •tem b); 80,0. ·1s1.o
d) o ,'3.lor ~ fração dt vai::to::i (poroe:li-dtlde do leito) em condiçõ& de m1nlma
zaçlt>, utflJ:i;;\ndo o ~soltado obtkto no fttm b;
Com eflee valor -0m coruun.to oo,n-, d, - 206 pm, .,ertf.t'.1-4e. n,. ngu1a 11.2 c.ue a
1;~Ul~d.lnreb.édot<poB . 1
b) A pa.r1.lrclatabclo.romed<111.nestAtxemplo. C(l~-Stt,l\g,mQ' V$, (...A.P), oon.
íonu• ~L,od,o r.a ~ir,. 2.. Dtitta fiiura_ obtem-,e o, pe.r/ll!'let:o6 solkllfldos
IW ( : O ~ dt m;irutM f ~ J o . ~ dt frenlO t ~ .SUJ)("rloal, I:io~o- (1), ftt'I kg,'in,, r.a-n.sep,- t,•2.0-1.9, li:&,'m'. 8",beru:loQ'Lll O e 9,81rM"
rUt>«Uva,tn.el\UI, . co:iruw.aod,::.-HGII f't'~ae(2)cpt. .m.~,ffpwa 17254 lí~Kr.d, (4),
-àP ... - 17ti l'l'A.lliO
q.., IM <m11
' (2)
(3)
1 unmdroe, 1.616m, f PQ$1f'reltalc'Ularo"i'àor d& !':aç1, de. vmosaosubecltw:
ws valorts na E:i (8),
(
Por 1n1r,eçao cln 'J\lbela l , a altu1'3 dole!to tm ~ det11Urn,.J'.:idiz~~ _ _ • W>M.<l6) _
,-, - I (l,515)(2648)(9,$1) - O.Ma {'9)
~-rn•-
aprn~nwtameni.t igUa) a
00
(
..
, .---- - - - - -- --;:---, ~) P1r:t. cal«.-1.r o_,. da y t ~ ~ do g;!:S. en ~ ck rbitn.:_
t'tu.idltflçlo, em tm'rl08 da equaç&o d., E:.rgu.,, mULzi4t t tq, (11.13)
...,..,-··'· (10)
. ou
/.,+ 2,<?Sq,,,-0,410 = O
hsioh't•do a.Eq (ll) pua a f'\l2 pout,:,.'::.fffl.,e
(ll)
(
(
)'~
• • IJ,.H
1'endn cm vwt,, (Hle g ... rrft.' t m, • !,& 41. s1Jb1l.1tuen• .ses r.lONII, tfll.
l('t da 6wdtuç.no he~ru3êni>a, cooi,deran<lo--to a cfaultic:aç..ã.o do úeldart. pa~a
• PAttíewM coesrvu (jrupo C), a.eradas (s,upo A) e borbu;l\tnLt (gnJPo B)
Y.:h~i se cw todos v! casos apresenLu,los quit existe• variaçãO temporJl (dli.),
kl e..,.,,,,JlU\lo oom (O). Ili\ !Q, (f-1) •
t:'lllft.12.1.menre TIi\ d"ttricão da Iormaçl\o ele botha..11 (r\8ura 11.6), ou l c vórttces
~4 - !\PUI/ • 9 HXS.6) -1'7 ,M M Hn! • li7crifip
<l.'T'ffix lO,-)
• ""' ,.,,. "• -~u."-11<:la. 3 l l - « ~ con~mpl&,;~ do tensor V.-nsb n• tQUS·
J <i4 do lflOV11f'fnt o 1~ fase p1r1.1euwia. A:.&n CL.uo, a deK~ ela • ~ , . ,
\ ": h,t,•rogênea, 1\tçessl'll'Utmen t.e, n3o é unidimensional, tendo cm \istna varlaçio
~.
.,. 279 '-
de propriedades chiemáticu e de conccntra(;lo tanto oo raio quanto ao longo ;1ai· 1endo cm vi.$Ca a hl;póte•" (e) (rr.ew> não ilblróv.co), tan.to & prtS$10 :ia. rue
~turaOOeq,J.1pamfhlO. ~ P•• q'U&!lto o Unsot tenslo extra nessa fue, ,,.p, nlo são con,tante1
i, portanto, devem ser considerados na EQ, (1 l.14);
pcoattJll\00, pelo 1'1lffl011., bid-'Tler4l0!'.al (a ■ u, -a,,• 0,.'. m • •>-
~ 8mse tratando da propos.içlo dM equaçoo con:s;tiUJdva., para a rorç.. n,~a
'J
. tplff•tensaoufaHPNUCU,loda.,condderan(lo..seava:tiçãõdaCO!'IOentn,;iode
J>l"l'UW (om termoo de lTaÇlo ..,luro~tri<:8, ,,) tem-,o:
O PM•u0,8•Jorço...,,.it,,4 m advlmdaEq (9.JO},oendoc,.. eqww,11,pa,u •
tlll wmos d a ~ de &rg,m ..gu,,do )
,n.150[U·~J6u+176(.!..:.!)
'7 (~/ ' , ~
p V (11.JO) l
(
--
f191Ma 11,4 C0n'lpra(IO~ttt bolhaJ torm.-~ n• f!ui:i1 u(IO p.,~osgrupos C. Ae 8 dt·, '" .,. em que a ffiocicbde relattva das l'ues Owda e putlcula-da, U, é oril.Uda da " l
Ciieldart (,imulaçlo «1mpu tAclonail-G!LOER.$.OOM ct ,l, 2COJ). l!:Q. (7J8). l
Para E> 0,8 afO'f'Çll rosisluJa m resulta da P.q. (9.40), óu aaja considcnndo-a ' J
como sondo a torçtt de: a.rrui:e. segundo
m /JU (9.40) : !
em qu• o parâmetro dt amst., P(WEN e YU, 1966) ,-
B• ¾(1 - ,)cb~lute~"' (11.31}
(1 L34}
í
b) regime mnsfont.e, (a/M) .. O;
í✓
e} ,..., Poroso noo iJcu_., acam:ando a ~ ú porooldade (fração-.o- 1w, é o n-:boero d< Reynolds d• p.,lkula, d•ruudo l o,meL'\ança da Eq (723);
lumet.nca de vaz.1:o:s), bem como d• concentração do pa.nlc1.1,lados, r:
Re,.•~ (11~
d) f:$C()Qfflento nao uniformt lcva.-"10 à pr1111nça do ca>npo é.e 'iE!Y..JdWe v. •· p,
~lLto...tlo,~~~esr,usaic:avclocidadedaía.seftwcademod~~ r':
V -,- ,. Ona Eq (11 8), M':ndo 3, tensão V18C()Ba, ,-, obtlda por meio rui EQ (2.J6)Ut.,. .;. com• norm• da vetocidadu re:at.iva, Uull, a<Mt>da da Eq. (7.20). .,;
....
~--- st~
280 281
i1I) O tensor tens~ na fase particub:i..'\, 'ii'1, • -Pp.1 • "•• :tdv-émou <lo m()(k>U) da
p<YYosida.de do meio ou do moclelo g:--an.1da~.
·• No caso das partlcull:\$ dos grupos A e B da classificação Geldart, o temor tel\$5o
na rase )),3.l1,icotada pode ser obtido, por e~rn.plo, a. partir domcd.elo d4 po-rosida,.
dR dí> meio uti!.i%ando-se a E:q. ( 9.4,J), ou
(9.44)
~
tpP v
- 1 ~ 2(1 + e)9ot., +(o,ne., +8,957!,) (9.48)
9 Fi9U"T~ 1 1 .§ Curv;u (U~CH•rfrtic;s do fluidb:~ d o baill& qu.elidade
lh-wad; ~m GA.UTH IER et ai., 1999).
na qual as contribuiçõe.s de termos cin~r.ico, colisional e coes.i?o estão presen~s
oo primeiro, aegundo e Lerceiro termo, respectivarrr.ente, do lado <lltelto da Eq.
(9.48). As grandezas que aparecem na EQ. (9.48) torom ap!esentadas no ~pítulo
9, destacando a temperatura granuk1r, 9, parâmetro seminal para o modelo sn.nu♦
( )ar. É lmpor1Mte salientar que o ttms01· '8ttSdO ~ira (ou de ciS.Uham-=nto) na tas;? 11.4 ElutTiação (a,rrasíie de partículas)
granular, <r,;:i, resulta da Eq (9.51}. Pode-se retomar a ilustração dos re.gimes de fluidização (l='igura 11.:) em ter-
(
Nà.o é dificil perceber que a aoh1çào do modelo que descre,-e a ftuidOO!nâmica mos de curva. cuadcrLStka da. fluidização, conforme representada na Figura 11 ?
( da- fh.rtd:lzl',Çl\O llel.erog~nea nAo é trl•Jial e p,MM, nc«.ssarlam~nte, por solttçõcs Nota-se, nesta figura, que, ao se aumentar a •telocidade super ficiaJ do llui:lo (nesse
nu..-n6'~ co-mplem'3, utill.7,0l\do-,3c, por c::.:cmplo, a J;l.uidoclinanüc~ oomput.caci0N!.l u,.~o, g.6.$) aUm d.Aq,udn velocit!Adc m q •.:ai oe dc:cct.o. n ío:-maÇ40 de bo~ (9u
(r.Fn), 1111~ ti 11m11 r,.r'l1\ll:\,.l\l.ll. pnrlf'r('>,oi te ""ºm 11.ril~11çJl(l ~m J'lrnli<-..amtm b>! todos 08 de s!11.g$) e , ("IO~ri')rm.1>ntP., ~ eon.rliçl\n r\1> fh ,i,ti7.nçAn b1rl:,11l1>nl'.11. A Jl,llftir 1'A l'h1 i ♦
ramos da engetlh.aria dizaÇAO w.rb\llenta , um peqt1eno acréscimo na ,·elocid.a.de superftcial do fluido, a
( pirtlr do lX>llto M. i ição do art"aSte do ft\l.ido a.caneta o <.:arreamento ou ó!lu triaçlo
da fase pa:rt.k:u1ada. No regime de e!utrlaçli.o, as parttculas menores e',>u menos
( A curva caracterfstka da t lukfizaçao het~rogênea densas t ci.uc apresentam velocidade terminal tnferlo:r à velocldode superficial do
E'nqoMLo a Figura 11.3 ilustra \ll'I\J, tlúidlt.aç.ão de boo. q.utlidade (ftuidtzaÇ!iQ gb s,rio arrastadas para alem da superlície do leito, provocando distint.u r~giõe$
(
l\01oog~l'lCa). as Fi&'W'3S 116 ilustram uemplos de flU!dizaç.ão h.eterogênea, sendo Ouidodi.n!rnicas, iJu.5trads$ na. Figura 11.S e de$<.:ritas tal como se segue:
( a f'igura 11.6a rt-!)tosemativa. da ftui.clu.açã.o tipo slug, na quaJ exi.Stcm flutuaç&s
de press.Ao apó.., a condição de mfntma flti ióização. >. F'i.gcra 11.6b é caracted,ti• Região de respingo: região imediatamente acima da superftcie do leito, na qu~
ca de se Lra.baihar <.:om partfculu do Upo C, as quais, por serem coesivas, podem 3$parúculas maiores retomam io leito.
~omerro--se e, com isso proi:nclar o s:urglmc:ni.o de canal.s p"eferencts.is pata. o
f1UJdo (ma.1s espe<.:1ftc:nmenr.e g3s) Regi iv de deaprendün-enw: .i ~gw,, adina da zorui d'! rcs1,1iiigo, c•u~tef'\1'.ada
por e:prcscntar gradiente de conur,trução da rase par1ieulada e movimtnto )nt.enso
No ~·111>0 CM Jorçtis intetf>!'lrtículas são grand~s qua.ndo CO(l\])a:roCAS com a de <.:lr<:ula~ão de parUcutas M leito.
ação das forças ll\el·t!rus soore- parliculas, de modo q\le :.o.s p~tUculis silo super·
( 1.adis:. .,da-. rotç,u d1: Aru1.t.Le e de ..:1l11Ju..tu, ~m v-:1, ,,h: :,.ê+ld:. v,111plct.4menve pelo lteJtião de b'ançorte: regiào sobre a 20na de desprendimento, em que M o
( O.uido. Pm· conscgwnte, o va!or da iweda de presslo o.o leito é menor que o pe,o transporte {pncumáttoo) ascendente de 1>3J'Ucu.Ias.
~J>,..vente do lcitn por unidade árett 41. seçM reta.
( ;. ,1•
(
...r,;-J,~
r
282 OpeTa(])eS,~M'\r.lffl1.&p,õr11Cllladll1iwd:Jm · ~I .;Ju101UÇ10 283
uu
fl.Ko hotnogtnü bcwbulhinte p.st011.td• u.ubulem ~ •
~tt.":A.•. }. tecniea do lt.Jto c!e jono ~ wn cuo oa.rtiéula.r da G:uldl.uçto. se:tdo uti..zada
~:.. .,..,. • promoçio do contato fuido-pa,tkillas no at.30 ~ panku!as ~ n i n e ~
.. .,..- ""'o <onlalO nomw de lwdnaçlo ~ do rpo D da -
eoçlD de Geld&II). t,, 11U>S pl1nc,pajs ..-.z1swcas olo: llltu uns de cin:,daçao
dt part(cuta.s no leito; r!\lstura inten&'I das pa.rtícula.s; contato tnr.lrn.o entre u l'ues
nuldi é pan_JçuLJda; altne texis de tn.nsfe~nda de ailor e de !'na$$a. Tai.s C1,1.·ac1.&-
l'Ulic,s permitem que tsse Lipo de conuito po&~a ser utJ.ll.zado em diversa.s c,pen,-
j6eS._ podendo-se Ns:ialW 3 sua a ~ Jia granuJaçao, recobrimento, rt1Çõea
' ,
, )
- ~ ~ . combt.Js:ao, tiQ;lJ mn::el".lO t rulri&zlt.Nlto de &61:idol,ee,ca-
,,.. de cere>,s t ,,C -
o t.cit.u ue ju• 1v f tunm1.e1o devioo a 1q,eçao de um th.1ido •través de un lei lo ....
de p3rtkulas, por me.lo da sua utjeç;iO p,or um otdléio junt.0 à ba.sd da oolw1a. pro•
,ocn.l\do um canal _prderencial de c,cowncnto desse Huldo no leito de pait{:ulu., f
&pe leito, como no !rito fh.titl.iudo, ftca contido em um vuo, o qual podt ,er a ,:
~ oõmca ou mais u:maJ.ment..c sff CO!ISUluldo ele uma coluna oJtrdnca
~ sobre wu base troneo-eOraca. O fluido. ao Nr ln,tiel.ado ao 1111,ffn.a a !'
f lg1.n1 11.7 Oi"tfMM dos teg,_Mb .nocritr.ço,, ~ fUdluÇlo bâDI \'8Ulies. Ut IJ)t'I\Q r,ercolar pdo Jt:110, ca.'õCteriza.ndO--O ccmo fu:o. A ,a,ur r
0,.1•d1 tm KUNI! e lEVCNSf'li.L. .1969). de um dttermina.do Tllor para a velocidade superficial do fluido, este provcx.a:1 o ,,
n1ovimento iooend1m1.t das partfcultu, orlgl:nando wna c.1.V'JdQde central com pol'Q•
sldld.e (friça.o de vazlOII) maior d.o que ll,(luela encontrWl.l na 1itusr;ão de lclt.o luo. \,
-r.tcavidade aumenta na proparç.ilo em. Que se incremtntao •alorda velocW..'\d;o 30- -
.· ·. pricWdellwlo, 11• ocimw •l0c,naçlode u,na furte de panlculasQUt, p..- IUl
1.. :. ·. 'f!l, p ~ o m()ffll) deuu puUc....W para a r ~ a:nuw-. ~ e n d o :. )
n fflO'l"Utl.Ult dclico e ca.taeteriiando, ~eamc!\k. 01'\CO regiões di.stmtu do r
oam,to d'wdofpa.rtfcuta, conforme 11:ust.ra a ~ 11.9, • Nber. ·• )
rtgii.o de tran1))0Xc g,gcendento (.! dlluido de part,icul,:,, conhecida. oomo r~30 ' I
de Jorro;
b) n,,;l3(; <1e fonte duólodos;
e) ~ de.Na d1: prartJcu»s, as q,uaa escoam en contnc.orrer..te à W:t tulda I" \
conhecida como lrrulo, r~:.ão Ntular, e ~ an1llar ou zona s.nular; r ,,
d) zona de interft1et fluld01parl:Icul;11ltuada entre as rcgtõe, de jorro e rut\mr; ,... ·,
e) reglio de rn.i...tura Intensa fiuid o/r,orLfcula &Huad..t na but1 do leito. r1
- 1
M«.seçut.porJ'ISpeçlodaf'íi.._r3IJ.l0.existeum111MerfaceentnartS.SÕ - ,
de .torro e o espaço tnuJ.ar Ao lon;o der.sa interfa.oc, as parll~las pre:sentl'il na .,,.
Figura 11.8 R•ijiões CMKt•il>tl(;f) do regime dt t~ttlai(Jo em wm 1t110 ~uld!Udo
{MELO. 2008). ttgilo de j orro 31>rc11cn1Am \telood11dio, aupei lor àqocfaa ooruJdas na wna ~utar,
causando o a.trilo enLre ,s part1<:ula; oresef,tcs em arobns u rPgiões e prov<>e.u1do ( ,
1 Ptl\ctroçio dll<l.ucl•-1 v•ck!11~ " •• 11,u:rnace ci..i NglaO anular oara a zona ctntr•l
de P.'1'0, '1$ qu..a.b aieriiO canea~ at4 a fonte de pa..rtfcul.a.a. A maior parte da, pu1.!- r
ftlka vres-entet 11D ''P6CO anubr escoa. pan. blim aU: a pro.rb.ldade do ortndo de ,. \
284 O()P< N./)PS unrtá!IM ffll$õtt"mt,~ p,1r6ctJ,,c,loJ o lluidoniecani('t:,! 1 _ Ali~ .......
l n ~ d• fto,,do p)ft •ruo. unert.i , ,,.mo sent"'o d., l'IKJ'rimenlo e, ciesla rr.anr:~
retorru,rem ao esco:am.1:nto Centrai
:fflf'.'l
~-
Q\,t u patt!_"'Ul» e,Lio ~ 03_ par.e l'l.lperior ôo 1-to, de ~ Q...e
ft!Crtmentos no nlor da vekddadt 1uperfic:±4l dO ~o •:arretam 4 ~ na
.: · queda de. presslo. Cotllu\U.ando com o llument-o di:ua ve:ocidadc, e. (l\leda d.e prtl-
!! { ~$lo diminui até o pon\o C, o Qual co, re.:ic,onde n.o Jorro itt.eiP«mw, em <tue exl.ste
~ _ . • w,ubilldade no Jon-o inLen\O em virtude d.a ote:Ua~ ro su• altura. O j(rro eltti
:~ p601'0 • c-.Jl)E!mC~ do leito. ma., f 1 ~el'!l d,corrinc:iai da fllirmaçào t.r~t:nt.e
.!"' ,;, bO<hU rui r,;;_,o ect,acerue mab dcn,a de puUculos ( ~ IIÚM). No pon!O
. ~ e,q~v.er iner~m,.nr.o na velocklnde 1-uperficW do fluido faz corr. que a Q\IW
~ 1·? r de prMAüO caia bruscme.nte até Opooto D, no Qutl o Jorro &ftoro atravE.s d.ti. 1t1•
..
...., ,...
·~ J< ;~ -}>erl{cle dffte leito A J>artir de,sc porr-.o. incremento& na vc!ock1ad~ su.pemclll) do
i:'._t:,ido oc.ui31'l.lm a tlenção da. •hura da fonte d~ J)M'tíc.ulu e • Queda de prtiallo
~. -,nth:«, prsL.camen:.e, consta.:n:#
flCIJ!3o :irwlat
a
Pligura 11,'9 Rag!O. u,flitt@f'lsti,ai dt .,.m leito de jotto,
' ~'l'.:L~-:-:-: .__... ......,..c-.~d!f
~ Ofmn,çaocet
(
(
11.5.1 Curva cara-aerts,:lca do t-,ito u~ jv11 v
Assl.rn como na fluldi.zaçi.o homogênea, o C.'()fitato em leite de Jorro apresenta•
sua e, : ,a~1C.1Cl. • qual cs.Wbf-lece a relaç.t.o crrtre queda de ,ressão e~&.
... q
l
de entrnda do leito, \111\3 ~vidadc, cm decorrf-1\tl,t da aç3o do JaLO de fluido c,.te
é o NlslA.r1te par~ d~,:Jocr1r &.S pru Llc t1las e provQei.t a J.nlstuo tintrc M fi,sei E~"' 0,J>C,ls, no processo !1,vt!rSO., a q.1eda de press&o 4 devida à tnten.(lo flwdo,..pa..rtb.1,
~""'""' <l~-if' l mc-d.idi cm.- ~~ -...nMt.. lll ,•docidade :-.cu~ do~ il», às. r.to ha,'tndo a "1.lptura d.o .)ito de ftutdo a.trt.vct do Jetto A J)lrl.l.r desse l)Ol'\f.O, &
OTI1t.tlW'l<J0 OJor'f1 ,,..;.e-,,-,,~ \r,-;1po c.m (ll.)t' a quc:k de p,....SO a.u...,•fllA dit • ....,.,.. '- ~-.i.!t ~ 4ta a clecresCt<!' à medda Qt;;e ae processu!:I a , ~ da ftlo.
( o f<>t1t:J 8, ern qu• ~e vP.nfica a ~,tu.u;.W de tJ1~ dl' J)"fl'W ,.,;a.r.m.t\ do • stt · Ql'bd,,-~t,;I)f'rfi.ciJ.ldol'bJ doeokite> ~C(ltnOM ~.pa•aCX?q,c:r":ar-ee
ma, ( - r.P,,w). M~se i,onto, n Ntum <lo Jorro intt1mo C bem maior do que 1!1,1.tt!la . ton\O lttlo ô..,o, e.m (ltt~ a sua. pott111ldade é a d-e wn le:it.o expMtbdc.
VPlfi(ots uno.-., ffll so1.-nas p,rtklia:klt,. fl!Jidomec.;~~ 287
'ç
' )
/ )
Bu,-
tlu oondtçõu ~ .:t.n , _ de jooo ..~..._ • ,docidad, :PJP,rfícial do t.,,,f,lraçaode v;;iuo, d-0 k'I• j~
ftuSdo ~ aproXll'Oad;unentc igual a velocidade na. s1lUáÇâo de mtntrta. 01,.udiza,ÇIO (11."2} toancor.J,çaodt,,..,....
Oeste modo, a.partir d.a. Ect (11.16),o nk;J.rdc~ ~locida.di a.d"ffllde
Mathur
e OlS:h!E.1• {11 47) D1 = 095cm; ,
(19§6) ~~rrlcade8=8&;
o,60nm<d.v<6,,mnr,
l,10jf".m'<t\,<2.;70dc ;
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cm; Sotg~. &Qja ~
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[ (.fe.P _l)J ( 11 49) Dtneve= 6,05
<l_;.., : 0,014~'Ul ,t)}B:! ~g
diferer,tes misiur:u
d-esae1 materi.&b,
. ""
Exemplo 11.2 ..
O arroz, junto COJO o feijiio, (ornpre irn:porta."l.\fMLll'iO papel rin dleu, da po~'5t!1
:fjl: .
ft. ·. .· . . .. .•' , -.:·. ; ·,::~·-:... .,
f, !.JlteS doa e.xpeiim.e;itl>! de aecae:>?m, f<>~ reallzsõos estud.<l"- sobfe ~ ftu.dodinii•
· do le~to de jorro, $Wendi>-ae de v .t.e~.. -0,\l~ ~ \'alor da. J><>t:0stdã~· d.t•)eito·~
brasllei'r a, poh fo1T1ece iicos m1trtentes, tal.a como co.rbOk.t
e vitamina& 'T'tatiwe de um J)J"OOlllO 11:t2onal ·
t;t{F·;·.·:é~
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organo,1éptlca.-s dcsenvoMda.s dura.nte a f.ase de cunl)ô, ~ a tmp,õ-rt&\cla da :ieco.f to; de rendim~nto igual a 50%, pera vs?.So. de 8~ 2056 ·:iuperJor í ~ t.m
g;;m do S.1'!"02, comlde.re o :;eguinte ca~o: em uma det.ermin;u,la. tro))'l'te.d.ade agr(,cotf· condiç«t! ~ jorro mtnimo, compare oa vnk1re, ol)tid~ çom. aquus obti·
foi .::olh1c1a uma astta da ano;, u qu..11 àfl~emou, em. mldio, '.6'11 em bMe. \lnsJda:.. dos experimenutmeru:e por Canesll1. (1981) pll.!a vclodda.de superf1ci.a1.·e10
a.g;ncultor il'l\edl..'1.1'.'llente enviou sacas ele arroz a um oentrode t:,eSQWa no senúd gás em oorul.iOl)eS de }orro min.im.o; tná.Xlma Qu~a de prcs'Sio ~ q,ueda de pre,-
~lc a,valw o desem~nho dt 1.1m protõUpo de aecador ' ~·- sao e:m conciiçõe.s de Jorro~ qu, lôfto, ~~9eeth'UMrtie. ~ • 120,6 cmts.
f<H·irrn ( a.racteriuui<.>.'> e .iprese.nu.ram oomo diãmtcro (l'lfctio de partkula, es(eri~«la· ~ -l!Prr>t< •32,6cmHi(),-llP,.ll• 19,8 c10"20.
d~ e me.SSII C$P«ifici,; o:i v;dores de 4 ,O mm. 0,8 e 1,21 p/crri. ·, especlivamem•· Os ~
<::siudos foram conduz:xlos em wna unidade e~erirr,:rnlil como :.que!.a Uustrad.i. 1'1!
F:i~ma 1 Acaracteristx:a bMic.t, OOtA": unidade é~ d13 aprcsi3nt;u um seetdor do UJ)o ..f.~
lettc de jorro cllit1drko, cujo ilib.metro ó l.gUal ~ Iti~ c:n, e o a.aametro o.o <>tU'.x:to4~_.JI
( a<:eSM 00 llul(lo ao teu.o tgus.l a &.64 cm. ·i
~-~
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29<1 1
291
\ )
Solução ~ .f ~) O vaJor 4:t. Q.~loo.i d8 pre--.:SSo em conell~ões de jorro mll'\ltno oferc~ pelo .~ito
;f f'_{{: rt$uhadaEq ( 11 31), . ·· "·
a) De moooanálo.goao Europlo 11.1, uliliu-sH F'lgixru. l l.2paraa 1esposta ile=ste
Do enund3do do exemplo, sãt'I OOMeddos <:l$ \'alores dedJI' .. 4,0 rrrn-:::- 4.000 ·}f'
.• !/ . -óJ',_ • ª(1- ,..,, )(p -p)gH_,.: ª(- oP.., )
3 9
3 (7)
<tt:al é~ O.'t>3cm da F\gll.fl. i 1.2, l:Em como os valore$ da.s mass!s
sólido e do fluido (f = 20 "e), P,,• l.21 f/cm3 e p ..1,166 >t to-3 t/:m3, retPQCti'l;t
mente, o que icitrtta no valor (b ordenada Igual a -
:t -:.t~·-
Substituindooresult:ldO (6) om{7)
2
fé• ·-AP_,. • - (34,28) • 22,66 ~'1H,O
O,p = Pp- p • l ,209{'/cm.3 'i: ~;. 3
Com.,,. valor em conjunio oom •• = 4.000 ,.m, .,,,,wcs-se na l'.gura 11.Z que 1 · f Ovalorc,cperirnentalêtgu.ala-ltPJ,,,= 19,8cro.HaO. . .
dusl.Jlcaçs.o do arroz é do tlpQ D ~ ·,;
;,- . ' ~-..·.-,<
f; e) O •.-ator da potência do ~opmor pera suportar a car~ do !cito, <ie rendim.ent.Ó J.
b) O v.i.Jar da ve.lccid.11d,e -,up,eríittal do g4 em con<llçõ~ de jorro mirtlmo pode advir,. tgu.sl a 501)), paro va-zãQ de gt,,s ~ superior àQueli emcondi90es de fom> J.Tírti.~.,;.
<b .Cq. (1U3}, <iue. reescrita em tcnnos da equa.çào de 6rgw1. IOma a :icgulnte~ ~ mo, adviráde · · · '
1
Jonna: ·~'i.!
W • <J• P. l,2<1,.{-<11'_,,) . (9)
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1
lGO[(J ~76( ~~,: )(,:,)<G,' - (1- ...)(P, • P)g Ctn(ll.k!
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Collapssng
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l'l\3$$~ tot-,l de part!cu!as no leito ........ ............................
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.. ..............................................[M·r>J·': ·
\ \
e
C)
p., JNW3 espec:i&c3.da ra.,efluida .............. .. ........... ........................(M-rlJ 12.1 Introdução . ::' >
P ""'" i,n,ão cxtro exercido na fase fluida ............................... .... .[U•L"'•r' O transpone de sólidos se refe.re, como o próprio termo iro.Plica. ao !lrra$te '( ·~
,, \enSOf' tensão enra e:!~ido na fase particulada....... .,,............. ~ ......{M·L-l,1"4 da fase particulada, presente em u.ma coluna ou em uma tubuulção, por ação d,a €:' \
'; ;,o-.,mperaturagtanlJ.lar............................................. ,. ....................~ ..........• (L3• fllse .thúda. Esta operação é encontrada em diversos setores industriais,. No ca.so ,-.
do transport6 pneumdtico, c.m que se emprega gás (usualmente ar) como agente ', '
de arraste, é posslvel Cr\COntrâ•lo nas ind\1StriM aliment!cia, quúnic.t; 1'1..l ninara• ( ,
subscritos ção de carvno, de !erro; em fundições, siderurgias e usinas tcnuoeJétckas. No caso _,; ,
de cran.sporie hiàrdulico, cujo thndo de trabalho é J.fquido ( normalmente água),,... '
fa jn<roe~vel pod& ec cm.pJ'egó lo em virio:. .sqmc.ntoo ind~tti.a.i:., w11u;: i.ml~r~ 4.utmJcas; ( J
ftfl jonon,Jni!I\O beneficiadoras de areia; na tTWieraçao de fosfato: em sistemas de dccan~~., P.. n11.~ ~ · \
usi.n..s t.ermoelécrica.s e de prou.ssarnent.o de lixo. •
·Buidiuç!o
nún-.~
mil< -
111 Além do transporte de sólidos, &ais contactores podem ser emJ)Jega.<1,os em C i
p . p,rll<:ula oqtt'-8 ope.raç◊es unltartas, feito a secagem (Figura 12. 1). Estes oontactores po- '.. )
dem ser utllhado.s oomo reatoJ"e$ para craqueamento catal!Uco na ind(l3:ria do ,.. ,
petróleo (Figura .l2.2). No caso do contato sá$--Wlido no transporte Pl\tut'llático, '. · )
Números adimensionaís o tempo de residência das partfcul..\s no oontact.or é re!.a.tivamente menor <uando ( , 1
Ar ~rode ArQUlffi.edes compara.do, por exemplo, ao do 1011..o Jiuidjzado. Essa caracteristica po.ssiblli.ui., no r. \
Re, 0 a,r,,ro de R,J'll• W• da partícula ca.so dos $~dores. a uUlizaç-io de temperaturas ele\•adas dos ~e.s de pr,cesso :; ,·
(ar de see..gem), enquanto a te.m()efflura do sólido permanece cm wn valer rela- t.. ,
li98..rnentc baixo quando COmJ)a:rado ao do ar de s.ecagem. O secador pneumático. ( ,
iMicado para remoÇllo d.a urnidade .superficial, é apropriado para ~ secagtm de .. .
SóUdos sen.sivcis a temperaturas elevadas, facilmente oDdávels, lntla:máveb e ex- i _ '
}:losivos. Há u.ma variedade considerável de materiais que podem ser secos em ,,,.re- ·,
ac.c.:i.d""u!1> i,m:wuat.tc0$, laJ.S como: carva.o attvaao, se.ido aCUpJco, e.c1do bórico,~.
sulfato de alunúnio. sulfato de acnõnl.a, corante de anilina, farinha de pão, :a.rbo- ( . 1
. nato de <:álcio, fosfato de cálcio, cimento, argila, amido, terra. di.atomácea, dex- (; \
r" '
'
296 Operao')esun/Ll1Js em !1$t~as pal'tl:dados e f!'.lidone{,iiio:,;~::: ~ f: 12 _ 't.s'IS!Xlrt~ Óll wli:klspor .arraste em fitiltm 297
~,
·t- q· ~
Ltoso, nitrate de amônia, ges.za, óxido de Cerro, carbonato e.e magnésio, cnlJ)iStonado, ocaslonan<lo roenor distribuição de tempo de residª1lcta êos o:i.nic:u•
polietileno, poUesti.reno, polt,ropUeno, a.cribco, Pi/C, cloreto de potássio, 1(1,(105 quando comparado ao <lo ri.ser.
desnatado cm pó, cloreto dt sódio, cian<:to <le sódio, protet'ltl vcgelâl, ílocos
J-{â de se notar que equipam,mtos destinados orig1nalmente para o t1~porte
ml!.dei.ra, bagaço de cana, a.lumina (ROCHA, 198$).
.•., { de sólidos por arras:e em fluido podem ser utilb:ados como oontact.orea i!l'lOlvendo
:\:~;~ .. J. 8 il',tar..içl.o sólido-fluido. Independentemente da aplfoaçtio desses oomactores ou
· : : ttuispor~do:res de sd-lid03, o estudo da sua iluidod.inãmica d&pe,nde, uLre outros,
r. ;:,;
~ dO fuódo de arraste, da d!reçao de transporte e da con cent.ração de pmicula.:fO$.
Ji' ,'& f;s.$e trai.wr,orte. por sua vez, pocle ocorrer em tubulações 1;-erticaisouharizomais, A
:1~ ~;~ i:ase pc;irtieuladf'. a ser arrastad3 pode estar concentiada no fluida ou m~ mo diltúda.
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Secadcr
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a favor ou contrárias à ação grat-itacional (oowner e riser: ~!U~;i;;Jt:& ~:~::~~:u:;:~ c:!º::::~~~u "3fogrunento") e usualIM!lte ~
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{lliluld, \.
Conc:tntrada
{-;~
Tt!llUfXltte
{Dívida
Conccntr11d1
Hidriuiico
lw1i«intd
{Cflufd,
Conclin~
Ffg1Jra 12.3 d.aü lfka(Ao ~plifi<ada do tr.in!porte de sôlklos po,- ur;;ite em fl uido.
tn(q)
A p artir <10 q,ua foi :u;é en.tao t))rese.rttado a respeito do escoamento dt\$ fases durante :ongos pcrtodos, a. menos que venham interagir com ou.t.ros aglomera-
fluida e particulada no tr~nsport,.e v~rlical, pode-se delinil', b~foam~1\W, dois tiJ>o.s dos. O fenómeno da formação de ag!ommdos, pottanlo, pode ser compreendido
de regimes'. d.Uufdo e concentrado ou denso; bem como utna condição critica de como um pr~SO de Quebra de estabilidade fluidodinámica do meie> parti.culado.
transporte, rcconh.ecida como chQki'n(J. • . A"'
.... c.wema-aimloil,"01,;z No caso· especiJko do ~ n 6 h.tdrâuJico v(tt'1icaJ de p31·tr:u1.u fuu.s
~ ..;:n1>a&ootOOJOilflm (d,,< 100 µ:m.) e dê concentraçõe9 elevadaa, as particultls e o fluido perdem tuas
Cn•l.mriiblÍIA•Ca<fllSRaj, jdentidades, passando a.nti.stl.ml a se cornport..-<1.r como um ftuldo homog!neo e nM
12.2:1 Regime diluído t1evrWniMO (SANTANI\., 1982). Assim a estimal.ivn do \'<'llor da queda de pteS;S/1.o
,eaue os mocleloo clássicos de Mecânica. de FJuidos para ftujdoo l)\HO$, como os
No transport.e em mgime diJufdo, as particula, permwecem :otatmente suspen- 11.'present.ados no Capítuló 2,
sa.s, é ca.rec~raado pt:>r uma. velocidade do ar de cerca de 20 mf.i, ccncentrações de
eólidoarnennres que 196 em volume e queda depressa.o porurüd.a.de de oomprim.ento
111c:"11on1ue 00 mmua,m (Slu\71'0S, 2009). E importante ressaltar QUE a pri.:tldpal cau-
,a de queda de pressão quando do trnnsport.e é decorrente do at:1.to do escoamento 12.2.3 Choking
da mistura com a })ro-éde do equjl)a.mr:nt.o. A condição de Chô!d11Q ou d-e afogamento estabelece o li.rJ\.i~ de vcbcidade da
rase fl\lida (gasosa), q" para qu-e ocona o transporte pnei.unáci.co iscendente
d.a f.as& i::,aru.cu~da sem (l\le ocorra a circulação des.sa fMe (ponto E rui FigU.l'a
12..5). A partir de~se ponto e com a d:lmtn.u1çi0 da velocidade superficial. do fluido
12.2.2 Regime denso h.averá a elevaçao da qu00."1 de pressão do sistema até o w nto C. 110 qoo1 ocone a
Ja n~ t.rl'!flSporte da rase paJLlC\11flda em regime denro, ci.1j1 concentração d~ tondição de OU!diu.Çlo agregntl~ ou slu_wtng (,•e.)3. o Ca_p!w!o l!). Ao se d.imih\lJ.r
/ase parttculad11. é Sllperior a 30% ém-volume, $1lO u.d1tudu vclocldQ(lés de fhndo a velocidnde do flnido, o transporte da fase part.iculada delxará de existir. Segundo
entre l e 6 m/s, acarretando que()(! d!! pressão maior que 200 mrnCa/m. (SAN- Santa.n.a (1986), o clwking é urna condiç.ão de colapso que ocorre ci.uando a \'Cloci-
:08· 2009) , O escoamento das ta.ses iluida e p articn1aria apresctl1a cfrculaç&o dade do .d\lido alcança um valor crítioo em quê as l)<'lrt:k-ufas pas33m a Si? ma1,er no
sentido de~ndente. Ou seJa. iem. início com uma circulação inl.emá daspartícu1as,
ante.nu. da fase t)ro-Liculada, com e~nme.nto as.eendon~ r.a pane centfll.1 do re-
ator tubula.l' e descendente nait imediações ela pa."e<le do eQWJ)amento. Uma das em que estas ascendem no centro do rcotor e de.scem ms te.giõe$ próximas à sua
-característic~ marcantes no regime den.so, pr1nctpaltnentc q.i.ando se trat3 do par«1.e. Alétn <11.SSO, o choki,i.o está. intimamente associ?.do à formação de ch.,aet's.
t.r~ns~crte pn eumático. ê a íorm.ic&o de ru:itomerados de part!culall mi r.hdo1tr.,;, t;no o.p~cc,te.d.M, rto Quo.dro (13.1), algum.o.o cotr-clny6ço pc::-.:i. a ped1ç.S.O d i
l)t1nc: 1paln\er1te Quando se trt1balha com leito Ouidiudo dre\lltt'\te. ~locldade crítica (ou â.? choking) do gjs pari. o :.ronSJ)Orte pnei..mddco ver-
Para :\ compreensao f!'.siea da fo1maçlo de aglomerados pode-se utilizar o tical de partic:ulados, J\M QU31s,,....,, é~~ másaica de sólidos; Pp, rnas.sa tspe-
modelo granular, em J').'\rticular A tempc:ra.tura gra.nutar, introluzido no C<lpitulo clftca e 'VT> velocidade terminal da partícula, respecti'lam.tl\te. No Quadro (12.1)
9. O mecanis.rno a.,sociado à fonnação de aglomeradon parte tio ))ressuposto de ióentifiei-~ fl im}>ortàneia do conhecimento do \'al.or àa velocidade terminal, Que
Que, em uma reRUlo em que 3. coneentrnçào média <le pattCcu.as eventualmente pode ~er obttdo d.,., eQ.utÇOes 11:prese:ntada., no Capítulo 1. por meio dos Quad.tos
aumente e m decorrência de ftutuaço-es dessa ooncc ncração. s~m cot tespondel\- 7.2 e 7.3.
te rnunento da temperatura granular local (ou sej a, mJntend,-se pratic!'lmento Pare o wa-n.sporte hidnf.ulico (fluido de transporte é um Uquklo), avelocidA.de
con~t3.nto o v~lor dn vetocidade d.:i.s partlculas naquela regiAv), ocorrera t1\11X>- de thokfn{J ou crltk1.t de transpone ocorre. por hipótese, quando o cscoamemo.
mat1camente um au1\lento n a fre<iuência de cohs.{!es tntre .:is part.ku.hl$ na região aproximar-se à condição de Htútil:na .0.u1<Utl\ÇM. Dessa m~in, o n.lor da ve1ocida•
considerada em relação à \iziohaoça. Como decorrência ria ine13$tiddade de~M ele 2up,el1ici~I crítica advém da Eq. ( 11.19} , aqui reescrita por meio de
colisões, ::l cempe,atura granuki:r (associada, no caso. à ftut.u.atão da velocidade
da.'I l)flrt.ícu!a,) na l~M mai:o; concenti.1.d3 dcc1c.s ~rá em urnata)Ç{l.rnaior do aue KlR~+K::Ré! = Ar ( 12.6)
ª.do vizmhanoja,_o que contribui po..r a Que aprc:o;sào na regia.o tttnb~m c&ia. O gra• sendo as constantes K1 e Kt. fomedàas no Quadro J 1.2, e o n\im.ero de Reynolds d.a
<hente de ))tes..<Jáo )·~su lcante provocará a migraçao dM J).3.rUcutas da vi1.inhança OQ.rlíC\da nn sltu~3o de choki'n g definido como
ri::.r11 ~ ~lio in~il'I <len..11\, <> (lue rt.1mlr<1,r,i em {lu!neltt.o da .:.u.u. wni;,:;::r1t,n 1,1,:t>o t: J.e·
<'r~sct.m.o ~e pre:.são. Con10 são ob)""tf):o; com temperatwa granu.La:r relali'>'a.t\tente Re ... der.,p, ( 12.7)
Claix.., (ve.1a a fo1Tn ulaç.'lo no Cnpítulri 9), UJM vez criados eles podem l)etsistlr < V
302
12 .. 8anSPlf\e desôldos por c1rra:s.1e em fluidOS 303 •.
~·
\
o0ndi-QOes de fronteiro apropriadas. Por out.ro lado, a de$Cnçio mai:s det:alhtda do (::
escoamento fluid.o-partícula.s depende Conemente da rw.tureza da <::0ncenka.,"i~ da r
(11$8 particulada: dlluida ou d.ens.a, 110 ambas. como é o caso d.a operação ern nser, e )
0 qual pode ser t.ratado corno wn leito 11:uidrlOOo rápldo. }Ilesse tipo de C(lntato, (" ,
e,;óste coneent.ração menor de partfeulas na base do equipamento (desde que a _
rase fluida s.eja alimentada nesta seç,o do equipamento), a.umenr.ando à medida ¼
1ousfie Gau Q!le ~ fases ascendem, ou seja, uma distribuição axial de concentração de uutk:u· ,,-.
(197º i,s, caracte.r12:ando um meio deformável. Além disso, no escoamento conccn\rad<, ;_,
o1' dens.o, haverá a di.stribuiç.to )adiai de concentraçlo de partfculas, podento oca~ l
)'stlg slonar o fenômeno de s-lugqmq Otl rnosrno de borbulhamento (em se trata.ndo de 1-
(l97S) ?5), Por con.seeub\te ó\ descrição para o transporte vertical donso segue a descri• :,_
t!o pana fttndizaçã.o hctw-ogênea apresentada. no item 11.4.3, incluindo as mcs-- ...
f'u.uwanJ ~ ui. miK Np6teçes o eq~çú<!s eom·tilutiv:i2, 1'8':11>$.l~do q~ t4lt c:iqlUl.çôcn t.arnbtlti. :i.i.o , ~
(1876) (12 .<) dependentes da naturt-1.a do parti.cutado oonfotme, por cll~mplo, a c-Jassi.fic~ão de ·
Oeldart (Figuro 11.2). 1-.ssim como na ftuidi1.açâ0 heçerogênea, a $0lu~ão das ecru~- f7
ções que emoosam o modelo HtalQ.mático não é trivial e re<ruer soluções nurr.éri~ ,.-
Mauen
e~mplexas. Por outro lado, em se tratando de sistemas diluídos, o modelo é muito "
(l9e3) (12.6)
mai., simples tenóo e.m vlsta que, deVldo à baixa conçentraçlo de pactkul.acio11, o
teliSClr 1ensão da fase pa.nicul(l,:ta, p, Tp, ê considerado desprezivel, o Que faeili- r:
r
\
ta em mWto a s<:<lu.ção do modelo m.ateroâtico proposto para a fiu.idodinAroica etn -. 1
em que o valor critico JX}ta a íraçã.o de ""'Uios é obtido de (SANTAN,\, t!>82) qucstao. Oàdo o exposto, são propostas as segul:nt.es hipóteses: 1 -r)
\
\ ( )'""'
,.,'~o,-<-01;;'--1 Af>flm
02 .8)
a) a fase nuida ~otnporta•se ç,omo fl uido newtorti&to e incompress(vel;
b) regime permanerite, o que le\/3 Qua1Quu vruiaçã-o temporal 0l4i) a ser nula;
("
É Poss1v~ d~screver a flujdo.d.l:nâ.m.ic.i, do transporte vertical por rr.t.iodas equ.&• CQm a t\mçao G(t) z- 0 010"' ad-.inda de urro da.s c o ~ apresentadas no ;.:;
e
ções da eonttnuidade e d'.> movunento ))Ua. cada f.ase. Guida e J')Arth1bti::i rnmn Qu>drO (12.2) · '- ' ,
apre1,enmo no ti8J)1tulo 9, associadas às equações comtituti~·3.s :pan os te~sores (" \
tensào nas !ases flulda e parl.iculada, assim como pata a força l'e$1Stiva_, além daS
r, 1
,__
r,
304 Q>E,,,;oes ' ""'"""" '"'"'"' º""° """'•11,,_"""'"';' 12 . n,n,,onedo '";""' p<>< "'""' ' ' " fl•d"'
305
Quadro Jt.t Coneliloocs p;,a,3.ll. fuitc:l<> G(t) .. (;•10-(l)~a(h) em GElDERBl.OOM et ~:,_ ( · Q1.11t-d1'0 12.3 Correl6'ôes para o fator dcat.nto pa:ticula-parede (KLINZlNG, 1981;
.&l•• -2003) 'j -f ~. KI.M'í.EC; LE"SCHONSKI. 198<1: BRTJOLI, 2007)
. ' ;1-: ..~7~,>~ ,1i'•~j1f'i!'.i:\~fc,,~~;\';;&f'~-:.:.:. ;::
• ~ i • . ,.~,:~~~~·-l~~l?.;,~~t,'E:~~~1$~ Jt,. '::
i) Para e.,; 0,8 aforçn 1'6'S'isti<,-a ad\•êm da Eg. ( I 1.30), sendo esta equaç!o posta
em termos da e quriçao de Ergun aeg\mdo
(12.16)
Sendo o fator de ll.tri.to fase íluJda-paredc,J,.,1 coincidente &O fator de atrito <le
m-1so[<1 -•f]
,, (~.)'
1' u+17õ(1-•)-1!.....u"
' 7 (~)
(12.2'7)
Ftinnlng, cujo valor pode ser obt,jdo a partir da Figura 2.1 ou dts correlações apre•
sentadas 110Qt1adro2.l {Ca.pi~ulo 2). No caso do fator dea.Uit.o omfo.1.1L."\S-oaredeJ~, tm c:iue a vtloddade relatlvti dM fases fluida e parLicule.da, U, é oriundll da
çnoontr-.,m•.)<C -.:.oncl~Oc.$ oomo ,)QIJ.~1.,,\.$ •p~,m~.$ l'IO Qu,xlto- (l&,3). Eq. (7.18), reto-m.ocb eon'IO
co-nstitut.tv11. r,:m1. a forç~ resistiva,~, PtltJt ttn\tO, pode-$C menciOMt 1>3r<1, os tTM3·
})flrte$ p1ttumfi.t1co e hidrJ.ulioo ~ :ir:-guinLe.s :ntua;ões: Para o ,.,alor do coeficiente de arraste, Co, Gidaspow e Et1eh.3dieh ( 1S83) suge-
rem as co1rclaçõ-e.s <1e Rowe (l96l):
ll) rn..msprmc p-11e1,tttOS«;o verl-zc,,l A proposlçao para a. equnçoo constu-'.1t1,·c1
para ~te t.11>0 de contato é s1:>m,~lh311te ~quele apresentado para ftuuti:zeçao,
cons:iderar1d-o, todavia. Ouxo a.diniensi-ma.L Neste caso, tett,-!M!: C0 =:: p
(1-0,JSRe~), PGrttReP <lo' (12.31)
l2. - ll'anw:iorte de sóhdos po, mils141 em Ili.Idos 307 ( )
306 ,·)
e •=º"':eu,, = ele.). Como de<om'!nci>, 3S gq, (12.25) e (12.26) são rel.Oi!lad:>.S, ( '
rezpecüv.a.n,eme, oomo • 1
Co = 0,44, para Rei,~ lo' dP puª \~
em que ·,;; •m•2f..,eD (l2.38) , )
( l
Re,-~
V
(IZ.39) ( ,I
(~
· ~_:' j.
~-
aU + rU' • (1 - t){P, • p)g + 2J,() • F.)p, t (12.44) C
r
'f,-i ~
1
Outra alternativa para a obtençOO do va.lor da poroS)dade do leito, em i;6íticu-· -
b:r, :pa.re. a situação em que t > 0,8 e na siiuação de rc-gl.me es.tabelecido, ét1ubsti~( '
\2.3.1 Queda de pressão no t ransporte vertical em regime
estabelecido
No caso de se assumir regime estabelecido no qual os camp,s de veiocl<Jad~_;;__
das fases flWda e partícula.da sa.o uuifonnes ( o termo de aceleração é nul-0, em
=--
, , ti,;, a Eq. (7.55) na Eq. (12 28), oonslderando, nesto, os &qs. (12.41) e (12.42), de ,
!,
" -m
v,, • p(ÂroaJC•l . P,(Ár""l(J-,)
:ri,, (12.45) r_ ,
~
.:
ttt1ca dlSW\C:UldM, enl.le 3S, de 60 cm. Considere rubo tllo bem como Q ~ r cio
í,&:Çr <le atlito °''rlfél.1111-parcde fomectdo :por S1ern,erdil'lg {1962).
12.3.2 Comprimento da região de aceleração no transporte
vertical
Solução
lJm doa desafios quando elo projeto de um LraR$JJOt ta<ior p neumático ê • a) Por lnspeçao do Qu11dro 12.2, vtrit\ct\.« que oodasa!I oorrela.ções apresenttdai d!!--
obtenção <lo COl'\'!.prime.nt.o de acel&raçãQ, ou seja, o valor de H a partir da abmen. pende.m da velodda(le mmtnal da ri,a,tfcula isolada, cujo p?oceclim.enr.o dtc.ilC'IOO .
tação da fas,e parLicul.ad.a eiu que o regime de escoa1nento das íasel'! é consld,ra, para aobte::tÇi,Odo$e\l. \1ilor tsimihr ao i.'f..!lhado n0$ Eitemplos (7.1) e (7.2).
do oomo estabe.lecido e \l.Afiorrne. Ptlra ,anr.o, utiliz.a se o mesmo µrocedimenio
4
Desse modo. a sohtcM ela E;q. ( 12 <Ili") di,r4:-;.,_ii p,nr vii:. n.umêík~. \.lti!U~ndo-si>, r; _!(1.SS,l'l,"'ll6vl.-,)-(091){1,.. ,1o-'f _ _ (<},
l)or e,:emplo, a est1Mégia se.melhantA.: àquela empN"g{ld~ pará a solução do F:>:e«i• i,J<e,. 3 (0,235)' 1426 58
p~o 7.4.
(
(
,.
()per.ações uM.ttias «n ~itm.n oortkula00$e fh,domeclo~~ , 12 .. 1ranspe1te ô~ sélidos por armte em fluín 311
--~.
Tonia...n ~6.rio calcular o val.or da !rei PQ.rpen~cular-3l>:-e..~ento
p,a.rt(culas, ou
•
Tondo em ,ia,;a que D= 5,2,6 cm, td'n•$C M Eq, (i2}
Àret.• x(S.25j .22,-18-~a
.
•
. : : .. ' . .• . :-:- .
.
~ f: :
~-
~;./,<.
IA (Â,;J(;-...
'
i]'- Ml2gD{,,:.(~jt
xlo' P,
., _
.,,.,:-[.,+,,. ,~]'<•'k-0
p..,(>.re11)
(ll) sao eooht,cid,Q$ os vaklrcs de ÁYea: = 22,48 em:l, g = 981 cm/:s1• D = 6,Z5 Crtt, •
=0,&300 x 10 "gl'l:m', pos.slblll.Wt®o ca.icwo ,
,,.7 = 3,47 gA, Pr, = (,30 g'i:m~ i: µ
do valor da frnçiio vol~trica de ~ios (por06"ld.ade do ~t~} elt'I t~i't'!JçQet dii :
312
,. •0,91l73388 do melo que .se pretende l!etenntMr nute lttm, Ent:relllJ\lO, o \'$lOt Cl'flli:X· dCINI
porocl<bde, ou ~.11- 01w?Moor valorJ• foi determL'l.ldo, eontonneós resulado1
__.adosno Qu,idro l. Nes&l' tuc.,~il!."lUi 1 > O,S91.. o qujt t:bl~
tt.11 ~ d e . . . , . nodel:.,e,am:ne<aol)ellll!t!rJ:b:a Rq. Çl! ◄ ~.O"O:-
~ , •l!«l!U"a:. (197d}
e... .. o,8989tss ~ ~
t}.• - p(A,..)(,J - P, (,t,...)(I -
"' ,j
·1,nc,o em vuu que J\t:. = u,u,·1.ar1\1--.»i:: meu Wl r,1.&, (1.(;(k.). •otlil.l•
1 e R... 1' 500. ·
y.,,.
o..i..c1a..- .....--,. .. 1u<W<1a(-cla"'°"""')~
obUdo dl tci, ( 10), ""tl1t n"txnack m ~ 111 • 4,.4.5Re;" -1 e (♦,~)(28,19)"' 11
- l =2,18158 (Jli)
Ycmg(l07:J)
, • 0,991)9399 (27)
o_.• 233,79 c.,Ji
1'ln a obtu(k, da .ued,a de PR'~. no ~ tJabdta:b, ~ •
( .°tmlllUta #t ciJ (191t) EQ (12.40), a,q-.:i MC?T\ldai como
( • ~.
H
o-,ic-.. - •l• ,.![,.,,,.a
D
, r.n -,iu;)
.,. . ~8)
• t
u Nlndi,çóe:s c;riiicas tr Ovalol· da '°elocida~ ,nterSUdil ~ - fttãda ad?Êm da uui.u..CiO da P1; (S4},
............
O Qua.'!, 1 al)re$i!t'I.UI o rê.l.1m0 OOS f'U.l!i..do& pL"'&
~ Át'"1 • 33,48 at11, "- •43,7,Js. p a 092.ao -,,:·]~ ,Ida' t
,_
r 0.t')9193'»,
Col1'ebç&s 9~(<:m's) .. O "TlJ0r da vclodd&á l! lnterstlc.ial da tue p.anicul&da, 1>01 &cUI- vt:1-, ad.•ftn
l a.Ulu.açl o ~ r.q (.J:7), conl'le<HJ ~·H Ánia • cmt, 22.,. •9=
3.47 at•
~ t-1 ai (lQ7J} 2".73 Jl,.• l.~~-n•e-r - O . ~ .
Yo,1$11 • 0.t.u (197-1) 301,IIS ),09'91>1'4 p 47)
YanQ ( 197G) 233.71> O,Wl:IJ87
Pm•~ rt ~ 0971)) 303.01 0008918'1 Sll.l.itn,t,,.~ qu• • f'Ls1.&nc• t!•tre as t.omldM de oressao f H • 0.5 m, a&S!n 0011'0
25416 o.-- ~-.li ..
,S} .,,"l•. l)o- 1..:l:i(li.•..n1,
... f'(lf'ikttfflOIJ _,)Dff-109 1,X,Ktsla.ltlt _,...
~ttm...!!~- , • O,!ml& q,...,a., • o ~. D o "a:6 m." = 20.94 ,..~~. ~ - 19)3 M.
,
315 '
J,. = 0,003, rt1t# estimar o Talor do t,t.or de at1110 ,itb-pa~e./...
• tubl.llaça.o e Usa., tem-M, da Eq. (2.68a) .
com
.(. - ~
li,/" r
H
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no Que rtat.tl.ln da 8Q {31), r
o._,.. •
J. •
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(O.cm)
(4"t«stf6.13P
•
r
A dependtrda da QUt d• de presalo, na formti (-óP/H), com t velocidade ;J:_ }!. • A vtlocidade.aiuca de depõt;lw, q., pode ser e:.tirn..di por melo de co:rreJ.Dr,õeS 1-
padlclll do tlUido, em uma linha. de transporte pneumáelco horuQn.tJl. pode· SfJ1~· }
Af!COO\tl'lde,.:i na lit.er;i.tura, como aquela d1l Rl•~ ~ o t:rnl"l@Orit pnsumdl(o, ,...
;,cornp-."\N.cb. ~r L N ~ das cu..ru.s CUIVN q "'· ( -6Pl}f), l.ruxadas rl2 "6.cl
12.& A!:nhaAD4repr-caenu.thã.dotKOaner:todtumJ!uldn...-.,..~~
.
· o.-"!~
1( . r,
f9" (12.49)
l
r.-e ~ a d a . A queda de pres.110, nesta Si&uaç30, ~ obtida por na.cio de eq~ , ~ ·. ~ rwa r ..
ções ch1ss1cas de Mecàni.ca dos i"iuidos, utilu.ando-se, por ticemplo, cone~•I ~ 11oom
pam o coeficiente de 3tr1to, reJto aqu«L,;s aprcKn~ no Capí.'lllo 2 A curvar« · · ·
qu.alt5llocontadoe os pon'°5 C, D. E. P rtpraenu.o t!:laodt pa..níc-..lu G1. Aoj_~ .•
&llffltntvo O.u.xo de Sóbdo1 deG 1 para Gt. tem«acurva n&.Q!lal~tlo presen~ q, •0,5õd,.+l,2S e
oe Pont.os G e H. ~--, 1
• Para e:elto <Je estudo, retema-se a curva COEP. No ponlO C a velocidade $.1ild· .- 0:, - 1,ld,+3.5 í
~ do fluido 6 suficientemente alta para an-a,se.r u particubs e:n uma $1'lSSÇiq, ,
dilulda. Nesu ponto, as partlculas :nlo .sedimetiiam na parede inferior da tubW.: 1 ao t(.i.a constantes, ouliza.-se o nlor do dtlmetro .médio de pa.rtfcul, em mm. C
çao, e a qu~da de preMão 6 regida pelo ntrit.o das rases com a ul'lrE!<l! da hJbulaçJC,: ~ No tl50 do tr"1isporte Jndraultco, a velocidade críwca (sal.kllton) pOdt ser (' \
Ao H 1·ad02ir o va!or <is velocidade do ft\udo, a concen lcitÇl,o da Wé pert1cu.J.1(1!J , ollti4,,1 pmirdaa,ntloçlo<icS,uuna(l982)
aumentara. ocutonaruJo o ~rómmo da reduçlo de ""-rast11 (o q..e i.mpbea & "
trunu~ dos dt.tos dos ,'Ort:ices dt h.11."bWfnc:a) t, COtno dlcorrêAO,I;, o vaJor-de
(-APIH) dccre.çerá. Al'I .... ,. ,füninWJ' aln,;I~ n\tl;I) o VQlor do "'loçtdt.de do ftvjd,o e; • ~ q, -6,3•ot/'CDD)"'(~-1)'""(il""'
con11ctuen:emcnte, acai·reLlll' o incremento :na concenLraçAo da r~ p,.rticulada:.i 'jt
t\avtri • tend.énc.a de a.s ~ttkulaa H depo.sltarern na tub~- ,. ~ • c<OC<l1Ual'iQ oo!u::iétnco. Cv, - sego.,.s .. E:q. (J!l.>16).
316 12- ír,311'l5SXrl.e de sólid.::,s sx,1 anaue MI fluidos
317
12.5 f-lwidodinâmica elo b'anspo<Jte horizontal Substituindo-se n EQ.. (12.55) na~. (12..54) e inte.g;rando-st o resultado obt'ido
A ação df) campo gravit.acional, no escoamento h.oriz.01\ial, ;,rovoca a ekist
de diversos tipos de regimes, COmo Mi\Jele$ identificados quardo da apr (l2,56)
da F'iguca 12.6. ReS$é\l~~. entzeta1\to, Qlle mesmo a valores de ·
perfld at do l!Q\ddo acima daquele de salta.tion, existtm - pelo menos-dois tiPol : H, na Eq,. (12.66), rcl'ere~&e oo ~or da distância entre as tomadas de p~o.
de regimes de traruporte cat-a.ctem~oo peta homoge.neidadeda su.spcnsào. lflii
suspensão homogénea t': aQucla que 1lã('; apresenta gradiente de eoncentra~àotte ,.:· t Aobtenç,..()docomp1imcntoda:rcgiãodeaoeleroçã,J,Htu'!,re1mhad3EQ. ( 12.47),
part(wlss ao longo da seção transversal, que está represeniadl. na Pigura 12.6 Pll/t <.t.,,.erido nesta U • Oe G(e) ==- O, ou seja
vlllore.s <lt vclocidide aupertkial do fluido acima. do valor de D' M e
Para os. wloree de 1i'eloc1d8.de entre os ponto6 D e D' de8-'la meima cun·a,
é l\eteroséneo, o qual s~ caracteriza lXlr apre:mttar uma dtstribniçao n!.o (12.57)
cte con«ru:raçao de Pflrt1ctll:Mlos na seçao uans,•ers.a.1 do é:Q'lllpa:menoo. De tgUI),
modo ao 1ransporte htdráuUoo •1e11lC3l de panfcul~ finas e d, concentraÇõe$ Clê-~ ·
v:u:fas, no transporte hidrtutico desse ttpo de suspena~. esu. se· comporta cmrio ·
tun fluido homogeneo e nao newiontano (SANTANA, 1982).
A descriÇão do escoamento da mistura das fases n\Jlda e pru·t1cul!J.da no lTans-
porte pneumático hotiwntal, desde que se opçre em m,gime tmtúdo, ts-'!meo-.an.
12.5.1 Queda de pressão no transporte hidráulico de suspensões
te AO tl'Msport:e verUcaJ, desool\.siderando-se a contribuição dt força gravitaclonaÍ homogêneas
bem eomn G(e) =O.Deste modo, as 'Eqs. (12.25) e (12.26) sãoretornadasda to~·· Ao se transJx:rtar Uffi;i suspensão conctntrtda de finos , tal susperulo com-
que segue . pert:t-se oomo un fluido homogéneo e n:S.O newtoniano, cujo comportamento rco-
lógico segue a descrição apreseatada t\O Item (2,2). O transporte de SUSJ1ensõe:s é
( l2,6 l) - realitado, segundo Santana (1982), em sua grande maioria em regime tu-bulento.
/. partir de u."!l.a abord.1gen emptrica, este aut.or propôs o sP..gui:nte modclo ix-:ra a
dewminação da queda de pressto
(12.52)
~
H
-!:i-
-J2Pt (JZ,:>8)
O v~or do torça re313t1'1.·ti, m, ad'fl!m do modelo de },fuootlrU'U ç So.ntc.no (1077),
F.Q, (12.34). oo.ra t ~ 0,75. Nó Cà.::O do fator de àlrit.o Quid-0-iXllede,f..,. pode-ee w~ ; c.m que a veloci:lade midla, V.11, é definida por
l1%a.r, por exemplo, as correlações presentes no Quadro 2.1. PMa o t.nor de atrito
partfct1la~(Xtrede, /p, pode~e dt:ir :!correlação de Yeng {197í) (KLINZ{NG, 1981t
yN .. _!f!.__ ♦ ~ (12.69)
p/.t"OO PpÁren
( 12.53)
Nessas equações D e H sao o diâmetro e a di.s\!ncia entre duas tonadas de
o,cssâo na tubulação, rc.spect:ivamen,e; p e ~ ~o .as ro...~a.s especfficss do fluido
Para a obtençào do vnior da queda d e press~, e.,ereve-se, a. parti:r das Eq_s.
e da part!<:ula, respectivament.e; ffle ~são as taxa.s ttW.$5ieM du faseslfquida e
(12.61) e {12.52). considerando-se regime estabelecido e swpensões diluklas, u
r $~guintes equições, ,·esPê(:tjvamenle partlculada, rest>e<:tMi.mente: efé o fator de 3trito, cujo valor depende da 1eolo•
e,i, da sw;:pensão, oontorrne descrito no C:apft.ulo 2. Ko caso específico de fluidos
que seguem ... lei (I;:; 1)0~1\Cla para desc:re,•ê-+los reologicamente, pode.se Jtlllur as
-;;; .. ,n. ?,Jb>t ofnJ,'1
(l{l
(12.54) correlações presentes no Quadro 2 .2. Já concentração mãssica da su.s:pensao, Pr,
'
(
advém da &g. (9.3), supondo-se, nt$t.a, as defin.ições presen~es nas Bqs. (9.13) e
($.t'J) , constrterarido·~, e.m tais equaçoes, que a rr.-çao vulwué1.rJ1,.1:1. ilil r~c fluiJa
( (i2J5) {ainda que possa ser em regime denso) é obtida da Eq. (1.õ2). assumindHe, nes-
<a, a del\o;ç1,o (12.46).
(
318 Clpo.1(oe l.l'liUr.as m i ~ P,rtiwlad» t' flij1dome(a~:., 11 .. tnnsportt' dt sóldos por armie t m fl-Jdos
319
,.,
-
•'
(
Ex~mp/o 11.2 r
Uu ~ pilct:, !oi uinst.iwdl pars !lMulu o 4"'.ai:r;eMO •• ,a P•l,t1"'(º•"" +2,11)- •.OIS - 1,057 CO
dlno drsUnldO IO tran1pmq homonte.1 de urr.a awJ:imdio aqua• de
(J>• 2,07 1/r::m'.,_ • t,80&'cm8, dp • 14 J,lffl). Os ensalo., cxpertnien:aia " " í
d'Uddt» ne unidade p(loto, cuja tububÇM é de te.no g.,.,._nl:tado de dilmttro For2.m fo.tr"ltdtios os valores dr t\ • 0,82 e k • 0,1 l (rlim•:i"-cm1), btm como O
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f CIJ&l a 30 m1,'l'I, cnqmr~ rúsltca de..a&ido 4. 70 tg;s. A At -cador-,-ca o mode,e.-reà6ciieo qm-aegrie ...~ da ~~! obado por rrnr4i
para•CG.i'.ol.la &.idoniQ.~ecbedr-e lWda pochlcia ~ n • 2q.(UQ).
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5:'l.iliuf ai. (1981)
e...
:i \i: 12.6 Bibliografia consultada
~; .U,,,U. M. L P EsnlD<> or,,,,í,v,úol d<1 d ~ do pnwde - r.o
(1,,, - -Çd,-.dlulo "" ""' l,üo ~ ~ de M - e..-,,.
P""'' Univusld,de ts:adual de CamplNS, 2007.
O,, e Q38(1 3-S VJ1tO,t1 volurnA!lriW dl,a ti1110, p.arUcul•da e ftul41, nmpeftiYà~ • etcwsoo. M A ModeJo sirnpUOcado para o escoamento de t.r com parJculados
tf. Como Q .. :)1) m8hl • 8.333,3:l cm311, tcn:.a-se nectsOrk) o ::aleuJo do vàlõ.r 1 l!eu.l transporto pneurru\ticó horliont,d de .seçao reto.nauLar variável. Ano.\Sào XXJ!l
nw volumtttica da rue s6!id.\, • qual Mri ' •Co,tgresso /Jfwüeiro de Sisu-mo.s Pa'rifa.W.ctol - X.Xlll E'nemp• ., 2, D- 609,
)lati~. 19116.
Qcoc:s. O 9.' . Mrrlitq;p.., ~~ 8 _1'u.rtlwlm 6ow ot rr,orH!~on;m sr-tem. J,vtw.,.u of
ci,,,r..cal E - .hm!'IIOI, Y, 6, n. 2, J> 189, 191,S
Como Pp • 4,-80,lcm.'j e n,,. • '10 kg/1 • 70.000 St'S, cem-se ffll(.UJJ,• •~ .. M. C. Ttamporu; pneum.dr.loo vertical de -putkul&s ln; F'ltlmJ, J. J,: .tlJWt-
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&,ee re~Uldo (20) 4 alhstttu(do na Eq, (16), decom ndo o-~. D-i EnclW)!!H, B. f1wdaauon in tv,o.dtfreNtonal bed!I whb & Jet. 2
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,=1-•.s66J••~G30 .•, d1 . Otwiti.u-11., R UMAvi:imt, J, RI N.t.JOll«:NTO, e. A. PreY'I* de trans;içlo dl · ( M ~
$.,bltln,;...-"ldo m.t nb-, ~ conpmto<Otl'\ p .. ~1 Wd •Pp • '-f!IJ "1/0N dll ua.."dlpOIU vtnJcal gb.aólldo &tn'lés de um mode:\o de dist;Jibuiçio <'= concen 4
1 J,
322 .. . 12 ~ lhlnsp:)rtf de só~ por .,,.,te em fltJdo5
º"""°''•«"'~'em ,m,nas .,.,,,-,. fi.,idom""<».·J· 323
~"':;,~~·=:=~~=~~~';.~:::tJ-:. ~; ,
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~ ~ c:ontroGOTTYnlf • C<m-Commrcs DlSscrt1çlo de Mestrado. uru-..
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..« ,eloddad, t.Lerslielol do lhlillo ..... ·---·--- IL·l'"'J
vetor veJOdda.dt ~ fne tb.uda .................. .... ........... ......... ., ...........(I.•r11 r
versida.de Ena.dual de CnmPinas. 1086 ,<:;' t..p velocid11de da ra:ie P3Ji,i.culada ............ .. .... .. ........................ (J...r11 [' \
UJ.Qi oz SoviA, s. M O : SANTAN'-A, O Predição da velocid3de critica nc c,cClllfflC.""° · u, ve,or veklcidade d.:i. ~ _parUCUl.ada ......._ ..... -....... ---- .....·-·-·•· [i.,,rªJ (
a»-,561:iido ffl1.ical a patti, de oquaç0es fur.l.a;.rn.ent.ais cbs M1kmas ?aJIICU:a:1:E... U ,:dod.dade rei-1.tM - - - -.. ··-· .......- ...•-•··-··-· .. (l,J1) r
A1\0is doXIll E-r..co,at,o SOOT6 8.scoc~to ,mM6W$/>r.tr0$0S - XIJI E>,wmp, 1 O vetorvelocidadertlatlva ......................................................................... lJ....T"1f '...
v.2,p.429, SãoPaulo, 1985. v., velocl18demédl.l ......... :........................... ,..... .jLT"1) '•
Vv,o>., R Ei A;.\•,r,u., P. L. 'l'r.msporte de suspeN.10nts sólidc••li•:1wdo-eaL1id10 te6- o, nio4"~adc tumi.ul --•··- .11,r-11 ;
~t1i:.ffltal.Ana&.1ctoXXJE~sobts~fflll,.fl10$Po,o-sc,'S 8 dAtlncia ........- .........&f.J ':°
-XXll:>t-i,,,.l,p 201,0moPco<o I9!r.!
r
3l4
Letras gregas
~ parâmetro de arn.st.e rel:.¼tlvo à interação Oui<lo-partkuh;
rra;ão de vntios (poroo?Ciade do leito, da coluna) ....... .
fmção voluni.étrica da fase Pal1iculada ....... ................. .
esterlctdade da partícula ........
visoosídadc dinAmica do iioldo ..• (M.1,-
visoos.:idade cine.rnãr.ica <lo fluido .... ·····•...(L2,
Pr massa ~pccffica da part(culo.
·••·• fAf.
p massa espec(í1c11. da fase fhUd a...
··· •• IM-
Subscritos
e condição crítica de t.ranspotte
p J)a:rucula; partícula-l)Med.c
S s<>Ua.icm
T veJ.ocklade c.erinin.al 13.1 Introdução
fluklo-parede A seelimentaÇ!lo I uma ope~ão de $epa:raçlo só!ido-liql.11.do baseada na dL♦
velocidade tem"faal de Ul'n a partfcu)a isolada Olvre) ferença enue a..s concentra.Qões das fMes :presentes. na suspensA-o a ee.r proces♦
sada, su.1eltas à ~çao do campo gravltaclonal. A decantação (ou sedimentação ou
espessamento) da. fase partJculada ocorre normalmente ~m ianques cilindrico.s,
Números adimensionals conhecido:; ccmo e.edimsntadores (Flgu:ra. 13. L). t comun, classifie1-r os s!di♦
Ar numero <le Arquimede., menta.dores. em dois tipos: os ttspes.s.adores, que têm como produto de interesse
Rec número de Réynolds crítico hlse pa.rUc\ilil.rul e sfto ca.ract.e.ritados pela tirodução de espessa.doo com alta con-
cemraçao de paru:eUln, e os cw'1,(tcudon$, q ut: 1.eui 1;1,1mu y100uto d: intere:!~e
l't~ nt1mero de Reynolds d.a psu'tíc:uln reb:ativo à velocldt\de rei.ativa u o li<1uicio e caracterizam-se pela produçZ.o de espes&a.dos oom baãxas :::oncentl';)·
ner mi.mero <ltc Reynolds baseado na ve)ocidule terminal da ~artlcula ç.ões. de part.icula.S (AROUCA, 2007). Na industria de mineração, po: exemplo.
Re' nt\mero de Reynolds modificado os s edimenta.dores :ião largaroent.e utilizados pua: a) obtenção de polpas ooro.
eoncentro.ç:Oes adequadas a u.ro determinado procc:!SO subsequente; b} e${léS~
samento de rejeitos com concentnçio elevada de partf<:ulas. vi-sando a rtans•
1>0ne e (lesc:arte mais eAcazes;.c) recuperação de ág;,ul tma reciclo indu.strltll;
d) recuperação d e partieulas ()Usoluçio de OJM!rações de 1ix:lvl.açA-o, utlizados em
r,rocesoos hidromet.alúrgicos (FRANÇA e MASSARANt, 2004)
Atnd.3 que as aplicações t.ecnológt~ mencionadas li.O parágrafo anterior
ocorram. de fonnn continua, o me<:anis.roo da sediroent.ação podt ser faciJmente
oomprcendklo vor meio do tes.t.e de pro\'eta, o qual se baseia n.o aoom;,intuunen-
t.o, no tempo, do deslocamento axlal d.l lrlte.rfa.ee supe:ior da suspensa<> tempo
(F!gum 132).
No inicio do ensato (lw, a. suspens!l.o apresenta-se homogênea e a C(Jt1een·
l.raç.Ao da fase particulada é c:on.stante em lodos os e<:,ntos oo »ngo 01 attuni (la
l)ro~·ett\. Ioslantes depois, as partkulas (aglomeradcs) rntior-es (ou mais densas)
com.tÇ3(ll i sedimentar e a formar UTM ftna camada Clt J>&rtículM no fundo da pro•
326 Opcra,:ões ,.mitarlas cm sistemn partkul:>àose Auidcwn l- sedin-,enuçao 327 , )
••eta, que é a n,gido M ,cornpac.roção. Tal região é formada por 3f)omerados ·~ervadss varis.ções na alt.ura das regiões: as regiões. d.e l!qutdo c!arificadl) e de ,: )
C/
concentrados e com J'M.lOr velo~idsde de sedimentação. Agtom.erac.os .linoi campactação tomam-se maiores em virtude dodesapa.recimento da região de ~cdl·
ooncentrados) s.t<l!.mentam m3J.S lentamente, origirl..'mdo um.a regiio m ,e (ltelltaçáo livre. Atinge-w, am seguida, wna situação na Q.U31 existe apenas a regiao ,(° )
,í.a;• que é a região de sediment3çâQ livre. .
. d e c,omptlet3çlo e a reg,iãQ de Uquido darU'lcado A partir de então a sedimentação ,r )
oonslsle em um.a compressão lenta da fase particulada, que exoulsa o líquido t.!lÔS- ~ ..
iente -mtre as J)rutfcuJ33 para ti regi:lo de UQuldo clarificado. A expulsllo do lquido i )
pcornove a acomodação da fase prarticulada, que pode ser obse~;;. poc creio de .,. )
uma pe<iueno ~ •• altun> da regillo de compacwçao. - ;. )
- . , Elctravasantc
1
e>
13.2 Fatores que afetam a sedimentação
_.- )
. ~ ·,. A$00tmenta.çtl0 cem por base 3 descriçO.o dattu!Clodtnàlntca <lo contato entre as (
.;.ii~: ! fases pá.rtic~adt1
• , ter
7l(~utda. suJe1W ao c.am))? ~vitaeiô~. Por~~ lado, ~e-se r,· )
idem qualitativa dessa OP4?ração urutária por meio da anabse da veloddade
llJM
.,. terrn!ntll de uma partícula isolada. Veri.fi<:a-se que partículas esfética.s, :matares em <. >
d!Ametro e rnàssa es:pecffiet.1 a_preSéíltariio maior valor para a velocidade terminal i:.· - i
e, por CQn&eguinte, decantarão maia rapidamente QMndo compara.d..'\S n parJculas ,-
não cs!érlcas e de dlâme.iro e mi.l.ssa especlfica menores. Pata tanto, ba.sta a:uli$\r ..
4S Bqs. (8.7) e (8.8). O e!ejto da dimensao dà Lubulação e da çoncenLraçiocle só- r: )
lido$ no valor da velocidade te.rm.inaJ pode ser observado PQr meio das Bqs,(J .48) .,-
Agu.r;J 13. 1 Uvstraçio de l.lm sed!rnentitdor. e (7,55), TI:s-pectivamente. Desse modo nãos-e oom: gr~de risco ao supor coo, na ·
~dirnenla~o. a ooneeritra.çãO da r~e p~<:ufadà., a natureza morlológica e .3ranu 4 . ,- \
lométrica das parLicu1as, bem éontO a., caractelisticas do tanque de sedime:itaç:a.o ~--·
Regi3Qde ..te.um essa operação unitária. , }
liguido<la rificado
Uma al~maUva paro bus(!;){ Wl'Ul es!ertddade m.aior (p:róXli:na ao valot wti.
4 l- '
t&tio) e diitnet:Nlo mo.1or doo p3.I<loul3c pr<lccntcc w:a cuep<:rwão 6 ti. promo1õo do ·7, :,
3i}omeraç!o da !ase particulada por meio da têcnka de coaqu.l.aç~r1.0. ...- ,
A coagulação se refere â neut:.rali?.ação de çarg.,s ne,gativas du partfcu1as per- ~ .,'
mltí.ndo a ap:roxbnaçno entre elas (figura 13.3). Utlliz.anH~, para tanto, a,&entes
coagubnta oomo o sulfato de alumino (AJ2{S0J3) e o cloret.o férrico (FeCb). A ; ~
etapa de coagulação é realizMa. em wn tanque dotado de agitação intensa para .,.
· Cacilitar a misturo entre coagulante e partf<:ul.as, \
{
Rcgiao df! +
(
tompact;iiçio
Sedlmcnt.xlor
(
(
(
(
13.3 Tipos t!e sedimentadores
Os sedlmcntad1>res podem ser class)ó.adoo, usualrnentt, confame 3-~ geome•
( tna e caraderísLica de alimentação da suspens5o COJ\te«\do a ia.se wrwculada a se:r
separada. O tanque de sedimentação dá.ssíco (FigUra 13.5), oonh.ecido como sed!•
mcntad.or oond:nuo convencional, dispõe de duto~ de alimen«tç.ão e.a su.spetl.Sio, dt
retirada tanto do cfarilicado (oue,:tlow) quar.to do espessado (~1"..de:fiow) . Eese tqxl
de se<ltmentad-or é doiado de raspadores que M1x:ID8.m r" descarte do espessado.
Aô st modificar estruturalmente o stdi!Ml\tador Clássico co~. por exemplo,
Micionando-se lamelas de modo a incre.me.ntar a região de com_pactaçlo Etm,
W•1ludo, moclific..u o di&.lllclro do t.onQm: propriamente diOO. t e t11·~t: v~ l:lll;'.c.li111c1,-
lador~ de alua capacidade. Um exemplo desr..s categoria é o &-d.LT1et1tidor Iam~· Figura U,6 E~ucim., opeo<lonal de um sed1menudo1 h1me!bdo
( (VlDAl. e HORN FILHO, 1988}.
lado ou de farnelas (Fie;utc\ 13.6)
(
331 ·
e) ew..v.1m:n'O urua1men:uone.J e em contricorrent.e da.., l(l,cs fiuldl e part.lcctad1, CU!ada, Bq_s. (9,2 l) e (9.4l), rupe,ctlvam.ent.e, podtm ser e1critas, de~ls de admi-
cocl.Side11ndo-ae q,:e o n lor d:) ,etoà:laôe 3-SCtns:or.al do Uqukkce"le ,e.: me-
ti: as lúpótuel ~ 31',!.emrmentt-, aai.m oomc>J.$UM-&e que a 1!>.:tenddlGe,.. ,
332 . l l "Sedi'rtMtaÇ~
do campo externo venM a se.r o gravitsdonal at.u:.ndo nn mes:n., direçã.o do e 13.5 Pr-o jeto de um sedimentildor convencional contínuo
amento da tsse partlcul~ ~ seguinte fom~ O dimensionamento de um sedimentador 001wencional contínuo, conforme
..( _. (lu:!'tra a F'JgUJa 13.7, cons.~ dadererminAÇão do \'a!Or da .sua atu,,ra e da área trE.M•
(13 I>) , e.:_ ;~ veríi~, baseado em dados operacton.a.1s de sedimen~M em l::o.te1JdJ. I, curva. dec
·, - •, "· 9edimentação, quê rtpresenta a variaçâó da a1tunl da. intcrtace d& ta.se po.nt.culada
1 com o teroi:,o, fomttt dados sobrei taxa dê sedim.entaçã.o, ra2á0 de coreemração
•_'..,.:. · entre a allroent.3Çã.o e o tspessa<lo, concentração máxima de es:;,e:ssado, dentre
( 13 .7) •,;.~.. ~- outros, nec~sstú10s ao projeto da unidade contmua.
·>. ~.
~-.q
E ilnportante ress;,\Jt.ar qut esses dados fornecem irJormaç.ões sobre a nat,1-
. -7~::?: ~• reza d~ susp~o, cott~o o oomportamen.io da suspe~i'IO' ~de v"rl.3.r de orna
'fukJa 10,1 c,w,elQt;õ~ ~• n. P~r'll,,"Abiliclo.dc: do roei.o (ba.x.:.do cm LE e, · ,._ F.. operação ~e sediment.açs.o a ou~. _Na. reah dadc, o ))toJeto e U."112 ex1rapoltu;ão
':.
----.,..,-----,--,---~-,--~~,'.-~-~===~·•~•:::"'::•::>_.· •l· da. operaçao em batelada para a contmua e, com IS.'IO, tts. a nccesstaÃae 4a mczusao
0 111 1
Ha~pel
(esfera.)
* )-5.e -•·5<~••.6Ç•-s.;l
" s~~t
6e,,
Happe! d' ( ,, ,,
(materi:'ll tlbroso}
k{•s,}-..::L -tnç1 ,.. J '"'
32t,. r1t 1' lJ
( Oa,nc.,
(rn.ate,W ftbroso)
k{, )- d!I l
,, 4 ~ast.:(hoo,;)1 (1.3.12)
( Fisura 13. 7 Esquerna de um sed!mentador((lntínuo
.,,. (b.w~da ffl'l d'AVUAeSAMPAlô. 1917)
lbe.rall
(mtittl'ltil ftb1"ÕSO) k(,P )-~H~t-"'""·]
10 t,. 4 .. m.Jte,' ...
com Rep _.:;,;z. (l3.l3)
13.5.1 Cálculo da ârea do sed ímentador
• ""'-·vist..uidade dnendtic;i llo liquWu.
Coruiide~ un\ sedimentador continuo em operoçâO, com a região de clarifica •
do isenta de sólidos; o balanço de massa (volumétflco) D,:ITa as fases p.!J'tlcul r.da e
15Quida pode ~rrepresentado taJ ccmo3egue (ver Figura 13 .7).
A soluçlo das !?qua,;<';.as da cont.i:wicl1tdc, EQ.. (13 6). e do movimento, EQ.
{13.0), 1>il.<0 1t::1Ulvi:J~ , u.l ul.11.11,.lv--:::c a wm.li!i3V hllçi1;d t: , prtri:.:1patmen,c:, ti!f ,_.,,_,,. 8-0la.~o dt, ?'11asrn da.fatq parlietdodt:1
diçõc:s de contom<1 apropriad:..s parn C;)fül reg:i:.o cat acttriSliéa presenie na ~- ( 13.14)
dimentaçi\Q.
O p ~ Ullit&ri:is em Si~as par\icúadose fllJd
335 \ )
Q t a vazão Yoluméuica da suspensão; e,, a traçao vol umétrka de par ()
dos, ac.hind.3 da. Eq. (9.14) (t ,:, • P;iP,,, em que p9 é a ooncéntra.(ão \do 8,tpllclta.t a ca:1)0.cidade do scdl.m8ttlador e a 503; área, respecl;jva,.
stgundo r .>
fase pair,:lculada e Psi é a ma~ especlfica d;.tS partículas contidas ressa t
subscritos A. i e L referem-se à aumentação, ca.ma<la limitante. t à lanu r>
espeseado), respectivamente. ·
( l~.22) ,. /
Bal<mço de massa da.fas, /(quida .>
Os+ QL(l - ..,,,) = Q,(I - •~
QE é a vatão vol\µnétrica asccndcrtte extravasan te do líquklo. Oo arranjo da$ (13.23)
)
(13.14) e (13.15), tem-se
)
n· fitn•r in.n;ínu•nt.n .:1r!P1111,-rtn rfp um .<iPrlinr_.n l~ rlnr ...,.'lHPr \)rtl.-(-I o'.'i:>1·.l'Vt'\lv d~
õquido elarlfica.do isen~ de p~n!cul3.S. Para Que isso aoonttça.. 6 necessário ~ue )
11 veloéidúdc ascensional de J!<iuid,:, clarificado seja menor do que a velo:Jda.· r)
de de sedimentação da fase paniculada, para que não ocorra o arraste dess3s
Iden~iócsndo a Eq. (13. 14) na Eq. {13. 16), e.sta é retGmada segundo . pilJticutas. A capacidade do sedimenta.dor é a medida. do voJume da SU3'J)tnsão
· · ~ ~ Que pode s{n IJ:atado pol' unldade de tempo, para a obwnção dt um espe--..sado v.
1 1) ~ com caract.e!bt1cas predetenninadas. Nota.se na Eq. (13.23) e por inspeçi.o da ..-
~ .. Q,tep ( - - - 03 t7)f_!<. _:-• i naura ()3.7) que nonnalme.nte eão conhecidos oe vo.lores de vazão Que ewam
" .eA t,;. · ·.~ ,-- _ e abandonam o sedimentador, desconllecendo-se, por outro lado, taJs vál.ores r
t
t~{ relacionados à camada limitante, identificada com o subscrito "i" na Eq. (13.20).
Dividindo a Eq. (13.15) pela área transversal do secl.l.mentador (Áreã) e cOl\si. :_,:;.. :- Existem ~rios métod0$ para a dete.rminaçio do par (q,, s,:.J, os Q.Uals se bas.~:iam,
(
f
derando-6e que a velocid3de ascensional d e líquido possa ser expre~.i por · · ti,mdanumtalmentc>cm Msaios d~ proveta em bat.e!ada por meio da obs7f\'S~O
do desloc:m\ent-0 da interface de particul3dO$ com o tempo, conforme ae:icnLo
quando da apreseniação da Flguro 13.2.
~~;;:t•ci;i;:-,i;:1 ~ Eq, ( 13.16) f!.111 termos déssa velocidade ascendente cio UQuido
rl,
~I:~ a) ~é=d~: ~ec~~=-:er ( 1916) !OI Oprtmetro procecllmento propO$t()
~t~ ~ 1)3.l"a o projeto de sedim.entadores, tendo sido utilizado por mais de meio século
r
.(7 .)
;- ·
( l 3.l 9J"'.é._\ ·: (DML.\SC8!'10, 1998). l.
,;;,.. . . fsae método ê fum:lartl.éntado a part!r de teste& em batela.da a divel'S.l& oon.. .,.,,. .
· , •,( centrações volumétricas, começando com a conoerlt~ão inJclal d.a suspensão (à 1.. 1
,
Segundo d'Avü.3. (1982) oonsidera--.,e que o valor da velocidade a.;cens.ioN.l do ? ·: ,.
de alimentação tp,.), até a concentração final desej.a<b. (oorrespondeuto à da iama, ..,, ')
iíqy,ido deve ser ntenor ou no mbi:mo ig\1.al ao da velocidade de 1:1ed.rnentai:;;ão (}(, ' ' · t-pJ, runbá.S deJlJ\1das oomo aquelas de projelô. o va.Jor da velocidade da ca.mad.a !- •
pru:a que não haja. pootâcu.lados no extravasante, permitindo e$CCe\•er limi~te. qi, é obtido da inclinação da cu.rva de sedirnootação em~ = z.opara deter• ~ ,1
minada conc:e.ntração $~, conforttté Dus1ra a Figura 13.8. Obtêrn-$e diversos ,sres
(13.20) (q,_, tp :i; e;,J 3; parm de t,, = ,;," atê e,, =ti,:., os Qu.ai3 são utilltados na Eq. (13.23) r \
para a dettmnln.ação, pai-a cada par, da área do sedimentador; sendo o maior valor ~ '
Substitwndo • i8ualdade (13..20) na Eq. ( 13.19) , esta é poota como obfülo para área. àquele eleito como o valor de projeto. ,
,'. , '
r \
,,. '
337
336 O~t~'-lni~ri,;i; i;m s'6temõS~nio,il«;lç.s q fluidomEc:&iicJt..: : 13- Seó1mc-,,taçilo
Õf.p+V(ep)~=O (13.26)
clt ~z
ein q1,1e
(18 27)
nr. de Kynch ptfmitc escrever a EQ (13 12), em termos da ve))cidade $Uperficial ee o sau ~ot mixinto; e na re,giâo acUtta da curva. (AOB) exi:sté a l)red.lmin!n!:ia
(e,.:u.,,) do sólido, por meio de do clarificado. A teorta proposta por Kynch. portanto, pret•l! a e:ós.tcnclade Qoatro
regl~s di~tintas na sédime:nta.Ç!io em batelada, conforme ilustra a Figun 13.10:
a) regi.ão de ifQuido cla.-ifü:ado em Que não há a presença de partículas (Ep = O);
b) reg!àO de &edimentação livre. onde iooncentraçlo de parUcl.lla.8 é igual à sua
concentr~ao illici.al e a velocidade de sedimentação ê constante ( c, = ~p.;
. A imposi.çà.c, ~o slnl'II neg~tio,v rafo:·e..se à pos1çM VtrUCl\l ~. oons!derl\da a ~
hr ds. b::ise do s~imeota.dor (para n!.cndcr a hip6teSe b ); '1p é l\ ve10:,<:id11dt supcdl· :c,, = u,,);
cfal da fase pru-hculnda em tal posici\.,;" é o tempo ttinscorrido durante ased.imen· t) regiio de tttns!çtio, onde ocorre o aumento na conoentração da fase pa1·Ucu 4
t.lÇtlO A partir d~ h11>ótese (d), ou se.jti fJr, -= Q:,(sp), tem-se lada de¾ pata ep.,, e~ velocidade de s~Unenta~ decresce desde uP = Up0
O:tí3.1"tt,-= 0~
-regwo de tcmu1.ÇO.o de sedimettto em que a concentração de p3-rtícu!as é má'Ü.·
ma e a velo,:;idr.à c de sedunentaÇào é nula.
1)- ~ 339 ;
< .
~ - ma que, nea&& sku.a(Ao o -·oh.1me total ôt pa.rt.!cubs por uNcbde de úea 4l "çao
A
·- uaf\S\"'f.nal do recipiente que t«'té:n• • ~ com a oor.cemn.ção vollnétrica
•. ., adJmension,J das panículas l-.-:, é
)
(13.31) ' )
>
)
..
• ' )
)
... e ..
FigUf'a 1 3.9 C\._r•nõe- NOrn.nuçao Cfl"I . , , ~ ri. .,a,lti&kl~t..da$• ~udt
-,..KOl"unWJÇêtc p,r't'Vdl4s Pf'I• teofi• CN Kynch WIOUCA, 2007J.
(
AdmU~nd.o-se que na z:óna de çbci&:ado rui.O cx.btam part[culas (ou seja, o
...,,...,..,_ f i>el\lO desoa 1...), podHeigllalar .. l,qt. (l3.30) t ( 13.31), resul• 1
t.oid• r )
}
o ..........._,,.,_ e:, ...........,<>o (.3.32) •
,, '
O ~,.o de >t:'llln'IC!nt1çao f.iwe ■ Argil.lQ dt, fOl'M!lçâo do se:lfmel'II O
un <ttie .:i, f , ~ da ~ t e à curra dt ltd.im.enta,çao, no tempo mqun• ,,.
tio,.,.,., o O {Fig.,.. 13.11)
Desta maneira, com \U\l CuUoo tnaalo de pro~ta inic.Jando-H C cqncn:r!"O,ÇilO
A partir d& teorl.l 4Je K,ynch ~ pot11fvtl obter o par (q,, ~ • aEr ulili2Mlo tu. · jiMI , .,_ (cor>"'nttaçãc ela lama, ,,., no""'°
de p,o)<w) . o...., da T<loówldt
EQ, (!3'33), a PUl>r dt, somen1t, wn tr..>lo 4e atd..-.ção "°'
ta;el&J,. Oeo- de secirn.entaÇão ~ obtido a ~da ponto 30 lonce> da curva da .aJ:ura da ?nlerface v,,
eempo de ã-edimentação loc.ilwtdaM região BOC (f'igur& 13.9). ,r
sa manw.a, SV1)0nha ~ Unha de equiconccntraç:ão localizada na região BOC d.ti
Figura 13.9, eltuada à d.istâncla ~, do Alr.do do eqcip~1'!lo, ou teJa. na Utt.etfu.e p._._ caleuhr • ..ior do ~ • do ,ed,mm\ldcr, Eq, (13.22). O'J • . . .
•U!l<rlcti. O mlume iolal(le pudcu:.u porun.dadtde ltudo-nr.mnal arca, ?.q (13 23), obl..ém·se. para cada t.angmte no ponto <z.t) dentro d.a região ,.. \
do rccpie:nte na altura .i,,. No, que cont~m a s\llpensllo com a çonce,traçao volu- ooc. ui:n va.lor pa.1a3~(F'i.gurri 13.12). De PQt$-' desse valor, caJc:ula,sc a fraç!o vo• , "'
rnélrlca adimc.nsfon{ll dM parUculas $,•
é
lwoorica na !nk-ff- '''l>O'"" ulilmndo-.. a Eq (13.32). O Y>kr do ,tloc:dalle ,
de siedimet1\lç!o da camada 'limitaute, Qí, é (ll,!Jdo 3 J)úl'ti.r da 1.nclinaçio de cád& ..
(13.30)
reta obtida no ,:cgillo t.nal.bad11 ·
Por outro Lado, no l.rúcio do excitrLmento a coneentriiçic vol..mêtrka du p.ãt- PaG. ~ prw- (q,, f;) wL-uk-= v rdlur c1,1 uea CIO sea:rr.er.Lildor por meo 'da ,..
tk-.1'•• ~ • OONide..-.11,. wano G1S1r..bii;00a õe form.A ho::noamea p,or tcdo o volume 'EQ, (13.23). O mal~r valor imcon~o para a 4cca do sectunts,tador ser, aquele
do rec,Pacme "° longo da sltura injclaJ da ir1terrace ~o (veja a ?igur,:i 13.1J), de ror- ': considerado ooino o nlor de projeto.
340 Operacoes 1.1nil..;i;is ein Sisteíl'la$ pan:cuaoos e tluiclcrni:car _ Se(iiroent.-;Jo
e
sedimtnl.ildar
Exemplo 13. 1 . . ·· · · 1J
Adcm1r Denu.rchl tol ():(lnvac:vio p~ra avaliar ui et..ip.;i de cl:iiu!c'ação de ,1m !J-.1
cor branco bruto (LBB). bem como o sletems de ·tratm:en!o ~a. o e,pes;?i
udo advindo de wn t.Lnque de íledlment.açAo, visando à obtenção do óxido ~ ;~
~lc-0 (cal vivi) p.i,n. o $CU. re..,provelu.mento na.a et:al),MI de le~(ào d.e ea~'fi~'~
ficaçoo; ore.sente nl). r,rod\l~ da pasta de µs.pt:l pelo prot'-ISJ0 /cr<1ft: Adein.tr'
propôs am conjunt.o de proc~O$ P, operações w.ítúi'â'r ptlr·a O:tralarnentO·'
J..OB, di;Jntre os qu,i.i$ ~ cb,rifienção do licor brnnco bruto
mentac;ão, oonfon\'le ihl$t:r11dO na Plgura L O gerefi~ ·de·
Memir t$linu,sse o v;)Jor do diâmetro do sedimentador.
•v1c-,,euwu <ID ll-t:,6Wlit1~ Jl'1onno1.,ç011:J1.
d11 11111J1 ~11:;,J'l~n:.!'u, de L6B, na 1tual a oon«ntraçio de ~ólid
00 (g de eólldo)/(L de &wpem;lo) e a IArAa nna.l (e-s})es~adei) .
aóU<:k>)l(L de auspem!o). Ademir fe-.t um en~o de pro\l~ta, ta\do·
eoncent.ração de> tsl)esS3<lo, <;ujos resuJtados encontrani.:~ na ~ -belA
( res da maffil espocffíc.i do llQuiclo e da pa!t!cula nõ i.guais;ns11c:Ctlvi.Jr1.cn(A;,
1,10 stcm3 ê 2.70 3'cm3.
( (2)
1àl>e)a l: En~'lio de sedln,ei,tar~o
:(mm) ~(crn) , ·e,~?·)·} _,;; . (3)
o ,JO,O 36
r 6 SZ,8 30 ~.6 . ,J
E nccc"Mio CO<lhc-ctt os v;r.lores da velocid.id4 ~ sed:lmentaç~o e <la concm\r,,çrio
de J)&rtkulu J\A camada limitante (q1, c;,J, lfnt.l>rando que essa c.airr.:ida a1.1a--se JU
,.
li) 2S,5
13.0
35
40
6,6
5.2
regia.o BOC, ih.astrada M f'i.e~ 1$.9, em que é d•nit.aàa pela alt~ c-.MUC!l na c.v3l •
G. $<ldlmcntoçao (IQlx:i de llCl:r cofl-sOntJ>., )'\"Ir ~•,.lit ..m que seatlN!!Cil -Oon«ntnt;io
da. !.ama. Há de flO~r na Tsbela l que: m<i toram fom~cid.os él6 valorEs de e<>1centr<1•
20 1<1,2 45 4,0
,,J;;,.
~s-
..· - -- -- - - - - - - - - - - - - - - - -
343
O,«HZ
O.IH
.,,. 51'
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3$
9,6
6,6
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0,0404
0,0434
0,41
0,40
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6,03
0
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'.i Cba alt.eru:l'Y.a para a dlemr~ do Qlor do clil."\'lf':to muimo 4 obter utu.
11=.ç,o do •poD = D(t,J. • - Õ> 0011111« D' • D'(-.) • O• - o nlo:'
•; ..... • , ~ .
.·:,. :·:·:· . · . ·-r~·
flprâ'.2 ~IOd.;r.[
1.h.il~:i..aa f'la-Ui" ,13 12', ~ v,tor a";QI> ~~ó ~ 4 rttA a · D .. -34.68 ♦ 6~1" x lo' 1,_-2,◄S x 1c:,>,i . . 5.20 ,t 10",:-•~ x 10',.:
.w ... 5,14 • llY - 4.00• Hlc,, • 16.00 • u#S .. rn,.ui ,. 1n',!
"'• , . l'I
• ,..o.o,i .
,.~,.J, {IV_uit L, que •~btdu,Jdo na Eg. (G) ,..uJti !'"'"o altm"~ d.o Íedln)«'.iiaor :
,· .. ~l\f,___ ~, ª•.c' ~re• c,ec~ a:~e
~· 1,1 ,:'~~~:\._ ·; - -:.~'••·" :··~:~ t D= 6,llm
<'> 40 - ftio< .
• • • q\14 .... ... > ,,;; -
*
ºA-~~
rau:U ?.q. (1), o qtm. - ~
1
-
000 m ttrun, f,,-,4 • ,,,. = 0,0222,
ttri. cotaidel-.Jo
t,.,.
.
01063 eº' J)ate':9- (q,, ~·pode-se.;
llu"bitrtw t&.11 valores M 1:"4. (1), tu,ia&-resullados pa.-.. o dJlmetro do se:~cntador, t t) M&ló® de Büca.ia.Jr
r
"f:m meo-o~ t:4'116 bontido:s rui ltltl ool.W\a.41 TabtJa. 2. 1/ffli'a..,, deasa.mh.iM que o
~par.aod!ametrodo~f! · Ob!c:in"'111eni:e d o ~ de Kynchad ra necfflldade de exp~ • cu:va
4. kd:mcl".W11.I", l1ill tqiau t,k lnAS!ÇlO p&ra Obler O NJl1IOO YalCf l)U1I a j,ej
4o ,.clur.enlldo,. 8,scaia Jr. (1982) propO.
lllM sunpl;l,c,çi<> 34 proced,mealo
de KJ,,chc a mimm~d• O;IÁ,..,,, Eq, (13 22), b03<lldono rato de que•cum
- 1
344 13-S.:l!limet'llat;io 345
de sedime.n~~ão resulta na carnbinação de um.a rtta com uma exponencial (b,t/,.3.
8AllAN!, 1997),ou comoÁt-e~. = JffJl/4, a Eq. ( 1) pode ser r~crit;, em tennoe elo diL'llEtro do ;edi•
mentador segundo · ·
D • -4<)- -]"'
1•("ilr,,,.)
o valor de tlfftll e o tempo correspondente a O va1Q1· da vaa$.{) ,'01\m'l~Uicll fOi !omecld.o e é iaua.l &. Q = = 500,ÓOO cm3/rrufl..OQ
mesmo modo, to! fornecido o vruor da allwa da ~nterfaoe a partir 1.10 tundo.dl pro:
(!3.34) v.J~ Oltw~ da jnt.e1race em t = O ), .s0 = .JO.cm. Ruhf ês..Jêultir o vàlor de ~' quê
COt'll.'llpondr.i 8
Pll.~ detemtl.'l..v o 'lslor de tiritl a ser \lt!ll:ia~o ne ,!q. (2).~P~O:<Se uti!i;ar.~ ~e.:.:- ·
l#. 1. do exem.J)lo anter1or, de mooo a IJ\tstllr • cu.rya z vs: t. Dessa mà.'lelra, r4r11 :.•
z0 = 4tl cm e (Otkie,,te de determimçlo ~ = 0,997, e:nconuou-se . '"".:
(7)
Substituindo o rua.ltsdo (6) na Eq_. (1), ~f".nNe
1 (14)1
.O)= 20,59 "'"':
i.., • (0,0&16) b> (8) .
(4)(!l00 000)]
D - [ ,r(,J0/20,õ9) - õ72,4>cm - s ,1 _in-
Resaa1te---Ge que a obt;ençto do ',.4.._ também poo,~ str realizai.a por um protfi:n: ~
mento semelhante oo tlustrado na Flgur, (13 13). a partir da Figura l comaurde.
Exemplo 13.2 u!> Exemplo 13 1.
Resic-lva o ~xe.mp)o A.hterior ut.ilizartOO e, metoclo de Biscaia .rr.
{
346 13- S!dlmenta<)IO 34 7
em que H I é a altura da regi3.o de ttquido cl.ariAC<Jdo, que pode variar entre o,
oú
0,75 m; H3 é a altura da. regl!)o de espessarnooto; e H3 é altura do fundo do
m ent a.dor. 1
(ll40) ~ )
~)
Jdent:iôcando a definição (9.14) na E(). (13.40), t.em-se, para a re.gilo do espes•
--:e,:i,; ·: s.'WO
~l.
(13.41) ')
r ,
( 13.42)
\
Ha -i3~p~.
Q..i
s.
(P»-P),n
t
PL-P ( 13.36) (1344) - \
r
tõendo ~ e P" rMee~ çopccffic:a3 dll v,.v-tkul.\ e do lii.jui,Ju vr1::::scnks uo espessa':. : O hiior 4J9 :i:rro~ta na F.q. (13,SS) <>bjetiv~ eortlgír s i.tr.prççi.:)So d o wo da r
do, res~ectivam~nte; P1, é a concentroÇão música do espessado, cujo valor poà~ . ~ con.centtação rn&Ssica d.o espessado em vez da concentração média na região de
$Cr obtido a parttr da E·q. (9.3), 3Q.ui retomada na forma espessamento Esse mesmo fator identiftcado nas Eqs. ( 13.42), ( 13.43) e (1344)
· corrise a aproximação de se util.iu;.r a fraç:!o volumétrica de partículas no espetS.l• ,- 1
d.o, cm vez.de $ê·lo o valor médio; tR é o tempo de residência da fase particula.d& na /
)
rcgü.o de com_pa~ão, o qual corre~ponde ao tempo conSUJtUdo entre. o fina! do
lembrando q ue P» e 1J são as concent:raQôes m..'lSsi<:as da,:; fases lfquida e pa.11icit! ; perfcdo de .sedimentaç3o .a velocidade constante e o momento em que o substrito
Jada no espessado, respectivatncnle. Utilizando-se a f.a. (9.13) na .Eq. (13.37). ' ttinge a oonce.ntração requerida no pcojel.o (Fitch, 1~5). Este valor JXK(t !:é.r e-sti~
tem-se r mado por método gráfico, confotmt tlootn3 11 Figwa 13. J5,
A
Considerando que .se oonhecem, do :SxempJo 1a.2, os valoft.3 de .
3ulll, = lUl cm = 0,141 me tm.1= 20,59mtn., ov~lor dllalturad.e ret111.o de es,,e:ss,-\
ine.nlo, H1, pode ser esumado por meio d.t R~. (13.44)
Re:.st:a. e.;tlm!lr o valor do tE.mpode :rmlelên~ dt. perlfcula, l.t. P:1ra tanto, P«ie•1e uti:
)lz:ir a metodokgla de Kynch emoregada para a o:mstrnçrio da rtg,lrtl 1 do Bxmipla ·..
J:3J. NOU!-se, per Inspeção d3. 1ilbe!a 2 desôe exemplo, que 3 eonêeíitraçló éOOn&-··.
tal\te até t • JO mine ,·w a partir de: = t!S mln. Oe$..'lll:.m.aneJra, ossu.rna.-se qu~ oof
M 11 ao 1>4r!C<lo a-= ~dtmentaç!kl a veJC>e14.1{1e<:O!IStant.é <!$tá entce 10rni:ne'J5 m,in.
Par.t t.aru.o, toma-se o valor médio, ou t • 12.,5 11\in.. Do exttdcio M.te.rtor çeilHe·..:i,lé ;
a concentraçao d@ projeto ~ 1guil .t e,~ - 0,06.30. Por inspe~o da TsbeLoe. 2. ~ E~ém-
figuva; 13.15 DEtetmln&Ç.êio do,qm~o de rc-$idénd ~ na tegí.!io de espessamttnto. plo l3.1, verl~.ttH:e que e~ ooncent.nçã;o situa-se entre os tempos 35mine ,t,) min.
1'omando o valorlru!ctlo, , = 37t,rnln,
,R • :n,s- 12.s. 25 nun.
A altura. elo fe:nci-0 do sedimentado,; por sua vez, é obtida de (PRANÇA e
MASSARANJ, 2004) t•'in.Alrmmte, t,od&-se subsi.Jtul?-oe valort~ -0on.Md<LOS M Eq, (6},
Obtienhtt a valor d.A :tlturn do sedune.nt:idm rofPT.,.nr.- ~o Excm,::lo l~.2 Outl'à .al!@n1.l\ll\';1 (l:i..rR :t IWt.emünttç!io d.o f.11 ~ aquela e:icontr..da em Maaiai-ani
(1997), <1.i..e ,e 00$~li na identüicaçao do tempo erl'tioo de stdimentaçáo, ¼. 011 ãeJ~.
aquele te:mpo cm que" sedimentação debla de, ser h'ire, e o tempo JJUa se f.t1ngfr ,
Solução a eoneentn.c;io de sólidos no espessado, ti,. CQruJdtrando te! i::oncentraçto a'i,Grttt" ·
do modelo de Biscai.a Jr., Eq. (13.34}, de modo "411 o teflli)O de res.ldênéla ~tido. :
o c·tleu.lo. ,10 Wlloi·<lo sed.i.m.'lntador advtm da utlllt.ar.ão da E·Q.:(13~35) • . segi,n<lo
tj
(1)
(9)
O ya}ord.o altura da regUio de liquido clan6c-ado, H 1, dtub-$é eót.rê0,4.5 e 0,75 m. No'
Ctl.'I.O, assUme-se o tlUUOt vAlor ·.: Pode-se, purbn.tQ, ~t.:.ll'l\llr a fieura 1 do Exemplf) 13.J considerando nena t'l /1\eto•
H, ... o.1sro (2)
dologia 1«:M\ d11s~rit..t, cc;nfonne lluatr:USO l'\3 rjgw--0 1 do e,x,empto corrente. 0e·11s,
nt\J~. obtfm-aeft: = l 1 min et1, .. $Smll'\..~QU!li.:J substitu.f®'n11tq (t<l) re31.1l~m
J(1 o ,•alor da aleum do fundo do scdmtentador ad~t!mda Eq. (l3.46).
H~ = 0.07a x I} Z1t=38-U • 27mln. (10)
( 'lenclo em visUl que n d.iâm.etr<> do ~dl.meru~or, ~kul.ado no e~r:ito anterior, é f'ir.:itmeme, l)OOem-$e $'1.lbGtttuir os valol'e col\he.::id01$ M HQ (5),
t,gual,. D= 5,n nl, ttm\ se em(~)
fi'J ... {O,O"iS)(!tt,72) • 0,418 m (<!) (li)
f.f_: .•
350 ~(ócs urw'láriaum sixemas partkuloldoH o. ,;~,-~ ·· t · 13 • Stdrn~ 351 ,,•✓
m ;~t~r ·,; ·:. , !!1t D'ÁV!LA, J. S. Sedimentaçto. In: Tópicos especiais de sisumur.s pcrtii;uJaQQS. São
carlos; Universtda<le 1"t!deral de Sio Carlos, 1982. ....
D.tMMCí:No, J . J. R. /JmtJ, ~ i ç ã a ® e.studo etc eSJ)eSS(J.71'U11'&fO oont1nuo. Tese --·
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Letras grega.<
E fração volurnétrica da rase tfq11ida .. aclimetw
lp frai;ão \'Olumétrica d& (Me p.u-ticulooa ...... .. adimens:i
µ viscosidadeditt.lu,tca.dasuspen,r,M _. .. (M•L" 1 •
p" m~ especttk;1 da. tiaiticuto. ........... W·L
p concentração mássica da fa.<:e tíqmda . ..... f.11•.l~I
p" concentração má.ssiea da fase Pf-tlticulada ........ f.!1-L~I
p J\\~ssa i?spe6fl-c.i da f.ise ftuirla.. ... JM·L~I
(
(
.,
14. 1 Introdução
A operação unitária. dti Jiltra~ão se refere à separação mec!l.nie3 en~ u fases , -
parücula<la e flwda. J)teSeutê: em uma determin3da .suspensão, utillzanCIO-!e um
meio porosc>, o qual retém a W e NU"Uculada é é permeável à fase t!uida ( Figur.:i (-
14.1) Na f1k ração o meio poroso recebe o nome de}U(ro ou de m.eio.fil&tatUe,
ercquanto o iltúdo que abandóJIA o filtro é reoo!lheddo como filtro.do. Na d~pen· f
dência da.suspensão a ser proces.,;ada, a fase particulada J;Oded acwnular-se 3obre
o filtró, atuando também como meio filtrante, e recebendo a deoominaÇllO 1,0tVA ds
ji.lcra,çâ.o. A fase riart!t:u lllil:i. r.;i.f?lrt"'ri.dir-11 ilA t orh :.i.prc:1icmtui RJ':.ld.l4mt e d e con r
centraÇã() de part.!culas e o m~o. s.ssim constituído, é defo.rm.ivcl
('
,...,
lllel:,filtfMtl!
}iltr~(k)
A iiJ.ttaçào é largamente encontrada em diversos tipos de ~•roccssa1nento · "1 · .~ - ·Ja.•;-agern do m~io.ttt:rome por meio da im,-cr:s.ão do fluxo do filtrado (água) ou ret::o-
ll\dtístrfas Q\lflnitas e con·el&.tl:I, podendo,~ citar: nas indt1.str:ia$ de papel ce: . b.•~. Para tanLo, in.ieta•se o filtrado na base do equipamento ern tal f.uxo que
Jeim e euci'Oêlkooleira, 1Jtíl1 «:Jmo tr~tantento de efluentes industriais e dofJ\és · ,e pe:rmita. a. ftuidi2ação do mejo Oltranle
Na filtraçao, o {>roduto desejado po:1e .ser tanto o fiuido ciatificadc., oorno
cruo das estações de um.amemo de .água, ou s próprta torta Om,,·ém ·"
filr,uçao ~1mputs daquela ceutrffugo,, Na pu.rneJra, utfüza-.se P™Sllo para for~ar a ··:
suspeo:1ã.o percolar tanLo n 101t<,dê fltt.raçJo Quanto o rcw10 filtrante;já no seg-~-do
tipo, uLiliza•se a força centrífuga ptu'l\ taJ\to. liá situações, por sua l·ez, que empre-
g11.m ambos o.-. tipos de filtroção. -
l )
'
""""'"""'"""""'"",.,.,,,;::,;;,J<"'~"'f~'i',tsi·~;~;;;"·~"~"""'~",}""t~"~'.;;Jl""'""'""'""""',Í,::'51 .-;1
A unid Mie prcci/Jà d.e menor área de im• A e0ei6ocla da -
pia,,tação qua.i\do coml)El.rada ,O$ maodos slvcl às ,·ari.a.ções das caracteris.tlc3.S dos r-
nMur.ll.S de trwmemo. restdi..i».
.,\4 \1fud,1des permitem r.uior <lisporribiJi.
<la.de de carga, con$ki.e:nnclo a press!IQ em As tortas r0$V..lt.antts apresentam ba.ixo Dmcl) ~\'agem e manutenção l10 rocio ftl.
Que o filtrado ~balldona o e<i.Wpa.m.ento co,r,.teOdo de umid.-de. tzantc, assirl\ cocno do interior do equl•
parnento. Tr&t..a-se ele uma desva.1tagem
preocupante no caso do processaJMnt.o de
.Umentos e de tirms.cos,
São p,roduzidos lfqWdos t!mp~ por meio
da ciN:111.=u;.Ar, rln l\knodo. 300 pn;,do,.ido:i l!ctuido., ümpi<.l.w po,- mel.e) AD pi.oco.e podc:n1 WlN.r tit:$UC'~t. ou n,rr.
Podem ser ::3'1.ltomatl23.do:s. da. cir<:utaç5.<>do fil1rado. per-se.
técnica de flit.raçio nceCM,!ta de energia J
r
Po:lw• set automatizados. 1,,
eléMea e (!e ,écnkos qualfficados pam a -:--
---------------•-•-•-•-••_,_•<ão
__. - - -- - - - - - !- J
Dentre os filtros maiS \l~llliados na lndústria, está ofiUr0 cxmdnuo d~ t(\ml;:cr -. '
row.Cit10 a vdcuo, Figura 14.4. Estes c,qulpamentoo sào os filtrm usualtne.nte utili- 1
z.ados na indústtfa sucroalcooleira no 8ra$il, em decotrê,nóa do Lipo de tratamento ·.-.,
utiliudo na clarificação do caldo de cana, que é a sulfi.U{ao. A operação do fi ltro, .... ,
rotatl\'o a. Yácuo caracttrriza-se por produzir tortas .secd.'S de pequena ~De$S\1Ja •
(inferior a 1 cm) e operar conLú\Uáú'lel\te e sob queda de pressão reduzid.3 (We:no:r f?-
i 0,8 atm). A filtr~Go é realizada sobre o melO filtranie que recobre a sur;ierfície r.-
cll(ndrica do equipamento. • -~ 1
C''
.' J
Figuro 14.3 Filtro tipo p1e,r.sa (CARVALHO, 2007}.
,.-
,, '
14.2.2 Filtros a vácuo ' J
' '
360 361
O fi1trado 31Jmenta a câmara adiace1tte ao meto frlt.ranl.e e é drenado pela ·14.4 IFluidodlnâmica da fi ltra~ão
Dti.l'U! central do 6Hro t1c:ra.vt!S de dutos sob v,kuo. F'ormada a torta durante 0
oontat.o citiítUnrsuspensao, segum-se as Mguintes operações to longo de uma A descrição da fl uidodinâmka da. ôJlraçã.o é: go\'ernad.a., sobretudo, pelas c-arac•
rotação do tlhro: drenngem a váwo do !fqu.ido da torta, hwa.gen. da toJU corno teristicas da suspe:ns.rto a ser processada e do tutro 8 ser ampttgado para.Jar cf(dto
auxílio de um chuveiro, nova rl.reJU1gem de líqllido e retirada da t:)rta Que flca el'n à sel)M'açao entre as fases fluida e paniculada... Pelo U. ap'l'esentad-0, verifica-$!?
oontato com o meio filtl'ante (FRANÇA e MASSARANI, 2004). ~o Qua.d.:ro 14.3 qu!o vasta é a operação de filt.cação.
e1\tontranH;.e alguma$ vant.age na e desvantagens do.s filtros rotntivoo hori'tonw., Nà nu.ra~âo gra,, ular, as particulas em suspensao são transportadas até as
a vácuo.
pro,<trnldades da primeira anui.da de meio fihrarue por diversos me(:anismos, UILs
como: $edi.mçntaçio, efeitos de inércia, difuSão, entt-e outros mecaniamo1 C&so es-
sas partícul.as aprescntam-sesuftctentemente dllufda1,: n.a .$\lSJ)tJ\SiO ( ~ - O) enl:>
Qud:t-<> lt~'½ 'l11rttagem e desvwiage.n11 dos filtl'Ol'J rotativw a r&Cuo (l:asee.do em PA2 ap~entem interação com o material filtrante de medo a não obstl.'ufrero oo por,oo
2007) '
d◊ m~erto.lgr.u-iW.,.r, ~fü;i:id odin.&mic.c. da filtraçio i Y..me!ho..,,te ãquela. vi.rtA no Ca-
·· Vaiirag"et\'I. [)es,,~'-'!8fu ._ ·~,. ,_ .•:'~~ pitulo 10, oonslderando~ a aJtw-a espedtica de cada~:,; de rnatenal gronulnr
A unidade t)recbi d.e menor 6rea de im•
l't<> iJnenor do filtro. A filtração, nesta sitUá<;áó, é conhectdacoma_flU:mçdo rápi,dà,.
As tOm$ apresentam ma:or contet'l(lo de
plantaç1!0 quando <:..wnpl'lrada aos m~{.ô(los um.ldtl(Je rtsidual QUMdc CM'lp:tlta(l,() E.O Na situaçlo tm q_u e 8 remoção etet'.1-.·a de ials vartkulas-, no melo llltrante, de·
natu1't.i:<1 de tratamento. ptnde de meci ni:smos de retenção que, por sua V~ est.áo associados a forças de
conte\i,:.fa de umklade obtiio nos rutros de
P~»io. Interação enti:e tais _parti<:ulas e o :matel'i.al de Que é feito o meto Olt'l'll\Lê (t13rças
A torta t rcm.~ dtt com rvclJ!!l~tle. O meto 6.1.trm:·..te requer la·n,gem const.11UE. repuJsl\'3S, w.rath·as) e de mecanismos, por exemplo, de t-ran::porte como a difusão
(à semeUu1.nça dA dif\.tSilO molecular em pcros) encon!.J'8da em transfe~ncla de
massa), de exclusao por tamanho (size e:rctusion), tem-.se a a.borda.gem micros•
Controle CMII dos p!ll'ã,netro$ ope1-act~ Cons,~ elevMo de enngi.a (J)otêoçia) c6pica. No caso da tais mecanismos nM serem de.scrltos o\l/e identilxados, 01
rwú, tal.s como* espessura da torta e a Ja- tendo em \ll$tt a utllizaçlodE 't'ácno.
~em.de,.to. seus efeitos são implicitamente considerados em um fator de captura. do msl.erial
granular, >., i: a abordagem é dita macroscópica. Seja qual tora abotóagem.. mi•
Baixo C"-$to de nu.nutentlo. Constn1clio d.! dillcll vedaç!lO ~1·a permitb' c roocópica ou macroSOOpicJ, ambas <:ai.·a.cterlzam. a -flltraçll.o em leltos profundos
a preoon~ de ga.ses. (d$ep bgdjilsratation) ou.f.hmçdo len:a encontr<.Kla ern filtros granulves. t im•
pottante ressaltar Que, na. situa.çn.o de filtra.çlo lenta, 3S partfcul.3$ em ~uspenslo
sto parcial e progressivamente rei.idas pelo material granular, alterando avelocjda.
(IC irucrs,ietal ao UCJ\lld.o ao tongo oo. altur3 d.e cteterml!Uaa cam.3da, com, iam.l>E.m
1<l.3 Meios filtraotes no deconer do tempo.
lndependenttmente do tipo de filtrnçâô, a escolhi OO~(Juada d,; meio filtrante é A operação da reLro:Sva.gem dDs filtros granulares, oonformt mW'\df)nado ;in.
esse.ndfl.i poi:s" qualidade do prôduro obtido depende, cm grand(! parta, ds.eleiç!o tertonnen:e, pode ser abordada ccmo um CR.SO de.fluwiza.ção, considerando-st a
correta de!;.'(;o materl!il A escol.Ju 3dCQ.uada do meto filtrante deve aer 1>3.seida na alteração da velocidade interstici&l de mini.ma fl:uidltaçào, de'l!do à ditetençt. gra•
sua ca1>acid.ooe, enn·e outn-is , p~ra: proc1t1zlr um filtrado llmpido; possíb1Utar Ull'\3. múométrtca nas canwdas de ffi<'lterial granular. Já os filtros a pressao ~ a vácuo
retitada fácil d3 t~lta; .ser rit.sisteme o bastante para não sofrer t'lS&lrâ.s, romper..st apresenLam, no curso da filtração, a formação de tortas sobre o meio ftlbante, que
ou mesmo pira não sofret· ataq\Je qufnUco dos constituintes prcs~ites n.a suspen- podem ter gradiente de concentração de partfculas ao Jongo da espessura da torta
são a ser trotada; ap~sent8l' uma boa e aderiuad:i distribuição de poros de modo à semelhança. da sedimer..ia.ção. Entretanto, difere da fiJtraç.ào lenta em filtroogra-
a nAo <:omprometer o c..-u.roo da flltração e <Jf.le apresente baixo <.USto e de ficil ntlla.res, pelo Jato dt uJ tor~ $tl' fornla<la a ;nirtt.r da Próprl:; tase pa.rt:lcul.ada, nlo
li~npei:a São utilizados dh:nsos tiJ.)oo de malcnais para o me.k> ftlt"ttn~. c::~be.ndo Interagmdo substan<:ialmenr.c com o material ntt:ant e, de l'OOCIO Que a restslê.nCJa
citar: ~lg:ó<!Ao, poUmetos sintêticos res.ist.en~ a produtos qutm1c::os e tolennte; & oferecida~ flltrnçrio por tal meio é pratiettmente desprezível quando conparad.i li
tempere\tu.ra, metal$ (refratários). No Ca!SO de nltrosgra.m1fares, oonoj:í <:!tido, são resistência oferecida pela torta em si.
empregados C3-s:ealho, areia, antracil.o. canilo atJvado.
Qual quer que ~eJ-1 o Upu de tUtr1:1~:80, a ,;.!t::s<.:ri,;3o Kc11en1li:1.l:ll.b vW~ lol':'1 ~v1e•
sent~1.da segvndo o Quadro 14.4.
r
363
Pot'()8.1da,1e d;;u;afnada (e) 0,40 C,435 ,, 'Tel\00 em vts.ta oue se conslierou que a fo.rca de c-ampo é a tra'litacional e (lesr,reu~
vel, l> - g .. o, ass!r.\ como a operaç~ é conunua ··
AJtwa especíil(;tt da caflla.da (m) 0,40 O,'JO
--~-- - --'-'------'-- ---=- - ,;
n •e o esooe.mento, unid~donal, a EQ. (6) é ~<::r1t3 da ~gu!nte mnne.1ra
Sllbel'Kl.o (lUC a V'(lu}.() l'Ol.wnCt." Íca de :filtra.do é 1gllàl 1\ a,8 m11th, assim c»mo ii (l\.ledi i
de prei;~o recl1.1tiv~ ,os acess6rioo ao filtro, rel.'ltl\'0$ à enuada e Mid1, bem oomo . 2 . pu-0 . (6)
pltt-tade disc.nõuu;ao, creplna, con esi:<>1lele a. 15~ Cio valor total d3 quel»de p:rtssio, d,
Adnutindo qu,e o filtro opere de mantlr.n <:ont.inua, W m como~ :ivJ)OG1o que se trais
de JütraçãQ r;,;ptda, obtenha. o ~lot ck\ (lueda de pretS!lo tot&I do li.lt.n em 11náli.se. ou
P,ra tanto, c:ons.lde'e o ereltô do c:a.11'1!)') tr.tVl.til'\c>Onal desprei!vtl, Qu..:: 0 escoiunenv0
venha a S@l' unidimensional e (l\1e 11 C:be íluid.- ;e comporte como Q-.ud-, net'1orurtn-O _!!E. _/h, (7)
d,
t il1.eornpr~!lsfvel, coni '."ISCOS.Idade <lln!iinic:;1. e l\'la.ssa espec!tlca. {gut1fo il 0.92 eP e
(),99"2,/cm·•. respecti\'amente s1,1bg,itv.indo-s.t .i Eq. ( 14.8} MI Eq. (i)
(8)
366 Opi:10~ unidnas em ~t~l'NIS pai1iculado$@ HuiXlmecanloas 14-Flllr.!~do 367 ,.- J
f"J
Jde.n~o-ee o valor da velocidade aupe.rf'ici~, q = w, na Eq. (8)
De$se .-ncdo, -a e q. (4) é retomada com-o ~~~
_Sf .. ..l!....4
d, k(•l . (9) l••P), _..1_(,.,,
0,85
• .,.Jµq o~'i° r . )
tem-se 3 ~ue é reconht:eida. como a loi (1,1 D:trcy, para as camsds.s de rruir..e.rial til. Tendo em v!etaD = 10 cm e Q = 2,Srnª/h = 777,Scrr.3/s, teM,$;C na:Eq. 06)
trant.e, CUJO vak>r de s l oonstttlle qm eads: c.'\!N.d3 de melo OltrMlc (pois se .rata i
7 7
de uro ftltro ,sn..nular rápido). Por vilnle cbnseg{l,lftte, o ,-atõr i:tíPir1iiêãr4ll<lide q--{4)( n. ~ - 0,619 cro/s ,., '(18) ,,s
em cad.a camada, ser& constante e- obtido. uor exern,plo, a partir de Rreu,,, Eq'. ~(40) ·..'"; 1-
(H),31), ou
Da Th~I~ 1 p:1ni zi CMadll. dt arti.1 1, tlm-se ;i:i .segointe, infonua90e11: ~ =- 0,80,
k-~[ ,, l- a,,,=0,56 mm= 0,066 cm, 6- =0,40 Cl\ .,.40 Cin e ,J =0,4. Subscituindo-as na 1Eq. (la)•·~"'
~
(1-~)* /10)
i&()
• (40) l(l-0,40)']'
1
- ll.2.10&,40 ', . (19).
Depol$ de su~tãtulr-se a Eq.(10) ns. RQ. (&), e trltesrando-Ge dantroda alrun detiva
\ (O,SOx0,066)' (0,40) ·
r--,
oo. etpessura da c a ~ filtrante &., tem4 $ n.;a ca.ma.ch i De lgual!OtTfla, paraacamadadeareia 2, t.em-se dã'l'abe.la 1: ~;O.SS,<lA' • (1,88 mm·
• 0,03S Cfll, &;i • 0,90 m = so Ci'll e t-a = 0,495. Substiluindc>as n:t Eq. (13)
(11) V,• (30)
(0,8Sx0,088)ll
[<•-o ...-.v,-,~?94,
(0,43-5)
4'
· , .
(20)
Sabendo que,,= 0,92 cP = 0.0092 t(Cm•s, subGtit.ui/4c este valor~ conjunto como;::
resultsdos ( JS), (19) • (20) na EQ. (11), .,..
(-âp)r - ...!...c112.1C6,404-20.794,44J(0,00:12){0,619)-8JI0,40&'crn:11~ ~9.~h, • (21)
com
o,s; . . ....,
7
'·
...
sun, a equação da oonu..,_ujdade, e (l Ção da suspens!o (11eja a 1N-u ~
CJ 4.1), é retornada a~guado 4•qs nt
---o-o
~ Jz (1
~rtanto, da fase ft.ulda. Logo, a equaçao do roovlm.ento da (ase ftuidt no msio
nts, ou .seja, dez = O a z = -L.,, na Figu..-a 14.õ, pode ser posta, a partir da
(14.)6), como
(14.18)
•~ k(t) q (14. 1 ◄) 1
-dp9 • - -- ~ d m
Na teoria simpl.ilie.1da da &l . Ppt9k (E) Arec P
(ase ftu.id.a é fi ão trnc;!o, a<lmtte.se
sitau,,.· unç apenas do tem,po d~ fUt Que a velocidade :superficiat da ou
---,ao cm Que a torta venha . • ração, 9 = q(I) o "'u ·
tem-se 11 equ.:t{'A.o d . a ser inodetadarn.ent • ; e e tazo.ivel n;1.
.
de filtro, liend<'> co)n: ,:o'llment~, a _Gual Rt:nt funda:u~ompre3$ivel. Desse modo, (14.20)
entre as Eq.~ (14 12) c'1'1 ª teon a .oi1.mpJifitada da. 6itraçTt:aJ para ÍI.ILuros PtOjetos
· e ' .14), ao t>or rneto da igualdade
idenc1fica.ndo a res1s.uv1dadc local na torta, o:(e), na forma
.
:~-1>,.(z,cJ • ..!.'.. 1, -_,) µ
v> ,.: 1•• • i:{ê)q(r) a(,) • - - 1 - (Jg 21)
(l4. l5) p,,e,,k(e)
2S$i,n como in..,grando a Eq. (14.20), lem-se (l>IASSARAi'l, 1997) sendo 7Jr, a conçentração másska da rase partkutada m lorta, a qual obedece a Eq.
(9.14), e l~ o votwne da t.o)'ta, esta resultante <le
!:E,,.
-fo
,(L1)-J(o,1 a
P,(L,<)-p,(0,<) l"1
-=~.;...,==•
(a)
--m,
Área
(14.2
.
{l4.30)
ou
(1424)
(14.32)
A torta e o meio filtrante são meios porosos pcrcolados em série pelo suspen•
sao, aca.netando a queda de pressa.o total no fillro posta c~mo na qual p é a masea especifici do filtndo; V - v,.
6.11.mlo é o volume de liquido no
.õlt.cado, e lembrando Q.ue ~ concentração mássica de partkulas relaciona-se oom a
p(L,t)-p(O,<) - 6p • 6p0 " ' " " " " ' • 6p..., (l◄ .25) traça.o volumétru:a de _particu!.8s, tp, por meio da Bq. (9.14),
Aexpre.ssãopa!1la: Q.uedade pressD.o no filtro advém, partanto, das.E®, (14.16)
e {L4.24) s.ubstituldM na Eq. (14.25) tal como segue
e,, _PP (14.33)
P,
Substituindo a Eq. (14.32) na Eq. (14.29), tem se para a rws:ia de :sõlido pre-
4
(14.34) " 1
A velocidade auperficlal do 1luido, q, e a ma.ssa de aótido, ~ . na torta ~.stão
rel3clonada.s ao volume de filtrado, V, ao t.em-po ,, e à ~ de fl.U.ração ÁrGG por
De:nom.inando
1 av
q•-.- - (14.27) {14.35)
JbOO <U
.Para a obtenç.ão do valor dtt mM$b. de sólido pre:s,entc na torta ele tUtriçJo. é p0$s1;:al obter a eqoo.çru> da.filtração por meio dasll.bstituiçao das Eq. {1427) e
dcltne-se oi. troçao másslca absoluta de sólido, Sp (massa de sólido na tor-.a por mas- (14.36) na&:i. (14.26), bem como rearra.nJando o resul~do obtido, de acordo com
Sll de líquido), tal como segue
Ps=P-p'
em que P_t'! ~ Jll'e,S,São ~xercida TI.'1 C.'\beç& clA torta, e p' corresJ:,6nd e ã J)l"esa8o
na seçiü) imed!otament.e anterior ao m~io mtr11.nle. A resjstividade médis. {a), ri.a
li:q. {14,31'), d r-éeocri tn cm tcrm oo da prc.»iio comp~~V<I,
(14.39)
Obtêm•:aJ o valor da l'e!Ustividade média, {a), a partir de ensaios de filtração,
col"dl.d enuldo-se a variação do volWll.e de flltrMo ( V) io longo do ~emDO (1), m.c<ll•
ftcando--:sc, tnetifo pam en.so.io, o vtllor do di.teten~ de pres.st'io õP (ver Ftgum 14.7)
A equaçio da filtração é posta, n I),'l,l'tltda Eq. (14..36), aegundc na íor ma
()4.4])
<Ú
dV ,,.
• A,..o(âp) 1(a)s,.Pr Arsa
V
+ R,. l (14.40) Ao se fixar, portamo, o valor da diferença de pressão para cada ~'\S9.io, ou sej a,
ioonU;nclo..se constante a Eci (14.41), • EQ. (14.40), depois de it,t-egrada, é reço-
mada como
!..
V -- Àroa(<IJ))
" [<
a)., ,PY- v- •~]
2(Ârea)
(1412)
~ - ~ R , , + 2(}'rmJ(:)r(<,)V (14.43)
ou
~-p .. av 04.44)
I'
e.mque
s pµ
,, • 2,_;.:.,J ~r(a) ( 14.46)
Pl.x,1poroQ
l.ky.llrl~
cJ,;,,itic.edo
e
fJ.
..
ÂTB<l(óp)°I/,,' (M46)
·-·
q A•·oo(<l.p) """
l'
re&ISLMdade média da torta, <o), 1>s.;un como o valor reiati\'O à resi:stêrda do mdo ll.p = (l' .. fJ'' (14.54)
llJ1to.n1e, R,,. d< igual JOO<lo quando se apre1<n1a:rom .. Eq,. (14.45; e (14.46),
1tndo
pata a <açlo I J)N's:sõo C(lft$(01'JU. confoar.-e t..!S!.rll a..f1::w1 {14..9)
R•µQ (1455)
r•
• • Árd<l t'
..,.,,,
:
376 377
A Figuro 14.10 ilustra a obtenção de a' e P', a partir doo quai.! ~ po~síve.l cixer QL _!'.,. _ .!.(dV) (14.59)
os valores de {a.) eR,,. na situaçâo em que. o filtro opera~ tiCIZão con.st.a.me A iJ,tf,.. 'i 4 dl
gr,'iÇão da eq. (14.35) fornece resultados para. divems sJtua.çõeii q1.1e sà.o descritas
peta. l'Utr~ào OOJTI romu.çno de tort~. con/orme exposto a se.gutr (MASSARANI t! importante salientar que os tempos de descarga, Umpe1.a e monlag;m do·
1997). ' filtro 1tão eatão relacionados com a teoria da Iilt.ra~M, e dependem d e (a:.ores de
operaçà()dos filtros (M.ASSARANJ, 1986). O flltroprensalevaàJormaçàode tonas
de espesswá superior a mm Polegada. Por tal motivo, a resistência oferecids\ oeJo
V
,,------- --~ ?n41o filt.l'Sntci a6 d iiig:nific~tiva no W eio els. fiJtr::11;:io.
bemplo 14.2.
N;a inten,;lo de, S.Ylli~r l' i i l ~ tm i>wllilcl.- <.i,'1. b.ma orh;n_l~ d1t ~ d!>
kldo brarco ilustrado no Exemplo 13,1, procur01.M1e <1'11'liar o dtsernpe:ntio &:.-tlJ!la'.·
W\idade erperimental di! li.ltração CO."l'I fração :n!s:!ka am<l!uta de 91iüdoJgual f!.
0,106 (g a6Jidofg ~aido). Pua \'e:i.!kar a i..túluhtci,a a.a press.'\o,. foram r ê ~ .· .
, __ _ _ _ __ __,_, V do!s enss.!oe experlm,mtats em wn li..itlo-P.i E-n sa de !rea Igual a 0,35 m~:~ue:t-otl'.e-oe-: :·
:raro os remi!tados de volwne de filtrado ao longo do tempo, apreseo?ados na '1:êbelf. ·.
J. O gewne de proce9s() Mauro Pacc10n.1·.solileit0\l ~ ·trOlis:JioMI Ad.c:ni..T.Dett'eJ'thi; ~.
rig,.!lra t.e..t DOt,c;enç;odi: {<,:) e R., para flluaçao a pr~ o constan1e qu.e projctva o sedim.e-n.uidor &present:êldo nos exemplos do e&pftulo anterior, ql.le .
(()m tort.-. incomp<esslw-1. esk! estimsase a capacidade do nitro, C,de 50 litroa de filtrado, aebe."Xloque b. filno~·
operas .õ.p = 12 bar,eque toram utill%ados.2 tir.ro:: de Hqutdo de IIJ.V3gem. berqooro.o ·
fotam de!ípendldos S mtn r,ra descarga, Urnpe-,.a t fl'IQIW\Still d.<> f.iltro,.Cwuid~
14 • ~.O ~p e p- l,11 lflon , ~lli.m Colo~"º o vol- (!e; 6Jtodo s,roduUdo.<ref\N, •·~r
14.7.1 Filtro pr~nsa mi.sito ;n., ior Q.(I <n:c o -.•o!\1mc \'.tll torl;:i.
Um cie)o completo de op,err.çM em um filt1•0 prensa compreerde tr& etapu: e
6.Uração no bempo t , s lavagem da Lorta no tempo l!. (ocasionatment~ desncce.ssá• Dtl.lWL 1 Er\$;.l.1()$ d.e Jlltr\lÇM em ~()ratõr)C)
ria)~ a descarga, Hmpeia e Ynontagem rlo filt-ro no tempo t0. A rmdução ou capa•
cidade do filtrado, C, ~ expressa por ~lkr.-h'l(litro) 1~ 1,5 2,0 2,5 3 ,0 3,5 4,0 4,6 6,0
t(s) <AP1= 2,0 bar) 1'1.0 34,2 37.0 51.7 G9.0 88,8 110.0 iSd,0 180,0
(l>l.57) 1($) (.,,,,,= 3.6 baz) M 16.3 34.6 34.7 4&,l 59,0 73,6 89',l wr;,·
em que· V~ o volume de filtrado e ( t + tL + ,.,) o ~mpo de um ciclo completo.
Proa avaliar o tempo nece$$ár1o para a. l:w~em da torta, conskle-e a fil1ração e., Solução
b.vagem condllzida1 n~ me$tn.a qued.1 dt pressão. Em l.'l)S COl\dlç)es, o tem.pc <k
J•ltraçao, ~ tl.(lYéil\ da l~q (1 ·1.48), ei1q,unto o ~mpo <le lavagem ~rá (MASSARA· Es~ exem~o te.te)e-st. à ll\'111:t(l'IO do ciclo corrph:to de op,raç!o cm OOtclal.n. em
Ili, 1985) um filtro prema por meio da u1il1U!Çào da Eq. (14.56), ts111.1~tom.ada ccmo
Ill
(14.58)
378 379
No en!Jtlcia.do, rora:m torneeldus os V3lores do volume dt filtrado, Tabe,l.l). t Resijt.1"-0:1 .a.dvú'ldo:i dos crn;.-ios de filtração · ,..
v,,, 50 litn» •5,0 x 10• cm',~ como o tempo QUe indepc.ntle da filtraçio, ou ·
$CJ!l ti)= 6 min, Jt~t,. obt.cr os •alorcs do ~ mpo de flltraÇlo e o de la'I..\Qa'l do filtro, V(Uuo)'';,,, _,;cO) ~-(•) . ,. }:'~~'!):,\'•.i~~~•Y,/i:)f;Bk<iil~l
resultantes. respectivamente, das Eq_s. {l4A3) e ()4.58).
1,0 14,0 9,5 LOOO úoo x lo-:' ~-~ ~.500 x lo-4 ·:;,:
!.. • --"-R + .......!L_....ee..y{a}V (2) 1,6 24,2 16.3 . 1.600 l,G13~lo-''i• Í,081xlo-' :,-
V A.-.o(dp) ~ 2(Á>-oa)' (Ap)
2,0 37,0 24,6 2.000 l,800~11)4 . · J ~ < l ~
'• • 4 v"Â,,,;•i,l[<•).s.,PrÁ:'..,•R,,] (3) 2,5 ~1,7 34,7 2.õO0 . 2.068.x l~, ~;~}.~t~l
·;..
3,0 69.0 46.l 3.000 . 2.300, :10"' 1,"37~Jo-' ,;'.~
ou
~)) AA.R
"'" ~ MO ?,6,37,,, 10-4 .:i l,68& K 10~~·:-:-... ,
l1, -•Wt.(V) (4) ~o 110.0 '13,6 1.000 z.150; 1~ ·. 1,840 x .ih-:i .' .
4,6 134.0 69,4 •l.500 2.978 ; IÓ" . L987 x 104 ;•
ron.m. íomeddos os valoresdta ~ idade dinlmtea, da massa especi.O~ :lo lktuido.
da h ação mA$$le3 ab.solut.i. de :;ôlJdo, assim como a área de OltraÇão, 5,0 160,0 107.3 6.000 . 3.)!00 X )ir" . 2,146X lir"
Jl : 2 cP : 0,02 g/c:m•S
<•l De poste das três llltlmss coiunas OOAtl&G na Ta.beta 2; ~oi-se 8 l-"í"tura J, ·
p = l,11 g/cm.11
S, • 0,106 a sótidofg líquido
(6)
(7)
..
,.,.
O "-Pi
Â,w : 0,35 ml,. $.e00 ~fW (6) ""~ • dP:
. -·
S:o d~conhecidos, por aus. vez, os v:tlores da resJM..-.idade média, {c:r), • 00 niPi•
tl!ncio do meio flltr.nntc, n,... 13ntíet.,1\W, ~au f\,n~:::<:t<lOS d.OlS ellSll0$ ® lltttar:ao,
i<; .........•··
n.os Quais se v~r i!k'..am :t v:ui:u;1n do Vt1l11m~ d~ 1\ttr lldo (V) AO )o~o d o t.cmpo (1), ,.,.,.
;;:
··················· ····•'V
)tuxlibca.ndo-se, ens.3.io pan. ensaio, o valo:r da diferenç:i de P'-"'S~ âp. Par:1. ~
~n.saio, procu.ra,-.ae-4 verllka.r a exi$t(!ncia de urM ~t.11 na forma
....
~
(10)
em que
.... ,... lmo
V((m1>
•~
"'"
(li)
Figura 1 Ob:ClnçiodQ{o) oll,.p;r.l fillr~apressJo con~t.inW<:()JTltortacomp"Wvd
J
14- F~11,çii0 381
( 1 (14.61)
( N
(
38i O~ai;Oes unitãrias em .istet'l'la$ pn t.:ulado~e IÃ!idomegflitot 14 - fdtr~ 383
Solução
Esw ~xcmplo retere4e ~ u ~ o di: um Altro dq liJX> Çffl'lbo.f rot;iei"o no eapem-
mento de U.'ll.t bom rlca em hidróxido de ;Jwrwtio, Em Wrtn0$ de.9álc'ulC4, trsttHe
de wa, oportunidade para avaliar$ ~pli~de.de de. Bq .C14 62) · .
l'en(lo em vi:ita <iu<: se bu&t.'1 oo:rmeoor o valor <la C3J)a(Jctad.e do JUuo. pof .tt«t de
filtração, .a Eq. (1) 4 p~ co.mo · ·
1
lo resullà40 <ksejado para e3te exemplo. e coincidente com ·o·~r poe1tivo·da·aô'.=
Ex/mp1o·14:3 luçilod!Eq, (2) ·,., ;,> ~.
O Jlr.a~· po~ul grandt$ rem•-as de bauxita, além de ~er um dos rn$lore~ ptoduto- -b+Jtf-4ac
res desse rrJnéno oo planeta. A in1J>Dl1Anci.i Clcss: mtnério e!ltá,. .a parti, dcle na
obte~o de.ai~ m:~ e de seus tOtnposcos, oom.o o hldróltido dea!wrunl.ô.
·---=2o-- .m
€MQl\lr,He a aptlcaç-Jo d~ hidroiddo de alumin.io nas 1ndU$~ de ~ . tintas,
~ - produt0$ fmnactuttc\lS. c.rtmes del'lt\lis; na Iab.rica-çllo de zeólit~ e outroll
catelisad.orts, Em sendo a$SiJi\ oonsidere 3 seguinte sit:uaçlo: em u."l'!a dctermlnôl@
•endo
r \
a .. 1 ~ y a 0)
":n1d.tt.1e de proce~inento de bauxita, esta pu.,ou por dlvel"$ils open,9!:~s unitá• 2 (t.,,)N ')
ms. dtntre as ~ o es_pes:samento do qual foj g-?rado um e:.pess&do cuja fnu;:lo
•;olwt\~trlca f 0.4-3 de Al(OK),. No Si?fltido de a•,'1.liat a posstõilidade da utnzaç!o de 0)
'>
um âltro rq~tivo a vácuo d~ 0.29 m2 de ~rta de 11..!tnçin, rl'l1'lllm 1"9:>liud~ e ~ r. ' l
ex-p!'.l'ln-.enta!S a 10 P&i. e ~ngulo de tm.em.o igual ~ 90"', cujo$ ~S'!J.ltado$ esu.a ap~
( \
J
.$Cntado:s rr.a 'l'abti.l 1. no qual ae procurou ma.nto.r a produçfo do volume&) filtrado (J)
,,.. \
___,' \
385
Do t.n.unc-4do:
p e 0,72cP = 0,00'12&'cm,s
p .. 0,998 gtcmt (8)
N .. 1,2 rpm =-0,0211,)s (9)
Ap • 10 P3i. = (!89.473,33 &'Cm 11' (10)
00 (ll}
' · aso•0,25
(12)
l O valor d.ti !ração mát.t.ic;) 4b:iolutn <le Sólfd(.I na torta, s,,, é /orneel(b a J)artir da E:Q. •
(l4.2S), eonsld~?1tncfo..a:e rte3tl!t !IS Eqs, f14.29) e (liJ.32)
PeV.
(13)
ou
0,50 1,âSth l .
0,94 7,üS7 xJO"'\ 15,6$7 .
', •(;')[(1 • v:v,) .,,.) (14) 0,110 J,U l,833x.lcr'· · 20~
Do enll'ldt!lcio, verllka-3e que t." = 0,43, Pp., Z,40 g/cm3, VIVr = 20, ocquais, em ~on, o~ 1.77 G,167 X !o-3" . 4.183,5 .
lr.utto com (9), PGdt'm Set .substrtuJ~os na Bq. (H), no que aC!ltreta 2,00 8,657 X 11)-G· 3.845,9•
(~J'I (0,43)
,, • 0,008 (20• !)-(0,<S) "
O <h,•J ·º=·•
(16)
O '-·alorde rad.,êm da Eq { 14.S5), aquf retomadsi como
V
Y•l+{l - ,(}Jt
!Jatl!:'nel<> que (11 ~ 0,49; V/VT = U. tem-.-:c n.:t kq. (J8)
, •J•o -o,43>(k) • 1,02as l.SH!,----------=--------7
(17)
Oe tgua) forn'lõl :io Exemplo 14.l, soo Clé'sC<>nh8Cldos os •talorts fü ~isthic:hde mé,
dia, (o:), e dn rw:istê.ncia do meio ftttrante, R.,., Por outr<> lado,s.sotome::ldos resulta-
do., otfundQ<S de el\$1lo:s d~ ftUra;-ão, noa QWtia ;(!e •·erâ.!ka a 'JariaÇNo ds ol'Cdução de
Olcrat10 (C) em deoorrencia cio l'ldmero ele totdçoes do tambor (N), llXdine,tit\do..se,
el'l,a!o para en.saio, o valor, ela dú'erença ri.: preis.'lo t:.p, !¾ira cad.a en$tio, vrocurar•
•11e-á ~ee:rmcar it ext~U!ncta de um.a 1·t-t!'I na forrna
~ .. /J-+-etV
(
(18)
0,11 r~.~i:-rftá cm v,,-nos <1M Ei<J,;. (H.55),. (14 $6},
(
(IS)
386 387
-• • . ,:.,,:'~>-
r
.,;i ; . ;,. . . . ...: . . .. ;., -·,
;.. o ·vst,õr plrs à teslsthíid/W.e-média, {a); pera Âroo = o~ :m"_
~. ·'f.,
~ 2.iOO~CT.1.1
· ~WiaA)l.&.m, G. Plutdod.in4mitâ em sisCeJiiQS partú:idados. Rio de Janeir~ Editoca r >
UFRJ, 1997. ,--< ,
-~:<:::~r;:~.
d·o.4llb~~o-se es~ \~r>r elUconj~ ~1,'1 (8) , ~9), _~ -~).~I~~ 0~i!Je.
~g - ~: -~·,, . ,,
1
~
:t~ b
e
vetor b'\tcns.idacle de força de CMl'll)O•..
produç10 ou capacidade do filtrado ...
o., ooeliciente efetivo de difusão na filtração
14.7 Bibliografia consultada d, diimetro médio da partku.la {ou de aglome.rado).
BAUDAS.t..Rl~N, A.; CKEHG, K. S; TUJ.ut, r. M. Bench scale filter for .st:u-dy'JJ:tg t.h.L,~e H altura ou comprimento deit.o do filtro
formation. Fulra,,,"wn & S@Cl?ttli.m, JM)fev., p. 32, 1983. f íraçto do filtro imersa na suspensão (81360); eem graw .........adirnln!lion:i C,
CAtlvAJ,Ko, L. P. Pottal de operações unitárl.a.s, Disponível e m: <www.ulrnet.brt~ k pormee~Wd4de --IL l í ·)
lair>. Aoe.$$0 em: ! 6 maio 2007. L espe&sura da t.orla no t.cmpo, ... (LJ :r .
DIOOo, L. A. Sist:~ dt :potabuuaçã.o de 6qua Pr.,jeco de eur.;o. ).1$bito: Un.ivc,- L,,,. espe&sura do meio filiran,e ... ............... tLI ,-. 1
sidade &duàrdo Mond!ane, 20)0. m força resist.iva ... (6f..!,4.,-aJ ' l
Dcw, K. J .; Y1J;G, R Y.; Zou, R. P.; Yu, A. 8.; .Rô,.ca, O.; JAMmSON, E. ShtulàUon or Mp mas3a de sólidopresent.e na lo rla ...... .. ........ ..... IM)~. l
the e.)kC fonnation and growtti in sedimeniaLion a.nd .õltration. Pt"OceBW.gs ofihe Mt massa de Ucrulélo ......................................................................................... U,:11 · ~
Sll; l n ~ c d Co,i(crence i,n IM Mi'Tt(J'l'(]), cznd Proc~s fndU$m6$, p. 189,
Melboume, :\usir.llia, 2003.
N nÚltl.ero de colações l)Or tempo................................................. ,............ ... (r 1) r,
p pre&sâo exercida na füse llqu.ida .................. ................ (Af.!,-l.f"'3J Í
FR~, S. C.: MAs:s.t&.N1, G. Separação eólido-lfquido. ln: n-atcmento cúmirulrios. P, pressão exercida n.a fase parti.culada ................ (M•!.~1.rªJ · . 1
Con\lll\icação Técnica - Cetem.. Rio de Janetro, 20044. pressão compressh·a ................ (M•!..•J.r-2) r, !
Ps
M~,o, M. A F.; T'A'/Afl.tS., F: A. Influência da. quantid.:idc do amtiliM de ôltração na p i
pressão piezométri~ ... .................................................................. li\f·.'..-! ..,...al i ,...
fütrabilidade da aç.ócar bruto. Anais dó XV!! Enconwo sobre h'sccx:rr..ento em q veJocldai esuperficialdo fl uido ........... ..................................... ......... [lrJ 1) : / )
Meios P<Jrosos -- Encmp, ,.. 2, p. 27, São Cario$, 1989.
Q vnao 901u.métrica.. .........:L3•J 1J ....
M....ss.o.,....N1, G. Expre~âo roccãnica de t.orta.ci de 6.ltraçào. Atta&S do V/ ConqresS<J R,. rtSist!ncla do meio filtrante ......................... ................................. ... (L-11~ 1
Br~ro chr !:-ngenhoria, Qu!mWti. v. 2, p. 387. Campinas, 1984. e., .[r{i9{10 rM-a81«s ~b eoh.1l:\ d$ , ólldoo .......................... . ........ .11.dinu.·,ruiomtl · )
MASSAIW-l1 G. Ftli~. Número especial d a RBE -Revlsta Brasileira d: Engenhê't.· tempo; te1npo de filtração ......... ..................................... ............................ l7'1 (" '
"'· 1985. 'T tensor tensão exercido na Ca:'lê nu.ida ............... 11,r..:,-•.-r-3J .,,
-'
388
,om
= = =
Dados: Ouido água a 25 ~e; materi.a.l PVC; diãmet..ro 19 mm: W12ll.o votu•
metric:. = 0,4 lit.ro.s/s. Acessóiioo: entrada àe borda (ki• 0,90); duas CJJYas de
90" rato longo; duas ctir.:~ de 45"; uma válvul3 aberta na saklà.
lt: h1, = J ,08 mC1.
390 391 'r 1►
3. De:scJa••e tm:isportat d.gua a 20 •e com vazão de 800 litros/m.ln do tt.1i!:1V1.-
,,..
t6rio S D3la o rescrn.tóno D (Figura 2). A tubu.aç&o f de aço co.uvtd.al COnt ,., }
di.t.mr-aode: -4. Sc.hedull 40, !'.l.Sosaàde relJ:iva tg-.aal a0,00045, C0.'"1 e.e:i,joe. 1
lhoe padrio ser. &endo um na linha df sucção e CIJ'ICO na de dc~cuga e W1'\a
"YÜV\IJI ~obo, aberta. que se enconb't Inalai.ada ru. Unha de descargL Calcule
r >
(· )
as ~ rdas de carg.a naa hnha.s de auC(M e de de.scarp & a poWncla OtU da
b0rnbL ,.. )
r )
)
r,
1-
Fi9un1 l ~ p,opoJto S..
t.tnaa, rendirnenl.O e dtlmeu-o do rotor, parn um& un.idade de trat.tmcnto de gu.ra 41 composto dé 8 m de rnbubç3o do rorro fundido de 3J;" (Scheduic 40) f 1
:1/lu• (p = 0,9V7 gtcrn' • ,. = 0,917 cP), ilustrada na Fltura 3, a qual 4 con11Utul• na !lucçlo e de 65 m d(l 2" {Schc:du!e 40) rl.'.l<ltsca...ga. Con&i.dcre a.s válYiJ..í.13 do ~
d3 por um filtro (A) e uma cohma d11: troco iônica (B). A ca.l>3cidadede iMU.~ tipo globo1 &Ota!.mente aberta.,, e cotove.loa 1)2(1r!IQ 90" Obl.:nh.a 1
c;;wi ♦ da 40 m3Jh • o oomprire.cntQ co-c.l t;I. t.ubu!.-çMi <é \I~ :J:> m. A llt>ulaçlo f:
rt11a de aço """"1011 de s• MO, ,_idade rdatm i,wl a 0,001 • ct.spõt de
a) o ..,,,.i. nzãode igliaque escoa ptla tubul>çio,
uma vílvul& globo (&hona)• 09 col.OYclos QongoaJ de 90". b) a ~nCla conrunida pcl> bo:nba par• q • ZO!i.
,·
392 E~rckio~ pre:~~ 393
H .. 16.Sm
1rnCa +------r--T"-,,--,,,-,-1-
1,CO 10,00
v.i.i:.o(m'/s)
fõgum 4 1:xerdclo Pl'<IPOSto s. figura 5 Exercido p-oposto 8,
12. Obtenha o valor da potõncla útil associada à agitação de lJm e.e.no õleo n • 'Jllbela. 2 Massa retida feLst..i'lil .w exerddo P«tPMto 1&
scncial de (lrigern amawru.ca út = 38 cP e p = 0,92 gtcm3) , sabendcHe que o
impelldoré do ti.IX> t\lrbin.a de Ru.shton, que opere. a 240 rpm. O tanquE agitado
segue &..S- medidas padrAo e o nivel de ,gitaçã.o é igual i 1,9 HPtm3.
•-wiiikit~~~~w:~Mm~~,~
- 10-..-12 8,&9
R.. }(. = 1,32 HP. 18,51
-l2 +14
..14 +16 60,16
13. lit~nta--se proJeur um SlStema para concentrar biomassa de lewdura (Sacc~ 12,99
- 16+18 r
romy"1G ~ ) oriundo de WNi i,c,,luç3o h:~uárla ele uma tndOf.tna ter• • J
S,52
í'
•; ejeira. Pm tanto, esta sotução eleve ser bombeada para um res.cr.-atótio. APÓ$ - 18 +20
taJ opertlyll(>, a .solução deve ser conduzida a um. 1anque agitado para. promover ,-:.
-20•25 o
a homogeneização da sotuçto (31'1tes de submetê-ta à operaçllo de oo:tec:ntra• ,o
ç3.o). Se-J\do assim, proj~te o sistema de agitaç:10 para um tanque de iO Litros, .ll. à,,s = i.309,57 i,,n.
oonsldéra..1.do-o em medidas 'PMJ'ãl>, de modo Que o 3eu vOtume venha a~r 35?6 - ')
maior do que o vo.Jume do l!Qufdo a ser agita.do. O iro_pclidor .'I ser ufüizldo é do r. : 1
t.ipo t.urbirul de Rushton. Sabe-se, tamMm, que o IÚ\-el de agitação é ig.1.t'lJ a 0,2 J6. 'l'rinlâ e dois ~ de uma amo:stra de café sol0\·el, de fortn3to es. m.co .e .- )
HP/m.3, ass:!moomo a suspens!o aprcoonta µ. ~ 1,435 çp e ,o = 0,998 fl}ans. m~sa especifica igual a 1,5 glcn.-3, apresem.a.rama anállsegranul<>inétr1ca i.ndi· ';.
R: T = 22 cm; D • 1.4 em; H = 22 cm; h .. 1.4 cm.i B = 2,2 crn; f)'. = 1,5 cm; cada na 'filbela 3. Peôe--se: , )
1, = J,9 cro;N =7,I rys. a) a d1stx,:buição granulométriea.; ( ~
b) a distribuição de lrcquênei3-; ,'
U. Refaça o Exemplo 6.1 c:onsidera.ndo-sec grãos d~ painço, com a.m.ootra de 500 e) 0 modelo mais apropriado para descrever a dtstribu.içã.O granulométri~ # )
qiio:i, º" qu~ ap~cnt.)m o tormatu .Ji:: ~l:lf~ottle Pl'0lato, em quê a média do
raio menor é de 1,076mm, eamédi.adoraionu:t.ior, de J,566m.m. No.stntidode d) o diâroetro médio de Sauter da amostra; r- !·
av.ilial- a massa da arnoetro, utilizou-se um cadínho de me.ssa 1gual a 28,.550 g e) o diâmetro médio do? Sauter segw\do o modelo de distribuiçao OOequado. ,r
396 Ope,-~6:::. urrt,jri;is cm Sl:tetnas l)al'tlO.Jlalkl, ~ f.lJioom,.drfcos 397
Tab .
dei.o prtipcl51o 16 óleo essênctal <Le or',.gem amat..õn!ca (p, = 38 c.P e p .. O.fº g/crn ) . A part.icula 3
apresenta massa especf.nca cujo valor é o dobro do ,•ator da massa espe~ffi c:a do
óleo eesenciai O valor do d11rnetro médio ela ptirt!C\lla ad\'ém da distrlbuiç30
granulométri~ que segue o modelo de Gates, Gaud!n e Schumann {GOS) na
-H ,1, tl3
forma:
-63 ... 106 12,4
-.JOS+2t0 ,,o X~• (i:;fº, comoc:liâroetroemcm.
--21 0 + fundo ,,, R. "T .. 0,69 cnvs.
R. e) RRB; d} d,s = 0,202 mm; e) d_,= 0,224 mm.
l
ÔWações 4.lni~ er:i SISl~ s partiwbe105 e #lidomou111cos
399 ,..;.
e) Pfll"tÍcula: mforoestera de vidr (ri ·
meio estagru«fo:águaa25'C.º --. =1,90 rnm; •= 1,0; P, = 2,70 IJ/om'), · 25. A Tabela 6 apresenta os resultad~obtidos na elutriação (Figu.ra 6) de 5,0 3 g de r
d) P<lf'.ÚCu.la: microesftra ele Vidro (a e pamculas esférica., de catalisador FCC, reool.hidoo no fundo de wn conjwuode ,,.:..
meio ostogna,Jo: águaa 25 'C. • ),!)() nun; ; e 1,0; Pi, = 2,70 g.tcrn'), peneiras., com ág\la. a 30 "C e vazão de 20 cm3/min.
Obtenha a distribuição · .
gr3nulométrica da amostra em tc-rmos do diâmetro de Stokes. A ~ dos re- .-
R. •JL • 0,96m;b)!,c0,63nun;c)L•aO . . • sult3dos obtidos. obtenh.a o diâmetro médio de Sauter.
• m.,d)L.,.3,2.tfll.nl.
. '
26. I:ntenta•&e avafur o desempenho de um ciclon~ do tipo Lapple: de 50 cm de r-
dilmetro da seção cilíndrica, utili.udo n3 separação de C3tnli.sa.dor FCC, cuja .-.
massa específica f igual a 1,5 g/cr.ri. A tc1s,e pa,-ti.culada, de couc(:.nt.ra.çio volu- /,,Y""'
métrica 0,005 rn3/m3, está presente em uma corrente de ar, a qual alimenta o P•
cicloné à vazão de 16 rn3/mln. Sabendo que as propriedade$ do ~r slc: ma...~ ....
especlfica igual a 1,091 kg.'m3 e viscõtidade Citu.?mátk:a, 1,76 x 1o-,G n'%, as-··
:sim como a. dis!Jibuição granulométrica, admitindo-se que obedece ao modelo t"
Rosin-Rammlct,.Beru\et e obc:ida em um con,lunio de elutriadores com bl.se no ,-..
ct.iAmettt1 ,1,. Stl"llr~. p ro,:uont.r flA 'f),h..-b 7, r"'""--'="' 1
$) pc;.rimQt:ro:i no D ' retaUvos ao modelo de Rostn~Rammlet Ben.net;
()$ ""
b) a eficiência global de stp:aração; ,-.1
Fi91.1ra 6 fxtr'ddo p roposto 24,
e) queda óe pressão no c1c:lon.c.
1''abtl a 7 Dlstribuiçlo de massa retida vs. diámetro de Stokes
4,,.(mm) 118 100 92 69 69 66 41
M(s) 2() 8 3 17 S4 20 22
4,62
2 4,0
6,75 R. a)n= 1,91 eD' • 84 f4'1\;b) 11=98,89%; c)-óP ~ 34,65 N/m2•
:)
3 • l
6,0
7,75
, \
Opera(ÓI!'( mi~nas ~ Sls.t:ffl)i!S !)frtieufo;tos ~ ftuidomr.r.í111ir;os
bllftkio$ Jll op0$10$ 401
a) d~etto de corte d.3.s çru•tfcula.:i,
b) diâmetro do ciclone; Proprlect.a.aes Cios tlu!dos utlliza..(fos
e) ru.1me.J"() de Urtidl.\des em paralelo
'. ~~jf;,$~"(~:;,</i~
álirn:-:ç~.~~~:i~: =;:~~~
Despre:ze o efeir.o da eoncentr - d ·
1 hlasS& e,pceffie> ()<gim') 1,129 996,8
:~~~?Ànoé,,~~:/lóvJ e na 1~:: v~·~ do
- - por. ....... u:a ~, ))ar- 0,166x ur•
X, .. 1 -exp{-(;:,\)]M com Dt> d.11!.metro da partfc\lla i, em µ,m. R DlAmetro médio• 99,44 p,n. Lapple: $V.4 = 0,59;8tainnand: $VA = (,49.
a a) O-"'" 4,07 ,(uni b) D., 8,15 cm; e) N = 9. 29. A .sgricu!tura i.nigeds. depende de quandd.ade e Qualidade ria ág~. Entretanto,
o aspecio d.a qu~li<l$1de tem sido desprezado devido ao fato de Que. nc J.¼ISSàdo,
2ll. ApóJ u.s Cnt<:u.!o., ne« áY as lontes de agua eram, em geral, abu..ndsntes, Cle ooa qu;'ll.!dade e de fácil uti-
manct, aquele <I ss 10$, escolha, entre os ciclones do tiPO l.tppJe e Stai lização. Para minimizar problema.$ orlWldos do uso da ~ , de baixa ;iualidade
fonna ue apresenta o mAfor valor agregado, o qu{tl pode ser J)ost<,:; , impottante que exis:ta planejunento efeti\fO Que assegure melhor 11$) po$$!vel
dessa ,gua., a Qual,~ ser utili'lada na. agri.culturo, pode conter contart\ln.antes ln·
$V.~·! dt.scjá,'CLS, M como sais d!Molvidos, sedimentos suspen~$, elementos tóxicos
de ocorrência natural: agentes patog@:nicos. Conta:mln:a.nté$ &.'COS e ?art!c:ulas
em Q\Je ij ~ ª ~nciêncfa global de colcl.a d 1·
;:a ~ t'' di~r (cV), cio cicl~ne (conside~~
o, Spõc-se de um cilindro de 40
dotqUipame:nto. B.ste fr.! o .
i:~~::~ '!:
·
.
~tor,
100 e 1A196).
cm., que será -utd.1zado ru. Cabcicaçlo
orgânicas podem acarretar efeitos adversos aos sistemas de irri.gaçãc,. Q;ua.ndo
presentes, t.oma-se necessário o U$0 de Altros para et-etuar sua rem.<:l~M. $edj..
mente$ carrega-dos pela água redUt.em a vida !'.itil dos comçonentes d~ siste.mns
...separar Pai:Uculas dé catalisador
°' perai comvnzaocltal' i.guala24 ªlrnin de trf1'3,ylo cm vtnucte do <lc~tc q_ue proJ>Orcionam. Dtt'ere:i.te! Upos de 61-
FCC m l 30 CC psra tros ~m St.r utili:iõ.dos para minimiur o problema causado pela presença de
ca noarde.J x 10 --3 m,tmª Que t1.presen&3 concentraçM 7 o)umétr(
1 5 3
Je,;anrar a distribuição gran~:a:~especffica Igualª , g/cm • N') httutto d~
sedimentos em suspensão na água de irrig3Çlo, bem como a utifu.açio <le ~.-ui-
parnentos destinados à stparaçi()sõlido--.:1.uido, como é ocaso dos lúdrooiclones.
tendo oott!o base o diâmetro de S~k~ (m~elo de RO$in, Ratnmler ~ Bennet),
Jul\to de ~h.11:ci. s.dore:i
em sérle de o 1 ~a a partícula, udllzou--,e de u:m <::on~
Tais e,quipamwuos são utilizados de maneira diversilic3da nas lndll.sthaS qu!mi-
ca, metalúrgica, tkxtil, petroquírnk a, de alimenlo etc. Tendo cm vista a veraa-
dos na Tabela 8. a piirfo• do 2.3() & dcr~~t: obti~~resuJtadosaore~a.
V.:lt.àoiguala960cm'fmin. Dcte:rmine t:,
or,llt1 n o-se~a25ºCcon,
tilid.li.d.o d,;;,:.,Q: tipG d,;i ~u.ip:un1W1.ço, deee;St~e, projetar- \L"n t.iC!cmo ~uu '7)
oue envolva um hidrocicLone troo Rietema Que no:ss:ibilite. no m!n!mo, a)l ~ n ..
da ló.11,ostra analisada. Uti!ii-e a con•eta~o : ~ • o d1A111t!trQ rnectk de Sauter ur 98'X, de eficlênciôl glob."'1 de scpa.raç!o de part!culas de are1a i:rre!Cn~s cm
queda de Pressão devido à L,.th:1ênda da coni~i:6;::t~:eção da sur;pensã-o em água. Neste sistema, t.ambéro se ~ ! \ projetar wn tanque agi-
tado com quatro chicanas, utiliiand~e um impelidor do tipo turbiN ie pás in•
cli:nadas de 45" para um tanque de 25 lltros, considerando-o em medidas pa.d.r.\o
de modo que o seu volume venM a ser 2096 maior do que o volume cio lí<tWct<> a
,,~:,u ~~~4Êii'1>ÚémJ•
-~~~ ser aglU!do. Na oonduçio dl)S ensaios, a vaüo da sus1>eI'lSao de f19ua e arei.a !oi
7,0 de ! .SOO litro.vh, e a relação enb'e asvazõcs de ftuldo noundm:;tl.ow e na elimen-
2
a.o
10 taçto, igual a 0,34. A concentr~volu.méL~a dos61ldo
íoi de 1,0 x l~ (cm1
3 8 de s011dolem3suspen~o), em que a :suspensão apresenta mma espe~ e vts-
9,0
3 cosida.de dinâmia iguais a 0,996 r)crn3 e 0,96 cP, respecth·amentc, tnquanto a
4
12,0 11 are.ia apresenta forma10 esférioo, rMSU c.spec.Uica de 2,65 8fcm3, e distribu.içfo
5 granulometrica segundo a To.bela. 9, iqu.id Hajusta ao modeto RRB.
13,0 18
14,0 Tu.btla 9 Análise gr-c1.nulomé1.rka da areia
7 25
J;:ô,,:)
8 20 D~ (flJf!) $45,0 4<50,0 358,5 273,5 244,0 199,5 J2'i',O 89,5 63.5
20,0 33
:,..! ..- _ - - -º-'-·9_6_2_ 0-'-,&1
_ _0-'-,1_1_1___;0•c..;i_2_0.c.s_23__ oc.,1_i,__o_
0,'--21__
1
Eltercídos p,~ostos 403
b) regime permanente;
e) os efeitos de aéélet~ e de campo SâO desprczfveis quando com~rados ('
à fo:rç3 resistiva e do ten.sor tensão na fase parti.colada; ;-
'
d) escoamento unidimen.sio1\al na. direç)O .t;
e) a força resistiva é posta. seiw,.do m = Kl'u}, com. K 1 • l,75_e_;
à,
F 7 ,,
r9ura S'iste.me expl:!rbent&I, com: (1)tanque a it.do: W . .
\tedo, {4J iiensor d'i! pressão; (S) hkifocldo~e; {6).mk r~ • (3) med,dor d1
Sl. Refaça o Exemplo 10.2 considerando a separaçlo de tirosina preoonte em uma r 1
m.ks~ °
-.se conhecer, ta.m.bém, 0 valor cb queda de cn ~ocicJone lntenta- utilizou-.se a técnlca do p\ll$0 crornaoog.ratloo. Para a obtençao da J)QI'>)&idade ,-:-·,
considerando--s.e O efeito da CMcentttição do ltidrocielone. em kP~, da coluna lançou-se mão de \t.ll\3. soluçlo aqu068 diluida de azul de dcxtr<IJU\, r,·
sólldo/g dê auspen~o) por nteio da correção de~a:s(~~~-(2,67): 10~ g de enquanl.-0. para a detenu.inação da po1•osidad.e da particula, utilizou-Ge wna
so!uçtv.> aQ.uosa. diJu.!da de NaCl. Foram realizados, Põ).ri ead.a caso, tris ensaios ,_- )
R. i'ded..ek)flRB• X,• 1-op[-(~)j'aa
203
comíJ ,
" cliámet:ro da partfcu.Je. t cm 1,1,ln
experimentais de pul3o$ cro:m3tográncos, utilizando-se as vawes das soluções ,:-
a<l!J.Osas .l 2S "C, conforme apresenta a 'hbe.la 10. Foram obtidos os tempos ' I
Hidro<:icJor,,e: ' de retenção, cujos r,esul,t.ados também estão aprescn~do$ nessa tabel&. Antes ( '
© iniedo de cada pulso, o 1:>olveate escoou pelo leito fixo, o qual apresentou, r
D~ l> cm· O· = J 4 cm· D - 1,7 cm· H • 36 ,._ 1
...,..,; s = 20
para c.iida v ~ . queda de pressão. Obt.e.nha <> valor da quede. de pressão pela
-/Ü' e 29,9 4 t-Pa.> ' li - ' • em; lJ. - l ,JG ~m; equaçâ.o de Ergwl para. e~~~ presente na Tabela 10. :.' · (
Sisi,ma de agitação:
Ta.bt::b. !O Ensaios de pulso cr<>)'tllli<>grtAco
b)T • 30cm; D= l0cm· H•30<:m·h-JO IV
• ' - cm; =30crn;h = 2,5crn.
3 o. t>tocu.oou«: estudar a .iiuidodinãmi d
que,?Jnento ~ de petróleo ~.:o7P~~torl'!°'d~r ~ Utilh:á-Jo no cra- Na.Cl: ,, {mln) 10,7 71, 6,3
·se um erusaio expe.rlrncntat a frio UUliz nd uç - gasolina. Pan! tanto, f e-t,-
u = ~,235cmlts) ~ part!cula.$ dc,FCC ~ : a r seco (p= ~.~29 x lô4g,'crnse
0.346 0,5<7
Q (ml/mi1')
-bl' (l<l',)
1,5
1,13
2,0
1,51
l>Srti~u1ada à distancia. de l metro d~ ~tr~:Je aval!ar a ,•eJocidade da. fa,;e
C<lJlsjderada., as s~uintes hioórn~~ 0 à'?""ler. J)ara tinto foram , l
3~. Det i.:ntt.il1c O:$ \';,.lu1~:, c,la J~lmi:•UlliJa1.h:: t: ,J,,:i f avOl ~ <) p,uti.r do .:i ckr.d~obtid.o~'
a) ar estagns.do; por permeametria, conforme valores apresentados na Tubela 11. F.stirne, La.m-···
bé:m, os va.l.ofes da queda de pressão rete,ente3 a cada velocidade aprese.nta<la."'
405
A coluna. de. adsorção é do tipo leito fixo, cl.tja fração de vazios e lg\Jal a 0,-17.
e a distríbui~ão granulométrica da., partícula.$ sólidas do adaorrent? segue o
modelo de Gátes, 0 3udln e Sdu.Lrnann (GGS) na rorma
X,. (EL)'
0,4
.8, comodiâmetroeman.
R., W,, = 44,34HP.
34. Uma totrê de ru)3or,;âo deve operar com anéi$de ~chig de 2 in comqueda de
pressão de '.1 0 mmH10lm de recheio. A aUmenta.c~o do lf®ldo e do~ com as
propriedades de águ& e ~r a 20 ºC e J s.tm é de 4.õ36 kg;h e 680 kg/h, resr,ecU-
,;,arnente. Pede-se:
a) obtenM o valor do diAme;ro da tone;
b) até Que valor de vazão do gt, é possível operar a coluna sem Que se aliaja
ainund;.cao, mantendo a l'eb.çML'/0' ?;
e) calcule o valor d~ potência do soprador para alruro especmca de recheio
de3 1n.
R. a) D= 0,36 m; b) G' = 0,27 kgls; e) lV, = 390,S2 W.
36. Uma coluna de absorção com recheto de super-fntalox com fat.or de ettil)~
cotamento igual a 33 deve operar com queda dt ptc-Ssão de 40 rnmH20/m
de recheto. As vazoes mA3sica.-. das r~e.s gasosa e liquldil si.o 3EO kgth a
( 20.6&'.> k&'h. respectivamente. Determine o valor ~ra ::, dlâmeiro oh eoluna.,
bem como o valor da potência do soprador para operar com altura específica
de recheio igual i 3 m d~ altura. Dados: lfqWdo: p = 998,1 kg/m3, µ. = 0,98 cP;
gás: P =t l ,197 kgtm3•
lt. a) D= l ,SI m; b) IV,• 004,79 VI.
37. Um leito ('11.índrico de dJàroetro intr-mo de O.? m c:om SSO l:iz d~ J'\.'\Wi'r-nb!< r1r
0.,8 mm de d!âmeno e esfericJdade 0,87 opera com ar a 25-C na condição de
mínima fiuidi;=;a~o. correspondendo a \Jma fração de vazios de 0,-17.
406 Opei~sun!tçui;as em sls.~nas 1~iaoos e flúcbnednioos 407
Det emtlne: 40. Ensaios ceali.ia.dos em w:n leito de jorro cilíndnco, cujo d!1metro 4- ig.W. 8 ,..
a) altura do leito em condições de m.ínirna iluidizaçâo; 20,4 cm<! o diâmetro do orifi<:lo de acesso do fluido ao leit.o, igua\ a 3,1: crn,
tortm utili1.ados par::i. avaliar i sua f!uidodit\run.ica a. frio (ar a 25 "C), utUizando. r-
b) qued~ de presslO tl'n condições <lo m.ínima flu(dtza.ção;
-se part!cul.3s de soj~ como rn.ateri.'ll de t.est..e, as qu;ds apresentaram, como
e) veJoc,~de supedicial do ftuldo em condições dé mínima Buidização.' diâmetro médio de partícula, esCé:rlcid.3de e mas&\ espcdftca. os valores de
6,0 mm, 0,98 e J,19 g/croª, respectwame:t\te. 83~ que o vakir da. porosidade
Dados: Fhudo p ,.._ 2 6 kglm3 ,, e 1 8 x 1.......;, ,,.,,,
' •~ ' v . ..,,m.s. "''"==
p (-·'·
1\, = 1.100 kg/ • do leito expandido é igual a 0,41 e a ttltura do leito de pa.rtfoulas ern oonciç~
JL.v.Ji,,,,=2,46 m; b) -M',v= i4,02kPa;c}q,,. • 0,248 m/3. m. Mjõ1Tõ êSt:We.nioanl 36 cu\. Posto·o--en\mciado, pede--se:- - - ---
a) o valor da velocidade superficl.31 do gá:. cm oondicoes de jorro ro{nüt.o~
38. Em uma experiê~la de laboratõrlo, ut.ilic:ou..se um leito fiuidiudo de
las de dilmetro igue.J a 43 pro, ma.s33 es........:A-H 3 2 ,., ' . . parttcu. b) o valor da má.xim.l queda de pressãO oferecida pelo leito;
O lelto Lem 12 cm de diám t10 <l y,:............. ' orctn e esfenc1dade O1
porosioicte do ffil e e . e_ve ser fiuidlzado com ar a 20 °C e 1 atm, A e) o v"11.>; J.u. 14.ued., de p:-r.:oo5o cm condiçõ= de jorrn m1niron n í~rt:cidi pelo ;-
na nú.ruma il,,;~1.. ~~ m.tl\Ul'là(b fluid1wç.J.o 6 0,49. Encontrar (3) altura do Jeito
~...., C ) e massa de partfcu.l3s p.a.ra se 0bte lc1to; :" ·,
pressão no fei«i igual a 70 cm de coluna de água, r umt (Jueda de d) forneça o valor da pet!ncia do soprador somente para suportar a ca:ga do
R. •} H,. • 0,429; b) m,, • 7,91 kg. \eito, de rend.ime.J.l\O igu3l a 57%, pti.r3 •1azão de gás 30% superior aquela ,-.
em condições <:le jôno minuno.
3 9. ()$ resultados referentes à ftu.idiwçoo com 3Z' ( 20 ec 1 Utlliz.e a equação de l~rgw1, 3$!1im como eorrelaç{)es apropria.das para ,)s Cá.l· ,-...
10 cm de diâmetro preenchido oom 5.380 g d e dolomita (~ .":;':~ el';\ _tubo d.e culos. · >
., ~ • º•
6
Pp = 2,6 S'ern'J s!!O •presentados na Tabela 12 {MASSARANI Í997)m.-np •
a) d t · '
e errrun.ar, por meio dos dados experimentais O val d fra
«ie•s•:
. .
R. n) º"" = 144,44 cm/&; b) ..-1!:.P«,$;( = 24.082,50 t)e:rn,s.1;
e a velocidtide supe.rncial do fluido em condiça~11 de~~ ~<lide "~0$ e) (-t,P;,J = 16.056,00S'<Jn•S2;d) W, = 269,2 W.
b) nd
ve cor o resuJtado clássico da fluidizaçJo: -/lP = IV/Ârea· ém (lue -llP
,.<;ao, ,,-,
é 3 queda de pressão no leito, W é o peso aparente da~ rti .},.)_ ) 41. Refaça o Exerdcio 40 col'ISiderando..se ~ku.las de li!T'()Z, M quals apresen• 1,..._1
Àt-ea é a área <b seção de ftuid.12ação; pa e ~ e
tam: t:liãi'Muo roédio de part[cuJa. esfericid3de e massa espectft~ TIOS valores
-.:) ::aro vaiot ~ vctoc1Clade superncl.à.l do ih.tido em condiQOes<le minima. de 4,0 m.rn, 0,80 e 1,t l g/cm1', re.spcct.iv•m\!1)t.c, O~bcndo (l\lC o v3lor da po- ,:-
ação a ua:rtir da eouaçao Válida para ru-;r:n~mP,,to darcymAA<>. rMl,1:1.t'I P. tio leito expandido é igual a 0,55 e a altura do leito de partkulti.$ em
condições de jon:o estável, 37 ci:o. ,,
·
,. )
14,3 42. E,studou-.se o escoamento dà mistura ar-partkuLas FCC (65 micni. e .' 1
71,7 54,3 1,66 sfcm') em um reator-ri.ser de 5m deoompri.tneflto e 2,54 cm de dilJnetro, '
11.4 69,3 51.2 operando com ara 20 ºC. Foramre~osdois ensaios, mDJltendo-se fixa.a -.·e· (
&,M 67,6 50,2 locldade do ar em J0,4 nl/s e utüizando•Se fluxos mássicos da !ase pá,f'.iculada 1. 1
7,20 51,0 50,2 iguais a 140 e 210 kg/(s-mª). Dês~ maneira, pede-se: •
5,30
3.20
37,6
?.'-;?
50,1
50,0
a) a fra,;;iO de vazios cm eada onsaio;
b) a queda de preS!l:'lO no ri.ser em cada eosaio.
'
lt. •) t,,J = 0,48; b) Q.; • 2,0 cmls; Q.,r• 2,06 cm/a. 2
Jt. a) t • 0,9786;, =09693; b) - M' =192,3 NJm';-!>P =259,8 NJm .
ria! de wst.e (d. • O188
a., vazõ,e,sm.assica.s
O~ç°" Wlil6rias em sis~mas partkllfados e fluicom«.1,nic0$
4-3. Refaça os itens (b) e (e) do .E'xem,p]o 12 1
.. '
.
. • cons1detando-Ge a a.~Ja oom.o m.'lte.
'das : ' • P,, = ~,656 glcm'; -IJ.P = J92,3 Nfm.2; f = l). Com
l Excr<fóos PIOl)OSIOS
45. Un.Ul solu,;ão de rocha íosf~tMa em água com urna éoncentraÇ!O d~ 35% e n
409
31,21 81s eS,02gts. es l)a.l'Ucu!ada e flulda i&wus à, respectivam~~. massa é trSMPOrtl:)da em um duto horizontal (aço comer-eia!} d~ 8,S ande diâ-
metro. Sabetldo Q.ue il vclocidadede tranSJ)()rte está a 20% acima da \'clocidade
R. b) • = 0,9995i2S; b) -t.i' = 50,67 Nini'. critica e Que a vazão másska de sólidos é de 30 ton/h, obtert.h.a:
a) 3 velocidade de transportei
b) vezao mtisslcrt de liquido no escoamento•
.... Con.side1v o enundado do .E:xerc!clo 29 Por o t Jad R. o) q -3,06 mts; b) m= tõ,l8 kgls.
aliz.ado um estudo em que se cbJemott .vali u dro o, sup.oMa qtte foi re..
c.f(lne t1po Bradtey ""r.a re~"'r ........ a ar o esempenho de um h idroei-
0 d'*- K- .... =..-ia suspen.sa em água dt jrr1a,.,.11 _ (P·
10.111etro da tubula~ão q_ue alimenta O hid ·c1 ··~ '-8Llra 9). 46. Desela--se projeW um ai$tero;;i para o estudo do tr,.l,"lspor;e h:dráuLico vertical
<'l vaz.ito da mAssiC8 da J1rPi$1 fot =th Ad roe., one é 18ll3i a 1.20 c m, dt uma :mlnç!o t'~m hio1"1'V1.~"-ll ri,- l"'vl?r.h."''. r.-orisid~:-2ndo que a \'3:!ll.O máts!ca
ve1ocidado stiperftcfaJ da áglt11 em .,_n 1" a t;!JU l~ gts, enquanto o V'tllor da dessa biOOMS:sa é igual a 1,$ J.:g/h. Para tanto, determine o valor da vazão da
diçôes d!! chóki'ng, bem com o a l'e ...e 4 Vt-zes ma1or do aq~ete em con- fase fluid a em uma tubul;içao de 5,25 cm de cl.iâmetro interno e 2 n~tms de
d6·>;ttou, no ài.r1rociclone e na alune~~~e::.t~ ~8~~~ ~e .3Uldo no un,.
~Pccfftca e vi..scostdade dinlimica iguais a O 09 1
' j agua tein rna$S:i,
OOJTU)rimcnto para que a velocidade da (are fluida venha a ser qvw-o •1eies
maior do que o 'iltllor encontrado t m condic;ôe$ de c,~o.fmig.
uvamente, enquanto ti areia aprese1_11.a.se n' ,6 g/c1!n e 0,96 cP, retipec• Dados, µ • 1,4.'ló cP; p = 0,9\lSg/<:m'; P,, • 1.39 Vcm';d,. = 321.m; ,,I= 0,65.
sa esp ecifica i&WII a 2 65 3 ° ~orm:i O arredc-ndado mas.
Exercício 29. ' g/cm e dtstribulção granutométrJ.c.i ~dvfuda do R, 6, l cm3/s
(9. Ufü leste de proveta conduzido a 25 "C oom uma suspensão de borra dç carb\ire-
to (Pp = 2,6 g/cm:i) d.e 50 g de sdlldoAitro de suspensio conduz..iu aos ~sul.lados
aprese,\t.:i-cJos na Tube!a 13. Obttnh.a a área dosedimenudor com capacidade de
410 41 1
.-
33 m3/h de modo a obter uma Iam.a de conoe.n~ igual~ 200 g de .OObdOOitro
dé susocris;io. Tabcl:i..J 6 ensaio de scdi.Jn.ent.içii.o cm b.,t,t~a em tx'na proveti,. comsuspe)\$10
de 236g/litro .
Tubd(I.Hl Snsato de sedimentaç!o em l»,tebd.s em uma proveta < o,) 0,00 0,10 0,25 1,00 2,00 4,00
C(mi.11) 0 2 ã 10 15 20 Z5 J:O 35 ~L~ma da int.trf11.ci:.t (cm) 9l ,◄ tl0,9 42,6 14,6 1,6 3,0
~lturo d;1. interface, z (cm) 41 38 33,0 24,5 UM 13,4 12,l ll,8 11,5 li., D =6,87 m.
R. l..roa := 46,96 m1
53. No estudo da sedimentaçl\o, em bancaW e em batela.ela., de tlll\ licor brs.n,~ bru•
to {LBB) ,-erificou-se Que o cmsalo em orove~a, tendo oomo base a cottoe11tração
m.ássica do espessado_, condu:z.iu a resultados que puderam ser expressos por;
~O- ~tt.~e a ma de~ st<llmen~ dQr, ~ujo cn.wo d.e pro\•eta estt apresen•
.ado r1a Tu.bela .14. J,,<ua ui,t::nu w m 10 llu-oslh ae CaCOs <JJ, • a ,9 gfcm~ de 2 .. ZQG ,.
60 8 de s61!do-litro de -sue,pensão. A lama deve 00:r 280 g de sólido/litro de sus• sendo t am horas,z, a altura da interface a partir do fundo da proveta, em cm.
pensão.
Pede~se
1'llbcla14. Ensaio de se<Umentação em batela.d:, em uma pro•ttt.a a) Demonstre que o valor &À1'6a do aedimentador é el'J)resso peJa seguinte
t(min) O 2 3 4 .5 & 9 12 16 18 22 2,S: 30 JS -t2 lH $J 1(l equa~!LO:
• (cm) "3/> 3~913,'36,I ~.021,9 1~3 J5fi 13~ Jl.6 10,1 8,1 Yf> ~7 ',! ••' 6) ~ •~ Ároci - ..2..tn(2.)
rao cPt
R. Ànut = 159,,20 mª. b) Obtenha o 'lálO)' d3 ~ pacidade, Q, do dari!iO\dor em m3/h., para a obtenção , ..
de espessado com 170 (g de wlido)/(L de suspensão), sa.bendo que a con- r
centra.çn.o de sólidos na alimenLc;ãó é 53 (g de $óhdo)/(L de suspensão) e a l
GI. Urr.a $u:ipensão de GaCOs contando 5 kg}f2').lke sólido deve ser espeJS,.1da em Área do :sedimenta.dor~ Igual a 25 m1. Os valores da massa csl)«:fflea. do u. í
uma la.ma contendo 1,5 kgH,Olkg sótido. Calcule a área do sedimentOO.or paro qcido e do sólido são 1guab , resl)ectivamcnte, 3 1.10 g/crn3 e 2,10 ;1cm3. O í....
produção de 2.177 kglh. :&nsaio:s oom prove,a romm reamados, romceenclo os oos3io de proveta permitiu \JJ"(\l), cxpres.1âo igual à EQ. (1), c;om2o = 40 cm
~uJ,:ados ;ipr=Q.'"ltado. M Tobeb 15. (a!tu.ra da ll\ter.tacc em, = Oh) e y = 3,035 n 1 • ':"
dia da t.0rta 3.U>t'·se ainda Qllt. a mm,a e.,plM:ffic,. da parttc'..lb 6 P,,• 2,9 g/crn1
o Que art$ltMnch do meio filtrante é 10' cm-l.
l)odo"I• 4ua p =1 Og/all', l' =0,9 oi'
L {a)• 8,75 x 10' ""'ª
58. Enulos rHliJ.&dl)S em ruu-oa rou.bvoa de 2:.QlO cm1 dt Arta. o,~ran&, a.
10 plll,,mnchrtirar-,a.oii ruultad.~'3pl'e&en!adosN 'rateia 18pa,., ur.a tt.Qtn-
,io d,e ..IJ(OH)a. com $9- dt aó!ido em f1\Us.& na suspenfl3o.
~ 11 t:urooo propono S4 fbr,~•d• •rn M,9.111'11•1 H ~,. 2000 Vt7.todcliltndo(Q)tmtm1/m1n 470,06 914,63 l.14t,J7 1666,04 t.8U,08
R. fl •lf) m.
O a."iulo de. 1..r,1eraão do tMlX!r é de 9011. Calcule a capa.dê.ade da u.-ú:hidc
lnt!urub.1 (m1 de A l ~ • h } c,;ien.ndo ocm a rneria a ~ e o rr~.smo
~-O.muludosac1m-1ot<1a•-·
1 , ._-.ao•~ -•-•- em u:n filtro prtnsa. com p:.a.c.a., de melo filuonte a 3l> "C (p. • 0,'122 cl'), 10 psi, l n,m •,.,,.,.!\Ode 120'.
:n _~r.o tlf)Tesen!ld°' na. Tul.tela 17. Utitioou-se uma lama advinda da H<ltm R. C/Área = 0,766 in3Jm1•h.
~
ta.~ de uma suspc.•nS.00 <le CSJ IJonilt.o de cA.lcJo a q_uat cont:lnh.a 13 9 a d en-
booato <le eilClO p.&18 ead3 JCO c:rn11 fie hcor m.:ie~ Sàbehdo que siu..:.,
•O•
'-1•'" l.(I t/cmJ; ~ .. 2.63 IJ/an4 J)fde-~e o-..kl-r da re&dténch ----,Á ....:.
e:;
59. Produz.se, no Bml!, ,...,... <>nclenrnl de biom>a de 1.-,...i-m (Scccho-
torup•n3.Satnt. -~eaUII
~ Ge7'\'l'VUt.cur) como iu1produto das indÕ.'ltnM produtor.u dt: etanol, de
1 ~bel1 l 7 Btwtio d e Jiltra.çlo i"m lt'll)01•afQrio ccneja. .&ssa bi.4fnassa advdm da centrl/upeão do v\nho ou a parttr do fundo dai
,:· 1/1 ,. (s) o .,.,. d.ornas de fMmenLaçio. No caso da produt;Ao de ebtlnel, para cada IJtrc de ár.col
·• ' 1
li:adt flltndo o
R. a) {o)• :?.48 >e 10' n\/kg,
26
2.2-iO
INI
.. ..,..,
!ll
(JilA .....,
:151 '88
11.X,O 13.62:t 15800
l.ce3 p~iao♦xu:a.CJl:CUCl,~d~20•30goe~~cen:ack
-420 mD ton.....,h• d e - ~ ~ per 1n0, &Clil'r.C.'\toe par-. t'<\lc .segrnc:i.l.lJ i-tJw;u.lolll,
Que dt:','em ser rtutiliz.ada.s, uma vez que, como res!duo, o seu d cx.ar;, j)to\'o<:111
problemas amblcnui.1. Por outro lado, 11 biomassa r~utrla resultant.f pod.e ser
. '. li ccmider&dawnacommerdal"1m1110d\4ttl)?Oí'eUadaoomo oo~mt:rl-
donal em ,inud• de seu alco tt« proteico e, tal:IWm, CCOC> b ~ , éada
• aua capacidad• de acumu)ar mewt pe:~ados. In<:tt pend.emte:mente doempre,o
d• blOrtl.a$5&, torr.a♦se fundamental" sua con<:eJ\tt&~o para, a stgWr, pusarpela
operação de atc,som. 'l'ni mAc.odo d(' contt"ntlaçlo Q<)de ser feito DGJ cü·.-ersa.s
( coe!"IÇôes unii..1.J.-, WI, como ll!raç:io t e e ~ No ser~o d@ f:SO'.IU'-..e-t
""' fkr<> .,...,..., rle;.,. por mrio de dlcu.'os l<lequadoa. o moóelo do ox,,:nlO
õlt.rtnte, N:ilJfl co:'lo o nü:incro de ptacas to a eorrespcmdeme ire,1 ftltrmle. par.t
um.a co1wtlu1ᇂaoque opera a7ba.r. Ovoh,une de filtro.do e t 42,5 lilrOt, m1.does1..
volu.rne 1,6 •t1M maior do (IU~ o vo1ume da torta (qut apreswta con.,enua,~
, ,1>t'.i.m&r..a aJu~naldie ~ ~ a o.& e restl'..t-,--.dadt ~~.:.a l f> x 10
Cl'Yl,'g) Sabe--t.sQoeo t.emDOde fi:tracln;. dr ~-ei•..,..ot e a :.uapenoio epl'Cl)Cl'\l,a
p, 1,435 cP e p = 0,908 g/em1, el\<lixu,to a mas~• e,pe-dfica da luvcdLra de to,
cuperação é l.39 g/cm3• Descon't.'.idere o efeito da tt-1..,tAncia do melo tlltra.nte.
Co~IJJ)tO:; Al~n~·
415
E"'n:IOm p1opc:G1Cs
-~---~
..............
To,,_
,....._