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Resolução da Prova Modelo de Exame Nacional N.º 4 | Junho 2021

¡ ¢¡ ¢
1. u 1 = −7 + −3 1 − 9 = 17
¡ ¢
1.1. Da sucessão u n sabemos que: ¡ ¢
u 20 = −7 + (−3) 20 − 9 = −40
• é uma progressão aritmética, logo
u 20 + u 1 −40 + 17
¡ ¢ ¡ ¢
u n = u1 + r n − 1 ou u n = u k + r n − k S 20 = × 20 = × 20 = −230
2 2
• u 4 + u 5 + . . . + u 13 = S 13 − S 3 = −55
• u 9 = −7 Ou seja, (C) é verdadeira.
¡ ¢ Confirmemos apenas que (D) é falsa:
Vamos tentar encontrar a razão de u n .
¡ ¢¡ ¢
Com u 9 podemos escrever: u 15 = −7 + −3 15 − 9 = −25 6= −28.

¡ ¢ Opção: (C)
u n = −7 + r n − 9
Do segundo ponto sai:

¡ ¢
1.2. Sabendo que vn é progressão geométrica estrita-
S 13 − S 3 = −55
mente crescente e que u 2 e u 12 são os seus dois pri-
u 1 + u 13 u1 + u3 meiros termos, vamos determiná-los para, ¡ posterior-
⇔ × 13 − × 3= −55
¢
2 2 mente, conseguirmos calcular a razão de vn .

¡ ¢¡ ¢
u 8 = −7 + −3 8 − 9 = −4
Conseguimos calcular, em função de r , os termos que sur-
gem na expressão. ¡ ¢¡ ¢
u 12 = −7 + −3 12 − 9 = −16
¡ ¢
u 1 = −7 + r 1 − 9 = −7 − 8 r
¡ ¢
u 13 = −7 + r 13 − 9 = −7 + 4 r ¡ ¢
Como vn é crescente então v1¡ = −
¢ 16 e v2 = −4. Pode-
¡ ¢
u 3 = −7 + r 3 − 9 = −7 − 6 r
mos agora calcular a razão de vn :

v2 −4 1
r= = =
v1 −16 4
u u
13 u 3 u
z }|1 { z¡ }|¢ { z }|1 { z¡ }|¢ { Recordemos agora a expressão do termo geral de uma
−7 − 8 r + −7 + 4 r −7 − 8 r + −7 − 6 r
⇔ × 13 − × 3 = −55 progressão geométrica:
2 2

−14 − 4 r −14 − 14 r v n = v k × r n− k
⇔ × 13 − × 3 = −55
2 2 se k = 1 temos
¡ ¢
⇔−91 − 26 r − −21 − 21 r = −55
vn = v1 × r n−1
⇔−70 − 5 r = −55
Como
⇔−5 r = 15
v1 = −16 = −24
⇔ r = −3 e
Assim, porque r < 0, a progressão é monótona decres-
1 1
cente e, por isso, (A) é falsa. r= = = 2−2
¡ ¢¡ ¢ 4 22
u 1 = −7 + −3 1 − 9 = 17 ficamos com:
¡ ¢ ´n−1
u 12 = −7 + (−3) 12 − 9 = −16 ³
vn = −24 × 2−2 = −24 × 2−2n+2 = −26−2n

u 12 + u 1 −16 + 17 Comparando esta expressão com a que é dada no


S 12 = × 12 = × 12 = 6 > 0
2 2 enunciado, vn = −2k−2n , concluímos que k = 6.

Logo, nem sempre temos a soma dos termos inferior a


zero quando n > 11 e, portanto, (B) é falsa.

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2. Vamos começar por definir o acontecimento: 3. Temos à disposição todos os algarismos, 0 a 9, e quere-
mos formar um número com seis deles. Por exemplo,
A: «Os dois conjuntos de vértices definem planos pa- de:
ralelos.»

É importante notar que se escolhermos três vértices 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9


do cubo nunca teremos três pontos colineares, ou seja,
define-se sempre um plano. Isto é válido também para
podemos fazer a escolha
o octaedro.
Assim, para os casos possíveis, temos:
7 3 2 5 8 1
Dos oito vértices Dos seis vértices do
8 6
do cubo escolhemos C3 × C3 octaedro escolhemos
três. três.
esta dá origem a dois números que verificam o exigido,
Já no que a casos favoráveis diz respeito, precisamos ordenação crescente ou decrescente dos seis dígitos:
considerar algumas situações:
H H H
I
G
I
G
I
G 1 2 3 5 7 8
E F E F E F
N N N

L J L J L J
e
M M M
D C D C D C
K K K 8 7 5 3 2 1
A B A B A B

No entanto, nem todas as escolhas geram dois núme-


Número de faces do cubo ros com seis algarismos, por exemplo, na escolha:
Número de planos defi- paralelas ao plano definido
nidos no octaedro. pelos vértices do octaedro.
8 0 2 3 1 5

3 × 4 4
C3 × 2 × C3
temos

Formas de escolher 3 vér- Formas de escolher 3 vér-


0 1 2 3 5 8
tices do octaedro de entre tices de uma face do cubo
os 4 disponíveis para cada paralela ao plano definido
plano. no octaedro.
e

Para além destes, temos para cada uma das oito faces
8 5 3 2 1 0
do octaedro, uma situação como a que se apresenta de
seguida:
sendo que o primeiro destes não tem seis, mas sim
H
cinco algarismos: 12 358, não sendo, por isso, uma op-
G
I ção válida. Convém aqui realçar que o segundo tem
E de terminar, forçosamente, com o algarismo 0.
F
Pelo que vimos, vamos contabilizar os números desta
N forma:
L
J Quando o zero não é escolhido podemos conside-
M rar as duas formas de ordenação.

D
9 9
C C6 × 2 + C5
K
A
B Formas de escolher seis Formas de escolher
algarismos de entre cinco algarismos de en-
nove porque excluímos tre nove, uma vez que
em que se verifica a existência de dois planos parale- a hipótese de 0 fazer o 0 já foi escolhido e
los à face de referência. Assim, serão mais 16 casos parte do grupo de alga- ocupa a posição das uni-
rismos escolhidos. dades.
favoráveis a acrescentar aos anteriores.
Com isto, chegamos a:
9
C 6 × 2 + 9C 5 = 294
¡ ¢ 3 × 4C 3 × 2 × 4C 3 + 16 1
P A = 8C × 6C
= = 0,1
3 3 10 Opção: (B)

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³ ¯ ´
4. Para determinarmos o valor de P B¯ A podemos co- 5. Começamos por fazer a substituição de n por +∞ e
meçar por escrever esta expressão de outra forma: obtemos:
à µ !
³ ´ ³ ´¶
lim 2 n ln n2 + 3 n + 2 − ln n2 + 2 n
¡ ¢
³ ¯ ´ P B∩ A
P B A =
¯ ¡ ¢
P A A ∩ B = B ∩ A.
Do¡ enunciado sabemos que
¡ ¢
=+∞ ln (+∞) − ln (+∞)
P A = 34 .
¡ ¢ ¢
P A∩B
= Ind.
3 ¡ z }| { ¢
=+∞ +∞ − ∞
4

¡ ¢ Chegados a uma indeterminação, vamos tentar resol-


Vamos agora descobrir o valor de P A ∩ B : ver o limite doutra forma, começando por aplicar a
à ¯ ! propriedade
¯³ ´ 1
P A ¯¯ B ∪ A =
a
µ ¶
3 Aplicação da¡ fórmula: log c a − log c b = log c
b
¢
³ ¯ ´ P A∩B
µ ³ ´¶ P A ¯B = ¡ ¢
P A∩ B∪ A P B  Ã !
1 2
n + 3 n + 2
⇔ ³ ´ = =lim 2 n ln 
P B∪ A 3 n2 + 2 n
Propriedade distributiva  Ã  b log c a = log c a b
; !2 n 
µ z }| { ´¶ de ∩ relativamente a ∪. n2 + 3 n + 2
¢ ³ =lim ln 
¡  
P A∩B ∪ A∩ A n2 + 2 n

1
⇔ ³ ´ =
P B∪ A 3  
Ã !2 n 
; é elemento neutro de ∪. 2
n + 3n + 2
=ln lim 
 
¡ 1 ³ ´ ¢ n2 + 2 n

⇔P A ∩ B = P B ∪ A
3
¡ ¢ 1
·
¡ ¢ ³ ´ ³ ´¸ Como:
⇔P A ∩ B = P B +P A −P B∩ A
3
n2 + 3 n + 2 n2 + 2 n
¢ 1
· ¸
¡ ¢ ³ ¡ ¢´ ³ ¡ ¢ ¢´
− n2 − 2 n
¡ ¡
⇔P A ∩ B = P B + 1−P A − P B −P B∩ A 1
3
n+2
3
4
¢ 1
· z }|
¡ {¢
¸ então
n2 + 3 n + 2
¡ ¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
⇔P A ∩ B =  PB + 1 − P A − PB +P B∩ A n+2 n+
 2 1
3 = 1+ = 1+ ¢ = 1+
n2 + 2 n n2 + 2 n
¡
n n+
 2 n

¢ 1 1
· ¸  
¡ ¡ ¢ !n 2
⇔P A ∩ B = +P B∩ A
Ã
3 4 1
=ln lim 1 +
  
n
 Limite
à notável:
!n
1 1 ¡ 1
lim 1 + =e
¡ ¢
¢
⇔P A ∩ B = + P B∩ A n
12 3 =ln e2 = 2
¡ ¢ 1 ¡ ¢ 1
⇔P A ∩ B − P B ∩ A =
3 12
6. Visto que A é a imagem geométrica de uma solução da
2 ¡ 1
equação dada, vamos começar por resolver essa equa-
¢
⇔ P B∩ A =
3 12 ção.
¢ 1 ¡ ¢ q¡ ¢2
− −8 ± −8 − 4 × 1 × 25
¡
⇔P B ∩ A =
8 z2 − 8 z + 25 = 0 ⇔ z =
2
p
Voltando ao cálculo inicial: 8 ± −36
⇔z =
2
2
−36 = 36 × i 2 = 6i
¡ ¢
8 ± 6i
1 ⇔z =
¡
³ ¯ ´ P A∩B
¢ 2
P B¯ A = = 8 =1
3 3 6 ⇔z = 4 ± 3i Como A está no primeiro quadrante,
4 4 então o número do qual é afixo tem
⇒zA = 4 + 3i parte real e parte imaginária positiva.

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Atentando na figura: Quanto ao denominador de z1 , fazemos:
−8 e iπ i 2015
Im ( z) i 2015 = i 2012 × i 3 , 2012 é divisível
por 4, logo i 2012 = 1 e i 3 = − i
=−8 e iπ × − i
¡ ¢
B

=8 e iπ × i
a multiplicação por i corresponde a
π
um aumento de no argumento.
C
³ ´

i 2 2
A =8 e

Ficamos, então, com:

O Re ( z) π 5
³ ´ ³ ´

2ei 3 32 e
i 3
³ ´
π
i 6
z1 = ³

´ = ³

´ = 4e
i 2 i 2
8e 8e
verificamos que podemos calcular o número do qual C
é imagem geométrica multiplicando z A por i uma vez Para z2 :
que isso resulta numa rotação de centro em O e ângulo
π π
µ ¶ µ ¶
+90°. 4 sen + 4 i cos π
µ ¶
π
µ ¶
6 6 sen = cos
6 µ3¶
π π
¡ ¢ µ ¶
zC = z A × i = 4 + 3 i × i = −3 + 4 i à µ ¶! cos = sen
π π
µ ¶
=4 cos + i sen 6 3
outra coisa que se observa é que zB = z A + zC , então: 3 3
³ ´ cos α + i sen α = e iα
π
i 3
=4 e
¡ ¢
zB = 4 + 3 i + −3 + 4 i = 1 + 7 i

Opção: (C) £ ¤
Sendo o segmento de reta AB um dos lados do polí-
gono cujos vértices são os afixos das raízes de índice
Outra forma n de um número complexo, então A e B são vértices
¯ ¯de resolver esta questão passa por de-
terminar ¯ z A ¯, depois de resolver a equação,£de modo consecutivos e por isso a diferença entre os seus argu-
mentos permite-nos saber em quantas partes dividi-
¤
calcular o comprimento do lado do quadrado O ABC :
mos 2π e, em consequência disso, saber o número de
¯ ¯ p
¯ z A ¯ = 42 + 32 = 5 vértices e o valor de n.
Vejamos a seguinte ilustração da situação presente:
p
logo, OB = 5 2 = zB
Im ( z)
Determinando o módulo de cada opção presente
(usando a calculadora por uma questão de rapidez),
verificamos que isso só acontece na opção (C). B

π
7. Para resolver este problema é vantajoso escrever os 6 A
dois números - z1 e z2 - de uma forma simplificada.
π
Para z1 : π 3
6
p O Re ( z)
Seja w = 1 + 3 i .

p 2 p
q
| w| = 12 + 3 = 4 = 2
Seja θ um p argumento de w. Como Re (w) = 1 > 0
e Im (w) = 3 > 0 então θ ∈ 1.º quadrante.
p
3
tg θ = ∧θ ∈ 1.º Q
1
π
⇔ tg θ = tg ∧θ ∈ 1.º Q
3
π π π π 2π 12π
⇔θ = + kπ, k ∈ Z∧θ ∈ 1.º Q Temos − = então π = π = 12.
3 3 6 6
π 6
Vamos considerar θ = .
3 Logo, n = 12.
Ficamos com: ³ ´
π
i 3
w = 2e

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8. Como r passa pela origem sabemos que a sua equa- Podemos abordar o problema de outra forma, tendo
ção é do tipo y = mx. A inclinação α de r é dada, logo em consideração alguns pontos mencionados na reso-
podemos calcular o valor do declive: lução anterior, podemos construir a seguinte imagem:

y r
m = tg α
p p A
2 3
π 3
Assim, como tg = , ficamos com:
6 3
p
3
r: y= x
3 π
6
p
O ponto A que pertence a r tem ordenada 2 3 então O A0 C x
facilmente determinamos a sua abcissa:
p
p 3
2 3= x⇔x=6
3
Tendo em conta que r é uma reta tangente à circunfe-
rência no ponto A , sabemos que é perpendicular a AC
AO A 0 é um triângulo retângulo então podemos de-
£ ¤
e o seu declive é
terminar o comprimento O A fazendo:
1 p
m AC = − p = − 3 p
3 π 2 3
sen =
3 6 OA π 1
Com este declive e o ponto A determinamos a abcissa p sen =
6 2
de C que tem ordenada nula: 1 2 3
⇔ =
2 OA
p p ¡ p p p
⇔O A = 4 3
¢
0 − 2 3 = − 3 x − 6 ⇔ −8 3 = − 3 x ⇔ x = 8
¡ ¢
Ou seja, C 8, 0 . £ ¤
Sabemos que AOC também é um triângulo retân-
Nas opções já nos¡ apresentam
¢2 ¡ equações de circunfe-
¢2 gulo:
rências na forma x − x c + y − yc = r 2 então pode-
mos descartar (A) e (C) pois o centro tem outras co-
ordenadas. π AC
tg = p
6 4 3 p
y π 3
r tg =
p 6 3
p A 3 AC
2 3 ⇔ = p
3 4 3
p p
43 3
π ⇔ = AC
6 3

O C x
⇔ AC = 4

Podemos descartar as opções (A) e (B).


Por outro lado,
£ ¤
Para determinarmos o comprimento do raio AC fa-
2 2 2
zemos: OC = AO + AC
r
¡ ¢2 ³ p ´2
AC = 8−6 + 0−2 3 r³
p ´2
OC = 4 3 + 42 , OC ≥ 0
p
⇔ AC = 4 + 12 = 4
OC = 8
Ou seja, a equação da circunferência é:

¢2 ¡ ¢
x − 8 + y2 = 42 Então o centro da circunferência é C 8, 0 .
¡
¢2
Assim, a circunferência tem equação x − 8 + y2 = 42
¡
Opção: (D)

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9. Para resolver a inequação, vamos começar por deter- Fazemos agora o esboço:
minar o domínio - D - onde a desigualdade é válida.
n o
D = x ∈ R : 5 e2 x − 1 > 0 ∧ 1 − e x > 0
+ +
1 − 13 − 1 x
5 e 2 x − 1 > 0⇔ e 2 x > 2
5
ln x é uma função
então
à ! crescente
³ ´ 1 1 1
⇔ln e2 x > ln y≥− ∧y≤
5 3 2
y = ex
1 1
ex ≥ − ∧ex ≤
³ ´
⇔2 x > ln 5−1 ⇔
| {z 3} 2
Cond. Universal
⇔2 x > − ln 5
1
⇔ex ≤
ln 5 2
⇔x > − ln x é uma função
2 Ã ! crescente.
x 1
⇔ln e ≤ ln
1 − e x > 0⇔− e x > −1 2

⇔ex < 1 ⇔ x ≤ − ln 2
ln x é uma função
crescente
⇔ln e x < ln 1
¡ ¢

⇔x < 0
− ln25 − ln 2 0 x
# #
ln 5
S= − , ln 2
x 2
− ln25 0

# "
ln 5 10.
D= − ,0
2 ¡ ¢
10.1. Se B pertence a O y então B 0, yB , 0 . Mas B também
Em D temos: pertence ao plano 2 x + 3 y − 6 = 0 então:
³ ´
ln 5 e2 x − 1 ≤ x + ln 1 − e x
¡ ¢

2 × 0 + 3 × yB − 6 = 0 ⇔ yB = 2
³ ´
⇔ln 5 e2 x − 1 ≤ ln e x + ln 1 − e x
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
O ponto C pertence a O x então C xC , 0, 0 , tal como B
³ ´ ³ ¡ também pertence ao plano 2 x + 3 y − 6 = 0, aplicando
¢´
⇔ln 5 e2 x − 1 ≤ ln e x 1 − e x um raciocínio análogo, chegamos a xC = 3.
ln x é uma função Temos agora que:
2x
crescente
− 1 ≤ e 1 − ex
x
¡ ¢
⇔5 e ¡ ¢ ¡ ¢
B 0, 2, 0 e C 3, 0, 0
⇔5 e 2 x − 1 ≤ e x − e 2 x
Podemos
£ ¤ agora determinar a área da base da pirâmide
O ABC
⇔6 e 2 x − e x − 1 ≤ 0
z 2×3
A [OBC ] =
=3
x 2 x 2
¡ ¢
⇔6 e − e −1 ≤ 0
Seja e x = y A Sabe-se que o volume da pirâmide
2 é igual a 4. Aplicamos a fórmula
⇔6 y − y − 1 ≤ 0
1
Vamos calcular os zeros de 6 y2 − y − 1: V[O ABC ] = × A [OBC ] × O A
3
6 y2 − y − 1 = 0
e determinarmos a sua altura:
q
O 2
1± 12 − 4 × 6 × −1
¡ ¢
3 1
B y 4= ×3×OA ⇔ 4 = OA
⇔y = 3
2×6
C
x
1 1
⇔y = ∨ y = −
¡ ¢
2 3 Assim, concluímos que A 0, 0, 4 .

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Os pontos A , B e C não são colineares, logo, definem
um plano. Para mostrarmos que o plano ABC pode P
ser definido pela expressão: #„
u
I

4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0

vamos substituir x, y e z da expressão pelas coordena-


das de cada um dos três pontos e ver se a proposição
Vamos definir a equação de uma reta perpendicular ao
resultante é verdadeira.
plano que passe em P e determinar a interseção dela
com o plano. Sendo perpendicular ao plano, podemos
Para A :
usar o vetor do plano como vetor diretor da reta, fica-
mos com:
4 × 0 + 6 × 0 + 3 × 4 − 12 = 0
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
x, y, z = −1, −8, 1 + k 4, 6, 3 , k ∈ R
12 − 12 = 0
De onde podemos tirar o ponto genérico
0 = 0 (Prop. verdadeira)
(?)
¡ ¢
−1 + 4 k, −8 + 6 k, 1 + 3 k

Substituindo estas expressões na equação do plano,


então A pertence a 4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0.
vamos determinar qual o valor de k que permite en-
Para B: contrar o ponto que pertence à reta e ao plano.
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
4 −1 + 4 k + 6 −8 + 6 k + 3 1 + 3 k − 12 = 0
4 × 0 + 6 × 2 + 3 × 0 − 12 = 0
⇔−4 + 16 k − 48 + 36 k + 3 + 9 k − 12 = 0
12 − 12 = 0
⇔−61 + 61 k = 0
0 = 0 (Prop. verdadeira)
⇔k = 1

então B pertence a 4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0. Seja I o ponto que pertence à reta e ao plano, então,


usando k = 1 em (?):
Para C :
¡ ¢
I 3, −2, 4
4 × 3 + 6 × 0 + 3 × 0 − 12 = 0
E o raio da superfície esférica é:
12 − 12 = 0
¢2 p
r
¡ ¢2 ³ ¡ ¢´ ¡
PI = −1 − 3 + −8 − −2 + 1 − 4 = 61
0 = 0 (Prop. verdadeira)
A condição para a superfície esférica indicada é:
então C pertence a 4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0. ¡ ¢2 ¡ ¢2 ¡ ¢2
x + 1 + y + 8 + z − 1 = 61

Logo, o plano ABC é definido por 4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0.


11. É-nos pedido para mostrar que f tem duas assínto-
tas e que ambas são horizontais. Comecemos por tes-
10.2. Uma condição que define a superfície esférica pode ser
tar a existência de assíntotas verticais que, a haver,
do tipo:
pelo que nos é dito sobre o domínio da função - R - e
pela forma como esta está definida, será x = 0 e apenas
para x → 0+ .
¢2 ¢2 ¡ ¢2
+ y − yc + z − z c = r 2
¡ ¡
x − xc ¡ ¢
ln 2 x + 1 0
lim = (ind.)
Como o centro é dado, então podemos escrever já: x→0+ x 0

¡ ¢´2 ³ ¡ ¢´2 ¡ ey −1
Seja y = ln 2 x + 1 ⇔ e y = 2 x + 1 ⇔
³ ¡ ¢
¢2 = x.
x − −1 + y − −8 + z − 1 = r 2 2
x → 0+ ⇒ ln 2 x + 1 → 0+ ou seja y → 0+ .
¡ ¢

Para encontrarmos o raio precisamos de calcular qual


y y e y − 1 −1
· ¸
a distância de P ao plano ABC que, por 10.1, sabemos lim = 2 lim = 2 lim =2∈R
y→0+ ey − 1 y→0+ e y − 1 y→0+ y
ter equação
2
| {z }
Lim. notável = 1

4 x + 6 y + 3 z − 12 = 0 Logo x = 0 não é uma assintota vertical.

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No caso das assíntotas não verticais, temos um má- 12. Para determinarmos o valor de a precisamos de calcu-
ximo de duas. lar os pontos de inflexão do gráfico da função g e, para
isso, os zeros da segunda derivada desta função.
Vamos calcular assíntotas horizontais, uma vez que
são essas que nos interessam e, se forem duas, fica Primeira derivada de g: Segunda derivada de g:
demonstrado o que se pretende. ³ ´0 ³ ´0
g0 ( x)= x2 − 2 e x+1 g00 ( x)= 2 x − 2 e x+1
Para x → +∞:
³ ´0 ³ ´0 ¡ ¢0 ³ ´0
¡ ¢ = x2 − 2 e x+1 = 2 x − 2 e x+1
ln 2 x + 1 +∞
lim = (ind.)
x→+∞ x +∞ ¢0 ¢0
= 2 x − 2 x + 1 e x+1 = 2 − 2 x + 1 e x+1
¡ ¡

¡ ¢
¡ ¢ ln 2 x + 1 = 2 x − 2 e x+1 = 2 − 2 e x+1
ln 2 x + 1 2x + 1
lim = lim x
x→+∞ x x→+∞
2x + 1 Zeros da segunda derivada de g:

¡ ¢ 2 − 2 e x+1 = 0⇔ −2 e x+1 = −2 ⇔ e x+1 = 1


ln 2 x + 1
lim ³ ´
=
x→+∞ 2x + 1 ⇔ ln e x+1 = ln 1 ⇔ x + 1 = 0
x Seja y = 2x + 1.
lim
x→+∞ 2 x + 1 Como x → +∞
então
⇔ x = −1
¡ ¢ 2x + 1 → +∞
ln y Portanto, Do enunciado depreende-se que o gráfico de g tem um
lim
y→+∞ y y → +∞. e só um ponto de inflexão então, porque temos apenas
= x um zero da segunda derivada de g, esse ponto tem ab-
lim ¡ ¢
ln y
x→+∞ 2 x + 1 cissa igual ao zero que determinámos, ou seja, a = −1.
lim
y→+∞ y
| {z } Para chegarmos à equação reduzida da reta tangente
Lim. Notável = 0 ao gráfico de f no ponto de abcissa −1, precisamos do
0
= declive - f 0 (−1) - e de um ponto dessa reta.
lim x
x→+∞ 2 x Quanto ao declive:
³ ´0 ³ ¡ ¢´0
f 0 ( x)= 2 ln x + 3 + x + 1 = 2 ln x + 3 + x0 + 10
¡ ¢
0
= =0
1 ¡ ¢0
2 x+3 1 2
=2 +1 = 2× +1 = +1
x+3 x+3 x+3

Então f 0 −1 = 2.
¡ ¢
Assim sendo, y = 0 é assintota horizontal ao gráfico de
f quando x → +∞. O ponto a usar será o ponto de³tangência´que pertence
¡ ¢
tanto à reta quanto à função: −1, f −1 .

Para x → −∞: ¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
f −1 = 2 ln −1 + 3 + −1 + 1 = 2 ln 2

lim 2 e x cos ( x) + 1 = lim 2 e x cos x + lim 1


¡ ¢ ¡ ¢
Assim, podemos escrever:
x→−∞ x→−∞ x→−∞ ³ ¡ ¢´
=1 y − 2 ln 2= |{z} 2 x − −1
f 0 (−1)
e−∞ = 0 Função limitada
¡ x
¢ y= 2 x + 2 + 2 ln 2 2 2
= 2 lim e × lim cos x + 1 ´ e +³ ln 2´
2 + 2³ln 2 = ln
x→−∞ x→−∞
³ ´ 2
= ln e × 4 = ln 4e 2
=0 y= 2 x + ln 4 e2
=1
A equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f
Temos, então, que y = 1 é uma assintota horizontal ao no ponto indicado é:
gráfico de f quando x → −∞;
³ ´
y = 2 x + ln 4 e2

Fica assim mostrado o que se pretendia.

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13. 14. Para estudar a monotonia da função vamos analisar o
cos ( x) sinal da sua derivada. Começamos por determinar g0 :
13.1. Se f ( x) = podemos escrever:
4 − sen ( x)  ³ ´ 0
· ³ ´¸0 ³ ´
ln x 2 ln x2 · x − ln x2 · x0
cos 2β
¡ ¢
f 2β = g0 ( x)= 
¡ ¢
 =
 
4 − sen 2β x x2
¡ ¢
cos ¡2β¢ = cos2 β − sen2 β
¡ ¢

sen 2β = 2 sen β cos β


cos2 β − sen2 β 2x ³ ´
=
³ ´
4 − 2 sen β cos β 2
· x − ln x2 · x0 2 − ln x2
=
x =
Dividindo tudo por cos2 β x2 x2
1 − tg2 β
= e agora os seus zeros:
4
− 2 tg β
cos2 β ³ ´
2 − ln x2 ³ ´
= 0⇔ 2 − ln x2 = 0 ∧ x2 6= 0
1 − tg2 β x2
=
1
4 − 2 tg β
³ ´
cos2 β 1 ⇔ ln x2 = 2 ∧ x 6= 0
1 + tg2 β =
cos2 β
2
1 − tg β ⇔ x2 = e2 ∧ x 6= 0
= ³ ´
4 1 + tg2 β − 2 tg β
⇔ ( x = e ∨ x = − e) ∧ x 6= 0
Como tg β = 2, ficamos com:
x −∞ −e 0 e +∞
1 − 22 3
=− 0
g ( x) − + + −
0 0
³ ´
4 1 + 22 − 2 × 2 16
Max.
g ( x)
Opção: (A) Min.
13.2. No enunciado podemos ler: ¤ ¤
A
¤ função
¤ é monótona decrescente em −∞£ , − e £e em
( x, f ( x)) £ £
z }| { e, +∞ e é monótona crescente em − e, 0 e em 0, e .
O gráfico da função£ f ¤tem um ponto perten- h i
cente ao intervalo 0, π , tal que quando ln (− e)2 2
se adiciona 2 à sua abcissa a sua ordenada dobra}. • g (− e) = =−
| {z }| {z −e e
( x+2,2 f ( x))
³ ´
x+2, f ( x+2) ln e 2
2
• g ( e) = =
Para resolver o problema precisamos da solução da e e
equação: 2
Tem um mínimo relativo em x = − e com valor − e
¡ ¢ e
f x + 2 = 2 f ( x) 2
um máximo relativo em x = e igual a .
Vamos considerar: e
¡ ¢
¡ ¢ cos x + 2
• g ( x) = f x + 2 = ¡ ¢
4 − sen x + 2 15. Em primeiro lugar, vamos analisar a informação que
cos ( x) encontramos no enunciado:
• h( x) = 2 f ( x) = 2 ×
4 − sen ( x)
e fazer a representação gráfica destas duas funções no • b > a ⇔ a − b < 0;
intervalo considerado e encontrar a interseção. • g ( a) = b ;
y ¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
• g ◦ g ( a) = a ⇔ g g ( a) = a ⇔ g b = a.

Vejamos agora em que podemos transformar a expres-


t.m.v.( f ,[a;b])
são .
t.m.v.( g,[a;b])
g
¡ ¢
f b − f ( a) ¡ ¢
t.m.v.( f ,[a;b]) b−a f b − f ( a)
O π x = ¡ ¢ = ¡ ¢
t.m.v.( g,[a;b]) g b − g ( a) g b − g ( a)
¡ ¢
1,83; −0,17
b−a

h Queremos mostrar que existe uma reta tangente ao


³ ¡ ¢´ gráfico da função f com este declive, ou seja,
O ponto pretendido tem coordenadas 1,83; f 1,83 ,
¡ ¢
ou seja, 1,83; −0.08 .
¡ ¢
0 f b − f ( a)
∃ c ∈ R : f ( c) = ¡ ¢
g b − g ( a)

Prova modelo n.º 4 Grupo Recursos para Matemática Página 9 de 10


Vamos também escrever a expressão
h¡ i
f 0 ( x) ×
¢ ¡ ¢
g ◦ g ( x) − g ( x) + f ( x) > f ◦ g ( x)

de outra forma:
h ¡ i
f 0 ( x) g g ( x) − g ( x) + f ( x) > f g ( x)
¢ ¡ ¢

Para x = a:
a b b
h z ¡ }| {¢ z }| {i ³ z }| {´
0
f ( a) g g ( a) − g ( a) + f ( a) > f g ( a)

⇔ f 0 ( a) a − b > f b − f ( a)
¡ ¢ ¡ ¢

Dividimos por:
0
f (a) a
−b
¡
¢ f ¡ b¢ − f a
( ) a−b <0
⇔ ¡  < ¡ ¢
a − b
¢
a−b


¡ ¢
0
f b − f ( a)
⇔ f ( a) <
a−b
¡ ¢
f b − f ( a)
⇔ f 0 ( a) < ¡ ¢
g b − g ( a)

Para x = b:
b a a
z }| {
0
¡ ¢ h ³ ¡ ¢´ z }|
¡ {¢ i ¡ ¢ ³ z }|
¡ {¢ ´
f b g g b −g b +f b > f g b

⇔ f 0 b b − a > f ( a) − f b
¡ ¢¡ ¢ ¡ ¢

Dividimos por:
0
¡ ¢¡
f b b −a
¢ f a − f ¡b¢
( ) b−a>0
⇔ ¡  > ¡ ¢
b−a
¢
b−a


¡ ¢
¡ ¢ f ( a) − f b
0
⇔f b >
b−a
¡ ¢
0
¡ ¢ f ( a) − f b
⇔f b > ¡ ¢
g ( a) − g b
³ ¡ ¢ ´
− f b − f ( a )
⇔f 0 b > ³ ¡ ¢
¡ ¢
´
− g b − g ( a)

¡ ¢
¡ ¢ f b − f ( a)
0
⇔f b > ¡ ¢
g b − g ( a)

Como f 0 é uma função contínua


£ ¤ em R é contínua, em
particular, no intervalo a, b e temos
¡ ¢
0
f b − f ( a)
• f ( a) < ¡ ¢
g b − g ( a)
¡ ¢
0
f b − f ( a)
• f ( b) > ¡ ¢
g b − g ( a)

então, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, podemos afir-


mar que:
¡ ¢
f b − f (a) t.m.v.( f ,[a;b])
∃ c ∈ a, b : f 0 ( c) = ¡ ¢
¤ £
= .
g b − g (a) t.m.v.( g,[a;b])

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