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Instituto de Matemática - IM/UFRJ

Cálculo Diferencial e Integral I


Lista 10 - P3 - Resolução

Questão 1: " r r r !#
1 1 2 n
Use o conceito de integrais para calcular o somatório lim + + ... .
n→+∞ n n n n

Solução:
O conceito da integral de uma função f (x) entre x = a e x = b se refere ao seguinte
processo:

1. Divida o intervalo [a, b] em n subintervalos menores de tamanho ∆xi .

2. Em cada subintervalo, escolha um ponto x∗i .

3. Calcule f (x∗i ) para cada subintervalo.

4. Faça a conta f (x∗i )∆xi para cada subintervalo. Essa conta significa geometricamente
que estamos calculando a área de um retângulo pequeno de “base” ∆xi e “altura”
f (x∗i ).

5. Some todos os f (x∗i )∆xi para os n subintervalos.

6. Repita todo o processo usando mais subintervalos (mais retângulos). Calcule o limite
desse processo para quando n → ∞. Isso te dá o valor que a soma se aproxima à
medida que usamos mais subintervalos.

Podemos resumir todos esse processo com símbolos (Somas de Riemann):


Z b n
X
f (x) dx = lim f (x∗i )∆xi .
a n→∞
i=1

Isso é a definição de integral definida de f (x) entre x = a e x = b. Veja que podemos usar
então o conceito de integral para calcular o limite de somas, desde que façamos a igualdade
correta!
Queremos então descobrir qual integral tem o formato do somatórioP do enunciado. Pri-
meiro, procure colocar o somatório do enunciado em um formato que use . Para isso, preci-
samos reconhecer o índice i que está variando em cada termo da soma (i = 1, 2, 3, 4, . . . , n).
Note que:
" r r r !# r r r !
1 1 2 n 1 1 2 1 n 1
lim + + ... = lim · + · + ... · =
n→+∞ n n n n n→+∞ n n n n n n
n r
X i 1
= lim ·
n→+∞
i=1
n n

Agora, observe que temos dois fatores se multiplicando para cada termo da soma. Na
definição de integral, um desses fatores é ∆xi , o tamanho do subintervalo. O outro fator é
f (x∗i ), o valor da função em algum ponto do subintervalo.
Quando dividimos um intervalo em n partes pequenas iguais, o comprimento dessas
partes é “(tamanho do intervalo)/n”. Então em “1/n” temos que o intervalo total tem
tamanho “1”, e com isso já identificamos que ∆xi = 1/n.

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Agora, veja que em f (x∗i ) nós precisamos selecionar um ponto dentro de cadarintervalo
i
para calcular a função nesse ponto. Nosso somatório tem como f (x∗i ) o fator . Isso
n
1
significa que no primeiro subintervalo pegamos o ponto , no segundo pegamos o ponto
n
2 3
, no terceiro pegamos o ponto , e assim por diante, até o último subintervalo em que
n n √
n
pegamos o ponto = 1. E em cada ponto x usamos a função x (descobrimos quem é f ).
n
Veja que tudo se encaixa se usarmos um intervalo [0, 1] (tamanho 1), dividirmos em n
subintervalos iguais
 (tamanho ∆xi =1/n), e escolhermos pegar sempre o ponto ao final de
1 2 3 n
cada subintervalo , , , ..., .
n n n n
Então, o somatório do enunciado é a seguinte integral:
n r Z 1 1
X i 1 √ x(3/2) 2
lim · = x dx = = .
n→+∞
i=1
n n 0 (3/2) 0 3

Questão 2:
Determine a equação da reta tangente ao gráfico da função abaixo no ponto x = π:
Z x √ 
f (x) = sen s2 + 4 ds
π

Solução: Z √x 
Pelo TFC, temos que f (x) = sen s + 4 ds = F (x) − F (π), onde F é alguma
2

√ π √
primitiva de sen x2 + 4 , ou seja, sabemos que F ′ (x) = sen x2 + 4 .
 

Então, derivando f (x), temos que:

d
Z x √   d

f (x) = 2
sen s + 4 ds = (F (x) − F (π)) = F ′ (x) − 0
dx π dx
√ 
⇒ f ′ (x) = sen x2 + 4 .

Então, em x = π, temos a seguinte inclinação da reta tangente: f ′ (π) = sen π 2 + 4 .

Rπ √
E nesse ponto, a função vale f (π) = π sen s2 + 4 ds = 0.


Finalmente,
√  determinamos agora a equação da reta que passa em (π, 0) com inclinação
sen π 2 + 4 .

∆y
Inclinação =
∆x
√  y−0
sen π 2 + 4 =
x−π
√ 
y = sen π 2 + 4 · (x − π)

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Questão 3:
Calcule:
dy
(a) sabendo que e2x+3y = x2 − ln(xy 3 )
dx

0
d2 g
Z
dg
(b) e sabendo que g(x) = arctan(s2 ) ds
dx dx2 x
Z
(c) tan3 (x) dx

dj
Z ln(x) √
(d) em x = e2 sabendo que j(x) = t3 + 1 dt
dx 1
Z ∞
(e) (1 + 2x)e−x dx
0
Z 2
x
(f) √ dx
1 10 − 2x2
Z 1
1
(g) dz
−5 10 + 2z

Solução:

(a) Derivando os dois lados da equação com relação a x, obtemos

d 2x+3y  d
x2 − ln(xy 3 )

e =
dx dx
d 1 d
⇒ e2x+3y (2x + 3y) = 2x − 3 (xy 3 )
dx xy dx
   
2x+3y dy 1 3 2 dy
⇒e 2+3 = 2x − 3 1 · y + x · 3y
dx xy dx
dy y3 3xy 2 dy
⇒ 2e2x+3y + 3e2x+3y = 2x − 3 −
dx xy xy 3 dx
dy 3 dy 1
⇒ 3e2x+3y + = 2x − − 2e2x+3y
dx y dx x
 dy
⇒ 3e2x+3y + 3y −1 = 2x − x−1 − 2e2x+3y
dx
dy 2x − x−1 − 2e2x+3y
⇒ = .
dx 3e2x+3y + 3y −1

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(b) Para poder usar o TFC parte 1, faremos


Z 0 Z x Z x
2 2
g(x) = arctan(s ) ds = − arctan(s ) ds = − arctan(s2 ) ds .
x 0 0

Daí, pelo TFC parte 1,


dg
= − arctan(x2 ) .
dx
Por isso,

d2 g 1 d 2 2x
2
=− 2 2
(x ) = − .
dx 1 + (x ) dx 1 + x4

(c) Note que


Z Z
3
tan (x)dx = tan(x) tan2 (x)dx
Z
= tan(x)(sec2 (x) − 1)dx
Z Z
2
= tan(x) sec (x)dx − tan(x)dx .

Vamos trabalhar com cada integral individualmente. Para a primeira, usaremos a


substituição u = tan(x), de forma que du = sec2 (x)dx. Assim,

u2 tan2 (x)
Z Z
2
tan(x) sec (x)dx = u du = +C = +C .
2 2

Para a segunda integral faremos a substituição u = cos(x), de forma que


du = − sen(x)dx. Dessa maneira,
Z Z Z
sen(x) 1
tan(x)dx = dx = − du = − ln |u| + D = − ln | cos(x)| + D .
cos(x) u

Finalmente, usando E = C + D,

tan2 (x)
Z
3
tan (x)dx = + ln | cos(x)| + E .
2

√ √
(d) Seja Q(t) uma primitiva de t3 + 1. Isso significa que Q′ (t) = t3 + 1. Então, pelo
TFC, temos que
Z ln(x) √ ln(x) 
j(x) = t3 + 1 dt = Q(t) = Q ln(x) − Q(1)
1 1

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Então, derivando dos dois lados:


Z ln(x) √ !
dj d d   d 
= t3 + 1 dt = Q ln(x) − Q(1) = Q ln(x) − 0
dx dx 1 dx dx

dj d 
= Q ln(x)
dx dx
dj d
= Q′ (ln(x)) (ln(x))
dx dx
Onde usamos
√ a regra da cadeia no último passo. Agora, lembre-se que por definição
Q′ (t) = t3 + 1. Então
q
dj d p d ln3 (x) + 1
′ 3
= Q (ln(x)) (ln(x)) = (ln(x)) + 1 (ln(x)) = .
dx dx dx x

Logo, em x = e2 , obtemos
q
dj 2 ln3 (x) + 1 3
(e ) = = .
dx x e2
x=e2

(e) Por definição, Z ∞ Z t


−x
(1 + 2x)e dx = lim (1 + 2x)e−x dx .
0 t→∞ 0

Para calcular uma primitiva para (1 + 2x)e−x vamos integrar por partes, usando

u = 1 + 2x dv = e−x dx
du = 2dx v = −e−x

Então,
Z Z
−x −x
(1 + 2x)e dx = −(1 + 2x)e − −2e−x dx = −(3 + 2x)e−x + K .

Retornando à integral definida, temos que


t
Z t
−x −x

lim (1 + 2x)e dx = lim −(3 + 2x)e
t→∞ 0 t→∞
0

= lim −(3 + 2t)e−t + 3e0



t→∞

= lim −(3 + 2t)e−t + 3 .



t→∞

Usando L’Hôspital, podemos encontrar que esse limite resulta em 3.

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(f) Usaremos a substituição u = 10−2x2 , de forma que du = −4xdx. Além disso, quando
x = 1, temos u = 8, e quando x = 2, obteremos u = 2. Assim,

√ 2 √
2 2
1 √ √
Z Z
x 1 1 u 2
√ dx = − √ du = − = ( 8 − 2) = .
1 10 − 2x2 8 4 u 2 2 2
8

(g) Como o polinômio 10 + 2z zera em z = −5, temos uma descontinuidade no limite


inferior da integral. Assim, escreveremos
Z 1 Z 1
1 1
dz = lim + dz .
−5 10 + 2z a→−5 a 10 + 2z

Com a substituição u = 2z + 10 conseguimos encontrar que


1
Z 1  
1 ln(10 + 2z) ln(12) ln(10 + 2a)
lim dz = lim + = lim + − =∞.
a→−5+ a 10 + 2z a→−5 2 a→−5 2 2
a

Portanto, a integral diverge.

Questão 4:
Considere as funções f (x) = x2 e g(x) = −x2 + 8. Faça um esboço da região Q delimitada pelo
gráfico das duas funções. Calcule o volume do sólido obtido ao rotacionar a região R segundo
o eixo y = −1.

Solução:
Ambas as funções são parábolas. Abaixo, grafamos a função f (x) = x2 em vermelho e
a função g(x) = −x2 + 8 em azul.

−2 2 x

As interseções podem ser obtidas igualando f (x) = g(x):

f (x) = g(x) =⇒ x2 = −x2 + 8 =⇒ 2x2 = 8 =⇒ x2 = 4 =⇒ x = −2 ou x = 2

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Em relação ao eixo de rotação y = −1 (tracejado na figura). O volume do anel circular


formado pela rotação de um pequeno retângulo compreendido entre as funções é
 2 2 
∆V = π g(x) − (−1) − f (x) − (−1) ∆x
 2 2 
∆V = π g(x) + 1 − f (x) + 1 ∆x

Assim,
Z 2 2 2
Z 2 2 2
V =π g(x) + 1 − f (x) + 1 dx = π − x2 + 9 − x2 + 1 dx
−2 −2
Z 2 Z 2
4 2 4 2
V =π x − 18x + 81 − x − 2x − 1 dx = π −20x2 + 80 dx
−2 −2
2
x3
 
640π
V = π −20 + 80x =
3 3
−2

Questão 5:
Considere a região J delimitada por y = arctan(x), x = −1, x = 1, e o eixo x. Faça um esboço
de J e calcule sua área.

Solução:
O gráfico de arctan(x) é o espelho (com relação aos eixos x e y) do gráfico de tan(x).
Além disso, se x = −1, y = arctan(−1) = −π/4, e com x = 1 encontramos y = π/4. Assim,
um esboço para a região buscada é

−1 J 1 x

A área da região J então pode ser calculada por meio de duas integrais de arctan(x),
uma delas com x indo de −1 a 0, e outra com x indo de 0 a 1. Uma maneira mais prática
consistem em perceber a área que queremos é duas vezes a integral de arctan(x), com x
indo de 0 a 1.
Integrando por partes, de forma que

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u = arctan(x) dv = 1dx
1
du = dx v=x
1 + x2

obtemos que
1
Z 1 Z 1 Z 1
x π 2x
2 arctan(x)dx = 2x arctan(x) − 2 dx = − dx .
0 −1 x2 + 1 2 0 x2 + 1
0

Adotando a substituição w = x2 + 1, de maneira que dw = 2xdx, encontramos


2
Z 1 Z 2
π 2x π 1 π π
− 2
dx = − du = − ln |u| = − ln(2) .
2 0 x +1 2 1 u 2 2
1

Questão 6:
Considere a região Z delimitada por y = x3 − x e o eixo x. Faça um esboço de Z. Calcule a
área A de Z. Calcule o volume V do sólido obtido ao rotacionar a região Z segundo o eixo x.

Solução:
Precisamos ter alguma noção do gráfico da função f (x) = x3 − x para poder visualizar
a região Z e finalmente rotacioná-la ao redor do eixo x.
Para fazer um esboço suficiente da função, note que ao colocarmos x em evidência:
f (x) = x(x2 − 1). Isso nos diz que a função retorna ao valor zero somente em três pontos
(são as raízes): x = −1, x = 0, x = 1. Veja também que para x → −∞ a função é negativa,
e para x → +∞ a função é positiva. Como f (x) é contínua: a função começa em valores
negativos, chega a zero em x = −1, fica positiva, retorna para zero em x = 0, fica negativa
novamente, e passa em zero uma última vez em x = 1 antes de seguir positiva.
A figura abaixo grafa a região Z. Veja que ela possui uma “parte” à esquerda do eixo y
(A1 ) e outra “parte” à direita do eixo y (A2 )

A1
x
−1 A2 1

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Lembrando que área é um conceito de valor positivo, temos que:


0
0
x4 x2
Z    
3 1 1 1
A1 = x − x dx = − = (0 − 0) − − =
−1 4 2 4 2 4
−1

1
1
x4 x2
Z     
3 1 1 1
A2 = − x − x dx = − − =− − − (0 − 0) =
0 4 2 4 2 4
0

1
Então a área total é A = A1 + A2 = .
2
Extra: você também poderia usar o fato de que a função f (x) é ímpar, calcular somente
A1 , e portanto concluir que a área A2 é igual a A1 .
Para o volume V do sólido de revolução, precisamos girar a região Z ao redor do eixo
x. Teremos que:
1
1 1
x7 x5 x3
Z Z  

3
2
6 4 2 16π
V = π x −x dx = π x − 2x + x dx = π −2 + =
−1 −1 7 5 3 105
−1

A figura abaixo traz o sólido gerado ao girar a região Z.

Questão 7:
dC
Um certo motor consome combustível a uma taxa de = 5 + 10te−t m3 /h a partir do
2

dt
instante t = 0 em que é iniciado. Encontre uma expressão que defina quanto combustível o
motor consumiu após t horas de uso, sabendo que 5 m3 de combustível tinham sido usados após
1 hora.

Solução:

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dC dC
Integrando a expressão de obteremos uma primitiva de , ou seja, teremos a forma
dt dt
geral da função C(t).
du
Usaremos o método da substituição, com u = t2 =⇒ du = 2t dt =⇒ dt =
2t
Z Z
dC 2
5 + 10te−t

dt = dt
dt
Z
1
C(t) = 5t + 10te−u du
2t
Z
C(t) = 5t + 5e−u du
2
C(t) = 5t − 5e−t + k

Onde k é uma constante. Para determinarmos k, precisamos de alguma informação sobre


C(t). O enunciado nos diz que quando t = 1, temos C(1) = 5. Então:

2 5
5 = 5 · 1 − 5e−(1 ) + k =⇒ k =
e
2 5
Logo, C(t) = 5t − 5e−t +
e

Questão 8:
Uma escada de 5 m está encostada numa parede. Se a extremidade inferior da escada for afas-
tada da base da parede a uma velocidade constante de 2 m/s, com que velocidade a extremidade
superior estará descendo no instante em que a extremidade inferior estiver a 3 m da parede?

Solução:
Primeiro, vamos visualizar o que está acontecendo e nomear os elementos da questão.

Extremidade
Superior

Escada
H Parede
5

Extremidade B
Inferior Chão

Em seguida, vamos listar tudo que o enunciado nos informa, identificar claramente o
que o enunciado quer, e traduzir as informações em símbolos!

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Lista 10 - P3 - Resolução (continuação)

• “Se a extremidade inferior da escada for afastada da base da parede a uma velocidade
dB
constante de 2 m/s.” Então = 2. E aqui colocamos a derivada como positiva,
dt
porque a extremidade inferior está sendo afastada, então B está aumentando!

• “com que velocidade a extremidade superior estará descendo no instante (. . . ).” Então
dH dH
queremos . Note que queremos em um certo instante (em uma certa situação).
dt dt
Ou seja, queremos achar um número.

• “(. . . ) no instante em que a extremidade inferior estiver a 3 m da parede”. Então


dH
queremos achar no momento/situação em que B = 3. Veja que B não é fixo
dt
dB dH
(afinal, ̸= 0)! O que o enunciado pede é para calcularmos o valor de quando
dt dt
temos B = 3.

Precisamos relacionar de alguma forma as variáveis H e B. Observe que a escada forma


um triângulo retângulo com o chão e a parede. Então, com o Teorema de Pitágoras temos

B 2 + H 2 = 52

Derivando em relação a t:
dB dH
2B + 2H =0
dt dt
dB dH
B +H =0
dt dt
dB dH
O enunciado nos informa que = 2 e queremos achar no momento em que B = 3.
dt dt
Com a relação acima entre as taxas, ainda nos falta um valor para H nessa situação do
problema. Usando a relação entre as variáveis com B = 3:

B 2 + H 2 = 52 =⇒ 9 + H 2 = 25 =⇒ H 2 = 16 =⇒ H = 4

Finalmente temos todos os elementos necessários:


dB dH
B +H =0
dt dt
dH
3·2+4· =0
dt
dH 6 3
=− =−
dt 4 2
dH
E faz sentido termos encontrado um valor negativo para , porque como a extremidade
dt
superior está descendo, então H está diminuindo! Ou seja, a extremidade superior está
3
descendo com uma velocidade de m/s
2

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Gabarito
Z 1 √ 2
1. x dx =
0 3

2. yt = sen

π 2 + 4 · (xt − π)

dy 2x − x−1 − 2e2x+3y
3. (a) =
dx 3e2x+3y + 3y −1

dg d2 g 2x
(b) = − arctan(x2 ) , 2
=−
dx dx 1 + x4

tan2 (x)
(c) + ln | cos(x)| + C
2
q
ln3 (x) + 1 3
(d) =
x e2
x=e2

t t!

(e) lim −(1 + 2x)e−x − 2e−x =3


t→∞
0 0

1 √ √ 2
(f) ( 8 − 2) =
2 2
(g) Diverge (+∞).
640π
4. .
3
 
π ln(2)
5. 2 −
4 2
1 16π
6. A = . V = .
2 105
5
7. C(t) = 5t − 5e−t +
2
.
e
3
8. Descendo com uma velocidade de m/s
2

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