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INTRODUC;ÃO

Hí'll IA \l ll)A tr.ln�rnrrcu •o lougu dn º"""""· Tal,.,, tenha c:>.i,lidu


um tcmp<, (quem ,;a],c por mlta do< vinte an,") cm 1111c pensei qn.- •
maior parle d.1 cxi�tência seria stmelh:mk a uw Ldo di.i uwna pni.a ,o
sul d.a ColifiJrn.ia: peJa mimhã, uma íii,1 c.:awada de ne\·oéiru mari.nh(I : �,1
l,rilh:111te às 11 Lor.is com 61ir11a., ""tl.i., ,e fonnando. palmeira, �,lm,
os rocl.1ccfos. cheiro de sal e areia e ntnhum3 11utm im1uic.taçl1• .déru de
cs pcmrn :ilmoço. O lmrrito' perfeitoJUntavn•sc à saúde pc:ticit.1. onda.,
htrnorcliu::írias. música ela K-Ear1l1 l O l. e nado �om 4uc ,e rreocur•ir.
l'ar.t usar 11mn 111eüifom hi1,lic:i. a ,�cb c-r:'I e 11m1l a T,� f-'n,mt.-Üda.. �
1150 cnmu " <l�crto. �empre t:mJc:ru,;além. -.cm }lfllab entrar no dc"dü.,
da Judeia.
Contudo. não clcmorou rutÜu.> pJ.ra a fuma� "-utu.mblL Lm IKJ\l> Lm:t-­
rio 1.:mcrgi11 C\-·entualt.1ieutc (tulve-1- quase aois 1.riumt l1uando lume&.'t'I .i, \d .2
,idJ suh wua mrcfilfl1n urut1.u1tc <lifc..:rcntt-; er., a pc.m1JJ1ê-nci.i fl.L'-..:t�e1rJ J,�
lsracl no Egltb nuno à lCrra P1\111ktitl.L J "i:uda jrdua c.lu ç.,õ,ciru .1trol\\"'"\
do dei.t:rto, Mt'\mo ttuando dt �.i.,·,11110� ao 11tK.""'1 dc,ü110 pnuucbdu. �
lm 1ut1 .,:-. clifir1tlrl,1clt".\ n1n, e,, c.uwtnL� a "-'C.l L' :.s �lh:ITJ. l•: u tlC't':rlu� "",
oricnlt" clr q11alt1 ur1 t:1tl,1dc, u.t "4.·mpn; n mt,mn. [ucfüln-.rrn: ln• nl.u ,L
ptrL�l'lll<tc,:;'to ul�i11�1I r <Lt IM.:t,pc-.:ti\J 1..lt u p,ff,t Li t.1UU�l \\"!.

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c...�E"\.O& NO D• >-trr.no 011, Jua, •.,.. 1


1 A•o Jo110Au

l\fo me surpreende o fato d e que através dos séculos os


pam batizar vi.�ames que questionam se esta:> águas são cüfert:111.t::, da,;
crutãos tenham usado a Terra Prometida e o deserto como a ouo:as. lndagam se, ser bati7.ados onde.Jesus foi. ajudaria a wrt:nder a
rnctálora suprema ela ,;da. );!uma OCa!>-ião há instantes de maravi­ Bll>lia ou até ofereceria algo que perderam por mela a v,cla
Utamcnto genuíno. alegria e celebraç,'io. NouLrn, há experiancias O registro cio primeiro cri�uío a fàzer isso é do ··Peregrino de:
no dtseno remoto: fonnado por crises ele todos os tipos. E a viria Bordeaux", que foj aJerusalén1 em cerca de 3.'.l.'.l d.C. Suas nola.S
ru;sume uma coufusa_ e aLé perturbadora, condição. circularam amplamente e. nesse período. ,,isitarues crisêios começa·
lronicameme. foi no deseno que aprendi a maior parte do que mm a chegar à Terra Santa com regularidade. A via ge m era peri;,"'sa
brr l1P11� ;1 meu respeito e da� pessoas co,n c1uem vivo. Foi e ir1c$quecível, ,,,,. a rec.ompensa sobrepujava todu <1 risco..-\lém
ue desct,herta quando aprendi, talvez quase aos tr inta, di s.�o. existia uma comunidade cristã e albergue� que aruplia\'atn
era wna ,·trda<le escondida não apen35 em personagens as ,1comodaçfü,'l>.A indústria da
Bíblia. ruas em centenas de peregrinos cristãos, místi­ pt:rc��-ão c-ri�tã ha,·ia começ:iw.
que usam o dtsc:no como metáfora de suab próprias 1 h�e, dois milhões de ruri,ia., fui.cm
em "1guus caso�. escolliern ,-iver num deserto (geralmen­ o mesmo tr.ijc:to antMlmentc.
tt '.\1édio) a fim de aprender mais rapjdamente. Esta \'Íàgem. porém. não se
dcvla mcrame1itc à cunn:,kbdc.
º
Teólogos cristio, do ,c'.-t:uh, l\
rdfotiam ,obre o ,i�11ili,atlu teu·
ºo� ancditam <Jllt a ten-.! bíl,lim esconde
lógko d\, r.:1u.:.1nt.1\:i'-1 (a c,i,t1:w.:i.1
u <:1to;ci111c1111, c'>piritual, e, 1uc ,in1ples111enk
pkna .!e Deu, como lll111wm).
lii.�tórias.ta.lvc,-;, rci;tÍand, 1 CXJ >criênci:is
0 iiur u-. lcn1u .. tpc'n�.1mc1nos
, .f'U'""'- ele alg11111 moclo. tra,,.er rcnov< 1 :-illbn.· o lu�i,r tk,ta em.:arnd,�o.
"t.lo l�i,il,, hu h1sp11 d"'�J�nl't,1Jcm
gru,a <la Terra Santa. Nela, dc,crcvc. ta.lvcr. com algum CXdl!;éfO. a
,Jluênria piedosa aJcmsalém:
Todns fl.'i /Jruna... >11Jfát1
, á.f tft Gália apr, ,iamA,, para nJ.. O buliiu,
h•w/1arm/i, do nnss11 mmulo'-'. niin frrognd, fno mpidamn1t, m, r,l,{!jti"
qunulo uft1rÍ'-l Sl dri:ca.ssc o tnuirin nu qut.slli.o por""' ltw,ptj(, dt111lu
lo qm rmtltrcr ajJt,tflS alrnr•I-J t/11 F,,.icrifum r dr rrlnlos rorn qunro'f.
PrttÍJtHuDs r"tcordar do.s nr111r11ioj, tft>J pm,u, dM /1m-n1 dn {,rdu,, da
Arábia? Ou dtN/m'lrs ,w nM.,fl ,.,,,h,r1 F:gita� t,To n'na ,m m,mf!.< .i; d,
f'onlo t Ca/u1dliâa; dr S(rit1 t 1lftsDJ>nlilmin u Crtsmrtr Ftrtrl! F,111
rumj1ri 1m:11lo d,u palavrtL'i do Snhr"'lhr, ··Pm:, ond, r,litv-,· 11 rml,fr,r.
uí rr aj11,,t.nnio aJ tig uiru 1', tÚJ Wdôs agrrgnm�s.e 11 q11l trxibrm ntJfa
,í.w'ra, t:idtldt ,u virhulc.t mais van '(f(/us Dift'rindo cm úlioma.i, Mio m,r
"ª r'l'ligi,in, r qr111<1 /mia nll(ti• lrm ""' rDrn J>rlfprio (Carlru-16.10).
Poucas são a.q notas sobre as primeirJS peregrinações.
Temos. todavia, um rcla10 de Egeria. a primeira mulher pere•
de 349 a 38-!. e também teve o pri1•ilégio de presidir a magnífica
grina. Ela viveu no tina! do século IU e veio de uma cidadeª"
<p <"OnslnÚda solin: o sepulcro de Cris10 pelo i.mpcrador cris­
longo da cosia Atlâuúca Europci.a, talvez França ou Espai'.ha.
í,,11sw11u110. Pregou uma série de scm1ões a apenas ali,"l.n1s
Clararncrue Egeria buscava entender a fé cristã. Ao aprmumar•
11. tuml,a. e lá declarou a diferença que fazia estar"" 1Í:!1'a
se Ja Terra Santa. sua narraúva encheu-se de descrições
Outro� apenas ouvem. Nós vcrnos e tocantos'\ l)ara Citi­ -o. Aln1e1·,�\'a ver lugares
detalhadas. J\: c:::;pcra.ns=tt e msp1ruça
· ·
.· .
:,;i terra era uma fuate ,;va de 1es1cmunho para a fé (Ca­
sagrados; porEm mais que isso. ansia\'a aprender sobre• 1greJa
l..rr/111,, 14.23). Para ele, a terra vinualmenté tomara-se
local, suas liturgias e história.

q ,oa�ffl

1•·1 rnoouc;.Ao
Ela d,cgnu a.)emsa•
A TERRA E A PROMESSA ESPIRITUAL
lém em 381 e pnr era,
anos regi,truu c11i,b­ lncoutávci, peregrinos ,c•gui,Jm os passos de Egcrm n L'llrla
d05amc111e 111do acerca ano. indo à Terra S,mta cm busc, de algum.i in,pi ra \,;io ou cn•
d.i li1111J;i,1 rfr Jtlor.iç;iu ten<l..iute.nto <1uc não pudera111 obter cm c(L'ilt. Par.la matona <los
que pn,-si:nciou. p.1ra proteslUnLc.!,, tratll•setlc recuperar o, locais his1óricos dos eventos
1-C'lL'- ··0 1tcln,;;,. r111r c.�­ pa!-isados. 1-Já unli.l �-trilha da peregrinação'" {1ue lc"a o\ t'ri,t:5o!-I
t3\"aJ1l ttm t:asa. 11;1 Eu­ ele Cesareia a Nazaré. ele Cafanmum aJcrie6. e dc.Jcm,alé111 d
ropa. T;unliçm foz imí­ Belém. A cada parada, ouvem histórias que contnm as grandes
mer.t.S ,'lt1ccns ao F.gito. coisa� que acon1cceram: onde Davi escondeu-se de SJul, nncle
Sinai. Calilc,a, eu1é JO Sara foi scp,Jtada. onde Jesus nesceu. morreu, e o luc.11 ri" sua
\fon1c l\clJu (onde ascensão. Remj niscências lúst6ricas sempre foram c-entr,1is na trn�
MolSé, foa scpnlu,do). dição cri,aã. Por csm razão. contexmalizitf esm his 1ória dentro clc
Enliio. 1 rajou p:ira o tnn ttnári" tomou-se, prtwavtlme:ntc. uma auvidade rcguLu <lo
1Kll1c. à fomosa cidade cristianismo. Da mesma forma. o oficio de g11iar peregnno!-1 é uma
de Antioquia. no Rio prnHssão do Oriente Médio quase Ião ,rntiga c1uamo os pr6p1io,
Omruo. De Lí. foipara MDN ....1UT!O ac: SANT'°' C'°'tAt-<OtNAi.
1..0C.AI 17AtDCI "º ,>(: U0 MDl.,Tt: S1NA,I locai• cl� vi.!>itação.
olcsle,à anog;i ífierá­ A terra, de qualquer modo, também serve a um propcísitu ruais
('"ódadc de grande abw1dâucia. ,it-,, e nuú10 bonim", Vi11gr11s d,
amplo: É o w1ário n(Ílurn/ daB(blill. ,\_s hist6ría.� bíblicas prts·
18.1),cruzando o Rio Enfr.ues ("Tivemos de ntrnvessá-lo de
supõem c1uc ,aiLamos um pouco sobre altares, aprisws. cisternas
gnmda. o que significa que passei a metade de um din lá".
ele ábrua, e a significlncia de o vento assoprar dalém cio des.:rto.
cidade dt: Etless., (a an,al lurkish Sanli Urfa). ouclc o

, rra. 111n homt 111 1,crdadi!ira11uwlt (Íroola­


a,nfiutJr. Rae/Jru•11u,i f di:S!e: "Fil/1a, urjo

i". Àgradrn' n Dnu.J., t' a11..riosa111tillr. nr.tilti


úEr,ma 19.5).
• :> que acreditava que visilur a
:> Por ciue, nc:ste mesmo sé­
. te do mundo para
em cavernas? O
de Jerusalém
· .A oeste <lo
Prqjclai sobre a liíblia .ts noções europeias ou americanas sobr e
plantar (distrihuição de sementes). pescar (arremessos e redes) ou
viajar (de 11oite ou de dia) é clisu11ciar-sc imediatameme cio que
ela pretendia dinr.
li,cla literaturn provém ele um panorama cultural. Ela lançará
mâó 1k temas e imagcus pro,•cnientcs de tal panorama, para cons­
truir uma estrutura na qual as histórias possam ser co111atlas. Isto
não é mc110s ,·enhideiro quanto à Bíhlia. A terra e sua cultura, e
não meramente a histôria que ocorreu, são um aspecto i.adispe11-
s.ivcl da narrJt1va bíblica.
Este livro explorará ("()mo os motivos da terra e da cultura
realçam lições importantes. porém negligenciadas, da Bllilia. Es­
tes são temas que cada escritor bíhlico simplesmente presumiu
que conhecês.�emos. São conceitos como o deserto, a água e o
pastoreio. aprendido� nai. lústúrias bíblicas, que trru,smilem men­
sagens que se perder.un por sérulos ao mundo ocidenml. Mas o
mtçresse maior de cada um dos escritores híhlicos é a vicia: como
,ivemos e florescemos mesmo quando à beira ele desertos,
quando muitos anos são passados naquele lugar. e toda
1: 1cr ,e perdido.
lorará um motivo centrado na vida ele fé
o lado a lado ao deserto. O que dcsco­
- 1,u melhor, o ponto ele vista bíbli-
coru ricas mctálorns que nos ajudam
,,r nele.
Capítulo 2

A 1ERRA

/\ TERRA SANTA, com suas cidades. chuva, desenos e cul­


lura, fornece-uns uma janela aos propósitos de Oeus par.ia vida.
l'f Terra Promrdida não i ,.,,, lugarfáci.l- ruw i um /111ruíso /ioje.
tampouco TIOS lrmpos bíbliros. Possui uma arquitetura espiritual
que incorpora elementos q11r ,Ir.sejamos (bo:s...lói cidades com rnwta
chuva e solo fértil) e coisa� das quais preferiríamos nos esquivur
(desertos). Mas esta é" vida. E quando o Senhor trouxe seu povo
a esta terra, reuniu estes elementos que lhe proveriam uma c,tru­
turn para c1uc entendesse como é a vida com Deus.

A TERRA COMO MENTOR ESPIRITUAL


Por toda a Escritura. Deus demo11.�tra uru iuttrcs:..c ,íuico pc,r
estn terra, a Terru Santa, como lugar de revelação. Todos que re•
sidem lá -judeus, muçulmanos ou cristãos devem lembr•r-se
de que Oeus lez uma reivindicação especial ue�te lngar. Em to<lo
o Autigo Testilmcuto os israeli1a.s são lembrados ele que m.-,111n
eles são h6spcdes nesta terra. Em Lc, iucos 25.2S, neus ordeua:
"1nml>ém a 1em, não se venderá em pcrpe1111d.icl,. porque a terra
f mi11)1a; 1mis vch sois t:-!:ltrnngciro� � pçrcJ,!;rino, comi�o�,.
....1 de Deu-., c.:mprc­
A tc11-.1. neste �,i:ipc<,·tu, é um,1 Jlusscs�ãu úni1.
gada para o uso divino. NJo é um lup;,lr proje1.idn par.1 cortfort<>
terras podc1iam bem Ler
e bem-estar. Sempre pe, asei que ouLras seria uma 1errd <:um
Deus moldar um povo: lugart!.5
sel"\,ido como lugares melhores para demandas. Deveria es­
guerras. menos li-eq uentcs, as
onde a chuva é mais abunc.lanlc,as perar ,1uc Deus abrisse
s aniJ11ais selv age ns s.'io facilmente
plantações creiiCCm ricamcutc, e o .
r,s céus. Deveria espe­
ém. csla terra facilita o crono gra
encontrados. De algmna fom1a. por rar pela d1uv-o1.. Este to
ito.
ma cli"mo: é wna 1erra com um propós nosso primeiro indício
rem entr ado na Temi Prometida, Moi­
Antes de o.s 1sraelitaS ha"c de corno a Terra Santa
t.u1.ha, ao leste do no Jordão.
!-6- di,se-l h es o que esperar. Da;, mon servirá à lústória de
que ha,�am deixado há
\lo,,i:,, cOlnparou c,,ta terra ao Egito, lugar l.srael: tsla I w,u1 lrm1
4uarenta anos. com cst:is palavras: f[I� bma r,d;, ráff.
A Terra e a Agricultura
P,rrq,11 a /,rra qu, n1tm., a pos.mir não { romo a tc1m do Egito, doruk
Um dos r.raços rnarca111es desta terra é q ue ela é um deserto. En­
,1111/r, mi q11, .ll'Tn,,mu II h111 snnml< r n regrwru rom o leu pé, como a
quanto possui rcgiõe.� que desfrutam de boas chuvas. como O oe;;u:
111110 hma. MaJ a lrrra q,u pa.wns apos.miri tmu demon.ll!S cde vt,!�1- ,
da Galileia. deixa o visitmte imediatamente perplexo com a carência
d,1 d=-.id1JSch1., 1,-1,m, aJÓ,,"Uas;frrmcJ,,q utnSE.NHOR, lmtDelLI, 1� 11
de água. Ao contrdllO elas grandes civilizações da antiguidade encon­
nadaM: os olh ,, J, SL'\"'HOR.1eu Deus, estilo sobre ela continuamcn1e,
tradas na Mesopolâmia (atual lmque) ou Egito. Israel não possui um
,k..lco princf, até ao 6m doano(DI 11.10-12, bifa.rrncrtSa111!-lUÍ.n).
co�jumo de rios que trJ.)!,11 água ao centro da vida nacional. Nenhwn
Esta é uma terra, Tigre, Eufrates ou Ndo. O sistema do rioJordão corre do norteao�ul
disse Moisés, com uma (da Galileia ao mar Vcnnelho),no enmnto fica rcúdo num braço de
cardcteristica única.
No Egito, os israelitas
estavam acostwnados
à inundação anual
do Nilo,ao redor do
qual toda a agricultura
fora organizada por
milênios. Esta nova
terra, esta Terra Sauta,
não teria uma época
de cheias, como a do
Nilo, e, portanto, não
teria urigaçãc,,; os agri•
cultores uã.n pucleriarn
abrir cauai�, Jllt leV"JH·
stm água ;1té as pl,111-
·s. Ao iuvé� disso,
nisalém. Até� grnud'.'8
mar. um dcsliladciro proluncln a millms dcJc , e nüo 11 1orl'caiam com a csba�m. E 1111,mdo havia pemdo na
c.'Om as cheias do :li alo, 1e1r.1.
riduclcsdn E�to ( como Mêufis) hcndiciam-sc Deus po<lia reter d thuva ou ''fechar o� céfü'., a li ele
,.. o solo dos campos. Mas que a própria
, e. rcno-�m
ru
ljUC l'\.1\'li.l!Tll(:lltC u-.u.cm ,,gun 1�rrn segurasse s,.,s bên�'âos (2 Cr 6.2(;; Is 5.6:jl' 1 1.
L 1: \m I. 7).
Jcms:Mm, l lchmm t Por conseguinte, a vuL1crahilidade ela terra r uanto
1 à. c:sú.i�m e sua
Sic111ém não po�sui:111 inabilidade para akait\'ar
f<mte s,;mt:ll1a11tc. Em :ígua significa.tu <jUe a fé
Oeuttnlllômio 11 não tm Ueus era um mgre­
h.í ,liílida Jc c111c .\foi­ clicnte necetõSá110 à ,,iJa
..(, oLÍ .1111cdpa11clo diária. Hoje, em Israel,
111113 n:cLu1\a\'3n: Deus tull sistema de bombas
sofisticado, o Duto Na­
cional. bombeia água do
,nar da Galileia até o su�
de .Í)\laa. sem t'Onsidcrar o clima
Resi,;lentc. , deje- ou as esmçõcs� Poços
ANTIOA C!9Tii:ll'IN.A D• t:lt.._
�º"""""M", o ........ "'"
1

)> r'OÍrn idos escavados


com bJ'OC<IS extraem a água que resta nai, momanhas an redor deJcn1-
;além. l:;1 ael hoje elaborou w11 sistema de irrigaç:"io ao redor dc.stc pon­
to cenualda terra. Entretanto. se esteS sistemns làlharcn1. havera apenas
"as janela s do céu". c1ue salvarão a terra e seu povo da seca.

cultivavam cercais, vinhas e pomares, era


dos t-éw.". E nos vilarejos onde uão hayia
de represas eram necessáiios. As eis­
pielas na base das rochas para reter a
secos de verão.

Ya•SC à amcaya <la estiagem.


aFe.ta dos Tabernáculos,
cl@m. E esta "água das
"4w/4) era vaforiza-
.lfrtr Jl fllit,, ui,,,,,
c.xpcriência ele geogrnli• coerente. onde ·mmu • • gos roe1 em ser manu-
dos lm1g1: e a cultum nativa , [I Qrestcr. o E gi-1o, por excmp1o, e, cer-
c.1do pelo deserto por três lado�·, e 1,elo mar M ed"Jterraneo • ao norte.
(',1,,,, Sun cultura cngloh a o Nilo , seu
· sislema reli gio$o
- I Iac1o pe1a
e, llJC>,
e..... Deserto .
M.W.s t:GITO de ParfJ cheia auual, e suas cmraclru, ·s.io facilmelll e guardadas por 10rt.J. r 1�-zas.
. _
Hoore a G rn-8reta11lia tem s1"do ,onnac
' J·a. em p�nc. por um auclcll'.c
.
gcográfic�, o Ca11al da Manchu, que continuamente a -«:para da
Europa Cout111enral. A América foi decn ,.
n 1"da ,-,,.1
....- o .,·1so1amcnto d e
Deser:o dois oceanos gigru1tescos. lsracl não teve tamanha sorte.
do Saara
Na antiguidade, as graudes nações do mw1clo as \uperpotfn•
cias, talvez encontravam-se na Mesopotâmia e 110 Egito. .\ coinci­
dência de uma geograna favorável trouxe segurança e prosperidade
� estas culturas que rnpidarnentc cresccrnm ricas e poderosas. Em
O plano de Deus não levou seu povo a mn lugar onde conforto
tempos de paz, o comércio movia-se CQiÚortavelmcnte enm, elas .
e segurança podem ser facilmente estabelecidos, como no Egito
Caravanas com mais de cem camelos deixavam a Babilônia. seguiam
ou �!eroporàmia. Deu às uibos de Israel uma terra depeadeute
a noroeste do Eufrates, e fre quentemente cni1,;ivam o deserto até
dele para suslc11tar-se. t'ma terra onde orar por água -bem
,.Druuasco (via Taclmor ou, cm grego, Palmyra). Então. moviam-se a,J
co11,o mg-•r por qualquer outra coisa que mantcuha a vida - seria
sul à Galileia, ao longo da costa israelense. até G= e ao Egito. fata
uma •< rrê:ocia coniqueira.
rota, de 2000 a.C., continuou em uso até a chegada ela locomociva no
A Terra e a Política século XIX. Referimo-no� a ela como o ·'Crescente Fértil'·.

O 6':6undo distinU\'O incomum da Terra Santa é a falta de fron­


Jsrael vivia entre o Egito e a Mcsopotfunia, o que significa que eni
tempos de paz podi3 pro5Perar. A comunidade CO$tcirn que m-in na
ddimdas. 's,�-õcs qu� prosperam i,cr.tlmeme possuem uma
rota das carav.uias podia beneficiar-se do comércio. wcar os ,,jajantcS.
. de paz Isr-.iel
p0resta rn1.ão c-.111 Lcmpos• •
e nté vender-lhes pro,,su• es. '• '
filisteus por Os fonícios (h'lje no Líl,;1110),an menos. explorav:im sua cosia e ti-
os
margcava a_s monum1ias eª· 1 l ucle,,• a e cmni)cUa com 11harn ai; grandes montanhas cio LO,ar1<1 ('Omo um muro contra a Si­
tudo. na b"-•erra
1e ,.rota comercial''. Con
infbênoa JO lcm!(l'I I 1a. wam ri.i. Os nabateus (hoje no.Jordão) tíravarn proveito cios vales proli.tn·
-n·1><ia de Si,aque ._'<l
11tr.1 Israel ( l Rs 11.40:
- como a campan1,a rm _ . .; dos e cavernosos, ocultos cnlre as cadeia. montanhosas dos desertos.
rcti ra"a m-s e par a as mo manl1a: '!aJudCJa,Ja Desta forma, como lsr-del encontr.iria seguranç-.i poÜLÍca? fu.
14.25)- '" hebre us
as dua,
. .
411e 511a, ._1dad('.!, po<1 mm ser , elcvastadas. /\ "e.�m,Ja ligando quem// ll('lll,11111 de defe.w J1ndia strrlubomdo. Os fortes egípcio,
• . ,git. ,, .e d3 1.tcs oi>otfrmia pen.:omn exauunenlc a bloqueando todas as c�trdclas ao sul de Ca,.a protegiam cfeú,a­
superpotene'las I 1ll E
'
de rncr-
.1, i m'"
l---OSta 1srac1cn.sc. "' º•tar.,�.iio • ela hosi )Cdava uma caravmra incntc ac1ucla nação. Israel não podia montar u,J estratégia .
' '
14-l""""

'1
e.\dore.,. r· ia ,·er m11 fo1te e bosll e.xcrc1to.
·~ 1101ma• n.,cl Esta terra. portanto, requeria uma coisa: que o seu povo conlia.\St:
• v ca continuou a reger a sorte de
""� � c'" e 11-•líti
f"tla lcJ14;:Jll tCour:ifi em Deus quanto ao bem-estar político. A grande teniação ao longo
no século IV a.C. O
Israel. \Jc:-.and�e. u Grande, usou esta rola !<:lo A ntigo Testamento era se Israel faria aliar1ça• com outras peque-
Todo s os
,.c 11 eral romano Pompeu fez o mesmo no século l a.C. 11as nações uibais que viviam ao redor. Tais coalizões eram a solução
di·, erso, impénns de dois mil anos atrás o fizeram: bizantino, mu­ esperada para a in��-gurança e fraqueza loc-.ús. E cm tempos de cn1c:.
çulniano. cruzado. rurco e até exércitos bciLânicos usaram a rota. 0 maior líder ele Israel convocou o povo de Deus a renovar com Elc­
Eemcada caso.Jeru!i3:lém achou-se na lisla das cidades "mais seu comprometimento. Segundo Reis 18-19 conra-nos sobre o rei
�-. general após general. Ezequias, quando viulenros reis assírios da Mesopotâmia planejaram
íl,nel«nria� do amortecedor seguro do oceano e cio deserto. i n vacLl r a cerra. O desafio foi depender da proteção ®'lTlll e aão <le­
mauzilhada. () que significa que seu destino político posiw a última e.'lperm1ça em alianças com naçõt:l> pagãs.
mco. l'-ão desfrutava de uenhuma fronteira geogní­ Por conseguinte, a cerra demanda fé ainda em outro nível. :',;1:­
,dc maiona ..-ocsiva. ou sequer de locação definida. nhuma estracégia nacional, política econômica. nenhwo c.,ét,ito
ou modelo ele governo garantirão segurança pcrnmnentt:mente.
Esta tem leva seus ocupantes a crer em Deus.

A Terra e a Assimilaç ão Cultural


lnde de
Porque Israel vi\'la numa c11cn1zilbada e uma varie<
e ,-:izu.
culturas similares convivia por ali. a terra Jamais estev
neus habit avam 3 terr,.
Antes de os israelitas chegarem, os cana
. ,. · · uo sul · a� Síria
, us'·tas ... . ao norte.
O s fil 1steus cstavruu a oc�tt!, nu'cli·tt
' an !teste
ri,-ais
enquanto Amom. �loabe,. Eclom crmi1
terra,ª naça• o f'ira• adn·r-
Antes de Israel c11trar e cont111isia,· c�la
Lida vez após vt:z ele 4ue ,1 as,11m · · 1a,.-1h,,'·ulmral ·-.·ria a sua tents�-ão
. . 0 s1:.
qtw ' ;,1-10R tcll Deus.
aupn•111a: 1Q11amlo ent,arrs na terra
, "- . Wt tc a., ab,,mm.1�1lt', daq11das
lc dei não ,1pre11de1�1s a ,.,ir• . tfom
plc11,1111cnl<' das n'.1,.1, qu: es�i,-
�,, (Dt 18.9). lsrad ,.thia
...n ,·umum
"Ilil"I
0 Jlllllll 1 (l .u cntc \)l�IIICU\J a lclD\ilTl:t,
1wohú rinini., de
(OIIIUlt.i, .1 us 111,,rtos. ,lew

.,,. T•AAA
! t1ua11t(> aos cstáchos, lC.t1lrf>� t te1111,lu�·! Erct ,1 tn<:-smo <:onflito: a
1,ncnizill mela d.t vida ela Tcrr« Santa crmsi.111tcm��•te for�ava Israel a
�cpcnsar seu cmnprometimc11tc, com ;o aliai,,d d1v111, e a ...,-.Jiar c11ta11-
tl o u co11Vlvfü1cia ao lado ele nulrd cuJUJr--..1 p<.><li� tf>m�r-se pt::rig01,;I.
Par.i alguns judeus, viver nos im pério, grc:g<> e rnm,mn """
rcprcse11tava µrohlema algum. Na era do :\ovo Te,,tamei,1,,. cnor•
mes c·o111uni<l a<lcsjudaicait floresceram em Alcxa11dna (E�to) e
Babil811ia (Mcsopot,,mia). Mas decidir viver ··fora da terra� trn11•
xc riscos genuínos à culturn hcbrcia e;, identidade rclt�o,a.
A lição da terra trouxe uma verdade µcrsÍ.\tentc que toda ge­
ração precisou rever. Pode a fé i,er afct:tda quando o povo ,·ive
em meio à cliversida<lc cultural e religiosa·? Quando a culrun é
homogênea. quando poucas coísas desafiam a crença. o, rimai.s
e tradições, a fé parece füciL Mas Deus colocou seu povo numa
lerra onde este luxo não existia. onde a fé precisava ser definida.
'bwminada e abraçada com regularidade.
mlidadc. e: ak ,..criticava crianças a seus deuses (Dt 18. l 0-12).
lJm mrut:ll!•'' cuhmal do Egito e da Síria. sem dúvid� assegurava 'A TERRA E A FÉ
plml pra11 , ;;cr;n.un p• ,der. bem-estar e segurança.
A vida nesta terra (ou em ou era) é um problema corumuo à
Sába!idaança deJr,sut. Israel <:011quistou Canaã e começou a ]e. Um problema com 1ent.tções e testes. A chuva trar.í a coU1ciia
q ue susterá a vida ano após ano? Terei proi,pcricladc ou esl".il>Stl'
•• CUI uu-..i,. fsrael não desfrutava de um contro- ;D evo confiar o meu futuro aos g memos. idcolo�a,; politi� e
&la rc:alidade é fuc.ilmenlt ilusua<la pela tribo !militares, ou ouvir Q conselho divino? E como. se ,ou conunua­
• das 1.1refa.s entre as tribos, Dã foi t1eute mol<ludo pM aqucles que me rodeiam "de..aliam?
· " sacerdotes provenientes da cuJ­ É iutercijsanle que autcs <lcjc:,us l·omcç.tr •cu uuni_,téno. e,-
dc adoração (lz ] 8). Mais tarde, leve no deserto. nn terra." 1111o r'ut•a
1, d1'· Poderia dr confiar <1uc
. ""·ria de 11111 homem <k té!
aure o reino do norte e o do s1.J, Deus u sustena e mnntcna · sc, y;uro.� ..:
<,:-ariuoa")
IAlllJlos d:i religião pagã Ou tentaria us�r seus pm1en•s p.tra ,uprir a!', propt13"'-
c:at.lV"á COllbUUilC111tll·

w .i De11ij
moJoij

A lfm-\A
Ca/dtulo 3

DESERTO
Oeutero11ômio 6-8: :-.1atcus 4

O DESEtrrO da Terra Santa é uma de suas caracterísuca�


mais fortes. Visitantes de primeira ,·fogem são momentaneamente
para lis ados. prendendo a respjração, ,'islumbran<lo à distância
9s h orizontes marrons que ref letem uma luz cnlorosa. lmngadr..
você pode querer rhP-g;, r mais peno para imar;ínar•se ,·al(Uean•
<)o so zinho - numa caravana. talvez - e.xploran<lo o terreno.
movendo-se de monastérios a oásis. E desej a instalar-se em ruÍíl35
li:enter1árias. que ainda con tam lústórias.
Mas outra voz interior aconselha-o a tomar cuidado. a le,.:ir
gua. um mapa e, prcfcrencialmeme , w11 guin. Instimivameme
você :mLc que se transpor a montanha à freme. l"d<la uma dd.i,
parecerá a mesma, e poderá não ha,•er volta.

0 TERRENO DESÉRTICO
C.1da região <lo mundo possui caractt:rístic,1s qu< a tom�m
ingular. Quando nu: mude, para Chicago h:í alg uns ano,.
ediatamente ,onhc que ha,·ia rhegadu a um lugar cornplt·
nlc Ji ! tinto da m111ha uati,a C.1lifórnia. O �leio Oeste
·
cricano deu novo si�nifüatlu ZI noção ilc "tencm> plano ·
. · · vida !'t.:rn
OU•nte muito ,er que JS pe.-,>as I'',J,am 1,_.:-.-..u
.l

J11 ,11g1.1 ·
lanha• ou o oceano I"" perto. O l ,1go \t1d1ig .
....
A Terra e o Deserto
U111 foLo i11co11tcstávcl .�obre a vi e1a 11.ª .,.. . ,
1 erra "ianla e o deserto.
• . .
C.01110 li Lago M1cl11ga11 CM:Í para eh·.. .
,cago. as81111 o deserto para
• ,
Israel. Scrnprc h,. ao leste ele ciuaJ,.ncr r.u, <l e CJ dade nas mon-
, g
.
tanhas ccnLrrus. O L-ar11i11ho ele •lent�àlém a u , morgeia seus
uc1cm
Lirni Les, e ela cl ,reiw à esc1 ucrcla t>Or millias aprccm1e-se rc1ance'l
de nada, alérn da desolação.
O dcserlo orienLal não é ondulado po r <Iunas d e areia como
,.
as cio Saara. como pensam. E repleto du... casca li H)s. de erosao.
Fora de Bcl �m, cria m escarpas e cânions antigos, vales apa•
_ _
rentemente 1mpass1vc1s que apenas n árabe habilidoso sabe
c,uzar. Este deserto move-se ao leMe das cidades de fsrael,
contiuua numa descida abrupta ao rio Jordão. eleva-se a uma

DESERTO OC p...,11� 1
planície desértica uo Jordão e prossegue... por centena\ de
1 uil ômcrros. Além, há os grandes desertos ela Arábia. e ao
to qualquer mar ( devido à sua
norte. o Iraque. Às vezes. a visão é enfadonha, como se wdo
um lago dac1uele ta,nauho
fora varrido pelo vemo: e há
a1uu ao Coloraclu por um
momentos, quando ao oriente
,,crsidade. Quando retor•
do Jordão, cm que é possível
rlatos, Como em a vista? A,
ver pedras espalhac.lru; pela
'Pºstª' - As ruoutanhas
erupção de um vulcão anngo.
trapalhando a vista. -
(Este basalto negro é conhe·
I'ºlena pensar assim. ciclo por todos os nômades
"" vilhado e apavorado
da região.já que os camelos
.ui:; ·o ele \'Íntc graus pela
recusam-se a passar por eles.)
'· r•;rgu11tei-mc se o carro
Por esta razão. a ,;da cm
Logo você aprende a
qualquer cidJcle bíblica -
' tamhé111 comprn urn
Hcbrom, Belé111.Jcrusalém,
é definida por sua
·onsid<.,r.i comu
.. . pm)(imidade a este deserto. Ot
1 EN-GCPI JerusaIém, o dcseno fica Iogo
Da,-i, este
,it r ás 11 0 Momc: e.la& Olivei ras. Quando Saul perseguia
e seguro,
fu giu pnra o .�mlc.�tc, dormindo no deserto para 111auter••
( 1 '-;ru 2-1.1 ).
i 1ip;i 11clo-sc cvc111u,,lmcu1c ao ()i,i• d,· En-Ced1
ido os viajantes d.t ,1migui d,1cle quermn 1r de Jern�aléru à
ve li1a estrada pelo deseno
Galileia.geralmente toma. v•anI mna ,,ida: ele agora possui um endereço, tuna
terra e lun destino ao
' 'giarn-se a Jericó.
(abe
' rta csrrateu0·icam
cnte pelos romanos). e dm - . . invés de pennanecer v-.iganclo. Deixa de
ser um homem com ca•
120 km ao nor te d a grn nde porçao mtenor
Que fica,·d cerc a de , .-avanas e tendas pard ser alguém c4ja habitação agora resid nas
e
tentado apos o bausmo. <1
do mar da Galileia . Quanc1o.Iesus foi montaultas a ele designadas por Deus.
,. .
Esp,nlo )!;UIOU·O (\lc• l 12) a este deserto por quarema dias. Ele A, tribos ele Israel provavelmente d�i.xaran, o Egito" cnua­
. ,
foi Lcrtt.1do entre Jerusalém e.Jerico. ram os desertos. desta vez ao sul. Após dois anos 110 deserto entre
os miclia nitas no Mome Sinai, \loisés guiou-os ao 110rte. através
O De�crto e a Bíblia
tio deserto de Parã, ao oásis de Cadcs-Bamcia, e de lá vaguear"m
,\ão de, ·er,a surpreender o fato de que palavras referindo-se a
por mais trinta e oito anos. Este povo não estava perambulando
...,,e drserto apareçam na Bíblia mais de quatrocentas vezes. Este
entre árvores, conforme Moisés descreveu mais à frente: '·E11tão,
e 11111 tema ,1uc uiio pode ser ignorado pela literattm1 desta região.
partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande t
(.0 1110 aHnanças do norte da Europa contam histórias sohrc flo­
l.rcrncnclo tlcserto que vistes, pelo caminho d,ts montanhas dos
rt,us e ne,·e. as do Onente :Médio conhecem relatos sobre o tlc-
�morreus, como o SE!'IHOR. nosso Deus, nos ordenara; e d1ega­
, hrc nag,ens e perigos. riscos e beroísmo. l listórias sobre
jnns a Cades-Barueia'' (Dt 1.19). Foi urna experiência aterradom,
,a ,se m1s1t.:íos. O deserto ainda toca profündame11tt
teplcta Je perigos. As tlescrições de Moisés tornaram-se ainda
1 Jncnte \tédio (judeu�, muçulmanos e cristãos). D,
tnaili honiveis: "[Lembra-te do Senhor] r1ue te guiou por aquele
J, \L, ,ué a Saladi110. de Alaclim a Lawrence da
�randc e tcrrivel deserto de serpcutcs ardentes, e de �scorpiões, e
111ulcla-lhe_,; a identidade.
de secura, ern que não havia água; e tirou água parn U da roe:: ia do
n �cid <!omo o ,;ajauk ,1ne e, u�uu os deser- .-,eixal'' (Dt 8.15).
1 � <. clülà. O fato marcante nesta história é
A experiência deséróca de lsrdel foi fom1aúva. repetida c:11
11:nte a wu 1 1ovo lugar, mas a uma nova
'muitos refrões litúrgicos. para que a nação se recorda5sc de ma
;herança. Quaudo uma família ia ao altar do Tabernáculo oferecer
tas primícias de 511a colheita. recita,,a: ··Sim miserável foi 1neu pa.1,
e desceu au Egito ..:' (Dt 26.5; siro. ou arameu. rcfore-sc ao I>º"º
de Abraão e aos patriarcas). A memória coletiva da vida 110 deser­
to deu novo ânimo para esrabdecer a vida e encheu os isrJditas
de espei:ança e grau-d-ao pe1as boas co·sas 1 q,ie pro\'inham de seus
cruupos.
,
., , 'da. enu-cme,a
O dc;.érto, sem ull\'I ·. ,as- li,stória
· s do Novo fc5t.t·
rnemo. Quando.Jesus nasceu, I-1ero<1cs.o . Gra nde• imediatamente
. .
,
tentuu dcstnú-lo atra\'es de um ataqueª. Belém · r.fana cJose ,nube-
.
1�1111 ,·xataJueulc o que tazcr. F'•ug1ram l,ara' O deserto (como Dt,�).

...
Desta ,·ez, ,;ajaram ao sul. e1 mgmd•>· .,e. ao F·!1;1 LO i,vrnmalmcnte. e
.
. --- r morresse. Esta fm umaJOm.1cI:,
1•� aguardaram ate, que seu alfff"l<O
,.
,
ll.íssicu pdo deserto. uma li1g-.i c·mn O ob,eu,·o de esconder-se do
. r«uiri·tm
. Poucos pcrst-gmcI on:, •-., o 111 pelo deserto.
• all!lit,
i uo\"arnente
quau-
U tema dncrLKO .1parc••cc,
-
Ar.tbcs muçulmílnos rcfc,-em-St· às c, 1111 1,·1,1d.\ e1o�
1u.:rQ1�
.. ..
' dias ( u m upo
1
•e,1 m
Jo ·Jc<lL< foi 1entad<1 pur quJ• to)•
corno S,daclino (ou Sal<1h-al-Dm),,-, cU1 11111r
"tllc r.· .,u J 111,1110
. t1D ",t('lJ
• 1t1
' u nn deser
1 nsso XI 1. que derrotou os cru101dos ccn 1187. A, soruhra, de wi, l,c­
dt " 911,,n,nta ;im,s <JU< 1,rae 1
.. 1,arábolas.
de�u·is
E"oh. .l a .-parecer t·m mu1t�1� rríis do deserto ,fto longe: Salaclinn ern do v,larcjo de Tik,ii (Ira­
um homem que
O horu ,amnrit.ino cnco111rou que), 110 rio Tiv;re. O notório Satldam I lusscm (do l raq ut)JJcnai.1
,,..,a,. cle.Jcru,ak,m a J cnc· ó pdn dc�erlo. A cnnso11 <lc lembrar o nnuulo m11çu lmat111 ele que Tikm t.ambém
. .
po1cnc1al unha tlc
pe�unta 411c tndu ajudante cm i, sua pátria. As i111plicaçõcs heróicas cmm 611"1.1:,. Elt· em n nm·o
o comprome•
f.11er era se, ,ocorrer o ,·,aja111e ferid Saladino, expulsando 011lm vez o poder ocidental.
Nesta cu llura, o dcs<:rlo é respeitado e temido. É fome de
avcnmra e entusiasmo; lugar de fatos mernonivci,, porém cenário
ÜUPLA PERSPECTIVA DE ISRAEL de muii;lll tragéclias. Pessoas são Lransfonnadas no deserto. mas
A"13ihha �prcscru:a o deserto com visões apa• tt1mbéttt morrem.
r ,posl..l.'\. O mesmo é \'trcladciro hoje.
O Pcágo do Deserto
o. e .im lu�r de perig o genuíno, e o
Ler as histórias do deserto da Bíblia sem perceber o senso de
o de jamai, deveria pensar
perigo implicado é perder algo ,�tal. O livro de Êxodo descreve
0<:rçiio. Histórias
a saí<la dos israelitas tio Egito e sua dramática travessia do mar.
J rdatos de
Raramente. porém. lemos adiante. Por traz deles, o mar fcd1011-
�e. E à sua frente. nada além de ... pcclrll.3, ttr\;iu e. (.'fllor. &.t.nvn.m
no deserto de Sur (Ê.x 15.22), e por trê;; dias não puderam cn·
contrar água. Quando achavam alguma. era impotável. Não é de
1

1 eutre o acani.
.
.,J 1111rar que cm tres ,. .,·:1· se ouvia reclamações
, d·:u, Person
agens bíblicos - Antí!l;o e No"º 'fiesla
mtntos - passamm
pamcr1LO hebreu. a tgu111 tempo no deserto e foram fo, umdos JX!I as expent ..
11c1as ,1uc
)l,iois és. mosira-Jhes que pode _ .
'-fo• Deus ct.rá com eles. Através de ti vera m. Abra ao veio elo dese rto e foi cham' a•! ... o p.�u·d estabe1ece"·-
e que pode g uiá -los a u,11
trnusfomw água ainarg-« cm pocávcl ( l .5.25), s e c111 Canaã.Jacó fugiu ele seu irmão Esaú e " ,0-1 parn o 1este .
oásis de Elím, l 5.27).
,..í.sis com doze fo11 1cs e serenia pahneiras (o Pa ra o deserto - onde Deus o encon trou ·'Mois� r,ugm · do Eg1to ·
p elo deserto de • .
Israel continu a por esta região e passa ao sul após matar um gu a rda egipc10, e 110 deserto elo Sinai encorllro<i
ia
Sun ( 16. l ). Agua e co1111da continuam a faltar. e a histór deixa Deus, aceitou sua míssão e retomou ao Egito. I.rnel passou qua•
claro que se Moisés nlio smiber o que está fazeodo , e se Deus não rei w a nos no des erto imediatamente após , rnscer como nação 110
I

,u,1cr e,1a1, tribos. 11101Tcrão. Ent.'io, 111ilagres começam a a conte­ Sinai. Davi foi um pastor do deserto, íorn de Belém. ames de <er
,rr,., mana e wdormzcs os alimentam. Mas isto uunca está sob o escolhido c omo Rei de Israel. E quando Snul perseguiu-o. retor•
·,·role: de hrad. Deus os sustém no des erto, e ncuhuma solu- 11ou llO deserto ao qual con.hecía tão imima.meutc.
J umana pode ser arquitetada. Os profetas coohecia.m bem o deserto. Após Elia,; h.1,·cr mata­
u torra - e ou1ras como esta - e1úati1.am tuu Lema: o do os profetas de Baal no monte Carmelo. fugiu purJ o dcM!rto ao
1 dr,tnar qualquer 11111. E se não for por intervenção sul. Quando chegou à região do monte Sinai, Deus o cuc<111Lrou.
-d luuuana se rá perdida. Amós e ra do vilarej o de Tecoa. ll.llla remota al deia dcsértíca ao sul
1156 sobre guiar o povo ao norte para a Tem ele Bdérn.
11 �em11amcnto de um homem chamado
Até qu ando lemos o Novo 1estamemo. t�mas paralelos emer-
gem.João Batista conduziu seu mínístério ao longo du rio Jordão,
de Deus ele guiá-los dia e noite ( com
o que requeria que as pessoas cmzasscm o deserto par. ter com
). loJ.Sés instiga Hobabe. seu novo
ele nesta região remota.Jesus começou seu ministério ap6sjoão
deserto: "Ora. não nos deixes; porque
. batizá-lo. e passou quarenta dias no deserto eutrcJcricó e.Jeru­
o deserto: de olhos nos servirás ,
salém . Até Paulo. p erseguíndo os con\'erlidos na Estrada ele Da•
dernais para que se arrisquem. masco, entrou no des erto da Arábia e passou trê� anos lá an:e-, de
' · vana das uilios. emergir emJ enisalém como um articulado e co nfiante criMãu.
&em água, comida., perd O deserto repentinamente deixa de ser urn elemento i11c1dc11·
nades piratas, ladrões, e tal nas histórias bíblicas para tomar-se um lema impo rtante. stl·
ameaça de animais portando um tremendo peso 1eol6gico. Deu, usa o deserto como
,íl>0la cio bo nm lugar para moldar seu povo. Existe. ele fatn. algo ele amea\.i·
dor at1ui. mw, de corutruU\'O também. O povu é silenciado "º.
deserto, pms vê ,ua vulnerabiliJa de e necessi,laclc de estaDUJ
CllO

ncnt e . <1 ª \'tdJ é


a Deus com clareza rcnm-dda. Entende. finalr �
e

era
, e que sem aJuda
, e ·inccrvença- o, "•• ,·ida �e perd
eira vez. seu, l -
ou povo cntrd no deserto pd,1 prim _ � .
. d05, E• ao rnes,uo IClll ()O é Juaí do por seu s1knc10

de :150 a.nos apfo a


INlo. de admirar que dentro
• cri,úo tenha st fom1a•
....... tico
esus Ulll JIIOVllllCnIO �nás
nlc para o deserto da Jud�ta a
. 1nlll'tos destes 1110 11astério\ Jevcinos escolher como reagir. Muitos isrJelitsa J,·.1 mru•s e1u.-ganun a
cnc·,iicm• · 11 oJe. . , .
fim de recriai esta cxp Ter ra ,
S a nta, mas, .
ao mvcs dtssn . m,,rr eram 110 (1cser
• 1o. A, .
mstona
• lcs ,,--as. .
pcnuu11cre111 1·omtun'dic Cio des erto é pontuad a por hnn1e11� e mulher��,• que IJemo
ustraram
.
,.u e rcsscntunento por acharem c1uc ·:Vloi•,e·.,. e seu Dcus nao
�;va -
o DESERTO E A Fé . -
para luta e pnvaçao. Para vain fuzen c lo 11m bom trabal ho ao couduzir a,,, coisas.
csta-

O 1k••crto e uni •111 . il,olo tcolúgico Outros estavam dispostos a per111anec1;r e111 "'·1·coem
• c1"1,a·,,1ade e tlcsa mparo. Oes1m:amcnto · e aprcn•
",liimcnto t perda. \ uh1 tual onde o renovo acon - der. Quando Jesus esteve no deserto por quarenta drns,Sataná.s
. ,. 1lll e, o loc:il espiri
_ 1\1 as umuc
e cnnÍtL<JO. . s.'· desc
· obre algo sobre Deus, que tcntcJll·O de diversas forma� a driblar as diliculdades. 1�m e-dela
te<'e r o homem. ,111 m,w tl m
caso,Jesus respondeu recitando trechos ele Deutetonônuo 6-1 o
autõ não co11hc:l'i�,.
a a1'.os no deserto, Moisés 0 ,nauual Je Israel para a vida no deserto.
Quando Israel n1mplc1ou quarent
c, é o oeste do J or­ O deserto. então, é wna oportunidade para ouvir coisas ciue
,mu O P""º 3 um planalt,, que. na amahdaJ
P,><liam "<:I' 3tr·ayé;, do ,.ilc do Jordão a boa prom
essa da lcr­ jamais ouvimos, para descobrir o qnc repousa no centro ele nossa
lku, lltr, concedera. Porém F.k uão os levaria a possuí-la alma. Isso não é divertido nem fácil. Mas e5tranhamente Deu.,
,cs cL.s,o. mtcrprClou o significado da experiência 110 se agrada em falar no deserto. Na esterilidade e austeridade. no
u,. 1 3\lam acabado de cmupletar. Deutem11ôm.io é a re­ silêncio provocado pela privação. Deus é ouvido. Isso foi pre­
ll ., '"- d.,,la no Sinill. ap;ora reforçada e aplicada a cisame nte o c1uc aconteceu a Elias ( 1 Rs 19). No deserto de seu
cr!Tada na Terra Santa. Neste livro, nos desespero, quando linalme1ue sema-se ao pé de uma árvore e
err,J'éta as fünções das experiências Jcsiste, um a�jo füc fala e o alimenta. Após quarenta clias de mais
11.u::is coisas: o compromel.imcu­
ua r'"uu1essa Je 1)c..nnanc::ccr
,lL,11>a.nanita, o ideal de
, la le. E então pecle-fües qoc

11, r ,� tlrixou lerfome,


11n11 le11s /1111:r n

ivrní .rti d

"'tOANU

r.:peuuua-
caverna m1 montt! S111a1. e
. -·'J" · '• ·1 p,U'lir dc..,rn mo·
1 azcs aq11•1, El'i•• i:.. •

. . �·
a.
mulheres
cro s ca sos de ho111ens e
nta i11 1ím
A Bíblia aprese vera. no entanto é
erto . É wna 1111seric6rdia se
fogindo para v des obrimos algo
o é onde desc
nnlrd ia. ,\ c,,.,cr iên ria '"' desert cm
mise ue é ,•erdadeiro
u(is m csin os - e Deus ,·ê o q
a n:spcÍIO de ple; provisão de águ
a , maná e
ão. É a,p1i q ue sua sim
nosst C'oraç belc1.a e maravilha. '"t
"
incntc é,;.,,. por s ua
,·odnmizrs rcpe11tina mais ouvid a.
. t.1r a ,·oz de forma ja
arJUI que podemo; escu
Capítulo 4

PASTORES
Salmo 23; Ezequiel 34:
João 10

HOMENS E mulheres podem viver no deserto. Em alguns


casos. serão 11ômades de oásis cm oásis. Noutros. a<lent.rarão
o deserto temporariamente a fim de dar pastagem aos animais.

Hoje, como na antiguidade. não é incomum ver pascores palesu­


nos guiando grandes grupos de ovelhas e cahras através do terre­
no pedregoso.
Mais de uma vez estive no deserto a leste de Jerusalém. au sul
da Síria, ou no Jordão. e vi destes pastores. Duas coisas sempre
me surpreenderam: o terreno desolado onde vivem e a e,·identc
habwcladc que precisam para sobreviver. São resolutos. Eª" ove-
11rns aparentam ser sadias. Lembro-me de haver interrompido a
c;uninhacla parct simplesmente assentar-me e observar. l clis1ã11ci.1.
um pastor e suas quarenta ovelhas moverem-se 110 horizoutc. de·
,ap.treccndo silenciosamente num cânion. A li�•;io p:1rcá1 ób, ia:
há habilidades que nos permitem clumúiar o deserto; p.ismrc,
1·01110 este as possnem.

Q PASTOR E o DESERTO
Deus f:
11.t�lon ,. 1,1111 111• Bil>ln'· N:ío ,111.:1i;1,
, . as ( I e pnslt>rC'> ,,.,1111t
cu11h ccitlo ,·omu pastor de ,ctt pt>Hl (SI • •J'l · os rei, de bra•
-· • 1) • wa,
. S 16 • 1 li) . pastor<!>
CUlllC',º illld O 1·0111 1) il\"I ( 1 • 111 • ' crmtt udus l·unm
l'.J
da 11oção (
c,11d,11 1t.'flha111 um gt1ia cxpcric.11tc:. Partee uãn lnvc
JJ.2.'J). . r ,.agua "'"<getação.,\
- - .
tf,1 � cl\ cU.:t"' ,11,cçao crr.1d11 pode c11viar a\ <ivcll ias 'I d.ci;pcn1.t.tdt:1ro"I
· a1tbilm .. o�.
,, _ , • •
.J11t1C1IIA-fo ()ri�, ,ta�oes mehc1en1es podem fa,,ê•lo andar ern dr
_ . . _ . c..uJ,,,t1t
. eq1
, 1ea
-la• r cx a 11st ão. dcs1drata\110 e fome ahawu,-se .,,l,rc.-.i. F.'- r<mH> carmn 1ar
pn>1ri,l 1 a
�l,1.; - CI� pll ,.,., Llocky Mounuins no inveruc,• T<,<la dirt,_, ,..v" par«-e
.
);IIJJ • • me.,n"' e.
s4 COILl o Lcmpo, voce p ercebe que pode estar m<l,, a lug-
ufllJ ,-arattcm ..r iilgum.
Uf,l liltJ (."()n
tUfll Mas a cullur11 também conhece bQns pastores. Em I CJ�9.
clu­
à JJlllj!'IÍlladt. r.wtc a primeira rebelião palestina contra a '"-upaçãc, milu.ilr de
que t namr.J Israel, suldados exigiram que o povo de um vilarejn pobre próxi­
t e�la mo a Belém pagasse os impostos que vú1ham se rccmando a , u,­
1
fücr arura bíblica. O bom rei era uni bom 11,•Rn t.ar. (Tais taxas, arg1J mentav;1 o povo. simplesn,cmc financia,-am a
. �-
;i.,wrc, nuns. ocu pação.) Parn punir a aldeia, o oficial encarre gado rcurúu u,.J:,,
ciro h(!je. Lembro-me
. de c;arninhar S.. os animais (sobrt11,do
Ozuihr,
,
, 1cm. a canu11ho de Jericó • De�xC( ovelhas e cabras) e

• cltLd
,ara trilhar esta rota ela antig encurralou-os num.
u'1dO!1e.
,ales (Wadi Qili) onde havia cerca de arame far­
ntona,
pad o. :,; wu famoso
naclos. Era uma cena des olad
ora incidente. uma mu•
estava lá. Entretanto, ao Í
il1.er lhcr pc)bre imploroJ
iho. Quatro gru ulos árabe!
ao oficial qut soha.sse
chedojog-,mdn cartas, bebeu­ seus auimais. Seu
! Não esperavam visitas. marido fora pre, t
ter pensado que erd $1! o rebauho era tudo o
PASTO'A DANDO ÂGVA. AO flltlSANHO OE
a aparentar obt- O'YEi..HA.S E CA.BAAS 1,i09 CO.-,T"IAl'Q"lt;.S
OA JUOEIA
que pos,uía. O i,r.c­
do algo errado. As lita rill. dizendo que
ovelhas esta doze animais cle11tro d� um cercado ct>m ,cnten,1, <cri.1
dispersas. N 'vcl. 1\las. ela argumentou. ,e con•cgui�,c iJeuuli,.1r ,cu,
os rcw1issc sem rausar coufüsão. po<leria filar mm de,.'
o, o 06c1al concordou.
,,,tnu·"< pci10 '1"
�ulher buscou u !ilho d,· dez ,mo,. F.k p
• 'lllt\l>ll J toe ar uma
não da cerca l Ie arame, pq;•"' a ll ''lll·l '"'t
hJ, ,·o,nc\.ir,1111" erpttr
� simples. Rcpentiuamcut<', '"d
l :1111111111Judo a wc.,r, o 11.a •
'Olboa de todos os cantos do rurrdl.
O ICllll!ô Jo.ic o,d
h.1, esta·
u ll Clll1Wl 1iar, e em p•m' ,.
uu c»a- Os 15r,u,h1.u. h,
cliri� com clc_p;
íed1ar.un
____ .Jºª• que ex p1õdinu n em apla
-
• . i1t·m ,n.m l'"'kn,1 h-111,11 n,11,ci, raslOl'C!S Compete11h;s
0 pnrtau. ,.• IHJII(1ar.m1 411, uiu•,..
t t·r·" 11111 1�,m 11.1,1,,r. C.11
1l1cl'1a ,I� nvelha•"'t t
1nHJ.IH \ qu,·1(' �Ilir' F11tã
., o. quais a.� h<1hilid,1de� qw, " 1,,,1n fld�lur
< , dcvr dt,rn 14
c.l:i.., o cf111f1tx1.nn. 11 Jr \l• O Salm o 23 provê um t�l,oç<> rn.'· nr<,r,avd das ,I' .i1Jc.,
_ · dcs
,misidcra d as necess á nas a111es <Jue slguéno 5c avcmurc a ;çuru
BONS PASTORES DO DESERTO
,uu rebanho pelo deserto. Sem elas. as ovelli a!I morr ,_.,,. •
.,om
, ••< ""· ,,r.11cm ,ido uma cuJturn que cornpre­ retorn
_
arao ao lar no .
v1lare

Jo.
chis,
a, IX''"" entendem o yuc significa ser urn
< chra.:. p.ll't1culam1cmc qnando o trabalho é fei­ () Smlwr f o mn, paslllr; nada mefaliar,í
ncnr.t.. \, 11abilidades são conhecidas e p as . Dcitru·-mcfaz cm vrrd.es pastos,
.:e Jç,io. E por causa dISso. o pastoreio pode guit1-1 11r 11ia11.rammlt a flJ!:IUL,< frr111quil.ru.
� da l)ar:I a boa e má liderança. PaJavl"Js Refrigera a mi11!ta alma;
nmun-se cerca de lrezc111as vezes na 1;11ia-11u j,tÚJJ veredas da justiça
o bom pastoreio de Deus. Após Jillr amor d.o sm 1um,,.
prossegue o Salmo 78. Ainda quem ,mdasu
pelo vale tia so111bm da 11wrft,
mo ni,, lhas r /JS guiou j,e/p
�ão lr.mrn·,, mal al1,r,m1.
J1tJn11tr /u esfá.r comigo;
l11a va.ra t o lm cajado mr comolmrt.

·o. "ff rste monte qw" \qui lemos o começo de twi.1 lista. ( 1} PrimcirJmcntc p:,.,torc,­
'Petcmes precisam saber localizar comiJa no dc,erto. Para
tleslrci11,1<l o, não há nada. Todavia. ontle J w,unH= lu
·ntcs d serem descobertas. e cm ccrw, cs(J\'i,c,.apen:i.s. '<-�un­
rhuv.1 é possív el encontrar plantas ,uuilcnm.. \qm o s.alnu,ti
' ' a Dtu, 11�0 apt•nas pon1uc alimc111,1 a, '"dha, no clocrtc>.
rquc lhes pode cnnmtr.rr H·Jdcs p•sto,, uma 1111111.!,lr
tores n1111pc1c111c, d,•n•Jll ,cr 1.1p.1z<, ,k cn,0111•1r
rq11e·
iufrc11u1·1111•.1,1 <Ili< a, mon1.mh.1, ,laJ111lct.1
,, !'"""'
ao lote. 1..., \111,;<'k, p.-r cxrn1pl,
m );
anual de, 1111, p,,1,);Jtl." (:l:!7Um
ao redor ck Jcnn', 1'""11i
mocmPalm
• s linbilidadcs cio p:istor <·01111:x;tcmc er-.u11 L....
"· ..r11 cun11ec,•das.
ua11to a guiar, dar ág,,a.
S1tll rcputa�·ão q aliu,cm.,r t l>Wtegcr as
,;velha� sig1 1ilic-. i vo1 ti uc o vilarejo podia rtuni-la, e,
,,l,,cá.Ja, soh
seus cuidados. Se bouvc.,se mai., de cin'luema o,clha,. ele teria um
.,ssíotc11 ,,. • Isto ajuda a explicar a partihola <le Jc,u, cm Lc 15.J-l.
Nela. cem ovelhas estão ao dc:scno, e uma �e perde . .'o"cnhum pa,­
(or competente dcixarja sozinhas as noventa e nove para tm ,,ntr.ir
a que se perdem! Seria negligência. Ao invés disso. detx.i. a• nri>cn•
ut e nove com os assistentes (presumidos na parábola). e bu5e1 a
11vclha perdida, de forma q ue nenhuma se perde.

Pastores Nobres
Jesus viveu ao lado da cultura pastoril. e enteutlia bem o de­
serto. Ficava feliz em ser visto como um pastor cmdan<lo do p,..vo
de Deus. Em certo ponto,Jesus chega à Galileia de barco. �!arco,
comeu ta: "E.Jesu s, saindo, viu uma grande ruulú<lão. e teve co111-
p;Jxão deles, porque eram como ovelhas q ue não têru pa,tor­
para casa. Memorizou os Mc 6 ..'34).Jesus agrupou-os de cem em cem e de cinquenta cm
;sabe quais são peri gosos: ,. nquema, e pediu que se assentassem sobre a '"gr.una verde··
com o rebanho antes que a noite 6.39.40}: então. alimentou-os. Ele é o boru pa,tor de lsrael.
As "veredas da justiça" não
rotas que manterão as ovelha� a
oem serão prejudicadai;). Todo

.
esta competência é qu

é peri·
deser o
t
. .111,, 01c111,1 pa,toril 11111 1 1
fali •/<>10 111. pon·m._'l''"' 11,l l�Jllljl1d,1111(
• l',l� r1(,·1\••1o (Fcsra das r.111,cs). Nd.i\
impNlillttc fi:.,tn ,tlJuc1eli'· 1• l•htil ri.,

.1., hlhas elaslid.-mrtÇIB pa�snd,L,
".,,1cçnJ11w, l1t·1,reu-r�·lli-1·i.un ,phrc , .
• cm voz alta Ezct11 11d
nre tt turl111J�nto I"·nc•lo \l,K,11,cu ),e· lhm
k "pn >Íl'ta re1.1�1,, '1"'""'"º . ,. ' !'•li'icrtrc dns sa<'CtTlnlCli Jc ls-
.

ftl,tt r•rrk1nn. rnquJ.Jtt,,,.l "-lilt'J' lllh
!
•lt lü' 110 •·1 i,u,torcio S:lt'Ctdotal "•
.

.1 ·"F11 sounh,,rnl'.1>tot {Jo IO. 1 1)


un:,.Jr.t.
.:.i
.�•

·-nlc1mtí�
. . lli1l,:,.,
- '-Cll(UllCU
nan a
·
unag-er11 J d•",UJl
e" ' U.
"l Lioncloso abraçmdo ovelhas ala-
.,
ftllralo Je um l1,>mc..
. ,
lll'llll>gn:gt> {'OtnlU,11"� �«• hom (amtlro. b
1); ao mvcs e/ele.
qued<'.-m;Jno, traJuiircomo "nobre'". O trabalho
cansai!\n earriscado. O ponto de coutrastc
ou o maupastor. que se distiugue pela làlta
comaso--dlw. Oo 10.12). Quaudo o perigo
oa:banho é atacado. Sua autoprcser- 1 Af"RIOCO OE PEOl'tA.n "'0 01':&Ef'I IO

to sem dúvida rde,-e-se mais seguirão um estranho: na verdade.


fugirão dde. por não U e
rtcnnhecercm a voz ( J 0.4-5, 14). Novamente
uite castigados Jurante é o rouhtt-initoto 111-
'111s L,rnes). O pastor nobre
w, 1ue Jesus tem <lo rebanho. sahcn<lo-lbe
as reaç�. e o conhc-
CTI •o íntimo que o rebanho tem <le sua
), o que remete ao seu voz que o tornam fuuc-
Ncstt1 passagem, po1ém.Jesns
elas. acresccma wn el�=nto
li ,o perfil do nob re pastor. Não
apena,; pode le,·ar o •cba!
a Ji111ento, água. trilhasboas e scgur
'das nes te ds: não apena,, conhece
"elitas por complcw, mas também
. cm sua <lefes.1. ,li,põc
· a vida. lsso é inespe
rado.
oite, se o pastor desejar manter as o, tlhas tle,mo
· no Jv
oltar ao vilarejo. poderá comluú-la, até um apnxo. Es-
1-sc co111ume11te no fin.J do� cinion,. ou.le uma pare-
.
na u111 pequeno cerco.•\e' 1,�- ..,•Jc, <io c,:,l,cru.,
os, e h.í uma entraJ•1• ,\P1" • l·' clh.1, ,tfl:Jll
(1\
.
e ao aprisco. a c1 ,uacfa t" fcd1:ida rum m:us
pastor donne à r-- """" -· (x,ti fonna.
..-- doipr
a11 mesmo como -.. �..eiK�:�Eu

.,,......... e:
tern CJlcoU1aJ>, O incompetente
Se O rebauho é ataGtdo. o pastor
l0.12. 13) ou lançar uni
pode fugir paro prort-gcr ,1 sn,, ,1da LJo
o rebanho. �as o nobre
rdwi11l10 ao< lobo,. esperando sall'ar
as mais no,,as. é conheci.
or não far.i mi coi,,1. Cada ovelha. até
1: ,�lon1ad.1. Ele pennn11cc
erá à entrada do redil. man1.endo-se
a 1uorte ( 1 O. l 5.1 7.18). É
asv,·cUias e o perigo. e lut.1rá até
e
te morul. esta disposição ele manter-se fim1 . que dis-
�r 11ohre ele c111al,rucr outro. "Eu sou o bom Pastor; 0
d4 a Mtil ,ida pelas oveU1ai.. Mas o mercenário, que não
quem não ,ão as ovelha,. vê vir o lobo' e deixa a• ., 0vc...
º
o lobo as am:bam e di,pcrsa' LJo 10.11,12).

expresso numa verdade central·• 0 ,,1eserto é


éprm·ado, onde :1pre11dc sohre as
redescobre-lhe a voz•· Nel1 llllll
1
c,·ita rá o deserto.
)uaudo Deus nos envia
não é um pastor que
um pastor do drsrrtr,.
E sobre tudo, possui
• -lo porco11-
iWl,DllQIDO.
Caj1íf11lo 5

Ro<�IIA
Deuteronômio 32:Josué ·1; Luca�
G. lfi- tg

OS PALESTINOS gostam de contar nma velha hi,mína.


Quando Deus estava criando o mundo. designou ao ô.l�o Gabnel
Jistribuir pedras e rochas. Diligentemente Gabriel voou de um
lado para o outro com urn imenso saco de pedras às costa5. Ao
:.r sobre as montanhas ao redor de Jerusalém. 11 saco rasgou-se
,ela a carg-d caiu.
J deserto é cheio de rochas: pedras que pesam tondaJa, prn·
ido-se de despenhadeiros: cascalhos afiado, do tamannu de
' mão espalhados por todo lugar: pedras fcn-mando parede,,
,s e terraços. E.sta parte natural Jo cenário continua .1 ,cr llllW
,tfora pungente a quak1uer que experimente a, ida no Je,erto.
,\s pedra� cksprcndem•sc no Eve11cu­
'feslll•ncnto.
subso\c, e pcni1cinm a superil rie. ,. l' .,,t� • deram lugar
i;lµl
6ca.nc lo c.,7Jostas. 1\ lém do mais, às pcJras cortJJJas,
erosões desta pedra calcá ria pr o­ oreciam urm,
que fav ' ,
duzem um solo recon hccidru ne11• estrutura rna1s estãve1
te rico, thamaclo frt'l'f! rosa. C0111 �confiável.
isso, porém, há o problema con­ O oficio clejesus
ánuo dos escomb,·os de pedras. pode ter excedido a
Deste modo, os agricuhores de­ a,rpintuia (Mt J.'3.55;
vem sempre trabalhar limpa11do M, 6.3). O tem10
seus c.unpos e coletando pedrus gic-go !rl//on refore-se
com as quais podem edificar ter­ aos 4JUC t.rabalha11 1 com madcirn. mru. também pode aludir aos ·que
raços inclinados e muros. co11stroem" e. portamo, di1.er respeito ao� 11uc trabaU.mu com l'L­
cfor.Jcsns refere-se a um homem lançan­ dr- . Durnnte a adolescêaáa de Jesus. a priucipal cidade ele palra
ca,m entre as pedras". Esta é simplcsmcmte cl nada Sélori� estava em co1L�trução no norte de �a,aré. Deve ter
,rec1>11 ser limpa. Nu mundo aJll.igu, �1 ,atur.J para jesus cjosé encontrar a-abalhocomo enmlmdon:,,.
. e�petiuhnente à noite. Então,Jesus 111 bom consrrutor de,·c conhecer� vanugc,u da pcdr.i. .
.\,,
dia� Se alguém andar de d.ia, não t·•. não eram cousmúdas na camada superior <lu sole,, nem 1i;i,
do. Mas, se andar de rtoice, pJl'lcs mais baixas dos vales. O constnitor prot:urava lugures onde
l l.9,10).l'aulo usa a mesma o le,to de rocha estivesse exposto, fonn:mdo uma ,uperfirie pbn.,.
dra de tropeço1 como está Então dispunha ped ras talhatlas par.ta fundação. a fim de ""'r
ia pedra de tropeço e uma
o 1 ><:rimetro da casa. 'fois moradias. apoiadas no k110 d.:""ha e
l'1ll'l r•
bíblica. A Blbli;i refere-se a ttJda. 41 c,umr,,ç,·•t�.
. tu. 1ttVU!\
rucnros e arma-,enamento de ái,ia acima mennrin.ac.io'§,
si;.l)lilta
taca o termo ·'rocl,a'' e emprcg,- -r, <"m"
Mas 10111 bém des meti·
exem plo. os salmos referem-se a Deus como ... md....
fora. P or
vezes (ênfase a seguir acrescent.ida\:
pelo menos trinta

O S&VHOR f o mw roditdo, to meu lu�arfart,. t O""" /ib-,•,:.


,for; <1 m1·u Dcu1. <z minhaforlalca, ,·m quem confio; 0 mru o<11M, a
Jntf/t tia mi11}1a s/llvoç1io e o 111;>11 ol/11 rtf,1gio (SI 18.2).
O SENliOH vivt; e bt:ndito stja o ma, roc/,rdo, r =llado "lªº
rJ 111 ti,, 111i1du, solvnçiio (SI 18. 16).
Srjam agmdává:i a., poúwra.< da rrurr/,a bom, a m,dilaçtio d,
"coraçtio Ju:ranlt,, /1111 faa, SF.lvHOR, roclra mwlra, l,hrrt.aJ,,r
, eram irmalmcnlc inabaláveis. O 11! (SI 19.14).
a para uma parábola de .) esus. O Porqut 110 dia da otlueniJa,I, mr eJeondrrá no sa, p,m1/tãe; n, r,ruJ..
edificou no leito de rncha, e não lo ,�11 /1Lbeniá<11.W me e.srundmf; pur-mt-á,obrt uma rocJu, (Si 275).
. E ele é comparado à pcsrna Em ti, SEN7 TOR, runfit>; n1111co seja,,. ,u,,fimdid,,.
obedece (Lc: 6.46-•l9). Livra..me ua, lua justiça tftn.t· q,.u ru escapf: inclr·ua 01 tnu 11'.t'I
·
so. Hoje, cavernas para 111.im.,. salva-me.
das monta·
82 lit a minh" habilaçliofor/,. à qual pos><1 rm•mr cvnlinun­
recebiam os
nl.c; túst� um mand(lmrnlc, qut 11u .,ab..•a. p-on tu éJ a ,,unha rr,;..a
aq tumb,u;.
"111i11hflforlalna (SI 71. 1-:J) .
abertas
. . J\o Antigo Testamento. Deu, é retratado corno 11111• pc,ln
calcári .1 cme,·genle. i;: como., foudnção de urna 111"11w,h;i •'
.___ estruturas às \'ez.es nao
<� .
_ ,·1stJ.�, 111.i., ((UL. m:mtém todo ti
. . . ,. .. '" tt.• uJ.-'t. u.m 01uh)...
lic-m csta\'d. Em ill�1uas ,�41,tocs. r<'H,:ha r - .
• . ohra r 1><rtc,1.1. por-
em Deutcrononuo: "Ele e ., Roc·I ,.1 '.111·,
( ll&l•
• 1)c1t, i.: i· , t· ni.1dt\
1O& os 2tit:U!I caniinhu!>jutz,_,s. s.,01
,\ ''" -.,'tUI ,,r ,krr n-
lUJuati ça;justo e reto é,. l l )t j"�- I) · · 1
hcu ,hh> ,q ., ''
• :\: .. r,.i, HOR • e
C \l S""'
•)
ll 1 0riívcl c11nlissãu de 1111cJc,11, era O Crí,t
_, o. \!r 8.29). J
1 111i.. •
n1cuia c.:ruzava um no; h'ljt. pcrrnariec·e
'ci;tl_ilr IJ ro . .1nt1�
orn.a
rom a 11 n. nmrc:anJu onde Je�us 11as;r,u
• :- · · • e--,,
_.,, 1 1,e,1ra11 v,.
1.
pº" i.: da
• •
• a11llgUJ<la<lc. lao
pc,arla\ e he1J1
l1 1n�- l,ctlr as tr.thalh at.Jd.
., "-
• •
rcsi stirar tl por doi s mil anos .
11,1c • • . ,
QttJndo l�gena. a peregrma do seculo IV (veja,, capítulo
ia, pediu para ver os degrau, de ondcjc,u, cha-
I), íoi à (;alilc
.s discíp11l c1s à
margem. F:li:s estavam lá em :JS<1 d• C... pa- '"
JllOII (1"
os vis se, e ainda pcrrnanccem. F:m 1990 levei mmha
que ela
Santo Sepulcro. onde jesus fora cmerrado.El,
filha à Igr eja do
não ficou i.mpre�siouada com os adornos. 11crnnça de ,éculo�
do culto Ortodoxo e Latino. Então, levei-a aos nívcí� aba1Xo.
cxat rncnte sob as ruas deJerusalém. a uma caverna tnt.i!h.tcb
11un •ito de rocha, e pedi-lhe que ptLSessc as mãos nas pared�
ele l,·a. - Elas Lrcme.ram - disse-lhe. -quando J nunh. ,e
ahr Disso da gostou.
nnanência de Deus é retratada através das gramlc, rucha,
,s éinrntávd. (JIJt nam a estruwra principal deste p,1ís. Ela, não mu<lanm.
m desolar cidades 11e1 ,ularão. E torna,dm•se wn lembrcte teolúgirn potente J
toei, ('lt' \-ivem naqudc lugar.
1vari.ívcl.
. c11cor<1ici-os a exa·
los. A 'forra Santa é
. A antiguidade
1aclo se
EMORIAIS
RocH AS e M
ccr um lembrete punj!;cnte d,_) r:-a.-:-_,ner <le Dt:L'1
A.léu, ele fomc . .
ºci ta s serv iam a mais um pro pi>sito na anti"'ií ,,. dade. w�m ,:-_
as r ornav am-se lng-arcs par-d onde a, pusoa, pc,1.ha m
11loS. T
,11011u111c
de relembrar o <1uc Deus . .
fiztra
�wnl·t'r a
fim
continua. Quando alguém visita 11111 cenutér:o
F,st.a tra dição
muçulmano, não Je,,d consigo flort-s. ma., deposita umJ
judeu 011
s ula
a sobre a sepultura. F.st� - pedras ac11m m-se. e lw,?;o
pcdrrnh
umento. Nurua visita recente a.Jem,além. li. de
,'ÍJ".Ull um mon
e uma tragédia: um soldado 1sraderu.e fora
manhã cedo, sobr
noite numa vicia na Cidade Velha. próxima J
n,orto durai1te a
o corpo já fora removido. mas manchas
nossa casa. Pela rnauhã.
m o pavimento. A noúcia de füa mone
ele sai guc ai nela marcava
Calmamente pedestres enca:ni­
espa1• ,ra-sc por toda a cidade.
urna pedrinha. Pela nmtc. um;i
nha, •-se para lá. c.-acla um com
lugar. e permancmapor
iara grande mu11ta11ha para a pllh msiclcrável formara-se naqucle
sem . Um me mor ial fora erigido.
i:stãu nliln..iclas cl)m
reas do deserto, regiões tribais ainda
que inclicam f.ito, lu.,w·
peq, s pilhas ele pedra chamadas marcos,
i e: ,implc,mcme J
nco, fronteiras. Desta fonna. u que velllos hll
o r�cntc munc-.unpo
rnnti.11ua\'âO ele wn ritual antigo. '.'11tUJa Í11Spc<;â la­
eril!;iJu, n:i aua,,u.
au sul de Israel fonun enconua<lns 1-t! marcos
a bi,1,ina.
dc. Frontcir.i.�, faws. lciuhran\a.,. Pcdr.i., u1:ut:11n

A ideia de que marco (e'clll s111aliw


111m 110 Antigo 1eata111cnt
ucl co memorou a vuón a
•11.Eic.:r " º" "pedra Je a
famo su é recorda II o
.
i,,111 "r"/1,rm ,Ir,.,.fil/11�, dr/.,
1,,11. q,11 .
U 1 r:r . .
CJ,nr,um. ,,,.,,. ]rM
f\\,
· m d1m1fr dn m ,J,,
m
. (1 ·UIII l,cmul/t, r'1,_..,<,..//u..- · · p,,c,
/n/, 11//1 uma ,,,,1,...,
,.,,,1. dr ouln "foi,ltin: r /n11111fr1(11/a
'"''' " n, 11,, 1i, 11111n . rio J'
1r1lm.< dM fi/1,,i,, dr f.1md, f//lllf
SF., J,{()R .

.v,h,r r, tru rm1b1T. -�c:..,.,m1 t n ,1 ,,,,,,,m> dn.<


IY> r
. ·,111/ n,/IY '"'·'" r,
q11n111/o i'/l.,w.,f,/110,1 /lnfitlli p rg,111.
·,u 1. 1 :(r . VJ O f,m .\1
mliio. llt,� ,/ireis qnr ,,,
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fm. d1:r11
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,/11 nrrn ,lo m11cn-li1 do SE.N/101'· 1--i
P',111 - i1·
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Jmrlao;
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oss1m

,t(>nmm111·11 11., tfp
10, do q11e
-..-.,J;rla ptl<'}rnltir. 1 .filli o, d,• l, r mc l.
orinl 1111.
·,, p11m <rmpn pvr mrw
import.anlc. �o foturo, quando alem-
0,, ofoscar-se. ele espera l(Ue o marco
le�le5 i,r·Jelitas. Doze homens to-

t'nle para erigir um marco, uma


<
pre. ,� é con h ecer a pr6pria lústória com Deus. saber onclc estillOO
dà-n<JS
pai .1lm1r os grandes obstáculos quejá vence.mos. Alústória
um mam> ,so-
�p�wJCS espirituais eternas. Para pe1 tiv-a e entcndirnento: sem uma recordação. sem
da ú !didade de Deus uo pas­ m< ,uccidos com os temon.:• do presente.
s,oa. E quando sur giam
A CHA E A FÉ
pos de confüsão.
sempre comen·
, a fic.ldidade e o melo os alunos visi tam o meu esc ritório.
num cc,t ·
tan ,brc uma curiosa coleção de pedras 4ue tenho
,::colópt.--:i
Est ,1edras são meus "marcos pc.,soais ··. \ on)!;cm
1 um pruPo<1to
:
é d, )()\lCO interess e para mim.já que ,ervem ,
e por num.
lc,ut nr-nu: do que Deus tem foito por ,cu p<.>\O
tldo \'�lnlcEI.,,
.
I• tu- nciramcnlc, há ,is pedr.is biu '·lit-a,. 11ctll 1111m·
' [)L�i- capa,-u.i.
on,k Davi derrotou Guli.as, lcn1lir:111tk>•111c de 'Iº
knd.•n d,�,
1'11111 111 nma pcdm do f'umlo tio111;u L1,1 G,a1·1 I cu liti< me
,mtte.o
.JII . 1 ln!!, .-" . l' n i., l><d,a ur.,da du
1
1 dc
� 111c'l<'Sll� opcwu 11aq ·
.',tt!r '\uuH. '1,1 k.n1hr
e1,, ,lc que
dopalácio ,b B,11,ilõui a<"< lllll 1e
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minh 1, rn l 1 111Ílc Vallcy. Aia,.
BrJ l'h , �(n ,·cd ll,n·r. ,•111 Yosc -
vcr,ad,·. L.ai:;nua Clalll c111 miuha vid .,
ncntn, 'lnc .1cn11LC<" .
da outr,1 , '�" m ,or n "d c
.,
1'.1,a,kn,1. ,\hcrut,
cn. Ileu ttl. Damasc•n
aduh.i: 1,-111111 p,·dra, d,· wn. Cada tt11ta. ao'
lkita. Tw111 L.,k .. ,. Camhridi:;c e Wcn
Bn,wl. (�las estes são fotos par
'Ili» <luiml" dd
,,,, nm1a um.a lu�tóna.
hi�tórias.)
racln 111m1 ele nossa &
;1rt·,. cnm o dcl'Clll ,n
ÍMl d, dni, tipos ele r 1eclra • PrcCl� ·O
imipal .,411i é que preC
tór i
<jlll' me contem
da fidelidade de Ocus nas his as
rem de sua fidel dade
i,n,k pedra, ,1ue me lemb
i

1',.,,.,al. :,e n:i,, tr.1halha r cliligre1Hcmenle para


-,, d,, <.jUe De us tei. miu�ia memória falha, e
_ _
dr pela, nussJLucles e mccrte1,as cio pre­
Ser lior será licl.
SÍCImarcos para a memória· S.em e1as.
n .lenameota que amplia a minha
or m minha vida.
Capítulo 6

ÁGUA

Deuteronômio 1 1. 1 O· Jo-ao ,1 • 1
•• ·.,,0: _1 :J7.JCJ

( UILM VIVE na América clo Norte ou Europa pensa pouco


Clll a�u,1. A média de cliuvas é gcralmeme volumosa. e até pode-
1110, pcrimcntar inundações. A vida é o oposto na Terra Santa.
sen>· um deserto árido. Líderes das escavações arqueológicas
am,, levem constantemente prevenir os voh.uuário, da des1-
drz, o.'· I [ora de beher" pode ser ouvido a metros das e:sca,.1-
,111 como cm todo o pais durante o verao. Lembro-me <le

, ,. i w11 jovem estudante cair exausto devido ao calor e à


,tação. Recusara-se a usar chapéu e não levara consigo um;;
.le água; ele caiu por terra, num lugar fora <laJericó do
:stamento.
da nos desertos Jei.xa-nos preocupados com .i água. E
ião o faz é tolo. A água rnantéiu-nos vivos. '\ão aptrm 11º'
�, mas fo rnece algo essencial à ,;J;1. Esu-anham ,;ntc. <>•
dcst los para onde Deu�, às vezes, conduz-no, cJre<:e ,,at.iment<
d·1ssu,
· O ,ScnI1or leva-nos a 1u res ou<Ie tl.l<
ga :--, h·1·• •a 1n1mcir.i n,1.a
essencial à l'ida: á ua.
g

Q PROBLEMA MODERNO
ntc: da
11 povo do Orieuh; �léJiu pe11s,1 c111,1g . t1,,I nmstJntcrnc
' cem p,1dt,. Lam -
O "f>ctnílcu" tia Tcr111 Sa11t,1. Q111•111 a ,·111llr,ih
político. Quando os is~
lfl11
,ro1 Jle n1 a (
1 . extn •
'" et·1tas us,1 ,n
1.
UfUt-;,s Jl<J
!,as 111o c c ruas para ur águ a (e te111c,
e 1,0, 11 . pr '-
o1u eni seu ll�o 11
os 1. l'i.la-
,, l>cs ). secam l criç6t, e rcp cntui·amcnte os aiit
. s. /.r,i 0

,�1u .. ços .ira , l ,es esvaziam-s \J"lln · igoH arte-


� 10 e. ,., t.us aJ( Itia
snn•u 1 s palestinas t(J
ni
. s
· aJt
• tigos aii;or n c o 111pm 111 água de cani·i
poÇ " t 1 ( •
1ncs p•p. �.

0 MUNDO
Bisuco
O mundo bíhlíc o tinha prencup;,çõc, siro'(1 •rc, f(tt.11110 à
água e
sez. Quando as chuvas não vinham. e u.ancln a� ,
su.a escas . 1 IfJnt cs e�-
oços secavam. a est.Iagcrn e a
gotavam e os p fo111c tornavam-se rc.i-
or isso que Ahraão rnigrou ao Egito
ii da dc. Foi p (Gn l 'l. lO).Jn,é
r-d se te anos de sec-J e fome (G o 41) crue le ...
ardm
previ , �e•�rn
.. · ��..
des esp ero ao EgiLO. ·'porque havia fome na terra ele Cilllaã.. (Gn
cm
42.5). Nocm.i e seu esposo vi.i,jaram a Moabe (atual Jordânia; dt­
vidu à fome (Rt l. l ). Davi enfrentou uma estiagem ele tr1:, ano� (1
5111 2 J. l ). Quando os babilônios atacaram Jerusalém. dc.,lruíram ns
1taclos em Gaza viviam entre siste. ias de água. causando uma fome de�asradora (2 fü, 25.3).
elos. porém, detinham 40% ,uneaça da estiagem e da fome prosseguiu e.Jurante u ;\mo Tes­
\ Síria quis acesso a estas an- mm to. Someule ua em romana. lemos l'e!!,ÍStros de dez perfodo,
te, J 967), mas conceder isso sig- de e que varreram a Tcrrn Santa. Na parábola deJesu� a fome
1 Galileia - o reservatório de prr -ada pela falta de ái,rua lcvou o filho pródigo de ,·olm ao br (Lc
1clitasjamais pemútiriam. 15 E mais tarde na igreja. previsões de wna fome mobilizaram
t0 rio Yarmuk. que possui o� .ãos a cuidar uns dos outros. Lucas rclara cm Atos 11.28 que
qu. ido corre pelos despenha­ um nfeta chamado Ágnbo --da,-a a entender. pelo r.sp1rito. que ha­
s os países observam ctúclaclo­ vt ua grande fome em todo o muudo, e isso aconteceu rm tempo
tema. Quando os árabes de: Cláudio Cê,..r''.
espécíc que vive com Cri,tào< cttl • \nti0<1wa
de laranja requerem dez (tt1t•· ,,j, iam ao 1011,:0
portar lar,t0· de 111111i,1) i111nLm­
mc:11tc tll\Wf:IID3U'1·
lio .,o, im�'iu, 1L1<111rb
rcgi:.\c, (..\1 1 J.:!9).
b ntltur.c. b,1,li­

ca,. port.1nt11. ,losc
\'1Jln:1Jtll "'li'.'IU;nM�

pJ• ., pn11cgcrcm ·,c


c1 ,11 11 ,1 1'. rcdo:: de fo111c, na1111,d�. '.11•
., cui ,1rato� de rn�a111e 11tr,• ('., , inovcr
das estiagens ..\s cíd,uk, <n•sr
cmosàl'
11rll
.- a o nos F. v m •�c lhw, quando )C\U
· t; re111c, e,,1c 1c
, as d llt.t
, à, "sc-1� lo 11tc, ,1h cnc·1111tra l ./\,, 1 , u d .
O nome de IJer,ehJ rcfc e-sc ,111111n Jl"",<i
1 1 Cllrrmtr
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.1 ,nu lhcr cc,111 um,, . t11
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111lt1.1,1d·d U'il� 1
Galileia. a .u,ril!,•' T.1hi:l i;1.ptr1<1 dr C •
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soluçao
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do HCJJW l\TT!?:'' 1 1q11,,pJc;o11. 'i"' ' l!, •nua,.tn.rr á
11,Ua .
.;>;c,, te
ntes fo1.1111 dc�n1hcr1 as, c<HJ lllll l<• 1 ac 1 cs cscavav-d11111,.,.r,mdc'1av
rcc-chu, e,i,· m11nc ,lqn1i, q11e ,,, fo r�s o, . . f'
_ cn1as J'"
.
r lcu,,.cJe f'lc
1"
Onua ,.,Ju\·ân era perlin ar J>O\'OS <JllC
rk,ccs,c111 a16 os leito\ , 1cn11c,.J JIºlizavaru-11as a un. de t11 1c rclJvt . "ia,et
l! uu 1 n ihu.1 . E111-i
· de :lgt 1,1. Os !"'\'º�, be11, ,-as eh, uivemo er'J.m c:uralizadas at,. .
(; d"i -Cl'itf; ., . •,.a,
de mrh.1 , c111:io lcKalinr "' lc11� óí, ( 1 ,,, 1 . n1af·. Cot,
crt.t., c,,rn
1, com uma pedra p or para cvuar musg;os. Esta á�ia seria ll'i<I<
ll>nhc,id,,s pdo, 11,!ia111c,. ,·ram n1her1e 1n1111,as .
. ,."' '"'
dcc,,rrer d''
s
se�ir,lll\•' (G11 :!tl.:!). Por ha\'ercm ,id0 per lliratlo 1 10 leito de ro. ,,IJ \()' J loji: •
eJlJ lsrael ex.JSlC111 d�tcmas Ião ,ri lll
• • • "gd e!,C,.\. 1p1e tonstru-
,ha.,-.. !'''("' a111ic;," pcrn1a11C<.'Clll ,llt' h<�c. l::Studiosos mapeiam
• • •
•õe5111oclc1 11as U1tc1ras c,tbenam nelas. A.� d1,zt )!;ramk-,, mtcrrw m
tamanho dus ass enta­ Ç
,,-i1 num<rc, e l,u ,11izaç:h, a fim de c,timar o ut1 1 a da Fortaleza tle �!asada reuuiclas Jl<J<1em annaien;u m mi
1110nt,
, l
cerca de 10.5 milhões de o,r.·aJ-Oc.S<1e agu;i
l11eiros cub1cos, ou
, •
·110, :inu_c;ll.., e ,u.1, popula\·iies.
, .
Jllll<::tUcbd,. ce>icw ac;11a do, poços era uma ocupaç-:io femuti­
=•' ,1'pecl•"· v p<�o cl7l o lu!;Jr nndc as mulheres podiam
$fM80LOS E RITUAIS DA ÁGUA
·•-ruhar .,, ua:i., lo<.:ai, e làzer planos quando, de
1antidas em relaú1•0 isolamento . A seriedade com que a água era tratada pela cultura bíblica 1,;;0
e cncomrnria urna esposa para ckvcna , 10s �urpn:ender. As chuvas cletenninavam a G,nilicbdc w tem
\it,oputfunia. o servo em quem e os• sso de ca<la plao1açãn..Já que o dcscm•oh'llllcnlo de fim1c, tli:
mdo que este encontrasse uma ág11o 111 10 o manejo de uru rio) era humanamt<nlc in1po,snd.licJ ,a
clan ,, somente Deus tinha o uestino da agrimltura dt: Israd.
ua era crucial para , l�.1nonstr.ir hospttali<laJ.c oa Cltlnrr• l,ü,lica.
,ide junto a U.J/1 /JOÇO d" tíg,w,
1\gu 1r-d lavar os pés era a primeira coisa ofcreciua a um cournhlo
aíam a tiraráguti.
antt refeição (Cn 18.4: 24.32). Talllbém era dt'\·crtle UJL13 ca.\J.cfe-
1mfo a 11111 ftoío de rígua, roc1· ,a a esu.mgcirns que meramente passa.'>stm porlá (2-l.l i.43).
1 firarágua. E difrt; 6 De n egar-se era um gesto hostil, cn1110 quando u, i,raeliia., p;i.,s.i·
u, lwjr, l,om c11r1mfm r r,m Moahe e Edom e 11,es foi ueg-Jcla ájl;lia. 1nc.,mo 1x1r ,hrJ,uru.
Mm r.ffou MT /1fjuuto à
' ,;ua lamlJém desempenhava wn papel Yital na, tradiçi><:,
1fl(II( J,am limrrí.y:,111; rchv.1 •\as de lsrael. Rituai� de purifkaçfo ,-iam-na n,m,• nm m­
grcd, lllé esseueial para lid.ir n•lll a lepra e on1r.1, d,,cn,-a,. par.i i
la\'U�t·111 de utensílios e pai a li.mpar•sv .1p1i, lutai· cm um ç,1d.,nr
o
(L1 l .1· N li\ 5.2). A áv;ua cr.i tât• prn·1,>s�. qm· cr.1 u,ad a ate <,uu
d,>- peta·
uli·ll,, 1wra11tc Dt•11s ( L S111 7 .!i.6). No tt·mplo. 0 lkttl:in
.
d,.,' { 1 ,1 Slll
.. l 1 li)1·IZ.ll1 O t'lllll .t aspl'rS,10 l!.' (FL lt,.:.!5)
• l1o· •1n1a

1\ .. 11- 1
" • v·"'ª, -
Agua Comum
11tu,11,. \ chu·
· -
. u;ucs
1 )'isln , . 1
l,1111 ,
"1 11 .-r,1111 h,1l
qu.1lita11v,1, d.1.1 .
)!. 11,1
t'lllC> 'Ili�
1>lllo 11,1l 1,a-, .
lll' t •III vlllll\li11• '\, 11,1'l
i,, lcsll\ "'' ,clllj
i1.1,,1111,1 ht' 1 1, ,,,m/1t11 frulrr. m,1s dt·,ni.un ,,.r 1 .
. fll11 l\( t,11, '1, si111hol 1lh
,,,,1
11"" 1 rirrLunt11
Jt lil(il
.d"'. IIQ
,eJ,olum.1,JlllJlll"� •-.,,IJ\J
1OI il .11 IIM✓l·l1 it( " . '"'" rf ,,, ele ,l1)!;11111 llfJ 11.,� 'IJTccI la
U.!, l hl qUt 1 tl l Jn q 1 ores. \ '\Í lll• (1,
P•'' li 1 .,... à• • , , ,t ,
de o�u.. · E.,t.a., lfUII \ olll 11"11n t,111,1 11111,
1,
•' 11111,1 1t·ck 11111 me .,d;, cl, ,,,n ,i,
<.11111rM1
l11�c
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1l •J,-,11,," 1ml. ,1 l"'t111 . ' 'l'"<o11d111.t,11
u,tc,:flt.a.._ lJllrJlll( ll ll ,1i-' ési l,,101 111111 1cl,11l1 cdistnl,ucm . J·' 1
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111 ,1, tlt- ,11,1 o1111,t11
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J J., ... l:J ...C"t"lltri. t,,,,1 IIIC'll 1 ,I 1 1 1 _ t,tdguavw
n·l1�1 •'"" dt l\l,l Ü •·itlt-rildill/10 pttl<:Jlk, IJIII ·•ri< li,, ' IJJna )!/ILI L a
•l"-3,lta"'" 11111a 1, 11•1 tOlh
\ .:tg11.1 d:i. , n;t.._r, nu... t r:. • •
1
,
.
Ui11 t•va p;ir,1
tr,1ri; -
!llll ,11;1 1 ,1 •'1 l\,l \' ,\j?,11'1 l 1111111111 ª r 11111 tancp1c mtem, 1 t a�1a e•muun cm •11 li'• '(llC
•• •

() JUllaJ,1111 li. 'tia c1! c<n: 11\ l


; f . r,,1111 _ • "' � P""
1alrnc11lc. A agua viva tmha e, r
r.
J h. .:i 1u lr_1 ..u e1t 1uaa _1. . 1 '""' ',nnnll"' I•' \lislnuh) .l,·1ntni111111 fir.ir I·itt
'""lt'r ,te 11•
1, punfi
o 1de
tll 1 11-1 tnl n " 1,, 1111 , "I"" dt ar,11.1 pa1ã 11�0s cspt"('lai\
_1 "'' jll Ist �jud,1-nos a e nte1 r por<tuc.J,,J,, Bau w req d
, 13 pmucn ,i'\' • ,i.J1cir, • da.--1fica1 st'1, tipos ele águ,, n -,cio
J• •cs de jerusalém que mardiassem r,el,, d ...~
JJl f" C3(:,p, att
!lão, u1n.1 rd(n":ncm à ág11a •\e1n Jordão para o bausmc,. F:mlmr,1 lir,IJ\e'ISC�
rcrn ,to no _
ar ,,nela ,111c nos chegou dire-
c adOri J � cmJ1:rusalém,João re1,1nd1cava uuc J cntras•�•u - nE 1a Q'nlQ "
. dr ..::ia na,cente. de um rio). ,,,n· 11,ara , serem limpos espiritualmente .
cr-::m<la.. por mãos lnunn­ A áv;ua ,ivu su1iliofo.ava a ohrd vivificai1t1: e punlicadora �
t carrc,;ot uma autoridadt �ouieutc de Di.-:us. Entre�lg1111� r.this, ch�u a repn:,en:ar oltê �
tal âgua está geralmente 10 Santo. l<;aías fez bom uso desta imagem para de.-;crc-.er O q ue lal!lk·
e •ernndário à sua origem. reqiian,lo o Seahor visita pessoas cujas ,idas são rnmc." lata�
de\rn1 acontecer cm tai.s
r>,,rq11e dernu11arr, á gua .wbr<' o w/111/o, nos, s, br, a 'rrr.z
lc os PeT)?;lUliilllios cio mar
,/, marr i 11 mnt Espírito st>bn a 11111 po,tmdatÍL r a ri
"JJ em batismos reguJa­
'" ., teus cfaeendcnfr., (f, ././.3).
er cnch1clns com água
•cí, /11tlus /JS quf (1nd,-.v wd,. 1•i111lr às ái1uz.s. t rc,
(/ m, 11i11dr. ro111prni r rcmui; .1i111, 1•imlrt II mt,m,.
rrrn. 1•i11/w r ltilr (!., .55. /).
ÇE.NHOR Ir f!:IIÍ11uí rc>11fi111111111mlr r farlnm 11 •
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,111 m(lnanru ,l cujtH 1í�·1u1., 111uua fált

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·1,1lr.up,fo 111 1.1 ·ãu dt· Dt:ti- dn 11111ml,1111 hl 1
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111cl • •
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te1 n _
Jo,111 í grandes te riITI1J• m·a�
npl o d l1rn11tc este pc, íuclo. Na Fest-ªlo I .
e 1o rci s 1 ahcrnáculo,
cro ll: --Eu sou a luz do mund o" Uo 8 12)· •�r. . . .
nntu1 . _ · no ulunio t.lia 11
cip al dia da celebraçao.
prin
Jr.rn.1 pôs-se u11 pl e cfomou, 1lá11dn·' 'Sr li/�UOt, • 1t'lll \ftit, q11,
.
vndu11111 11111rbl'b(/. Q11n1 1 rrr,11 1111i111 ,.. .. · ra, tH•I
rM11!•di-... a c,..Hnfu
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tfr águfl v,v" mn-c iio do .rm n11/r,·. E 11.111 d'·'" ,1, 'II,E • 'ftll"
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/1111,1 11111 dr rcabrr os q e nrl, C'l'tMm1: y
'••� q11r O E,p,•1.1·1li ,ar,
,. 1(,fll1l
. tll
1
,ui( fura dtufo. /){Ir 11,mlti 11iio ler .,itit, J' ,- .,,J9).
'r�m "../0r1iji,rado (JO -I.J/•
te cm u• tubro. lsrael cclcbrav-,i a cuu.
J· ,5 não apenas c.st,í indicando ciue potle suprir o tJU• as
1evando ao 1cmrlo as oleren<las das
oraç, , da Festa do.s Tabernáculos buscam - água - rua;
a Deus pela estação que come·
. • foi J . Ele é a fonte de água \;va. que pode punficar e ,1ue
cenmorua d e uma semana cha•
ema lc. sua própria vida e transforma a loclo&. l'iãu fo1 J.or
) porque clur.u,te a coll,eil:l
acit.l 111e na crucificação. no Cl'angelho dcjoãu. um soldatlu
em abrigos temporário, nos
-o com uma lança. água, água viva.jorrou de: bel! bJu
"abrigo temporário").
esta festa construindo Un 1). Na visão dejoão.Je.s11s é a fonte di\·ina de á!\ ua. que
reuo purifica.
em no ritual
à mudança
UMA MULHER, UM Poço
sta dos A literatura bíblica tomará temas como ;ígun e m:a, fomt e
· pureza e pe<'ado. poço� e mulhcrc,. mmcn< 1
abundâJ 11:1a, 11-0,
ºode
Deu,
JUnlamente para ti-azcr à tona facos burprcwdentt,. Q11.t11th
iJjoire
�oa, chuvas miraculo�a, podem ocorr�r. ou 1.1hw .í�
rocha. Quand o Deus ,asti ra. 11s n.:u, ><' ti:diam O tcir.i ,cc:i.

0 nos dias de Elias ( 1 R.s 1; ).
m a ',J111J•
Oicl 4 deecrcvcjcaua V1a.J1111do do n<1rlr ,k lcn1-alé
.
patna r<•" ck br.1d
d esta regiio antiga remeteª'
do S1quáD. ele Vlll a um
puço que. �nd'' .i
gcR"' para aj11dá-la cm \u,, lar, e(ª·- E uma 0r
l ' ll("I" dr
\l,r,iiin. l 1 111 li1�a1 sag 1adn, < 0111 é""' .
rnwvadfl. Devi do as· 11". I11 _ 1rrt,, P11ra 'f'lf
, •lP. , L', tle,
10r3 (I·] n/1 " r
lr.t(ll\'"c , 1 /ii llóraa' d n111liier pro
ô,1da,. r ] l
mmui, t...Hliç1�l's a dt: ,1,,n va-
1
rcs 1, 11\l''u 1' e n te fo ra proihida de parta tipar'Je qu,,l
"'""' 11 m no, .,s 11111lhc \'t 1 1 _ or rpttr rítt ta111<:b
rcu
Pnrrru Sn11a·m 11,t\l 1
1
,r icaçao p ª"º-"· l'or cxcm,' 1"• .a, niul
l..
1 P 1 if
-

,lt. po\.11 tu,itit Í«'· Iam n·d11 ele 111a11 lrn 011 no te . . h•res ,.om pari-
·
estes ntua 1s semp re ap (,� r, 1>en•o do mcn
c1•a111 a .
�111 �f.-1,, lll
. :i 110J1c ( ,lo 1 .(')
\
· 1cH .J. t·,1"· d11:!l,<'II ). srn1 J 1 · \1 astla
anc.•lle�u pJia c::ql,ll l\ (.'•'
ahc 11add de sua comunidad e rcltg11,s•• . ,
ma mnlh tr dt :-i.1111;1 1 w. Sua cheg.ida ri 110,1,. c5(aV!I . • , l\'la com um
,. la cmumr,,u u w s 111 a rg111 aJ11,anlc (chamada '·irupurª�) e
l d•, mulhacs da aldeia é a chavt .a
si . . . ra ramcmc · quan •
1,1,1�,la l., , ,d.a ,nrw
1ca, participava da Vlda religiosa • F• agor.• este
111 1111., 1i,cra .ilgu11s rela
cionamentos tln 1101 homem
11-� ,11a lu,mna. \

relio·. uioso, este mestre. oforecia-l he al go CJUc nao
, P•r
_.,
uaa
.
��,.,.do� (cmc-o mntrimi�nto"· .t. 18) e agora vivia co n1 uru . .
or 51 mesma. E que runguém mais podi a proporaon.ir.
obter
1 , m quem ,,j,1 c-r.i <.. ,.,Ja. :-;uma p;1 lavra, sua vida P .
apenas de refrigériº· cxphca
•e A oferta de limpeza, e não . porque

1a � hi stoaa moral desia mulhe r Uo 4_ L6-lgJ,
:.1lhcr 1cm siJu estudado de inú­ Jesus csquadrinl .
''" ca""· a� interpretações perdem a Renovo e punficaçao seguem o arrependimento· •\lemoravclmen-
, . \qui. temas acumulam-se uns te, ao invés de ir embora ou magoar-se com as palavras pmíéncas
deJe�us (4.19), a mulher reconhece nele um proli:ta e. no fui.u.
rctorTI ao vilarejo como evangefut.a (4.39). l"ma mulher qu.:r.i­
' .c:1ros não podiam enconlrar­
mo como Jesus teria pouqLLÍs­ mai� ,contr.ira um homem de caráter nobre. cujos malrÍmôlllO.,
,w espécie.Não obsmntc, semi enninaram em fracasso, encontrava agora. acideni.tlmen­
ço. \ mulher aespouJc wm tem 0
cnárío de contrato de casamento, o poço, o amone."C!a·
• do cu judeu, me pedes de deu-· , perdão.
s.llllJILar.ma.?� (Jo 4.9) e Jesus diz
ÁGl Fé
l{Ult viva.
e água superior à do ltura bíblica sabía m uito bem que a igua é e5seucral
à VI• vfuita seca e fome havia m varrido a cerra. �!uitu, ha•
crindo que sabe
vian orricl o. Oravam por chuva anualmente e recouhe::wm
w, (disto a mu·
qnt nas Deus comandava a sorte. Cada pa--agcm pela
secc1 :staç ões chuvosas lembra, am-nos d1-,o..\ ág;ul er..
v;ilo,' ,1da, usada em 111cmatáve1s rituai�, <' chcg,,u ª rl'prc·
1�'11·' 1 o isas i 1 �m ahuuclln
npo1ta11tl'S. J\ús. que tem,» ��113
eia , to iuw , desc •"" lembre·
onectado, d<' 11111 dos nui, P'"kn
8 d4 h,igilid a e e nece�sidade d.1 pro,":i,, , punÍtl3\50 de .
.l
CIQ,
lntr ctauto, os rabi� . n qm· ,t,)!,Ul 111• e, eP• u t,.,,1,1111e. \
. sab1,11
lf'
'l..1i v,_... . ,·i., . 1111·1111d,· 111era111en
.. __d e em sua plc1111mI.-, n�" . s.
• , uad11·ne
,ua
• ile quer por urn 1'
1'\.'' "1111
Jc Deus
ha J1rcta111cn1c
.Aqua que vm
11ll), q ue I razia re' ,
do [spfril<l Sn ITt
l<l ntar ca1 11c
era urn sfmbo 1c q ue ,1 dos ri lt1<ti, <a, I·
no.- ci e p unli cação mais s11hlit1J I' .
gério, re .
-
p ,c rc cnr-sc à :íg t t • v1
que ·jcst1� nan
, o<

smagoga,. E 1>m isso 1.23. 2.J; 7 '39)
.. . De u s .
�a
oua r o F� p ir ito S,ttHt> (.ln a
�em mcnci fonmt Ctll seu Pº"º 11111
a fonte d e Yida . 11.1 Terra Santa
(nuc á u a q u e vem"< 1.1f t·
prO\ i,ão atra"és da g
�cnso a�uçado da ,na
·
tamente da ,11a mão •.
C a J, il u lo 7

itxodo 16. 1-2l;João fi.t-58

NO DESER TO. os isracfüas precisavam de duas c01sas: água


L�1es elementos essenciais dete rmina,-an, a sobrC\'tYêucia.
, a água, na grande hist6ria de lsrael pelo deserto. Deus
povo a fontes, ou tirou-a miraculosamente da rocha.
·emente ao pão. havia o maná. recebido como ·u pão do céu-.
ao povo o nec:essárin p�ra pmssegtúr. Sem ág1.1a oo deserto.
amo-nos e tememos quase irucdiarameute. E wna \'t7. 9ue no,
<>s do oásis, sem tardar a demanda por L'Omida tome-se aguda.
e a continuação da lúst6ria de ,,ida no deserto. É 11m lu�ar
o. entretanto. não entramos sozinhos nele. Pastore., tliri-
., pastagens, guiando-nos à água e à scgur.mça. E somo,
los. Na cultura bíblica (bem como hoje). o pão tomou·x
olo importante da fiel pro\'Íl>ão de De1L,. Ciente <lNo,Je-
" na conltt:cida oração, instij;<i-11<>• a pe<li1� ··O />11/1 ''º"'"' de
1 d.i-11os hl!jc" (Mt 6.1 l, ê11fa,c acrcsn,111.1da).

1 1'1 pd.1 ,111,1\ 11111.t ni\nu.1 pcn,a rm n11111.l.11é1<k1 lat,»


· · \u\ ,\
na 1.· li ,\t\'I\\H�.
- N · · t1.1... menu11◄ 11e:�. Cllll\O
, �, 1nau.ln.l
li� Paii,, c,wda1 "' 111,·r,·.1cl111hu, de'"""' """"•111\ -'

,i,�
\lelll lá. l•m l :\lnhn.ly,,, ln�l.ncrr.t.c
o pão, el e perguntou-me porque seria err.i,lo
, u n ro t,í. Ao partir · 'l
�tte · . Eu uao - 6azia · r,w.
tt caa. u..u·as e1e todos os lugares p.l.l'<.-
encontrar a,mazéns pa­ rn a fuca
ª '""" " ,Jc...c er ,1 �lill Road par.a ,t;l-lo c
0
tões púhlírns para Lransrrúli r instrnções. po
r-
prcci80 !
'-!ele,. todos os g
osto> característicos d,1
c< _, de tb sar ques . o violcuto com
q,ú,innc,,c, e mdian,1s. ria das cidades britãnic¾, ,;;,••�•"" icou-u1c - ao paru-lo c om a fuc:a, está send
lr�s. c omo ua 111aio_ - c,,:pl .. ' k máquinas de
c6eta asi;ltir,1, Em Lont nclmuo. A p1·esc1 1 ça briui ,,,,e ente "'ªJºU as� as
dari <l e me u paí b, om
s corn ofr1.•/-faod r _ };fo1ha m F.rn melhor n em l�mbr.ir.
"'''"' cS1.io a«,<1umarlo monvo. /\ forram pela qual ;i, ,i.,. "'n rap1•lldJnente mna b',snaga
o !XX explica o f,tiar(i.,
C:Í O llll"
1dca 11a fnclia nn sécul res e lústúria. ião, li.ai à ca sa de u m
cristão palestino ao norte de
rniclJ diz algo de seus valo Not1aõl ocas
cul1ura' rlcclicam-sc à co restaurantes (gcr,wncutt i dira e n si �ar a lima de m
inhas filhas
com frequência cm ma rnu lh�r dec
Os .a.mericarro• comem J:Nsalé
aTJ, U
110 fumo. perccl,i
sinal dos \'alorcs cuJa,r.u5:
tempo e eficiência. r pao. Quando o pao entrou
j,ulJ(W{). f_-,1e é ouiro ;íra bc Jc faze
em Los Anrr ocles.tnn.
arte fez 1Lma cru?. e m cada pedaço. Pcr­
Urna rcfoi,:io no Ouro pode
krnra té duas horas; Com azeite, da
3
uri o so.
tlgo c . M inha mãe e minha
cios brm,1ru11 dejan�1r à,, 20h
A
,30miu· culttara provê e ela � ema embaraçada
t.uni11u10, O, C!(inr- eí sob re isso,
c6111a que, rte do Egilo ( e ele outras � w,t fazemos para abenç oar o pão .
-bo.c>:J>licaçiio (l3Td isso. O ens ina r .111 1-se is so. E algo ,,uc
3,6 um alimento . En­
do "jr.tbe) fv. com que adiem o horário das refeições t".uln 1ra s. o p ão é ma.is u m símbolo que
Nc,�•s l ru; são cladru;
adc. Longas descu p
mcg,x o lresror da uo11e.
,,, ár 1 1,cs, é sínal de bospítalid
oõdmne.
trt
cl oferecer pão
fres co a unt convidado. ,\ cerimô•
se não foi p o �
- sív
l,ênçãos. As c,ian çm, ,ãr,
ado com eça com quatro
nía hd c•a dn ,áb sh, ma 1,ênçã o
abençoado (o Shabbat Kidrlu
al,cu, ta,, o ,�nh o é
silêncio, e então, cum muita
sabau "' mãos são lavadas, fa7,-se
ito seja. Etenao De
us, govcr-
me• , pão é abençoado: ·'Be ncl
". Cada wn parle u111
uado ,mvcr,v, que fuz nascer pi'in da terra
eram salgados os aul1gos
pcd. ,�,o. salga-o (<la forma corno
sacr 1, come-o e grita Sh.abbat Sha/mn!

Cw ,íblica
� �dade,
'-> pat de cev a da
OU(1' rJ o ele-
llte11t ,nnetpal da
vid- ,,.( ,arn< e vegetais
Cl'ü111 '•1111plcmcntos
(Cn 2�d-l; 27.17·
�.ll) · N·no 1ia,�a
'
aJ dt Jesus, em João ra m ais que um mero �acrifício. Parti-1o s1gn
O Pª• 0 e . • 1'fiC-dV\l ltr
1:3. Ele idc11tifica seu 1 1 11 1 hão • Desta forma, partilhar do pão com Deus• no
0011 _ • • . lemp10
a va' .i. com unhao d1vma. O livro de Número� e.st1
traidor tifcreccncl o•II ic
j, ut 1'ºüi. .- . a )C1tLCU
algo par.1 comer: um :e ras p ar a a "m esa �a propost<;ao' : ·'Também i.obre a mesa da
pedaço de püo 111er g11· g
roposição est
e11dcrn� tun pano azul; e, �obre e.la.
porão os pra-
lhaclo eur al1,<t111l ouLTO p us incensán os. e as taça�, e "' cscudew<•••
e se
. tan,bc<111 o pa-u
10s, 0 5
alitrcnto. u ar. í ob la ,. ,m
onún o s e t � � e e · (N .
-1 7) Levíl!co 24 até provê uma
. :
o pâu u-Jdicmn.rl de e
pa ra o p ao. 1udo isso e,•oca tmagen:; de hos1,italiclacle ele
rccc1'ta
brad (cLi fc,m ,a C'omo com Ueus e comunhão com Ele.
crtCCllllro
.ipn:.,cnt.1·:.t entre o�
Não é Je adm irar que na ;uuiguicladc o chão onde O grão era
ár.ilic.s hed11í11os hoJC)
ado para a c lebullia virasse local de adoração. Este era 0
��lh .
eros1dadc de Deus alcançava a nccesSJcl,1clc do
lug,ar 011 Je a gcn
povo . 6s sacrifí cios
de grãos lrazi<los a Deus chamavam-se ";/fão
da eira" (Nm 15.20; 18.27 ,30). �ão foi por aciclc11Lc lJUc ao csco-
U,cr um lugar para o t emplo de Deus em Jerusalén1, Davi optou
p or uma ei ra (2 Sm 24. 18). O povo instintivainc11lc rcconhcria
csl. hrgares como santos.
e I pão é tão hásico à vida. que em I íebrcus tomou-se w11 símbolo
pai do.� os alimentos. Em Gênesis 3.19, é dito a Adão: "no �1.1or
'"
,�to. comerás o teu pão". Em Salmos 147.9 Dc1.L, pmvê s1i�-
�AIOAOE EN 1 t>,C A FOQ..._QA
,-�Ao e
DE 1
• ROCHA de•
:los desertos desgastam-se cm
•rque Satanás mostrou aJcsus
ná-las em pão; er,un muito
11114 ,arábola sobre o filho que

homem que, pedindo-lhe pão

ia Ja terra e
visto ;unplamente com o referindo-se aos
,•e se' r , ,· ,_
<111e de .. Assnn,Jes us abençoou cu.
vidil. Porqnilfcnra Jlll1'. c<U t�·n111ô11i;1 mat111al rio p,io fi:1. �'Oin ' ll :ti"• 1' arec.1Mtl de uma rclcição. ' 44).
·i c111os, (' 6.30-
culúrasscm o uLsti11 11, ,k c,t,u t'OIII Dens .11 11c, Jc mmcç:ir n diu.
l t ,-, ., ' . . l_05 • e todos puderam comer (Me
1 [islnbtUl
crnJoao 6 co111 uma mu<lanç.a
.,, _
. 1,,o nu. 1 agre é coutado
5
1hceiro. a "'lheiia do 111au.i cm pc"onl. Cncla membro tia . p3e .L
,r . . l•
familia podia cCllhcr ··11111 gúmer"' para o <lia (Êx 16.1 G. ccn·a de O ,n
c5 . d.·
ia se gti inte , 05 ci ue haviam visto Jesus urn
tc - i',o o. e
n 1n nta s so 1,rc o p -a
lloi«JUJtlc»). O i,roelita empreendedor 1150 podia recolher 11111 utPºr pu• . S seg. ttiram-no com pergu
r o 5 pessoal. �ru Páscoa Uu 6.1). e
fanfo ,k 111a,,.i e começar 11111 negócio rlc distribuição. Se algué i n uplica u a ge,n erosidadc .
e a s
de""''e de pamcipar. o pn:juízo ><·ria seu ,j.l q11c a cada um era 11io
sobr gran des even tos do êxodo e na liderança
. • os
,ned1 taV,l n
penmticlo apanhar apenas <l necessário para o dia, op0',º an do a multidão encontrou ·
Jesus, s ua lmha de•
és Q u
Qua.uclo Israel rcflcúu sobre o fei10 mais memorável de Moi sés de Mois · e . reci'sa· Nossos ancestrais Lestc111unhan1111 .\lu1sés
. · ç ão 101 p ·
'" r.c.iis não considernram ., abertura do mar Vennel ho, a den· ota ' i11<1°151 m . Teria você reaberto o teso uro do
111a11;í?
c o ,
isa s ·si
as.
dn c.,é,eito rir Farao. 11cm a :Íj!;lla da rocha. Mns o milagre do pão f.z e u d o
(6.25-34).
. n feito de Moisés?
âo drstrt<, yue perdurou diariamente por quarema anos lon lOU·se O'up11 cot1 ..
c11a111e11 tc a
us sobre o maná seg.1e pcrl
1
. rc �
•"ç a- dej es
po simh.,]11 de ,na u-.ye1ória. Nos dias de Jesus. os rab is ex­ A 11,terp 0
. , _
do ma11a nao
.b11haraJ, ·.a. Prímeimmentc a verdade1rn. font-e
11 rllc , .
nt.: nos céus \,.n;a "'"um te::touro de rnaui'n, aberto l,'Taças ' '
o Senh or . Deu s e que envi a o P º· Alem disso, a
ele M ·""'· �1ando Jo,-ué liderót, o povo alravés cio rio i:ru Moisés. mas :
� i 11""<'' o man.i parou de descer. a du mJrL í é mais que meramente o pão. E mna metáfora
1,litóá
elasua Palavi-a. Dcutcro11Ô·
011 1 •r mili,gr< de :'.Ioisés, o j uclaísrno oU 13 tspiritual cl, mo Dew; alimenta-nos
te lau11i-
cm , ! ,ouro seria ahcrto nova 1 11ente, .úoS.3 po<lc · �cm ter entrado no clebate de Jes us: '·E
< ~,wo de Deus. Como afirmou liou.e te d, 1 ter fome, e te sustento u com o ruamí, q ue tu não
·o do maná deverá novamente conheceste teus pais o cUJdu::ccram. para te dar a cntc 1 1dcr
.i•le dia" (2 Banu:!t 29.8). qnc o hom• , • uverá s6 de pão, mas q ue de tudo o q ue sai da
rr,veria um "segundo fümdo" )()Cado SF R merá o homem··.
«rl >1tntc o tesouro do céu Se é rc.u cus é a fonte cio verdadeiro pão celeste. e se é
verdadeiu, sus foi por ele enviado, a resposta espa11tosa cm
João 6.33
,cria surpreender. O pão ele Deus é uma pcs,0<1
· ·o rcde.nlor fez com qm, o (aquele qu,
• cio céu ') que · •dá vida ao mu ndo"'. Com um
º

·dms/1 Raúú11l1). golpede gc


us faz precisamente o que praticara ao !ougo
de�eu muu
interpr eta alguns pontos da crença e dos rimais
hebreus, ru,
1 ,do ljllC se reI'enam · a s1 mesmu.
Ele é o I lllo
\smili 0Tico) l1O tesouro de De u�.
Jldu Scnlr Fura e11viatlu
u, (\IHU o man/. -
ti fi.�5) l''" t:�ta
t1
ª t 1escera no deser to. E o ··pão ela ,ich'' '
· ru7:ã u ' t en .
dera imagem até seus lilt\ites mais
1"hgí · t:s
nquu,.
�(li,r,7 ' , n111u <lcst · c. pan. - comer.Jcsus-.icnco11t rara
). I or q ue? . Por11 ue <> . .
l ,111,. prn. pno Cnsto é o º'pão <lo e<:'.u ·,.
ii º' ance•st t,\ls .
teI lsr.1. cl mu1ca , mun. Co
ltr.i o e mer dele não
''rpu• lllu!i < 1ara • .\ vulaeterna (6. .'i8).
CatJítulo 8
I

NOMES
�xodo 3.13-15; Isaías 43.1-7; Apocalipse 3.5

de solidão.Jesus
A IDEIA de deserto é q uase um sinônimo
hã para entrar nas regiões
aparentemente levantou-se cedo de man
). Noutra ocasião. levou
desérticas, pois eram solitárias (Me 1.35
(6.31). Certa vez, usou
os discípulos à quietude ele um des e rto
Galileia, simplesmente
um barco TJata ir ao ou tro lado do mar da
para desfrutar <le tranquilidade (Mt 14.13).
, que entram neles, sem­
Os que passam a vida nos dese rtos
sensação de estar a sós,
pre falarão do senso de isolamento, da
aram se alguém saberia
das inúm e ras vezes cm q ue se pergunt
faz com que nos si n-
que estavam naquela região. O deserto
cia o isolamento, e com
os anônimos. Sua vastidão eviden
anonimato. Dnisfaz
correr dos dias cri a a impres são de
rom a 111i11lta úit111çii11•
ideia de quem sou? SimfHtliza-se
s como se mssemos
ou medo'! N o <lt�serto sen timo
e s�
num,1 lúp1ck .
rcgisLraria o nosso 6hito
o nosso corpo.
bíblica. Deus uãl1 ap
euas
sra a venida da c11h111a uM,
qu<' prt'ri,anuos,
rto, suprindo-nos do
1< d,, 'I'"'
ais roluud,1111<· 11
:mprcendc-nos m p .to, uome,
tudo ÍllSO lCIII a ver com " u'"
E
ado� "A.Slif� ('•p,1stor").
'' '' ""): pastores protestantes ão cham
s
'' w,-
"11
(I
. uc rc fcnr. • i ao Rev. corno Z.acan.a; e1e era um A��is. S=uu ·o
s _ • •
J•"'.u 1 e enta o levo
u-nos para V1s1tar nossa:, fumília.�.
\ e el
1•g•-ia
"J
ser sempre agraciadas
Mécho, as conversa s devem
"- -
até

f\tt Oriente a a-
fazemos dos nomes sin liza o relacion
os· · O uso que
corn U'tul pessoas..\ cultura do Ori ente \(éd io
e temos 00111 as
11101110 qu cultura Bíblica: os nontõ e O seu
t ,na nti< l o wn valor inerente à
ten
nd.imente importantes.
uso são profu re;1rita a nó,.
de nomes particulares não está
Mas a rclcvãnda
ndente de telemarke­
nome é usado por um ate
Qua11do o nosso -n os ,ncorno­
como sendo íntimos, semimo
ling, traw,do-nos nosso nonte
vendedor de carros usad os cita
da dos. Quando um is. É
-:io, sentimo-nos dc.�confortáve
váttas vezes na conversaç tatÍ •'a íaha de
idade, ou como um a ten
�orno tm1a invasão de privac
tam permanecer anônim:>S
faz, r amizade. Se os ,neus alunos ten
rn aprender seus nome� e usá-lo
s
Os NOMES E. ,e ranclu-•e na última fileir•. bas
..-E!AA nto comigo e com a clas se.
OoeJ a que mudem seu relacioname ·
" •e íaz dos nornes. I-la bólicos. Agregam uma unporcln
NomcS são poderosos e sim
'1
cerca de ..:u
não estCJil suporumdo
11 011sultório aguar dando a minha c1ue intuímos. embora nossa cullu.r3
1 i "ltu,gem s as pesso as dirigem com
dt " • (certaroente eo1n menos ,,der simbólico. Nos Estados UniJo
.,. .,.e � ,era
""' comporrarnento é preo,a­
e anunciou pub-lica . mer11e ·us nomes nas placas dos carros. Tal
. 1, � ew. bíbli..-o .
C'uidadosam . ente um casal .1cnte o oposto do e11co11tra<lo no mundo
"''º' k d'ltt,u- . e a .
J:.i,,:
w<,, f"Ctgwit<,1, ,, 1.,,111 moça cmnprrn1e 11tou-os'
pcusei: Po
,e p º"" d1amá -lo de A li . d ;> CULTURA BiBLICA
,. fonna, ag,,r.1 perdi1b.-,. O u,o
y.
Ir ,,Jrrr ,, ,(,. r,mu, S.
rqu, "M ' .
FJ c poderi a .
ser.,,., dela. Que Vdl,
,. ' S 11111 /1, vu .rr11/w,·? O 111umlo bíl,lir:o " 11omea,a de nto (<J'"'"'
") no ,\nu�,, re,1.unc
rc:=
,..,. <jUe reJ·'"11 • 1-r,riu
'1' �J turaJ pre�urnc
mio hav • cr, li·cc111c11tc do tenuo .1/rrm ("110111• ci.•. \o im�..
a de wny· ,1·�1u
ahordJf ,,s mni.s velhos ª pi!-tta d e- sua �igulficjo
"''f llccemos de:'jUe .
F. uoveccul,,s v<�zc�) d�i Jl)!,llllt\l 11t,, !l,,·raltne11te ,li,
.
lllllpru1,nd JJ.S 'ª" _...
• digmrladc é J
hmL,d.is?
. u·
Jt-1 u 1a '!"Judo lili,·rdi
,dc� de dii.ci '·loll\Clll ,, Se11hnr
�," \11Lig<> l\,,1a111,•
:!.:!ti: ,·te.). \l,r.ict o
. cmc.:u nmnc tio S[N l 101{" (:il I l'i.5;JI
J{,tc11t •·loll\ ,,111 o 12.S).
1c: t'MJ\ t. "º ( 'un,
e,a,1u.
· mclu t-111 UJu . 111.1, "o nn111c
d,,"�,\ Hl lR" ((�n
n:io •·i1w11rn11 11 Seuho r''.
,. Ccm
lé'lkl.t i:c.. -. 10 fJiJrt.e d:.' sc111111�nr, , JJIO· .. tom,,r .1 Oeu, <rll
. t1 11, v,-,k,
'lll); ' " 11,111 .,<1,c1 « 'I"·'"'"
du.a� IdUJm () l�H'<'Í111 1 11,11111.111 1,•nw
uha c,J.,,"J , . e lJ ª'
. JoWJnu�; .(-,
lurem.uuu.d F.ou,o, d · lii)J a ·
•UJi da ''I)!,•• . _ att e riJJU.·.,t� q,,c 1111•
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Deu," "o mu11c du
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"'1Jf't>o1 1 ,,o S,11111> ,c1 du-i�dos dird.i·
&10, n!Jis ,·dluH/IIC til. �.:,
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,..
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l 1, 1). Kos s.tl""" "'' "'•'\''"' 11.ic, n1'<t1 1n,1111
. </UC adm .
· rn11p 1e11�1 fa111 . . . :? .
•-� dUill> .u,ui\. Em '·i,-J n;'.,.. 1uc.·1 uwdo ,cu lll)IU(' (SI 1 1 G.·I. 13, 17)
J. >t. o� b..ttt1< . 1111cs e
•I m111.uu--"ic 4�_//;u 111, •1111· ., lk11,, "'·" ,hl
·'tirado"
''urar··. já que \loisés foi
, , ,,., vc.ri , do verhu
0, ere-sc a al-
o ,.
7 ,1 tc o 11orne de mn lugar reí
JI :i- )·.., Or.isioual11 1c11. -
,.portao para cus
11,11 ;,; ,,,, sta, 11c1J. Ba1,e 1 remete a
,1,, nu t írcuu
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e esta era a intcn·
�11111 •f cacio literal no idioma assírio),já qu
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g i
("" ,; rre (C,n I UJ).
111

cio� c.u
nsirutores da w
\jll
de Deus
O j'/orne i por
deuses eram geralmente conhec dos
N,, 311tiguidadc os a coisas co mo poder. clima
sua associação
l·,,,icla' dc ou por
5UJ a
lia. Deus é o ··Deus dos rf1tS··
até fertilidade. )la Bíb
(trov-;io) ou ou o �oeus de Betrr·
o "Deus IÚ' Abraão'" (26.24).
(Cu 24.3), riMe a Deus através dt i:a­
p J.I :J}. Os não hebreus pocliain rcfe s ( I Rs 20.28). embora
- m ontes e vd!c
wccerísticas geográficas .al­
usar descrições referentes à sua obra
os ,sraelitas preferissem
sa salvação··.
vudor.1 (SI 79.9) "Deus da nos
apoia-se em um e,·enco pnn·
\ história do Antigo Testamento
Deus no livro de Êxodo (Ê.x
c1p.i " r�'Velaçâo do nome pessoal de
ado de Eloh,m
.3.1 15). O Senhor não precisaria mais ser cham
nomes aincb fo,.
("1 1s") 011 Adml(li ("o Senhor"). embora esses
o monte <;in:i,
" ·mpregados. Após tugu: do Egito, Moisés suLiu
ncc111trou o Senhor 11a fonna de uma sarça emd,ama:, (Ê.,
:,.2). Deu, n:H:-
lou ,cu piam.> de
lL',J.f �Io1�s romr

mc1isagt"1n1 do
j,úzo de 01\UtO
,,,bn, e, Egito, ele
trdri;, !ib.:nl..hl<' ao
-.cu Jk..J\O. E th.:,cc-­
llr.1nl.l de l'\"\C:1
\jn. \(,,1,.,� (!Ul,,.
.,ahc. r ...,u...111 l'r.l
4

u nc.•u... qt1l lhe.


fal.i,�· ·F" 'I""
,,oJndo ,11.t .ll."-"
lill11•><l1 br.,d,

A B!üUA t A Tt
hl.A,
rnernorávc l. Mais
r este 11o rne é um privilégio
' .
lhe. � disser. O llt-u, de ,·ossos pais me ou1iccc . ecm1entu da aba11çr1 , ou
111<), (., c11hn111a no estahd
••"'"e " ;,e."',do. isto
� miou a vós: e eles me clisscr<'m:..
QuaJ
e. e• ,01311cnte entre Deus e o povo. ,
�,,-d o co·
e o seu 11umc? Que U1e.< c�rci? (:J. 13).
vrI,,,,lo
pC
enc er ao pov o ele Dcu.s, portanto . e reter
"""l"' prn1,n-dmcn1c 'IIIÍS ir ao, ,. , ele p er No Antigo
,, u,ri r t corno um privilégio úmco.
ele seu uome
.
L,r.idi1as rum um nome q11e ,-eílctissc , eu to seu nome' (2 Cr7. l 4'·
s é chamado pelo

o de Deu

o poder de <]UC ncccs. "r.uin para cxc­ .. to o pov esco-
ll
ecido como o l ug ar c1uc ÜCU5
l
·r.,sr;u�eu
ilht.•cl

cunr · sua nussao.


· - t·111 drn� C.l,Ípçio 7; Aio 9.12). O povo é conh
1&45. 12.5, l 1,21 Até
).
pôr o seu nome e sua habitaç-;io'' (Dt
tomo RJ er, idenrilirado com o sol
Uieu "para m marcadas com o nome de
· do sumo sacerdote era
ali
e cnnduzía,·'L'I b''l;-1 .,·
u1anrunenrc pdo yc5w n cut aS
ao Senhor-' (Ê..x 28.36').
,
<cu. Sobre mdo. lü t·rn o patrono de mit ra estava escrito "Santidade
,,s
Deu.>; n.t
Far.,ó e pos.mo lcmplos mo1111111cnta�
ome de Deus
Jesus e o N bíblico. não é de adrni·
esta a estr uuu11 cultural do mtmdo
UUprt�Sll'Cls• q uc anunciJ,'ill11 .seu po-
der ao, egípcios. Sendo . Lucas conta-no�
encontTern• sc na vida dejesus
'\ respo,ia de Deu, a 1'l01sés foi r.ir que tais nomes o nome de seu
. mostra precisamente à Maria
mc,,pcrada. -u1 :--ot· O Ql'E SOL"' colll0 o aryo Gabriel nome hebreu h)eshua�
. Esta é a forma grega do
- ouemhdmn,·o. 1·, a,a,,d, /E.x 3· I .') ,· bebê: ':Jesus" (1.31) de Deus [w/1 J e do
•· hstm uma com.binação do nome
dir..,i ao, filho, de I sra,± Er ou "Ychoshua'', que é reu é comumen­
SOL. rne ennou a YtJ',-e.C..C. 1,cnno para salvação [!to
slu.o 1· Es1e antigo uome heb
t'.' teuume
nifica "Yahwch salva-'.
DlJrca.nte rito c:arriczn-a ,,enh=
= te rradrniido como Josué, e sig cular,
. d·· quanto aos uomes e, em parà
o1.,,na;,,-,;..,
,-·~ ...,
-,,crac.as I )liCa\" em iesus toma a mesma atitude nome
• lllj ção, reconhece a santidade do
qLc e.si(: Dcw, di r tllle lo, 1nm ao de Deus. Em sua or� era exerd do
fi mtem �eguidores
dcu,cs rsµpa . ..o t:
, O:] sua.. L.s r re nome
Senhor (Mi 6.9) () rn.inistério de seLIB
prm c:JIJ• d o, erl,o ebr.u(.'O �s.,,-..• e •
l\11o11u"-e,o COtlTENDO 1

• s,g-
uwca que De1.1!> está''"º c:,u aO\Q .
O NCJ""'E 01\IINO

. , hto
"'f"AHWEH''

se quer Dc:us Jj,.era n Abraão· -F.


. ,,, ><•u o Sfü\HOR [YattWe , 'f/]. E Cl
apare....," Abr.,;,o· e.,.,.1 • 1 saque, -, •Jac·o. , c.v,uw "
Deus Te>do-po deroso'
'El·Slwdda,]: mas r--o meu
nr,rut. o SFNH • OR, não Ules fui JlCr•
leit.1mente conhteidu- (Í:X <i.:l ")
1-

., •
O rtstan11: da lúsr6ri•· "'11 f:.J,:,,
do 6-20 wn . hrm , a ;•.•o a e1crro1
=·• :
de l'ar•ú e. u r·t-s<r "·
,,.atc d�' 1.,.,.1. d" E,gu,, e,,, 111l,c
ClJ t •UvJdack. () llIJDIC e m1� ••'" sua cxi �ten
• -
r• um JII1ga111,. r,u, Sfl/>rc: rodos
d eu,c,. P•llicularmu1tc �,1Lrc: os o
,,, d"f'•11te:i 1, e,· . · tr
,\léti1 de c,d·ar ,cu l\11>""' u o�
. IIOJUt e idlJJlr.u:_ . ,
r u lc Deu.s rtz' ,rl1v1 r11111s.
1ur, a \fo,,6
.
J)tU�c � ,i UJt�
. dnc·,·r,auúfJ-li
,. h'1'1o
"u,.1 ._ 11v1
IC .St't J JJUJtJC· ,,,
11cs ,'"" M1J1.sf., Yal
/Jnl,-.,,I,) • nCb-lt: ,>'.:'!,
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l""P'" al�o """" <:oul1có111 �11l,, 11111r11u • •wt1 ,
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, . .

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f A B1u1 1A L A Trl'-AA
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. Me 3_ 17). T u d o • ma
· ra tem u
� º �, º , ( e u s e Tu1.goago .
º"' l o ,e e a vid
a.J s
. namenl0,
,r,lh . .,trco 1 1011 te n si fic a o relac1o
t rclàelaiio· " é f..
r reia ,11.cr , dlsc(
" P111os l h es in
seu nom e (7.2:1; lll.5,20). A a 11n" .con e"•ão que
CIII
••tnl uomr < l o Pai. e do Filhn. e do E.si iíri t(l S:u • ltU•· (28.19) · ri,ti1
daclc º"'ª
,
mc um do
ou t o r .
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nl . t c, t
c tem a • ,\ cr ença no no111C ,lc 11111
c lll ,. 0 110
d os nomes
s1. gnu1c
O e,:Ul);l·lho dçJn,111 aho u hc c e do r rn
. o 9u. .
1 1
1 tosO •·ceei>orn 111 '·c;o . 11GruLi'-idade ao r
11os, e tern-noe
a <od om oo conhec e1
b<I,,: uM as s
.1,,u, e um rdrãu 'CI" Et s a i1 assi1 n c eus as-
Jeu-Ih« 0 p,xc l r el e serem feit os filho , d, e D cu,. . aos que ctc ; c111 "º ce seu P
ovo ,
o do 33. 12, q uan
do D
. 1, c c o é Êx te
.. J s11stc11ha cnsi11a, 1
<oa nrar",e1t1 seu co 11
. -ao. Um c a s o típi t mbém achas
-,u ll\l111<· U,1 1.1:!), E.mhora.e o r a ç -te por teu no me: a
·· 1· .13: 15.16). niio ,lt-vcmos r ·:itn • oI como u ma Jõ rrnuI a • uc : "Conh eço ta ,
ii,rnc ( 1 t - . ,eegua .,L,Moisés a r Sam uel
para ser profe
• .út
. como se ,to a11;n·,:am10, ,1 uomc "Jesus I ·",à••ora<' • ,ao, isso s r
lho s". Ao c o n voc • .
mai;, l lie os 1lleus o conhec1a-1>

graça a o -o pe lo nome. pois
om icns.se novo p111e.imal.Je.,us' 1>m-é111 • l'C�C "1 1 ll·SC • oraç•ao como ch am u
a velmente srnoa o t d o povo
fn,w cln ,_da,ioua mcnto com C.·1ism· 0 possui,1 or dcsle u orne
, . . Deus pr ov S.1 -10) . Isaa í s dizo me
te (1 Sm
0 mai, "'1 l'rc"an1c no Evanj!;eh l o deJ· oã0 é O uso qucJ.csu s pessoal m en
. ·- , i.d
f.z de umJ � mall<J cunn,a. Em sele ocas1oes entifica-se de Deus:
"l) SE.,VHOR
como �Eu ,01 ·Eu ""ºrao • da,,ida"Uo6S• · :,, :, , bem tJ.SJÍ11t diz o
.ifti,. ,1gttra,
como a lut d o e ('i l"-· IJ. .S) • a porta d as o1• eh l as ( 10 .- .9. ) Jar6,
q11< lt rrio11., 6
e, botn l'ª"ºr a re,surreição e a vida (11 • 2">) · , o'ca- , , ó Israel:
•.L J, crda . . r q,tt /efomw11.
rnurno. ( 11 f' e .,1 vid eira verd adeira ( 15 . 1•·5). t e-11 ft rmr-i;
,Vilo lrmu.s, porqu (Is ·13.1).
O "'�rcdo deste J mn • cla r o qua nd o vcm o sJcrns nome; tu ls mm
.,h. nuar··Eu ;,ou· r,en · • n rda mais. Em '8· 24, diz: ,·. e rlw11ui-tr. ptlo /e,1
s l . .\
nfo crcrclc, qae cu , u. 0,,. "em o nome é
antigo e mernoráve
. vossos pecados" . : ee o
EI , com,cito de co,ilii,cer nt>ssa 1d e11ú da<lc
qie•.) - l"''l1;Wltamn-nus. >u rntr., que Al>raa·0 exist isse.eu peos a em nós sem considerar a estrada
•. a nunca r sa de Saulo. ua
e
,ou (S..58).Jcsus dc=a .... , "-QU St.llS se1;u1'do rcs cressem nisso:
�- . Im ag ine a su rp
,soai pe ran te Dens j ndo do céu .
F.sm
Saulo trovea
......
,:. u,uu" (J:3.19). "Sa ulo,
,.

)amasco , a o ou vir oal .J.sus


(J t1Ut' esta aroutt.."t·endo
'1 ' , aqw·.:,Je,,.1s tstá trniw,d o em grego o ata : foi al tam ente pess
. eve laçã o abstr
.
110rnchebreu d e D cu,.Ja 11mo><1ue o nome h ebrcu Yahwch sig- ão foi uma r seis vezes sobre
Apoc alipse lernos
níli"". wEu sou-. As.sim.Jesus � onhccia-lh c o norne. Em s guidores
e
t tá _emprega ndo estenome heb.rcu
" b-àO gravad o s
os 11omcs dos
-.igrad o.Emjoão 18.56 ai ,inular acontece, um1d0Jesus o ·'livro da ,,ida , nde mct.íforJ
21.27). Estaé unia
o
. ' �"
. ,, .umnig Q 20.12 ,15;
td cnúlica-,e a seu o s <fi l·end'> ��u eu'· · ime<l'ratamente seus rlejesns (Ap 3.5; 17.8; scr.i es­
qu em ,o,u o s. e isso não
<..�.1ptue r ·s caem poncrra, ll 111� rea6i •c., apropr.iada .• 11 m no me: sa11Lo. divina e�plênclida: Deus
s a be
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2. J 7 di 1, que ·'ao qut: ven
<lLleciclo. Apoc alips e auc;r. e uda. um
TROCANDO NOMES ser á dad a '·uma pcd ra br
que perseverar na fé, aqude <111e
uém çouhccc, se n ão
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proble:uis
1,om PaMur. e conheço �1s n1lnhas oveU1a•s.cta 1 �m111Irns sou ara fugir � era uma confusii
o .•\s
. :Jjsllldv p as, e mwto s outros. Sua Y1da
,ig todos
l.'tll l1lcci<lo .. \.ssim como o Pai me conhcc e a m, 111 . uuu1>cm
, eu elívidas � b envia r seus
ordenados para casa
urgiram de
c010
• "
vi,1• 1cl ns ov li ns"(J o 10. 4, 15). C F 3 s
,·01111e�·o o Pai e c/011 a mmha 1 e J
dívidas ele ia qu e lhe pertenc
iam.
' �•o I: uma re,el.,ção! O couhccimento 1>nrt 1 ·1ª' 1o entre pa1· e
'li •
os 11 1cs cs, S e u pai dii
uma i ntlncia ,-iolenta
e abusl\'a
- ó ia de :u10s de
hll10 toma-,c co11 h<·cm1cnto , J>artilha<locmreobom past()r e Entiio, a hist btbado ta ntas
r
nte pelo pai
fora a bus ado fisica me
sua. on· 1h.1.
dnicrgiu. El e
co ntar os e p isódios
. E o homem com·cn •
er po dia
,1:zes. que seq
u
lhe pertencia
o NOME TRANS­ ti uha sorte po
r estar vivo, e de que
ccra•o de que -lhe
FORMADOR mu ndo. CFS ac
reditava nisso. Perguntei
o no
por havê-lo post ntou-me sob re y
ua11do
Por mwtt1s ao ,:-,, ra o mo ento mais doloroso. Ele co
qual fo m awn.e
$ervi como c:.=ipelão uma via gem à
Disney, quando tinha qu
a f:ll'10ia planejara eiro que g anhav u corC'.IIl·
na mannha amc­
"· Ele, po rém, teria de gu a rdar o dinh <la
au lá, tinha consigo ap enas
ric;ina. A marinha
para p oder ir. Ao cheg arem
, •!,rama o. cnquan•
tem� tradição de ficasse no carro o dia inteir
.ll'es. O pai lez com qu e m como
conceder titulo, as r-se. É raro v er um home
f umíl.ia entrou para div erti daqucle ilia
pc<Sua.-. e u,,.í-lo,
um bir . CF 3 ch oro u ao descrever as memórias
rnmo �ua útúca e suc
estacionamento. a ficha. lm-
>deuulicação. Geral- rrido os olhos por su
Lembro-me de hav er perco gar;t', ,·ocê
mcriLC diama,"aJD-me _teuente... Nu nav'
tocolo, cu disse: - Grr
a d1ama dn '·•N1, __ ch..tmavam-111e "Cap". nil siva me me , q ue bra nd o o pro
O ofi
d, .. - l na ,·egação era
a �c a . " oficial de ol>era -ao
v
,ofreu de verda de.
Ope- "o cumandan1c execou.vo era ·'t.xt:'" • É ç
, eIaro que •d'-
Ele olhou-me chocado. 1101ue Olj na
lli
ul1ill110, outros IIUIDC!,. IIYdb CSlé,• erdlJJ 05 yue usá ouviu seu primeiro
\ J"
' t.agcm d<J pe.s,oaJ era Jitlla . vamos. Qual foi a última vez que
ptlo 1íltirn o nome, posição
/11 :rrai'fuia) . ou esp<:c, . . . base? - perguntei-lhe.
alí:ta�-ãQ li m«>lad or de tráfeg
. era um ,,li á de •e�u,:;.c: o Há onze meses. "primeiro no1uc rlc
alguém'.'
�:�"-<j Ut al h que um o ficial usa
1 amndo - Quando é
g a d i<>><>. um oli:�:
t:•, � " c
� relíg J)JJl l1t1r a
r .'. " ,1 r
(ll\,:,l::�:� u capelao). era e,)IJ1H:<11fo . cl·asse - Nunca. ecis1tmos ,er.unigus,
('(HJtf1 l'IU. N meu 110111c é C.u'). e pr
unca nsá• - Grc� Ol' Y , rcmW" in,•spcraJo,,
"'"''" st·us 11nrrws. s·unplc,rncntt l'·Jí· e ª"'ºh •11 l'ltJ fJUt el e�p. cesa r o c,'llligdho em
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t<poru,se ao <·•1>cl'
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orni .1. Ser con hecido. 1er n 11011u, aceim
c,i.1 t 11111• , 1 f hdade de rcdcn\·Ju. de
l'or alj\um kmJJO. Wllll Jc nunhas wrel·m, era <:11umtri1 i ,cm ll" amad ns. As.sim •.t pos�ib,
'"r1 rcc-ru@.s clcscnt·ora!)'a· J''\ du Ce11tm dt. TfC'lll:.tlll
r-,ne 11ho pun rcpenllnamc:nLt: .
. e <le cur,1.,p.lft'Ct'.
t:lllo ti.
e ( •,re;11 cspér.tn\·•l

A 810UA f A liHRA

ÜS NOMES, O DESERTO E A
A 1ida passad,11111\ clc.•c11os 11ão p1eá,,1 !>cr solitá,ia. Deu� 'ld0o"llt-
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nas nos i,llil (comu p,L,tnr). m:L, 11"-' Ctmhccc.Jcsus descreve.,t Si llil\
mo como o bom p,1,t11 qut conht·t'C as ovdhns (lo 10.1-1) e teIli ()t,i-tr
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cm cli.m,a-la,, pelo nome. em l'onht't'CI" a cada uma. e c1 n tomar-SC, &tt1


líder em lug.m.,, desolados. b 111 dhas o S<.'g\lClll porque I hc reCllll Ilt•


C'cm a 1·,1z e 1:><xlm1 c,mfüu nl!.lc. fatc é o �ignificaclo ela lê.

História da 1
Jeffre-. 8 iy a�
passado cfa 1
posto de 11
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v,rtuoes. e
mas tamtiem po(
e diversas tragédias�
compreenda, os fatos
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uçáo á!I histona de
ua trara u!'!l-3 re•Jex
portamenro da 19
U1S do)ipie tlur,
nandO
old flC'afldô sus vida
ssa ao,uod..- sobre se
a h,sto,13 e com
ue1a.:emos

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