Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Santo André, SP
2021
2
Sumário
1 Transformação linear 5
1.1 Transformação linear e bases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.2 Transformações Lineares na Geometria . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3 Núcleo e imagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.4 Composição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
1.5 Isomorsmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
1.6 Matriz de uma transformação linear . . . . . . . . . . . . . . . . 56
1.7 Matriz da transformação composta . . . . . . . . . . . . . . . . 70
1.8 Matriz da transformação inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
1.9 Determinante de um operador linear . . . . . . . . . . . . . . . 77
Exemplo. 1.
2.
3.
L : R2 → R2 denida por L (x, y) = ( 3x − 5y, 2x )
T :V →W e L : V → W.
Exemplo. Se
2. T (c v1 ) = c T (v1 ).
Exemplo. A transformação
é linear pois
T ( (x, y) + (a, b) ) = T (x + a, y + b)
= 2(x + a) − 3(y + b)
= (2x − 3y) + (2a − 3b)
= T (x, y) + T (a, b).
2T (1, 1) = 2 × 1 × 1 = 2
T (2(1, 1)) = T (2, 2) = 2 × 2 = 4
det : Mn×n → R
T (X) = AX é linear.
para todo x no intervalo a < x < b. Logo, vale a igualdade entre funções
D(k1 f + k2 g) = k1 Df + k2 Dg,
T (p)(x) = p(x + 1)
é linear.
ou
k
! k
X X
T ci v i = ci T (vi )
i=1 i=1
T (x, y) = x2 + y
leva o (0, 0) do R2 no 0 de R.
2T (v) 6= T (2v)
L(x, y) = xy ,
T :V →W
e uma base de V
B = {v1 , . . . , vn }
v = x1 v 1 + · · · + xn v n .
{ T (v1 ), . . . , T (vn ) }
gera a imagem de T
ima(T ) = { T (v) : v ∈ V }
B = {v1 , v2 , v3 }
uma base de V.
Seja
T :V →R
uma transformação linear para a qual
Para o vetor
temos
Quando
v = x v 1 + y v2 + z v3
for um vetor qualquer de V, então
B = {v1 , v2 , v3 }
do R3 onde
Seja
T : R3 → R2
uma transformação linear
Vamos calcular
T (x, y, z)
1. Fazemos a decomposição
a + b + c = x,
a + b = y,
a = z.
a = z, b = y − z, c = x − y,
T (x, y, z) = ( 3x − y − z, 3y − 2x − z ).
T (1, 0) = a e T (0, 1) = b ,
T (x, y) = a x + b y,
T1 (x, y) = 0,
T2 (x, y) = 3x − y,
T3 (x, y) = 7y,
são lineares.
T4 (x, y) = 5,
T5 (x, y) = 2 + x + y,
T6 (x, y) = x2 + 3y,
T (x, y) = ax + by.
e1 = (1, 0, 0),
e2 = (0, 1, 0),
e3 = (0, 0, 1),
T : R3 → R
Da linearidade de T,
Denominando
obtemos
T (x1 , x2 , x3 ) = a1 x1 + a2 x2 + a3 x3 .
Exemplo. Escrevendo
T (x, y, z) = a1 x + a2 y + a3 z ,
são lineares
L1 (x, y, z) = x + y − 5z,
L2 (x, y, z) = 3x + 5z,
L3 (x, y, z) = 0.
S1 (x, y, z) = x2 − 2z,
S2 (x, y, z) = 2x + sen y + z 2 ,
S3 (x, y, z) = 2y + z + 1,
T : R2 → R2
é da forma
T (x, y) = ( T1 (x, y), T2 (x, y) )
onde T1 e T2 são transformações lineares do R2 em R
T1 (x, y) = a x + b y
T2 (x, y) = c x + d y
T : Rn → Rp
onde
T1 (x, y) = 2x + 6y
T2 (x, y) = 5x
T3 (x, y) = x − 7y
T4 (x, y) = −x + 3y
O conjunto
{ C1 , C2 , . . . , Cn }
temos
T (X) = x1 A1 + x2 A2 + · · · + xn An = AX,
onde A é uma matriz m × n cujas colunas são A1 , A2 , . . . , An .
T : Mn×1 → Mm×1
T (X) = AX,
Exemplo. Seja
2 1 0
A=
1 0 3
A transformação T, que leva matrizes 3 × 1 em matrizes 2 × 1, denida por
T (X) = AX
é linear.
O operador linear
P1 (x, y) = (x, 0)
Reexões no plano
O operador
T1 (x, y) = (x, −y)
reete o ponto (x, y) no eixo x do R2 .
O operador
T2 (x, y) = (−x, y)
reete o ponto (x, y) no eixo y do R2 .
O operador
T3 (x, y) = (y, x)
reete o ponto (x, y) na reta x = y do R2 .
Rotações no plano
temos
r = x cos θ − y sen θ,
s = x sen θ + y cos θ,
T1 (x, y, z) = (0, y, z)
T2 (x, y, z) = (x, 0, z)
T3 (x, y, z) = (x, y, 0)
do R3 e no plano xy do R3 , respectivamente.
Os operadores lineares
L1 (x, y, z) = (x, 0, 0)
L2 (x, y, z) = (0, y, 0)
L3 (x, y, z) = (0, 0, z)
Reexões no espaço
T1 (x, y, z) = (−x, y, z)
T2 (x, y, z) = (x, −y, z)
T3 (x, y, z) = (x, y, −z)
Rotações no espaço
1. O operador
Chamando
T (x, y, z) = (r, s, t)
temos
(r, s, t) = (x , y cos θ − z sen θ , y sen θ + z cos θ).
2. O operador
A igualdade vetorial
r cos θ 0 sen θ x
s = 0 1 0 y .
t − sen θ 0 cos θ z
3. O operador
A igualdade vetorial
r cos θ − sen θ 0 x
s = sen θ cos θ 0 y .
t 0 0 1 z
Dilatações e contrações
Seja k ≥ 0 um número real.
O operador linear denido sobre o Rn por
T (x) = k x,
é chamado de homotetia de razão k.
Quando 0 ≤ k < 1 a homotetia recebe o nome de contração e, quando k
> 1, recebe o nome de dilatação.
Contração no R2 com razão 1/2
1
T (x, y) = (x, y)
2
L(x, y) = 2(x, y)
é chamado de imagem de T.
O conjunto
nuc(T ) = { v ∈ V : T (v) = 0 }
é chamado de núcleo de T.
T (w, x, y, z) = ( w − 2x − 2y + z, 2w − 3x − 4y + z, −w + x + 2y ).
1. A imagem de T é o conjunto
T (w, x, y, z) ∈ R3 : (w, x, y, z) ∈ R4
ima(T ) = .
T (w, x, y, z) = ( w − 2x − 2y + z, 2w − 3x − 4y + z, −w + x + 2y )
= w(1, 2, −1) + x(−2, −3, 1) + y(−2, −4, 2) + z(1, 1, 0)
Para obter uma base de ima(T ) a partir de G, basta dispor seus vetores ao
longo das colunas de uma matriz que denominamos A.
Abaixo apresentamos A e R, sua forma escalonada reduzida.
1 −2 −2 1 1 0 −2 −1
A= 2 −3 −4 1 R= 0
1 0 −1 . (a)
−1 1 2 0 0 0 0 0
Neste exemplo,
pos(T ) = pos(A) = pos(R).
2. O núcleo de T é o conjunto
Para o vetor da esquerda ser igual ao vetor da direita nesta igualdade, é preciso
que
w
1 −2 −2 1 0
x
ou
AX = 0 2 −3 −4 1
= 0
y
−1 1 2 0 0
z
Incógnitas dependentes: w, x.
Incógnitas livres: y, z.
Explicitando as incógnitas dependentes em RX = 0 obtemos
w = 2y + z e x = z.
( w, x, y, z ) = ( 2y + z, z, y, z) = y(2, 0, 1, 0) + z(1, 1, 0, 1)
T (x, y, z) = ( x − 2y, y + z, 2x − y + 3z ).
T (v, w, x, y, z) = ( v − w + y, 2v − 2w + x + 2y − z, w − v + x − 2z ).
Nota-se que
1.4 Composição
Sejam
L:U →V e T :V →W
denida por
T ◦ L(u) = T ( L(u) )
Calculemos as composições
Quando
T ◦ L = L ◦ T,
comutam pois
L(x, y) = ( y, x + y, 2y ) e T (x, y, z) = 2x + y − z.
T ◦ L(c1 u1 + c2 u2 ) = T ( L(c1 u1 + c2 u2 ) )
= T ( c1 L(u1 ) + c2 L(u2 ) )
= c1 T ( L(u1 ) ) + c2 T ( L(u2 ) )
= c1 T ◦ L(u1 ) + c2 T ◦ L(u2 )
(T3 ◦ T2 ) ◦ T1 = T3 ◦ (T2 ◦ T1 )
T3 ◦ T2 ◦ T1
sem os parênteses.
Vamos calcular a composição T ◦L. Esta função leva uma função polinomial
p na função polinomial T ◦ L(p) que, aplicada num número real x, resulta em
Estes cálculos mostram que a composição não é uma operação comutativa pois
T ◦ L 6= L ◦ T.
T (f ) = i f e L(f ) = f 0 ,
Quando f é a função
f (x) = sen(x),
calculamos
T (f )0 = (i f )0 = i0 f + i f 0 = f + i f 0 ,
T ◦ L 6= L ◦ T.
T ◦ L(f ) = T (L(f )) = T (f 0 ) = i f 0
L ◦ T (f ) = L(T (f )) = T (f )0 = (i f )0 = f + i f 0
L ◦ T (f ) = T ◦ L(f ) + f
1.5 Isomorsmo
As transformações são funções entre espaços vetoriais e para elas se aplicam os
conceitos de função injetora, sobrejetora, bijetora e inversa. Vamos recordar
esses conceitos.
ima(T ) = {T (v) : v ∈ V } = W
T (v) = w.
T (x, y) = ( x + y, −x + y, x + 2y )
T (x, y) = (a, b, c)
( x + y, −x + y, x + 2y ) = (a, b, c)
2c − b − 3a = 0.
Para cada a e b, esta equação possui uma única solução em x e y, uma vez que
não há incógnita livre.
Para cada (a, b, c) na imagem de T, existe um único par (x, y) tal que
Portanto, T é injetora.
3. Vamos determinar o (x, y) que é levado por T em (a, b, c).
A solução de (b) em x e y é
x = 2a − c e y = c − a.
T ( 2a − c, c − a ) = (a, b, c).
T (x, y, z) = (x + y + z, x + 2y + 2z)
T (x, y, z) = (a, b)
(x + y + z, x + 2y + 2z) = (a, b).
x
1 1 1 y = a
,
0 1 1 b−a
z
que possui solução para todo par ordenado (a, b), mostrando que T é sobreje-
tora.
Por outro lado, z é incógnita livre e isto signica que, dado (a, b), existe
uma innidade de ternos ordenados (x, y, z) para os quais T (x, y, z) = (a, b),
provando que T não é injetora.
Resolvendo a equação matricial em x, y e z, obtemos
x = 2a − b,
y = b − a − z,
1 −1 −1 x a
0 1 −1 y = b − a (b)
0 0 1 z c−a
Esta equação é consistente para todo (a, b, c) e não possui incógnita livre.
Para cada (a, b, c), existe um único (x, y, z) para o qual
T (x, y, z) = (a, b, c).
x = −2a + b + 2c,
y = −2a + b + c, (c)
z = c − a.
Assim,
T (x, y) = (x + y, x − y, 2y).
T −1 (a, b) = (2a − b, b − a) ,
T (v) = w e T −1 (w) = v
de onde obtemos
Teorema 1.18 Se
L:U →V e T :V →W
(T ◦ L)−1 = L−1 ◦ T −1 .
(T ◦ L) ◦ (L−1 ◦ T −1 ) = T ◦ (L ◦ L−1 ) ◦ T −1 = T ◦ iV ◦ T −1 = T ◦ T −1 = iW
(R ◦ S ◦ T )−1 = T −1 ◦ S −1 ◦ R−1 .
T (v) = 0 implicar em v = 0.
T (X) = AX,
T −1 (Y ) = A−1 Y.
dim(W ) ≤ n = dim(V ).
T (x1 v1 + · · · + xn vn ) = 0 ⇒ x1 v1 + · · · + xn vn = 0.
Fica por conta do leitor a prova de que, se este conjunto foi LI a transfor-
mação T é injetora. Basta provar que, se T (v) = 0, então v = 0.
Uma vez que W possui um conjunto linearmente independente com n ve-
tores,
dim(W ) ≥ n = dim(V ).
dim(W ) ≤ n = dim(V ).
{v1 , . . . , vn }
de V numa base
{T (v1 ), . . . , T (vn )}
de W.
T : R3 → R4 .
L : R3 → R2 .
Seja
B = {v1 , . . . , vn }
uma base de um espaço vetorial real V de dimensão n nita.
T (v1 ) = (1, 0, 0, . . . , 0) = e1
T (v2 ) = (0, 1, 0, . . . , 0) = e2
···
C = {e1 , . . . , en }
do Rn é um isomorsmo de V em Rn .
Se
v = x1 v 1 + x2 v 2 + · · · + xn v n
então
v = x 1 v 1 + x2 v 2 + · · · + xn v n
(x1 , . . . , xn )
que está no Rn .
Esta é a razão pela qual o Rn é um espaço vetorial importante. Trabalhar
no Rn é simples e ele é isomorfo a todo espaço vetorial de dimensão n.
Se dois espaços vetoriais forem isomorfos, toda propriedade de um se trans-
fere para o outro pelo isomorsmo. Uma propriedade que dois espaços isomor-
fos compartilham é a dimensão.
Quando houver um isomorsmo que não depende de uma escolha das bases,
diremos que o isomorsmo é canônico e que os dois espaços são canonica-
mente isomorfos.
Sob o ponto de vista da Álgebra Linear, dois espaços canonicamente iso-
morfos são indistinguíveis.
Tudo o que existir ou for feito em um, pode ser transportado ao outro,
através do isomorsmo.
São canonicamente isomorfos ao Rn , o espaço das matrizes linha reais com
n colunas e o espaço das matrizes coluna reais com n linhas. Os isomorsmos
canônicos são fornecidos pelas correspondências
T
(x1 , . . . , xn ) ↔ x1 · · · xn ↔ x1 · · · xn .
(a0 , a1 , . . . , an ) ↔ p(x) = a0 + a1 x + · · · + an xn .
Vamos explorar este isomorsmo canônico entre espaços para resolver al-
guns exercícios.
Exemplo. Vamos determinar uma base para o espaço das funções polino-
miais de P3 (R) gerado por
{ p1 , p2 , p3 , p4 }
(a, b, c, d).
as quadras ordenadas
G = {v1 , v2 , v3 , v4 }.
Para obter uma base deste espaço, basta colocar seus vetores nas linhas de
uma matriz A e escalonar para obter R.
1 2 −3 1 1 2 −3 1
−1 −1 4 −5 0 1 1 −4
A= , R= .
1 3 −2 −3 0 0 1 2
−1 0 6 −7 0 0 0 0
Mediante esta correspondência, uma base para o espaço gerado pelas fun-
ções polinomiais p1 , p2 , p3 , p4 é o conjunto {q1 , q2 , q3 } onde, para todo x real,
G = { (1, 2, 1), (1, 1, 2), (−4, −5, −7), (−1, 1, −4), (2, 3, 4) }.
A matriz
a11 a21 · · · a1n
a21 a22 · · · a2n
[T ]BB 0 = .. .. . . .. ,
. . . .
am1 am2 · · · amn
Então
[i]B = I.
e
C 0 = {(1, 0), (0, 1)} do R2
Da denição de T,
A matriz canônica de T é
3 −7 4
[T ]CC 0 = .
5 2 −8
T (x, y) = ( x − y, 3x + 2y, y ).
B = {(1, −1), (−2, 1)} e B 0 = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)}
T (1, −1) = (2, 1, −1) = a11 (1, 0, 0) + a21 (1, 1, 0) + a31 (1, 1, 1) ,
T (−2, 1) = (−3, −4, 1) = a12 (1, 0, 0) + a22 (1, 1, 0) + a32 (1, 1, 1) .
E1 , . . . , Ek
tais que
I = Ek · · · E1 A ⇒ A−1 = Ek · · · E1
Se queremos determinar B tal que AB = C, então
AB = C ⇒ B = A−1 C ⇒ B = Ek · · · E1 C
[A|C]
[ Ek · · · E1 A | Ek · · · E1 C ]
[I |B]
Aplicamos a ela sucessivas operações elementares até obter sua forma es-
calonada reduzida
1 0 0 1 1
0 1 0 2 −5
0 0 1 −1 1
T (x, y, z) = ( x + y, 2x − z ).
B = {(1, 1, 0), (0, 1, 0), (0, 1, 1)} e B 0 = {(1, 1), (0, 1)}
1 0 2 1 1
1 1 2 0 −1
1 0 2 1 1
.
0 1 0 −1 −2
a11 a12 a13 2 1 1
[T ]BB 0 = = .
a21 a22 a23 0 −1 −2
T (p0 ) = p0 + p1 ,
T (p1 ) = −3p0 − 2p1 + p2 .
Vamos decompor o par (x, y) numa combinação linear dos vetores da base
B
(x, y) = a(2, 1) + b(−1, 2).
1 1
a = (2x + y) , b = (2y − x) ,
5 5
e assim,
1 1
(x, y) = (2x + y) (2, 1) + (2y − x) (−1, 2).
5 5
1 1
T (x, y) = (2x + y)T (2, 1) + (2y − x)T (−1, 2)
5 5
1 1
= (2x + y)(3, −1) + (2y − x)(8, −1).
5 5
1
T (x, y) = (−2x + 19y, −x − 3y).
5
n m
e
X X
v= xj v j T (v) = yi wi ,
j=1 i=1
Sendo
m
para
X
T (vj ) = aij wi , j = 1, 2, . . . , n.
i=1
Usando a linearidade de T,
n
! n n m m n
!
X X X X X X
T (v) = T xj v j = xj T (vj ) = xj aij wi = aij xj wi .
j=1 j=1 j=1 i=1 i=1 j=1
Ao mesmo tempo,
m
X
T (v) = yi wi .
i=1
n
para
X
yi = aij xj , i = 1, 2, . . . , m.
j=1
A partir desses dados é possível calcular T (x, y) num par ordenado (x, y)
qualquer do R2 .
Vamos calcular [(x, y)]B . Se
1 1
a = (2x − y) e b = (2y − x),
3 3
Daí,
1 2x − y
[(x, y)]B =
3 2y − x
y − 2x
1
[T (x, y)]B 0 = 7y − 8x
3
3x
e chegamos a
1 1
T (x, y) = (y − 2x) (1, 0, −1) + (7y − 8x) (0, 1, 0) + x (1, 2, 0).
3 3
Professor Antonio Cândido Faleiros
1.6 Matriz de uma transformação linear 67
1
T (x, y) = (x + y, −2x + 7y, 2x − y).
3
podemos usar [T ]BB 0 para calcular o valor de T nos vetores da base B. Para
calcular T (v), basta decompor v na base B e usar a linearidade de T.
Vamos usar este caminho para resolver este exemplo.
Considere as bases
B = { (1, 0, 0), (1, 1, 0), (0, 1, 1) }
do R3 e
B 0 = { (1, 0), (2, 1) }
do R2 .
Seja T : R3 → R2 a transformação linear cuja matriz nas bases B e B 0 é
1 2 −1
[T ]BB 0 = .
3 −1 1
Como conhecemos T (1, 0, 0), T (1, 1, 0), T (0, 1, 1), basta decompor (x, y, z)
na base B.
cuja solução em a, b, c é
a = x − y + z, b = y − z, c = z.
T (p0 ) = p0 ,
T (p1 ) = 2p0 − p1 ,
T (p2 ) = 4p0 − 4p1 + p2 ,
p(x) = ap0 (x) + bp1 (x) + cp2 (x) = (ap0 + bp1 + cp2 )(x)
ou
Exercício 1.25 Considere as bases B = { (1, 3), (1, 2)} e B 0 = { (1, 0), (1, 1) }
do R2 .
Seja T : R2 → R2 a transformação linear denida por
e
L T
V −→ W W −→ U
T ◦L
V −→ U
e vale a relação
[T ◦ L]BB 00 = [T ]B 0 B 00 [L]BB 0 .
B = {v1 , . . . , vn },
B 0 = {w1 , . . . , wm },
B 00 = {u1 , . . . , up },
m
para
X
L(vj ) = akj wk j = 1, . . . , n
k=1
p
para
X
T (wk ) = bik ui k = 1, . . . , m
i=1
p
para
X
T ◦ L(vj ) = cij ui j = 1, . . . , n
i=1
L(vj ) = akj wk , j = 1, . . . , n
T (wk ) = bik ui , k = 1, . . . , m
T ◦ L(vj ) = cij ui , j = 1, . . . , n
Sabendo que
T ◦ L(vj ) = cij ui ,
pela unicidade da decomposição de um vetor numa base, obtemos
p
X
cij = bik akj = bik akj
k=1
[T ◦ L]BB 00 = [T ]B 0 B 00 [L]BB 0 .
Consideremos as bases
e a base
Estas duas igualdades vetoriais são satisfeitas se, e só se, for satisfeita a igual-
dade matricial
0 0 1 a11 a12 1 1
0 1 1 a21 a22 = 0 −1
1 1 1 a31 a32 2 3
a11 a12 2 4
[T ]B 0 B 00 = a21 a22 = −1 −2
a31 a32 1 1
L : V1 → V2 , S : V2 → V3 , T : V3 → V4 ,
vale a associatividade
(T ◦ S) ◦ L = T ◦ (S ◦ L) = T ◦ S ◦ L,
[T ◦ S ◦ L]BB 000 = [(T ◦ S) ◦ L]BB 000 = [T ◦ S]B 0 B 000 [L]BB 0 = [T ]B 00 B 000 [S]B 0 B 00 [L]BB 0 .
Q(x, y, z) = ( x − y , x + y , z ),
R(x, y, z) = (−x, y, −z),
S(x, y, z) = (y, x, 0).
Seja T a composta
T = S ◦ R ◦ Q.
Denote por [Q] , [R] , [S] e [T ] as matrizes canônicas dos respectivos operadores
em relação à base canônica.
(a) Mostre que
1 −1 0 −1 0 0 0 1 0
[Q] = 1 1 0 , [R] = 0 1 0 , [S] = 1 0 0 .
0 0 1 0 0 −1 0 0 0
e
1 1 0
[T ] = −1 1 0 .
0 0 0
(b) Verique a igualdade
[T ] = [S] [R] [Q]
T :V →W
T −1 ◦ T = iV : V → V,
T (x, y, z) = ( 6x + 4y − z, 2x + y, x − y + z )
6 4 −1
[T ] = 2 1 0 .
1 −1 1
Se escrevermos
−1
T (a, b, c) C = T −1 C [(a, b, c)]C
ou
x 1 −3 1 a
y = −2 7 −2 b
z −3 10 −2 c
Portanto,
A = P BP −1 .
Observe que AP = P B e P −1 AP = B
B = QAQ−1
onde Q = P −1 .
det(A) = det(P BP −1 )
= det(P ) det(B) det(P −1 )
(1) (2)
= det(P ) det(P −1 ) det(B) = det(B)
Prova. Sejam
as duas bases de V.
e, por outro,
T (vj ) = T (xkj vk0 ) = xkj T (vk0 ) = xkj bik vi0 = bik xkj vi0 .
MBB 0 [T ]B = [T ]B 0 MBB 0 .
O teorema está provado uma vez que a matriz de transição MBB 0 é inver-
sível.
Da decomposição