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anual médio por regiões

Quadro 1.9: Distribuição do consumo
hiclrográficas em Nloqambique '

Dornéstico Industrial Irrigação Total Total

Região (rnrn/a)
(htt 3) (hm3la) it rn:r/a; thrn:r/a;
40 1 295 1 s20 8,[)
Sul i85
13 251 .)itJ 4,1
Clentro 79
'Zan-tbcz,e oo + 28+ 370 ?6
O:

7 32 113 0,ô
Centro Norte 7+
.lo 8t) 0,5
Norte +t 1
O1
461 65 1 900 2 +26 Jr L

Total

I
õ 120
E

100
.9
o
.o
E
.9. 80
6
a
C
6
o 60
E
=
C
o 40
o
o
o
c
o 20
E
o
o
o
lll 0
Centro-Norte

Figura 1.15: Escoamento e consumo anuais médios nas regiões de \'Ioçambique'

O clima da Terra tem tido alterações dramáticas ao longo de milhões de a1os, caracteriza-
cerca de cem mil anos de duração
das em primeira aproximação por períodos glaciares de
separados por períodos interglaciares dez vezes mais
curtos, com transições entre estes
atualmente num pe-
períodos com poucos milhares de anos de duração. Encontramo-nos
este peúodo interglaciar' o
,íodo ir.t.rglaciar, iniciado há cerca cie clez mil anos' Durante

Las de lidar com os seus imPactos,

'SAR Second Assesment RePort),

Fourth As se sment ReP or t).

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0661 rp ! 3. z urr rouãdns EIpgúI ErnlEredtuJl Lllun ulo-l
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rp l?JràJ 9tl opurti
-rÚIlnt ,u-rnleJadurcl àp SJo5EITJSO ep oEsselns Eurn ruE-rlsoru eIpugiJUoJC Ep solã8 soti
SuàSEpuoS àp JIU?d e sopE,\IJJP €ln:IeJed11iel Jp SolStjJJso :olJeuol)Elsã IoJ €JLInu uLuli'l
6U soDIxclIH:^OSàllDillr soY 3 YIOO'IOUOIH \i OY5:la()UJNI
 ALTERT\çrÕES CLi\I-{ lICl-\S E §EUS I\IPAC IOS

clc tempo melsal e Lrlna resoluçào esp:rcia1 de dezcnzrs cle rnilhurrcs de quilómetros qua-
clraclosi c as clos rloclclos rlc simulacão hich-o1ógica dc bacizis ique utilizurm ltm passo cle
termlro cliário og inlcrior c uma resolnçào espaci:rl clc por-tcas clczenas ou L-entenas dc c1Lliló-
gerarern valores corrctos clc
,1ictros quaclraclos), c a capacidurclc de os moclclos ]ricirolírgicos
cscoalnento, embora t-sta incertcza seja considerada tnriito inÍêrior ii incertcza associacla
às

e.tradas principais clo moclelo íprccipitaçào, evaporação) ol;tidas clos moclclos climáticos
globzris.

A precipitação é o princ\tzrl lator clcterminante da varizrbilidade esp:rcilrl c tempor:rl clo

tenclências
Lrala,ço híclricg. l)e acorclo conl o IPCC t2007r. resistam-sc.iá cleterminaclas
relatir,as à prccipitação: aumento prccipitação anual nas latitucies média e alta do hc-
c1a
amllos .s
.-ristério norte, clccréscimo cla prccipitação nas regiõcs tropicais c s,iltropicais cie
hcmislérios. ap:ircnte aLlmerlto cla fieqr-rência cle precillitaçõe s ertlcmas no Rcino
Uniclo e
r-rcrs Estrrclos Unicios. De acorclo com o relzrtórto ckt íl'orlcittgGroult
2, os modelos climllticos
(]lobo.
sintr.rlirm estas alteraçires nos paclrões de precipitirção" ernllora' cm gratrde parte
ckl

as ntuclanças associ:rdas ao aquecimento global sc.iani pr-quenas cluanclo

comilaracias com

a variabiliclade naturzil nrultidec:rcla1.

No que rcspcita inrensas, seracloras cle cherias, é cliÍlcil inÍàrir llotenciais rnu-
a prccil.ri.taçõc-s
rcsoluçãcr
cla.ças a partir clc moclelos climziticos globais, prirrcipahnente clcviclo à grosscira
es,.ci:rl ckrs morlclos. \,IcGuÍlie ct al. 11999) su{rerem ser pror'ál'c-l cpic zi lrcquência
de

prccipitac;itcs intensas aumt:tlte com o lqltCcinlento glollal. mas a cottÍianCia nestz1

afirma-

ção clcpcncle cla cor-rfianqzr cluc se

tenha nos moclclos climhticos glo]lais. Do mcsmo moclo.
espera-se cm muitas regiões clci mnndo um clecréscimo clos c:rudais de esti:rgcm'

C) r-clatório rccolhecc as djÍrculcl:rcles cm chegar a conclusões cliu':rs sollre os impactos

das

altcrac,ões clirnziticas u:r cr''aporaqão, httr-niclzicle c1o solo, escoamento superficizrl

c sulltcrr-â-

1reo. conr os cÍêitos clc cacla ccnhri.o de altclação climádca a screm

qrallclemcnte iIflucn-
ciaclos pelas carltctcrísticas fisiográficas c c1e coltertura vcgetal cle cacla bacia.

No clue rcspeita à procur:'r de água, não é prcvisír'cl que as altcrzrçõcs climiitic:rs alcterrn
significatiyamcnte a procrlra urbzrna c inclustrial, Iras pociem alctar substancizrlmente as
necessiclacles clc hgua para irrigaq:ão.

Ar.,ell c I-iu i200ljreÍàrcrn clue o in-ip:rcto clas alteraq:ões climáticras nos recursos híclricos

depcncle nà6 só dc muclanc:rs volumes, ocorrênciit ter-upttral e qualiclade da /igua mas

nc.rs

tamlti:m clc or.rtros {âtores, como as pressões cla procura sobre o sistctlla, :r eYolucrão da
gestào clos recursos híclricos e as mccli<las clc adaptaçiio às alteraçiles climáticas quc
Íbrcm
i.mplcmcltirclas. \ess:r perspeti\-.r. as altcraçõcs não clirnáticas como zis que se relzrcionam
com as caractcrísticas fisiográÍicas das bacias hiclrogr'áficas. particLrl:lrmentc alteraçõcs clcr

uso do solo, poclem tor um ir-npacto rnuito sr-rperior ao <las alterações clitnáticas.