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UM “LIVRO”

SOBRE
O AMOR E SOBRE
OUTRAS COISAS
TAMBÉM.
TEM BASTANTE ERRO

GUILHERME COIADO
Dedicatória

Dedico esse livro ao meu amor, também ao seu, ao nosso.


Dedico essas palavras a dor, ao tempo, ao Senhor.
Dedico a quem escolho dedicar, mas podes tu também
escolher, em quem queres pensar.

Dedico a você.

Obrigado por vir, por ser, por estar.


GOSTO DE PRETO, NÃO É PRA SER SOMBRIO.
ATENÇÃO:

ESSE LIVRO É SOBRE O AMOR!

ELE NÃO FOI REVISADO, OS ERROS FORAM


NOTADOS, MAS FORAM DEIXADOS.

SE OS VER, QUE BOM, PERCEBA, NÃO OS IGNORE,


OS COMPREENDA, NÃO OS CORRIJA.

TODOS OS TEMOS, OS VEMOS, ELES EXISTEM.

FAZEM PARTE DA IVDA.

Ah, é sobre outras coisas também, tipo, o ar.


Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves
fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia
do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Sorria lírios
para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de
quermesse em seus olhos e beba licor de névoa de borboletas,
cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e
palavras de galanteria.

Carlos Drummond de Andrade


Amo-te
A sinceridade sempre irá complementar o amor, enquanto
a omissão apenas o destrói. Cada dia percebo que a
verdade é o maior ato de maturidade em qualquer tipo de
relacionamento. Que a verdade transforma sorrisos e
abraços em profundas e sinceras demonstrações de amor.
O amor te faz crescer, ser homem ou ser mulher de
verdade. O amor te faz sorrir, te faz feliz, mas assim como
a rosa que por mais bela que seja ainda tem espinhos, ele
também te faz sofrer.
Então Sofra! Sofra por amor, mas se for pra sofrer, sofra
pelo medo de o perder, pelo: talvez eu não vá te ver,
chore, chore pelo não posso te abraçar, pelo contigo
quero estar, chore de amor.
Não vale a pena! não vale a pena deixar de amar. A vida é
como um filme fotográfico, não é só por que queimou
parte dele que você não pode avançar e completa-lo com
coisas boas.
Ame, aliás diga menos te amo, diga mais amo-te, amo te
abraçar, amo te querer, amo te ter, amo te, amo ter você.
Amo-te.
Hoje entendo que sobre o plural, ou melhor, sobre o amor,
não vale a pena, não vale a pena omitir. Nem ele, nem
nada sobre ele.
Ainda assim sou homem para a vida, mas ainda menino,
para o amor.
HÁ MAR
Faz do amor seu porto, porto de partida,
partida pro mundo, pra vida, pro mar, pro
amar.
Do abraçar um ao outro, aí sim faz de
aconchego, de calor que seca o corpo
molhado da água salgada da alegria de
viver a vida, sem medos ou receios, mas
de peito cheio, da brisa suave, do cheiro
da chuva, do ar do ventaneio.

“HÁ” MAR COMO


AMA O AMOR.
Chocolate
O inverno precisa da chuva, do
chocolate quente, precisa do
corpo, da coberta, precisa da
dança, precisa do abraço, do
carinho, da pipoca, do café,
precisa do calor, precisa do
AMOR.
Ele corria pela rua.
Ele Aprendeu a curar a própria dor.
Não se encaixava em nenhum lugar, Aprendeu sobre a beleza do mar,
não gostava de pipa, sobre a essência do ar.
nem de bola, Doeu.
estranho menino. Mas cresceu.
Jogava futebol, mas era tão ruim. Pequeno moço.
Coitado. De empenho e esforço.
Era diferente. O problema é que ele guardou o
Mas ao mesmo tempo igual. mundo no peito.
Brincava com os primos no quintal O seu mundo.
No próprio peito.
-
Nunca buscou reconhecimento
Quando os tinha.
Mas, nunca se quer se viu no
Quando não, era sozinho em casa,
espelho.
que ele brincava.
Era notado.
Falava com as paredes, quebrava
Exemplo.
tudo,
Mas não queria ser.
só pra poder arrumar.
Pequeno menino.
Assim ninguém via seus defeitos.
Cheio de tantos, mas sempre
Tinha medo.
sozinho.
O julgavam como perfeito, sem ele
Em casa ele entedia a correria da
ser.
mãe.
O sorriso as vezes escondia a dor de
Era só.
alguém ,
Ela e ele.
que não era melhor que ninguém.
Eram sós.
E o mundo continuou no seu peito.
Ela por ele, ele por ela.
Mais uma vez.
Ambos para os dois.
Pra sempre.
Aprendeu a sorrir e ser forte.
A amar.
Mesmo que ninguém se importe.
Aprendeu sobre o amor.
A Pluralidade do Ser Singular.

O amor é muito sobre o quanto você sente sinceridade


no amor que dá, intensidade no amor que você é para
alguém, e aí sim reciprocidade no que recebe de volta.
Ele é assim, sincero e intenso, um abraço, um sorriso,
sentir-se coberto. Se suportar, se ajudar, se erguer, se
abraçar e se esquentar.
O amor é isso, ser dois em um, é "ser nós", sem
concordância verbal mesmo, cabe tanto do mundo no
plural do singular. Nós não somos, nós é mesmo.
Isso não se trata de português, e sim da verdade e
cumplicidade do "nós" e da magnitude e intimidade do
"é". Ser um.

SEM GRAMÁTICA
A gente tem que aprender a compreender o jeito das pessoas, o
jeito de sorrir, de brincar, de se expressar. Dar espaço para que
cada um possa viver sua singularidade, sem dar pitacos ou
suposições de como seria a forma "certa" de ser.
SE A TERRA PARAR:
A teoria diz que, por mais impossível que seja, se a terra parasse
repentinamente, seriamos, simplesmente arrancados dela de
forma violenta, nós, o oceano, o ar, e tudo que compõe o globo.
Seriamos expulsos como se nem se quer tivéssemos pertencidos a
este lugar.
O que isso tem a ver com o amor?
Tem a ver que hoje eu, e digo de verdade com sinceridade, não
consigo imaginar meu mundo ele, o amor. Quer dizer, muitos
dizem a tal frase clichê "você fez meu mundo parar", mas pra
mim, na realidade. Você o amor faz meu mundo girar, me ajuda a
colocar as coisas no lugar, me traz o ar, me mostra a infinidade
dos oceanos.
A maior descoberta da minha vida foi que o amor não é um
sentimento, PASMEM, desculpa Aurélio. Amor é muito mais que
sentir, amor é vida, é sobre viver, sobre construir e amadurecer, é
sobre cumplicidade sobre respeito. Sobre igualdade,
reciprocidade, o amor é isso, ou pelo menos deveria ser, algo
sólido, consolidado, intimo e verdadeiro. [...]
[...] Deveríamos dizer eu te amo, não por palavras jogadas ao vento, e
a intenção aqui também não é anular o significado do sentir. Mas sim
realçar o sentido do VIVER, e é aqui que mora o meu amor: Na vida,
na singularidade do plural!

Vivo meus dias para ser feliz e completo no amor. A vida que temos é
apenas uma, e só aqui poderei mostrar e entregar o meu melhor a
ele, o amor.
Sou grato a Deus pela vida que me deu, pela oportunidade de trilhar
esse caminho, buscando-o sempre em intensidade.

Tenho aprendido a amar, a te amar a te viver. Amar nas loucuras, nas


risadas, nas brigas e nas intrigas, amor alguém simplesmente por ser
quem é, por sorrir como sorri, olhar como olha. AMAR o ser doce e as
vezes amargo. Se importar, se preocupar, se entregar, AMAR.

E a todos que chegaram até essa linha, saibam. Amar é construir e se


entregar, amar é viver!
Ele Novamente!
São tantos caminhos, tantos pra conhecer, ou talvez eu não o
sonhos para conquistar. Tantas tenha. Nesse caminho me entendi e
escolhas. me encontrei como alguém que
A vida as vezes me assusta, é não foi feito pra estar só, nem pra
complicado caminhar quando nem pensar em si mesmo. Hoje penso
se quer se sabe se tem um caminho por dois. São dois sonhos, duas
pra voltar, o passo fica mais preocupações, dois propósitos. E
complicado, a caminhada mais sou grato. Sou abstrato.
lenta e os olhos mais atentos. Eu amo loucura de ser quem sou,
Eu sempre quis o mundo, conhecê- como sou. Aceitem ou não, sou
lo, no caso. Estou no mesmo lugar. assim.
Mas, diferente, hoje vejo a vida Sou grato a Deus, realizado.
com outros olhos, as lágrimas que O que o futuro tem pra mim?
caem não são as mesmas da Eu não sei, e também não estou a
ingratidão, ou do pensamento de fim de planejar. Eu vivo hoje, por
inferioridade que, meu Deus, como hoje. Dou risada do ontem que
me perseguiam. vejo apenas em álbuns. O futuro?
Hoje vejo os meus passos de outro Nem me preocupo com ele. Quero
ângulo, sei o quanto tenho que ser o melhor de mim hoje. E
melhorar, mas hoje eu conheço
amém.
meus valores. Me conheço. Se olhe no espelho. Seja o melhor
Nunca tive apreço por coisas, mas de você. Se reconheça. Por que no
tenho muito apreço por fim o que importa é o que você
momentos, o sistema me assusta, o sabe de si, o que você pode fazer
planejamento não entra na minha para ser sua melhor versão. O resto,
cabeça. Sou assim, abstrato. é reflexo. Espelho fosco não reflete.
As vezes eu sou resposta rápida, Então bora aprender a brilhar.
mas as vezes, muitas vezes, demoro, De mim, pra mim, e pra você.
mas eu tenho apreço por
momentos. Estou sempre no Esse texto é sobre mim, sobre ela,
mesmo lugar. sobre Ele. Sobre você.
Um dia talvez eu tenha o mundo,
Ã
O amanhã virá?
Vestido de preto ou branco, quem sabe. Mas ele virá?
Talvez se atrase, embora nunca foi de atrasar.
Mas, talvez nem chegue como sempre sugeriu não chegar. A
questão é se ele virá.
Talvez venha depressa, talvez pare no caminho, para
descansar.
Talvez chegue alegre, ou talvez se derrame a chorar.
O fato é que nem sei se ele virá.
Mas quero que venha, que chegue. Quero vê-lo se
apresentar.
Talvez em belos panos de linho, ou quem sabe em trapos
velhos cheios de traças a acompanhar.
As vezes ele me traz um bom vinho, mas, as vezes algo pra
amargar.
As vezes vem junto da sorte mas, muitas das vezes convida o
azar.
Na real, não sei. Não sei nem se eu me importo, ou se me
preocupo.
Não quero nem pensar se ele virá.
Quem sabe amanhã? Eu prefiro esperar.

VIRÁ?
Sol do Outono.
Admire o sol do Outono.
O período da transição tem muito a nos ensinar.
Admire o sol do outono.
Época de raios açodados. Dias mais curtos.
Aproveite o seu sol, seja sua luz. As noites duram mais.
Mas ele sempre vem. o Sol.
Quanto mais céleres são os dias, quanto mais a noite demora a passar,
Mais próximos estamos de alcançar o fim da estação de outono.
Admire o sol do outono.
Onde os ventos são mais fortes. Dias mais frios, mesmo que ainda
não seja inverno.
As manhãs são mais pálidas, são densas.
Dias secos. Folhas ao chão. Predominante Bronze no olhar.
Mas admire o Sol do outono.
Do outono bipolar.
Onde a tristeza se mistura a beleza.
Onde o belo também se faz melancólico.
Ainda tem algo a admirar. O Sol.
Os dias cinzas aos olhos altos,
Mas coloridos aos olhos baixos.
Pelo menos a chuva vai cessar quando o outono chegar.
Admire o sol do Outono.
Descubra sua forma de olhar.
Deixe o tempo passar.
Aprenda a valorizar. A amar.
Nunca se esqueça que independente
Do que você enxergar.
O Sol vai estar lá.
Dourado sol de outono.
É lindo admirar.
LEVE
Leve.
O amor no coração,
O abraço no peito,
O sorriso no rosto,
Na boca, o gosto.
Leve,
Da vida bons momentos,
O toque suave do vento,
Os maus dias
Chame pra dentro.
Más lições também fazem bem
Para o amadurecimento.
Leve,
Como as aves,
Como penas,
Como as folhas que caem das árvores,
Como as palavras que solta ao vento,
Mas que elas tenham endereçamento
Que sejam boas, que abracem,
E tragam as cores de volta num dia cinzento.
Leve.
Mas leve dentro.
Pega leve, com o tempo.
Leve. Como o vento.
Queda Livre.
Logo cedo percebi que podia pular,
Mais tarde vi que podia voar,
Mesmo sem ter asas para tal.
Descobri que o chão não me prende,
Que o céu não me impede.
Descobri.
Que paredes ou grades não são prisões,
E que portas não são feitas para ficarem fechadas.
Que janelas não são para impedir o ar de entrar.
Descobri.
Que se não nos perdemos, não teremos o que encontrar,
E que se não pularmos não teremos onde pousar.
Foi então que pulei.
Pulei sem asas, só queria sair do chão.
Mas não queria voltar,
A queda dói, foi o que aprendi,
Mas a experiência do tentar ninguém jamais vai me tirar.
Descobri.
Que a paixão desconstrói,
E que o amor reconstrói.
Que lágrimas são para lavar,
E que a dor... Realmente dói.
Descobri.
Que o nada vale mais,
Que pouco não se desfaz.
E que para pular... Você não sabe!?
É preciso dar uns dez passos para trás.
Descobri.
Quando pulei,
Em queda livre.
Que só se sabe e aprende,
Quando realmente se vive.
E também que não são asas que te fazem
Ser livre.
Descobri.
Que portas e janelas são buracos bem acabados,
As vezes faz bem mantê-los fechados.
Descobri.
E pousei.
Pousei pronto pra recuar.
Afinal, é preciso dez passos para trás
Para poder, novamente, voar.
Antes de Sair.
Veja seus defeitos. Antes de sair.
Admire suas feridas.
Suas falhas. E então, assim, saia.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Com os olhos embaçados,
Não Penteie o cabelo. O mundo fica diferente.
Nem mesmo escove os dentes. A natureza, assim, te compreende.
Sinta-se, Como é. A vista força, mas estimula a mente.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Com o corpo suado,
O Ar, fica leve, na pele.
Veja-se nu, E de cabelos bagunçados
Vista um pijama, O vento pode toca-los.
Ou seus trapos. De boca ácida,
Vista Sua dor. O cheiro da vida é notável,
Uma meia de cada cor. O gosto da chuva não amarga.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Entenderá ai que,
Não vale a pena lutar.
Veja que não vale a pena. Não contra quem você é.
Que a luta é vã. Nem contra sua dor,
Não seque suas lagrimas, Contra sua realidade,
Não se maquie. Que não vale a pena secar a lagrima
Não faça a barba. que limpa seu rosto.
Olhe-se no espelho, Que te faz novo.
Antes de sair. Que te mostra a verdade.
Não use um perfume. Entenderá que vale mais,
Nem mesmo desodorante. Você. Como é. Como tem quer ser.
Não tome banho. Seja. Veja.
Nem se quer lave o rosto. O resto, é consequência.
Olhe-se no espelho, Olhe-se no espelho.
Antes de sair. Você não precisa viver de aparência.
Encontre seu eu, Basta ser.
O seu natural. Mas faça isso,
Sinta o suor em seu corpo. Antes de Sair.
O gosto do sal.
Seja seu eu real.
Olhe-se no espelho,
Canto
Para amar basta arranjar um canto!
Pra abraçar, pra dançar, pra cantar.
Aahh sim, o canto.
Sútil e afinado, ou até mesmo o
desafinado, esse sim aquece a alma
e queima o peito.
Afinal, onde há canto, há amor e
onde há amor, há encanto.
HÁ UM CANTO!
Drummond recomendou que nos vestíssemos de margaridas e ternura.
Falou sobre descobrirmos o próprio quintal, e para talvez, nos
entregarmos a loucura.

Hoje entendo, compreendo e posso ver o sentido. Talvez meus olhos hoje
enxerguem o caminho.
O tal caminho de flautas e o tal céu de borboletas, com pérolas falantes e
palavras galantes.

Ah se eu tivesse visto antes. acreditado antes. Mas não creio estar tarde,
o sol nem se pôs ainda.
E mesmo que se ponha, que venha a lua. Ela também é bem vinda.
Bem que Drummond disse, quem não sabe o que é isso, não
enlouqueceu ainda.
Não ao ponto de entender e fazer a vida parar um pouquinho. E assim
de repente perceber que tudo isso faz sentido. Por mais que não pareça.
AEIOU
Vivemos de radicais, vogais e desinências.
Vivemos assim, mudando constantemente,
alterando nosso sentido, nossa identidade.
Nos adaptamos.

Por vezes acrescentamos números, pessoas,


modos e tempos.
Por outras, perdemos.
Somos assim, verbos em constante mudança.
Hora prefixados outrora sufixados.
Sabemos que tais mudanças quando
isoladas são insignificantes, mas quando
carregadas num contexto, mudam
completamente nosso sentido.
E assim, Vivemos.

Pensamos no futuro, almejamos ser alguém. E


por mais que falemos que o suficiente basta,
sempre queremos mais.
Nunca nos saciamos. [...]
[...] E por mais que pensemos ter esquecido o passado, ele
sempre, e literalmente, está atrás.
Nos Lembramos.

Somos cheios de nós, eu digo nós.


Porque do nós que deveríamos ser, muitas vezes não somos.
Nos isolamos.

Separados do querer e do ser.


Uma linha tênue.
Entre o é e o talvez será. Talvez, Foi.
Ou, jamais.

Somos Inconsistência,
Conflitamos nossa gramática,
E por vezes pensamos em talvez prefixar o 'in'
Em nossa existência.

É tênue.
O limite entre a coragem e a estupidez.
Entre a verdade é a insensatez.
Entre o radical e o...prefixo.

Nos derramamos em letras. Frases, pré-montadas.


Prefixadas, Sufixadas ou simples Verbos.
E nada disso é simplesmente por concordância gramatical.
Simplesmente é porque EU SOMOS assim.
Seja!
Sempre bata no peito, mostre que sabe fazer bem feito.
Mostre que estar onde está também é seu direito. Não
baixe a guarda, não se intimide pelos muitos que surgem
sem respeito, nunca trema mediante aquele sujeito “Ó”
que pensa definir o que é “perfeito”, que pensa sempre
saber como se faz direito.
Opine, se ponha, se oponha. Confronte, aponte. Siga
sempre em frente, não olhe para trás, ou olhe.
Aprendemos com exemplos, com erros. Então
amadurecemos. Seja persistente, insistente.
Enfrente.

Seja você, como tem que ser, não se culpe pelos erros,
mas, mais que isso, NUNCA permita-se ser diminuído por
ninguém, alias, também não diminua a si mesmo.
TODOS ERRAM. POUCOS APRENDEM.

----- Artigos definem apenas o gênero das palavras, mas


não definem quem somos. Não definem nossa vida, não
definem nossa força. Não definem nossos direitos, nossas
posições, não definem nosso salário e nem MUITO
MENOS quem podemos ser. Somos quem somos.-------

O mundo não tá fácil, nunca foi, nunca pare. Seja, faça,


insista, LUTE.
E se tudo acabar?
Que seja seu peito, meu porto.
Seu braço seja meu afago, meu amparo.
Que sejas tu, o meu lar, meu ar.
Que eu saiba onde posso descansar, meu mar.
Se tudo acabar.
Serei o ponto do seu encontro.
Serei a certeza, sua fortaleza.
Do calor ao frio, digo, do verão ao inverno serei teu. Eterno.
Se tudo acabar,
Saiba que ainda há onde amar, ainda há mar.
Ainda existe um caminho, mas, esse não se trilha sozinho.
Serei teu da luz da noite a luz do dia, teu guia.
Se tudo acabar,
Saiba que assim como emerge a maré,
Quando juntos dançam, o mar e a lua algures.
Seremos nós, como âncoras, dois corpos imersos, conexos,
Não somente meros espectadores, mas dois contos reais que respondem
o que de fato ''amar é''. Se tudo acabar,
Seja meu apoio, minha cumplicidade.
Seja minha liberdade, minha verdade.
Seja inexoravelmente meu infinito, intransigente, inquebrável, inevitável.
Amável.
E quando de fato, o MUNDO acabar.
Por mais que venha a melancolia, não temos culpa. Então, sorria.
Que a paz seja o resultado do nosso amor, que sejamos a ternura que
nunca se espera.
Que escutemos o silêncio, na sua mais sublime singularidade.
Que sejamos felicidade, que sintamos a saudade.
Quando o mundo acabar<
Que tenhamos vivido a vida, de vera.
Que tenhamos curtido cada primavera.
E que o encontro dos nossos lábios, os meus com os teus. Digam o mais
sincero Adeus.
Que juntos, encontremos o caminho e sigamos a Deus.
Que seja essa nossa epifania.
O mundo é efêmero, sejamos então a constante.
Dedico ao meu amor, Eterno.
Afaste-se.
Afaste,
O medo, que gela alma. Que afasta a calma.
A dor que de pouco a pouco fere o corpo.
Afaste-se
Do mal que te olha, que observa.
Da palavra ilusória que te cega.

Afaste, se achar duvidoso.


Afaste-se do julgo doloroso,
Afaste a falsa coragem que te faz pular.
Mesmo quando não se sabe nadar.
Afaste o medo do erro,
O erro por vezes é o acerto.
E errar as vezes é tentar, insistir é continuar.
Pois desistir também é acertar.
As vezes é preciso parar.
Afaste-se, só um pouco. Sinta o ar.
Se de o luxo de respirar.
Inspirar.
A si mesmo as vezes é preciso.
Esperar. Expirar. Não se julgue louco.

Afaste-se por amor. Sinta seu próprio calor.


Cuide-se, não julgue. Sinta seu próprio suor.
Afaste-se. Ainda sim jamais estará só.

Afaste-se só um pouco.
Ah se todo porto fosse você. Não veria a hora de poder me
ancorar, mas se descobrisse que era o mar, não perderia tempo
e iria navegar.
Se todo canto fosse em você, faria questão de me encostar. Mas
se descobrisse em ti qualquer lugar, estaria lá para ocupar.
Ah se toda rua fosse em você, faria questão de por ela passar, se
em ti encontrasse uma casa pra morar, faria de você o meu lar.
Ah se fosses tu um canto, não o de encostar e sim o de entoar.
Faria, sem dúvidas, de ti uma linda música para cantar.
Se fosses tu a forma das palavras, te colocaria nas mais belas
serenatas.
Se fosses tu como o sol a brilhar, sem dúvida alguma eu estaria
lá fora a me bronzear.
Eu pularia se fosses meu chão.
Mergulharia se fosse meu mar.
Me jogaria se fosses minha rede,
Te prenderia se fosses meu ar.
Se fosses a lua... Daria um jeito mas chegaria até lá.
O fato é que quero estar onde tu estás. Quero ser o que tu és.
Quero caminhar com seus pés.
Se eu puder, quero ser seu abraço, seu afago, seu sorriso, seu
brilho no olhar, seu tudo, seu mundo, seu ar.
E o fato é que és, sim, tu és tudo que foi descrito, e assim eu
sigo.
Seguindo seu brilho, rindo teu riso.
Sou teu eu como és o meu céu. Nessa a gente se completa.
E vice,
E versa.
Quando falta o ar. Quando falta o ar
De fato não dá pra respirar. O peito sente, confunde a mente.
O peito não enche e o sangue parece O corpo dói, e o coração bate de forma
que não corre. diferente.
Tudo morre. Ficamos doentes.

Quando falta o ar. Quando faltar o ar,


Aumenta a incerteza do mar. Não haverá espaço para amar.,
Não cabe segurança para mergulhar. Não haverá mar para mergulhar,
Nem temos força para nadar. Nem espaço para ocupar,
Nem coragem para navegar. Não haverá chão para pisar,
Nem abraço para repousar,
Quando falta o ar. Não haverá música para escutar,
Não dá pra ir muito longe, tudo fica E nem mesmo se terá como respirar.
distante.
Maçante. Então enquanto há,
E o pulmão ofegante. Respire.
Sinta o ar.
Quando falta o ar.
Acaba a certeza do amar.
Não se tem mais horizonte para olhar,
Somente a ausência do ar.

Quando falta o ar.


A brisa não sopra.
O frio some, e não tem mais vento para
fechar a porta.

Quando falta o ar.


Resta o silêncio,
O pensamento, lento e sutil.
Sobra o medo e falta o tempo.
E o corpo vai de forte para frágil.
Esse livro é só um livro.
Talvez um dia ele seja mais, talvez ele seja
continuado. Ou talvez não

QUEM SABE?
@GUILHE
Sobre o Autor:

Gosto de escrever, mas não sou poeta,

RME
nem sou escritor.

Gosto do COIADO
amor.
Gosto de falar sobre o amor.
Tiro umas fotos, faço umas artes.

Ass: Guilherme Coiado

INSTA:

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