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TRANSPSICOMOTRICIDADE

Ma rta Lovisaro e Eduardo Cos ta

Transpsicomotricidade vem a ser um estudo complexo


sobre o mov imen to
hum ano, enqu anto ação sobre o mun do inter no e exter
no, buscando compreen-
der a mult idim ensi onal idad e do ser nessa relação.
Mar tha Lo·visaro

Psicomotricidade com base no


Pensamento Complexo e Tran sdis ápli nar
Mar tha Lovi saro & Edu ardo Costa
t(l l~!M/\ÇAO E:~/\
-, ~A,, 1~·~ 11 !,1C-<J MC)TT<1C ID/~JJ E
t 11L JC.~Ac ICJl~Al E CLÍ t·IIC~/\

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1\l11 1l'id! rd11H· 11k , p,:lo de111:Jo d e contnante co ntinuí.dade e de receio
1
Vl li 1rl1,,'f\P ri l' Pnh t\('1n1 e 11lc Hi e ;:t çfie A dogmatizados, Por outro la.do,
11 prw,(1111t ldP intnfl dl iicíplinnr H ernpre se fez presen te nessa cons-
t1 \1\ ;i11 r,•,.1, k ~ 1.
l\ ' ll !'i\11' dt• f(lrrnH ,·omp.lexa é eHHtr arnpH~.ndo o penaam.ento para
~dc 111 dHrr·r.tlidndr irnedhtt:n, a qua1 pode noAconfundí.r pelas inúro.e-
1(\~ 1\ll('dt·rc1 11 chtt1 u qu e: t ~ubn1etid;-1 e pelmJ lími.tes de nos6a própria

pr 11 't'{ ,, , ~o.
O ~11d1X(i trnrw, p,,r nua vez., trn½ a vontade e a determinação de
l\1 11 rt li w.r,, qu r t 1íl <-> pretend e nem deve deter-A e na í.mportáncia
,ao
...,
dl mt l.P(·onlwr.irn t nro envolvendo corpo e psiquí.smo, co mo ve·m
1

~rnd\l Í<Jrn1uhtdu ptloh inúrn cror~ estudioAos da psicomotrícid ade e


1 1

~11 t1~ n,rtudologinh, rn tf-l n10 por(]tte es1'a é a única via possível aré
u m11 1m·1 1t o dt ti t chegar à unidade do Acr. M as prctend.e, si·m, ex-- o
z
1·'.e·ih'nv'i-if i\ t rc.mu:cndénd a rio fiCr, ir através e além do corpo. Tal
Í(>rinuhw rw ll en:Hnit·a t-itr 1nai i:, berfl explicada, o que ainda parece ç;er
' ,ii~~ap quatit 1rnp<>~s ívtl, rnafl a )fC urn ca·mpo para a re- fle-xao
U1u •11\ 1 •, • -
} .

'.'ºbrt•quah: a~p< HisibilidadeRhumanas para tal ernp reítada. Para que


1
~~\) <,(,Prra é pn~d s,, h aver abertura e rom[)i.mento paradigmático,
1e,l( 111 t•<
~, , . - - ' b · que deixa
1
1_ ~ npre en, Vl, kta qu t o cSbvio torna-se tao o v10
r i•t"r 11 (• • · l • J
. 1<-C)H o p e la razão.
· ,~Je
f"\,
OR nossos voos nao sao ta-o c·urtos·
· ,
> ,., - ·

o excrck.io corporal, através da busca da conscien-


·-
clpl'\'tld ·• . . -
.1;; -~,<· corn
107
r cm no nhwi,ncnto~ que os litnítes corp orais são tênues e que
.rntcg-raçao ' d esses 1·tnu. tes,
- , ·!u. a l cn1 . o ciuc nao . . sai r d nossa
_, s1.gntfica
._ .. • . (. ' e o cor-
.

po. O snK,n trans di z rcspc, to ;\o sen ti do de "através, entre e ,·


" r ' . J • J • _., ~ a1ern
J e • 1.."'.,, ssê ~cn ttu0 a p 11c1un ao corpo VtU ~ucn1 das polaridades co
. • J ~ • ..J . 1a d es nrin1ordia1·s da 1· . , tpo/
l aric
r1s1<-1u1st1h)~
r ,
se u .l a lhtrttr
.
uas
, _
no
t .t - ~
u , 10 guagern
?
que .._·t.)t1~t1tu c 1n conhenn1ento. Não son,os nem pensamos sem
0
a
\..'orpú, ll1tlS partir dei~ pode1nos encontrar estados de rnaior pleni-
tude. qu:1 ndo e n1 relaçao ao espaç_o macro nos hannoni·zamo -
.. s, nao
~pen;~s dentro d~s lin1ites do corpo próprio, mas ao rompermos a
barreJra do duahs1no corpo-interno/corp o-externo, estaremos sem
dü,ida, ati ngindo o que talvez possan1os chamar de a divindade do
~er. E sse- é, provavehnente, o estado de plenitude. Trata-se de uma
construção e.."\.'tren1ainente pessoal. O Transpsicomotricist a oferece
o espaço, n1as não h á n1étodo algum que possa, por força de sua
técnica, unican1en te, propiciar esses momentos divinos. Só o esforço
pessoal poderá proporcioná-los.
Ao empregar o pensamento complexo percebe-se que a entre-
ga ao movin1ento, à interiorização da atenção, pressupõe o fato de
que não h á como atingir a unidade se não distinguirmos as partes,
n1esn10 por que, sen1 as partes, não há condições de se falar no todo.
Assim sendo, essa entrega ao movimento requer inicialmente a dis-
ciplina na pratica da atenção para que se possa atingir esse atravessar
do corpo e de suas percepções, condição esta que leva ao sentido de
libertação no tempo.
Tal formulação tem a ver com a questão da consciência tão utili-
zada na literatura en1 psicomotricidade, deixando claro que ao usar o
termo consciência não estamos nos reportando à moral ou ética no
sujeito, mas sin1 à sua identidade pessoal; da formação da consciência
hun1ana partindo da experiência e da instittúção da identidade pessoal.
A transdisciplinaridad e, por sua vez, é atravessada pelo pensa-
n1ento complexo e nos alerta para uma reforma do pensamento. Os
princípios norteadores dessa outra forma de pensa1nento integram
o documento elaborado no primeiro • · Congresso M un d'al 1'
d e Trans-
disciplina.rida.de, ocorrido em novembro de 1994, em, P_ortugal, no
C o n vento de Arrábida, conhecido como Cai·ta de Arrabida.
. . - surge dessa necess1 - .d··ade de u1n
A·_ Transp sicomotnodade, entao, ,
conhecimento alargado sobre a açao - l1un1ana que evo " lt n• para. alen1 . ._
. d ~ cidade intui
do sujeito que favoreça o desenvo1v1mento e sua cap,1
tiva, sensíveL > .
tornando- o mais •
p1eno e evo 1ui'do no Pfano cosn10-
c ,,
- ít:1 rod 1rn H~• in1111ifrRt:t\'Íl1•11 rdiRin ~11N, lll :t~ atu a ~ohr
1 ,,o e:' -.,,.•
J/1g·í ," ~), fo Cl'l -pirin rn lid n.ue.
-11fn t
~t1 fl l'

oAS ES EPISTEMOLOGICAS

' 1 - ·1 • -
i\ mc totinlogia d(!:,,H a Çü t) SlT Uc:1 10 .•cc ( ' I) t (,1- ~c Ro)
,i ·t Ft ' ·. rc ª tT 1.og rn do 8
µ , l'l.., -
n.
• )()~ di~ cip lina n:~ rec on h eci dos
11 . . .· ,·J · ·I · " - . ., . , .,, nop s,codmot:ri-cídadc; na
L:lll
.lc t: e na Socio ·lsic
1 om 0 ·t . "' . l
·ro1)~1conwt , lct
):,ig nu cíl e. D ess es t•'
. , 7·,, . 1co mo tnc1dadc. ·
· . . - • . 1cs
i'~n ,po s sur ge ,l . r,lt1 8ps
tric idadc refe re-se. à. com ~ i ,
A Ernop sico mo d, , . ." .-
'.l

pre cn s:10 crf tJ.Ca e tran s-


. .. , 1. ten c1a dentro de uma a6ordagcm ,·
disc1pb nar dtl cu tura a cocx1s . ..
,. . , . . , . v1v enc 1al das altern at·1vas so , l'd, . s de
(luc J)arte d .
o cxe1c.tc10 tco nco 1 ana
. apli- .
de enq uan t
convivé nc1a humana . A Et. nomo tricida . , . o etn o 1og1 a
ra 1no tor a a art u das relaço-es ex1s · t en tes entre
cada csnida .a cuJ .
.t11 .

·
e praxiologi·a mo tnz. · Nesse
conteú dos 610 s1.mbóhcos, corporeidade
a partir dos modos de signi-
sentido a cultura da coexis tência é vista
fi car e os modos de expressar.
udo do movimento
A Ergopsicomo tricidade dedica-se ao est
por al no tra bal i1o , vis and o a me lho r adaptação do corpo-trabalho
cor
es econômico e social, não
e do corpo-descanso po r meio dos enfoqu
espaço de trabalho ou do
se atendo apenas à segurança física no
rutura orgânica, mas, com
movimento correto para preservar a est
env olv im ent o das bas es psi com oto ras , permitindo um melhor
o des s 1

ajustamento físico e psíquico.


A Ergopsicomotricidade destaca-se da erg
onomia por sua apli- t
::ê
ais que visam à consciên- o
cabilidade, promovendo vivências corpor
,e,
"'
cionando o conhecimento e
~

cia do gesto, a atenção interior, propor


li
1

e o corpo desconsiderado
..J

domínio entre o corpo que se valoriza ~


não cui da da fad iga . Pa ra a Erg ops icomotricidade o homem C0
o
que z
gresso social, democrático
ajustado, adaptado, trabalha para o seu pro
w
o
o<
da formação, apesar de ser
e econôrrúco. Essa dimensão faz parte ü
ã2

pouco ou nada considerada no âmbit


o da psicomotricidade, tendo õ
l
l e social. . ou
em vista o ser total que é étnico, labora iii
os as~ec~o_s so~ial,
A Sociopsicomotricidade procura trabalhar
a..

~
- · e ou mdiv1dua.1s ' a
emo.c1·ona1e motor, através de propostas grupais
V)
w
•O
u,
do ser. .
partir do princípio da indivisibilidade nriquece com a JUO - 1
. • •d d e o
De ssa i:rorma a Soc1op . .
s1c om otn c1 a e nos u..
. d corpo trabalhado
'
Çào d enfoques social e de atuação, v1san um
.os
° 109
i.. _ .,._-,t· . •I ), inlli'vídu t\ mas t~1mbén1 para um corpo que
J10 '):Uil o L,em t;~ ar <.. l - • • , l- • • ' , , •

f . . _ .~•,,,...1,,de- ao fa zer nart·r de, atu;nt .intcrvtr .e de estiu pre-


estste em ~oL1n1ti ' r , •
_ _ _,~n., ... e tcm 11L1 U rn (nr11n <le erncrgê ncia , poltttca, com
, .
~e-.nre c1n seu L'r ... \ 0 - • . ., . .
rapcl a desempenhar e1n ~cu grupo SlKtnl l~,,: ta c~nstn15ão ,te6n~a
é truto da 0 ;;1rct'ria e da ,1bertun, da fonnaçno à tnc.lo sao de m~tts
.._h,1
i1.."·-, ~\.-".,.,).: :J
e~-n lLi ~ . ' l,stmto
' ... . • trazendL)
suas contribuições, co mo a Prof.a
Hr nriete Son~a e l\1e11'-1 r :1 Profª Lery Consucl o Neves, a quem
Jrvemo~ :igrndecer p~)r cün1pt1.rtilhare1n desses es tudos.

OBJETlVOS DA .FORMAÇÃO

.A Tr~u1spsicon1otricidade, quando vista como forn1ação, tem por


objetivo o reconhec in1ento dos can1pos disciplinares e de suas pos-
sibilidades de aplicação na prática psicomo tora na dimensã o apon-
tada em 1997, com o Congres so de Locarno , no Projeto CIRET-
l1NESCO (Evolução Transdisciplinar da Universidade) e no Rela-
ró1io Delors sobre a educação no século XXI ligado à UNESC O,
resultant e da reflexão sobre a "compet ência do ser humano para o
terceiro milênio", voltada para a verdade, criação e ação. Nesses três
pilares foi possível antever o pensame nto transdisc iplinar expresso
nesse relatório e aplicá-lo à Formaçã o em Transpsi comotric idade:
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a
conhecer (ouvir e ver).
Aprender a conhece r diz respeito às verdades, a distinção entre
o que é real do que é ilusório que se faz possível pelo acesso amplo a
um saber sem limites; o que é uma verdade incontestável, em fração
de segundos, poderá deixar de sê-lo. (&estion ar passa a ser viver
um espírito científico. A Transpsi comotric idade alerta para como
as crianças precisam ser educadas no ajuste a essa realidade, não es-
quecendo as familias, as escolas, o ensino, os professores e os alunos.
O aprende~ a ~nhecer é conh_ecer de tal maneira gue se possa
fazer pontes, ligaçoes entre os mais variados saberes. E a ausência
desse aprender a conhecer, gerada pela frag1nentação do saber, que
conduz às dificuldades com o saber unificado.
O aprender a fazer diz respeito à aquisição de conhecü nento, o
que diante da imposição de um aprender acelerado e as de1nandas
das es~eci3:1izações gera sérios descompassas quanto às fonnações
Profi.ss10nais que· nao -
- ·acompan h am essa demanda e frag1nent arr1
-
n c.nto , E ss.a s pnsf; ihibdacle.~ q.r,an ro u• ~p·r
en-
. ·h 111 AÍ~ 0 co 11h ccird ,. .d a cnv n1vt.d-
•11 nL , -
-· as cnr n O potç,i·it-1·',~ "l1 · d. do
f'.;.>'J'er esta o se n1 u_v1 Crt.:.l or
l-'
Jcr ar~ - _ ,. . Se1 _ _ _ .· . t ~. _... , , . A

n,
\.., _

c-a t...
. ..ito_ ·que ;.u,~ exc 1cc. urn tn o e tccc .
t a te1a· ·~1,ster- t
, _rans n r rn;t r
<inc o- cc do CJ Uc com
· ~1~11.1r,,, , em hJn do, 11re ocu 11ar - sc n1a
.
1s· com a.<:l J1·g~ªç .:, '1
~ . . .
n. 1 •
ro n· d u t :-l_ e,
1_ •,ero cm si. E v1v cr ,..a. ., cor nplextd ade . E sse pad . rão cJe 1 -
,) no
~bjctc , da f~1 n:1aç~o en1 lra n sps ic-omotricí dad c.
1
eito ao apr end er 3
Out ros doi s pila res da cdu caç ao atu al diz resp
viver joJltO e apr end er a ser . Viv er jun to
está além d e ace itar O ou-
tro. p~d e-se ent end er o viv er jun to com o
a exp eriê ncia nat ura l qu e.
alid ade e ind ivi duação
ocorre sucessivat nen te na for ma ção da per son
do sujeito qua ndo ele só pod e ter a noç ão
de si mes n10 a par tir da
percepção da exi stên cia do obj eto ext ern o
ao seu corpo. Viv er jun to
im é pos sível, segund o
é reco nhe cer a si mes n10 na face do out ro. Ass
Con gres so de Loc arn o, viv er-s e a atit ude tran scu ltur al, tran sre-
0
nda ndo a cul tura e os
ligiosa, tran spo lític a e tran sna cio nal , apr ofu
por sua vez, refe re-
inte ress es nac ion ais e mu ndi ais. Ap ren der a ser,
se a um a dec orrê nci a da cer tez a de que exis
tim os, de que nos sa vid a
tem um sen tido , é viv er a uni dad e de
for ma a esta r abe rto ao nov o
xid ade que nos coloca
mesmo que inu sita do e rec onh ece r a com ple
diante da plu rali dad e das coisas.
os, é, especialme n-
Assim, o que se pro põe de prá tico aos form and
pessoal e profissional
te, que não per cam as raíz es de sua form açã o
e não neg uem o sab er
em detrimento de nov os con hec ime nto s. Qy
as aquisições que lhe s
passado e se pen nita m esta r abe rtos par a as nov
há significativo desin-
facili.ten1 o fluir da cam inh ada . Ob ser va- se que
re constn1çõe s e in-
teresse pelo s gra nde s inic iad ore s e a inc erte za sob
pod eria m ser eficazes
terpretações feitas sob re aut ore s dito s atuais que
se não tom ada s co1no dogn1as que não possan
1 seq uer ser refl etid os, o -'
1

0
ime nto. De sco nsiderar
que parece ser a ant ítes e do pro ces so de con hec
~
a)

is, sen1. refl etir sob re 0


0
sabe r pass ado e fec har -se nas idéi as dita s ania
escravas de suas con stn1 -
º
w
o._(
s~u fazer, con duz as pes soa s a se torn are m
.
o
só há esc rav os ent re aqu eles que não pen san1 - o
ÇOes, sabe ndo -s. e que c2
l-

A tran sdis cip lina rida de nos aler ta, tan1 bém
, par a as que stões vol - o
tada s .
le para a 1noral e a étic a. Val ore s de resp e.
.
1 to, boa von ta
d -.
e, uni
'. :-
ao, 8
~
dev en1 se des envolver ..,,
n aldade, equ ani mid ade , resp ons abi lida de, que ·e d a-d e e.::,, u~ )tn de
u]
..,,
ª~rela. ç~n ""'"'
d 0 ·
111
d.1vi duo con 1 a nat ure za, con 1 a son t.lJ
,, )
Cr
Ptoprio.
r:·btes e í se, sã.o os o bjetivo s da 1orn r -
\o ern 1. .r •111
. . ~'psi ".c0- _
1aç"
rnrJ . ,· ' ~in s nte · , ,
·
, ·l'IM.. I )lin ar
lrtci dade, . 0 n d e o pen sa1 nen to con1p]exo e tran!;t - • ·)1r-tt
111
UJ. fornecer as diretrizes teór icas, rnetodológicas e p ráticas apLc adas à
ou
p sicon1otricid-ade. _ . .
3, ' A rnetodolo~ia da torrnação desenvolve -se por meio de urna di-
o
:!! n:inuca n ão disjuntiva n a q u aJ se integrn.n1 às d ime nsões da ciênci~/
.,,,-
~

ç arte, hunrn.nizando e tornando prazeroso o ato d e aprender e pes-


~
qui sar. _
0:1 .razão/ cn1oção , quando ~,,1 ét~ca na _a preensão do conhcci-
111ento ~e apresenta na con1preensao, ainda, do hu rnan o e do possí-
vel. na busca do ben1 estar no in u n d o. E, finalm ente, na compreen-
são da diná1nica corpo/ psiquismo , in1presci ndível n a aquisição dos
fundan1en tos da psico111otricid ade.
Nesse contexto a dialógica surge como tentativa de estabelecer
u1na co1nunicação an1pla e irrestríta entre essas linguagens distintas,
pennitindo assin1 o exercício transdisciplinar.
O sentido transcultural, por sua vez, irá facilitar o diálogo inter-
étnico, minimiz ando as dificuldades do transcurso comunicacional,
fa cilitando o entendimento e compreensão de fenômenos de caráter
cultural.
O contexto ético deve tomar como referência os princípios fun-
damentais da existência ao reconhecer a dignidade humana e a or-
dem cósmica e planetária.
C ompletando, tem-se a existência na dimensão da religiosidade
ao se cultivar o respeito à diversidade de religiões e a preocupação com
a vivência da espiritualidade. Esta deve ser entendida como sendo a
energia que está no corpo matéria. O espírito é substância, essência
universal, igual e permanente, é a vida ética, é a razão, como mui-
to apropriadamente foi colocado por Hegel. O!ianto à alma, esta é a
relação entre o corpo e o espírito, por ser energia que serve a ambos.
A s ligações possíveis com a Transpsicomotricidade referem-se ao
axion1a: desenvolver a consciência corporal é desenvolver a essência
do ser, logo, do espírito. Para desenvolver a consciência corporal,
institui - se a relação dialógica entre corpo e mente, fortalecendo-se
a unidade do ser. D e onde se conclui que se a consciência corpo-
ral fo rtalece o espírito, o mundo o deprimirá menos. De igual for-
ma, qu an to m ais sólida estiver a unidade corpo-psiquísmo, n1enos
opressão oferecerá à alma.
Portanto, para a Transpsicomotricidade, a transcendência, 0 ir
alérn do corpo, vem. a ser uma conquista facilitada pela vivência cor-
!)or~, pelo desenvolvimento da consciência do corpo, no mergulh~
rntenor, onde esque1na e imagem corporal, corpo e psiquisn10 se
~ cDl de fonna harmônica, _c riando ou reforça ndo a uni<..htdc do
ftlntal fator não é descon l~ec1do do s psicomotrici stas, mas há urn
1
~e • d· silêncio, ta.lvez receto de se extrapolar O carnpo cien tífi co
O'l·•1r1 e ~ 1-1· 1B . • •

, . ergson, Ro s tn1tlJ e outros , abc,rll·ie ,'--'. ~


L - '
e, d
.
[:111 O '
\
1 J,losofaa con1 .. ege
qt' _,. s relativas à altn a e espírito, qu e podc1n traz er major co nn ··
- -
uestoe. . ...
9. "nsão aos tenon1enos que envolvetn o ser em relação.
P1etAssim, para ,t,., t•1c;s1·c'•1u ' o c-orpo m·1te'
._
, · enquan -
· vi· bratona,
1·1·.,,,t e' e nergia

tv par~ ~ 1 tiJoso~a, que apen as b_ u~ca o :ntendimento, essa m esma


energii, que esta no corpo 111.atena, sera reconhecida por espírito.
Para. . a filosofia religiosa, o ser humano é inconsistente, sendo que
Deus é consistente justamente porque o ser se contrapõe na sua es-
sência. Pode-se inferir, então, que a alma é energia que serve ao corpo
e ao espírito e que o espírito necessita da al111a. A expressão tão usada
sobre o últitno sopro refere-se à saída da energia alma para fora do
corpo. Perder a consciência de si é perder seu espírito, é perder sua
essência, daí entender-se o espírito també111 como self. Mergulhar
interiormente, buscar sua própria compreensão: na religiosidade, na
pratica terapêutica, na meditação, significa em última análise a espi-
ritualidade do corpo, ou melhor dizendo, o corpo que se espiritualiza,
que busca transcender na medida em que ousa ser-reconhecer.
Olhar para dentro de si é caminhar no sentido de sua espiritu-
alidade, é a possibilidade que o ser humano tem de união com o
universo já que só assim poderá desapegar-se do que o contém, a
superficialidade de seu corpo, erro e ilusão, que permanece na inter- o
u
conexão do Eu co1n o Universo. 'i:
'º•
i
o
'ºu-
=ij
OBJETIVOS DA PRÁTICA TRANSPSICOMOTORA Qj
1
_,
in
~
Como fator de extrema relevância na formação em Transpsi- cD

oz
comotricidade situa-se , em termos metodológicos, a aplicação dos
«s 54
UJ
o<(
· ete saberes necessários à Educação do Futuro" de Morin (2000) o
, · Transpsícomotora.
na pratica o
êi2
f-
0
P?r meio da proposta de reforma do pensamento contextual, z
o
u
Monn nos conduz ao primeiro dos sete saberes - o conhecimento. V)
~

Em segui·da, pede que recordemos as coisas que acre d'1tamos terem ~


u.l
U)
UJ
•O
u,,

1
~
' E,, Os sete saberes necessários à educação do futuro - São Paulo: Cortez, 2000.
~
113
1__!9 . d verdadeiras e não .pass~u·an1 de "erros e ilu sões", pois est am.o s
S.l L o
o sen1pre st~icitos às nossas perceps~ões, gue nem. sempre nos condu-
LI
v,4'.' zen1 à re~tlid ade dos fa tos:
o
~
~
M orin nos convi da a reconh ecer qu e todo conhecimento é tra-
t-
i/)

~
dução e reconstrução. O erro e a Husão estão subrnetidos às nossas
...:
pen::epções e idéias , que são d e orde1n p sicobiológica e cultural.
Na transpsico1notricidade, partitnos d a consciência corporal, do
erro e da ilusão provocados por nossas percepções. A consciência cor-
poral nos pemüte reconhecer as possibilidades e limitações de cada
segn1ento corporal e, ainda, sua unidade corpórea e sua capacidade
de._.atravessar esse corpo leva-o a seguir adiante em suas experiências,
nas quais o te1npo e o espaço se diferenciam, e1n termos perceptuais,
dos animais, oferecendo ao homem inúmeras possibilidades.
O homem tem a capacidade de objetivar a percepção espaço-
ternporal por meio de sua linguagem. Ao reconhecer o erro e as
ilusões, adquirem a flexibilidade para pensar outras formas de es-
tar e de tomar posse de seu corpo. Para a transpsicomotricidade,
no mundo intelectualizado, carregado de informações, a atenção a
esse primeiro buraco negro nos conduz a uma amizade, intimidade
e acolhimento maior do corpo. Para as crianças de qualquer ida-
de , aprender com o corpo e pelo corpo consiste em estabelecer um
aprendizado ativo e participativo no qual o processo criador renova
e expande as possibilidades do conhecimento. Aqui, a transdiscipi-
naridade pode ser exercitada pela união das várias disciplinas, em
que o eixo principal será o sujeito, seu corpo, sua expressão corporal
e verbal e tudo o mais que o constitui, da sua história pessoal à his-
tória do mundo em que habita.
O segundo buraco negro é o do conhecimento pertinente. O
conhecimento, para Morin (2002), não reside na quantidade de in-
formações que recebemos, 1nas como as organizamos. Para que is~o
ocorra, é preciso saber contextualizar, religando os pensamentos, u~-
lizando o potencial cognitivo que nos permite. Nesse ponto, Mor:n
critica o processo educativo ao dizer que esse circuito de retroaçao
entre as partes e o todo não é ensinado.
Na Transpsicomotricidade, enquanto tomada de atenção sobre 0
co rpo em movimento e a relação com O que o dimensiona - tem~º
e .espaço_ - está a raiz do conhecimento pertinente. Noss~ i~~::
gencia nao pode ser dimensionada pelos nossos afetos, pois e 1
possive, ·1 me d.1-1os por meio de nossas percepções. O distanctam
· ento
uJ 0 üb·.1et0 rnenn ite ~, cnH:rt;e
~. nóa do Fu
., (s,
, 1.1·-,"-_,·1t 1)-)·. e'tl
1 porqu. e me
seu
reCl)nheço entre outras cou, {,~ do 1nundtJ pn)X trno nu distant~.
Eu
c.,i~t0 porque $OU no ten,po e no espaço. Eu so\.l })orquc ex··

tsto , nes
, .
,. _ J
se me~n:~ ten1pn e e~~.., ~ço, red ,m.c nsio nado por minhas perc
epçõcs
e poss1hil1chdes de :lgtr atuando sobre o ten1po e espaço
O que me
Jete~1ünan~, Ne~sa re,de de conj unções, ou estamos abertos à
expe-
riencia ou hc,r en1os J_ n1argen1 do conhecin ento que se
1 faz perti-
nente, como un1a n,oeda. Ela valerá, sen,pre, como uma
moeda, se
pudermos reconhecer suas duas faces que a con plementam
1 e lhe
dão ,·alar.
A sala de Transpsicon1otricidade representa o espaço de desc
o-
betta.s, de sínteses e de análises, que serão facilitadas, se ocor
rerem
por meio do corpo em relação.
O terceiro pilar do conhecunento é a condição humana.
Mor in
questiona a ausência de u1n ensino voltado para a discussão
da iden-
tidade. Nos incita a pensar que so1nente ao religar os conhecim
entos
e a.s disciplinas, poderemos nos aproximar das possibilidades
de en-
tendimento sobre a condição humana. É o que a Transpsicorno
trici-
dade se propõe quando procura estudar o homem em mov
imento e
em sua relação consigo próprio e com o mundo, religando os
saberes
e buscando co1npreender a multidimensionalidade do ser
nessa re-
lação. Ciente de tal complexidade, o sujeito dessa prática
poderá
abrir-se para viver o seu corpo, compreendendo 1nelhor seus
anta-
goni smos , suas fragilidades, sua condição de humano, desc
obrindo
através do corpo quen1 ele é (conhecimento), a arte e a espiritua o\1
lida-
de, engolfado que está na sua cultura. ..
·e
·O
Ili
:.ê
O quarto pilar, a compreensão humana, também nunca é o
ensi- 'º
\lo

nado . Compreender o outro é entender o ser humano, não ~


apenas Q)
1

corno objeto, mas como sujeito. Começamos, aqui, a tratar ...J

da em- vi
~
patia e da projeção.Na primeira, sentimos com o outro, na ll)

segunda, oz
nos revelamos. Buscar compreender-se é fazer o exercício
do au- UJ
o<(
toconhecimento, urna necessidade que vem do nosso inter o
ior. Ao ü
colocar o corpo no foco da atenção individualizada, a transpsic õ2
omo- õ
tricidade conduz o sujeito a exercitar o autoconhecimento ~
ou
e, dessa
f~rma, atingir a capacidade de compreensão de si e do outro vi
. Estar a..
~
diante do outro, interagir com ele, especialmente no plan UJ
o da cons- V)
UJ
trução de um projeto comum, quando há o embate de personal ·O
ida- Lr
des diferentes, de idéias talvez antagônicas, quando há nece
ssidade 1
o
LL

115
_ · tível para ambos, refle te o princípio
ma soluçao acei ( . . -
l~ de encontrar u , 1 0 }Jroi·eto seria inviável.
. 1são sem a qua . ,., d d
o dt1 cornpieei d,_. _. l ensinar a con1preensao epen e muito
N .ª F1··ática
1..1
Si 1 e ucau.ona , . . , .. .
o . .
1 te ·-eiro nilar. Conh ecer- se leva à poss1h1li-
2
-<( do desenvolvunento~ lod . . . .te - r . , . . .
outro e n ara tal, e pi ec1so ace1tar- se, re-
.
G d de de con1preens.-10 t, . ' ' .t . - • ,.. .• ,
ª . ~
cE
o. J s'bilidades e suas deh oe nc1as. Isso certarr1ente
conhecenuo suas pos" t. • . • • l
i f: al ido in·ts vivendo. De u n1a fo1ma o u e e outra, a
n~o se aprc n< e a1 ' . . , . A . -
,,- d otit-ro ocorre a partir do conv1v10. - s con struçoes
compreensalJ o - _ . . ._ " . _'
que podem ser a represen taçao_ co ncret1zad a de um t e1:1~ ?u mes-
mo de uma situação proble1nat1zadora, oferece1n a p oss161lidade da
auto-reflexão, do con1partilha1nento de idéias, do desenvolvimento
de processos criativos, d a divisão de tarefas yara a objetiv~ção d?
projeto pensado e vivido n a sua real construçao. A_ constru~ao, aqui,
é pensada como um retorno ao plano concreto. VeJa como isso pode
acontecer: co111 materiais encontrados, produzidos ou mesmo sim-
bolizados. N as vivências , a reprodução do vivido através de um pro-
jeto de construção criativa permite que o sujeito saia do campo da
·abstração (pensamento) para o campo da representação (concreto).
O quinto pilar diz respeito à incerteza, mais exatamente, apren-
der a enfrentar a incerteza. Para Morin, ensinamos as certezas: As-
sim, é preciso ensinar que a aventura humana é desconhecida e que
só existem dois instrumentos para o enfrentamento do que é ines-
perado: a consciência do risco e da chance e a estratégia que poderá
modificar o comporta1nento, graças às informações e aos conheci-
ment os novos que a ação provoca.
N a prática transpsicomotora, diante de situações novas e de de-
safios à competência do corpo em ação, é possível viver a incerte-
za. A segurança desse espaço de autoconhecimento, onde não há
comparações nem disputas, permite o enfrentamento do desafio que
circula entre o certo e o errado, entre o erro e a ilusão enfim onde
' ,
a compreensão e a fraternidade podem ser exercitadas. No espaço
transp sicomotor quando deixamos o corpo falar, penetramos mais
forte mente n~ssa aventura para nos autoconhecer e assim aprender-
mos, verdadeiramente, a enfrentar o fantasma da incerteza que nos
faz perder
, . a traJ·eto' r1· a d a cons t ruçao
- d a propna
, • vida. • · O corpo,
' ao
contrar:o, fala; fala de sua própria história.
- u a "era p 1anetana
, • ,, representam, para
O.s tempos modernos" o
Mon n . o sexto buraco A 1 , •
.
h ' negro.
d· ª umanidade ele reconhec d · fj ,. o ançar um olhar sobre a histona
. . -
' · · e ois enomenos de n1und1alizaçao: o
rime.ir o é .a do nü na çã o, , 110 e, atualr .
o. coloni•.,1J·1~1 .
P - . . ;
, ..nc 11t e, a explornç·ílo
econom1'--a, o seg un do e a idéia de
, . . dd J •
tr"
._\oarun tcr res e, qu r pressup6c
. · · Esses :lo• f.- ,. '
l .1s enorn enos d . .
direitos 1grnus- para tod os. J• • -

, " . ~ e inu nu ml, zaç ão


()correm rle ton na absoluta ine nte .,1 ntd o·o 111c1 . d .. ndo-nos a
a1 ° (' con uz1
uma idéia n1u tilada de 111 undo ' na· qu, a tec no l .· . . .a. eco no nu.a
. en tes da vid a' 11un1a ua d. eLx , · og ia e l d . , .
sen3.m os grandes reg '-- . and 0 d
. . . · e -a o a 1dern
de cid ada nia ter res tre .
é l . . .
O ob jet ivo~ - da. .trab nsp. sico111otricidade
t

evar o mdtVtduo a ir
, . tltr· . r os ur acos neo-ros tr sce nder, através do esp·1 o
alem , t apa~sa
<
,.., . . l b ' an
. . 'Ç ,
de suas ºbilid· d
o corpo tisico, pe o au tod on1 íni o d poss1 a es, vivendo sua
ns ce nd en do -a en1 b a
essencia e tra
. ' usc a e un1a con sci ênc ia pla net ári
to. ·'
que possa co nd uz ir ao pe rte nc im en
o pil ar d 0 co nh ec1. n1ento ou bu -
Fin alm en te, ch eg am os ao sét iin
poética , a eu, ~; ca em esc al a h umana.
raco ne gro. da Ed uc . ão ' a antro
. aç
a 14rorm aça- o d e seus ed uca -
A tra nsp s1c om otn c1 da de en ten de qu e o-
rte _de sua pró pri a for ma ção pessoal. Viver seu corpo, rec
dor es pa
ar (
c~r~ su_a 1m a~e _m , ref l~t ir sob re seu s fantasn1as corporais, tom
nhe . 1
for ma ção do transpsicomotricista 1

con~c1enaa de s1 ~ o ca mi nh o da
me sm o a esc ola e a seu s pro fes sor es, é um dos projetos da
Aplicar o
Tr an sps ico mo tri cid ad e.

ICOMOTORA
OS CAMPOS DA PRÁTICA TRANSPS
e,
e à atu ar nas áreas da Pro fi- "
'i:
A prá tic a tra ns ps ico mo tor a se pro põ '.Ili2
uc açã o e Cl íni ca, cla ssi fic açã o did áti ca, qu e diferencia, mas :e
laxia, Ed o
os da Tra nsp sic om otr ici dad e: o
,e,
e dis jun tar o ob jet o de est ud :a"'
não dev
po /su jei to em mo vim en to em suas mú ltip las int era çõe s e ret ro- " 1
cor ~

in
~
mterações. a:,

mo s pe rce be r a im po rtâ nc ia da oz
No âm bit o da Pro fila xia , po de e
o, fac ilit and o a ela bo raç ão física
w
o
intervenção co m o cas al grá vid é3
vo bebê; tem os tam bé m a atu a- o
emocional da ch eg ad a de um no ãZ

cre che s, no s be rçá rio s (O a 3 me ses ), através da ori ent açã o õ


ção em ~
ou
par açã o das eq uip es pa ra ate nd er as de ma nd as ma nif est as nos
e pre in
e de nu nc ian do a red e de diálogos
ll.

discursos nã o-v erb ais do s be bê s


~
w
-
itu em co mo sujeitos, em SUas. si~ ~
tôn ico -em oci on ais qu e os co nst •O
, religiosas. No s hospitais,
u-
eco nô mi cas
gularidad es étn ica s, sóc io- i
ês, cri an ças , ad ole sce nte s e suas famílias, através do o
u...
auxilia ndo beb · ern aça-o, al'em de
de mt
· car e do tocar, na travessia da situ.a
bnn ção 117
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do
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rec
viços atr

avés do convite ao di· _

onhecimento_ da singularidade
lexa dos suj eit os ho sp1 taliza~o s e sua s necessidades.
co mp
Ed uc açã o, a prá tica trans ps tco n1otora atua em creches, esco-
Na
ção p 1ena, a partfr da problema-
~~ fas e empre sas , fav or ece nd o a ev olu
s esc ala s de de sen vo lvü ne nto pré -definidas, na valorização
0! tizaç-ão da agens,
ias, facilitando as aprendiz
da s diferenças rítn1icas e identitár de
ns am en to, através da liberdade
auxiliand o na ma tur aç ão do pe ir
o, e pre ve nin do dis tor çõ es de personalidade, além de contribu
açã
1n pre en sâo tra ns dis cip lin ar do contexto ecológico-econômico-
na c0
al em qu e se en co ntr am ins eri dos os sujeitos dos processos
relaci on
os. Ab rin do can 1p os int era tiv os e expressivos, não-direti-
pe dagógic
ibu i pa ra a po ssi bil ida de de am pliação do movimento in-
vo s, contr
de tod a esc ola po ssa est ar ab ert a às diferenças No mundo
clusivo, on
, est im ula nd o a po ssi bil ida de de envolvimento solidá-
do trabalho
tiv o, on de as ins titu içõ es e eq uipes profissionais possam
rio , coopera
er as ne ces sid ad es erg op sic om otoras de cada participante
compreend
da tapeçaria empresarial.
bé m o tra ba lho da Ed uc aç ão em Gerontopsicomotrici-
Há tam
de o foc o na "te rce ira ida de " visa am en iza r a retrogênese,
dade , on
do e co mp lex ifi can do os olh are s sobre esta fase da espiral
amplian
vo lvi me nto em sua s esp eci fic idades e religando saberes em
do desen
sujeito idoso.
prol da qualidade de vida de cada
Cl íni ca tem os ob jetivo s co mu ns às outras psicoterapias, ou
Na o
a, res ga tar a un ida de do suj eit o com dificuldades, em seu encontr
sej
ar/escuta para os discursos cor-
com o mundo, através de um olh
expressividade multidimensional.
porais, acompanhando-o em sua e
lexidade do sujeito e a necessidad
Sempre de forma a aceitar a comp
do terceiro termo incluso.
da autocrítica constante, na lógica

RMAÇÃO
PRÁTICA PEDAGÓGICA NA FO

tic a pe da gó gica ori en ta- se pa ra a desconstrução de


. Nossa prá
en s e valore s pró prios, a reo rga nização, sob uma nova ordem
unag
da consciência de um novo sen-
(sempre contextualizada), a partir
instrumental para a compreens~o
tido, mais _liberta~o~·, fornecendo
op s1c om .otn c1d ade , Er go psi co mo tricidade e Sociopsicomotn-
da Etn

cidade, pre sen tes na ação hurnana


,,. · d e .
. .( , 18 clll O 1orn1ar
.r
fi · •
o pa ra pre sta r a,· ud a ps. .. . ( pro .sswna.i.s_da
saúde e da ed uc açã 1con1otora do beb ê ao id
~ . . , . . .. d . . oso .
Co1no 1n str urn en tos pe da.(.;go gic os ' te 1110 s ut11iza o as aulas expo-
. d'alog1 , . . an tec ed ida s de d _ . ..
sinvas 1 cas , se1 np re recon1en aço es b1b l10 á-
- .
-- . -
:ficas, ~l ap res,.en. taç ao de obras c1n
ematográfi cas, po tlcas, literárgrias
é . .
· , . '
. . de int egr açã e 1nt· ~
lástICa s e cen1ca. s; . n1.om ent os o eraçao eco1ogica·
P . s científi cos, com . '
esq ws as transd1sc1phnare s· evento . ' a pre sen ça de
P . _ '
vid ado s e ap res en taç ao do s dis cen tes e docent es,. e especi·a1men-
con _ , . · e-
ho ran a pre sen cia l com exp ene ·"nci·as d e int
te, a 1ne tad e da car ga J

a, visando O afrouxamento dos


ração e au toc on sci ên cia psi co mo tor
a pessoal e profissional.
dogmas abs orv ido s e1n cad a tra jet óri
proveitosa para todas as tur-
Um a est rat ég ia qu e tem sido mu ito
ana, onde o grupo se afasta do
mas é o wo rks ho p de final de sem
um mergulho em suas próprias
cotidiano fam ilia r e po de realizar
s com os parceiros e formado-
percepções e nas relações estabelecida
ntes ambientes, da montanha à
res. A cada an o tem os visitado difere
há presença da natureza e, algu-
praia, sem pre em localidades on de
posta de alimentação vegetaria-
mas vezes, tam bé m ad eri mo s à pro
. Realizamos sempre atividades
na e práticas cor po rai s tradicionais
ta e a dialógica, preferencial-
transpsicomotora, vis an do à auto-escu
no s esp aço s abe rto s. É nes te mo me nto da formação que ocor-
mente
rev ista s ind ivi du ais , on de for ma nd os e formadores estabele-
rem ent
me tas de fut uro e de tec tam qu est ões a serem melhor exploradas.
cem
áticas de um auto-olhar - a .
Ao for ma nd o as de ma nd as sistem -~"
rm açã o; da' pro du ção escrita; apresentação de trabalhos e :2
-~
aut ofo ~

istr o de im ag en s de sua prá tic a; servem de im~ulso !s sí~t~ses o


reg •D

as, além da clanficaçao teo nc o/ :.a.,""


possíveis e à elaboração de estratégi .J
1

prática a pa rti r das situações vividas.


vi
~
CC
oz
UJ
o<(
BASES ESTRATÉGICAS DA PRÁTICA o
o
õ2
ratégia pode ~ar enquadre às õ~
Como afirma Mo rin (2000), só a.est a1 d O d senvolvtmento huma - ou
. ir e d
s1tuações tão multifacetadas da esp luralidades ' na n1e li
ta e
u1
~
suas P
no. N osso no rte é a teia complexa "em , de um olhar po oc ar ~
atraves
compreender a "un ida de múltipla ,
•O
U'
miJer com i
para a vida do planeta. - ·st ort ant o em ro
' b · os e
·
as- 2
eomplexificar as relaçoes,d consi e, P '
feito par ece m o v1 119
uma l'og1. ca simplificadora, on e causa e e

120 sun1 ir un1 '-·on1p rotnísso transd isc.ipli nar de .m ultipli car as questõ es
o
u
e refl e..xões sobre as 1núlti plas causas que geram tnúltiplos efeitos e
<
V, gue se org aniz arn/ d esorg aniz a.rn , en1. relaçã o à inserç ão histór ico-
o
~
~
relacio nal, en1 cada suj eito, conte xtuali zado ecológ ico e econo mica-
Vl

~ n1ente ern su a~ cren ças e rnitos ..


Na prátic a lhlnsp si con1o tora, o que se torna primo rdial, é o re-
conhe ci1nen to defini tivo do suj eito em sua capac idade de d esejar e
con1u nicar, con1 ou se1n palavr as, suas expec tativas , necess id ades e li-
1nites . E esse olh ar/escuta se estend e a todo e qu alquer grupo social,
que intera ge e retro- intera ge, propo rciona ndo um caldo de cultur a
para a espira l do desen volvim ento de seus comp onent es.
É n a trama compl exa dos víncul os que vamos comp ondo nossa
d elicad a tapeça ria pessoa l e que vamos influi ndo nas compo sições
alheias e no destin o do plane ta e do univer so. Somo s átomo s, com-
p ostos de muita s outras singul aridad es compl exas, regist radas em
cada encon tro, cada toque , marca s que nos dão forma e movim ento.
Cabe respei tar a autent icidad e dessa constr ução, em suas possib i-
lidade s e limite s e perceb er as estraté gias mais favorá veis às suas
desco bertas , viven do suas auton on1ia s/depe ndênc ias em direçã o à
unida de do ser.
Talve z, o prime iro gesto da interv enção transp sicom otora seja
mesm o o sorris o respei toso e o olhar desejo so de proxim idade , con-
tudo, na consc iência de que mesm o quand o se deseja mudar , nossas
resistê ncias e defesa s acaba m por nos determ inar muita s tarefa s .
O tempo de cada gesto é funda menta l. É necess ário resgat ar a
confia nça e a auto-e stima do grupo ou sujeito trabal hado e demo ns-
trar a impor tância de cada parte do todo e vice-v ersa e vice-v ersa, ou
seja, demo nstran do a circul aridad e e retro- intera ções das influê ncias
de cada sujeit o/corp o comp ondo a teia/g rupo/s ocieda de.
U1na tarefa co1no esta é de extr ema d li , d .
. . . .
. ·d d d Transps1con1otncts ta n as d e ca eza e exig e mui ta m r -
Ieab1li a e o
l.
d · ª
' 1 ,: ,. eve ser ecom pos ta em
etapas, ond e d even10s enco n trar estratégias ~
1.can
~ al . . . . ( para a çar nossos ob-
. . c cados nas 1den tifi raçõ es d . ~ .
etivos, sempre
. . . as cone xoes e imp asses
.. rede d e re1açoe - e tam bém do
' estr utur a 1nst1 tuc1ona1/gn1pal e sua
da .. s,
lugar que ocupa1nos e corn o nos sentimo s nesse contexto.
Un1 segundo gest o possível seri a' quem sabe , u m pequeno cartaz
. · ; 1,
cmn uma poesia ou uma estória sucinta , em local bem v1s1ve a to-
dos, convidan do à comunicação.
s da-
No caso da escola, por exemplo, a valorização dos discurso
1

1
ão é fun-
queles que 31tua m dire tam ente com o público da instituiç
res, que
damental. ~ necessário ~brir escuta respeitosa aos professo
rmediam
pass am mui to tem po na inte raçã o com os estudantes e inte
esferas da
as relações com a instituição. Do mesmo modo, às outras
teia, deve ser oferecida a mes ma oportunidade.
ço iné-
Antes que se part a para o terceiro passo: oferecer um espa
espaço de
dito - o da livre expressão na presença de objetos, num
r alianças,
proteção, com o dire ito de Ser Livremente - é preciso faze
então, "au-
reconexões, valorizações, inst aura r confiança e receber,
ços para a
torização " para inic iar o trabalho de abertura desses espa
ação e expressão dos corpos/sujeitos.
no mo-
Fazer circular o dize r sobre o desejo, seguido do agir,
ões ins-
vimento espo ntân eo, prop orci ona um pan oram a das relaç
assimilação
tauradas, que dete rmi nam as possibilidades e limites na "
·e"'
o incl uso l' é
do ento rno e seus dita mes . A pos tura de 'terceiro term •O
•Ili
s, sem to- :e
imprescindível, ond e proc uram os religar os antagonismo ,.,o
mas sim da
mar part ido de nen hum lado, não em prol da síntese, :a"'
4)

prod utor
dialógica e da poss ibili dad e de com pree nde r o contexto
1
--'
in
~
dessas verdades anta gôn icas . a:i
oz
UJ
Cl
23
UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE FOR MAÇ
ÃO o
ã2
õ
. que para convi'd ar o ou tro a uma _prática livre
~
. refletir
E,, preciso .. ou
in
de facili-
expressiva tem os com o con diçã o prec ípua a intervença~
a..

tadores - os Tran spsi com otri cist as, em nosso caso especifico : que V)
UJ

· a/conscien · co rporal e su.fi-


·,. . cia •O
Ü'
esteJ am em con tato com sua potê nci
1
o
cientemente livres'' em. suas interações. u..

121
.. . ti_ as açôes espont âneas dos grupos tem exigi-
Contud o, per1n1 t . ·a1·, .
_ d esforço daquel es que buscam se espec1 1zar nesta
do u1n gran e . T . . 'd d
-t· da Fonnaç ão em ransps1 comotn c1 a . e, aberta à
ropos ta, a par ir
. . d todas as áreas de saber que f:azern interfa .
.
P ce com as
pro.fiss1ona1s e _ , . '
atuações na Educaç ao ~ Sa~~e. . , .. ~ . . , ~
-es pan 1d 1g-n1at1e as ligadas a d1sc1pl 1nanza
A s posse Sso , . _ çao dos cor-
pos, .1eva
.
os fonnan dos, frente aos grupos de 1ntervençao, a buscar 0
_ . _ . .
controle e a ordena ção dos movim entos como forma de apaziguar
seus próprio s fantasn1as de caos e i11:potência com r:l~ção à diversi-
dade de ex'Pressões e de1nandas, muitas vezes antagon1cas.
Na forn1 ação pessoal - vivências transps icomot oras de auto-fo r-
inação que atravessain todo o curso - a vergon ha e o medo da hu-
1nilhação, do ridículo, surgem com força, quando a esponta neidad e
é solicitada. As institui ções educac ionais deman dam de seus educa-
dores o "do1nínio de turma" - o control e total - como uma condi-
ção de bom funcion amento das engren agens escolar es. Os espaços
de Saúde exigem de seus profissionais o distanc iament o emocional
como condiç ão de eficácia ... Como, de uma hora para outra, deixar
acontecer, envolver-se com espont aneida de?
Acredi tamos que apenas com a própria experiê ncia de resgate
- sempre inacaba do - das ações inibida s, os profiss ionais da Transp -
sicomo tricidad e, assim como os grupos trabalh ados, conseg uem ter
acesso aos sentido s mais profun dos de suas postura s, ações, pala-
vras, que denunc iam muito mais do que gostarí amos, mas que por
vezes, são um discurso inacessível a nós mesmo s. Trata-s e de nossa
própria corpore idade, constru ída em cada interaç ão com o mundo
e base dos compo rtamen tos na esfera pessoa l e profiss ional. Nossa
disponi bilidad e para o diverso está condic ionada ao sentido /valori-
zação social que a aceitação da multip licidad e/singu laridad e possui.
Aprend emos a dividir e cristali zar os papéis superio res e inferiores
em nossa cultura e os reprod uzimos sem perceb er - gerand o iniqüi-
dade e amorte ciment o dos corpos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nestes dez anos de existência, a partir das interve nções dos for-
madore s no Centro de Estudo s e Pesqui sa en1 Psico1notricidade
da Faculdade de Educaç ão da UERJ, em seus consult órios e ourras
insútuições de ensino e de saúde, assirn con10 , das ações realizadas
pelos Transpsicon1~tricista~ f~rn1.ados desde 2000, identifica.m,os a
viabilidade e eficác~a- dus lupot~ses e es tratégias desenvolvidas pela
forma(âO para a pratica educacional e cünica.
Tais constatações fortalece1n nossas bases teórico-práticas, im-
pulsionando-nos_ a continuar na ~ialógica, em prol de críticas e su-
gestões de aperfe1çoan1ento, em dueção à construção de novas estra-
tégias de ação/transfonnação nos campos aos quais nos dedicamos .
... A abertura de um grupo de discussão na internet, desde 2005,
(http:/ /br.groups.yahoo.co1n/group/transpsicom otricidade), hoje
com 359 associados, tambén1 vem proporcionando um alargamento
em nossa capacidade de intercâmbio, oferecendo acesso às informa-
ções que permitem ao corpo discente, docente, colaboradores e in-
teressados, tomar conhecimento das pesquisas e debates mais atuais
em Educação, Saúde, Gênero, Complexidade, dentre outros temas,
em suas interfaces co1n a prática transpsicomotora, refletindo sobre
suas intervenções e princípios.

*MARTA LOVISARO
Pós-Doutora em Sociologia do Despor-
to na UNI_PORTO; Mestre em Psi-
cologia Escolar UGF, Livre Docente em
Psicologia Educacional UERJ; Professora
Adjunta UERJ; Psicóloga; Pedagoga; Psi-
comotricista; Criadora e Coordenadora e,
\I

da Formação em Transpsicomotricida- ·e
·O
ti
de Educacional e Clínica (EDU/UERJ); :e
o
Coordenadora das Pós-graduações em ..,.
,e,
=ij
Educação e Reeducação Psicomotora e G>
1

Dificuldades de Aprendizagem (EDU/ ...J

UERJ); Coordenadora do Centro de Es-


~CD

oz
tudos e Pesquisa em Psicomotricidade - LU
o
CEPP (EDU/UERJ); Sócia da SBP. o<
Email:lovisaro@terra.com.br Ci
õ2
õ~
**EDUARDO COSTA ou
in
a..
Doutor e Mestre em Ciências: Saúde da
Criança - IFF/FIOCRUZ; Psicomotri- V,
LU
•O
cista Educacional e Clinico; Fonoaudiólo- V'

go; Criador e Coordenador da Farmação io


em Transpsicomotricidade Educacional e LI..

123
~

124 Clíni ca (EDU /UE RJ) ; D ocent e das Pós-


o1.) Grnd u ações cm E ducaç ão & Reed ucação
~ Psko moto ra e Dific uldad es de Apre ndi-
o zage1n. (EDU /UERJ) ; C oorden ador da
~
$
lf') Pós-graduação cm Psico motri cid ade &
"i,
n. E ducasjio (AED B); Criad or e C oorde na-
dor da ONG /Proj eto de Extensão (EDU /
UERJ) Brincar é Viver de Profilaxia Psi-
comotora Hospitalar (HU PE/I NCN
HEM ORIO ); Sócio Titul ar da SBP.
Email:transpsicomotricidade@gmail.com

BIBLIOGRAFIA

NICO LESC U, B., 2002 Fundamentos Metodológicos para o Estu-


do Transcultu.ral e Transreligioso IN SOM MER MAN , Américo;
MEL LO, Mari a & BARROS, Vitória Educação e Transdisciplinari-
dade II, São Paulo, Triom /UNE SCO .

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