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Cálculo III
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gif_python
Em geral é difícil encontrar a soma exata de uma série. Conseguimos fazer isso, por
exemplo, para séries geométricas uma vez que dispomos de uma fórmula para a soma;
ou para algumas poucas séries cuja soma parcial s é conhecida. Neste último caso,
n
</div>
Caso 1
Começemos investigando a série:
∞
1 1 1 1
∑ = + + + …
2 2 2 2
n 1 2 3
n=1
def somar_termos(n):
soma = 0
# Lista para armazenar as somas dos termos para cada valor de 'n'
resultados = []
# Loop para calcular a soma dos termos para cada valor de 'n'
for n in valores_de_n:
soma = somar_termos(n)
resultados.append(round(soma,4))
# Imprimir o DataFrame
df_resultados
0 10 1.5498
1 50 1.6251
2 100 1.6350
3 500 1.6429
4 1000 1.6439
5 5000 1.6447
Temos portanto que a série parece se aproximar de algo em torno de 1.65. Contudo,
não podemos afirmar que este é o valor limite observando apenas a soma dos primeiros
5000 termos.
dos retângulos azuis (termos sequência associada à série) ser menor que a área do
primeiro retângulo mais a área abaixo da curva (correspondento à integral).
jpg_python
∞ ∞ ∞ ∞ t
−2+1 −1
1 x x 1
−2
∫ dx = ∫ x dx = [ ] = [ ] = lim [− ] =
2
x −2 + 1 −1 t→∞ x
1 1 1 1 1
1 1
= limt→∞ (− ) − limt→∞ (− ) = 0 + 1 = 1
t 1
Sendo S +
= 2 , temos que
∞
1
∑ ≤ 2,
2
n
n=1
n=1 2
n
Caso 2
n=1
√n
jpg_python
Novamente, recorrendo ao código anterior, vejamos a soma dos termos desta série para
,
n = 10 50 100 500 1000, , , e 5000:
def somar_termos(n):
soma = 0
return soma
# Lista para armazenar as somas dos termos para cada valor de 'n'
resultados = []
# Loop para calcular a soma dos termos para cada valor de 'n'
for n in valores_de_n:
soma = somar_termos(n)
resultados.append(round(soma,4))
# Imprimir o DataFrame
df_resultados
0 10 5.0210
1 50 12.7524
2 100 18.5896
3 500 43.2834
4 1000 61.8010
5 5000 139.9681
Neste caso, há uma indicação de que a soma não se estabiliza. Tal indicação se confirma
observando que:
∞ ∞
1 1
∫ dx ≤ ∑ .
1 √x n=1
√n
t
∞ ∞ ∞ −1/2+1
1 1 x
−1/2
∫ dx = ∫ dx = ∫ x dx = lim [ ] =
1/2 t→∞ 1
1 √x 1 x 1 − + 1
2 1
t
1/2
x t
= lim [ ] = lim [2√x] = limt→∞ (2√t − 2√1) = ∞ − 2 = ∞.
1 1
t→∞ t→∞
2 1
Portanto,
∞
1
∞ ≤ ∑ ,
n=1
√n
n=1
√n
Do raciocínio acima decorre o seguinte teorema:
∞
i) Se ∫ for convergente, então ∑ é convergente.
∞
f (x)dx an
1 n=1
Exemplo 1
n=1 3
n
Solução
∞ ∞ t
∞ ∞ −3+1 −2
1 x x 1
−3
∫ dx = ∫ x dx = [ ] = [ ] = lim [− ] =
3 2
x −3 + 1 −2 t→∞ 2x
1 1 1 1 1
1 1 1 1
= limt→∞ (− ) − limt→∞ (− ) = 0 + = ,
2
2t 2 ⋅ 1 2 2
isto é, a integral converge. Portanto, o teste da integral assegura que a série associada é
convergente.
Exemplo 2
n=1 n
Solução
∞
1 ∞ t
∫ dx = [ln(x)] = lim [ln(x)] = lim (ln(t) − ln(1)) = ∞ − 0 = ∞,
1 1
x t→∞ t→∞
1
isto é, a integral diverge. Portanto, o teste da integral assegura que a série em questão é
divergente.
Exemplo 3
n=1 2
n +1
Solução
∞
1 ∞ t π π π
−1 −1 −1
∫ dx = [tg (x)] = lim [tg (t) − tg (1)] = − = ,
2 1 1
1 x + 1 t→∞ 2 4 4
isto é, a integral converge. Portanto, o teste da integral assegura que a série associada é
convergente.
Teorema 2: Série p
Observação
Exemplo 4
a) ∑ b) ∑ c) ∑ d) ∑
∞ 1 ∞ 1 ∞ 10 ∞ 0.1
Solução
c) Temos que
d) Temos que
∞
2
1 π
∑ =
2
n 6
n=1
Utilize este fato para encontrar a soma de cada uma das séries a seguir:
a) ∑ b) ∑ c) ∑
∞ 1 ∞ 1 ∞ 1
n=2 n
2 n=3 (n+1)
2 n=1 (2n)
2
Solução
Temos que
a)
∞ ∞ ∞ ∞ 2
1 1 1 1 1 π
∑ = + ∑ ⇒ ∑ = ∑ − 1 = − 1
2 2 2 2
n 2
n n n 6
n=1 1 n=2 n=2 n=1
b)
∞ ∞ ∞ ∞
1 1 1 1 1 1 1
∑ = ∑ ⇒ + + + ∑ = ∑ ⇒
2 2 2 2 2 2 2
(n + 1) n 1 2 3 n n
n=3 n=4 n=4 n=1
∞ ∞
2
1 1 1 1 π 49
⇒ ∑ = ∑ − 1 − − = −
2 2
n n 4 9 6 36
n=4 n=1
c)
∞ ∞ ∞ 2 2
1 1 1 1 1 π π
∑ = ∑ = ∑ = =
2 2 2
(2n) 4n 4 n 4 6 24
n=1 n=1 n=1
Exemplo 6
∞ 4
1 π
∑ =
4
n 90
n=1
Utilize este fato para encontrar a soma da série:
∞ 4
3
∑( ) .
n + 1
n=1
Solução
Temos que
∞ 4 ∞ ∞
3 81 1
∑( ) = ∑ = 81 ∑
4
n + 1 (n + 1)
4
n
n=1 n=1 n=2
Portanto,
∞ 4 ∞ 4 4
3 1 π π − 90 9
4
∑( ) = 81 ∑ = 81 ( − 1) = 81 ( ) = (π − 90).
4
n + 1 n 90 90 10
n=1 n=2
Exercícios
</div>
Exercício 1
Use o teste da integral para determinar se cada uma das sequências a seguir são
convergentes ou divergentes:
a) ∑ b) ∑ c) ∑ d) ∑ e)
∞ 1 ∞ 1 ∞ 1 ∞ 1
f) ∑
∞ n ∞ 3
2 −n
∑ n e
n=1 2
n +1 n=1
Exercício 2
a) ∑ b) ∑ c) ∑ d) ∑
∞ 2 ∞ ∞ 1 ∞ 1
−1.4 −1.2
(n + 3n )
n=1 0.85 n=1 n=1 n +4
2 n=1
n nln(n)
e) ∑
∞ 1
n=1 2
n(ln(n))
Exercício 3
∞
1
∑
p
n=1
n(ln(n))
é convergente.
Exercício 4
Use as somas das séries p com p = 2 ep = 4 para calcular as somas das séries a seguir:
a) ∑ b) ∑ c) ∑ d) ∑ e)
∞ 2 ∞ 1 ∞ −1 ∞ 1
∞ 2 3
∑ ( − )
n=2 2 4
(n+1) (n)
Respostas Finais
</div>
Resposta do Exercício 1
Resposta do Exercício 2
Resposta do Exercício 3
p > 1
Resposta do Exercício 4
2 2 4
a) , b) , c) , d) , e)
1 2 π 205 π π 17 1 2 4
(π − 6) − − (15 + 10π − π )
3 6 144 6 90 16 30
Vídeo Aulas
</div>
Clicando nos links a seguir você será redirecionado às aulas referentes a este capítulo.
Testes de Convergência Para Séries Numéricas
A Série p
Referências
</div>
[1] STEWART, James. Cálculo, Volume 2. 7ª edição. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
[2] SOARES, Allan S. Curso Python Com Jupyter Notebook, 2023. Disponível em
https://github.com/Allanifba/Curso_Python_Com_Jupyter_Notebook