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índice

Introdução..........................................................................................................................2
SÉRIES NUMÉRICAS.....................................................................................................3
Critérios de convergência..................................................................................................3
Critério da Comparação.................................................................................................3
Exemplo.........................................................................................................................3
Critério da Integral........................................................................................................4
Exemplo.........................................................................................................................4
Critério da razão............................................................................................................4
Exemplo.........................................................................................................................4
Critério da raiz...............................................................................................................5
Exemplo.........................................................................................................................5
Série de potência................................................................................................................5
Construindo uma Série:.................................................................................................5
Diferenciável.................................................................................................................5
Séries de Taylor e de Maclaurin....................................................................................6
Definição.......................................................................................................................6
Introdução
Desenvolvimento de funções em séries de potências tem diversas aplicações, sendo uma
das mais importantes a resolução de equações diferenciais. Neste texto certo que a
distância que os separa vai sendo reduzida drasticamente, mas também é certo que este
é um processo infinito: sempre que Aquiles atingir a posição prévia da tartaruga, esta já
se encontrará á frente, por muito pouco que seja que enfocamos o problema de
determinar as chamadas séries de Taylor de funções e verificar sua convergência.

Exemplos de somas infinitas surgiram há séculos. A fim de obter a área de um


segmento parabólico, Arquimedes ( 250 a.C.) necessitou calcular a soma da
progressão 1 + ¼ + (¼)2 + (¼)3 + ... = 4/3 . Embora seu cálculo não tenha sido feito
por processos infinitos, que eram mal vistos em seu tempo, este foi um dos primeiros
cálculos de somas infinitas. Por volta de 1350, utilizando “processos infinitos”, R.
Suiseth (mais conhecido como Calculator) resolveu um problema sobre latitude de
formas , equivalente matematicamente ao cálculo da soma

1 2 3 n
+ + +.. .+ n +.. . = 2
2 4 8 2

(Calculator deu uma longa prova verbal, pois não conhecia representação gráfica).

1
SÉRIES NUMÉRICAS
Seja a n uma sucessão de números R (reais), a esta sucessão pode sociar-se a uma outra
sucessão Sn=a1 +a2 +a 3 ...+a n, a que chamamos de somas da susceção.


Definição 1: Chama-se série ao par ordenado ¿) e representa se por ∑ an , onde os
n =1

números a 1+ a2+ a3 ,... são chamados de termos da série e a n de termo geral da série.


Definição 2: A série ∑ an diz se convergente se existir em R(se for finito) nlim
→∞
S n=S e
n =1


escreve se ∑ an=S e chama se soma da série .
n =1

Definição 3: Se não existir em R esse limite Sn a série diz se divergente.

Critérios de convergência
Critério da Comparação
Suponhamos que ∑ an e ∑ bn sejam ambas séries com termos positivos tais que a n ≤ b n
para todo n> N .

 Se ∑ bn converge, então ∑ an também converge.


 Se ∑ andiverge, então ∑ bn também diverge.

Exemplo
Teste a série quanto à sua convergência ou divergência.
+∞

∑ 3 n12 +n
n =1

Para saber se a série converge ou não, segundo o criterio, precisamos comparar com
uma série maior que essa acima descrito, ou seja:

+∞

∑ n12
n =1

Então, para n=1 e 2

2
+∞ +∞
1 1
Para série ∑ 3 n12 +n , teremos os valores: 4 + 14 e para série ∑ n12 teremos os valores:
n =1 n =1

1
1+ ou seja, os valores serão maiores em comparação com a primeira série . Já que
4
+∞

∑ n12 é uma p-série onde p¿ 2 ( uma p-série com p¿ 2é convergente), logo a nossa série
n =1

também é convergente.

Critério da Integral
Suponha que f seja uma função contínua, positiva e decrescente em [ 1 , ∞ ] . Se a n=f ( n ) ,
então

∞ ∞
 Se ∫ f ( x ) dx for convergente, então ∑ an converge.
1 n =1

∞ ∞
 Se ∫ f ( x ) dx for divergente, então ∑ an diverge.
1 n =1

Exemplo

1
Teste a série ∑ 2 quanto à sua convergência ou divergência.
n =1 n +1


1 π
Como ∫ dx=
1
2
n +1 4

Concluímos pelo critério da integral que a série convergem.

Critério da razão

Se uma serie de termos positivos a n> 0 a relação | |


an +1
an
tiver um limite finito L quando

n → ∞ então:

a) A serie converge quando L<1;


b) A serie diverge quando L>1;
c) Nada se pode concluir quando o nosso L=1.

Exemplo
∞ n+1
2
Estude a convergência da serie ∑
n =1 n+1

3
n n +1
2 2
a n= ;an +1=
n n+1

||
n+1
2
L=lim
n→∞ | | a n+1
an
n+ 1
= n = lim
2
2n+1 n
n → ∞ n+1
× n=
2 n+1 2|
2× 2n n
× n=
2n
n+1 || || |
n

lim 2 n lim 2 n
lim 2 n 2
n →∞ 2 n→∞
n →∞ ∞ Indeterminação. = = = =2
= n+1 1 1 1
n+1 ∞ n(1+ ) (1+ )
n ∞

Como L>1… Diverge.

Critério da raiz

Sendo dada a serie ∑ an , an >0 , se tiver o nlim
→∞
√|an|=L , então: n

n =1

a) A serie converge quando L<1;


b) A serie diverge quando L>1;
c) Nada se pode concluir quando o nosso L=1.

Exemplo

( )
∞ n
n
Achar a convergência da serie ∑
n =1 2n+ 1

( )
n
n
a n=
2 n+1

√|( ) |=lim |2 n+1|= ∞∞


n
n n
L=lim √n |a n|=
n

n→ ∞ 2 n+1 n→∞

| |
n 1 1
lim = =
n→∞ 1 1 2
n(2+ ) 2+
n n

1
Como L= < 1… então a serie converge.
2

4
Série de potência
Construindo uma Série:
Seja f uma função representada por uma série de potências:

f ( x )=c 0+ c1 ( x−a )+ c 2 ¿

Tomando x=a , obtemos:

f ( a )=c 0 +c 1 ( a−a ) +c 2 ¿

f ( a )=c 0

Diferenciável
Como a função (1) é diferenciável, seja:

f ' ( x )=c1 +2 c 2 ( x−a ) +3 c 3 ¿

Tomando x=a ,obtemos:

f ' ( x )=c1 +2 c 2 ( a−a ) +3 c 3 ¿

f ' ( a )=c1

Séries de Taylor e de Maclaurin


Definição
Substituindo o coeficiente c n, obtido por (9), na função f como e em (1), em a , temos:


f (n ) ( a )
f ( x )=∑ c ¿
n =0 n! n

f ' ( a)
¿ f ( a )+ ( x−a )+ f (a)} over {2!} (x-a {)} ^ {2} +…+ {{f} ^ {left (n right )} left (a right )} over {n!} (x-
1!

Conhecida como série de Taylor da função f em x=a (ou ao redor de a ou ainda,


centrada em a ). Para o caso especial a=0 a série de Taylor tem a forma:


f (n ) ( a ) n
f ( x ) =∑ x
n =0 n!

'
f (0 )
¿ f ( a )+ x+ f (0)} over {2!} x+…+ {{f} ^ {left (n right )} left (0 right )} over {n!} {x} ^ {n ¿
1!

5
Conhecida como série de Maclaurin

Conclusão

Séries de potência convergentes em um intervalo têm um comportamento muito bom


em termos das operações que podemos fazer. Primeiramente apresentamos um critério
útil de convergência de sequências numéricas

6
Bibliografia

Murray R. Spiegel, C´alculo Avan¸cado, McGraw-Hill do Brasil, Ltda., 1978

Milton Abramowitz e Irene A. Stegun (eds), Handbook of Mathematical Functions,


with Formulas, Graphs and Mathematical Tables, National Bureau of Standards,
Applied Mathematics Series 55, Washington, DC, EUA, 10a impress˜ao, 1972. [2]
Jonathan Borwein e M. Chamberland, Integer Powers of Arcsin, International Journal of
Mathematics and Mathematical Sciences, 2007

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