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Assim, fazendo uma simulação de alguns trabalhos para termos uma noção melhor de valores, temos:
Valor cobrado por um encanador Valor Cobrado Parte Variável Parte Fixa [valor inicial]
em função do tempo de serviço
Observe na tabela acima que para cada tempo de serviço realizado temos um acréscimo de R$ 10 [no valor inicial] para cada
hora trabalhada. Dizemos assim que a função em questão tem uma taxa de variação constante de 10 reais/hora.
Observamos ainda que o valor “V”, cobrado pelo serviço, aumenta quando o número de horas trabalhadas “x” aumenta.
Para este comportamento, dizemos que V(x) é uma função crescente.
Portanto a função pode ser assim definida: V = 50 + 10x ou ainda V(x) = 10x + 50
[Caso 2] Um recipiente com água, à temperatura de 15ºC é levado a uma câmara frigorífica [controlada] e observa-se que,
a cada 1 minuto, a temperatura diminui 2ºC. De acordo com os dados, forneça a lei (fórmula) que representa a variação de
temperatura em função do tempo.
Variável Variável
Resolução: Tempo inicial [t0] : 0 min Temperatura inicial [T0] : 15ºC Dependente Independente
Perceba que cada temperatura da tabela acima é dada pela temperatura inicial menos um decréscimo de 2ºC por minuto.
Assim, podemos dizer que a taxa de variação da temperatura pelo tempo é constante e equivale a –2ºC/min. [O sinal
negativo na taxa indica que a temperatura “T” diminui quando o tempo “t” aumenta]. Desta forma, como a temperatura
decresce com o passar do tempo, dizemos que a temperatura é uma função decrescente do tempo. Por tudo isso,
concluímos que a lei que relaciona o aumento de temperatura em função do tempo é:
Observação:
As funções apresentadas nos casos acima são funções que têm taxa constante de crescimento ou decrescimento. Uma
função é dita do 1º grau (ou linear) se sua taxa de variação é a mesma em toda parte ou momento. O fato de a taxa
de variação ser constante faz com que a representação gráfica destas funções seja uma RETA*, com uma inclinação
única, que depende diretamente da taxa de variação.
Comentário:
Quando se conhece a função (fórmula matemática) de um determinado fenômeno, torna-se possível compreendê-lo melhor
e mais precisamente; construindo uma representação gráfica (caso não se tenha), fazendo estimativas futuras (dependendo
da situação) e entendendo a relação existente entre as variáveis envolvidas, como a taxa de variação, entre outras
informações.
[*] Dependendo do domínio da função do 1º grau, graficamente podemos ter: uma reta, um segmento de reta, uma semirreta, ou ainda,
um conjunto “discreto” [finito ou infinito] de pontos alinhados.
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Uma função cuja lei de associação é do tipo f(x) = mx + n [ou y = mx + n] com m ℝ* e n ℝ é chamada de
função polinomial do 1º grau, sendo “m” o coeficiente angular e “n” o coeficiente linear da reta que representa esta
função graficamente no sistema cartesiano ortogonal.
Veja os exemplos:
m = 2 m = −7
• f ( x) = 2 x − 5 • g ( x ) = −7 x
n = −5 n = 0
m = − 1
x m = 5 − 4
• h( x ) = 14 − 3 • L ( x ) = ( 5 − 4 ) x + (3 + 2)
3
n = 14
n = 3 + 2
m = 1 m = 8
8 x + 12
• y=x • P( x) = 3
n = 0 3
n = 4
m = 1
m = 1 3 2
• T ( x ) = −1 + x • x − 2y − = 0
n = −1 4
n = − 3
8
Geometricamente, a função polinomial do 1º grau é representada por uma linha reta oblíqua aos eixos coordenados,
cortando o eixo das ordenadas no ponto (0 , n).
Veja:
y y
f(x) f(x)
n n
f(x) = mx + n
x’ 0 x 0 x’ x
ou ou
Observações:
• O valor da abscissa onde o gráfico corta o eixo “x” denomina-se raiz ou zero da função e indicaremos por x’. A raiz da
função pode ser determinada algebricamente fazendo f(x) = 0. Observe que o ponto de encontro da reta com o eixo das
abscissas tem a forma (x’, 0) e por isso podemos chamar também a raiz x’ de “intercepto x”.
• O valor de n na função, denominado coeficiente linear, também é a ordenada do ponto (0 , n) onde o gráfico corta o
eixo “y” e por isso também podemos chamá-lo de “intercepto y”.
• O gráfico de uma função polinomial do primeiro grau também pode ser representado por “variações” da reta, ou seja, por
uma semirreta, por um segmento de reta ou ainda por um conjunto finito [ou infinito] de pontos colineares. Essas
configurações gráficas dependerão do domínio associado à referida função, como já estudado anteriormente.
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Exemplos:
1) Uma barra de aço que se encontrava inicialmente a 30ºC foi resfriada [num ambiente “controlado”] durante 7 minutos. A
função que descreve esse fenômeno linear é: f(x) = – 6x + 30. Abaixo, temos a sua representação gráfica, mostrando a
variação da temperatura da barra em função do tempo, durante o resfriamento.
0 7
tempo (min)
–12
[O exemplo acima foi adaptado do livro: PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. v.1. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2002]
y y y
x x x
y y y
x x x
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y y y
x x x
a) f(x) = 2x com D = ℝ
y
b) f(x) = 2x + 1 com D = ℝ
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–1 2
x f(x)
x
–1 –4
–4
2 –10
–10
–1 2
x f(x)
x
–1 –4
–4
2 –10
–10
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h) f(x) = x com D = { –2 , 0 , 1 , 3 } y
x f(x) 3
–2 –2
0 0 1
1 1 –2
3 3 0 1 3 x
–2
Neste caso temos que: Im = { –2 , 0 , 1 , 3 }
Observações:
• Conhecendo o ângulo [inclinação] formado entre a reta “r” e o eixo “x” [no sentido anti-horário], usa-se: m = tg
ou
y yB − y A
• Conhecendo dois pontos A(xA , yA) e B(xB , yB) pertencentes à reta “r”, usa-se: m = tg = m=
x xB − x A
y
B
yB
y
A
yA
x Observações:
x’ 0 xA xB
• Variação da inclinação da reta de uma função
r Raiz ou zero do 1º grau: 0 180 com 90º .
da função x
• Se = 0 m = 0 tem-se neste caso uma
“função constante” [reta paralela ao eixo “x”].
Considerações Importantes:
Para escrevermos uma função do 1º grau [fórmula matemática] é necessário conhecer basicamente:
• dois pontos quaisquer da reta “r”, ou
• um ponto da reta “r” e o seu coeficiente angular (m), ou
• os coeficientes angular (m) e linear (n) da reta “r”.
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• Para determinarmos uma função do 1º grau, conhecendo dois pontos A(xA , yA) e B(xB , yB) pertencentes à reta que a
representa graficamente, podemos utilizar dois métodos:
# Substituir as coordenadas dos pontos A e B sucessivamente na expressão y = mx + n e encontrar os valores de “m” e “n”
resolvendo o sistema de equações assim gerado.
x y 1
# Substituir as coordenadas dos pontos A e B em xA yA 1 = 0 . Resolvendo esse determinante, teremos a função procurada.
xB yB 1
• Para determinarmos uma função do 1º grau, conhecendo um ponto P(xP , yP) e o coeficiente angular “m” da reta que a
representa graficamente, podemos utilizar:
• Para determinarmos uma função do 1º grau, conhecendo o coeficiente angular “m” e o coeficiente linear “n” da reta que
a representa graficamente, podemos simplesmente utilizar:
y = mx + n → Daí, substituindo os valores de “m” e “n” nessa expressão, teremos então a função procurada.
Retas Paralelas: Se r // s mr = m s
Exemplos:
1
–2
0 3 x
–9
Notas:
Analisando o gráfico acima, podemos escrever: D = ℝ e Im = ℝ
A função do 1º grau em questão pode ser classificada como crescente (observe que a taxa de variação [m] é positiva).
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2) O valor de uma máquina hoje é de US$ 10.000,00 e estima-se que daqui a 6 anos seja US$ 1.000,00. Pergunta-se:
a) Qual a função (fórmula matemática) que representa o fenômeno em questão, sabendo que a desvalorização é linear?
b) Qual a taxa de depreciação (variação do valor “y” em relação ao tempo “x”) da referida máquina?
c) Qual o valor da máquina após 4 anos?
d) Qual o Domínio e o conjunto Imagem desta situação?
Valor y (US$)
10.000
1.000
0 6 tempo x (anos)
D={xℝ|0x6}
Resposta (d):
Im = { y ℝ | 1.000 y 10.000 }
Observação:
A função do 1º grau em questão pode ser classificada como decrescente (observe que a taxa de variação [m] é negativa).
3) Sabe-se que uma reta, no sistema de coordenadas cartesianas, passa pelo ponto P (− 3 , 4 ) e tem inclinação de 150º.
a) y
x
0
Nota:
n
• A raiz [ou zero] de uma função do 1º grau da forma y = mx + n também pode ser encontrada através da relação: x = − .
m
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4) Certo encanador A cobra por serviço feito um valor fixo de R$ 60,00 mais R$ 10,00 por hora de trabalho. Um outro
encanador B cobra um valor fixo de R$ 40,00 mais R$ 15,00 por hora de trabalho.
a) Construa o gráfico das duas funções (valor cobrado “y” em função do tempo “x”) num mesmo plano cartesiano.
b) Considerando o menor custo para a realização de um trabalho, analise as vantagens na contratação do serviço dos encanadores.
y (R$)
0 x (horas)
5) Sabendo que reta “r” passa pelo ponto P(2, –8) e é paralela à reta “s”, que tem equação s: 6x + 2y = 18, determine a
função que representa a reta “r”.
y
0 2
x
–8 P
s
1
a) y = − x + f) g ( x ) = −1 − x
2
x
b) f ( x ) = −2 x + 5 g) y = −
4
c) − x + 2 y + 3 = 0 h) y = −3 x com D = [ –2, + [
9
d) F = C + 32 i) h ( x ) = 2 x + 2 com D = [ –1, 2 [
5
e) f ( x ) = x + 3 j) y = −1 + 3 x com D = { x ℝ | x 0 }
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2) Construa, num mesmo sistema cartesiano ortogonal, os gráficos das funções dadas por f(x) = x e g(x) = – x.
5) Duas operadoras de telefonia celular apresentam planos similares para seus usuários. O plano da operadora “V” tem uma
mensalidade no valor de R$ 25,00 e uma tarifa de R$ 0,70 por minuto em ligações locais. O plano da operadora “T” tem
custo de R$ 0,50 por minuto para ligações locais e uma mensalidade no valor de R$ 30,00. Utilizando seus conhecimentos
sobre função polinomial do 1º grau e considerando somente ligações locais, conclui-se que:
a) O plano da operadora T é melhor, independentemente do tempo de uso do telefone em um mês;
b) O plano da operadora V é mais vantajoso somente para um uso mensal maior que 25 min;
c) Para um uso mensal acima de 25 min, os dois planos têm um mesmo custo;
d) O plano da operadora V é mais vantajoso somente para um uso mensal menor que 25 min
e) Se nenhuma ligação for realizada no período de um mês, o plano da operadora T tem custo mensal inferior ao plano da operadora V.
a) y b) y c) y d) y e) y
4● 6 ● 45º
30º
2 ●
● 1
2 0
● ● ● ●
–2 0 3 x 0 x 2 x 0 3 x –2 0 x
7) [GIOVANNI] Determine o valor de p de modo que o gráfico da função f(x) = 3x + p – 2 intercepte o eixo y no ponto de
ordenada 4.
i) A reta tem coeficiente angular 2 e a raiz da função é 3. • A reta em “k” é uma função que
chamamos de CONSTANTE.
j) A reta é paralela ao eixo y, passando pelo ponto (–2, –3).
9) [GIOVANNI] Determine “m” de modo que o gráfico da função g(x) = –2x + 4m + 5 intercepte o eixo x no ponto de
abscissa 3.
10) [GIOVANNI] Sabendo que a função y = mx + n admite 3 como raiz e f(1) = – 8, calcule os valores de m e n.
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g
14) [GIOVANNI] Considerando as funções f(x) = 8 – x e g(x) = 3x, determine:
a) as raízes das funções “f” e “g” dadas;
b) as coordenadas do ponto P, que representa a interseção das retas em questão;
c) qual a classificação [crescente ou decrescente] para cada uma das funções.
Custo (R$)
15) O custo C(x) de produção de “x” litros de certa
substância é dado por uma função linear, cujo gráfico está
representado ao lado. Nestas condições, pergunta-se: 520
a) O custo de R$ 700,00 corresponde à produção de quantos 400
litros?
b) Qual a taxa de variação do custo em função da produção?
0 8 x (Litros)
5● ● 32 ●
3
1/2 ●
1/2 5/2 0 3 –160/9
● ● ● ● ●
0 x 0 x x 0 C –3 0 x
–3/2 ●
y y y y
6 –1 0
6
x
–1
2●
0 0 4 0
● ● ●
–1 x –1 ● x –2 x –1 2 x ● –4
● –1
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y f(x) y y
2) 3) 4)
3 ● 6 h h
2● g
f
45º 45º j
3 4 g 1● ●
x
–2 –1
● ● ● ●
2 f 1 x
–3 ●
g(x) 1 j ● –1
–2
2 x
5) j –1
R$
V f –2
Resposta: “d” h –6
0 25 min
2x 4 3x
6a) y = + 6b) y = –2x + 4 6c) y = 3x 6d) y = − + 3 → utilizando valores tabelados 6e) y = x + 3
5 5 3
3x 1 x
7) p = 6 8a) f(x) = –2x + 4 8b) f(x) = 4x + 7 8c) f(x) = − + 8d) f(x) = − + 6 8e) f(x) = – 4x + 8
2 2 5
x
8f) f(x) =11x – 18 8g) f(x) = – 5x – 9 8h) f(x) = + 2 8i) f(x) = 2x – 6 8j) x = – 2 [não é função, é apenas uma relação]
2
8k) f(x) = 1 [É uma função constante que pode ser considerada função do 1º grau] 9) m = ¼ 10) m = 4 e n = –12
11a) r s = (–1, –3) 11b) r eixo x = (1/2, 0) e r eixo y = (0, –1) 12) a = 2 e b = 5
s eixo x = (2 , 0) e s eixo y = (0, –2)
1 3x 4
13) f(x) = x+2 e g(x) = −2 / P(4 , 4) / raiz de f(x): x = – 4, raiz de g(x): x =
2 2 3
14a) raiz de f(x): x = 8, raiz de g(x): x = 0 14b) P(2 , 6) 14c) f(x) é decrescente e g(x) é crescente.
15a) 20 litros 15b) +15 reais/Litro (que é o coeficiente angular da função) 16a) – 4 m/s2 (que é o coef. angular) 16b) 8 m/s
Não corrigir nossas faltas é o mesmo que cometer novos erros. [Confúcio]
Função Constante
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[Caso 2] Em um determinado ano, uma empresa em expansão contratou 100 funcionários em março e 100 em outubro.
Em janeiro deste mesmo ano o número de funcionários era 200. Matematicamente, podemos equacionar esta situação como
sendo uma função f : D → ℕ com D = {meses do ano} definida por:
Foi solicitada pelo setor de recursos humanos desta firma uma representação visual, de modo a relacionar os meses do ano
com o número de funcionários empregados (meses X funcionários).
Assim temos: Número de
Funcionários
400
300
200
v (km/h)
55
A B
0 10 50 65 t (min)
No esquema ao lado, podemos trocar a palavra
velocidade por função, e assim identificamos as
três partes da função que compõem o gráfico:
Velocidade Constante
Para: 0 t 10 → a função é crescente
Para: 10 t 50 → a função é constante
Velocidade Crescente Velocidade Decrescente Para: 50 t 65 → a função é decrescente
Agora observe: y
g(x) = 2x + 3 [ com m > 0 ]
0 x
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Formalizando, temos:
Uma função f : ℝ → ℝ cuja lei de associação é do tipo f(x) = n , com n ℝ é chamada de função constante, pois para
qualquer valor atribuído à variável “x”, sua imagem será sempre a mesma, de valor “n”. Podemos acrescentar ainda, que se
trata de uma função que não é crescente, nem decrescente, mas sim constante, pois o valor da função f(x) não cresce nem
decresce, permanecendo o mesmo, ou seja, sem variar [constante]. Lembre-se que: y = f(x).
Graficamente, tem-se uma reta paralela ao eixo das abscissas, cortando o eixo das ordenadas no ponto (0 , n).
Se n > 0: Se n = 0: Se n < 0:
y y y
0 x 0 x 0 x
Observações:
Se n = 0, a reta é coincidente com o eixo das abscissas (x), tem-se então que a lei fica sendo f(x) = 0 ou mesmo y = 0.
Vale reforçar que nos casos acima, tem-se que D = ℝ e o conjunto Imagem sempre será do tipo: Im = { n }.
Exemplos:
1) Construa o gráfico da função f(x) = 6 e determine o seu conjunto imagem. y
x f(x) f(x) = 0x + 6
–3 6 → f(–3) = 0(–3) + 6 = 0 + 6 = 6
Desnecessário fazer!
0 6 → f(0) = 0(0) + 6 = 0 + 6 = 6 Apenas por motivos didáticos!
x
2 6 → f(2) = 0(2) + 6 = 0 + 6 = 6
Im = { 6 }
y y y
0 x 0 x 0 x
Calcule:
x
• g(0) =
• g(5) =
• g(–1) = Im = { –3 }
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3x + 1 , se x 1 y
4) Construa o gráfico da função: f(x) =
− 2 , se x 1
Calcule:
x
• f(1) =
• f(5) =
• f(–3) =
• Quando o elevador tiver capacidade de carga (x) menor ou igual a 1000 kg, será utilizado um conjunto de cabos de aço
de 20 mm de diâmetro para a sua sustentação.
• Quando o elevador tiver capacidade de carga (x) maior que 1000 kg e menor que 3000 kg, será utilizado um conjunto
x
de cabos de aço com mm de diâmetro para a sua sustentação.
50
0 x (kg)
[O exemplo acima foi adaptado do livro: PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. v.1. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2002]
d) y = – 3 com D = [–5 , 2 [
2) Determine o conjunto imagem para cada uma das funções do exercício anterior.
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3) [GIOVANNI] Em uma cidade, o departamento de água da prefeitura decidiu fazer uma experiência e passou a cobrar as
contas de água dos consumidores com preços fixos para intervalos de consumo. Assim, por exemplo, para qualquer consumo
inferior a 20m3, a conta será de R$ 18,50. Abaixo, você pode ver a lei de formação utilizada para determinar o valor “V” da
conta, em reais, em função do consumo “c”, em metros cúbicos.
18,50 se 0 c 20
V(c) = 47,50 se 20 c 50 Obs.: O consumo é medido mensalmente.
59,00
se c 50
a) Construa o gráfico no plano cartesiano V x c (valor da conta por consumo) determinando o Domínio e o Conj. Imagem.
b) Quanto pagará um morador que consumir 20m3 de água em um mês? E se consumir 36,4m3 num mês?
c) Qual foi o consumo de uma casa cuja conta apresentou um valor de R$ 59,00?
d) Quanto pagou um morador que supostamente não consumiu nenhuma quantidade de água num mês?
x, se x −2 2x, se x 0 10 , se x 0
a) f(x) = b) g(x) = c) y =
− 2, se x −2 − 1 , se x 0 − 10 , se x 0
3 , se x −2
2x , se x −1
d) h(x) = e) j(x) = 1 − x, se − 2 x 2
x + 3, se x −1 − 4, se x 2
4
–5 0 2
0 x 0 x 0 x x
− 3
– 40/3
–4 3 2d) Im = { − 3 }
0 6
0 x 2e) Im = { 0 }
0 x x
2f) Im = { 51 }
–7
2g) Im = { –7 }
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2
10
–3 –2 0
x 0 0
–2 1 x x
–1
–10
–3
5d) 5e) y
y
3
3
2
1
–2 1 2
–1 0 x –2 0 x
–1
–2
–4 –4
Para descontrair:
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Veja o comparativo:
f ( x ) = mx + n an = a1 + ( n − 1) r
f ( x) = 2 x + 1 an = 1 + ( n − 1) 2
x=0 → f ( 0) = 2( 0) + 1 → f (0) = 1 n =1 → a1 = 1 + ( 1 − 1) 2 → a1 = 1
x =1 → f ( 1) = 2( 1) + 1 → f ( 1) = 3 n=2 → a2 = 1 + ( 2 − 1) 2 → a2 = 3
x=2 → f ( 2) = 2( 2) + 1 → f ( 2) = 5 n=3 → a3 = 1 + (3 − 1) 2 → a3 = 5
x=3 → f (3) = 2(3) + 1 → f (3) = 7 n=4 → a4 = 1 + ( 4 − 1) 2 → a4 = 7
x=4 → f ( 4) = 2( 4) + 1 → f ( 4) = 9 n=5 → a5 = 1 + (5 − 1) 2 → a5 = 9
Podemos observar que os valores obtidos são os mesmos [indicados pelas setas verdes]. A diferença está na defasagem dos
valores de x em relação aos valores de n , pois na PA o termo inicial é o “primeiro termo” [ n = 1 ].
Podemos dizer que uma Progressão Aritmética [PA] é uma Função do 1º Grau com Domínio Natural, ou seja, D = ℕ.
Graficamente, temos:
f ( x) = 2 x + 1 an = 1 + ( n − 1) 2
f(x) an
9 9
7 7
5 5
3 3
1 1
0 1 2 3 4 x 0 1 2 3 4 5 n
Observe que a Função do 1º Grau, além de contínua, pode apresentar valores negativos em seu Domínio, enquanto a
Progressão Aritmética sempre iniciará no “primeiro termo”.
Vale comentar ainda que quando quisermos usar o termo “linear” para indicar o crescimento [ou a variação] de uma
grandeza em determinado fenômeno, o termo “aritmético” é uma opção de sinônimo [apesar de não ser muito comum].
O que não se busca de maneira correta não se encontra. [Pensamento retirado de um biscoito da sorte chinês]
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Por dedução, montamos a tabela: Através da análise da tabela, temos que: P = x(x – 1)
Número de clubes Número de partidas
Daí, podemos fazer: P = x2 – x ou P(x) = x2 – x
2 2(2 – 1) = 02
3 3(3 – 1) = 06 Então: P(x) = x2 – x
4 4(4 – 1) = 12
5 5(5 – 1) = 20 P(24) = (24)2 – 24
Nota: Observe que a lei [fórmula matemática] que calcula a quantidade de jogos mediante o número de clubes
participantes é um polinômio de 2º grau, que chamaremos de Função Polinomial do 2º Grau ou Função Quadrática.
Definição:
Função Polinomial do 2º grau é toda função definida pela lei: f(x) = ax2 + bx + c , com a ℝ*, b ℝ e c ℝ.
Exemplos:
2
• Na função f (x) = x − 4 x + 7 temos: a=1 , b=–4 e c = 7.
2
• Na função g( x ) = −2 x − 1 + 5x temos: a = –2 , b=5 e c = –1.
2
• Na função h( x ) = − x + 3 x temos: a = –1 , b=3 e c = 0.
2
• Na função P( x ) = x − 9 temos: a=1 , b=0 e c = –9.
2
• Na função y = x temos: a=1 , b=0 e c = 0.
Graficamente a função quadrática, com D = ℝ, é representada por uma figura “aberta” e “infinita” denominada parábola.
A parábola pertence a uma família de figuras denominada CÔNICAS. Esta família é composta por figuras delineadas pela
intersecção de um cone [circular reto de duas folhas] por um plano que não passe pelo vértice, chamado de plano secante.
Fazem parte desta família, além da parábola, as figuras: Circunferência, Elipse e Hipérbole. Veja o esquema abaixo:
O fator que determina a diferença para se obter uma das seções cônicas é a inclinação com que o plano secciona o cone.
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Como variam os valores de “f(x)” de uma Função Quadrática [a taxa de variação NÃO é constante]
g(x) = 2x + 1 f(x) = x2 + 1
x f(x)
x g(x)
–3 10
Decrescente
–2 –3
–2 5
–1 –1
–1 2
0 1
0 1
1 3 Crescente
1 2
2 5
2 5
3 7
3 10
4 17
• Taxa de Variação “Fixa”
Neste caso: m = 2
• Taxa de Variação “Muda” para cada alteração no valor de “x”.
Note que, para uma função quadrática com DOMÍNIO REAL, haverá um intervalo CRESCENTE e outro DECRESCENTE.
Particularidades:
• O gráfico de uma função de 2o grau é uma parábola com eixo de simetria paralelo ao eixo y.
• Se o coeficiente de x2 for positivo [a > 0], a parábola tem a concavidade voltada para cima.
• Se a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo.
• A intersecção do eixo de simetria com a parábola determina um ponto chamado vértice [V].
• Se a parábola interceptar o eixo x, então a intersecção define as raízes x1 e x2 da função [para isto, faz-se f(x) = 0].
• A parábola intercepta o eixo das ordenadas [y] no ponto (0 , c) [para isto, faz-se: x = 0].
Neste último item, podemos destacar uma característica das funções polinomiais. O intercepto “y” sempre coincide com o
termo independente. Veja:
f(0) = 0 + 0 + c
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y y y
c c
c V
V
x x x
x1 x2 x1 = x2 = xV
a>0 V ∄ x1 , x2 ∈ ℝ
x1 + x 2
xV =
y 2 y y
∄ x1 , x2 ∈ ℝ
a<0 V
x1 x2 x1 = x2 = xV
x x x
V
V
c
c
c
• Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo: V(xV , yV).
O valor mínimo é o yV e seu conjunto Imagem é Im = { y ℝ | y yV }.
• Quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo: V(xV , yV).
O valor máximo é o yV e seu conjunto Imagem é Im = { y ℝ | y yV }.
Veja:
y a>0 y
V → [ponto de máximo]
valor máximo yV
xV
x xV x
valor mínimo yV
V → [ponto de mínimo]
a<0
b Δ
As coordenadas do vértice V são ( x V , y V ) , podendo ser calculadas através de: xV = − e yV = − .
2a 4a
Nota: Se temos o XV de uma função quadrática (conhecida), então podemos calcular o YV fazendo a substituição do valor
numérico do XV na função em questão. Algebricamente, temos a relação:
YV = a(XV)2 + b(XV) + c
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Observe as ilustrações a seguir e tire suas conclusões em relação ao coeficiente do termo com x2 da função quadrática.
Considere a função f(x) = ax2 + bx + c sabendo que o seu gráfico é uma parábola. Assim, é só seguir os passos:
2. Calcule as raízes [x’ e x”] da função f(x) = ax2 + bx + c , fazendo f(x) = 0 [caso seja necessário].
−b Δ 2
Para calcular as raízes, usa-se: x= sendo Δ = b − 4ac [Fórmula de Bháskara]
2a
As raízes identificam o(s) ponto(s) de encontro da parábola com o eixo x. Na resolução da equação do 2º grau, pode-se observar que:
Se > 0 existem 2 raízes reais diferentes. Assim sendo, a parábola “cortará” o eixo x em dois pontos: (x’, 0) e (x”, 0).
Se = 0 existem 2 raízes reais iguais (raiz dupla). Assim, a parábola “encostará” no eixo x em apenas um ponto: (x’ , 0) que coincide com o vértice V.
Se < 0 não existem raízes reais. Assim sendo, a parábola não “encontrará” o eixo x.
3. Identifique o ponto onde a parábola “corta” o eixo das ordenadas [eixo y].
Este ponto [pertencente ao eixo y] sempre terá o formato: (0 , c)
5. Após marcar os pontos encontrados no plano cartesiano, trace então a parábola a partir do vértice.
Lembre-se que a parábola é uma figura simétrica, e que o vértice se encontra sobre o eixo de simetria, que sempre é paralelo ao eixo y.
V
V
Nota: com um pouco de prática, você conseguirá construir gráficos de funções quadráticas facilmente.
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Exemplos:
y
1) Construa o gráfico das funções abaixo, com D = ℝ.
a) y = x2 – 4
Obs.: ● Im = { y ℝ | y –4} ● Quando temos na função b = 0, a parábola é simétrica em relação ao eixo “y”.
b) f(x) = – x2 + 2x + 3 y
Note que: Im = { y ℝ | y 4 }
c) g(x) = x2 + 6x + 9
y
x
Note que: Im = { y ℝ | y 0}
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d) f(x) = x2 – 6x
y
e) h(x) = – x2 – 4x – 9 y
Resolução:
–4 –2 0
= (– 4)2 – 4.(–1).(–9) x
= 16 – 36
= – 20 não existem raízes reais [a parábola não “corta” o eixo x] V –5
− (−4) 4
xV = = = −2
2(−1) − 2 Ponto deduzido através do gráfico –9
V(–2, –5)
− (−20) 20
yV = = = −5 Eixo de simetria da parábola
4(−1) −4
Note que: Im = { y ℝ | y – 5 }
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3) Determine a função quadrática que graficamente passa pelos pontos M(–1, 0), N(4, 5) e P(0, –3).
Resolução:
–3 = a(0)2 + b(0) + c c = –3
0 = a(–1)2 + b(–1) – 3
a – b =3 a–b=3
+
16a + 4b = 8 [ 4] 4a + b = 2
5a = 5 a=1
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1) Construa o gráfico das funções abaixo, determinando o valor máximo (ou mínimo), o ponto de máximo (ou de mínimo) e
o conjunto imagem para cada item.
c) h(x) = − x + x − 2
2 2 2
a) f(x) = x −9 b) g(x) = 2x − 5x + 2 9
2 2 2
d) y = 2x + 5x e) f(x) = −3x + 12x f) y = − x − 16
2 2 2
g) f(x) = x h) y = 2x i) g(x) = − x − 8x − 16
x −1 , se x −2 −4 , se x −1
x2 , se x 0 2
j) T(x) = k) y = − x 2 + 4 , se − 2 x 2 l) y = x − x − 6 , se − 1 x 3
− 3 , se x 0 5 , se x2 2x − 1 , se x 3
2) Através de uma pesquisa estatística, visando um planejamento estratégico, estima-se que, daqui a x anos, o número de
pessoas que visitarão um determinado museu será dado pela lei N(x) = 30x2 – 120x + 3000, sendo que 0 ≤ x ≤ 20 anos.
Sabendo disso, responda as questões:
a) Atualmente, qual é o número de pessoas que visitam o museu?
b) Quantas pessoas visitarão o museu no 10o ano?
c) Daqui a quantos anos será registrado o menor número de visitantes?
d) Qual será o menor número de visitantes?
e) Faça uma representação gráfica do modelo matemático em questão.
3) O custo diário de produção de uma indústria de aparelhos telefônicos é dado por C(x) = x 2 – 86x + 2500, onde C(x) é o
custo em dólares e x é o número de unidades fabricadas. Quantos aparelhos devem ser produzidos diariamente para que o
custo seja mínimo?
4) Um corpo lançado verticalmente do solo para cima, tem as suas posições no decorrer do tempo, dadas pela função
horária S = 40t – 5t2 [“t” em segundos e “S” em metros]. Pergunta-se:
a) Qual o tempo gasto para atingir a altura máxima?
b) Qual a altura máxima atingida?
5) Sabe-se que o lucro total “L” de uma empresa é dado pela fórmula L = R – C , em que, “R” é a receita total e “C” é o
custo total da produção (em reais). Numa certa empresa que produziu “p” unidades em determinado período, verificou-se
que R(p) = 1000p – p2 e C(p) = 300 + 40p + p2. Nestas condições, determine:
a) a função L(p);
b) a produção “p” para que o lucro da empresa seja o máximo possível para esta situação;
c) o lucro máximo;
d) o lucro obtido para uma produção de 300 unidades.
Para a Resolução do Exercício 6: Você viu no exercício anterior que Lucro = Receita Total – Custo Total, ou seja, L = R – C.
Num contexto bem simples [onde tudo que é produzido é vendido], podemos dizer que a Receita Total [R] é determinada pela
multiplicação do Preço de Venda do produto [PV] pela quantidade de Unidades vendidas [U] desse produto. O Custo Total [C]
pode ser determinado multiplicando-se o Custo de uma unidade [C1] pela quantidade de produtos ou Unidades fabricadas [U].
Ou seja:
Lucro = [PV] U – [C1] U
6) Um pintor de quadros de uma feira de artesanato calculou que o custo total de uma tela pequena é de R$30,00. Ele
acredita que se vender cada tela por “x” reais, venderá, por mês, (90 – x) telas. [Considere que: 0 < x < 90].
a) O lucro L obtido pelo pintor é função do preço de venda x. Escreva a lei que define L(x).
b) Qual será o lucro mensal se o preço de venda de cada tela for de R$ 40,00?
c) Para que valor de x o pintor terá lucro máximo? Qual será esse lucro?
7) Determinar dois números cuja soma seja 70 e o produto seja o maior possível.
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8) Qual a área máxima que pode ter uma superfície retangular de perímetro igual a 40 cm?
9) Em uma fazenda, o seu proprietário precisa construir um galinheiro de forma retangular. Dispondo de apenas 30 metros
de tela, o homem decide aproveitar um velho muro como uma das laterais do galinheiro. Pergunta-se:
a) Qual será a área máxima desse cercado?
b) Quais as dimensões deste galinheiro de maior área?
10) [UFOP – MG] Certo dia, numa praia, a temperatura atingiu o seu valor máximo às 14 h. Suponhamos que, neste dia, a
temperatura f(t) em graus Celsius era uma função do tempo t, medido em horas, dada por f(t) = – t2 + bt – 160, quando
8 t 20. Obtenha:
a) o valor de b;
b) a temperatura máxima atingida nesse dia;
c) o gráfico de f.
11) O gráfico da função f(x) = 3x – 2 intercepta o gráfico da função g(x) = x2 em dois pontos. Quais são estes
pontos?
V
9
b
Lembre-se que: x V = −
2a
2 x
14) Determine a função quadrática que passa pelos pontos A(0, 18), B(2, 10) e C(–3, 0).
15) Sabendo que f(1) = 4 e que a função f(x) = ax2 + bx + c passa pelos pontos (2, 0) e C(3, –2), determine o valor de
S = a.b.c.
40 m
16) [REBELLO] Para retificar um rio, foi construído
um canal de formato parabólico, conforme a figura
ao lado. Sabendo que a profundidade máxima do
canal é de 12 m, determine a largura do canal a cada
4 m de profundidade.
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O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal,
mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. [Albert Einstein]
y
1a) f(x) = x2 – 9 1e) f(x) = –3x2 + 12x y
= 36 0 = 144
V
x 12
–3 3
• Valor mínimo = –9
• Ponto de mínimo → (0, –9)
• Valor máximo = 12
• Im = { y ℝ | y –9 } V –9 • Ponto de máximo → (2, 12)
• Im = { y ℝ | y 12 } 0 4
y
2 x
1b) f(x) = 2x2 – 5x + 2
=9
2 1f) y = –x2 – 16
y
• Valor mínimo = –9/8
• Ponto de mínimo → (5/4, –9/8) = – 64 –1 1
0 5/4
• Im = { y ℝ | y –9/8 } x
½ 2 x
–9/8 • Valor máximo = –16
V
• Ponto de máximo → (0, –16) V
–16
2
1c) f(x) = –x + x – 2/9 • Im = { y ℝ | y –16 }
y –17
= 1/9
V
1/36
• Valor máximo = 1/36
• Ponto de máximo → (1/2, 1/36) 1/3 ½ 2/3 x
–2/9
• Im = { y ℝ | y 1/36 }
1g) f(x) = x2 y
y =0 4
1d) y = 2x2 + 5x
= 25
–5/4 • Valor mínimo = 0
1
• Valor mínimo = –25/8 –5/2 0 x • Ponto de mínimo → (0, 0)
• Ponto de mínimo → (–5/4, –25/8) • Im = { y ℝ | y 0 }
• Im = { y ℝ | y –25/8 } –25/8 –2 –1 1 2 x
V
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1h) y = 2x2 y
2a) 3000 pessoas 2e) Visitantes
3000
–2 –1 1 2 x 2880
y 0 2 20 anos
1i) g(x) = – x2 – 8x – 16 –8 –4 0
=0 3) 43 aparelhos 4a) 4 s 4b) 80 m
V x
1j) • Ponto de mínimo → infinitos pontos: (x , –3) com x < 0 6a) L(x) = – x2 + 120x – 2700 6b) R$ 500,00
• Im = { y ℝ | y 0 ou y = –3 }
y 6c) x = 60 reais e L(60) = 900 reais
• Valor mínimo = –3
4 7) 35 e 35 8) 100 cm2
–3
temperatura (ºC)
5
V 4
0 8 14 20 tempo (h)
–3 0
–2 2 x
11) Os pontos são: (1, 1) e (2, 4)
–3
–4 3x
12a) y =
2
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Curiosidade: A Catenária
Matematicamente falando, a catenária descreve uma família de curvas planas semelhantes às que seriam geradas por uma
corda [ou cabo] suspensa pelas suas extremidades e sujeita à ação da gravidade. A palavra catena significa “corrente”.
Agora, veja abaixo que a equação da curva catenária é dada por uma função hiperbólica:
x
y = a.cosh [onde “cosh” é o cosseno hiperbólico]
a
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Aspectos Históricos
O problema de descrever matematicamente a forma da curva formada por um fio suspenso entre dois pontos e sob a ação
exclusiva da gravidade foi proposto por Galileu Galilei, que propôs a conjectura de que a curva fosse uma parábola. Aos 17
anos de idade, Huygens mostrou em 1646 de que a conjectura era falsa. Em 1690, Johann Bernoulli relançou o problema à
comunidade científica. A resolução do problema foi publicada independentemente em 1691 por John Bernoulli, Leibniz e
Huygens.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Caten%C3%A1ria
2a
Entretanto, é fácil de encontrar duas relações existentes entre as raízes x e x [experimente!]. Elas são conhecidas como:
b c
SOMA das raízes: x + x = − e PRODUTO das raízes: x . x =
a a
Sabendo disso, podemos resolver mentalmente [“DKBÇA”] um grande número de equações do 2º grau, principalmente
aquelas em que as raízes são números inteiros.
Assim, vamos considerar SOMENTE as equações do 2º grau em que a = 1 . Desta forma, a equação fica: x 2 + bx + c = 0 .
E assim, para facilitar o processo de resolução, podemos escrever a equação quadrática na forma: x 2 − Sx + P = 0
x = 2 x = −2 x = 3 x = 0
x2 − 5x + 6 = 0 x 2 + 5x + 6 = 0 x 2 + 4 x − 21 = 0 x2 − 4x = 0
x = 3 x = −3 x = −7 x = 4
x = 1 x = −1 x = 5 x = 3
x 2 + 5x − 6 = 0 x2 − 5x − 6 = 0 x 2 − 10 x + 25 = 0 x2 − 9 = 0
x = −6 x = 6 x = 5 x = −3
Observações:
• Para resolver equações quadráticas pelo processo sugerido aqui [DKBÇA], obviamente se torna necessária uma “boa” prática.
• Caso você não consiga resolver mentalmente uma equação do 2º grau em menos de 20 segundos [aproximadamente], aplique a
Fórmula de Bhaskara, pois se lembre que as raízes podem não ser números inteiros [e podem ser até números complexos].
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Curiosidade: A Fórmula que utilizamos para encontrar as raízes de uma equação do 2º grau
Existem várias maneiras de deduzir a fórmula que conhecemos como “Fórmula de Bhaskara”.
Veja abaixo uma destas maneiras e veja se você é capaz de compreender cada um dos passos.
ax 2 + bx + c = 0
ax 2 + bx = − c
b c
x2 + x=−
a a
2 2
b b c b
x + x+ = − +
2
a 2a a 2a
2
b c b2
x+ = − + 2
2a a 4a
2
b − 4ac + b 2
x+ =
2a 4a 2
b b 2 − 4ac
x + =
2a 4a 2
b b 2 − 4ac
x+ =
2a 4a 2
b b 2 − 4ac
x=−
2a 2a
− b b 2 − 4ac
x=
2a
Não é quem eu sou por dentro e sim, o que eu faço é que me define. [Do filme: Batman Begins]
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