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Resolução da Prova Modelo de Exame Nacional N.º 7 | Junho 2023
¡ ¢
1. Podemos escrever a sucessão como: 2. Uma vez que u n é uma progressão aritmética,
1
¡ ¢
se n é ímpar un = uk + r n − k
4n
bn =
¡ ¢
e como vn é uma progressão geométrica,
1
− se n é par
4n
v n = v k × r n− k
Uma vez que 0,001 25 é positivo, usamos o ramo dos
termos de ordem ímpar para construir a equação: Sabemos que u 1 = v1 = 2 e que a razão é igual nas
duas progressões.
1 1 1 Também nos é dito que
= 0,001 25 ⇔ = ⇔ n = 200
4n 4 n 800
5
no entanto, 200 é um número par, logo esta igualdade u 3 − v3 =
2
não¡ é verificada
¢ e concluímos que 0,001 25 não é termo
de b n . Logo,
5
Com a ajuda da calculadora podemos também verifi- u 3 − v3 =
2
¡ ¢
u 3 = u 1 + r 3 − 1 = 2 + 2r
car rapidamente se a sucessão toma o valor indicado
para alguma das ordens que constam nas opções: 5 v3 = v1 × r 3−1 = 2r 2
⇔2 + 2 r − 2 r 2 =
2
⇔4 r 2 − 4 r + 1= 0 p p
4± 42 − 4 × 4 × 1 4 ± 0
r= =
1 2×4 8
⇔ r=
2
¡ ¢
Assim, a soma dos n primeiros termos de vn é dada
por:
³ ´n
1
à !n
1− 2 1
Sn = 2 × = 4 1 −
1 − 12 2
à !n
1
= 4 1 − lim
2
Como 0 < 12 < 1
¡ ¢
= 4 1−0 = 4
Opção: (A)
e queremos:
¢2
−2 cos (α) − 4 × 1 × 1 − sen (α) = 0
¡ ¡ ¢
π
⇔α = k 1 π ∨ α= + 2 k 2 π, k1 , k2 ∈ Z
2
poque apresenta outro dado com o número 4. Esse
·
π
¸ conjunto pode corresponder a qualquer um dos nove
Como α ∈ 0, , as únicas soluções obtêm-se quando dados e por isso precisamos de retirar estas possibili-
2
k 1 = k 2 = 0 e são: dades às combinações que calculámos antes.
³ ´
Assim, uma resposta possível é 10 × 11C 8 − 9 .
π
x=0 ∨ x=
2
4.2. Com A e B acontecimentos possíveis, temos
4. ³ ¯ ´ ¡ ¢
¡
P A∩B
¢
¡ ¢
P A ¯B = P B ⇔ ¡ ¢ =P B
P B
4.1. Comecemos por imaginar o lançamento dos dez dados
em que temos exatamente um dado com o número 4 ¢ ³ ¡ ¢´2
(⋆)
¡
⇔ P A∩B = P B
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
⇔ 6P A ∩ B =P A + P B
p
¡ ¢ 5 ± 25 − 4 · 6 · 1
e, se b = 1 então ⃗
¡ ¢
⇔P B = n 2, 1, −4 .
2·6
Ficamos com
¡ ¢ 5±1
⇔P B =
12
¡ ¢ 1 ¡ ¢ 1 2x + y − 4z + d = 0
⇔P B = ∨ P B =
2 3
1 1 5
Sai que:
¡ ¢
P A ∪B = 1+ − = > 1
2 4 4
o que é impossível.
¡ ¢ 1
• Se P B = , vem que α : 2x + y − 4z + 1 = 0
3
¡ ¢ 1 ¡ ¢ 1
P A∩B = e P A =
9 3 Para encontrarmos a ordenada do ponto que quere-
mos, basta anular a abcissa e a cota, ficando:
logo
¡ ¢ 1 1 1 5
P A∪B = + − =
3 3 9 9 2 × 0 + y − 4 × 0 + 1 = 0 ⇔ y = −1
5
como 0 ≤ ≤ 1, este caso é possível.
9 ¡ ¢
¡ ¢ 1 O ponto pretendido é 0, −1, 0 .
Concluímos assim que P B = .
3 Opção: (C)
5.
Com auxílio da calculadora
5.1. Queremos encontrar o ponto com coordenadas do tipo
0, y, 0 e que pertence ao plano α.
¡ ¢
Com a calculadora, podemos determinar o produto ex-
Seja ⃗ n a, b, c um vetor normal ao plano α.
¡ ¢ terno1 para obtermos um vetor normal ao plano:
Sabemos
¡ ¢ o vetor ⃗
que u e o vetor diretor da reta r ,
−7, −10, −6 são paralelos ao plano, logo são perpen-
diculares ao vetor ⃗n. Estes dois vetores também não
são colineares pois as coordenadas homólogas não são
diretamente proporcionais:
−7 −10 −6
̸= ̸=
1 2 1
Assim, podemos recorrer a estes vetores para deter-
minarmos
¡ um possível ⃗ n.
1, 2, 1¢ · ¡a, b, c¢ = 0 a + 2 b + c = 0
¡ ¢ ¡ ¢ ⇔
−7, −10, −6 · a, b, c = 0 −7a − 10 b − 6 c = 0
a = −2 b − c a = 2 b
⇔ ⇔ Figura 3: Usando a calculadora TI-nspire CX II-T.
14 b + 7 c − 10 b − 6 c = 0 c = −4 b
menu, 7, C, 2.
1 Este conteúdo não está contemplado nas aprendizagens essenciais e, por isso, não pode ser usado em questões de desenvolvimento.
V = A base × altura
2
A [ ABCD ] = AB
r
³ ¡ ¢´2 ¡ ¢2 ¡ ¢2
AB = 3 − −3 + 5 − 3 + 3 − 6 = 7
Figura 4: Usando a calculadora NUMWORKS . A altura do prisma é AE e, para a calcular, vamos pri-
Caixa de ferramentas, Matrizes e Vetores, Vetores, cross(U,V) meiro determinar as coordenadas de E tendo em conta
que é o ponto que pertence à reta r e ao plano ADH .
# „ ¡ ¢
O plano ADH tem AB = −6, −2, 3 como um vetor
Embora o resultado não seja exatamente igual, o ve-
normal, logo a equação será do tipo:
tor que obtemos por este método é colinear com o que
se determinou analiticamente.
−6 x − 2 y + 3 z + d = 0
# „ # „
AB · AP = 0
o que corresponde a 4C 3 × 3.
Tendo em conta que
Logo
# „ ¡ ¢
4
C 3 × 3 12 3 AP = P − A = 1 − 7 k, 1 − 10 k, −12 − 6 k
p= 8 = =
C3 56 14 queremos k ∈ R de modo que
¡ ¢ ¡ ¢
−6, −2, 3 · 1 − 7 k, 1 − 10 k, −12 − 6 k = 0
⇔44 k − 44 = 0
⇔k = 1
# „
Para obtermos o ponto E e o vetor AE basta fazer k = 1
em:
¡ ¢
P 4 − 7 k, 6 − 10 k, −9 − 6 k , k ∈ R
# „¡ ¢
AP 1 − 7 k, 1 − 10 k, −12 − 6 k
respetivamente.
¡ ¢ # „¡ ¢
Sai que E −3, −4, −15 e AE −6, −9, −18 .
° # „° q
° AE ° = AE = ¡−6¢2 + ¡−9¢2 + ¡−18¢2 = 21
Logo,
V[ ABCDEFGH ] = 49 × 21 = 1029u.v.
6.
Podíamos fazer também a representação de uma fun-
ção
6.1. Na expressão dada:
à !
1,000 3 × x x
à ! à ! f 1 ( x) = sen−1 x − sen−1
−1 n×R −1 R x + 320 x+ R
δ = sen − sen 320
R+h R+h
fazemos
n = 1,000 3
R
h=
320
e ficamos com:
−1 1,000 3 × R −1 R
δ= sen R
− sen R
R + 320 R + 320
n 1 = n 2 = 1,000 3
R 1 = 1,12R 2
e ainda que:
R2
k= , k > 100
h2
Podemos mudar ligeiramente a expressão da ampli-
tude do desvio:
à ! à ! Figura 8: Usando a calculadora TI-nspire CX II-T.
−1 n×R −1 R
δ= sen − sen
R+h R+h
e, de seguida, definir uma outra, g, igual ao primeiro
membro da equação anterior:
n×R R
= sen−1 ³ ´ − sen−1 ³
à !
´
R
h h +1 R
h h +1 112
g ( x) = f x − 1,092 f ( x) , x > 100
95
R R
hn −1 h
= sen−1 R
− sen R
h +1 h +1
à ! à !
−1 1,000 3 k −1 k
δ k = sen
¡ ¢
− sen , k > 100
k+1 k+1
h 1 = 0,95 h 2
e = − f ( a)
x −∞ 0 3 1
3x − e − − − 0 +
e
¡ ¢
log 1 − x + 0 − − −
h (a)= f (a) − g (a)
g é par, logo
P ( x) − 0 + 0 − g (a) = g (−a) = 0
= f ( a)
sai que
y = 3x − e
¢2
é a equação de uma reta com declive positivo:
¡
h (−a) × h (a) = − f (a) × f (a) = − f (a) ≤ 0
B − x + 10 + 0 −
e−0,25 x + + +
A
O 2 C x
A′ + 0 −
max.
Determinemos os zeros de f : A ¡ ¢
A 10
x − 2 e−0,25 x = 0
¡ ¢
⇔ x − 2 = 0 ∨ e−0,25 x = 0 +
Condição impossível
⇔x = 2 2 x
−
= xB − 2 e−0,25 xB
¡ ¢
Então a área é máxima quando xB = 10.
Sai que:
10. Todas as opções têm números complexos escritos na
xB − 2 × xB − 2 e−0,25 xB
¡ ¢ ¡ ¢
A [ ABC ] = forma trigonométrica. Os afixos A , B e P estão todos
2 sobre a circunferência centrada na origem então são
Seja A uma função £que a ¤cada x > 2 faz corresponder todos afixos de números complexos com o mesmo mó-
a área do triângulo ABC , definida por: dulo.
1 ³¡ ¢2 ´′ Im( z)
= x − 2 e−0,25 x
2 A
1 ³¡
· ´′ ¸
¢2 ´′ −0,25 x ¡ ¢2 ³
= x−2 e + x − 2 e−0,25 x P
2 2π
9
2π π
à !
1 ¡ ¢ −0,25 x ¡ ¢2 1 −0,25 x 9 2
= 2 x−2 e + x−2 − e
2 4
2π O
9 Re( z)
1¡
x − 2 − x + 10 e−0,25 x 2π
¢¡ ¢
=
8 9
Logo
3 −i 3i 3
Sabemos que a função cosseno é par e que a função seno é ímpar logo z = 1+ × = 1+ 2 = 1− i
2i −i 2i 2
vem que ln k = π ⇔ k = eπ
Opção: (D)
e iθ = cos θ + i sen θ
e iθ + e i(−θ)
e iθ + e i(−θ) = 2 cos θ ⇔ = cos θ
¡ ¢
2
e iθ − e i(−θ)
e iθ − e i(−θ) = 2 i sen θ ⇔ = sen θ
¡ ¢
2i
esen(π x) − 1
" #
³ ´ 1
lim = lim esen(π x) − 1 ×
x→−∞ x x→−∞ x
Temos que:
−1 ≤ sen (π x) ≤ 1
e>1
⇔ e−1 ≤ esen(π x) ≤ e1
⇔ e−1 − 1 ≤ esen(π x) − 1 ≤ e − 1
∴ y = esen(π x) − 1 é limitada.
Vamos calcular
f ( x)
m = lim
x→+∞ x
Figura 11: Usando a calculadora NUMWORKS .
à !
1
³
∞
´ ln e x 1− x
¡ x
ln e − 1
¢ ∞ e
lim = lim
x→+∞ x x→+∞ x
Assíntotas verticais:
à !
1
Para x → 0− , pela alínea anterior, ln e x + ln 1 + x
e
= lim
x→+∞ x
lim− f ( x) = π x ³ e−∞ = 0+
´
x →0
ln e x ln 1 + e− x
= lim + lim
+
Se x → 0 , x→+∞ x x→+∞ x
x ln 1
µ ¶ = lim +
x→+∞ x
lim ln e x − 1 = ln e 0+
− 1 = ln 0+ = −∞ +∞
¡ ¢
x→0+
1+ ln 1
= 1+ = 1+0 = 1
Assim, porque um destes limites é infinito, concluímos +∞
que x = 0 é assíntota vertical ao gráfico de f .
© ª
Para R \ 0 a função está definida como composição
de funções contínuas e, por isso, é contínua. Não há
mais assíntotas verticais ao gráfico de f .
f ′ ( x) − f ′ 0
¡ ¢
Logo, y = x é assíntota ao gráfico de f quando x → +∞. 0 = f ′′ 0 = lim
¡ ¢
x →0 x−0
′
¡ ¢
pelo que vimos antes, f 0 = −3, então
f ′ ( x) − f ′ 0 f ′ ( x) − −3 f ′ ( x) + 3
¡ ¢ ¡ ¢
13. Queremos determinar 0 = lim = lim = lim
x →0 x−0 x →0 x x→0 x
¢2 ¢2
f ( x) + 2 f ( x) f ′ ( x) + f ′ ( x)
¡ ¡
Substituindo em ‡
lim
x →0 x2
2
Observando o numerador da expressão, podemos re-
′
f ( x ) + 3 = −3 + 0 2 = 9
¡ ¢
parar que é o resultado de um quadrado do binómio: −3 + lim
x →0 x
0
¢2 ³ ´2 ³ ´2
f ( x) + 2 f ( x) f ′ ( x) + f ′ ( x) = f ( x) + f ′ ( x)
¡
¢2 Ã !2
f ( x) + f ′ ( x)
¡
f ( x) + f ′ ( x)
lim = lim
x→0 x2 x →0 x
à !2
f ( x) + f ′ ( x)
= lim ( †)
x →0 x
¡ ¢
f ( x) − f 0
−3 = f ′ 0 = lim (⋆)
¡ ¢
x →0 x−0
−3 × 0 + 3 = 3
que:
f ( x) − 3
lim = −3
x→0 x