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Diagonalização de Operadores
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Sumário
• Diagonalização de Operadores
• Polinômio Minimal
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Diagonalização de Operadores
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Base de Autovetores
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Base de Autovetores
• Sejam λ1, λ2 autovalores, λ1 ≠ λ2, e v1, v2 autovetores
associados aos autovalores λ1 e λ2, respectivamente.
Prova: v1e v2 são LI.
• Seja a1v1 + a2v2 = 0. Apliquemos a transf. T - λ2I.
É necessário usar a linearidade de T e lembrar que T(vi) =
λivi e Ivi = vi
(T(a1v1) - a1v1λ2I) + (T(a2v2) - a2v2λ2I) = 0
a1(T(v1) - λ2v1) + a2(T(v2) - λ2v2) = 0
a1(λ1v1 - λ2v1) + a2(λ2v2 - λ2v2) = 0
a1(λ1 - λ2)v1 + a2(λ2 - λ2)v2 = 0 ou a1(λ1 - λ2)v1 = 0
Como v1 ≠ 0 e λ1 ≠ λ2, determinamos que a1 = 0.
O mesmo acontece para T - λ1I, portanto v1 e v2 são LI.
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Base de Autovetores
• Exemplo 1: Seja T:R2R2 o operador linear
definida por T(x, y) = (-3x+4y, -x + 2y) cuja matriz
em relação à base canônica {(1, 0),(0, 1)} é:
-3 4
[T]
= -1 2
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Cont. Base de Autovetores
• Exemplo: 1 Cálculo dos autovalores e autovetores:
-3- 4
det =0
-1 2-
2 + - 2 = 0 1 = 1 e 2 = -2
1 = 1 v1 = (y, y)
2 = -2 v2 = (4y, y)
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Cont. Base de Autovetores
• Exemplo 1: Como temos dois autovalores
diferentes podemos garantir, a existência de uma
base de autovetores
Lembrando que estamos no R2 e dim R2 = 2
• Temos dois autovetores associados a 1 e 2
Com eles podemos formar os vetores v1 = (1, 1) e v2 =
(4, 1) os quais formam uma base em R2
Isto é, o espaço admite uma base = {v1, v2} formada
por autovetores de T
• Calculemos [T] ....
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Cont. Base de Autovetores
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Cont. Base de Autovetores
• Exemplo 2:
Para 1 = 3 temos v = (x, y, 0) [(1, 0, 0), (0, 1, 0)]
• v1 = (1, 0, 0)
• v2 = (0, 1, 0)
Para 2 = -1 temos v = (z, -5z/4, z) [(1, -5/4, 1)]
• v3 = (1, -5/4, 1)
Então = {v1, v2, v3} é uma base de R3 constituída de
autovetores de T e
• T(v1) = 1v1 = 1v1 + 0.v2 + 0.v3 = 3.v1 + 0.v2 + 0.v3
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Cont. Base de Autovetores
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Base de Autovetores
• Não é por acaso que as duas matrizes dos exemplos
anteriores são diagonais
• Dada uma transformação linear qualquer T:VV, se
conseguirmos uma base = {v1, v2,..., vn} formada
por n autovetores de T, então, como:
T(v1) = λ1v1 + 0.v2 + .... + 0.vn
T(v2) = 0.v1 + λ2.v2 + .... + 0.vn
....
T(vn) = 0.v1 + 0.v2 + .... + λn.vn
• A matriz [T] será uma matriz diagonal onde os
elementos da diagonal principal são os autovalores λi
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Base de Autovetores
λ1 0 ... 0
0 λ2 ... 0
[T] =
... ... .... ...
0 0 ... λn
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Base de Autovetores
• Definição: T:V→V um operador linear. Dizemos
que T é um operador diagonalizável se existe
uma base de V cujos elementos são autovetores
de T
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Base de Autovetores
• Exemplo 3: Seja T:R3→R3 o operador linear cuja
matriz em relação à base canônica é:
3 -3 -4
[T]
= 0 3 5
0 0 -1
• p(λ) = (3 - λ)2(-1 - λ)
Para λ1 = 3 v1 = (x, 0, 0) ou [(1, 0, 0)]
Para λ2 = -1 v2 = (-z/16, -5z/4, z) ou [(-1, -20, 16)]
• Nesse caso, temos apenas dois autovetores LI
não podendo formar uma base de R3
Logo T não é diagonalizável
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Polinômio Minimal
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Polinômio Minimal
• Exemplo:
p(x) = x2 – 9, q(x) = 2x + 3
A = -1 4
2 1
-1 4 -1 4 1 0 0 0
p(A) = - 9. =
2 1 2 1 0 1 0 0
q(A) = 2. -1 4 + 3. 1 0
=
1 8
2 1 0 1 4 5
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Polinômio Minimal
• Definição: Seja A uma matriz quadrada. O
polinômio minimal de A é um polinômio
m(x) = xk + ak-1xk-1 + ... + a0
• Tal que:
i) m(A) = 0, i.e., m(x) anula a matriz A
ii) m(x) é o polinômio de menor grau dentre aqueles
que anulam A
• Observe que ak = 1
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Polinômio Minimal
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Polinômio Minimal
• Teorema de Cayley-Hamilton: Seja T:V→V um
operador linear, uma base de V e p(x) um
polinômio característico de T:
• Então:
p([T]) = 0
• Isto significa que o polinômio característico é um
candidato a polinômio minimal porque ele
satisfaz a condição (i) da definição de polinômio
minimal
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Polinômio Minimal
• Exemplo: No caso de uma matriz 2x2:
• Seja
[T] = a b
c d
• Então o polinômio característico é:
a b 1 0
p(λ) = det
c d - λ. 0 1 = (a– λ)(d – λ) - bc
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Cont. Polinômio Minimal
• Exemplo:
1 0 a b 1 0 a b
p([T]) = (a 0 1 - c d )(d 0 1 - c d )-
1 0 0 0
- bc 0 1 = 0 0
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Polinômio Minimal
• Teorema: As raízes do polinômio minimal são
as mesmas raízes (distintas) do polinômio
característico
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Polinômio Minimal
• Exemplo: Seja T:V→V um operador linear e
uma base de V. Suponhamos que o polinômio
característico de T seja:
p(λ) = (λ – 3)2(λ – 1)3(λ + 5)
• Então seu polinômio característico será um dos
polinômios
p(λ) = (λ – 3)r(λ – 1)s(λ + 5), 1 r 2, 1 s 3
• Como o polinômio minimal é o de menor grau,
verificamos primeiro para r = s = 1
• Se p1([T]) = 0, então ele é o minimal, senão
testamos o próximo
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Polinômio Minimal
• anular a matriz de T.
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Polinômio Minimal
• Exemplo: O operador linear T:R4→R4 definido
por T(x, y, z, t) = (3x – 4z, 3y – 5z, -z, -t) é
diagonalizável?
• Solução:
= {(1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1)}
3 0 -4 0
[T] = 0 3 -5 0
0 0 -1 0
0 0 0 -1
Polinômio característico:
• p(λ) = det([T] - λI) = (3 - λ)2(-1 - λ)2
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Cont. Polinômio Minimal
• Exemplo: Tanto λ1 = 3 quanto λ2 = -1 têm
multiplicidade 2
• Então os candidatos a polinômio minimal são:
p1(x) = (x - 3)(x + 1)
p2(x) = (x - 3)2(x + 1)
p3(x) = (x - 3)(x + 1)2
p4(x) = (x - 3)2(x + 1)2
• Testem em casa...
• Testando, temos que p1([T]) = 0
• Logo, ele é o polinômio minimal (o de menor grau)
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Cont. Polinômio Minimal
• Exemplo: Assim, T é diagonalizável
• Isto é, existe uma base de autovalores e,
nesta base:
3 0 0 0
[T] = 0 3 0 0
0 0 -1 0
0 0 0 -1
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Diagonalização de Operadores
• Exemplo: (Exercício 1) Para quais valores de a as
matrizes abaixo são diagonalizáveis?
a) A =
1 b) B = 1 1 a
0 a 0 1
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Hoje vimos...
• Diagonalização de Operadores
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Exercícios Sugeridos
• 1
• 3
• 5
33
A Seguir...
Produto Interno
Putz, de novo!
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