Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
T : R2 → R2
(b) (T é a transformação identidade em R2 )
(x, y) 7→ (x, y)
T : R3 → R3
(c)
(x, y, z) 7→ (x + 2z, z, x + 2z)
T : P2 → P2
(d)
ax2 + bx + c 7→ (−a + 3c)x2 + 2bx + c − b
2 - Das transformações acima, quais são diagonalizáveis? Exiba uma base diagonalizante,
quando possı́vel, e escreva a matriz de T nesta base.
3 - Para cada matriz M abaixo, encontre matrizes P e D tais que D é uma matriz diagonal
e M = P DP −1 .
µ ¶
2 1
(a) M = ;
0 −1
1 4 0
(b) M = 0 2 0 .
0 0 1
(d) Seja T : Rn → Rn uma transformação linear cuja matriz M = [T ]C,C com respeito
base canônica C é uma matriz triangular. Então os autovalores de T são os elementos
da diagonal principal de M .
1
5 - Considere T : R2 → R2 com autovalores λ = −1 e λ = 2. Ache a lei de T quando
6 - Em cada caso (a) e (b) acima, explicite uma base que diagonaliza T e escreva a matriz
de T nesta base.
(a) T tem autovalores λ = 0, −1 e 3 e V−1 = h(1, 0, 0)i e V0 = h(0, 1, 0)i e V3 = h(1, 0, 1)i;
(b) T tem autovalores λ = 1 e −1 e V−1 = h(1, 0, 0), (1, 0, 1)i e V1 = h(0, 1, 0)i.
8 - Em cada caso (a) e (b) acima escreva a matriz de T na base A = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (1, 0, 1)}.
(Obs.: Sem fazer contas!)
2
10 - Considerando as transformações lineares T da questão 9, em algum dos casos T é
inversı́vel? Qual o núcleo de T em cada caso?
(c) 2xy − 1 = 0;
(d) 4xy − x2 − y 2 + 4x + 1 = 0.
3
Gabarito:
1a QUESTÃO:
(a) Os autovalores de T são as raı́zes do polinômio caracterı́stico p(λ) = det(M − λI) onde
M é a matriz de T com respeito à base canônica
µ ¶
2 1
M= .
0 −1
Logo µ ¶
2−λ 1
p(λ) = det = (2 − λ)(−1 − λ)
0 −1 − λ
e os autovalores de T são λ = 2 e λ = −1.
O autoespaço relativo a λ = 2 é V2 = Nuc(T − 2Id). Primeiro devemos achar a lei de
T − 2Id. Temos
Logo V2 , que é o núcleo de T − 2Id, é o conjunto dos vetores (x, y) ∈ R2 tais que
(T − 2Id)(x, y) = (0, 0). Assim, V2 é o conjunto-solução do sistema
½
y =0
⇒ y=0
−3y = 0
4
Logo µ ¶
1−λ 0
p(λ) = det = (1 − λ)2
0 1−λ
e o único autovalor de T é λ = 1.
O autoespaço relativo a λ = 1 é V1 = Nuc(T − 1Id). Primeiro devemos achar a lei de
T − 1Id. Temos
T − 1Id : R2 → R2
.
(x, y) 7→ (0, 0)
Ora, como esta transformação leva todo vetor (x, y) no vetor nulo (0, 0), vemos que
todo vetor (x, y) está no núcleo de T − 1Id, ou seja, V1 = Nuc(T − 1Id) = R2 .
(c) Os autovalores de T são as raı́zes do polinômio caracterı́stico p(λ) = det(M − λI) onde
M é a matriz de T com respeito à base canônica
1 0 2
M = 0 0 1 .
1 0 2
Logo
1−λ 0 2
p(λ) = det 0 −λ 1 = λ2 (3 − λ)
1 0 2−λ
e os autovalores de T são λ = 0 e λ = 3.
O autoespaço relativo a λ = 0 é V0 = Nuc(T − 0Id) = Nuc(T ). Logo V0 é o conjunto-
solução do sistema
x +2z = 0
z =0 ⇒ x=z=0
x +2z = 0
mostrando que V0 = {(0, y, 0) | y ∈ R}.
O autoespaço relativo a λ = 3 é V3 = Nuc(T − 3Id). Primeiro devemos achar a lei de
T − 3Id. Temos
5
Logo V3 , que é o núcleo de T − 3Id, é o conjunto-solução do sistema
−2x +2z =0
−3y +z =0 ⇒ x = z = 3y
x −z =0
mostrando que V3 = {(3y, y, 3y) | y ∈ R}.
(d) Os autovalores de T são as raı́zes do polinômio caracterı́stico p(λ) = det(M − λI) onde
M é a matriz de T com respeito à base canônica C = {x2 , x, 1}
−1 0 3
M = 0 2 0 .
0 −1 1
Logo
−1 − λ 0 3
p(λ) = det 0 2−λ 0 = (−1 − λ)(2 − λ)(1 − λ)
0 −1 1 − λ
e os autovalores de T são λ = 1, λ = 2 e λ = −1.
O autoespaço relativo a λ = 1 é V1 = Nuc(T − 1Id). Primeiro devemos achar a lei de
T − 1Id. Temos
(T − 1Id)(ax2 + bx + c) = T (ax2 + bx + c) − 1(ax2 + bx + c)
= ((−a + 3c)x2 + 2bx + c − b) − (ax2 + bx + c)
= (−2a + 3c)x2 + bx − b
Logo V1 , que é o núcleo de T − 1Id, é o conjunto dos polinômios ax2 + bx + c tais que
a, b, c satisfazem o sistema
−2a +3c =0
3
b =0 ⇒ b = 0, a = c
2
−b =0
mostrando que V1 = { 32 cx2 + c | c ∈ R}.
O autoespaço relativo a λ = 2 é V2 = Nuc(T − 2Id). Primeiro devemos achar a lei de
T − 2Id. Temos
(T − 1Id)(ax2 + bx + c) = T (ax2 + bx + c) − 2(ax2 + bx + c)
= ((−a + 3c)x2 + 2bx + c − b) − 2(ax2 + bx + c)
= (−3a + 3c)x2 − b − c
Logo V2 , que é o núcleo de T − 2Id, é o conjunto dos polinômios ax2 + bx + c tais que
a, b, c satisfazem o sistema
−3a +3c =0
0 =0 ⇒ a = c, b = −c
−b −c =0
6
mostrando que V2 = {cx2 − cx + c | c ∈ R}.
O autoespaço relativo a λ = −1 é V−1 = Nuc(T + 1Id). Primeiro devemos achar a lei
de T + 1Id. Temos
Logo V−1 , que é o núcleo de T + 1Id, é o conjunto dos polinômios ax2 + bx + c tais que
a, b, c satisfazem o sistema
3c =0
3b =0 ⇒ b=c=0
c =0
2a QUESTÃO:
Como dim(R2 ) = dim(V2 ) + dim(V−1 ), então T é diagonalizável. Uma base que diago-
naliza T é A = {(1, 0), (1, −3)} e a matriz de T nesta base é
µ ¶
2 0
[T ]A,A = .
0 −1
7
(d) Os autovalores de T são λ = 1, λ = 2 e λ = −1 com autoespaços
V1 = { 32 cx2 + c | c ∈ R} = h 32 x2 + 1i ⇒ dim(V1 ) = 1
2 2
V2 = {cx − cx + c | c ∈ R} = hx − x + 1i ⇒ dim(V2 ) = 1
V−1 = {ax2 | a ∈ R} = hx2 i ⇒ dim(V−1 ) = 1
Como dim(P2 ) = dim(V1 ) + dim(V2 ) + dim(V−1 ), então T é diagonalizável. Uma base
que diagonaliza T é A = { 32 x2 + 1, x2 − x + 1, x2 } e a matriz de T nesta base é
1 0 0
[T ]A,A = 0 2 0 .
0 0 −1
3a QUESTÃO:
(a) Seja T : R2 → R2 a transformação linear associada a M . Pelo exercı́cio 2(a), T
é diagonalizável e a base A = {(1, 0), (1, −3)} diagonaliza T . Assim, a matriz D
procurada é a matriz de T na base A
µ ¶
2 0
D = [T ]A,A =
0 −1
e a matriz P é a matriz de mudança de base de A para a base canônica C de R2 . Como
as colunas desta matriz são dadas pelos vetores da base A, temos
µ ¶
1 1
P = [Id]A,C = .
0 −3
8
Logo V1 , que é o núcleo de T − 1Id, é o conjunto-solução do sistema
4y =0
y =0 ⇒ y=0
0 =0
4a QUESTÃO:
(a) (Falsa) Por exemplo, a transformação identidade da questão 1(b) tem apenas o auto-
valor λ = 1 mas é diagonalizável.
Assim, temos
λ0 v 0 = λv 0 ⇒ (λ0 − λ)v 0 = 0
e como v 0 não é o vetor nulo (pois é um autovetor e, por definição, autovetores são
não-nulos), temos que ter λ0 − λ = 0, ou seja, λ0 = λ.
9
(c) (Falso) Basta que a transformação tenha como autovalor λ = 0 para que não seja
inversı́vel. Assim, a transformação da questão 7(a), por exemplo, é diagonalizável mas
não é inversı́vel.
5a QUESTÃO:
(a) Como (1, 0) é autovetor de T com autovalor λ = −1, temos que T (1, 0) = −1(1, 0) =
(−1, 0). Do mesmo modo, como (−1, 1) é autovetor de T com autovalor λ = 2, temos
que T (−1, 1) = 2(−1, 1) = (−2, 2). Assim queremos achar a lei da transformação
T : R2 → R2 tal que T (1, 0) = (−1, 0) e T (−1, 1) = (−2, 2). Para isto precisamos
escrever os vetores (x, y) de R2 como combinação linear de (1, 0) e (−1, 1):
e a lei de T é
T : R2 → R2
(x, y) 7→ (−x − 3y, 2y).
10
(b) Procedendo como no item anterior, precisamos achar a lei da transformação T : R2 →
R2 tal que T (−1, 1) = (1, −1) e T (1, 0) = (2, 0). Escrevendo os vetores (x, y) de R2
como combinação linear de (1, 0) e (−1, 1) temos, como no item (a),
(x, y) = (x + y)(1, 0) + y(−1, 1)
o que implica que
T (x, y) = (x + y)T (1, 0) + yT (−1, 1) = (x + y)(2, 0) + y(1, −1) = (2x + 3y, −y).
Assim a lei de T é
T : R2 → R2
.
(x, y) 7→ (2x + 3y, −y).
6a QUESTÃO:
(a) Base A = {(1, 0), (−1, 1)} com matriz
µ ¶
−1 0
[T ]A,A = .
0 2
7a QUESTÃO:
(a) Procedendo como na questão 5, queremos achar a lei da transformação T : R3 → R3
tal que
T (1, 0, 0) = (−1, 0, 0), T (0, 1, 0) = (0, 0, 0), T (1, 0, 1) = (3, 0, 3).
Para isto precisamos escrever os vetores (x, y, z) de R3 como combinação linear de
(1, 0, 0), (0, 1, 0) e (1, 0, 1). Temos
(x, y, z) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(1, 0, 1) = (a + c, b, c) ⇒ c = z, b = y, a = x − z.
Logo temos que
T (x, y, z) = aT (1, 0, 0) + bT (0, 1, 0) + cT (1, 0, 1)
= (x − z)(−1, 0, 0) + y(0, 0, 0) + z(3, 0, 3)
= (−x + 4z, 0, 3z)
e portanto a lei da transformação procurada é
T : R3 → R3
.
(x, y, z) 7→ (−x + 4z, 0, 3z)
11
(b) Novamente, queremos achar a lei da transformação T : R3 → R3 tal que
T : R3 → R3
.
(x, y, z) 7→ (−x, y, −z)
8a QUESTÃO:
−1 0 0
(a) [T ]A,A = 0 0 0 ;
0 0 3
−1 0 0
(b) [T ]A,A = 0 1 0 .
0 0 −1
9a QUESTÃO:
(a) Temos que achar bases para os autoespaços V2 , V0 , V−4 e V−1 . Temos
¿µ ¶À ¿µ ¶À
2 −1 1 −3
V2 = , V0 =
3 0 0 1
¿µ ¶À ¿µ ¶À
0 1 0 0
V−4 = , V−1 =
2 −2 3 1
e logo dim(V2 ) = dim(V0 ) = dim(V−4 ) = dim(V−1 ) = 1. Assim T é diagonalizável pois
dim(M2×2 ) = dim(V2 )+dim(V0 )+dim(V−4 )+dim(V−1 ), logo o conjunto de autovetores
½µ ¶ µ ¶ µ ¶ µ ¶¾
2 −1 1 −3 0 1 0 0
A= , , ,
3 0 0 1 2 −2 3 1
12
é uma base de M2×2 sendo então uma base que diagonaliza T . A matriz de T na base
A é
2 0 0 0
0 0 0 0
[T ]A,A =
0 0 −4
.
0
0 0 0 −1
10a QUESTÃO: A transformação T não é inversı́vel em nenhum caso pois seu núcleo é
igual a V0 , que em nenhum item é só o vetor nulo.
11a QUESTÃO:
13
√ √
(d) Os autovalores da forma quadrática associada são λ = −1 − 3 e λ = −1 + 3ea
curva é uma hipérbole.
µ ¶
0 1
12 - Vamos proceder como visto em aula. Considere a matriz simétrica M = e
1 0
a transformação linear associada:
T : R2 → R2
(x, y) 7→ (y, x)
Assim (1, 1) e (1, −1) formam uma base de autovetores de T . Como precisamos de vetores
unitários, consideramos
µ ¶ µ ¶
(1, 1) 1 1 (1, −1) 1 1
v1 = √ = √ ,√ e v2 = p = √ , −√ .
12 + 12 2 2 12 + (−1)2 2 2
Como visto em aula, tomamos (x0 , y 0 ) as coordenadas de (x, y) com respeito à base A =
{v1 , v2 }. Assim, precisamos escrever (x, y) como combinação linear de v1 e v2 . Temos
µ 0 ¶ √ √
0 0 x + y 0 x0 − y 0 0 2 0 2
(x, y) = x v1 + y v2 = √ , √ ⇒x = (x + y), y = (x − y)
2 2 2 2
2xy = λ1 x0 + λ2 y 0 = x0 − y 0
14