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Equações Diferenciais Ordinárias - EDO

H. Clark
UFDPar
Notas de Aula - 3a Aula
Licenciatura em Matemática

Notas de Aula - 3 a Aula Licenciatu


H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 1 / 18
Metas e objetivos da aula 03

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 2 / 18
Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.

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Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.


Estudar as EDO de primeira ordem lineares.

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Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.


Estudar as EDO de primeira ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:

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Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.


Estudar as EDO de primeira ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


▶ Identicar uma EDO exata e linear de primeira ordem.

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Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.


Estudar as EDO de primeira ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


▶ Identicar uma EDO exata e linear de primeira ordem.
▶ Resolver equações exata e linear de primeira ordem.

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Metas e objetivos da aula 03

Estudar as EDO exatas.


Estudar as EDO de primeira ordem lineares.

Ao nal desta aula, você deverá ser capaz de:


▶ Identicar uma EDO exata e linear de primeira ordem.
▶ Resolver equações exata e linear de primeira ordem.
▶ Equacionar e resolver problemas modelados pelas ED exata e linear
de primeira ordem.

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ = xy =:

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ = xy =: f (x,y)

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =:
∂x ∂y

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =: ∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy. (3.1)
∂x ∂y

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =: ∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy. (3.1)
∂x ∂y
Portanto, se f (x,y) = κ então de (3.1),
∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy = 0.

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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =: ∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy. (3.1)
∂x ∂y
Portanto, se f (x,y) = κ então de (3.1),
∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy = 0.
Exemplo (1) Se f (x,y) = xy = κ então sua diferencial total é:
∂x f dx + ∂y f dy =
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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =: ∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy. (3.1)
∂x ∂y
Portanto, se f (x,y) = κ então de (3.1),
∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy = 0.
Exemplo (1) Se f (x,y) = xy = κ então sua diferencial total é:
∂x f dx + ∂y f dy = ydx + xdy = 0 ⇔
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Equação Diferencial Exata
Recorde-se que
0 = ydx + xdy = d(xy) (derivação do produto).
Integrando, tem-se
κ
κ = xy =: f (x,y) ⇔ y = .
x
Quando z = f (x,y) é uma função de classe C 1 (R), onde R = I × J ,
então a diferencial total de f é dada por
∂f ∂f
dz = (x,y)dx + (x,y)dy =: ∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy. (3.1)
∂x ∂y
Portanto, se f (x,y) = κ então de (3.1),
∂x f (x,y)dx + ∂y f (x,y)dy = 0.
Exemplo (1) Se f (x,y) = xy = κ então sua diferencial total é:
dy y
∂x f dx + ∂y f dy = ydx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x
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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ.

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ?

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então

(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

Sejam M, N : R ⊂ R2 → R funções de classe C 1 (R; R).

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 18
Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

Sejam M, N : R ⊂ R2 → R funções de classe C 1 (R; R).


C 1 (R; R) = {φ; φ : R → R tq ∂x φ e ∂y φ são de classe C 0 (R; R)},

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

Sejam M, N : R ⊂ R2 → R funções de classe C 1 (R; R).


C 1 (R; R) = {φ; φ : R → R tq ∂x φ e ∂y φ são de classe C 0 (R; R)},
C 0 (R; R) = {φ; φ : R → R tq φ é contínua em R}.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 4 / 18
Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

Sejam M, N : R ⊂ R2 → R funções de classe C 1 (R; R).


C 1 (R; R) = {φ; φ : R → R tq ∂x φ e ∂y φ são de classe C 0 (R; R)},
C 0 (R; R) = {φ; φ : R → R tq φ é contínua em R}.

Diferencial exata
A soma diferencial
M (x,y)dx + N (x,y)dy (3.2)
é uma diferencial exata em R quando ela é a diferencial total de alguma
função z = f (x,y).

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Exemplo (2) Seja x2 + xy = κ. f ? Então
dy 2x + y
(2x + y)dx + xdy = 0 ⇔ =− .
dx x

Sejam M, N : R ⊂ R2 → R funções de classe C 1 (R; R).


C 1 (R; R) = {φ; φ : R → R tq ∂x φ e ∂y φ são de classe C 0 (R; R)},
C 0 (R; R) = {φ; φ : R → R tq φ é contínua em R}.

Diferencial exata
A soma diferencial
M (x,y)dx + N (x,y)dy (3.2)
é uma diferencial exata em R quando ela é a diferencial total de alguma
função z = f (x,y). Em outra palavras, (3.2) é uma diferencial exata
quando existe f = f (x,y) tal que

∂x f = M e ∂y f = N (3.3)
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Denição de ED exata
A equação diferencial da forma M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é chamada
de equação diferencial exata em R quando existe uma função
f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.4)
Exemplo (3) ydx + xdy = 0 é exata, pois d(xy) = ydx + xdy.

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H. Clark (UFDPar ) Equações Diferenciais Ordinárias - EDO 5 / 18
Denição de ED exata
A equação diferencial da forma M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é chamada
de equação diferencial exata em R quando existe uma função
f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.4)
Exemplo (3) ydx + xdy = 0 é exata, pois d(xy) = ydx + xdy. Neste caso
f (x,y) = xy , já que ∂x f = y e ∂y f = x.

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Denição de ED exata
A equação diferencial da forma M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é chamada
de equação diferencial exata em R quando existe uma função
f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.4)
Exemplo (3) ydx + xdy = 0 é exata, pois d(xy) = ydx + xdy. Neste caso
f (x,y) = xy , já que ∂x f = y e ∂y f = x.
Teorema 3.1 Critério para Diferencial Exata
Sejam M, N funções de classe C 1 (R; R). Então M dx + N dy = 0 é uma
equação diferencial exata se, e somente se,

∂y M = ∂x N. (3.5)
Prova ⇒) Hip.: M, N ∈ C 1(R; R) e M dx + N dy = 0 é uma ED exata.

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Denição de ED exata
A equação diferencial da forma M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é chamada
de equação diferencial exata em R quando existe uma função
f = f (x,y) tal que
∂x f = M e ∂y f = N (3.4)
Exemplo (3) ydx + xdy = 0 é exata, pois d(xy) = ydx + xdy. Neste caso
f (x,y) = xy , já que ∂x f = y e ∂y f = x.
Teorema 3.1 Critério para Diferencial Exata
Sejam M, N funções de classe C 1 (R; R). Então M dx + N dy = 0 é uma
equação diferencial exata se, e somente se,

∂y M = ∂x N. (3.5)
Prova ⇒) Hip.: M, N ∈ C 1(R; R) e M dx + N dy = 0 é uma ED exata.
Para simplicar, supõe-se que f ∈ C 2 (R; R). Está condição implica que
2
∂xy 2
f = ∂yx f [Teorema de Schwarz (1843-1921)] (a)
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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata,

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b)
∂y M =

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b)
∂y M = ∂y (∂x f ) =

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 (a)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f =

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 (a)
2
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f=

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 (a)
2 (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) =

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2(a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2(a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □
(⇐ Hip.: M, N ∈ C 1 (R; R) e ∂y M = ∂x N.

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2(a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □
(⇐ Hip.: M, N ∈ C 1 (R; R) e ∂y M = ∂x N. Deve-se mostra que
M dx + N dy = 0 é exata. (c)

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2(a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □
(⇐ Hip.: M, N ∈ C 1 (R; R) e ∂y M = ∂x N. Deve-se mostra que
M dx + N dy = 0 é exata. (c)
Portanto, deve-se constuir uma função f = f (x,y) que satisfaça (b).

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2(a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □
(⇐ Hip.: M, N ∈ C 1 (R; R) e ∂y M = ∂x N. Deve-se mostra que
M dx + N dy = 0 é exata. (c)
Portanto, deve-se constuir uma função f = f (x,y) que satisfaça (b).
Suponha que existe f : R → R (sucientemente regular) tal que
∂x f (x,y) = M (x,y). (d)

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continuando a prova do Teorema 3.1
Como por hipótese M dx + N dy é exata, então existe f ∈ C 1 (R; R) tal
que
∂x f = M e ∂y f = N. (b)
Assim,
(b) 2 2 (a) (b)
∂y M = ∂y (∂x f ) = ∂yx f = ∂xy f = ∂x (∂y f ) = ∂x N.
Daí, tem-se a tese, i.é., (3.5) □
(⇐ Hip.: M, N ∈ C 1 (R; R) e ∂y M = ∂x N. Deve-se mostra que
M dx + N dy = 0 é exata. (c)
Portanto, deve-se constuir uma função f = f (x,y) que satisfaça (b).
Suponha que existe f : R → R (sucientemente regular) tal que
∂x f (x,y) = M (x,y). (d)
Daí, integrando em relação a x,
Z
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y), (e)
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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =:

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z (f)
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z (f)
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).

Para determinar g é fundamental que ela dependa apenas de y .

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continuando a prova do Teorema 3.1
esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z (f)
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).

Para determinar g é fundamental que ela dependa apenas de y . Isto é


fato, pois derivando em relação a x a última igualdade acima e usando
a hipótese (3.5),
Z
∂x ∂y M (x,y)dx + 0 =:
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esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z (f)
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).

Para determinar g é fundamental que ela dependa apenas de y . Isto é


fato, pois derivando em relação a x a última igualdade acima e usando
a hipótese (3.5),
Z
∂x ∂y M (x,y)dx + 0 =: ∂x N (x,y) ∴
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esta função, em (e), está bem denida, pois M ∈ C 0 (R; R) e, claro,
satisfaz (b)1 .
Note que g é uma função arbitrária, constante de integração em relação
à variável x.
A meta, agora, é determinar a função g tal que a f satisfaça a condição
∂y f = N de (b).
De (e) e supondo que ∂y f = N , tem-se
Z
∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y)
Z (f)
= ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).

Para determinar g é fundamental que ela dependa apenas de y . Isto é


fato, pois derivando em relação a x a última igualdade acima e usando
a hipótese (3.5),
Z
∂x ∂y M (x,y)dx + 0 =: ∂x N (x,y) ∴ ∂y M (x,y) = ∂x N (x,y).
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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)


Z
f (x, y) = N (x,y)dy.

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)


Z
f (x, y) = N (x,y)dy.

Daí, a segunda condição em (b) é satisfeita.

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)


Z
f (x, y) = N (x,y)dy.

Daí, a segunda condição em (b) é satisfeita. Logo, a família de funções


f é tal que f (x,y) = κ denem as soluções da ED exata.

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)


Z
f (x, y) = N (x,y)dy.

Daí, a segunda condição em (b) é satisfeita. Logo, a família de funções


f é tal que f (x,y) = κ denem as soluções da ED exata.
Observação

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continuando a prova do Teorema 3.1
De (f), Z
g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. (g)
Integrando (g) em relação a y encontra-se
Z Z
g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx

e substituindo esta função em (e)


Z
f (x, y) = N (x,y)dy.

Daí, a segunda condição em (b) é satisfeita. Logo, a família de funções


f é tal que f (x,y) = κ denem as soluções da ED exata.
Observação
Na prova do Teorema 3.1 a condição suciente, isto é, a implicação (⇐
é o método de resolução de uma equação exata.
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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N .

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y)

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
R
4 f (x,y) = M (x,y)dx + g(y)

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4

M (x,y)dx + g ′ (y) =:
R
5 ∂y f (x,y) = ∂y

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4

∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y).


R
5

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4

∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y). Assim,


R
5

g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx.


R
6

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4

∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y). Assim,


R
5

g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. Integrando em relação a y ,


R
6

g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx.


R R
7

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Método para resolver uma ED exata

Etapas de resolução
1 A Equação M (x,y)dx + N (x,y)dy = 0 é exata ou não?
2 ∂y M = ∂x N . Logo, uma ED exata.
3 Suponha que ∂x f (x,y) = M (x,y) e por integração
f (x,y) = M (x,y)dx + g(y) Daí,
R
4

∂y f (x,y) = ∂y M (x,y)dx + g ′ (y) =: N (x,y). Assim,


R
5

g ′ (y) = N (x,y) − ∂y M (x,y)dx. Integrando em relação a y ,


R
6

g(y) = N (x,y)dy − M (x,y)dx. Logo,


R R
7

f (x,y) = N (x,y)dx = κ é a família de soluções para a ED exata.


R
8

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.

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10 / 18
Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N .

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N . Daí, e do Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f = 2xy e
∂y f = x2 .

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N . Daí, e do Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f = 2xy e
∂y f = x2 .
Sendo ∂x f = 2xy então f = x2 y + g(y) ∴

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N . Daí, e do Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f = 2xy e
∂y f = x2 .
Sendo ∂x f = 2xy então f = x2 y + g(y) ∴ ∂y f = x2 + g ′ (y) =

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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N . Daí, e do Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f = 2xy e
∂y f = x2 .
Sendo ∂x f = 2xy então f = x2 y + g(y) ∴ ∂y f = x2 + g ′ (y) = N := x2 .
Daí, g ′ (y) = 0 e consequentemente g(y) = κ.
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Exemplo (4) Mostre que as equações abaixo são exatas e determine suas
soluções.
(a) ydx + xdy = 0;
(b) 2xydx + x2 dy = 0.
Resolução
(a) Note que M (x,y) = y e N (x,y) = x.
Como ∂y M = 0 = ∂x N então a equação é exata!
Pelo Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f (x,y) = y e ∂y f (x,y) = x.
Sendo ∂x f (x,y) = y então f (x,y) = xy + g(y).
Daí, ∂y f (x,y) = x + g ′ (y) =: N = x.
Portanto, g ′ (y) = 0 ∴ g(y) = κ.
Logo, a família de curvas soluções da equação é xy = κ ∴ y = κx .
(b) Neste caso M = 2xy e N = x2 . A equação é exata, pois
∂y M = 2x = ∂x N . Daí, e do Teorema 3.1, existe f tal que ∂x f = 2xy e
∂y f = x2 .
Sendo ∂x f = 2xy então f = x2 y + g(y) ∴ ∂y f = x2 + g ′ (y) = N := x2 .
Daí, g ′ (y) = 0 e consequentemente g(y) = κ. Logo, a família de curvas
soluções da equação é x2 y = κ. Notas de Aula - 3a Aula Licenciatu
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Exemplos e exercícios - Livro: Zill-Cullen Vol. 1.

1 Exemplos: 2, 3, 4 e 5 das pags. 61- 65


2 Exercícios (§ 2.4): 1, 3, 7, 9, 25, 27 e 43.

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ED de primeira ordem linear
Foi visto na NA 01 que

a1 (x)y ′ + a0 (x)y = f (x) com a1 (x) ̸= 0 (3.6)


é uma ED linear de primeira ordem.

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ED de primeira ordem linear
Foi visto na NA 01 que

a1 (x)y ′ + a0 (x)y = f (x) com a1 (x) ̸= 0 (3.6)


é uma ED linear de primeira ordem. As funções a0 , a1 e f são
conhecidas.

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ED de primeira ordem linear
Foi visto na NA 01 que

a1 (x)y ′ + a0 (x)y = f (x) com a1 (x) ̸= 0 (3.6)


é uma ED linear de primeira ordem. As funções a0 , a1 e f são
conhecidas.

O método para resolver a equação (3.6)


Primeiro, reescreve-se (3.6) na chamada
Forma normal

a0 (x) f (x)
y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x) onde p(x) = e g(x) = . (3.7)
a1 (x) a1 (x)

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ED de primeira ordem linear
Foi visto na NA 01 que

a1 (x)y ′ + a0 (x)y = f (x) com a1 (x) ̸= 0 (3.6)


é uma ED linear de primeira ordem. As funções a0 , a1 e f são
conhecidas.

O método para resolver a equação (3.6)


Primeiro, reescreve-se (3.6) na chamada
Forma normal

a0 (x) f (x)
y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x) onde p(x) = e g(x) = . (3.7)
a1 (x) a1 (x)

Hipóteses
Agora, supõe-se que p, g ∈ R(I; R),
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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0.

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,
e esta equação só é exata se, e somente se,
∂x µ(x) = ∂y {µ(x)[p(x)y − g(x)]}

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,
e esta equação só é exata se, e somente se,
∂x µ(x) = ∂y {µ(x)[p(x)y − g(x)]} = µ(x)p(x).
Daí,
d
µ(x) = µ(x)p(x) ∴
dx

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,
e esta equação só é exata se, e somente se,
∂x µ(x) = ∂y {µ(x)[p(x)y − g(x)]} = µ(x)p(x).
Daí,
d dµ(x)
µ(x) = µ(x)p(x) ∴ = p(x)dx.
dx µ(x)

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,
e esta equação só é exata se, e somente se,
∂x µ(x) = ∂y {µ(x)[p(x)y − g(x)]} = µ(x)p(x).
Daí,
d dµ(x)
µ(x) = µ(x)p(x) ∴ = p(x)dx.
dx µ(x)
Integrando Z
ln |µ(x)| = p(x)dx.

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R(I; R) = {φ; φ : I → R integrável a Riemann em I}.
De (3.7) encontra-se dy + [p(x)y − g(x)]dx = 0. Daí, multiplicando
ambos os lados por µ = µ(x) tem-se
µ(x)dy + µ(x)[p(x)y − g(x)]dx = 0,
e esta equação só é exata se, e somente se,
∂x µ(x) = ∂y {µ(x)[p(x)y − g(x)]} = µ(x)p(x).
Daí,
d dµ(x)
µ(x) = µ(x)p(x) ∴ = p(x)dx.
dx µ(x)
Integrando Z
ln |µ(x)| = p(x)dx.

Fução fator de integração


R
p(x)dx
µ(x) = e .
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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z 
µ(x) = exp p(x)dx =

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

p(x)dx g(x).
R R R
2 e p(x)dx y ′ (x) +e p(x)dx p(x)y(x) =e

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x) = e p(x)dx g(x). Note que


R R R
2 e
p(x)dx y(x) = e p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x).
R R R
d
 
3
dx e

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x) = e p(x)dx g(x). Note que


R R R
2 e
p(x)dx y(x) = e p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x). Assim,
R R R
d
 
3
dx e
p(x)dx g(x).
d
 R p(x)dx  R
4
dx e y(x) = e

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x) = e p(x)dx g(x). Note que


R R R
2 e
p(x)dx y(x) = e p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x). Assim,
R R R
d
 
3
dx e
p(x)dx g(x). Integrando ambos os lados
d
 R p(x)dx  R
4
dx e y(x) = e
e p(t)dt g(x) dx + κ.
R R
e p(x)dx y(x) =
R  
5

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Usando a hipótese acima (sobre p) a função
Z  R
µ(x) = exp p(x)dx = e p(x)dx

está bem definida?


Método de resolução de (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
Multiplicar ambos os lados de (3.7) por µ(x) = e p(x)dx .
R
1

p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x) = e p(x)dx g(x). Note que


R R R
2 e
p(x)dx y(x) = e p(x)dx y ′ (x) + e p(x)dx p(x)y(x). Assim,
R R R
d
 
3
dx e
p(x)dx g(x). Integrando ambos os lados
d
 R p(x)dx  R
4
dx e y(x) = e
e p(t)dt g(x) dx + κ. Daí,
R R
e p(x)dx y(x) =
R  
5

y(x) = e− p(x)dx e p(t)dt g(x) dx + κe− p(x)dx .


R R R  R
6

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Soluções da ED (3.7)
Viu-se então que as soluções da ED (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
são dadas por:
R Z R R
y(x) = e− p(x)dx p(t)dt
g(x) dx + κe− p(x)dx
 
e

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Soluções da ED (3.7)
Viu-se então que as soluções da ED (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
são dadas por:
Z
(3.8)
R R R
y(x) = e− p(x)dx p(t)dt
g(x) dx + κe− p(x)dx
 
e

É comum escrever (3.8) como y(x) = yc (x) + yp (x) onde yc e yp são


chamadas de solução complementar e solução particilar,
respectivamente e dadas por
Z
g(x) dx e yp (x) = e− p(x)dx .
R R R
− p(x)dx p(t)dt
 
yc (x) = e e

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Soluções da ED (3.7)
Viu-se então que as soluções da ED (3.7), i.é., y ′ (x) + p(x)y(x) = g(x)
são dadas por:
Z
(3.8)
R R R
y(x) = e− p(x)dx p(t)dt
g(x) dx + κe− p(x)dx
 
e

É comum escrever (3.8) como y(x) = yc (x) + yp (x) onde yc e yp são


chamadas de solução complementar e solução particilar,
respectivamente e dadas por
Z
g(x) dx e yp (x) = e− p(x)dx .
R R R
− p(x)dx p(t)dt
 
yc (x) = e e

Obseervação
A partir de (3.8), se g(x) = 0 então encontra-se a yp . Portanto, sendo
g(x) = 0 então de (3.7) tem-se que f (x) = 0. Logo, yp é solução
particular da equação homogênea associada a (3.6).
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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0.

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira ordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0.

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x =

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x.

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!!

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κ
x é chamada de solução geral da
equação.

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κx é chamada de solução geral da
equação. Têm innitas curvas, já que κ é um real arbitrário!

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Exemplos

Resolva as equações:
(a) ydx + xdy = 0;
(b) xy ′ − 4y = x6 ex .
Resolução
(a) Note que, se ydx + xdy = 0 então xy ′ + y = 0. Assim, trata-se de
uma ED linear de primeira Rordem e assim encontra-se y ′ + x1 y = 0. Daí,
1
o F. I. é dado por µ(x) = e x = eln |x| = x. Multiplicando (a) por x,
d κ
xy ′ + y = (xy) = 0 ∴ y(x) = .
dx x
Já conhecida!! A solução y(x) = κx é chamada de solução geral da
equação. Têm innitas curvas, já que κ é um real arbitrário!
(b) É o exemplo 1 da página 71!
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Exemplos e exercícios - Livro: Zill-Cullen Vol. 1.

1 Exemplos: 1, 2, 3, . . . 7 das pags. 71- 75


2 Exercícios (§ 2.5): 1, 5, 11, 17, 41, 53 e 55.

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Agradecimentos

Obrigado a Todas e Todos!

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