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Material de estudo:
Começemos por ver que condição tem que se impôr a n para que |u
ou seja, lim(u
2.
3.
4.
5.
6.
lim
lim
lim ((−
lim
lim
n
n + 3
2n + 1
3 + 2
4 + 3
3 + 2
4 + 3
+ vn) = a + b = lim un + lim vn.
n
como consequência do teorema das sucessões enquadradas que será dado na próxima aula.
Exemplos:
1. lim (2 +
(2n + 1)
2n
3
n
n
+ 1
−n
−n
lim un = lim vn = 1.
2. A sucessão u
un
1
é convergente e lim u
3. A sucessão u n
sucessão u é divergente.
n
)(
= lim
= lim (
= {
= {
n
= lim
+ 3) (
4
1
3
n
= cos(n!π)
+ 1) = (lim 2 + lim
1 + 3/n
2 + 1/n
(−1) ,
2
−n
−n
(−1) ,
,
(2 + 1/n)
2 + 1/n
√n
1
(justificar)
n
n
3 ⋅ 2
4 ⋅ 3
Teorema: Se u n, vn
=
+ 1) = 3
−n
−n
n ⩽ 1000
n > 1000
= lim vn = 0.
n ⩽ 1000
n > 1000
n
= 1
=
+ 1
+ 1
|un − a| < ε
3
n
= 0 ⋅ 1 = 0
n
(justificar)
=
n
Vejamos a sucessão soma, a titulo de exemplo. Seja a = lim u e b = lim v . Da desigualdade triangular temos a implicação,
− a| < ε/2
) (lim (
1 + 0
2 + 0
n
(justificar)
3
são duas sucessões tais que existe uma ordem N para a qual, para todo n > N ,
lim
=
n
=
→ a
e |v
n
∣
[AB] A. Bastos e A. Bravo, Cálculo Diferencial e Integral I. Texto de apoio às aulas, 2010., Cálculo Diferencial e Integral I. Texto de apoio às aulas,.
[CF] J. Campos Ferreira. Introdução à Análise Matemática, Fundação Gulbenkian, 8a ed., 2005.
(2 + 0)
2 + 0
n
.
) se, dado um ε > 0 arbitrário, existe p ∈ N tal que
Vimos alguns exemplos que ilustram este conceito em casos concretos. Os seguintes exemplos servem para perceberem o que é que falha na definição quando a afirmação "u
Exemplos
2
− a| < ε
n
− 1
2. Consideremos a sucessão u = (−1) . Vamos investigar, baseados na definição de limite, se a afirmação "u → 1" é verdadeira ou falsa. Consideremos a = 1. Então,
n
n
|un − a| < ε
1
⇔
2
2
n > p
→ 1
< ε ⇔
Reparem agora que se fôr fixado um ε ⩾ 1 esta desigualdade é válida para qualquer natural n. Mas, de acordo com a definição de limite, ε pode ser um positivo qualquer. Se, por
exemplo, ε = , a desigualdade acima escreve-se,
1
n
2
< 1
Ou seja, a desigualdade |u − a| < ε, nesse caso, é apenas válida quando n = 1. Se a definição de limite se aplicasse aqui, esta desigualdade seria válida para infinitos valores de n:
|(−1)
É possível adaptar este argumento para provar que esta sucessão, na realidade, não converge para nenhum número a. Não o fazemos aqui, dado que esta conclusão pode ser retirada
de um teorema geral que daremos à frente: o Teorema da convergência das subsucessões de sucessões convergentes.
A unicidade do limite
o que é absurdo.
′
lim
un
vn
=
lim un
lim vn
,
′
teríamos,
se v n ≠ 0 e lim v
n
Veja que este teorema estabelece que a convergência de u e v implica a convergência das sucessões u
≠ 0
n
|a−a |
2
1
2
′
→ 0. Podemos dizer que a veracidade da segunda
afirmação implica a falsidade da primeira? Se pudesse haver mais do que um limite para a mesma sucessão a resposta a esta questão seria obviamente negativa. No entanto, temos o
seguinte
Teorema (da unicidade do limite): Uma sucessão se tiver limite (isto é, se fôr convergente) ele é único.
Demonstração:
Sejam a, a limites da mesma sucessão u . Seja ε > 0 arbitrário. De acordo, com a definição de limite, existem ordens p, p tais que
′
n
n > q ⇒
− b| < ε/2.
n > p
= 0, se p > 0,
= 4.
⇒
Por outras palavras, se uma sucessão difere de outra apenas para um número finito de ordens, então são ambas convergentes ou ambas divergentes. Em caso de convergência, os limites
coincidem.
Exemplos
n
= 2
1
= (−1) ,
= −1
−n
,
n
n
⇒
1 −
− 1| < ε
A primeira das desigualdades é satisfeita para qualquer natural n qualquer que seja ε > 0. Mas a segunda desigualdade, só é válida se o valor de ε fôr fixado maior que 2. Assim, por
exemplo, se ε = 1, a desigualdade |u − a| < ε não se verifica para nenhum n ímpar. Como o conjunto dos naturais ímpares não é majorado, não existe nenhum valor p nas
condições da definição e concluímos que a afirmação "(−1) → 1" é falsa.
n
n
e simultaneamente,
|un − a| < ε.
com a = 1 e u
2
n
n < √2
Se considerarmos a ≠ a , o valor de ε pode ser escolhido suficientemente pequeno para que seja impossível a conjunção das últimas duas desigualdades. Basta, para isso que seja menor
que a metade da distância entre a e a (pois, nesse caso, a intersecção de vizinhanças V (a) ∩ V (a ) é vazia). Confirmação (é uma aplicação da desigualdade triangular): se a conjunção
ε
Só agora, podemos falar no limite de uma sucessão no singular e representamo-lo por, lim u . Temos então que é equivalente escrevermos u
.
n, vn
1
n
2
→ 0
e
n
ε
lim
Este teorema permite-nos usar alguns limites conhecidos para obter outros à custa de somas, diferenças, produtos e quocientes de sucessões. Nos exemplos seguintes, além do limite da
sucessão constante, lim c = c, usam-se os seguintes importantes limites:
O primeiro limite pode ser obtido directamente da definição de limite do mesmo modo que para o caso particular p = 2, que considerámos na última aula. O segundo é mais fácil obtê-lo
+ lim 1) = (2 + 0)(0 + 1) = 2.
enquanto v 1
′
n
< ε
n
=
lim c
= 1
⇔
n
1
= 0.
2
+ vn,
n
:
n = 1.
0 < ε,
2 < ε,
n > p
′
1
2
> 1 − ε
= 0, se |c| < 1.
′
un = vn
n
un − vn,
1
⇒
2
se n
→ 0
é par,
′
):
se n é ímpar.
un ⋅ vn,
′
|un − a | < ε.
2
n (1 − ε) < 1.
e
1
n
2
un
vn
n → a ou lim u
n = a.
excepto quando n ⩽ 1000, ou seja, para um número finito de ordens n. Logo, tal como v
excepto quando n ⩽ 1000, ou seja, para um número finito de ordens n. Logo, tal como v
n
n
n
n,
→ a " é falsa.
a sucessão
n, a
∎