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O ~11d1X(i trnrw, p,,r nua vez., trn½ a vontade e a determinação de
l\1 11 rt li w.r,, qu r t 1íl <-> pretend e nem deve deter-A e na í.mportáncia
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...,
dl mt l.P(·onlwr.irn t nro envolvendo corpo e psiquí.smo, co mo ve·m
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~11 t1~ n,rtudologinh, rn tf-l n10 por(]tte es1'a é a única via possível aré
u m11 1m·1 1t o dt ti t chegar à unidade do Acr. M as prctend.e, si·m, ex-- o
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1·'.e·ih'nv'i-if i\ t rc.mu:cndénd a rio fiCr, ir através e além do corpo. Tal
Í(>rinuhw rw ll en:Hnit·a t-itr 1nai i:, berfl explicada, o que ainda parece ç;er
' ,ii~~ap quatit 1rnp<>~s ívtl, rnafl a )fC urn ca·mpo para a re- fle-xao
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oAS ES EPISTEMOLOGICAS
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i\ mc totinlogia d(!:,,H a Çü t) SlT Uc:1 10 .•cc ( ' I) t (,1- ~c Ro)
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.lc t: e na Socio ·lsic
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tric idadc refe re-se. à. com ~ i ,
A Ernop sico mo d, , . ." .-
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e o corpo desconsiderado
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~
- · e ou mdiv1dua.1s ' a
emo.c1·ona1e motor, através de propostas grupais
V)
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•O
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do ser. .
partir do princípio da indivisibilidade nriquece com a JUO - 1
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De ssa i:rorma a Soc1op . .
s1c om otn c1 a e nos u..
. d corpo trabalhado
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Çào d enfoques social e de atuação, v1san um
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° 109
i.. _ .,._-,t· . •I ), inlli'vídu t\ mas t~1mbén1 para um corpo que
J10 '):Uil o L,em t;~ ar <.. l - • • , l- • • ' , , •
OBJETlVOS DA .FORMAÇÃO
n,
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. ..ito_ ·que ;.u,~ exc 1cc. urn tn o e tccc .
t a te1a· ·~1,ster- t
, _rans n r rn;t r
<inc o- cc do CJ Uc com
· ~1~11.1r,,, , em hJn do, 11re ocu 11ar - sc n1a
.
1s· com a.<:l J1·g~ªç .:, '1
~ . . .
n. 1 •
ro n· d u t :-l_ e,
1_ •,ero cm si. E v1v cr ,..a. ., cor nplextd ade . E sse pad . rão cJe 1 -
,) no
~bjctc , da f~1 n:1aç~o en1 lra n sps ic-omotricí dad c.
1
eito ao apr end er 3
Out ros doi s pila res da cdu caç ao atu al diz resp
viver joJltO e apr end er a ser . Viv er jun to
está além d e ace itar O ou-
tro. p~d e-se ent end er o viv er jun to com o
a exp eriê ncia nat ura l qu e.
alid ade e ind ivi duação
ocorre sucessivat nen te na for ma ção da per son
do sujeito qua ndo ele só pod e ter a noç ão
de si mes n10 a par tir da
percepção da exi stên cia do obj eto ext ern o
ao seu corpo. Viv er jun to
im é pos sível, segund o
é reco nhe cer a si mes n10 na face do out ro. Ass
Con gres so de Loc arn o, viv er-s e a atit ude tran scu ltur al, tran sre-
0
nda ndo a cul tura e os
ligiosa, tran spo lític a e tran sna cio nal , apr ofu
por sua vez, refe re-
inte ress es nac ion ais e mu ndi ais. Ap ren der a ser,
se a um a dec orrê nci a da cer tez a de que exis
tim os, de que nos sa vid a
tem um sen tido , é viv er a uni dad e de
for ma a esta r abe rto ao nov o
xid ade que nos coloca
mesmo que inu sita do e rec onh ece r a com ple
diante da plu rali dad e das coisas.
os, é, especialme n-
Assim, o que se pro põe de prá tico aos form and
pessoal e profissional
te, que não per cam as raíz es de sua form açã o
e não neg uem o sab er
em detrimento de nov os con hec ime nto s. Qy
as aquisições que lhe s
passado e se pen nita m esta r abe rtos par a as nov
há significativo desin-
facili.ten1 o fluir da cam inh ada . Ob ser va- se que
re constn1çõe s e in-
teresse pelo s gra nde s inic iad ore s e a inc erte za sob
pod eria m ser eficazes
terpretações feitas sob re aut ore s dito s atuais que
se não tom ada s co1no dogn1as que não possan
1 seq uer ser refl etid os, o -'
1
0
ime nto. De sco nsiderar
que parece ser a ant ítes e do pro ces so de con hec
~
a)
A tran sdis cip lina rida de nos aler ta, tan1 bém
, par a as que stões vol - o
tada s .
le para a 1noral e a étic a. Val ore s de resp e.
.
1 to, boa von ta
d -.
e, uni
'. :-
ao, 8
~
dev en1 se des envolver ..,,
n aldade, equ ani mid ade , resp ons abi lida de, que ·e d a-d e e.::,, u~ )tn de
u]
..,,
ª~rela. ç~n ""'"'
d 0 ·
111
d.1vi duo con 1 a nat ure za, con 1 a son t.lJ
,, )
Cr
Ptoprio.
r:·btes e í se, sã.o os o bjetivo s da 1orn r -
\o ern 1. .r •111
. . ~'psi ".c0- _
1aç"
rnrJ . ,· ' ~in s nte · , ,
·
, ·l'IM.. I )lin ar
lrtci dade, . 0 n d e o pen sa1 nen to con1p]exo e tran!;t - • ·)1r-tt
111
UJ. fornecer as diretrizes teór icas, rnetodológicas e p ráticas apLc adas à
ou
p sicon1otricid-ade. _ . .
3, ' A rnetodolo~ia da torrnação desenvolve -se por meio de urna di-
o
:!! n:inuca n ão disjuntiva n a q u aJ se integrn.n1 às d ime nsões da ciênci~/
.,,,-
~
oz
comotricidade situa-se , em termos metodológicos, a aplicação dos
«s 54
UJ
o<(
· ete saberes necessários à Educação do Futuro" de Morin (2000) o
, · Transpsícomotora.
na pratica o
êi2
f-
0
P?r meio da proposta de reforma do pensamento contextual, z
o
u
Monn nos conduz ao primeiro dos sete saberes - o conhecimento. V)
~
1
~
' E,, Os sete saberes necessários à educação do futuro - São Paulo: Cortez, 2000.
~
113
1__!9 . d verdadeiras e não .pass~u·an1 de "erros e ilu sões", pois est am.o s
S.l L o
o sen1pre st~icitos às nossas perceps~ões, gue nem. sempre nos condu-
LI
v,4'.' zen1 à re~tlid ade dos fa tos:
o
~
~
M orin nos convi da a reconh ecer qu e todo conhecimento é tra-
t-
i/)
~
dução e reconstrução. O erro e a Husão estão subrnetidos às nossas
...:
pen::epções e idéias , que são d e orde1n p sicobiológica e cultural.
Na transpsico1notricidade, partitnos d a consciência corporal, do
erro e da ilusão provocados por nossas percepções. A consciência cor-
poral nos pemüte reconhecer as possibilidades e limitações de cada
segn1ento corporal e, ainda, sua unidade corpórea e sua capacidade
de._.atravessar esse corpo leva-o a seguir adiante em suas experiências,
nas quais o te1npo e o espaço se diferenciam, e1n termos perceptuais,
dos animais, oferecendo ao homem inúmeras possibilidades.
O homem tem a capacidade de objetivar a percepção espaço-
ternporal por meio de sua linguagem. Ao reconhecer o erro e as
ilusões, adquirem a flexibilidade para pensar outras formas de es-
tar e de tomar posse de seu corpo. Para a transpsicomotricidade,
no mundo intelectualizado, carregado de informações, a atenção a
esse primeiro buraco negro nos conduz a uma amizade, intimidade
e acolhimento maior do corpo. Para as crianças de qualquer ida-
de , aprender com o corpo e pelo corpo consiste em estabelecer um
aprendizado ativo e participativo no qual o processo criador renova
e expande as possibilidades do conhecimento. Aqui, a transdiscipi-
naridade pode ser exercitada pela união das várias disciplinas, em
que o eixo principal será o sujeito, seu corpo, sua expressão corporal
e verbal e tudo o mais que o constitui, da sua história pessoal à his-
tória do mundo em que habita.
O segundo buraco negro é o do conhecimento pertinente. O
conhecimento, para Morin (2002), não reside na quantidade de in-
formações que recebemos, 1nas como as organizamos. Para que is~o
ocorra, é preciso saber contextualizar, religando os pensamentos, u~-
lizando o potencial cognitivo que nos permite. Nesse ponto, Mor:n
critica o processo educativo ao dizer que esse circuito de retroaçao
entre as partes e o todo não é ensinado.
Na Transpsicomotricidade, enquanto tomada de atenção sobre 0
co rpo em movimento e a relação com O que o dimensiona - tem~º
e .espaço_ - está a raiz do conhecimento pertinente. Noss~ i~~::
gencia nao pode ser dimensionada pelos nossos afetos, pois e 1
possive, ·1 me d.1-1os por meio de nossas percepções. O distanctam
· ento
uJ 0 üb·.1et0 rnenn ite ~, cnH:rt;e
~. nóa do Fu
., (s,
, 1.1·-,"-_,·1t 1)-)·. e'tl
1 porqu. e me
seu
reCl)nheço entre outras cou, {,~ do 1nundtJ pn)X trno nu distant~.
Eu
c.,i~t0 porque $OU no ten,po e no espaço. Eu so\.l })orquc ex··
•
tsto , nes
, .
,. _ J
se me~n:~ ten1pn e e~~.., ~ço, red ,m.c nsio nado por minhas perc
epçõcs
e poss1hil1chdes de :lgtr atuando sobre o ten1po e espaço
O que me
Jete~1ünan~, Ne~sa re,de de conj unções, ou estamos abertos à
expe-
riencia ou hc,r en1os J_ n1argen1 do conhecin ento que se
1 faz perti-
nente, como un1a n,oeda. Ela valerá, sen,pre, como uma
moeda, se
pudermos reconhecer suas duas faces que a con plementam
1 e lhe
dão ,·alar.
A sala de Transpsicon1otricidade representa o espaço de desc
o-
betta.s, de sínteses e de análises, que serão facilitadas, se ocor
rerem
por meio do corpo em relação.
O terceiro pilar do conhecunento é a condição humana.
Mor in
questiona a ausência de u1n ensino voltado para a discussão
da iden-
tidade. Nos incita a pensar que so1nente ao religar os conhecim
entos
e a.s disciplinas, poderemos nos aproximar das possibilidades
de en-
tendimento sobre a condição humana. É o que a Transpsicorno
trici-
dade se propõe quando procura estudar o homem em mov
imento e
em sua relação consigo próprio e com o mundo, religando os
saberes
e buscando co1npreender a multidimensionalidade do ser
nessa re-
lação. Ciente de tal complexidade, o sujeito dessa prática
poderá
abrir-se para viver o seu corpo, compreendendo 1nelhor seus
anta-
goni smos , suas fragilidades, sua condição de humano, desc
obrindo
através do corpo quen1 ele é (conhecimento), a arte e a espiritua o\1
lida-
de, engolfado que está na sua cultura. ..
·e
·O
Ili
:.ê
O quarto pilar, a compreensão humana, também nunca é o
ensi- 'º
\lo
da em- vi
~
patia e da projeção.Na primeira, sentimos com o outro, na ll)
segunda, oz
nos revelamos. Buscar compreender-se é fazer o exercício
do au- UJ
o<(
toconhecimento, urna necessidade que vem do nosso inter o
ior. Ao ü
colocar o corpo no foco da atenção individualizada, a transpsic õ2
omo- õ
tricidade conduz o sujeito a exercitar o autoconhecimento ~
ou
e, dessa
f~rma, atingir a capacidade de compreensão de si e do outro vi
. Estar a..
~
diante do outro, interagir com ele, especialmente no plan UJ
o da cons- V)
UJ
trução de um projeto comum, quando há o embate de personal ·O
ida- Lr
des diferentes, de idéias talvez antagônicas, quando há nece
ssidade 1
o
LL
115
_ · tível para ambos, refle te o princípio
ma soluçao acei ( . . -
l~ de encontrar u , 1 0 }Jroi·eto seria inviável.
. 1são sem a qua . ,., d d
o dt1 cornpieei d,_. _. l ensinar a con1preensao epen e muito
N .ª F1··ática
1..1
Si 1 e ucau.ona , . . , .. .
o . .
1 te ·-eiro nilar. Conh ecer- se leva à poss1h1li-
2
-<( do desenvolvunento~ lod . . . .te - r . , . . .
outro e n ara tal, e pi ec1so ace1tar- se, re-
.
G d de de con1preens.-10 t, . ' ' .t . - • ,.. .• ,
ª . ~
cE
o. J s'bilidades e suas deh oe nc1as. Isso certarr1ente
conhecenuo suas pos" t. • . • • l
i f: al ido in·ts vivendo. De u n1a fo1ma o u e e outra, a
n~o se aprc n< e a1 ' . . , . A . -
,,- d otit-ro ocorre a partir do conv1v10. - s con struçoes
compreensalJ o - _ . . ._ " . _'
que podem ser a represen taçao_ co ncret1zad a de um t e1:1~ ?u mes-
mo de uma situação proble1nat1zadora, oferece1n a p oss161lidade da
auto-reflexão, do con1partilha1nento de idéias, do desenvolvimento
de processos criativos, d a divisão de tarefas yara a objetiv~ção d?
projeto pensado e vivido n a sua real construçao. A_ constru~ao, aqui,
é pensada como um retorno ao plano concreto. VeJa como isso pode
acontecer: co111 materiais encontrados, produzidos ou mesmo sim-
bolizados. N as vivências , a reprodução do vivido através de um pro-
jeto de construção criativa permite que o sujeito saia do campo da
·abstração (pensamento) para o campo da representação (concreto).
O quinto pilar diz respeito à incerteza, mais exatamente, apren-
der a enfrentar a incerteza. Para Morin, ensinamos as certezas: As-
sim, é preciso ensinar que a aventura humana é desconhecida e que
só existem dois instrumentos para o enfrentamento do que é ines-
perado: a consciência do risco e da chance e a estratégia que poderá
modificar o comporta1nento, graças às informações e aos conheci-
ment os novos que a ação provoca.
N a prática transpsicomotora, diante de situações novas e de de-
safios à competência do corpo em ação, é possível viver a incerte-
za. A segurança desse espaço de autoconhecimento, onde não há
comparações nem disputas, permite o enfrentamento do desafio que
circula entre o certo e o errado, entre o erro e a ilusão enfim onde
' ,
a compreensão e a fraternidade podem ser exercitadas. No espaço
transp sicomotor quando deixamos o corpo falar, penetramos mais
forte mente n~ssa aventura para nos autoconhecer e assim aprender-
mos, verdadeiramente, a enfrentar o fantasma da incerteza que nos
faz perder
, . a traJ·eto' r1· a d a cons t ruçao
- d a propna
, • vida. • · O corpo,
' ao
contrar:o, fala; fala de sua própria história.
- u a "era p 1anetana
, • ,, representam, para
O.s tempos modernos" o
Mon n . o sexto buraco A 1 , •
.
h ' negro.
d· ª umanidade ele reconhec d · fj ,. o ançar um olhar sobre a histona
. . -
' · · e ois enomenos de n1und1alizaçao: o
rime.ir o é .a do nü na çã o, , 110 e, atualr .
o. coloni•.,1J·1~1 .
P - . . ;
, ..nc 11t e, a explornç·ílo
econom1'--a, o seg un do e a idéia de
, . . dd J •
tr"
._\oarun tcr res e, qu r pressup6c
. · · Esses :lo• f.- ,. '
l .1s enorn enos d . .
direitos 1grnus- para tod os. J• • -
evar o mdtVtduo a ir
, . tltr· . r os ur acos neo-ros tr sce nder, através do esp·1 o
alem , t apa~sa
<
,.., . . l b ' an
. . 'Ç ,
de suas ºbilid· d
o corpo tisico, pe o au tod on1 íni o d poss1 a es, vivendo sua
ns ce nd en do -a en1 b a
essencia e tra
. ' usc a e un1a con sci ênc ia pla net ári
to. ·'
que possa co nd uz ir ao pe rte nc im en
o pil ar d 0 co nh ec1. n1ento ou bu -
Fin alm en te, ch eg am os ao sét iin
poética , a eu, ~; ca em esc al a h umana.
raco ne gro. da Ed uc . ão ' a antro
. aç
a 14rorm aça- o d e seus ed uca -
A tra nsp s1c om otn c1 da de en ten de qu e o-
rte _de sua pró pri a for ma ção pessoal. Viver seu corpo, rec
dor es pa
ar (
c~r~ su_a 1m a~e _m , ref l~t ir sob re seu s fantasn1as corporais, tom
nhe . 1
for ma ção do transpsicomotricista 1
con~c1enaa de s1 ~ o ca mi nh o da
me sm o a esc ola e a seu s pro fes sor es, é um dos projetos da
Aplicar o
Tr an sps ico mo tri cid ad e.
ICOMOTORA
OS CAMPOS DA PRÁTICA TRANSPS
e,
e à atu ar nas áreas da Pro fi- "
'i:
A prá tic a tra ns ps ico mo tor a se pro põ '.Ili2
uc açã o e Cl íni ca, cla ssi fic açã o did áti ca, qu e diferencia, mas :e
laxia, Ed o
os da Tra nsp sic om otr ici dad e: o
,e,
e dis jun tar o ob jet o de est ud :a"'
não dev
po /su jei to em mo vim en to em suas mú ltip las int era çõe s e ret ro- " 1
cor ~
in
~
mterações. a:,
mo s pe rce be r a im po rtâ nc ia da oz
No âm bit o da Pro fila xia , po de e
o, fac ilit and o a ela bo raç ão física
w
o
intervenção co m o cas al grá vid é3
vo bebê; tem os tam bé m a atu a- o
emocional da ch eg ad a de um no ãZ
isc
l .
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do
do
s ser
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viços atr
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avés do convite ao di· _
•
onhecimento_ da singularidade
lexa dos suj eit os ho sp1 taliza~o s e sua s necessidades.
co mp
Ed uc açã o, a prá tica trans ps tco n1otora atua em creches, esco-
Na
ção p 1ena, a partfr da problema-
~~ fas e empre sas , fav or ece nd o a ev olu
s esc ala s de de sen vo lvü ne nto pré -definidas, na valorização
0! tizaç-ão da agens,
ias, facilitando as aprendiz
da s diferenças rítn1icas e identitár de
ns am en to, através da liberdade
auxiliand o na ma tur aç ão do pe ir
o, e pre ve nin do dis tor çõ es de personalidade, além de contribu
açã
1n pre en sâo tra ns dis cip lin ar do contexto ecológico-econômico-
na c0
al em qu e se en co ntr am ins eri dos os sujeitos dos processos
relaci on
os. Ab rin do can 1p os int era tiv os e expressivos, não-direti-
pe dagógic
ibu i pa ra a po ssi bil ida de de am pliação do movimento in-
vo s, contr
de tod a esc ola po ssa est ar ab ert a às diferenças No mundo
clusivo, on
, est im ula nd o a po ssi bil ida de de envolvimento solidá-
do trabalho
tiv o, on de as ins titu içõ es e eq uipes profissionais possam
rio , coopera
er as ne ces sid ad es erg op sic om otoras de cada participante
compreend
da tapeçaria empresarial.
bé m o tra ba lho da Ed uc aç ão em Gerontopsicomotrici-
Há tam
de o foc o na "te rce ira ida de " visa am en iza r a retrogênese,
dade , on
do e co mp lex ifi can do os olh are s sobre esta fase da espiral
amplian
vo lvi me nto em sua s esp eci fic idades e religando saberes em
do desen
sujeito idoso.
prol da qualidade de vida de cada
Cl íni ca tem os ob jetivo s co mu ns às outras psicoterapias, ou
Na o
a, res ga tar a un ida de do suj eit o com dificuldades, em seu encontr
sej
ar/escuta para os discursos cor-
com o mundo, através de um olh
expressividade multidimensional.
porais, acompanhando-o em sua e
lexidade do sujeito e a necessidad
Sempre de forma a aceitar a comp
do terceiro termo incluso.
da autocrítica constante, na lógica
RMAÇÃO
PRÁTICA PEDAGÓGICA NA FO
120 sun1 ir un1 '-·on1p rotnísso transd isc.ipli nar de .m ultipli car as questõ es
o
u
e refl e..xões sobre as 1núlti plas causas que geram tnúltiplos efeitos e
<
V, gue se org aniz arn/ d esorg aniz a.rn , en1. relaçã o à inserç ão histór ico-
o
~
~
relacio nal, en1 cada suj eito, conte xtuali zado ecológ ico e econo mica-
Vl
1
ão é fun-
queles que 31tua m dire tam ente com o público da instituiç
res, que
damental. ~ necessário ~brir escuta respeitosa aos professo
rmediam
pass am mui to tem po na inte raçã o com os estudantes e inte
esferas da
as relações com a instituição. Do mesmo modo, às outras
teia, deve ser oferecida a mes ma oportunidade.
ço iné-
Antes que se part a para o terceiro passo: oferecer um espa
espaço de
dito - o da livre expressão na presença de objetos, num
r alianças,
proteção, com o dire ito de Ser Livremente - é preciso faze
então, "au-
reconexões, valorizações, inst aura r confiança e receber,
ços para a
torização " para inic iar o trabalho de abertura desses espa
ação e expressão dos corpos/sujeitos.
no mo-
Fazer circular o dize r sobre o desejo, seguido do agir,
ões ins-
vimento espo ntân eo, prop orci ona um pan oram a das relaç
assimilação
tauradas, que dete rmi nam as possibilidades e limites na "
·e"'
o incl uso l' é
do ento rno e seus dita mes . A pos tura de 'terceiro term •O
•Ili
s, sem to- :e
imprescindível, ond e proc uram os religar os antagonismo ,.,o
mas sim da
mar part ido de nen hum lado, não em prol da síntese, :a"'
4)
prod utor
dialógica e da poss ibili dad e de com pree nde r o contexto
1
--'
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dessas verdades anta gôn icas . a:i
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UM OLHAR SOBRE O PROCESSO DE FOR MAÇ
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. que para convi'd ar o ou tro a uma _prática livre
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expressiva tem os com o con diçã o prec ípua a intervença~
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tadores - os Tran spsi com otri cist as, em nosso caso especifico : que V)
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.. . ti_ as açôes espont âneas dos grupos tem exigi-
Contud o, per1n1 t . ·a1·, .
_ d esforço daquel es que buscam se espec1 1zar nesta
do u1n gran e . T . . 'd d
-t· da Fonnaç ão em ransps1 comotn c1 a . e, aberta à
ropos ta, a par ir
. . d todas as áreas de saber que f:azern interfa .
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P ce com as
pro.fiss1ona1s e _ , . '
atuações na Educaç ao ~ Sa~~e. . , .. ~ . . , ~
-es pan 1d 1g-n1at1e as ligadas a d1sc1pl 1nanza
A s posse Sso , . _ çao dos cor-
pos, .1eva
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os fonnan dos, frente aos grupos de 1ntervençao, a buscar 0
_ . _ . .
controle e a ordena ção dos movim entos como forma de apaziguar
seus próprio s fantasn1as de caos e i11:potência com r:l~ção à diversi-
dade de ex'Pressões e de1nandas, muitas vezes antagon1cas.
Na forn1 ação pessoal - vivências transps icomot oras de auto-fo r-
inação que atravessain todo o curso - a vergon ha e o medo da hu-
1nilhação, do ridículo, surgem com força, quando a esponta neidad e
é solicitada. As institui ções educac ionais deman dam de seus educa-
dores o "do1nínio de turma" - o control e total - como uma condi-
ção de bom funcion amento das engren agens escolar es. Os espaços
de Saúde exigem de seus profissionais o distanc iament o emocional
como condiç ão de eficácia ... Como, de uma hora para outra, deixar
acontecer, envolver-se com espont aneida de?
Acredi tamos que apenas com a própria experiê ncia de resgate
- sempre inacaba do - das ações inibida s, os profiss ionais da Transp -
sicomo tricidad e, assim como os grupos trabalh ados, conseg uem ter
acesso aos sentido s mais profun dos de suas postura s, ações, pala-
vras, que denunc iam muito mais do que gostarí amos, mas que por
vezes, são um discurso inacessível a nós mesmo s. Trata-s e de nossa
própria corpore idade, constru ída em cada interaç ão com o mundo
e base dos compo rtamen tos na esfera pessoa l e profiss ional. Nossa
disponi bilidad e para o diverso está condic ionada ao sentido /valori-
zação social que a aceitação da multip licidad e/singu laridad e possui.
Aprend emos a dividir e cristali zar os papéis superio res e inferiores
em nossa cultura e os reprod uzimos sem perceb er - gerand o iniqüi-
dade e amorte ciment o dos corpos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nestes dez anos de existência, a partir das interve nções dos for-
madore s no Centro de Estudo s e Pesqui sa en1 Psico1notricidade
da Faculdade de Educaç ão da UERJ, em seus consult órios e ourras
insútuições de ensino e de saúde, assirn con10 , das ações realizadas
pelos Transpsicon1~tricista~ f~rn1.ados desde 2000, identifica.m,os a
viabilidade e eficác~a- dus lupot~ses e es tratégias desenvolvidas pela
forma(âO para a pratica educacional e cünica.
Tais constatações fortalece1n nossas bases teórico-práticas, im-
pulsionando-nos_ a continuar na ~ialógica, em prol de críticas e su-
gestões de aperfe1çoan1ento, em dueção à construção de novas estra-
tégias de ação/transfonnação nos campos aos quais nos dedicamos .
... A abertura de um grupo de discussão na internet, desde 2005,
(http:/ /br.groups.yahoo.co1n/group/transpsicom otricidade), hoje
com 359 associados, tambén1 vem proporcionando um alargamento
em nossa capacidade de intercâmbio, oferecendo acesso às informa-
ções que permitem ao corpo discente, docente, colaboradores e in-
teressados, tomar conhecimento das pesquisas e debates mais atuais
em Educação, Saúde, Gênero, Complexidade, dentre outros temas,
em suas interfaces co1n a prática transpsicomotora, refletindo sobre
suas intervenções e princípios.
*MARTA LOVISARO
Pós-Doutora em Sociologia do Despor-
to na UNI_PORTO; Mestre em Psi-
cologia Escolar UGF, Livre Docente em
Psicologia Educacional UERJ; Professora
Adjunta UERJ; Psicóloga; Pedagoga; Psi-
comotricista; Criadora e Coordenadora e,
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da Formação em Transpsicomotricida- ·e
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de Educacional e Clínica (EDU/UERJ); :e
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Coordenadora das Pós-graduações em ..,.
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Educação e Reeducação Psicomotora e G>
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tudos e Pesquisa em Psicomotricidade - LU
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CEPP (EDU/UERJ); Sócia da SBP. o<
Email:lovisaro@terra.com.br Ci
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Doutor e Mestre em Ciências: Saúde da
Criança - IFF/FIOCRUZ; Psicomotri- V,
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cista Educacional e Clinico; Fonoaudiólo- V'
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BIBLIOGRAFIA