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SOBRE
O AMOR E SOBRE
OUTRAS COISAS
TAMBÉM.
TEM BASTANTE ERRO
GUILHERME COIADO
Dedicatória
Dedico a você.
SEM GRAMÁTICA
A gente tem que aprender a compreender o jeito das pessoas, o
jeito de sorrir, de brincar, de se expressar. Dar espaço para que
cada um possa viver sua singularidade, sem dar pitacos ou
suposições de como seria a forma "certa" de ser.
SE A TERRA PARAR:
A teoria diz que, por mais impossível que seja, se a terra parasse
repentinamente, seriamos, simplesmente arrancados dela de
forma violenta, nós, o oceano, o ar, e tudo que compõe o globo.
Seriamos expulsos como se nem se quer tivéssemos pertencidos a
este lugar.
O que isso tem a ver com o amor?
Tem a ver que hoje eu, e digo de verdade com sinceridade, não
consigo imaginar meu mundo ele, o amor. Quer dizer, muitos
dizem a tal frase clichê "você fez meu mundo parar", mas pra
mim, na realidade. Você o amor faz meu mundo girar, me ajuda a
colocar as coisas no lugar, me traz o ar, me mostra a infinidade
dos oceanos.
A maior descoberta da minha vida foi que o amor não é um
sentimento, PASMEM, desculpa Aurélio. Amor é muito mais que
sentir, amor é vida, é sobre viver, sobre construir e amadurecer, é
sobre cumplicidade sobre respeito. Sobre igualdade,
reciprocidade, o amor é isso, ou pelo menos deveria ser, algo
sólido, consolidado, intimo e verdadeiro. [...]
[...] Deveríamos dizer eu te amo, não por palavras jogadas ao vento, e
a intenção aqui também não é anular o significado do sentir. Mas sim
realçar o sentido do VIVER, e é aqui que mora o meu amor: Na vida,
na singularidade do plural!
Vivo meus dias para ser feliz e completo no amor. A vida que temos é
apenas uma, e só aqui poderei mostrar e entregar o meu melhor a
ele, o amor.
Sou grato a Deus pela vida que me deu, pela oportunidade de trilhar
esse caminho, buscando-o sempre em intensidade.
VIRÁ?
Sol do Outono.
Admire o sol do Outono.
O período da transição tem muito a nos ensinar.
Admire o sol do outono.
Época de raios açodados. Dias mais curtos.
Aproveite o seu sol, seja sua luz. As noites duram mais.
Mas ele sempre vem. o Sol.
Quanto mais céleres são os dias, quanto mais a noite demora a passar,
Mais próximos estamos de alcançar o fim da estação de outono.
Admire o sol do outono.
Onde os ventos são mais fortes. Dias mais frios, mesmo que ainda
não seja inverno.
As manhãs são mais pálidas, são densas.
Dias secos. Folhas ao chão. Predominante Bronze no olhar.
Mas admire o Sol do outono.
Do outono bipolar.
Onde a tristeza se mistura a beleza.
Onde o belo também se faz melancólico.
Ainda tem algo a admirar. O Sol.
Os dias cinzas aos olhos altos,
Mas coloridos aos olhos baixos.
Pelo menos a chuva vai cessar quando o outono chegar.
Admire o sol do Outono.
Descubra sua forma de olhar.
Deixe o tempo passar.
Aprenda a valorizar. A amar.
Nunca se esqueça que independente
Do que você enxergar.
O Sol vai estar lá.
Dourado sol de outono.
É lindo admirar.
LEVE
Leve.
O amor no coração,
O abraço no peito,
O sorriso no rosto,
Na boca, o gosto.
Leve,
Da vida bons momentos,
O toque suave do vento,
Os maus dias
Chame pra dentro.
Más lições também fazem bem
Para o amadurecimento.
Leve,
Como as aves,
Como penas,
Como as folhas que caem das árvores,
Como as palavras que solta ao vento,
Mas que elas tenham endereçamento
Que sejam boas, que abracem,
E tragam as cores de volta num dia cinzento.
Leve.
Mas leve dentro.
Pega leve, com o tempo.
Leve. Como o vento.
Queda Livre.
Logo cedo percebi que podia pular,
Mais tarde vi que podia voar,
Mesmo sem ter asas para tal.
Descobri que o chão não me prende,
Que o céu não me impede.
Descobri.
Que paredes ou grades não são prisões,
E que portas não são feitas para ficarem fechadas.
Que janelas não são para impedir o ar de entrar.
Descobri.
Que se não nos perdemos, não teremos o que encontrar,
E que se não pularmos não teremos onde pousar.
Foi então que pulei.
Pulei sem asas, só queria sair do chão.
Mas não queria voltar,
A queda dói, foi o que aprendi,
Mas a experiência do tentar ninguém jamais vai me tirar.
Descobri.
Que a paixão desconstrói,
E que o amor reconstrói.
Que lágrimas são para lavar,
E que a dor... Realmente dói.
Descobri.
Que o nada vale mais,
Que pouco não se desfaz.
E que para pular... Você não sabe!?
É preciso dar uns dez passos para trás.
Descobri.
Quando pulei,
Em queda livre.
Que só se sabe e aprende,
Quando realmente se vive.
E também que não são asas que te fazem
Ser livre.
Descobri.
Que portas e janelas são buracos bem acabados,
As vezes faz bem mantê-los fechados.
Descobri.
E pousei.
Pousei pronto pra recuar.
Afinal, é preciso dez passos para trás
Para poder, novamente, voar.
Antes de Sair.
Veja seus defeitos. Antes de sair.
Admire suas feridas.
Suas falhas. E então, assim, saia.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Com os olhos embaçados,
Não Penteie o cabelo. O mundo fica diferente.
Nem mesmo escove os dentes. A natureza, assim, te compreende.
Sinta-se, Como é. A vista força, mas estimula a mente.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Com o corpo suado,
O Ar, fica leve, na pele.
Veja-se nu, E de cabelos bagunçados
Vista um pijama, O vento pode toca-los.
Ou seus trapos. De boca ácida,
Vista Sua dor. O cheiro da vida é notável,
Uma meia de cada cor. O gosto da chuva não amarga.
Olhe-se no espelho,
Antes de sair. Entenderá ai que,
Não vale a pena lutar.
Veja que não vale a pena. Não contra quem você é.
Que a luta é vã. Nem contra sua dor,
Não seque suas lagrimas, Contra sua realidade,
Não se maquie. Que não vale a pena secar a lagrima
Não faça a barba. que limpa seu rosto.
Olhe-se no espelho, Que te faz novo.
Antes de sair. Que te mostra a verdade.
Não use um perfume. Entenderá que vale mais,
Nem mesmo desodorante. Você. Como é. Como tem quer ser.
Não tome banho. Seja. Veja.
Nem se quer lave o rosto. O resto, é consequência.
Olhe-se no espelho, Olhe-se no espelho.
Antes de sair. Você não precisa viver de aparência.
Encontre seu eu, Basta ser.
O seu natural. Mas faça isso,
Sinta o suor em seu corpo. Antes de Sair.
O gosto do sal.
Seja seu eu real.
Olhe-se no espelho,
Canto
Para amar basta arranjar um canto!
Pra abraçar, pra dançar, pra cantar.
Aahh sim, o canto.
Sútil e afinado, ou até mesmo o
desafinado, esse sim aquece a alma
e queima o peito.
Afinal, onde há canto, há amor e
onde há amor, há encanto.
HÁ UM CANTO!
Drummond recomendou que nos vestíssemos de margaridas e ternura.
Falou sobre descobrirmos o próprio quintal, e para talvez, nos
entregarmos a loucura.
Hoje entendo, compreendo e posso ver o sentido. Talvez meus olhos hoje
enxerguem o caminho.
O tal caminho de flautas e o tal céu de borboletas, com pérolas falantes e
palavras galantes.
Ah se eu tivesse visto antes. acreditado antes. Mas não creio estar tarde,
o sol nem se pôs ainda.
E mesmo que se ponha, que venha a lua. Ela também é bem vinda.
Bem que Drummond disse, quem não sabe o que é isso, não
enlouqueceu ainda.
Não ao ponto de entender e fazer a vida parar um pouquinho. E assim
de repente perceber que tudo isso faz sentido. Por mais que não pareça.
AEIOU
Vivemos de radicais, vogais e desinências.
Vivemos assim, mudando constantemente,
alterando nosso sentido, nossa identidade.
Nos adaptamos.
Somos Inconsistência,
Conflitamos nossa gramática,
E por vezes pensamos em talvez prefixar o 'in'
Em nossa existência.
É tênue.
O limite entre a coragem e a estupidez.
Entre a verdade é a insensatez.
Entre o radical e o...prefixo.
Seja você, como tem que ser, não se culpe pelos erros,
mas, mais que isso, NUNCA permita-se ser diminuído por
ninguém, alias, também não diminua a si mesmo.
TODOS ERRAM. POUCOS APRENDEM.
Afaste-se só um pouco.
Ah se todo porto fosse você. Não veria a hora de poder me
ancorar, mas se descobrisse que era o mar, não perderia tempo
e iria navegar.
Se todo canto fosse em você, faria questão de me encostar. Mas
se descobrisse em ti qualquer lugar, estaria lá para ocupar.
Ah se toda rua fosse em você, faria questão de por ela passar, se
em ti encontrasse uma casa pra morar, faria de você o meu lar.
Ah se fosses tu um canto, não o de encostar e sim o de entoar.
Faria, sem dúvidas, de ti uma linda música para cantar.
Se fosses tu a forma das palavras, te colocaria nas mais belas
serenatas.
Se fosses tu como o sol a brilhar, sem dúvida alguma eu estaria
lá fora a me bronzear.
Eu pularia se fosses meu chão.
Mergulharia se fosse meu mar.
Me jogaria se fosses minha rede,
Te prenderia se fosses meu ar.
Se fosses a lua... Daria um jeito mas chegaria até lá.
O fato é que quero estar onde tu estás. Quero ser o que tu és.
Quero caminhar com seus pés.
Se eu puder, quero ser seu abraço, seu afago, seu sorriso, seu
brilho no olhar, seu tudo, seu mundo, seu ar.
E o fato é que és, sim, tu és tudo que foi descrito, e assim eu
sigo.
Seguindo seu brilho, rindo teu riso.
Sou teu eu como és o meu céu. Nessa a gente se completa.
E vice,
E versa.
Quando falta o ar. Quando falta o ar
De fato não dá pra respirar. O peito sente, confunde a mente.
O peito não enche e o sangue parece O corpo dói, e o coração bate de forma
que não corre. diferente.
Tudo morre. Ficamos doentes.
QUEM SABE?
@GUILHE
Sobre o Autor:
RME
nem sou escritor.
Gosto do COIADO
amor.
Gosto de falar sobre o amor.
Tiro umas fotos, faço umas artes.
INSTA: