Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Matemática
Álgebra Linear
Cursos: LMAC e LEFT
Exercı́cios sobre endomorfismos
(Os exercı́cios marcados com ∗ têm um conteúdo mais teórico.)
3. Considere a base ordenada B = ((1, 2, −1), (0, 2, 1), (1, −2, −1)) de R3 , assim como a
base canónica Bc . Sendo T : R3 → R3 a transformação linear tal que
0 1 1
AT,Bc ,B = 1 3 −1
1 1 2
4. Seja T : R3 → R3 uma transformação linear que tem (1, 0, 1), (0, 1, 1) e (−1, 0, 1) como
vetores próprios com valores próprios 1, 2, −1 respetivamente. Determine a expressão
geral de T .
1
5. Determine a expressão geral para a transformação linear R : R3 → R3 que geometrica-
mente é a reflexão no plano P = {(x, y, z) ∈ R3 : x + y + z = 0}.
6. Suponha que T : R4 → R4 é uma transformação linear que tem como espaços próprios
p(A) = a0 + a1 A + . . . + an An
10. Resolva os seguintes sistemas de equações diferenciais lineares usando uma mudança
de coordenadas apropriada que reescreva o sistema como duas equações independentes
(diz-se que estamos a diagonalizar o sistema):
( (
0
x0 (t) = x(t) − y(t)
0
x (t) = x(t) + 2y(t) x (t) 1 2 x(t)
(a) ⇔ = (b)
y 0 (t) = 2x(t) + y(t) y 0 (t) 2 1 y(t) y 0 (t) = −x(t) + y(t)
12. Seja A ∈ Mn×n (C) uma matriz tal que todas as entradas são reais.
(a) Mostre que se λ é um valor próprio de A com parte imaginária diferente de 0 então
qualquer vetor próprio v associado a λ tem necessariamente alguma componente
com parte imaginária diferente de 0.
2
(b) Mostre que λ é também um valor próprio de A e que v (o vetor que se obtém de v
conjugando cada componente) é um vetor próprio de A (linearmente independente
de v pelo exercı́cio abaixo).
1 −1
(c) Use o resultado da alı́nea anterior para diagonalizar eficientemente a matriz
1 1
13. Suponha que v1 , . . . , vn são vetores próprios de uma transformação linear f com valores
próprios λ1 , . . . , λn distintos (ou seja λi 6= λj para i 6= j).
14. Numa internet com 4 páginas ligadas de acordo com o diagrama seguinte, qual seria a
página mais relevante?
3 4
1 2
0 1 0 2
3
18. Determine o polinómio caracterı́stico, os valores próprios, indique as respetivas multipli-
cidades algébricas e geométricas 1 das seguintes matrizes:
1 0 0 −1 0 1
−1 2
(a) (b) 7 −2 0 (c) 1 0 −1
3 1
1 9 −2 −1 −1 2
1 1 0 1
−1 −2 2 −1 −2 −2 2 2 −1 0
(d) 0 2 1 (e) 1 2 1 (f) 0 0 1 2
0 −1 2 −1 −1 0
0 0 3 0
19. Quando é que uma matriz triangular superior (ou inferior) é nilpotente?
20. Seja V o espaço dos polinómios (reais) de grau menor ou igual a 2 e seja T : V → V
definida por
T (p) = p + p(0)t + p(1)t2
Determine se T admite uma forma canónica de Jordan e em caso afirmativo calcule-a.
* 21. Seja V um espaço vetorial real de dimensão finita e seja T : V → V . Dê uma condição
necessária e suficiente para que T admita uma forma canónica de Jordan.
22. Seja T : V → V um endomorfismo de um espaço vetorial complexo de dimensão 7.
Suponha que 1 é o único valor próprio de T e que a multiplicidade geométrica de 1 é 3.
Quais são os possı́veis valores para a dimensão do núcleo de (T − Id)2 ?
23. Sendo
1 2 −1
A = −1 −1 0
0 1 2
e p(x) = 1 − 2x + x2 − x5 + x7 , calcule p(A).
Sugestão: use o Teorema de Cayley-Hamilton
* 24. Usando apenas a existência de valores próprios (isto é, sem usar a forma canónica de
Jordan) demonstre o Teorema de Schur: Seja V um espaço vetorial complexo de
dimensão finita. Então existe uma base B para V tal que AT,B,B é uma matriz triangular
superior.
25. Seja V = C ∞ (R) e considere o endomorfismo D : V → V dado pelo operador de
derivação D(f ) = f 0 .
(a) Mostre que o espaço próprio generalizado de λ ∈ R é
E(λ) = L({eλt , teλt , . . . , tn eλt , . . .})
Sugestão: y 0 − λy = f (t) ⇔ d
dt
(e−λt y) = e−λt f (t). Use indução.
1
Se os valores próprios forem números complexos, considere as matrizes como sendo complexas
4
(b) Mostre que a soma de todos os espaços próprios generalizados de D não é todo o
V. 2
* 26. Seja V um espaço vetorial (não necessariamente finitamente gerado) sobre um corpo K.
27. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita e v ∈ V \ {0}. Seja k o maior natural tal
que
{v, T v, . . . , T k−1 v}
é linearmente independente e W = L({v, T v, . . . , T k−1 v}) o subespaço cı́clico gerado
por v. Sejam a0 , . . . , ak−1 ∈ K os escalares tais que
T k v + ak−1 T k−1 v + . . . + a1 T v + a0 v = 0
T (x, y, z) = (2x + y + z, x − y + z, x + z)
5
(e) Suponha que p(x) = q(x)r(x). Escrevendo At para a matriz companheira do
polinómio t, determine uma base B para o espaço cı́clico determinado por v de tal
forma que
Aq 0
AT,B,B =
E Ar
sendo E uma matriz que tem todas as entradas nulas, com excepção da entrada no
canto superior direito, sendo esta igual a 1.
(f) Recorde-se que duas matrizes A e B se dizem semelhantes, se existe uma matriz
invertı́vel S tal que B = SAS 1 . Determine uma matriz companheira semelhante a
um bloco de Jordan.
(a) Sendo v ∈ V considere o conjunto dos polinómios p(x) com coeficientes no corpo
K tais que p(T )v = 0
Iv = {a0 + a1 x + . . . + an xn : ai ∈ K, a0 v + a1 T v + . . . + an T n v = 0}
3
Isto é na realidade verdade sem qualquer restrição sobre o corpo K.