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Matemática Discreta 02 - FGA0108

Princípio da Indução - Aula 01


Vinicius Rispoli - 2023.4
January 16, 2024

1 Introdução
Nesta seção faremos uma breve introdução do que se tratará essa primeira parte do curso de Matemática
Discreta 02.

1.1 O que é Teoria dos Números?


Teoria dos Números, um ramo da matemática pura, é dedicada primeiramente ao estudo das pro-
priedades do números inteiros, como por exemplo: paridade, divisibilidade, primalidade, aditividade
e multiplicabilidade. Certamente é um dos ramos mais antigos da matemática, tendo sido encontrado
trabalhos e referências que datam de 1800 a.C.

1.2 Pra que serve a Teoria dos Números afinal?


Se a Teoria dos Números é um ramo da matemática pura e abstrata, por que, afinal, o estudante de
Engenharia de Software precise estudar isso? Começemos, então, com um exemplo simples da apli-
cabilidade da Teoria dos Números na Computação.
Talvez um dos conceitos mais enraizados nas nossas cabeças seja o da multiplicação. Além disso,
aprendemos desde criança que dado um número inteiro positivo n > 1 é possível escrevê-lo na forma
fatorada
αl
n = pα1 α2
1 p2 · · · pl ,

em que p1 < p2 < · · · < pl são número primos e a1 , · · · , αl são números inteiros positivos. Todos nós
sabemos o tanto que é fácil fatorar um número inteiro que não seja muito grande. Já fizemos isso diversas
vezes na nossa vida escolar, por exemplo, 30 = 2 · 3 · 5. Entretanto, fazer essa mesma operação pode ser
muito difícil se o número em questão for muito grande.
Um algoritmo relativamente recente, e um dos mais velozes, para fatorar números inteiros contendo
muitos dígitos é conhecido como Number Field Sieve (NFS). Este algoritmo é capaz de fatorar um inteiro
N em aproximadamente  
exp c(log N )1/3 (log log N )2/3

operações de bits, em que c é uma constante real positiva (cujo valor admissível é c ≈ 1.9). Imagine
agora fatorar um número inteiro que é produto de dois números primos com 100 dígitos cada. Não parece
ser uma tarefa simples, e pelo fato de não ser, um dos algoritmos mais famosos de criptografia, o RSA,
utiliza este conceito na produção de suas chaves de segurança: o produto de números primos com grandes
quantidades de dígitos.
O exemplo acima é apenas uma das aplicações possíveis da Teoria dos Números na Computação,
mas é fácil encontrar aplicações na química, biologia, na teoria das telecomunicações, entre outras áreas
importantes.
Espero que este pequeno texto sirva para motivá-los para um curso com muita abstração e algu-
mas aplicações na computação proporcionados por esta bonita área da matemática. Na seção a seguir
começamos o conteúdo do nosso curso tratando do Princípio da Indução, uma ótima ferramenta para
demonstrar fórmulas e teoremas.

1
2 Princípio da Indução
O Princípio da Indução Matemática é um poderoso método de prova que é usado frequentemente
para estabelecer a validade de afirmações que são dadas em termos dos números naturais. Embora a sua
utilidade está restrita a este contexto especial, a Indução Matemática é uma ferramenta indispensável
em todas as áreas da matemática. Nesta seção, iremos mostrar uma das formas do princípio e também
diversos exemplos de como as provas por indução procedem.
Estamos considerando que todos estão familiarizados com o conjunto dos números naturais

N = {1, 2, 3, 4, 5, . . .},

com as operações aritméticas usuais de adição e multiplicação. Então estabelecemos o princípio da in-
dução.

Princípio da Indução Matemática


Suponha que S ⊆ N e que ambas as afirmações (a) e (b) abaixo sejam verdade.
(a) 1 ∈ S, e
(b) Para todo n ∈ N, se n − 1 ∈ S, então n ∈ S.
Então temos que S = N.

Em outras palavras, o Princípio da Indução Matemática diz que dado qualquer subconjunto dos
números naturais contendo o número 1, e que pode ser mostrado que contém o número n > 1 dado que
contém o número n − 1, então este subconjunto deverá ser todo o conjunto dos números naturais N.
A parte (a) será chamada de passo de indução, e a hipótese que n − 1 ∈ S, parte (b), será chamada
de hipótese de indução. Primeiro, estabelecemos o passo de indução, então assumimos que a hipótese
de indução seja verdadeira e, finalmente, provamos a conclusão de que n ∈ S. Assim, dizemos que por
indução n ∈ S para todo n ∈ N.
Para provarmos o Princípio da Indução Matemática iremos considerar a seguinte propriedade do
conjuntos dos números naturais N.

Princípio da Boa Ordenação


Todo subconjunto não vazio de N possui um menor elemento.

Demonstração do Princípio da Indução Matemática. Suponha por contradição que S ̸= N. Então


o conjunto N\S é não vazio, logo pelo Princípio da Boa Ordenação ele possui um menor elemento,
digamos m. Como 1 ∈ S, pela hipótese (a), sabemos que m > 1. Isso também implica que m − 1 é
também um número natural. Como m − 1 < m e como m é o menor elemento em N tal que m ∈ / S,
concluímos que m − 1 ∈ S.
Agora aplicamos a hipótese (b) ao elemento k = m − 1 ∈ S, para inferir que k + 1 = (m − 1) + 1 = m
também pertence a S. Mas, isso contradiz o fato de que m ∈ / S. Como m foi obtido com a hipótese
de contradição que o conjunto N\S é não vazio, obtemos uma contradição. Portanto devemos ter que
S = N.

O Princípio da Indução Matemática é normalmente utilizado em uma situação em que se possui


alguma proposição sobre números naturais. Se P (n) é uma afirmação sobre n ∈ N, então P (n) pode ser
verdade para alguns valores de n e falsa para outros. Por exemplo, se P1 (n) é a afirmação: "n2 = n”,
então P1 (1) é verdade enquanto P1 (n) não é para todo n > 1, n ∈ N. Por outro lado, se P2 (n) é a
afirmação "n2 > 1", então P2 (1) é falso, enquanto P2 (n) é verdade para todo n > 1. Neste contexto, o
Princípio da Indução Matemática pode ser reformulado como sendo:

Para cada n ∈ N, seja P (n) uma afirmação sobre n. Suponha que:


(a’) P (1) seja verdade.
(b’) Para cada k ∈ N, se a afirmação P (k) é verdadeira, então P (k + 1) é verdadeira.
Então, a afirmação P (n) é verdadeira para todo n ∈ N.

Consire agora os seguintes exemplos de como utilizar o princípio da indução para validar algumas fórmu-
las e afirmações.

Exemplo 1: A fórmula da soma de Gauss

2
Para qualquer n ∈ N,
n
X n(n + 1)
i= .
i=1
2
P1
Demonstração. Se n = 1, então i=1 i = (1)(1 + 1)/2, e o passo de indução é assegurado. Assuma agora
que a hipótese de indução
n−1
X (n − 1)(n − 1 + 1)
i =
i=1
2
(n − 1)n
= ,
2
seja verdade para algum n − 1 . Considere, então
n
X n−1
X
i = n+ i
i=1 i=1
(n − 1)n
= n+ ,
2
pela hipótese de indução. Logo,
n
X 2n + (n − 1)n
i =
i=1
2
(n2 + n)
=
2
n(n + 1)
= ,
2
como queríamos mostrar. Portanto, por indução, esta sentença deve ser verdade para todo n ∈ N.

Exemplo 2: A Soma Geométrica


Se a, r ∈ R, r ̸= 1, n ∈ N, então
n
X a(rn+1 − 1)
ari = .
i=0
r−1
Demonstração. Se n = 1, então
1
X
ari = a + ar
i=0
= a(r + 1)
a(r + 1)(r − 1)
=
r−1
a(r1+1 − 1)
= ,
r−1
que é o passo de indução. Considere que a hipótese de indução
n
X a(rn+1 − 1)
ari =
i=0
r−1

seja verdade para algum n. Assim, pela hipótese de indução, temos


n+1
X n
X
i n+1
ar = ar + ari
i=0 i=0

n+1 a(rn+1 − 1)
= ar +
r−1
a(rn+2 − 1)
= ,
r−1

3
como queríamos mostrar. Portanto, pelo princípio de indução
n
X a(rn+1 − 1)
ari = ,
i=0
r−1

é verdade para todo n ∈ N.

Antes de partimos para o próximo exemplo, faremos a definição do coeficiente binomial.

Definição 1: Coeficiente Binomial  


n
Sejam k, n ∈ N com 0 ≤ k ≤ n, então o símbolo é dado por
k
 
n n!
= ,
k k!(n − k)!

em que i! = 1 × 2 × · · · × i e 0! = 1.

Exemplo 3: Teorema Binomial


Seja x, y ∈ R e n ∈ N. Então
n  
n
X n
(x + y) = xn−i y i .
i
i=0

Demonstração. Usaremos o princípio da indução para provar esse teorema. Se n = 1, então

(x + y)n = (x + y)1
1  
X 1
= x1−i y i
i
i=0
   
1 1 0 1
= x y + x0 y 1 ,
0 1

o que assegura o passo de indução. Considere que para algum n ∈ N valha a fórmula
n  
n
X n
(x + y) = xn−i y i .
i
i=0

Assim, teremos

(x + y)n+1 = (x + y) · (x + y)n
n  
X n
= (x + y) xn−i y i .
i
i=0

Pela lei distributiva, e pelas as propriedades do somatório, podemos reescrever a fórmula acima como
n   n  
X n n+1−i i
X n
= x y + xn−i y i+1 ,
i i
i=0 i=0

e, fazendo a mudança de índices j = i + 1 no somatório a direita, temos


n   n+1
X n 
X n
= xn+1−i y i + xn+1−j y j .
i j−1
i=0 j=1

Fazendo a retirada do primeiro termo, i = 0, do somatório a esquerda, tirando o último termo, j = n + 1,


do somatório a direita e introduzindo o novo índice do somatório k, temos
n    
X n n
xn+1 + y n+1 + + xn+1−k y k .
k k−1
k=0

4
Considere agora os dois coeficientes binomiais do somatório acima, então
   
n n n! n!
+ = +
k k−1 k!(n − k)! (k − 1)!(n − k + 1)!
 
n! 1 1
= +
(k − 1)!(n − k)! k (n − k + 1)
 
n! n−k+1+k
=
(k − 1)!(n − k)! k(n − k + 1)
n! n+1
= ·
(k − 1)!(n − k)! k(n − k + 1)
(n + 1)!
=
k!(n + 1 − k)!
 
n+1
= ,
k

ou seja, podemos reescrever a última expressão do somatório como sendo


n    
n+1 n+1 n+1
X n n
(x + y) = x +y + + xn+1−k y k
k k−1
k=0
n  
X n+1
= xn+1 + y n+1 + xn+1−k y k
k
k=0
n+1
X 
n+1
= xn+1−k y k .
k
k=0

Portanto, pelo princípio da indução este resultado vale para todo n ∈ N.

Exemplo 4:
O número na forma 11n − 7n pode ser dividido por 4, para todo n ∈ N.
Demonstração: Para n = 1, temos que 111 − 71 = 4 que é um número que claramente pode ser
dividido por 4. Assuma agora que para algum k ∈ N o número 11k − 7k possa ser divido por 4. Então

11k+1 − 7k+1 = 11k+1 − 11.7k + 11.7k − 7k+1


= 11(11k − 7k ) + 7k (11 − 7).

Pela hipótese de indução, o número 11k − 7k é divisível por 4, mas 11 − 7 também. Logo, a soma
11(11k − 7k ) + 7k (11 − 7) é divisível por 4. Portanto, por indução temos que o número 11n − 7n é divisível
por 4 para todo n ∈ N.

Pode acontecer da afirmação P (n) ser falsa para alguns números naturais, mas ser verdade para todo
n ≥ n0 para algum valor particular n0 ∈ N. O Princípio da Indução Matemática pode ser modificado
para lidar com esse tipo de situação.

Princípio da Indução Matemática Segunda Versão


Seja n0 ∈ N e seja P (n) uma afirmação para cada n ≥ n0 . Suponha que:
(a) A afirmação P (n0 ) seja verdadeira.
(b) Para todo k ≥ n0 , a validade da afirmação P (k) implica na validade da afirmação P (k + 1).
Então, a afirmação P (n) é verdade para todo n ≥ n0 .

Exemplo 5:
Para todo n ≥ 3, a inequação 2n > 2n + 1 é válida.
Demonstração. Se n = 1, temos 21 < 2.1 + 1. Além disso, para n = 2, 22 < 2.2 + 1. Considere
agora, n = 3, temos então 23 > 2.3 + 1. Suponha agora que 2k > 2k + 1, para algum k > 3 ∈ N, e então

5
multiplicando essa desigualdade por 2, temos
2k+1 > 2(2k + 1)
= 4k + 2
= 2k + (2k + 2)
> 2k + 3
= 2(k + 1) + 1.
Note que a desigualdade 2k + 2 > 3 é válida para todo k ≥ 1 (e em particular para todo k ≥ 3). Portanto,
com a base n0 = 3, temos pelo princípio da indução que a inequação é válida para todo n ≥ 3.

3 Exercícios
1. Prove as afirmações utilizando o princípio da indução. Obs.: Os exercícios em azul são recomen-
dações para que façam hoje!

(a) 1/(1.2) + 1/(2.3) + · · · + 1/[n(n + 1)] = n/(n + 1) para todo n ∈ N.


h i2
(b) 13 + 23 + · · · + n3 = n(n+1)
2 para todo n ∈ N.
(c) 3 + 11 + · · · + (8n − 5) = 4n2 − n para todo n ∈ N.
n
X n(n + 1)
(d) (−1)k+1 k 2 = (−1)n+1 para todo n ∈ N.
2
k=1
n
X (4n3 − n)
(e) (2k − 1)2 = para todo n ∈ N.
3
k=1
(f) n + 5n pode ser dividido por 6 para todo n ∈ N.
3

(g) 52n − 1 pode ser dividido por 8 para todo n ∈ N.


(h) 5n − 4n − 1 pode ser dividido por 16 para todo n ∈ N.
(i) n3 + (n + 1)3 + (n + 2)3 pode ser dividido por 9 para todo n ∈ N.
n
X 1 √
(j) √ > n para todo n ∈ N, n > 1.
k=1
k

4 Gabarito de Exercícios Selecionados


1. (b) Para n = 1 tem-se que a fórmula é válida, pois
 2
3 1 × (1 + 1)
1 = .
2
Suponha, por indução, que a fórmula seja válida para algum k ∈ N. Assim,
 2
3 3 3 3 k(k + 1)
1 + 2 + · · · + k + (k + 1) = + (k + 1)3
2
 2 
2 k
= (k + 1) + (k + 1)
4
 2 
k + 4k + 4
= (k + 1)2
4
2
 
(k + 2)
= (k + 1)2
4
 2
(k + 1)(k + 2)
= .
2
Portanto, pelo princípio da indução temos que
 2
3 3 3 n(n + 1)
1 + 2 + ··· + n = ,
2

6
para todo n ∈ N.

1. (c) Para n = 1 tem-se que a fórmula é válida, pois

3 = 4(1)2 − 1.

Suponha, por indução, que a fórmula seja válida para algum k ∈ N. Assim,
n
X 2 (4k 3 − k) 2
(2k − 1)2 + [2(k + 1) − 1] = + [2(k + 1) − 1]
3
k=1
(4k 3 − k) 2
= + (2k + 1)
3
4k 3 − k + 12k 2 + 12k + 3
=
3
4(k 3 + 3k 2 + 3k + 1) − k − 1
=
3
4(k + 1)3 − (k + 1)
= .
3
Portanto, pelo princípio da indução temos que
n
X (4n3 − n)
(2k − 1)2 = ,
3
k=1

para todo n ∈ N.

1. (e) Para n = 1 tem-se que a fórmula é válida, pois

(4 · 13 − 1)
1 = (2 · 1 − 1)2 = = 1.
3
Suponha, por indução, que a fórmula seja válida para algum k ∈ N. Assim,

3 + 11 + · · · + (8k − 5) + (8(k + 1) − 5) = 4k 2 − k + 8k + 3
= 4(k 2 + 2k) − k + 3
= 4(k 2 + 2k + 1) − k + 3 − 4
= 4(k 2 + 2k + 1) − k − 1
= 4(k + 1)2 − (k + 1).

Portanto, pelo princípio da indução temos que

3 + 11 + · · · + (8n − 5) = 4n2 − n,

para todo n ∈ N.

1. (g) Para n = 1 tem-se que o número é múltiplo de 8, pois

52·1 − 1 = 24 = 3 · 8.

Suponha, por indução, que o número 52k − 1 seja múltiplo de 8 para algum k ∈ N. Assim,

52(k+1) − 1 = 52 · 52k − 1
= 52 · 52k − 1 + 1 − 1


= 52 · 52k − 1 + 52 − 1


= 52 · (52k − 1) + 24.

Como ambas as parcelas são múltiplos de 8, então 52k+2 − 1 também é. Portanto, pelo princípio da
indução 52n − 1 é múltiplo de 8 para todo n ∈ N.

1. (h) Para n = 1 tem-se que o número é múltiplo de 16, pois

5 − 4 − 1 = 0 = 0 · 16.

7
Suponha, por indução, que o número 5k − 4k − 1 seja múltiplo de 16 para algum k ∈ N. Assim,

5k+1 − 4(k + 1) − 1 = 5 · 5k − 4k − 5
= 5 · 5k − 1 − 4k


= 5 · 5k − 4k − 1 + 20k − 4k


= 5 · (5k − 4k − 1) + 16k.

Como ambas as parcelas são múltiplos de 16, então 5k+1 −4(k +1)−1 também é. Portanto, pelo princípio
da indução 5n − 4n − 1 é múltiplo de 16 para todo n ∈ N.

1. (j) Suponha, por indução, que


n
X 1 √
√ > n,
i=1
i
para algum n ∈ N. Desta forma,
n
!2
X 1
√ > n.
i=1
i
Assim,

n+1
!2 n
!2
X 1 X 1 1
√ = √ +√
i=1
i i=1
i n+1
n
!2 n
! 
X 1 X 1 1 1
= √ +2 √ √ +
i=1
i i=1
i n+1 n+1

n 1
> n + 2√ + .
n+1 n + 1
√ √
Como o número 2 n/ n + 1 > 1 (você pode provar por indução essa afirmação), então

n 1
n+ √ + > n + 1.
n+1 n+1
Portanto,
n+1
!2
X 1
√ > n + 1,
i=1
i
e consequentemente,
n+1
X 1 √
√ > n + 1.
i=1
i
Desta forma, pelo Princípio da Indução,
n
X 1 √
√ > n
i=1
i
é válido para todo n ∈ N.

5 Referências
• Bartle, R.G., Sherbert, D. R., Introduction to Real Analisys. Fourth Edition. John Wiley &
Sons, Inc. Illinois, USA, 2010.
• Mollin, R. A., Fundamental Number Theory With Applications. Second Edition. Chapman
& Hall. Calgary, Canada, 2008.

• Santos, J. P. O., Introdução à Teoria dos Números. Terceira Edição. Coleção Matemática
Universitária. IMPA, Rio de Janeiro, Brasil, 2011.

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