Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
~
""""115deoon
1a.. br1.sL8 11d0l'õe.~~
•
. .. .
idernr cs:SC pnnc1p10 cum um pouco de 0
lldmiraçi\o de que (aJava A rustó1elos
. ten,..
00 Ínit:~qo.
-
'/ 'ro/0(/io Pi'-ef.
,'J P""'"' ontMJ(JQIÓl/u:,,,
•D• O homem, prova antropolóelca da exúténd a de ~~
"·
255
co.aJ ,.qut'fo . nto il quaJ nó.o t4C pode ~capar l• o seguinte· d• , ,umíndo tudo o que ., .. ,.. pode-5e ali1nnar
• vim°' dizendo nci•w::· ,_...p1uuu.
R
,1t,•ta/Is:Ct1- Um• p<>rl(Uf~ml contingen te. mortal. como o nosso .,;,_""""'' que A Pro va antropo 1
óg,cn da "'1.'Jl.!n,.;• de "·· ·
Vl'U8 e o homttm mes-mo: o
• ·el •llll' uru ,-erNão rn~- . . d . ' •~·,&il Le: . · ." -
~ s1, cst.amo.'i aqu1 d1onte e uma s1tunçõo 000 ,.._d. hofl'\i?tll é o documento m~is clara, m&1.11 expliato e rniti, eloqútnte da tta·
urn "ª'°' nb!O1uto. 1 ~
1
... ci ttó- lJdt'ldc d~ J)c\1$, ~,. ~a exJ.1St.éncfo e da suo pretõe.nça. Ern M:U próprio s.er -
.
na, u 1.,surdn" · . po, ,' tíva 58 wmnrm-OS o homem como o outor O O •· u•n fo('r e..-uaor~rna~o em !lU3~ capa.cid.Jtdta, asptra;ó,et e- realu.u,çõc.-s, m.a.J
A r"C!'· i.J>O-"'"" e ,nllCJ
, t,..eoluta, O 11hsurdo e n comrodiçao des.. 1Xo d.i 1.101 ser q11c ~ta continuamente m Mn, qu,- não at..l.!lgo nunca a realilação
•uo prlipno •upre 3 8 . . lh •Par,,.
•. O"""fl inwh~ncan aJçar os o . os para O oito e l"eConh._ dcfinJt.i\'lt; um 51!.~ ~tado ~!e ca~ea esptri1uai; enormca e mara,,;.
N•m• purém · .. • li~~
Koh'tko"~k.(\ ,. .
que 54m ser der1va do ser de Deus. DoSCob '"''""• lhos.os, mas condioonado ,rremedu\-.-el e te"rrivelmente pew dimensôe&
rum• sugere nto do própno · vaJor: c.-ompree ,,,1°... que o homcn, em1-.--"'• dtt corporeidade - o home~ remete a Dem, é o dedo que aponta para
então, o f und.rn. b 1 ' uvra o ous. e O flech a que voa na direção de Deus. c o o . , ~ ! e O 5C."IJ $Cr e 0
nNo St•ndq wn $t•r ahsoluCo. tem um ~-alc'ir a 5,º uto, porque procede daqu!-
" . b luto se·n como ~ r. se.ia como\ aJor, e quo ch a mou ô PBn' . ,!!CU ogir, os seu s ~vRnços e A.'! !ºu aspÍra.ÇÓf!I.
Jequel:ott so , ; . JO, O homem exige Dewt., pots eJe próprio é um deu.a. um deu., lwmilis,
.t --ntintmnte como o homem. Assim, por trás do absolutoh
pnçno está
umserw •·
o Ahsolutoàh••in11: por tra. s d o , ·f1Ior- hornem cstH• o Valor-Deu,•· ligado à w rra, um deu~ imperfeito, que íoí C!,OOÇ.aGo ma.s não te.rminado,
mano . 16 . , , dc5enhado e programado pelo próprio Deu.,. Portanto. Oeu.l é o úniro q<1•
que, eom ua realidade nbsolutn onw-a.x.10 gica, con.ere ao homem um11
5 pode realizá-lo completamente. Como bem comprt'enderam Ni..-u.sche..
oon.'USt.éncitt oxioJógicn t1h..~lutn._n _qual prepara e. d~ certo modo, dd-Jheo
Snru·~, Cam u.s, sem Deus o homem ê uma ai.atura inse~ata: ir.sensat..u
direito uma consistálcia ontologica absoluta na vrda futura. são as $11118 aspiraç~,. a.s1 suas açôe$, a sua ,;da, a $1.13 existênd11.. a llUA
3
Es.~ via mio difere, quanto~ estrutura lóE:,ric.1, das de:renvolvidas pe. história. Sem Deus. tudo~ wrnn obscuro, ttnehrooo. o.n&,ustia.nte, insig-
los outroS fil<isofo., (P!otáo, Agusunho, Descartes, Olondel e out.r,'8), oque nificante. in.senttato. M.as com Deus tudo se tom a claro, lumiooeo. rndio:r.o.
a distingue é O ponto de partida . ~:m ,•ez dR realiz.nç:õo cont ingt!ntt ~
cloqOe.nte, sensato, ~ignific.ath'O.
,•:dores-objeto (\•erdadc, ser, belcz.n, perfeição e tc.}, assume-se como ponto O homem íaz perguntas Sobre.si me11mo e sobre o mundo que o rodeio.
de- partida o vnlor-sujeito. a própriB pessoa human o (assim, a no!!.i ,·i, Ou me lhor, todo o seu eer e uma grande e ardentt pe~ta: "Quem so-
tome-se cxplk it.amente 11.Dtropologic.o l. Conscientes do absoJuto vaJor da rno&? Donde viemos? Paro. onde vamos?" A (mica m,~u adequru:111 a ~
nossa pealfOtt, vamos â procura do fundamento de.o;fMl vaJor e descobrimflli colossui1t perguntas é Dem1, pois somente Deu! e capaz de, d.n.r um. tient1do:
qut!, em úJtima instância, o único fundamf:!nto ndêquado só pode r.er um ol anseio infinito do homem. que ê inquiet o. inromp1eto. E'.$!ª sempr«'0
80
Valor absoluto imbsi.ste-ntc, ou seja, Deus. cuminhando, desejoso de conhecer mais, b~!N:ADdO ~rn~re o diferent~,
Corno observou coin perspic:ác.ia L. Kolokowski, fundar o valor ab~ novo; b) à antiquiesimn c5perança de uma vid." nova, no ,nsu.nt~
0
pc:f
eito,
Juto do homem em Deus não é pecar contr a o huma nis mo; é, ante! a no Reino de Dous: e) ao sonho de umajusüça pcr~eita, do u?1 se~•d ~ con·
. . . '
u r11ct1 vio por4 renJíz:c p lenam<into ,u: ns piroções d o h1.1mnni5mo e a!- dicionttl e de uma verdade ctetno~d>a dor p('t"S.l.5te'lt.e, à míelictdodc. aos
r;eguror um válido rundomenLo à dignidade do home m " . De fato, o Va, sofriment.OS à velhice e à 1JH>rtet~. . .
Jor-Deus, com seu a mor; gcnerosidndc, Jibernlida dc, misericórdia , gnranle Quem j~ encontrou Deus goza das primícln.s do Reino de Deus, que e
o ,·alor-homem, e o faz não apenas durante o fase h istórica d a \•ida ter• reino de alegria. dejúbilo, de ,.,renidado. doju,tiço, d• amor, de !'31'· Que",'
6e' o.ra esperar encontra· o m&J$ a
re~a, mas também na fn!le bem mais importante do vido e te rna.: gruças o.inda não o encont rou tem. boas raz :S. P . estar lcimmcnt.e di1po1sto
à imensa bondade de Deus, todo homem é u m vaJor perene um ,,afor frente. Basta prestar atençao
C~ffl~M • • scuADeus
. aos si.na.is e en,,a.
1106
- . P atrav~ dos cs.ruu.s.
u acolhê-lo. São muitos os suullS que ré é !CL50 u ma boa doee
da natureza e da. hi.5tôriu. Para captá-los. po m, pn:
de receptividade e uma sintonia sdequada.
o t er
. Ó
mo último, ponl<> mo- ,_
&ª, ....,autçt~
'JQ
•
"1
lo' ()(!,'O ,,,cr : . O d,,m do seu amor •
ou \'O tnrr.H ntrás, m:u Pl:lru- outro
1Jie11.4.
1•i!-, "'"',rundudo da "".lt~• rev,Ja a , ..t,d~ cio nó~~ Un, .,.._.,,
·
na~ afü.Stl\rC'I t: .
. d ,Je" Só &eeundanamcnt.e surgem Rs
d perguntns r e1ªlh
• •P: fundnmcnto ultuno da realid.l<l, un~ d~ como ong,,a, P'J!lto
.. • . • :\ nnrnrezn de Deus.; sao ~rgu ntns o amon to qu 'U-,1 • ,\1 ·., iudando atenta e proíundiur.eo•- , '°"<dadt.
" "1cnc • • • f · d I L' • Prr-
conhttô-lo ou do do~ntc quo qm·~: ug1r o o. c.ssa ~.~ OPÇ.lio fu_ri,4,---1.11i
. · ,,' to ~xiis:tenc:rnl quando P, du11nndo por Deu.."' . rriel'J.
l ~
-Ae exercer o pape de forma espintual de uina """,,.,..._ qu,
,,. • "'""" ,t."'
"'l d••UJ•Qu-..•m c"nscnte
d . . " ·
em dar u pa~o ec1s 1,·o pnrn tN.US, 001110 .....
P'". rir plenamente •ua íunçno de >inculo ln '«l<d><!e t. ;cr-,
,, • , ..1et1.1 n. "'"'~Udu, robuõl-0, conatante, fntn r.o ""'1,:i:_~'.'.'.'I - <:n Vlllculo ""'·
dtt aulotran~-endõm.-ia. o f~ porque compn...-•tmd~u que ~le, Deus, é o . ~ « I, •1.cnosa.. 19SO nao . ''we
.., npena.s para. cult,.-~
·•="'"""-1<foru ma cu1tu•
P,1• de levá-lo /t perfoll~ • perene rcuJ,zoçao de s, meomo .. "lli,,, J réu,...
r . ii,;nn. dl:!duiem neces&anGm~ ,...a__
·
~ ...., ~t. Ol't:ld A.I nu..au ~
'd 1 · - '
é f'ln,sifvc( e 0n•-
q,.it>
l!ill!f c:i\ ...
pr,~ . rtoonhe<'cr é que o 1mp11 lso para O
- isa d 1 ea. nao
, ld .., t~~ " 10(3º ' • · ·..;.,.,. . ,
.· lois ,usutu.,..--. va,JO:'Clf ) ~
• _,,,_...,l»nt,,._..,
nte " - n .._.
__ _ •-·
- .....-.ui ""'AI.
S]m1ificado a não ser grnçaJS A pn~scuça... o propno l'al subsin,. 1r,.J1fl, ' "! · • Zo . . ~ uw.1 U,tra\""& d.a \'1J:f .a_.
º"""'•
"J
_ profetaS: "oises, rna.tro. Je,u, Cri.sr,, •- ,, __ , ...,
'"ª
.S •·· de Deu~. E. ele e somente •M~ ' - o O utro a bsoluto e a r 8Uus• .,~
-,,
. - •
.
"ipseidAdt" - que, embora dundo-r.1e ~ mun mesmo, arranca-me0d .•
.
Prio (lu· é I sua presença que 1nLrvuu2 cm mim o Pnncap10 da tens· .
. ..
" •ted
o~
' •
Ro lDle,
1--
'"'"'
- v•I• in d'1stmtamente
.
' --~-~~-
para toda.,a., cul"•- •· ,.._ [
. ons solidamente unidos entre llii sào n-....1...... ...i ....:.., _ _
bom . I . • b ~ · -....uuri q"Ut: aao .,.
·-~ imposto.• pe o propno omcm, auavê,o de pacto• • .
,.· 'lUU'O!I .
n 01
•• •-~
•
rlor e da trans«!ndencaú . • • ,-5
J- . . te o . . IOCIJuJ..,
to:5 ditatonai.s. mas que nua..m uma origtm 5'11{)4!rior, dt\7n4. ÜSa ,·trê.J..
= ucsn-
Jã se disse rom ranio quC' "'o home.m é um doente de Deu.sr- (Schete ,
Por esse moti\'o, a única interpretação correta dn aut.otranlLJVt.nd" . rJ. de foi amplam•nte confirmada pela história d,u a.tinir.,, •teu do oé:.
aqu~la que n concebe como um c.hamt1do de Deus. como um a~lo.,'1 a\:' hCl6:
dé
XX. que num breve espaço de tempo, apesar de I\W ,mblÇi,o, .i....,..,.,
profundo inscrito por Deus nati rnfzcs mes mas do nnsso ser. A--~ ; .. ?~ lu.1.munistas, ee tr-aruíonnaram em monstruosas fi.b.ri.ca., de for.lO! ~ -
escre,·eu de mn.neun. excc1ente: rL'ec,s11
• .
nns Domm.e
• ad te, el inquktt..,
"l<US-~ iórios. de gulags, do campos de C0"""11nção, 14,, 11,.' ""'""
cor nostrum dontc l'f!'IUiest-aJ in te •Fizes te-nos, Senhor. para ti mt'St Em conclusão. não só o homem. a>mo indhiduo. ê imtintiv,ameo~
c:oraçilo estará inquieto enquanto não repousar cm ti")' . ' O DOS&o religioso: também a cultura, que ê a expres&ão e-1tenor do ~r !0ci.t.l t de--
sempenhe. ao me•mo tempo. o pap,l do lecido e,pirltWII da ;ooedadt. é
na1urnlmenw religiosa. Náo é es,, um daro indicio d, quo o..,. ..., +
uma ilusão, um engano. uma im·m~odos padres. mas• realuhtde Ulli.ma
•· O argumento da "cultura" que sustenta troo o dinami,mo linchvidual • 50áall do homem!
fundá-lo. no religião, ou é uma cultura sem religião o aí não consegue o evento ling(ilst.ico. enquanto • nao e~ d •atamente remete li uma
há algo na linguagem que, se for cx.11m1na; ii~e esmo: ê ~ significado.
achar um fundamento válido para aqueles valores absolutos dos quoi&
realidade superior ao homem e, afinal. • . ~L m - é . b6lica: .., paLt•
precisa para cumprir suas tarefas essenciais de fonna da sociedade e de Sabemos que o função pri11cipal da lmguagem spallDl -..;.o· é si•
formação dos cidadãos. . . 'ficado
1 A.<SJm, • evra r
O que é implicitamente a~tado pela sabedoria dos povos, atrnvf$ da
vras são sinais que veiculam um ~~ • 0 •inal de algo que .o bebe. "pa·
0
nal de alguma coisa que se come, ' •
cultura, recebeu cxp!Jcita confirmação dos filósofos dos valores: l.otze.
Scheler, Rickort, voo Rint.elen, Le Senne, Lavelle, Guzzo, St.efanini,
Petruzielis, Oerisi e outros. H. Lotze, que é O pai da filosofia dos valores,
"·' ""' 0_n trnlM;l6gio:u
.v P"""- ~~3
Ca\ J'ÍT\!LO OITAVO . c;orneccmo• com• ~rdwk. De qu• mo<loa trd.wl
010 n ía\·Or da cxist(•nc:,11 de~•'> n _ quY _ _.1 e pode .tt :.r-.n.ar w:n
AS PROVAS ANTROPOLÓG ICAS -• 111 e
Ji 1;Ócu.!. e qunl verdade nos fala d~lc?
. ,.,.. • "-•• • ..nt..l,, r.t>t r• l.t.
de ., preci:10 e.sd arecor que ""-"' íur.ção •!o - " - t
P • • ~ a qu.,i que1 ..~
Ao n ,·crdadce ro-:no o pnndp10 de ident1da.df'. o pnndp10 da rei.e .IW104
" A lei d• grovidodc, nem• "•rdod., a>1no 1 ,,,,... ~ d
ente, h ..... .. . . ~ 1 J.vll·
dade da pessoa . um~••· • ctp1ntuahdade da alma •"'- :-lio go ......_
nem Ou
tras ,·erdodcs mnLS d ou mtnos 1mport.11nte,• e um 1 . ..1 4.,.. _ ,es:trt.'I. t'!f'
•
......rd 8
de que, conílldcrn
. • LJ'IC'
meno da verdade (como havia íeito Agostinho). mos também em muitos ,~ ., lntllrt:s eneh1' de luJ. aquclet1 qur tMt"a ~ ~ --' J • ,••·'-mor, a n ~ ~'1'..i.t.
,.. - " ' . f:: U'ffJ m.1~: 11trt\1:$ =' .....,.. ~
aqueles que lhe vlram G.Hod-t u. Wl:tlVfl d;..~r ói, outra. 1:1:a r:i
outros fenômenos cnract.4:!risticament.c humnnCJS, como o dever, os \'alores, a mu nfto podemoajul1i,'1i·la, De(t.UJ.. ~ ~ r o e (( dC'\~· A m(!n~ quan.ta m.11.1 • •
cult.uru. a 11ut.otrnruicer:dê.nc:i..a, ,. ~ C>tc. nu1no• do qut:1 Jc~•, °" •~•,;:nwt:; ~l~~J~up~f ~ . 1iiu.lll • ,.,r,!aJ,.l U"'" •n!~
A~ im. enquanto. por um lado, os vestigia /ki no cosmo pareciam eclip- aproxim" els lmurn,._,J \'e ª . 'm ·•"·emente ,uj>tt!riorº.
. . ~ q\K'~ em•m ,
,;ar-so, no homem eles adqufrium um singular e inesperado relevo. Desse rwr nem i.gu•1• ~ • • • d o..,s quer a
modo, insistia-se d~ nevo na J)(•rcnc validade do mote agostiniano: "'Noli nhece a enstenoa e •
Mas isso só é possh'el se ~ reco identira • ele. "JJOÍi '"' há otgu d,
foras ire. in int.criore homine habitat veritas''. No presente capátufo \'Cre- nlade seia c..-onsideruda mfer1or o~ ·- . . Deus; mM .se nàO ha
mos quu u asccnsúo 11tt Deus pode se realizar a partir dos fenômenos da
verdade, do dever, da cultura, do,; vaJores, da autotronscendência1•
ve ',J
. 151
.._. aobre O c1unl oc escrevo, Jornnl", do .. ~ 111
, rn tooB-' cu realidade,,. ~ _ ,
pel·•"""' -·' dt Ullll ('(li. • •
od • · ••n,.,,.,. onqu•ntosmu• mnteriai., láo -,.
• .... - rP"
jJ11.C 1 ,&sse (un dnmen to u · 1tuno
· dn ..,01--
,do Pl'll91!t!~
J . • ~'11
... •m lodu u
. '
qur ~ 1e e e..
s,1 .., •• .,... . ·r, d
pod<' d11cr o mesmo doH s1gn1 ,c11 os. O homem6 i '""'
cn,..... c,11-~ ,;entido do llOfillO mundo hulll.1.oo, ..;,, ..i. ~p,-:,,,. IOWJ.
d,, bomrm. nao"' n! na medido que~ o artifice de.te mulJdo n..._ d•J• ~r,ccb{vel para nóe. Ele pennan.o, Jam.l'i" 1'lrr.u ro::np,l'ta-
wr de ,i~•111ficadn•·r.•P"dno• que ,.,,.rtcncem no mundo do déncia a8 • .\f4:a• ,,,.,.tl'c ecnt1do e que n6ti, na ÍDlpo(incia d., 11';::'. ~ fundo llll>lffiooo que
que diz" .
dos Sljl!ll ICO ' e• · •
rtc da presta (rt ,ugn1ficado de p•lovra, <X>IIJo ,,.
' " lllo •, ,onf•~ ·" ·- ..... ,..,chamamo.dr
do mct~fi!"'"· d~ ~ele;..idodo", ">1du", "ser", •,•crtladc", "bondade· :;_,i,-, ·l)<U~,I ,.,",.,.,. que M! pode COn.struir um1 p-m~
•mundo , ,empo • ..,• ~.. ~ qo ~1gn111cn• -, d04' (,ue Ohomcm no10 , ·ln\t-n•-' UI!)~ ,. ,xperillncio (não da ídéi.l!) dO! valore..· , ~ d,,g.,l • O.U. • ?U·
,.- ')u.t~• etc , · '-· • • h . "'r>:,, iit .,.,adr, ,·erdode. po~~
•••-'. ·•
... =nd.a.b.:,,.o<c.,~ ,_ ,·alort,, ab.c,Ju"'°
, ...qu•-~
• \ ,..,,lir1tado n dosa;hnr f.' o rccon ccer. Existe po,.
CM~mo rnA! qut e°"' d ,. . , ..,, U171b 1b0"d' . . . J . " · -- ,:t~•tt;,ena-,c:..,,
bngu~m d••..,;~.,• uma Jingu~gem o cspinlo que exige algu;n,;,. 1 rm~ finito e part1C1paw.. ,.... prova. que J• • do~ ""'
'e quo· esci ur,ma de nos o vem anws de nós. Quem • qu~ ,ara
, de. o-31c)ruM é um.o ativu!ade ~ , . hu ~-. !!_" ntropoló;pm.
.os pronuna . • •• , Po"'·• antropo1t,gica
• ·d • --.,......ld,p:·· Uffll
.
1 11116""ll"'"' ~ •-·
d·• _ ;""' e do esp1r110 se não aquele que e O urt;r, •·
cni.stas e do fl~pír110, ou scj.1, Oeu.s mel':lm~.
7 CI: ... morv• - am a m110r .... mosid•-· '~ • ·d,m.,.,..,
- · ' · wof"PG>
-"
da ~ .
Repito, nú, relam•• opcnM n• med1dn qu~ IKI'. '"'" Clrtflic,,8, E.S$a 1,,
tfm um ,,afor uni\·tr&nf. que se torna., portanto. md1cador de urn 1'ab •
d.hino. 0 Lo~:os ch.•rno, J'14uele 1.1uc é o nrtí~ct• de to~o o universo. rnatt~:
• ••pm1ual. O evangelrslJJ Jooo entendeu rAAO e o diz de modo •ublii,, 1. o argu.a,ento da •cüpldade da~•·
L . Lo
' • • era o \1.,.,., ftQ
r nil~dol'<'u ewrn~clho: •No princ1p1O ( s;os) eo Vcrboe,i
,-a em Oell! e o lcrl,c, era Deus. No prind~io, ele cotava rom O,,us, n.,:; A pc$l!OD._ á univensalmenie ""'.nh'.<:Í<LI a,mo portadon d• um., d,, .
foi (oito por meio dele • ..m ele mui• fm fello d• ludo o que exiil•". nidude altlssima, uma saaaluladt 111,iol.a....i_ wn valor thsolulA> ,. a.lo
Ofilóoo(o alemão Erich Con,th oomp=ndeu muito bem que ~ IÚlgia. ; 0 , uumcntnll: o homem é digno de est1m• • de "''PI''"' !fmprt t rm I.Odo
gem, estud~da atenta.mente em suas r(1ízes muis profundw; - mmo e~tl\j. lugi,t, por si meamo e não p,la sua l1IÇll. idade, ~ •. ,em, ..údt. n •
11.&ro de sentido-, é um indício •cue Jev" 11té Deus. Ele se """~u dela para quoza etc. Todoe os humanismos s.lo con<Wd,s m 1tnlru1t ao homem. oi
ela~rtt.rum~ int.?~~tc pf'0'\11 do emtl'n.aA d~ Deu.s. Suo 01b"ll.mcntaçdio peuoa humana. um valor ab,,oluto. unia,. irrrp,~1-.l nio in,trum•n•
assim _se ar11ru~ Jl O homem nAo podo rr oclianl-0 (na suo vida) se r,jo cali:tável, inviolável, merecedor d4 máxim., a,n.trdtnç,io Tam~m • ..,;.
~nf~ um 1e11udo rS,nngeóull/l) que ,w:io supremo e sustente 8 111a dtnie. porêm. apesar de tod4I u í11111á.,ti(u pre~dt Niewch,, Mar>,
1ena 11. Dcvt,sc roriforir um sentido à vida que seio vá.lido para 1 ,...1 eia,
· h' da•.....,,. . , .....0001
ComlA? e seu• discipuloe. que o homem náo f ai..luto. nio é•- ,up,,,-
•m """ ~.,., ~naa l""1. pon!m, s6 pode ocorre, "" ele for ina,ndiric, mo, mio é oni.,c:ionte. onipoqnte, inr111J1.0, imortal; ohomem i fr4c;il ·como
~ algo que• não pode..,, superado e ultrap••Mdo: ou seja, 86 se foror.,... uma Oor que hoje desperu enrantameolA> • am•ah.i a.lo tm10 mw·, ~
_por um fundameu1.0 ahooluto de semido". 2) •~tas esse(,·· •·-- ,_
..nt,do ,e deve fu dnz dO O · . ..,,.....,,.-ni,,"' muulvel, finito, limitado. c:oniing,nu.. mesquinho. mortal PortanlA>, 0 "?"
.~ n tu maJS, oonfonndo significado não poot ,cr mem é abooluto romo valor, aw não como"''· Eaaa • uma ,•enilde óbvia
~ntr num com~údo condicional e limitado da nossa ~ ·~ . E'· que todoe °" humanu,mos, lcl!,..,. e n,ligi<,,c)o. boJ< Hláo d<Jf'l"1"", • ,.,1,o.
nao R'n entontnldo no ! b. . pen naa. lf
<rever. M"" a maior parte doe bumaiu,znos pjra aqui. n....e dado mdiscu·
'-••do • do scntld.
u,..... como oootro da •manoncc, do• ser
m li.O . e do valor• que -'• "'
llvel da experiência, e mio se d,w, intrrpelu pew qu~ ~ •lo le<an·
l'""'A'
ferir-lhe ...,tido de . ' . nossa •xltilknCUI. mas não é capBz de mn•
horuonte de 8Cntido: • " ' ~mpreen.si>"a, O que oollSlitui c<>do..,.
desoe •-~ . podo nuua ser um si~,iificodo individual d,nm,
nwuonte, an1es, c1e,,. trnn.,c,e,,dé-lo .
uma din,.n,Ao absoluta , na hnho do prindpio. IR\-e ,a-
do, elo dove fundar O llllr~!;:' trorur~ndente, Se, porém, ao oonforir ..,ntl·
por i.!ao. lam~m o ..ntido O!efllidoda existência humana pe$IO&I -t.
um fundatnenw pe•°"· ' d • o valor da rolaç,;o J"'3IIOOJ - nlo deveria ser
""""' o... tido Tu •
• um absoluto.que nos encontraenOd
l eot,, .
•,
i -i/, 11"tk:)
'Nlfl
- n ,.. _ corno ob~cl"\'1:1 com rnzí10 Loncr "'.f~ ,\Jr prt>l.f<U (J n.trop úldl,(iOOA
:-ímcro txitn jft; 08
O t> Ol • - ente _ nllo e um e"cnto
,
merontcnt K:sn
. · ,..•41.. pq 257
· da n111crio.... • • •., e >ntel, "'- O valor dns provu ê lógico e n ~ .
gem c1t:t . . mas sobretudo afeli\'O, mora 1• esp1.ntuw e prático ~~ti~1' . 0 é experie ncial ne.m relim,,_... v ªnº podl e ser di!e:~ote du_,__,;,,o! portanto
"'l'L"-ul•l1' 0 • • cera confiança, acompanhadas e apoiadas · &>l!l', · n• -v=. "' o P ano da \""'-·
mente, pretender alcançar o ~UI de Ab .
•
...~- n.a1> se pod~. certa·
·
• 21bertur-n e sin . 1· , J>or a ~
cí' . ent rega fi)itil. Esses sentimentos. a .tas, não S.âo tnr,rt.~ c ri~to. Mos porA <1uem já poqui um _ rh ªª?· de l!'.3ac. de -Jaco e de Jesus
drd1ca~t1ll e ... . ~Ómuito bem fundamentados. gratui~ , wn ~mento de Deu •
l11r d o Deu~ <1os potnarca.&, dOft profotu e dt: C . l!I, e cm part.~cu-
n s.to, é de ~~~e con.~ lo
injust1J1tá\'CI~. IH t
const.atar quo n RUA. ex-periéncin de De-us
• t);-:.1s - ,:,s,r,n.""" H.11.J\.'I f{ung - 1it'<' rfr uma Cfm/jot,~•o bd-"'t'U nalidade. te m também C> aufragao dA raao-
•"-(~.t m i! lx n ;i,ndar:-en:oda: com n !lim n ()pus, estou dundo um. fu~~~•f11t~IJ1
or.a~'>f.'. ;,:., u.lmco. â realidade. Nu fü e m Deus o meu sin, 1\ thl:!~"'-etii..,, ~ Se para as pessoas religiosas 8 5 vias tkm , . .
• ....,,0 <' uu1 ,1... d • d .....ac.. h,,,.. · ~
~ -Ultimo nnillu=e. fundame-nt.a o e oo,:ren1e, expressao e um 11 Ct>nfi ~. ~•,::!•, moção das próprias oon..;cções, paro.·~ nã~:°:°~: ~alor de ~ nfir.
. d d ele ultima. no fu ndami-•ntv de todt\$ 05 fomJu me 11 tns e n ol.tlçr, "'~">I que mere<.-em ser Jcvndru, em c:onsidE!raNio Qu . echa.s.. p a.st.3.S-,
o•prl'llunto . . fiIe t b ' ' lftldt1.t-.c! '
rtnf ).hnh11 r1m fi11~ .t ç :n °':""'· NU.JU"," 1"' con r ç-a ~ 1<:"'• Q\J11lifi~a 41 111 .
,,go . ' ,- ·
poct6 ver ot dnroe.
e.m qul&Cr 5er h on nto con -
:.....,.<' poi11-. oícrl:!l.'l..'r • a .:mdu;nu dt" fXJSS•lulufotft·_ d a n•alufnd.1: Pl"'fJÔú,radt.:0'l!!i,,t , me3mO1e oom
. a is couma
.• · ,_ ... ooa d.nque1e qu.c plantou
u.ic.1.1
.,.- · ,· , ,n,· a•P~k do ateísmo, de unu, r11du:01 tttcinnnli<ludc ..... . di.~ u mqu1ctut ti no caraça.o do homem e estímula a sua 1.nte
· 1·~naa., ~ · e e• a.o
SH'O\ ' !l, •11 t' '-' ,.. • . • • . • ~~-n..mt-n_, ~ . .
ronfundiw l com um :.tmples!~cl!ónaluu,,ci,. r• n... .: ""; mesmo· tempo
· · Sóa un1ca Pes...~
~--- capaz de consolar Oseu e:!ip! · io
n e ammar ·
a
Xii,a, não t..xi!õte 0~.nhum psra.Je 1! '!10 entre 1e ~m ui.'U3 e nteÚ:lmo. O lin. 0 sua e.~.stencta. e m ~ o homem encontra a n-le .. 1, .. ,......,. •.
~ " de re. tem repem.t...~-S ev1dentL'S, Optand o confiól~t.cmentc ;,c.r \U:i~J.d. • 1 ..
daderra sa vaçao.
r na r e ~....o e a .,;e-r•
e1rnto ulu mo, e nllo pela fa_}t~ d., funda.mc n, o. por um apoio iiltimo, t"lt. Vfl ÍU::.i!1,
1,111.u1id,,dl•, por um fim u_ltrn10, ern .' ~ 1.. df.' ,,cl:t foltra dt' urna orient.-ç.\., de Ptt.
C-AP<l-1 d,• rr.couhi"'Ct'r i..ma cn1d11Jc nn dl\·t~l&O j.."t•nd, um sc.mtidv no ab1.1u,&:, · MI a,:
, ll:or n,1 n.•ithdud,. do mundo e do homem, 1 na. 1,.1\:rul
. . cin de: quoll'N•f!,
.a u.sên
i:\'r.ll inctrtcia.e L~ .ln..nça. na gera an~~u11 e mq~1e tu~o, na sit-u~ ud,e' ,.it
· 't. .
"1•,.i.t.111
vaorE 1 CONCI.USÀO
rir:-d.1de e pro,'JS(,ried&de que en"uh'l' a ~ m~a própna. o.:rn1tência. e-14 rtttbt'~
dom , d3 persp!!ctJ\·a do fundamento, d o sigrnfiesdo e do valor último, urta ~ Verificada a existência de !léu•. mediante todao .. oonfi~ racio-
Ultima, um t,entido Ultimo d-e se-S'\J.ronçn e de c&tabilidado. E isso nio &imples<ffle.:t nais que se pode tirar da contingência dos entes. do mundo e do homem.
no p!• no dll nbstr-arão, isolado dos outrus hom<'m.. mos sempre no conte:no:•
rt-l11ç-ao l'Utll'1~., com o tu humftno: como podc rh1m08 tJHber &e fom 05 6COlhidca• implicit.amentejó respondemos o todos ,,,.obJ~ que• ruãopod<, aniu•·
Ort,,ll, i<' nito som08 uolhtb por ninl,'l16m? ~' tetar para ncgnr ou du,-idar da sua existknda: 11!1 objoçúcs ürad:a.s do mal,
o..~~ 1!1odo, aqueles problema.~ ül_ti?·101S e, aC> me5mo tempo, prim1-iriu.imo, &>ko- do acaso e dn liberdade. Agora Sttbemos que O.,u• uistc; clu niD podem
iru:m rt:-C(-bern, 110 menos em prino p10, uma r espostit que permite ao homem\; mais constituir um problema.
uma n.'!pu::to que ,'tm da realidade primeiris.s:ima e u.Jtimtssima de Deur'. '!'Ir.
A este ponLO, a única resposta que se pode e se deve dar di.t respeit o à
compatibilidade de t.ais fenô me nos com a existência de Deus. Se Deus exis-
9. O ,·alor das provas d4 exlstl!ncla de Deus te, como pode haver o ma.1? Há ••paço para o ac:asó/ t: poeslvel a libenlade
humana, se exidte um Deus que tudo prc,·~ e a tudo prova?
Enfrentar esses diílceis problemas, sem ter adquirido um melh or CO·
U"'." últim_a palavra a propósito do ualor das prouas da e.ristlncú: dt
nhecimento de Deus. da sua natureza, dos seu.s atributos e das suas obras,
Deus. Ja discutimos amplamente esse assunto num capítulo anterior. V\·
é algo muito prematuro. Por isso, adiamos a abordagem de5585 questões
":'~s. emã~, ~ue as provas têm o valor de comprovações racionais da etpe- cruciais da teodicéia para outro capitulo, dedicado ao estudo da pro,;dén•
::_~ncia religwso. Por_ isso, as provas náo devem ser entendidas como hi·
,,..,s mecan eia divino.
, .ismos ló"'cos
.,. • uma espécie . de ars combinaJoria que mag,ca·
.
mente ,az Vir à tone. . a existé
eia de De I D .
. d D . .
naa. e eus . As vias não produzem a ex,sten·
se chegar us.raci euslmJa eXJSt.el· As VIas sao
. tentattvas,
. .
pistas, •= "'"'
coo du-, ,.--
Jô<rica d ona ente 8 ele. São confirmações no plano da racionsJidadl
.,. ' o que a consciência reli . . ' -~
empático-inluitivo-ra . . . giosa Já alcançou mediante um P•--
c1oanat1vo.
ªHKut!
. . pp, 637-638.
1, op, ot,,