Você está na página 1de 5

MATEMÁTICA

E SUAS TECNOLOGIAS
Frente: Matemática IV
EAD – ITA
Professor(a): Marcelo Mendes

AULAS 01 A 04

Assunto: O Princípio da Indução Matemática

3. Provar a hipótese para n + 1 a partir da hipótese para n:


Provaremos agora para n + 1:
Resumo Teórico n(n + 1)
1+ 2 + ... + n + (n + 1) = + (n + 1) =
2
Suponhamos que, para todo número inteiro positivo n, tenha-se
uma proposição P(n). Suponhamos ainda que P(1) seja verdadeira e n(n + 1) + 2(n + 1) (n + 1)(n + 2)
=
que, sempre que P(n) for verdadeira, P(n + 1) também o seja. Então 2 2
P(n) é verdadeira para todo inteiro positivo n. Essa ideia é conhecida
como Princípio da Indução Matemática. O verbo “induzir” significa Observação: A soma do lado esquerdo da identidade do exemplo
gerar, o que realmente é percebido durante o processo. pode ser apresentada como
Observe que não provamos P(n) nem P(n + 1) e, sim, mostramos n

como um é gerado a partir do outro. ∑i


i =1

Exemplo: Prove que, para todo inteiro positivo k, ocorre


Outros exemplos são:
k(k + 1) n
1+ 2 + ... + k = • ∑ i3 = 13 + 23 + ... + n3
2 i =1
n
A nossa prova será por indução matemática (ou, simplesmente,
indução).
• ∑ i(i + 1) = 1⋅ 2 + 2 ⋅ 3 + ... + n(n + 1)
i =1
n −1
Primeiramente, devemos provar para n = 1, o que é imediato: • ∑ (2i + 1) = 1+ 3 + ...(2n − 1)
( + 1)
11 i =1
1= 1 1 1 1
2 • ∑ i = 2 + 4 + ... + 2n + ...
Agora, a hipótese de indução: suponha que a identidade a ser i par
i>0
n(n + 1)
provada seja válida para n inteiro positivo, ou seja, 1+ 2 + ... + n = .
2
Provaremos agora para n + 1:
n(n + 1) Exercícios de Fixação
1+ 2 + ... + n + (n + 1) = + (n + 1) =
2
n(n + 1) + 2(n + 1) (n + 1)(n + 2)
=
2 2 01. Seja f : R → R uma função satisfazendo à equação funcional
de Cauchy f(x + y) = f(x) + f(y), ∀x, y ∈ R. Mostre que
Portanto, a identidade também é válida para n + 1. Segue,
f(x1 + x2 + ... + xn) = f(x1) + f(x2) + ...+ f(xn).
por indução, que a identidade é válida para todo inteiro positivo k.
Através do exemplo acima, podemos perceber que existem 3
passos importantes a serem seguidos: 02. Se x e y são números reais quaisquer, então x + y ≤ x + y
1. Provar a proposição para um valor inicial (se já não for dada como (desigualdade triangular). Usando esse fato, prove que se x1, x2, ..., xn
verdade): são números reais quaisquer, então x1 + .... + xn ≤ x1 + ... + xn .
Primeiramente, devemos provar para n = 1, o que é imediato:
03. Prove que 2n > n2 para todo n > 4.
( + 1)
11
1= .
2 04. Prove que o número de diagonais de um polígono de n lados é
n(n − 3)
2. Enunciar bem a hipótese para n para utilizá-la posteriormente .
sem erros: 2
Agora, a hipótese de indução: suponha que a identidade
a ser provada seja válida para n inteiro positivo, ou seja, 05. A seguinte prova por indução parece correta, mas, por alguma
n(n + 1) 1 1 1 1 1 5
1+ 2 + ... + n = . razão, temos que, para n = 6, + + + + = e
2 3 1 4 . Onde está o erro? 2 6 12 20 30 6
n(n + 1) − =
Nesse caso, P(n) = 1+ 2 + ... + n = . 2 6 3
2

F B O NLINE.COM.BR 028.993 – 151849/20

//////////////////
Módulo de Estudo

1 1 1 3 1
“Teorema: + + ... + = − .
1× 2 2 × 3 (n − 1) × n 2 n Exercícios Extras
3 1 1
Prova: Nós faremos indução sobre n. Para n = 1, − = .
Assumindo para n, 2 n 1×2
01. Seja f uma função, definida no conjunto dos números naturais,
1 1 1 1
+ + ... + + tal que f(n + 1) = 3f(n) + 4 para todo n natural.
1× 2 2 × 3 (n − 1) × n n × (n + 1) Supondo f(0) = 0:
A) Calcule f(1), f(2), f(3) e f(4).
3 1 1 3 1 1 1  3 1 B) Conjecture uma fórmula para f(n) e prove-a por indução.
= − + = − + −  = −
2 n n × (n + 1) 2 n  n n + 1 2 n + 1
02. A sequência (ai) é dada como segue:
a1 = 0, a2 = 1, an+2 = 3an+1 – 2an.
Exercícios Propostos Encontre uma fórmula explícita para o n-ésimo termo dessa
sequência.

01. Prove a desigualdade de Bernoulli: para todo número real x > –1 03. Seja F1 = 1,F2 = 1 e Fn+2 = Fn+1 + Fn, ∀n ≥ 1 a sequência de Fibonacci.
e todo número natural n, ocorre (1 + x)n ≥ 1 + xn. Prove que quaisquer dois termos consecutivos dessa sequência
são sempre primos entre si.
02. Demonstre que 2n > n, para todo n natural.
04. Sejam m, n inteiros positivos. Mostre que
03. Sejam a e b números reais distintos, demonstre por indução a
seguinte proposição: m! (m + 1)! (m + n)! (m + n + 1)!
+ + ... + =
0! 1! n! n!(m + 1)
(a – b) (an – bn), ∀n natural.

04. Prove que o n-ésimo número de Fibonacci é divisível por 3 se, e  4 −3
05. Se A =  , mostre que:
somente se, n é divisível por 4.  1 0 
A) A2 = 4A – 3I.
05. Seja (Fn) a sequência de Fibonacci definida por
F1 = 1,F2 = 1 e Fn+2 = Fn+1 + Fn, ∀n ≥ 1. 3n − 1 3n − 3
B) An = A− I, se n ≥ 1.
2 2
Prove que F12 + F22 + ... + Fn2 = FnFn +1. 06. Prove que uma soma arbitrária de n ≥ 8 centavos pode ser
paga com moedas de 3 e 5 centavos (tendo essas moedas em
06. Seja Fn a sequência de Fibonacci definida por quantidade suficiente).
F1 = 1,F2 = 1 e Fn+2 = Fn+1 + Fn, ∀n ≥ 1.
n
 7
Mostre que Fn <  
 4
para todo inteiro positivo n. Gabarito
07. Defina A =  2 1  , sendo F0 = 0, F1 = 1 e Fn+2 = Fn+1 + Fn,
F F
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
 F1 F0 
01 02 03 04 05
∀n ≥ 0. Mostre que An =  Fn +1 Fn  , ∀n ≥ 1.
 Fn Fn −1 – – – – –

08. Prove que para todo número natural n e para todo número real – Demonstração.
x ≠ kπ / 2t (t = 0, 1, ..., n; k ∈ Z) temos
1 1 1 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
+ + ... + = cotgx − cotg2n x.
sen2x sen4 x sen2n x 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
1 – – – – – – – – – –
09. Sabe-se que a + é um inteiro. Prove que todos os números da
a – Demonstração.
1
forma an + n , n = 2, 3, ..., também são inteiros.
a EXERCÍCIOS EXTRAS
10. Há algo errado com a seguinte demonstração. O que é? 01 02 03 04 05 06
“Teorema: Seja a um número positivo. Para todo inteiro positivo n, – – – – – –
nós temos an–1 = 1.
– Demonstração.
Prova: Se n = 1, an–1 = a1–1 = a0 = 1. E por indução, assumindo que
o teorema é verdadeiro para 1, 2, ..., n, nós temos
an −1 ⋅ an −1 1× 1
a(n +1) −1 = an = = = 1,
an − 2 1
onde o teorema é verdadeiro para n + 1 também.”

F B O NLINE.COM.BR 2 028.993 – 151849/20

//////////////////
Módulo de Estudo

Resolução 04.
n (n − 3)
dn =
2
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

01. I. Caso inicial:


I. Caso inicial: 3 (3 − 3)
n = 3 ⇒ d3 = = 0 diagonal (ok!)
f(x1 + x2) = f(x1) + f(x2), ∀ x1, x2 e R 2

II. Hipótese de indução:


f(x1 + x2 + ... + xk) = f(x1) + f(x2) + ... + f(xk) k (k − 3)
II. Suponha que: dk = , k>3
2
III. Tese:
III. Tese:
f(x1 + x2 + ... + xk + xk + 1) = f[(x1 +... + xk) + xk + 1] =
= f(x1 + x2 + ... + xk) + f(xk + 1) = f(x1) + f(x2) + ... + f(xk) + f(xk + 1) Vamos mostrar que dk +1 =
(k + 1) (k − 2)
c.q.d 2
Considere um polígono de k lados, mas com um dos lados
02. apagados (representado pelos pontilhados):
I. Caso inicial:
| x1 + x2 | ≤ | x1 | + | x2 | (ok!) V3 V2
II. Hipótese:
| x1 + x2 + ... + xk | ≤ | x1 | + | x2 | + ... + | xk |
V1
III. Tese:
| x1 + x2 + ... + xk + xk + 1 | ≤ | x1 | + ... + | xk | + | xk + 1 |
Vk+1
Veja que:
| x1 + x2 + ... + xk + xk + 1 | = |(x1 + x2 + ... + xk) + xk + 1 | ≤

≤ | x1 + x2 + ... + xk | + | xk + 1 | ≤ | x1 | + | x2 | + ... + | xk + 1 | Vk–1


c.q.d.

03. Nesse lado apagado, vamos pôr dois lados, de modo que o novo
I. Caso inicial: polígono tenha k + 1 lados e vértices.
n = 5: 25 > 52 ⇔ 32 > 25 (ok!)
k (k − 3)
II. Hipótese: Veja que as dk = , diagonais iniciais continuam. Agora,
2
2k > k2 , k > 5 o vértice Vk+1 pode ser ligado a V2, V3, ..., Vk–1, formando mais
III. Tese: k – 2 diagonais. Além disso, o antigo lado V1Vk se transformará
2k+1 > (k + 1)2 em diagonal. Assim, o número de diagonais será:
2k > k2 ⇔ 2 · 2k > 2 · k2 ⇔ 2k+1 > 2k2
dk +1 = dk + (k − 2) + 1
Vamos provar que 2k2 > (k + 1)2 , k > 4
k (k − 3) k (k − 3) 2 (k − 1) (k + 1) (k − 2)
2k2 > (k + 1)2 = k2 + 2k + 1 ⇔ k2 > 2k + 1 dk +1 = + (k − 1) = + =
↓ 2 2 2 2
vamos provar por indução c.q.d.

• Caso inicial: 05. Não foi feita a verificação para n = 1, mas para n = 2.
k = 5: 52 > 2 · 5 + 1 (ok!)

•• Hipótese:
k2 > 2k + 1
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
••• Tese:
(k + 1)2 > 2(k + 1) + 1 ⇒ k2 + 2k + 1 > 2k + 2 + 1 01. (1 + x)n ≥ n · x + 1, ∀ x > –1, ∀ n ∈ n
⇒ k2 + 2, verdade, pois k > 4.
I. Casos iniciais:
Assim, k2 > 2k + 1, k > 4 n = 0: (1 + x)0 = 1 ≥ 1 + 0 · x = 1 (ok!)
k2 + k2 > k2 + 2k + 1 n = 1: (1 + x)1 = 1 + x ≥ 1 + 1 · x (ok!)
2k2 > (k + 1)2
II. Hipótese:
Suponha que a propriedade vale para n = k. Então:
Assim: 2k+1 > 2k2 > (k +1)2
(1 + x)k ≥ 1 + k · x
2k+1 > (k +1)2
c.q.d.

023.578 – 148407/20
3 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////
Módulo de Estudo

III. Tese: Assim, temos:


(1 + x)k+1 ≥ 1 + (k + 1)x F4(k+1) = 3 · F4k+1 + 2 F4k . Veja que tanto 3 · F4k+1 é divisível por 3
Prova da tese: (1 + x)k+1 ≥ (1 + x)k · (1 + x) ≥ (1 + k · x)(1 + x) quanto F4k (hipótese).
= 1 + x + kx + kx2 ≥ 1 + x + kx = 1 + (k + 1)x
c. q. d. Logo, F4(k+1) é divisível por 3. c.q.d.

02. 2n > n (Provar) 05. F1 = F2 = 1, Fn+2= Fn+1 + Fn, ∀ n ≥ 1.

I. Casos iniciais: Provar que:


n = 0: 20 > 0 ⇔ 1 > 0 (ok!) F12 + F22 + ... + Fn2 = Fn · Fn+1.
n = 1: 21 > 1 ⇔ 2 > 1 (ok!)
Primeiros Fn:
II. Hipótese:
A propriedade vale para n = k, ou seja: 2k > k. n 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Fn 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144
III. Tese:
2k+1 > k + 1 I. Casos iniciais:
n = 1: F12 = 12 = 1 · 1 = F1 · F2 (ok!)
Prova da tese:
n = 2: F12 + F22 = 12 + 12 = 2 = 1 · 2 = F2 · F3 (ok!)
2k+1 = 2 · 2k > 2 · k
II. Hipótese:
Agora, basta observar que 2k > k + 1 ⇔ k > 1, o que é verdade.
A propriedade vale para todo i = 1, 2, 3, ..., k
Logo, 2k+1 > k + 1 c.q.d.
F12 + F22 +... + Fk2 = Fk · Fk+1
03. Provar que (a – b) | an – bn , ∀ n ∈ n
III. Tese:
F12 + ... + Fk+1
2
= Fk+1 · Fk+2
I. Casos iniciais:
n = 1 ⇒ (a – b) | (a1 – b1) ⇒ (a – b)(a – b) (ok!)
Prova:
1 + F2 + ... + Fk + Fk +1 + Fk +1 = Fk ⋅ Fk +1 + Fk +1 = Fk +1 (Fk + Fk +1 )
2 2 2 2 2 2
F
II. Hipótese:    
Fk ⋅ Fk +1 (hipótese)
Suponha que a propriedade vale para i = 1, 2, 3,...,k, ou seja, Fk +2

(a – b) | ai – bi , ∀ i de 1 até k.
= Fk +1 ⋅ Fk + 2
III. Tese: (a – b) | (a – b )
k+1 k+1 c.q.d.
Prova: (a – b) | (ak – bk) ⇒ (a – b) | (ak – bk)·(a + b) ⇒
⇒ (a – b) | (ak+1 – bk+1) + a · b (ak–1 – bk–1)  7
n

06. Fn <   , ∀ n ∈ * (Provar)


 4
Como (a – b) | ak–1 – bk–1, então (a – b) | ak+1 – bk+1 c.q.d.
I. Casos iniciais:
1
04. Sequência de Fibonacci:  7
n = 1 : F1 = 1 <   (ok!)
F1 = F2 = 1 e Fn+2= Fn+1 + Fn, ∀ n ≥ 1.  4
2
Provar que Fn é divisível por 3 ⇔ n é divisível por 4.  7
n = 2 : F2 = 1 <   (ok!)
 4
Primeiros números de Fibonacci: II. Hipótese:
i
 7
n 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Fi <   , ∀ i = 1, 2, 3,...,k
 4
Fn 1 1 2 3 5 8 13 21 34 55 89 144 k +1
 7
III. Tese: Fk +1 <  
 4
I. Casos iniciais:
n = 4: F4 = 3 ⇔ 3 | F4 (ok!) Prova:
n = 8: F8 = 21 ⇔ 3 | F8 (ok!)  7  7
k k −1

Fk +1 = Fk + Fk −1 <   +  
 4  4
II. Hipótese: k −1 k −1 k +1
F4k é divisível por 3, ou seja, F4k – 2 + F4k – 1 é divisível por 3.  7  7   7  11  7   49 
Fk +1 <   ⋅  + 1 =   ⋅   <   ⋅   ⇒
 4  4   4  4   4  16 
k −1 2 k +1
III. Tese:  7  7  7
F4(k+1) é divisível por 3. ⇒ Fk +1 <   ⋅   =  
 4  4  4
k +1
Prova:  7
Logo, Fk +1 <   c.q.d.
F4(k+1) = F4k+4 = F4k+3 + F4k+2 = F4k+1 + F4k+1 + F4k+1 + F4k ⇒  4
F4(k+1) = F4k+1 + F4k + 2 · F4k+1 + F4k = 3 · F4k+1 + 2 · F4k

F B O NLINE.COM.BR 4 028.993 – 151849/20

//////////////////
Módulo de Estudo

F F  09.
07. A =  2 1  F0 = 0, F1 = 1 e Fn+2 = Fn+1 + Fn, ∀ n ≥ 0. 1 1
 F1 F0  a+ ∈Z; an + ∈ Z ; n = 2, 3, ... (Provar)
a an
F Fn 
Mostrar que An =  n +1 , ∀ n ≥ 1.
 Fn Fn −1 I. Caso inicial:
Casos iniciais: 1 1
n = 1: a1 + 1 = a + ∈ Z (enunciado)
 F F  1 1 a a
n = 1: A1 =  2 1  =  (ok!)
 F1 F0  1 0
2
1 1 1 1  2 1  F3 F2  1 1 1  1
n = 2: A 2 =  ⋅ = = (ok!) n = 2: a2 + = a2 + 2 ⋅ a ⋅ + 2 − 2 =  a +  − 2 ∈ 
1 0 1 0  1 1  F2 F1  a3 a a  a

  
II. Hipótese: ∈

F Fi 
A i =  i +1 , ∀ i = 1, 2, 3,..., k.
 Fi Fi −1 II. Hipótese:
1
an + n ∈ Z , ∀ n ≤ k
F F  a
III. Tese: Ak +1 =  k + 2 k +1
 Fk +1 Fk  III. Tese:
Prova: 1
ak +1 + ∈Z
F F  F Fk  1 1  Fk +1 Fk  ak +1
Ak +1 = A1 ⋅ Ak =  2 3  ⋅  k +1 = ⋅ ⇒
 F1 F0   Fk Fk −1 1 0  Fk Fk −1  k 1  1 1 1
k +1 k +1
F + F F + F  F F   a + k  ⋅  a +  = a + k +1 + a + k −1 ⇒
⇒ Ak +1 =  k +1 k k k −1 =  k + 2 k +1 a a a a
 Fk +1 Fk   Fk +1 Fk 
c.q.d.  1   1  1  1 
⇒  ak +1 + k +1  =  ak + k  ⋅  a +  −  ak −1 + k −1 
 a   a   a  a 
        
1 1 1 kπ ∈ ∈ ∈
08. + + ... + = cotg x − cotg 2n x, x ≠ t ,
sen2x sen4 x sen2n x 2
∀ n ∈ n, (t = 0, 1 , 2,...,n) k e Z.  1 
Logo,  ak +1 + k +1  ∈ Z c.q.d.
 a 
I. Caso inicial:
n = 1:
1 cos x cos 2x 1 cos x cos 2x 10. Veja que, na suposta demonstração, aparece um an–2 e também
+ − ⇔ = − ⇔ um an–1. Portanto, nos casos iniciais, deveriam ser verificados dois
sen2x senx sen2x 2senx cos x senx 2senx co os x
casos: n = 1 e n = 2.
1 2 cos2 x − cos 2 x
⇔ = ⇔ 1 = 2 cos2 x − cos2 x + sen2x ⇔
2 cos x 2 cos x

⇔ 1 = cos2 x + sen2x ⇔ 1 = 1 (ok!)


II. Hipótese:
Vale para i = k, ou seja:
1 1 1
+ + ... + = cotg x − cotg 2k ⋅ x
sen2x sen4 x sen2k ⋅ x

III. Tese: vale para i = k + 1


Prove:
1 1 1 1
+ + ... + + =
sen2x sen4 x sen2k ⋅ x senk +1 ⋅ x
1
= cotgx − cotg2k ⋅ x + =
sen2k +1 ⋅ x
cos 2 ⋅ x
k
1
= cotg x − + =
sen2k ⋅ x sen2k +1 ⋅ x
2 ⋅ cos 2 x ⋅ coss 2 x
k k
1
= cotg x − + =
2 ⋅ sen2k x ⋅ sen2k ⋅ x sen2k +1x


( )
− sen2 2k x

cos 2 x + cos2 2k x − 1
2 k
= cotgx −
sen2k +1x

cos2 2k x − sen2 2k x cos 2k +1x


= cotgx − k +1
= cotgx −
sen2 x sen2k +1 ⋅ x

= cotgx − cotg2k +1x c.q.d. SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: FABRÍCIO MAIA
DIG.: GEORGENES – 15/02/2021 – REV.: SARAH

023.578 – 148407/20
5 F B O N L I NE .C O M . B R
//////////////////

Você também pode gostar