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Transformações Lineares
Universidade Rovuma
Lichinga
2022
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Universidade Rovuma
Lichinga
2022
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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Objectivos:.....................................................................................................................4
Metodologias de pesquisa..........................................................................................4
Transformações lineares....................................................................................................5
Propriedades das transformações lineares.........................................................................6
Transformação linear injectora......................................................................................6
Transformação Linear Sobrejectora..................................................................................7
Transformação Linear Bijectora – Isomorfismo...............................................................8
Obtendo a Lei da Transformação Linear Inversa T −1..................................................8
Núcleo de uma transformação linear.................................................................................9
Propriedades...................................................................................................................9
Imagem............................................................................................................................10
Matriz de uma transformação linear................................................................................11
Operações com transformações lineares.........................................................................13
Multiplicação poe escalar............................................................................................13
Composição:.............................................................................................................13
Autovalores e Autovectores............................................................................................14
Determinação dos Autovalores e Autovectores...........................................................14
Conclusão........................................................................................................................16
Bibliografia......................................................................................................................17
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Introdução
O presente trabalho, visa abordar assuntos pertinentes a disciplina de Matemática II com
o tema proposto como transformações lineares. No mesmo, estudaremos um tipo
especial de função, onde o domínio e o contradomínio são espaços vectoriais reais.
Assim, tanto a variável independente como a variável dependente são vectores, razão
pela qual essas funções são chamadas funções vectoriais ou transformações vectoriais.
Para dizer que T é uma transformação do espaço vectorial V no espaço vectorial W,
escreve-se T:V→W. Sendo T uma função, cada vector v ∈ V tem um só vector imagem
w ∈ W, que será indicado por w = T(v).
Objectivos:
Específico
Transformações Lineares
Gerais
Definição
Propriedades
Operações com transformações Lineares
Metodologias de pesquisa
Para o presente trabalho foi usado o método de pesquisa bibliográfica, a partir de
matérias publicadas principalmente nos livros, trabalhos de pesquisa, que foram
disponibilizados na internet.
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Transformações lineares
Sejam V e W espaços vectoriais. Uma aplicação T:V→ W ee chamada de transformação
linear de V em W se:
II ¿T ( au ) =aT (u)
Exemplos:
II ¿T ( au ) =T ( a x 1 , y 1)
Que é uma expansão (ou contracção), dependendo do valor _. Esta transformação leva
cada vector v do R2 num vector de mesma direcção de v, mas com sentido igual a v
(caso a v > 0) ou sentido oposto (caso a < 0) e módulo maior (caso │a│ > 1) ou menor
(caso │a│ < 1). Para _ = 1 esta é a transformação identidade.
De fato, para todo v1; v2 2 R2 e _ 2 R, temos:
T (v 1+ βv 2)=a(v 1+ βv 2)=av 1+ βv 2=T (v 1)+ βT (v 2)
Assim, T é uma transformação linear.
Por exemplo, para _ = 2, e v = (x; y) ∈ R 2, temos: T(x; y) = 2(x; y).
Exemplo:
1) A transformação linear T :R2 →R3 tal que T(x, y) = (x, y, x + y) é injectora.
Sejam (x, y), (z, t)∈R2.
Se T(x, y) = T(z, t)∴(x, y, x + y) = (z, t, z + t) .
{
x=z
entao y=t
x + y=z +t
logo, (( x , y ) =( z , t ) .
2) Seja o operador linear no R3 tal que T(x, y, z) = (x,0,0) , que associa a cada
vector sua projecção ortogonal no eixo X.
Considere os vectores (2,1,3) e (2,0,−4).
Assim, T(2,1,3) = T(2,0,−4) = (2,0,0) .
Então, T não é injectora, pois T(v) = T(u) com v ≠ u .
Exemplo: Seja o operador linear em no R2 tal que T(x, y) = (2x, x + y) é injectora, pois:
N(T ) = {(x, y)∈R2 |T(x, y) = (0,0)} = {(x, y)∈R2 | (2x, x + y) = (0,0)}.
assim
{ x=2 k 1
y=−k 2
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Propriedades
O núcleo de uma transformação linear T:V→ W é um subespaço vectorial de V.
Uma transformação linear T:V→ W é injectora se, N ( T ) ={ 0 } .
Exemplos:
R3
N ( T ) ={( x , y , z ) ∈ T ( x , y , z )= ( 0,0 ) }
❑
Z y
N(T)
y 0
N ( T ) ={(−3 z , z , z )∈ R }
Observa-se que esse conjunto representa uma recta no R3 que passa pela origem e que
todos os seus pontos têm por imagem a origem do R2 .
Imagem
Chama-se imagem de uma transformação linear T:V→W ao conjunto de w ϵ W que são
imagens dos vectores v ϵ V.
Teorema da dimensão
[ ]
a11 a12 … a 1 n
[ T ]AB = a⋮21 a⋮22 …⋱ a⋮2 n
am 1 a m2 … amn
⇑ ⇑⇑
T¿ T¿ T¿
(F) B,C = [ 10 1 0
0 2 ]
Exemplo 2: seja F : R3 → R 2 , definida por F ( x , y , z ) =( x+ y , 2 z ) . Determine (F)B,C com B
= {(1,1,0), (1,0,1), (0,0,-1)} base de R3 e C = {(1,0), (1,1)} base de R2 .
Assim, obtemos: ¿
{ {
a1=x
a 1=x
(x; y) = a 1(1; 2) + a 2(0; 5)⟺ ⇒ y−2 x
2a 1+5 a2= y a2=
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⃗v → ( aT )( ⃗v )=aT ( ⃗v ) , ∀⃗
(v ¿)∈ V ¿
Composição:
Sejam T 1 :V →W e T 2 :W →U transformações lineares. Chama-se aplicação composta
de T1 com T2, e se representa por T 2 o T 2 , a a transformação linear:
T 2 o T 1 :V → U
⃗v → ( T 2 o T 1 ) ( ⃗v )=T 2 ( T 1 ( ⃗v ) ) , ∀ ∈ V
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[ T ° T ] =[ T ]
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A
1 C
B
2 C
A
x T 1 ]B
Autovalores e Autovectores
Seja T:V → V um operador linear. Um vector v ∈ V, v≠0, é um autovector (ou vector
característico, ou vector próprio) do operador T se existe 𝜆 ∈ ℝ tal que:
T ( v )=λv
O número real 𝜆 tal T ( v )=λv que é denominado autovalor (ou valor característico,
ou valor próprio) de T associado ao autovector v. Como se vê pela definição, um vector
v≠0 é um autovector se a imagem T(v) for um múltiplo de v.
Exemplos:
T(x,y)=(4x+5y,2x+y)
T(2,1)=(4x2+5x1,2x2+1)=(13,5) ≠𝜆 (2,1)
Para todo 𝜆 ∈ R .
[ ]
a11 a 12 a13
A= a21 a 22 a23
a31 a 32 a 33
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Av−λIv =0 ou: ( A−λ I ) v=0 para que esse sistema homogenio admita soluções não
nulas, isto é:
[][] [ ][ ]
x 0 a11 a12 a13 1 0 0
v= y ≠ 0 deve se ter: det ( A−λ I)v=0 ou: det a21 a22 a23 − λ 0 1 0 =0
z 0 a31 a32 a 33 0 0 1
[ ][ ]
a11 a12 a13 λ 0 0
det a21 a22 a23 − 0 λ 0 =0.
a31 a32 a 33 0 0 λ
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Conclusão
Chegado a esta fase conclusiva, conclui-se que, assim tanto a variável independente como
variável dependente são vectores, razão pela qual essas funções são chamadas vectoriais. Sendo
funções de vectores lineares, também as mesmas são denominadas transformações lineares. E
imagem será todo o conjunto de uma transformação linear T:V→W ao conjunto de w ϵ W
que são imagens dos vectores v ϵ V. e também é considerado como núcleo de uma
transformação linear a todo aquele conjunto de T:V → W de todos os vectores v ∈ V
que são transformados em 0 ∈ W. indica-se esse conjunto por N(T) ou ker(T): N(T)={v
∈ V ⁄ T(v)= 0}.
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Bibliografia
Steinbruch, Alfredo. Álgebra linear, 2 edição são Paulo pearson Makron Books, 1987.