Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Figura 2.2 ilustra como o b:rlanço híclrico é aplicado ao nosso planeta em distintas partes.
O balanço é Íbito em termos dos valores médios das r,ariár,eis, considerando cssas rnédias
obtidzrs para Lrm períoclo de tempo bastante longo. Para um período longo, a variação
rnédia do armazenamento é nula, pelo que a entrada de água no domínio consiclerado tem
cle ser igual à saícla de água. Assim, corn os valores expressos cm milhares de km3. para os
oce2lnos a prccipitação (a5B) mais o escoamento superficial e subterrâneo (44,8) igualam a
evaporação (502,8). A nír'el dos continentes, a precipitação (119) iguala a er.aporacão e a
evapotranspiraçào (74,2) mais o escoamento supcrficial e subterrâneo (44,8). Finalmente,
quar-rdo se considcra a atmosÍêra, a evaporação dos <-rceanos (502,i3) mais a cvaporação
e evapotranspiração dos continentes (74,2) iguaiam a precipitação sobre os oceanos ('158)
mais a precipitação sobre os continentes (119).
i\ Figr,rra 2.4. uma r,ersiio do ciclo hidrológico duma região ondc sc consideram três cama-
das a superficic do terreno, a camada superficial do solo e a camada proÍunda (aquífero),
ó um csquema útil, porque permite uma tradução lacil do balanço hídrico crn termos ma-
temáticos considerando dir,'ersos l'olumcs de controlo.
Nesta Íigura, as l,aliár,'eis que reprc\cntam os volumes de água entraclos ou saíclos em de-
terminaclo inten'alo de tempo têm o seguinte signiÍicado:
P precipitzição;
Qt, Qz escoamento superficial qlre entra e s:ri da região;
Gt, Gz escoamcnto subterrâneo que entra e sai da região;
t er,aporação a partir de águas superficiais;
E? o,aporação do solo e transpiração cias plantas;
Tso,Tatl água do solo e água subtcrrânea que reaparccem à superficie (ressurgência);
expressas como
variárreis de fluxo que inten'êm nas equações de balanços hídricos são
\rolumes num dado interwaio de tempo.
P-(Qr+E+ET):s
II
(2.+)
Por outro 1ado, verificam-se anos em que ocorre elevada precipitação e grandes
escoamen-
tos, até mesmo cheias, ao passo que em outros anos a precipitação é escassa, podendo
originar situações de seca.
por isso, em muitas aplicações, interessa utilizar os valores acumulados anuais de precipita-
baianços hídricos anuais. Nesses casos, não convém
ção e escoamento, por exemplo para
adotar como período de registo o ano ciül (1 janeiro 31 dezembro) pois isso correspon-
um ano
deria a repartir por dois anos uma mesma época húmida. Considera-se por isso
especial designado por ano hidrológico.
a diüsão
Toma-se para início do ano hidrológico o fim da época de estiagem, o que eüta
de água
duma mesma época de chuvas e permite considerar que a variação do volume
armazenado, A,S, é desprezáveI. Assim, para o hidroiógico pode escrever-se
P-(Qr+E+ET):s (2.6)
ntosubterrâneoqueatravessaos1imitesdabaciahidrográficaépouco
importante.
;
I I
ele tuàpuelsâ 3s enb tr8ursse1,11 â Eullulnro3 Jp seuef,Iqlue5otu serra3nqp sapue-rli sep
oruol Sosel tuã Irlg olrnur olsl 'lEpnec eluãpuodsãJJoc o J o]uênH€ eulnlo^ o leululJsl,
9
elrurrod olrrpli o5ueieq op og5enbã e to8r-r tunBIE ruol oPurullsê las epod E e relnller l
rrpãu âP sreceJ ops e'A '2' oruo3 'oduràl âP olEluâ}ui op rug ou 3 or)Iul ou eJl{nql? I
s
sopeuâzeurru sãurnlo,\ so ogs I+?s, â a eluernp rluãnuã âLunlo^ op e o€Serode,\e
's '?v
'aluange eurnlo^ op 'og5elrdlf,eJd Ep sãLunlo^ so eJuãur€^qlrdsor oES ',,{ ) E ''A '7 enb r
\L b) +g i++g : (.,.,1 + E) (,,A+ d)
- -
:otuo-)
,7y ocltual ep o{erLrâlur run ãlueJnp sopezrlrq€luoc sêurnlo^ Jp sotuJel tue íãs--ra^el:rs.l
ãpod oruplr{ o5u€leq o 'ua8e;:uq Purn rp ErreJnqlu Ep os€c ou 'oldruox: rod 'seprJ)Llt:
-o) or?s o5ue1uq ou urerlue anb sâtuelsãr s€ sppol opuenb uJrtigloJplq Iã^EIJe^ erunp role-\
op og5eullurãlâp E a opezl1rln o ollrpJtl oSueleq o rnb Luâ oluãnbe+ oe5enlls Ellno eru-l
.s€pnorluot ogs oJrrplq o5uupq ou ru€rlue ãnb s€ s€pol opuunb 'szcr8olo.rprq srãÀ€Ire.\ sEP
o€suurlse no oe5rpeu €u opuãuroJ 1uqo13 o.r.ra op oz5eurlsa E ã oldurexã urn 'sro5enlrs rp
apeporrz^ êpuer8 Elunu ep€zl1lln ? ãnb ã IIlg ollnrrr EJUouIETJaJ Elrrn ã ocIrpILI oSuuleq I
(oouE.I
'soJêJrnbz urã 3 olos ou sopeuaz€urJe sârunlo^ o oe5eJrdsueJl'oeseJode^J
-Jolqns olueru€olse 'eS-ruoa; 'oz5e:l1gur ep seJolu^ sop oeseurqsã no oe5lpãru € sep€I)ossl
'olue1ue ou 'urJSJns sepeplnJgrp sãJon?ur sV 'seroql sE oluernp olãlxê oesrleJd Iã Eoz1l.i
urot soprpeur rJS ulepod solr tuã sl€pneJ sO 'eplrlo^uê eeJi? e Epo] eJ€d og5ulod€"Il\r
srodãp es-opuêzeJ 'aluarulenluod eprperu e o€5elrdrlêJd e 'oldruexã Jod 'sJluêIUJ-LIJi
"
-ur srâ^Err€^ sil ãluêurepenbepu -reruqse no rrpeu àp epupln)glp eu ã]ueurledrcut:d eplse-r
olrrpll o5ueleq op oe5ezrptn uoc socrlg-rd suurelqo-rd ep oE5nlosêr Eu olnf,elsqo roIELu O
'oJqnlno 3p I € €5Jruof otl8olorprq ouu o
oer8e; essau uIJqurel 'sred o opo] uro êpPpIruJoJIun rz Jelueru B;ed 'seru oJqure,\ou ãp I ruJ
'opecrpur eurrtrz oluêurrpacord o uroJ op-rocr? Jp 'crJJs êUoNI oEüJJ e eJ€d ocr8o1o"rprt1 our:
op orlrur o 'enbrqtue5or\ Iug 'elurn5ãs ouu op orquãles ep 0g E oue tun ãp oJqnlno 3p
I âp re^ enb opor-rad o ocÉg1o"rprq ouu ourol es-nolopE 'anbrqrue5o14 ua a lzlinpo4 utg
'ocr8g1o"rprt1 ouE op olrlur er€d opElop!
o Jos ê^ep oe5elarrocoln" ãp êluJrJUão) oxreq srllu o aur8uo enb seru 6 'oe5e1e-t.rorolne
Jp ãluerJuaol op Jole^ o 'orclur Jp sstu ep €ÀIlEuJã:|lE Epec u;ed 'es-euruuslâp â orJiLlI
nãs o EJ"d sàsârlr sãluãJâJrp 'êluâLuepeuJell" 'opuelope srunue soluJur"oJsà ãp SaIJJS ês
-rueurJoJ '1el e.ie4 'socr8glo.rprq soue so,\rsselns sop elrlsllelsâ erluJpuâdap e ;eznururtu JII,I
-nco.rd ãp o ogtuã 9 ocrSglorprq oue op oltrur op oç5rugap E oPEloP€ olueu-rrpaco;d I
"red
'lr^rt ouE o ossesn ãs osEl erJalJluo3E oEU eluàLu€I^qo ânb o 'soJlno sop
sun seluâpuãdapur alueruetrrlsrlelsã ruelas socr8oloJprq soue so ãnb 'rueqruul 'es-e;nco-t6
ODIUOIH OSNY'IVB'OSICOTOUOIH O'II]I3
BALANÇOS HÍDRICOS GLOBAIS
à lronteira com a AÍiica do Sul e, por isso, nào permitem medir em tcrritório nacional o
caudal afluente. Em outros casos, o valor do caudal aflueute obtido por balanço hídriccr
permite calibrar o valor do caudzrl nas estações hiclrométricas a montzllte da albufeira.
Por outro lado, cluando se possam medir também os r''olumcs afluenles, pocle estimar-sc
.E a partir cle (2.7) e conlrontar o r,alor obtido com o valor obticlo por orrtros rnétodos de
cálcr"rlo.
O balanço hídrico é igualmentc Llma componente cetrtral dos modclos de simulação hidro-
lógica2, conformc se apresentzr no Capítulo 10. Tambérn o dimensionamento e exploraçiio
de albufeiras) que se refcrem no Capítr-rlo 14, utilizam lrequentemente modelos cle simula-
ção cuja base é a aplicação secluencial no tempo da equação (2.7) do balanço hídrico.
laz-se ainda notar quc caso haja translerências importantcs de água de ou para a rcgião em
zrnálise, por ação do homem, estirs dcverãro também ser contabilizadas no balanço hídrico.
O conhecimento qlrantitativo cada vez melhor quc tem das principais varillveis hiclro-
se
No que se refere zro balanço híclrico clos oceanos, o Quaclro 2.3, adaptado de Quintela
(1996) e clc \/or,r,inckel e Orvig (1962), apresenta estimativas cle r,alores móchos anuais. po-
rém alectados por um grau de inccrtcza bastante supcrior ao do b:ilanço hídrico dos cou-
tinentcs. Como refere Peixoto (1994), a precipitação e o escoamcnto clos rios e acir-ríÍêros
não compcnsam ae\raporacão nos oceanosAtlântico e Indico, pelo que dete cxistirtlma
contínua transÍêrência de água para esscs oceanos a partir clos occanos Pacífico e Artico.
2 Os modelos de simulação hidrológica são modelos matemáticos em que sc procura reproduzir as características
prircipais do mol'imento de água numa região a partir da ocorrência de precipitação.
'cluJuIJuoJ epuf, 3p orluâp sãoSrpuoJ JP ãp€prlrqEue^ êpunJ8 E ãluãurJluãpr^J eleHeJ oErr
(seJuãurJuor
o5uEIEq o so oes ànb opunu op srgr8âr srpupr8 se pred oprf,JlJqelse opuJ:
Íepuuazurure enSe ep Ielol ãurnlo,\ op oE5er.rer\ e ;B;oulir rtuorulenbr
opucpod cs oEu 'opeluasa-rde op eluElseq .rrreJrp grr ouB opup runu oer8e: epEp BLLmu
oillrprq o5uul:q o '1u:odura:) JpEprTrqErrE^ cpuc:5 tual se.rrSo1o-rprq sre^EueÀ r^p oruo.l
:sêluâurluol sop sof,rrprq so5ueleq sop sorpenb sou rElou e saluetrodrur soladse sloP !H
'sorlgâlo so e-red soltlouruC.r.r-
oes oau€.rJolqns J lercsJeclns solucureorsJ so 'sorpenb sãlsoN 'solãs JJUutsEq sàluJurrri,
oES ef,r-i.Iv E Jlueurleooclse e erueecg e enb ossed oe 'erop en8e ep sâp€pr1rqruodsip . r-
-oreur ruoc eluêurluol o àlrrJureJell ? 1nS op EJrJàLuy e 's.rirrJurluol soe eluãrrrE-\I]Ill.r;
90t içr 09/ L,BíI TYJO.T,
cto T llPltJlIu\j
Ç9r 0 E9I
9 17. 09n 9EL r'o EIlllr r.) ( )
962 Çti I?, L B'6 edo-rn:1
'lr
00t, 9Z+ 9ZL o'Çf !s).
9/9 EL6 ct(tt
oLt
6Í9 I llrq oP rJr.rrLIII
08t 6BZ 699 B'0e à]-roN oP E.)I.IJiri\'
tEI ZçÇ 989 g'0t IrrJ.i-l)
olueureocsã ogSe.rodeag og5e1rdrce.r4 (rur1 ,91) eary oer8eg
'(oueTuru) s€rpJru srelllru scrnlllr rua osse:c{x; oJrrplq o5uepg :7'7 o.rpen$
çLí çT OZç L9 Ç66Url L,BlI T\.LOJ
069 U 0 069 U g'9 i uPrlJulu\
ç0n z 000 t EOr 9 !o llrrruJJC)
006 z ç92 n Ç91 / B'6 B(lo-r1r'J
OIÇ TI OBI 6I 069 et o'Çi ulslr
0t0 zr çZT LT ÇÇt 6z B, LÍ Ins (rp ll.lr.rJur\-
068 / 0u0 9 OI6 TI B'0e J l.ro\r op 1r.lr.t,)IlrY
0Ç0, ott 9i 0B/ 0u E'0t llJrr.]Y
olueLrreocsg ogSe.rode,rg og5e1rdrce.r4 (aurq 161) ee-ry ogrEag
'(oue7r,ur1) sorpãru srenlre serlrnlo^ ruc ossardxa oJrrprq o5uupg :1.7 o.rpenfi
Lí oDr{olH oÔNY.IYf, ocISÇ'roà(rH oTDrD
r
48 BALANCOS HIDRICOS GLOBAIS
Área Transferência
Oceano Precipitação Evaporação Escoarnento
(106 krn2) entre oceaÍros
Atlânticcr 91,7 92 700 12+ 700 21 100 -10 900
Pacífico r / o1/ 2tiO 900 269 U00 14 300 5 400
Íncliccr 7 6,2 100 600 108 200 6 100 -1 s00
Ár'tico 11,7 2 tiot) 0 4 400 7 000
TOT,\L 361,3 +5ri ti00 502 700 +5 900 t)
Ár.. Transferência
Oceano - r.
.- ^,:
(10" krn-)
Precipitaçào Evaporação Escoarnento
entre oceanos
i\tliutico 91,7 1 010 I 360 23t) - 120
Percíficcr I /O)t I +60 1 510 u0 30
Ínclic'cr /-6,2 1 320 1 +20 ii0 -20
Ártico 14, t- 1U0 0 30t) 480
TOT,\I, .1n l,.l t 26+ 1 391 t27 0
Estas observacõcs contiru-ram r-áliclas quando se consiclcram rcgiões geogrhfic:rs ma.is pe-
clLrenas) corno países. Ncstcs casos) o balanco liíclrico torna-se n'rais cromplcxo. mesflo
cluanclo cstabelecido em terrnos dc valores anuais médios. pela ncccssiclacle cle conside-
rar entraclas ou s:rícl:rs cle Íronteiras tcrrcstres cla reg-ião. Tal é o c:rso cle
água atrar'és clzrs
Rrrt,,ga1:J c dc N'Íoçanrbiclue: PortLrgal rcccbc cscroamento superÍicial atrar,és cla sua Íron-
teira corn a Espanha; \'loçambiquc rcccbe igualmerrte escoalrlcnto superficial lrtrar,és clas
suas Íi'ontciras com os pai:rs riziuh,,r Atiica clo Sul, Suazilânclia. Zimbab\\'e, Zâm-
bia, \{alau.i e 'Ianzâ.nia. C)s cluadros seguintes, aclaptaclos dc I\\G i2002 t e \raz i1 995),
ilnstrarn cst:r situzrc-iho) cLlm os valorcs errtre parêr'rteses reprcscnt:rndo <t escrolrmcrnto total
englobanclo 11 cor-trponcntc translronteiri ça.
Derstcs cluaclros r'ê-se que Portug:rl sc situa r:1:rr:Lmente zicir-na c1a mrlclia c1a Flurcrya err ter-
tnos clc prccipit:içào e de escozrrncnto total. mesmc] sen] clrtrar c-m contl ( ull r)s imltnrtlLntc:
' Sempre que no textô se referir Portugal quer-se significar Portugal continental
'oxreq otrnur EJJLroluJ JS Jpeprutnli ap JoJl o[h: 'r,r
op sepunjo-rd a srerlg-redns supturuel se urud e8reoe; rulad epr.r-rosq" oJqurJlJS urJ Elllt \.,
sreru oe5ulrdrce-rd e opues 'ciruseur o Jluãurecrle.rd ehs sàsJtu srop SJSSãu ollrJrlrEoJ:.r
'rtlso8t ep e rorredns olrnur ules oJquràlâs rus oe5ulrdrcc"rd e u.roclure enb e lorqrurzrp .
EJ-IoJo ELuIxlltLI oeSelrcircard E pJoqruê 'o,rre;a,re3 ruc ules orurxilur olueurEolsJ o enb u.
ruàzeJ olllJtueuêzerrI-rll op solr+à sJlsg 'ruàJJoco enb IEJnlEu oluàrutsuãzuruJe Jp sotr-
sour3^ soP opl\ep osEllE ouJl run -rocl olu€lue ou opeleJE 'e,\Jnc ep odr] oruscur o rn;
olpelu ll?suàul oluJtrrl?oJsJ op oE5mqr.rlstp rz 'olueureocsa op ue5r-ro e oe5etidrcc,rcl u (r1tt..
'olso{5e e or11nf ap sesãru sou soxrEq olrntu sotlrru[Lr l].:'
opuãilsJp à oJIeJe,\{ E oJq[IJ.\ou ep SêsJLu sou SoLuIxELu s3Jole^ so opl-rr5urle IunuE , -
o ruoJ 'iu.bn1:o4 rue oe5elrdrcc.rd ep soqlâru sresuãrlr sê-rolEÀ so eluasorcleJ Ç'Z p-rnàrl
'anbrqrue5olf LLIJ Lrr
-rdsuertoc{e,re a ou5eroduÀâ ep roleÀ otle oc opl\Jp'l:t ap oe5u1a: Erunu,sotuê-re}ip ot,l
oes or-rgJIJJJl I?PEJ ruê ope-ra8 olLIJuIpoJSo ep sEJntlu se (srEnsi esenb tucrcs Jnbrqlrrr-1,
ê se cp rtusede ,anb;u]ou elu?s,!J-r.r1,...
Ie:nlrod Jll eqlâur lunue oe5ulrdoe.rd ep seJnllp
'oIJolr-IJJ] oP lorJàILII ou sopu:e5 soluàurEofsâ so seuade rueJJprslrol as opuenb errl,,r..
EIPJTrI ep oxrEqe oPul?'JU'o5trraluor3suEJI oxnHE o E.rJprsuoJ cs opuenb olLrJiilEoJSJ Jil Lr.,
-ure1 e oç5elrdnerd ãp soulrel uIJ EII4V ep prpJur €p euirJu Jtlrelseq Js*uruls onltrcgirlr,
'olp?ul lEnuu IE]o1 oluàrupoJsJ o1l .i
o ruerrldnp enb sruur 'o1ue1ua ou 'so5rrrJtuorjsuerl srepnel s6 'so5r:retuorJslre.rl .!r}tl
--()' Õ(r t ZZ8 0E6 000 0B/ cnbrqurufiolç
l/98r EBg /-tç õ96 096 68 le5nr-ro4
olrrerrreorsg oeSe.rode,rg oe5e1rdrce.r4 (rrrrtl) ee.ry sled
(orrr:/Luru) onbrquru5o1,.,ti ;r p;-nrro4 âp orrrpnl o5rru1e51 :9.7 orperrfJ
(giz)oor IÍ9 tÍL 000 0B/ anbrqrue5olq
(.tt) tz Zç 9tl 002 68 le5nt-ro.1
oluetrr€oJsg oe5e.rodeng oe5e1rdrce.r4 (aurtfea..y s!?d
ouu/tLrr{) rnbrqtuu.lol,n o ie;-nso.1 rp oJuptl o5rrr:p:g :ç.7 o;penfi
ocr'üqIH oÕNvrvs oDrro.IouoIH o.IDID
BALANÇOS HÍDRICOS GLOBAIS
160
Ê
E 120
r n
E
6 loo
n
E
§
380
É
r
I
'$ uo
§o r--l
Eoo
0-
n
lln tr ll
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR I\4AI JUN JUL AGO SEÍ
Esta grancle yariabiliclaclc intraanual é agrar.,acla pela r,ariabilidadc interanual cla precipi-
tação e c1o escoamctrto. O Plano Naci<lnal da Água iDi-,\G' 2002t aprcsenta uma
série dc
50 zrnos c1c prcc\titziqão anual sobre o territírrirl. conlorme se ilustra na Íigura seguinte'
1Élü
I.:!jrl
I t:,io
: ll:ll0
, Ê11ü
l' §'ri:r
;: -1{tJ
100
ú
a. : E. 5
,i,
FI
v. d 4
il 5.ãÚÀa
Anos
rm'elde I arror
-kec..hualffidra -\.ÍÉdiã
Figura 2.6: Prccipitação annal módia em Portugal crolltitlental.
ireprocir-rzicia c1c INAG, 2002r
\trifi,cir-se cyue a prccipitaçào anuzrl média para o período dos anos hidrokigicos de 1941/'12
a 1990/91 r,,ariou enrre os 564 mm 119+4/45l c os 1466 mm i1965/66i. A dócada clc't0lbi
p:rrticularmcnte secra. contrastal]do Coln a clécacla rle tlO que corresponcleu a um períoclo
inais hírrnido.
J,upàIH Op slrJr.lqu sep sPrJeq s€ uoJ ;J.ue:il\r op HIIV J :xrrxrPPur) J P.Iq\.olll\
op ser:?q su ruof,'oàturly op HtI\,. iol:a op HlIy:Jtslo op slr.nil.lrd e sr1 'o!iaprro11 'e8nq1 op sllrrpq sp ruol
'otttrf,il op 115y iorno6l a r:5o.1 'lry'opE-\B:J'uu11 'oqur11 op surgg:So:prq sEnlr.l s1r opuJlrioJ'l1roy o1t 1111
uuII[JJP.lnSUElb'JJuJJlUJoltIJl.uEoJ\JJoEJElldlJJJ.]+@
-odsrp su êrlriâ su5urrr.]rp suJr]gururp SE JS-re ruâpod 'enbiquru5o1,,n rp oseJ ou 'rulssy
B'e orpEnõ ou soPL-p
so oes sorpJur srunue SeJolEr\ so'B'z eJn5rd Eu E.rlsnlr ês âru.rojuoc'e1:oç 3 àuo,§-oJlltJ'J
'azacluu7 'orlue3 '1-,S .-, (t-Utl senn€ rp sl€uol8âr sàQ5erlslulurpp sIEnt)E su Lurpuoclsr.l
-JoJ Jnb sJoLSeJ oJurl se opueJâprsuoD 'sàlue)reru srulu upure oes secrfiglorplq srà,\EI.rlt.\
sr€drJuud spp ElrJEJSolS oe5rnqlqsrp €u sJlsuJluoJ so 'le8nuod Jp sp sDJoIJêdns àluetsltLl
àpnlrlEi Jp sourJâl ruâ oesuâlxà llurn 3 iErJolrJrâl EJJts l]run luoJ 'enbrclruru5o14 àP osuJ o-\
'lns P slPur sJOr;r.i
sJJl sJtuelsâJ seri Etsr.:iJJ às ãnb p JorJâdns sâzã.\ sJJJ E sunp ê s1€d op âlJou E sruur sJoL;).;
senp sEu olLrJLUsoJsr Jp ErnllE E ã olâ]uâlv op oEIIiJl ELI EJUIJâ]\ ês enb €p orclop oP -.tr:r:.
) ortuàD op r ruo.li op srqr:ier seu erpgur Ienue oe5elldrca.rd E ànb erlsour 1'3 o.rperíf 61
ÇBt LLç 296 06e 68 TYJOT
LOZ gg9 0rB OnB g ãr\JE3{V
Í9r 6Zt g6ç 099 ru olaiualy
ZçZ z?,9 NBB 09I EZ olea
CTC ZL9 çBI I 000 í,1 orlLiàD
Lt9 9BÇ E?,2I 089 ÍZ ãuoÀi
olueur€ocs[ ogSe.rode.rg oe5e1rdrca.rd (rurt1) ea.ry ogr8eg
'(oueTuu) p8ngo4 rua seor5a.r rod oruprq o5ueleg :4'7 o.rpen[
'1'6 orpen[ ou Jãr\ Jpod âs ãruJoJuoJ'seorSo.r ser.re^ sessJ JJ]uJ se^r]elqlu:ils otltlri:
se5ua.ra.pp eq anb às-€)gr-rrÁ '1'6 ern8rg 'r(e002/Be re1) en311 ep IrT eled seper:c '11111'
'lelueuquoc le8nuo4 ep secgg.r5o:prq sagr8ar ep sào5erlsrururpe oJurJ se opuerâplsuo J
'anbrqrue5olN â lpluâuquor le8nl-ro6 orut, '
'salueurluoc so anb op sesuãlxe soueur alu€lseq segr8âJ ueJoprsuoJ as opuenb oru-(Jli.
'ecge:lioe8 oe5rnqrrlsrp E etrãdsJr enb ou secr8g1o,rprq srê^eue,\ s€p âpepr-ruln8er.rt e ,n'.:
-âprsrrof E erl IeJodlual apepr.reln8ãJJr €p ru?le eJed 'aluàturor.râlue nrr{JJ Js e[ oluo )
'soue âp seuEzãp ãp soporrãd so8uol erud ruacaiaqetsâ âs ànb so anb op sor;1c:
(âJulla.:J:
-urof sreur ãlu€lseq âs-rueuJol odruàl âp sounl soporJJd rrtâ sorrJplq so5ue]eq so
-uoJ Jod 'sesred sop erJor€ur epue;8 ELr à ênbrque5o1.1 rua rueJJo)o sãllr€qleurJs seg5enri..
Iq oDIUGIH OÔtrtVtt g Ol)I9O'tOà(lIH O'lDIi)
52 BALANCOS HIDRICOS GLOBAIS
A
N
Aentejo
Agarve
Gentro
Norte
Tejo
í00 ãXl km
Nos quadros anteriores não estão incluídos nos valores dos escoamentos a componente
o[.r1, op s1]Lr Lu.)clrrut suur lullll g g['t:lJ âplrot JUo-\ op os opir HtIy s1]p sJoI.hJr sllll lrlrir
()s1r.l ,
JII àplrprlrc[uo(lsrp u J]rrJrrrJprru.rS lltlràrulrl oP-im(lrJtrro) PssJ'l1l5nuod JP o\l 'ç'a
J-'Z so.ryErtl -qolr nr.\ Js oruoJ'lpue,r8 olrrlur il otlrqlnuoJ o{irr a sorlutzr.\ sJsled SOU r?pl}.I.)r-
'rnbrquru5otr,\ urã \11V sup ou5e]lrurlàC :B'Z ernErJ
Bujn^ou - gl
otessê!! - zL
ouDl - !t
Equo6ll - 0! ê!ôNYÉv
m
o6uncll - g auoxo+ue3vgvf=
6E ODIU(IIH O)NV'IVS'ODICO'lOTIOIH OTDID
L-
EXI
er ,\lentejo. Ern NIoçambique, os grancles contril-rutos acontecem nas rcsiõcs das ,\R \s do
Sul e Zzrmbczc) o tluc laz com clne particularmcnte a resião Sul clependa ern extremo clos
c:rudais provenientes clos países lizinhos.
2.4 EXERCÍCIOS
Comirarc os rcsultados que obteve nos exercícios 2.o c 2.6 com os r.alores aprcsenta-
clos no Qyadro 2.2 clo capítr-r1o :rriterior.
2.8 Calcule a precipitação anual média sobre todo o planeta ern crr/ ano