Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
H. Clark
UFDPar
Notas de Aula - 3a Aula
Licenciatura em Matemática
Diferencial exata
A soma diferencial
M (x,y)dx + N (x,y)dy (3.2)
é uma diferencial exata em R quando ela é a diferencial total de alguma
função z = f (x,y).
Diferencial exata
A soma diferencial
M (x,y)dx + N (x,y)dy (3.2)
é uma diferencial exata em R quando ela é a diferencial total de alguma
função z = f (x,y). Em outra palavras, (3.2) é uma diferencial exata
quando existe f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.3)
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 18
Denição de ED exata
A equação diferencial da forma M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é chamada
de equação diferencial exata em R quando existe uma função
f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.4)
Exemplo (3) ydx + xdy = 0 é exata, pois d(xy) = ydx + xdy.
∂y M = ∂x N. (3.5)
Prova ⇒) Hip.: M, N ∈ C 1(R; R) e M dx + N dy = 0 é uma ED exata.
∂y M = ∂x N. (3.5)
Prova ⇒) Hip.: M, N ∈ C 1(R; R) e M dx + N dy = 0 é uma ED exata.
Para simplicar, supõe-se que f ∈ C 2 (R; R). Está condição implica que
2
∂xy 2
f = ∂yx f [Teorema de Schwarz (1843-1921)] (a)
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 18
continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata,
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N .
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y)
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
R
4 f (x,y) = M (x,y)dx + g(y)
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4
M (x,y)dx + g ′ (y) =:
R
5 ∂y f (x,y) = ∂y
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4
Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4
a0 (x) f (x)
y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x) onde p(x) = e g(x) = . (3.7)
a1 (x) a1 (x)
a0 (x) f (x)
y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x) onde p(x) = e g(x) = . (3.7)
a1 (x) a1 (x)
Hipóteses
Agora, supõe-se que p, g ∈ R(I; R),
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO
12 / 18
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO
13 / 18
R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
p(x)dx g(x).
R R R
2 e p(x)dx y ′ (x) +e p(x)dx p(x)y(x) =e
Obseervação
A partir de (3.8), se g(x) = 0 então encontra-se a yp . Portanto, sendo
g(x) = 0 então de (3.7) tem-se que f (x) = 0. Logo, yp é solução
particular da equação homogênea associada a (3.6).
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO
15 / 18
Exemplos
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0.
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira ordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0.
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x =
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x.
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!!
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κ
x é chamada de solução geral da
equação.
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κx é chamada de solução geral da
equação. Têm innitas curvas, já que κ é um real arbitrário!
Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κx é chamada de solução geral da
equação. Têm innitas curvas, já que κ é um real arbitrário!
(b) É o exemplo 1 da página 71!
Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu
H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO
16 / 18
Exemplos e exercícios - Livro: Zill-Cullen Vol. 1.