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Resolução da Prova Modelo de Exame Nacional N.º 4 | Junho 2021
¡ ¢¡ ¢
1. u 1 = −7 + −3 1 − 9 = 17
¡ ¢
1.1. Da sucessão u n sabemos que: ¡ ¢
u 20 = −7 + (−3) 20 − 9 = −40
• é uma progressão aritmética, logo
u 20 + u 1 −40 + 17
¡ ¢ ¡ ¢
u n = u1 + r n − 1 ou u n = u k + r n − k S 20 = × 20 = × 20 = −230
2 2
• u 4 + u 5 + . . . + u 13 = S 13 − S 3 = −55
• u 9 = −7 Ou seja, (C) é verdadeira.
¡ ¢ Confirmemos apenas que (D) é falsa:
Vamos tentar encontrar a razão de u n .
¡ ¢¡ ¢
Com u 9 podemos escrever: u 15 = −7 + −3 15 − 9 = −25 6= −28.
¡ ¢ Opção: (C)
u n = −7 + r n − 9
Do segundo ponto sai:
¡ ¢
1.2. Sabendo que vn é progressão geométrica estrita-
S 13 − S 3 = −55
mente crescente e que u 2 e u 12 são os seus dois pri-
u 1 + u 13 u1 + u3 meiros termos, vamos determiná-los para, ¡ posterior-
⇔ × 13 − × 3= −55
¢
2 2 mente, conseguirmos calcular a razão de vn .
¡ ¢¡ ¢
u 8 = −7 + −3 8 − 9 = −4
Conseguimos calcular, em função de r , os termos que sur-
gem na expressão. ¡ ¢¡ ¢
u 12 = −7 + −3 12 − 9 = −16
¡ ¢
u 1 = −7 + r 1 − 9 = −7 − 8 r
¡ ¢
u 13 = −7 + r 13 − 9 = −7 + 4 r ¡ ¢
Como vn é crescente então v1¡ = −
¢ 16 e v2 = −4. Pode-
¡ ¢
u 3 = −7 + r 3 − 9 = −7 − 6 r
mos agora calcular a razão de vn :
v2 −4 1
r= = =
v1 −16 4
u u
13 u 3 u
z }|1 { z¡ }|¢ { z }|1 { z¡ }|¢ { Recordemos agora a expressão do termo geral de uma
−7 − 8 r + −7 + 4 r −7 − 8 r + −7 − 6 r
⇔ × 13 − × 3 = −55 progressão geométrica:
2 2
−14 − 4 r −14 − 14 r v n = v k × r n− k
⇔ × 13 − × 3 = −55
2 2 se k = 1 temos
¡ ¢
⇔−91 − 26 r − −21 − 21 r = −55
vn = v1 × r n−1
⇔−70 − 5 r = −55
Como
⇔−5 r = 15
v1 = −16 = −24
⇔ r = −3 e
Assim, porque r < 0, a progressão é monótona decres-
1 1
cente e, por isso, (A) é falsa. r= = = 2−2
¡ ¢¡ ¢ 4 22
u 1 = −7 + −3 1 − 9 = 17 ficamos com:
¡ ¢ ´n−1
u 12 = −7 + (−3) 12 − 9 = −16 ³
vn = −24 × 2−2 = −24 × 2−2n+2 = −26−2n
L J L J L J
e
M M M
D C D C D C
K K K 8 7 5 3 2 1
A B A B A B
3 × 4 4
C3 × 2 × C3
temos
Para além destes, temos para cada uma das oito faces
8 5 3 2 1 0
do octaedro, uma situação como a que se apresenta de
seguida:
sendo que o primeiro destes não tem seis, mas sim
H
cinco algarismos: 12 358, não sendo, por isso, uma op-
G
I ção válida. Convém aqui realçar que o segundo tem
E de terminar, forçosamente, com o algarismo 0.
F
Pelo que vimos, vamos contabilizar os números desta
N forma:
L
J Quando o zero não é escolhido podemos conside-
M rar as duas formas de ordenação.
D
9 9
C C6 × 2 + C5
K
A
B Formas de escolher seis Formas de escolher
algarismos de entre cinco algarismos de en-
nove porque excluímos tre nove, uma vez que
em que se verifica a existência de dois planos parale- a hipótese de 0 fazer o 0 já foi escolhido e
los à face de referência. Assim, serão mais 16 casos parte do grupo de alga- ocupa a posição das uni-
rismos escolhidos. dades.
favoráveis a acrescentar aos anteriores.
Com isto, chegamos a:
9
C 6 × 2 + 9C 5 = 294
¡ ¢ 3 × 4C 3 × 2 × 4C 3 + 16 1
P A = 8C × 6C
= = 0,1
3 3 10 Opção: (B)
¢ 1 1
· ¸
¡ ¡ ¢ !n 2
⇔P A ∩ B = +P B∩ A
Ã
3 4 1
=ln lim 1 +
n
Limite
à notável:
!n
1 1 ¡ 1
lim 1 + =e
¡ ¢
¢
⇔P A ∩ B = + P B∩ A n
12 3 =ln e2 = 2
¡ ¢ 1 ¡ ¢ 1
⇔P A ∩ B − P B ∩ A =
3 12
6. Visto que A é a imagem geométrica de uma solução da
2 ¡ 1
equação dada, vamos começar por resolver essa equa-
¢
⇔ P B∩ A =
3 12 ção.
¢ 1 ¡ ¢ q¡ ¢2
− −8 ± −8 − 4 × 1 × 25
¡
⇔P B ∩ A =
8 z2 − 8 z + 25 = 0 ⇔ z =
2
p
Voltando ao cálculo inicial: 8 ± −36
⇔z =
2
2
−36 = 36 × i 2 = 6i
¡ ¢
8 ± 6i
1 ⇔z =
¡
³ ¯ ´ P A∩B
¢ 2
P B¯ A = = 8 =1
3 3 6 ⇔z = 4 ± 3i Como A está no primeiro quadrante,
4 4 então o número do qual é afixo tem
⇒zA = 4 + 3i parte real e parte imaginária positiva.
=8 e iπ × i
a multiplicação por i corresponde a
π
um aumento de no argumento.
C
³ ´
3π
i 2 2
A =8 e
O Re ( z) π 5
³ ´ ³ ´
5π
2ei 3 32 e
i 3
³ ´
π
i 6
z1 = ³
3π
´ = ³
3π
´ = 4e
i 2 i 2
8e 8e
verificamos que podemos calcular o número do qual C
é imagem geométrica multiplicando z A por i uma vez Para z2 :
que isso resulta numa rotação de centro em O e ângulo
π π
µ ¶ µ ¶
+90°. 4 sen + 4 i cos π
µ ¶
π
µ ¶
6 6 sen = cos
6 µ3¶
π π
¡ ¢ µ ¶
zC = z A × i = 4 + 3 i × i = −3 + 4 i à µ ¶! cos = sen
π π
µ ¶
=4 cos + i sen 6 3
outra coisa que se observa é que zB = z A + zC , então: 3 3
³ ´ cos α + i sen α = e iα
π
i 3
=4 e
¡ ¢
zB = 4 + 3 i + −3 + 4 i = 1 + 7 i
Opção: (C) £ ¤
Sendo o segmento de reta AB um dos lados do polí-
gono cujos vértices são os afixos das raízes de índice
Outra forma n de um número complexo, então A e B são vértices
¯ ¯de resolver esta questão passa por de-
terminar ¯ z A ¯, depois de resolver a equação,£de modo consecutivos e por isso a diferença entre os seus argu-
mentos permite-nos saber em quantas partes dividi-
¤
calcular o comprimento do lado do quadrado O ABC :
mos 2π e, em consequência disso, saber o número de
¯ ¯ p
¯ z A ¯ = 42 + 32 = 5 vértices e o valor de n.
Vejamos a seguinte ilustração da situação presente:
p
logo, OB = 5 2 = zB
Im ( z)
Determinando o módulo de cada opção presente
(usando a calculadora por uma questão de rapidez),
verificamos que isso só acontece na opção (C). B
π
7. Para resolver este problema é vantajoso escrever os 6 A
dois números - z1 e z2 - de uma forma simplificada.
π
Para z1 : π 3
6
p O Re ( z)
Seja w = 1 + 3 i .
p 2 p
q
| w| = 12 + 3 = 4 = 2
Seja θ um p argumento de w. Como Re (w) = 1 > 0
e Im (w) = 3 > 0 então θ ∈ 1.º quadrante.
p
3
tg θ = ∧θ ∈ 1.º Q
1
π
⇔ tg θ = tg ∧θ ∈ 1.º Q
3
π π π π 2π 12π
⇔θ = + kπ, k ∈ Z∧θ ∈ 1.º Q Temos − = então π = π = 12.
3 3 6 6
π 6
Vamos considerar θ = .
3 Logo, n = 12.
Ficamos com: ³ ´
π
i 3
w = 2e
y r
m = tg α
p p A
2 3
π 3
Assim, como tg = , ficamos com:
6 3
p
3
r: y= x
3 π
6
p
O ponto A que pertence a r tem ordenada 2 3 então O A0 C x
facilmente determinamos a sua abcissa:
p
p 3
2 3= x⇔x=6
3
Tendo em conta que r é uma reta tangente à circunfe-
rência no ponto A , sabemos que é perpendicular a AC
AO A 0 é um triângulo retângulo então podemos de-
£ ¤
e o seu declive é
terminar o comprimento O A fazendo:
1 p
m AC = − p = − 3 p
3 π 2 3
sen =
3 6 OA π 1
Com este declive e o ponto A determinamos a abcissa p sen =
6 2
de C que tem ordenada nula: 1 2 3
⇔ =
2 OA
p p ¡ p p p
⇔O A = 4 3
¢
0 − 2 3 = − 3 x − 6 ⇔ −8 3 = − 3 x ⇔ x = 8
¡ ¢
Ou seja, C 8, 0 . £ ¤
Sabemos que AOC também é um triângulo retân-
Nas opções já nos¡ apresentam
¢2 ¡ equações de circunfe-
¢2 gulo:
rências na forma x − x c + y − yc = r 2 então pode-
mos descartar (A) e (C) pois o centro tem outras co-
ordenadas. π AC
tg = p
6 4 3 p
y π 3
r tg =
p 6 3
p A 3 AC
2 3 ⇔ = p
3 4 3
p p
43 3
π ⇔ = AC
6 3
O C x
⇔ AC = 4
¢2 ¡ ¢
x − 8 + y2 = 42 Então o centro da circunferência é C 8, 0 .
¡
¢2
Assim, a circunferência tem equação x − 8 + y2 = 42
¡
Opção: (D)
⇔ex < 1 ⇔ x ≤ − ln 2
ln x é uma função
crescente
⇔ln e x < ln 1
¡ ¢
⇔x < 0
− ln25 − ln 2 0 x
# #
ln 5
S= − , ln 2
x 2
− ln25 0
# "
ln 5 10.
D= − ,0
2 ¡ ¢
10.1. Se B pertence a O y então B 0, yB , 0 . Mas B também
Em D temos: pertence ao plano 2 x + 3 y − 6 = 0 então:
³ ´
ln 5 e2 x − 1 ≤ x + ln 1 − e x
¡ ¢
2 × 0 + 3 × yB − 6 = 0 ⇔ yB = 2
³ ´
⇔ln 5 e2 x − 1 ≤ ln e x + ln 1 − e x
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
O ponto C pertence a O x então C xC , 0, 0 , tal como B
³ ´ ³ ¡ também pertence ao plano 2 x + 3 y − 6 = 0, aplicando
¢´
⇔ln 5 e2 x − 1 ≤ ln e x 1 − e x um raciocínio análogo, chegamos a xC = 3.
ln x é uma função Temos agora que:
2x
crescente
− 1 ≤ e 1 − ex
x
¡ ¢
⇔5 e ¡ ¢ ¡ ¢
B 0, 2, 0 e C 3, 0, 0
⇔5 e 2 x − 1 ≤ e x − e 2 x
Podemos
£ ¤ agora determinar a área da base da pirâmide
O ABC
⇔6 e 2 x − e x − 1 ≤ 0
z 2×3
A [OBC ] =
=3
x 2 x 2
¡ ¢
⇔6 e − e −1 ≤ 0
Seja e x = y A Sabe-se que o volume da pirâmide
2 é igual a 4. Aplicamos a fórmula
⇔6 y − y − 1 ≤ 0
1
Vamos calcular os zeros de 6 y2 − y − 1: V[O ABC ] = × A [OBC ] × O A
3
6 y2 − y − 1 = 0
e determinarmos a sua altura:
q
O 2
1± 12 − 4 × 6 × −1
¡ ¢
3 1
B y 4= ×3×OA ⇔ 4 = OA
⇔y = 3
2×6
C
x
1 1
⇔y = ∨ y = −
¡ ¢
2 3 Assim, concluímos que A 0, 0, 4 .
4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0
¡ ¢´2 ³ ¡ ¢´2 ¡ ey −1
Seja y = ln 2 x + 1 ⇔ e y = 2 x + 1 ⇔
³ ¡ ¢
¢2 = x.
x − −1 + y − −8 + z − 1 = r 2 2
x → 0+ ⇒ ln 2 x + 1 → 0+ ou seja y → 0+ .
¡ ¢
¡ ¢
¡ ¢ ln 2 x + 1 = 2 x − 2 e x+1 = 2 − 2 e x+1
ln 2 x + 1 2x + 1
lim = lim x
x→+∞ x x→+∞
2x + 1 Zeros da segunda derivada de g:
Então f 0 −1 = 2.
¡ ¢
Assim sendo, y = 0 é assintota horizontal ao gráfico de
f quando x → +∞. O ponto a usar será o ponto de³tangência´que pertence
¡ ¢
tanto à reta quanto à função: −1, f −1 .
Para x → −∞: ¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
f −1 = 2 ln −1 + 3 + −1 + 1 = 2 ln 2
de outra forma:
h ¡ i
f 0 ( x) g g ( x) − g ( x) + f ( x) > f g ( x)
¢ ¡ ¢
Para x = a:
a b b
h z ¡ }| {¢ z }| {i ³ z }| {´
0
f ( a) g g ( a) − g ( a) + f ( a) > f g ( a)
⇔ f 0 ( a) a − b > f b − f ( a)
¡ ¢ ¡ ¢
Dividimos por:
0
f (a) a
−b
¡
¢ f ¡ b¢ − f a
( ) a−b <0
⇔ ¡ < ¡ ¢
a − b
¢
a−b
¡ ¢
0
f b − f ( a)
⇔ f ( a) <
a−b
¡ ¢
f b − f ( a)
⇔ f 0 ( a) < ¡ ¢
g b − g ( a)
Para x = b:
b a a
z }| {
0
¡ ¢ h ³ ¡ ¢´ z }|
¡ {¢ i ¡ ¢ ³ z }|
¡ {¢ ´
f b g g b −g b +f b > f g b
⇔ f 0 b b − a > f ( a) − f b
¡ ¢¡ ¢ ¡ ¢
Dividimos por:
0
¡ ¢¡
f b b −a
¢ f a − f ¡b¢
( ) b−a>0
⇔ ¡ > ¡ ¢
b−a
¢
b−a
¡ ¢
¡ ¢ f ( a) − f b
0
⇔f b >
b−a
¡ ¢
0
¡ ¢ f ( a) − f b
⇔f b > ¡ ¢
g ( a) − g b
³ ¡ ¢ ´
− f b − f ( a )
⇔f 0 b > ³ ¡ ¢
¡ ¢
´
− g b − g ( a)
¡ ¢
¡ ¢ f b − f ( a)
0
⇔f b > ¡ ¢
g b − g ( a)