SISTEMA

RODOVIÁRIO
PROF. Me. MOISES DE ARAUJO

2022
PARTICIPAÇÃO MODAL
NO PAÍS
INTRODUÇÃO
Uso de rodovias, estradas, avenidas, ruas, vias pavimentadas ou não.
Deslocamento de pessoas, animais e cargas.

Rodoviários Rural (não urbano) – passageiros ou cargas.

Matriz de transportes: 61%
96% do movimento de passageiros no Brasil
Rodovias / Estradas (CTB, 2008)

Matriz de transporte de carga no Brasil, de 2004 a 2010

HISTÓRICO
Decreto nº8.324/1910 – Nilo Peçanha
“Regulamento para o serviço subvencionado de transportes de passageiros ou
mercadorias por meio de automóveis industriais, ligando os estados da União”
Primeiras estradas: Século XIX
1920 – Rodovias (início das construções)
1928 – Rio Petrópolis – Washington Luís
1940 a 1950 – crescimento significativo da construção de rodovias
• Criação do Fundo Rodoviário Nacional (1945 a 1988) - estabeleceu um imposto
sobre combustíveis líquidos, usado para financiar a construção de estradas e
rodovias pelos estados, territórios, distrito federal e a União (Brasil, 1945);
• Fundação da Petrobrás (1954) - passou a produzir asfalto em grande quantidade;
• Implantação da indústria automobilística brasileira (1957), durante o Governo
Juscelino Kubistchek
HISTÓRICO
Transferência da capital Brasileira – Rj → Bsb
Interligação da nova capital ao restante do país (Ex: Brasília – Acre, Belém – Brasília)
Lei 5917/1973 – Plano Nacional de Viação, redefinição do Sistema Rodoviário Federal
• 8 rodovias radiais;
• 14 rodovias longitudinais, no sentido norte-sul;
• 21 rodovias transversais, no sentido leste-oeste;
• 29 rodovias diagonais;
• 78 rodovias de ligação entre cidades.
1970 - dificuldades econômicas - poucas construções, apenas manutenções e falta
de qualidade (acidentes, atropelamentos, prejuízos maiores a economia)
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Malha rodoviária pavimentada 196.094 km
• 57 933 km de rodovias federais
• 115 426 km de rodovias estaduais
• 22 735 km de rodovias municipais
Total da malha rodoviária 1.610.076 km (12% com pavimentação)
• Índice de pavimentação federal 79,7%
• Índice de pavimentação estadual 49,6%
• Índice de pavimentação municipal 1,7%
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Pavimentação de rodovias, segundo os estados (2011)
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA

Mapa rodoviário brasileiro, 2006

INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Evolução da malha rodoviária brasileira pavimentada PNV/DNIT, de 1955 a 2005 (2005)
 INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
PGNV – Plano Geral Nacional de viação – 1934
(DINT, 2010)
• Rodovias radiais
• Rodovias longitudinais
• Rodovias transversais
• Rodovias diagonais
• Rodovias de ligação

PNV – Plano Nacional de viação – 1967 / 73

INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
PNV – Plano Nacional de viação (DINT, 2010)
• Rodovias radiais - identificadas com o dígito inicial zero (0) - partem de Brasília e seguem em
direção aos extremos do país. Sentido horário. Ex: BR-010, BR-020.
• Rodovias longitudinais - identificadas pelo dígito inicial um (1) - cortam o País na direção
Norte-Sul. (0-50 leste/ 50-99 oeste) Ex: BR-101, BR-153.
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
PNV – Plano Nacional de viação (DINT, 2010)
• Rodovias transversais - cortam o País na direção Leste-Oeste e são identificadas pelo dígito
inicial dois (2).(0-50 norte / 50-99 sul) . Ex: BR-262, BR-290.
• Rodovias diagonais - podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou
Nordeste-Sudoeste e são identificadas pelo dígito inicial três (3). Ex: BR-367, BR-354.
• Rodovias de ligação - podem seguir qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais
ou pelo menos uma rodovia federal a cidades importantes ou às fronteiras internacionais, são
identificadas pelo dígito inicial quatro (4). Ex: BR-493, BR-486.
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Investimentos “maciços” e “quase exclusivos” em transporte
rodoviário.
Investimentos maciços??
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Frota de veículos de 4 rodas nos 20 maiores países (2004)
IRF (2006)

Extensão de rodovias e estradas nos 20 maiores países (2004)

IRF(2006)

Brasil 2,8 x > Índia

Brasil 23 x > Japão
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Extensão de rodovias (pavimentadas) em 2006
IRF (2006)
 INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Extensão de rodovias (pavimentadas) em 2006, dos 20 países, segundo a % de vias pavimentadas. IRF
e ANTT (2006)
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Condições das rodovias CNT, 2010
• Segurança e desempenho (engenharia viária) *Classe das rodovias
Condições das rodovias brasileiras, em 2009 e 2010
INFRAESTRUTURA
RODOVIÁRIA
Crescimento da frota de veículos brasileiros
Composição da frota brasileira, em 2009 e 2010
 CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
1970 a 1990- degradação das condições rodoviárias

Condições das rodovias brasileiras, em 1990

% do PIB utilizado em investimento em transporte, de 1971 a 2002

CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
“Anti-econômia” – poupa-se gastos com a manutenção, porém há acréscimos com
gastos de obras de reconstrução e custos para os usuários.
DNER e GEIPOT – rodovia degradada
 58% no consumo de combustíveis
 38% de gastos com manutenção do veículo
 50% índice de acidentes
 100% tempo gastos nas viagens

1995 – Ministério dos transportes – Programa de concessões das rodovias

Federais
1996 – LEI 9 277 Lei das Delegações - estados e municípios delegações de
trechos para concessões
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
• 53 de concessionárias
Número de concessionárias e o total de Km concedidos, entre 1995 e 2010
• 9 estados
• 7,2% da malha rodoviária
• 15,26 mil km
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias
• 53 de concessionárias
• 9 estados
• 7,2% da malha rodoviária
• 15,26 mil km
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
CCO – Centro de Controle Operacional
• Dimensionar e disponibilizar com eficiência os recursos da concessionárias
• Fluxos de veículos
• Programações em feriados e operações especiais
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
Qualidade das rodovias
 Da velocidade
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
• Qualidade das rodovias
 Da velocidade  do fluxo de carros
CONCESSÃO DE
RODOVIAS
• Qualidade das rodovias
 Da velocidade  do fluxo de carros  dos acidentes
 GESTÃO
DE RODOVIAS
• Rodovias federais. LEI 5917/73
– Administração Direta - é aquela cuja responsabilidade pelos programas de operação, manutenção,
conservação, restauração e construção de rodovias está a cargo do DNIT.
– Rodovia Delegada - é aquela cuja responsabilidade pelos programas de operação, manutenção,
conservação, restauração ou construção de rodovias foi transferida ao Município, Estado ou Distrito Federal,
através de convênio de delegação com o DNIT.

– Rodovia Concedida - é aquela concedida por processo de transferência à iniciativa privada para
exploração, cabendo à empresa vencedora da licitação, por prazo determinado, todos os trabalhos necessários
para garantir as boas condições da rodovia além de proporcionar serviços adequados aos seus usuários, com a
cobrança de pedágio, revertendo, ao final do período, a rodovia ao poder concedente, em perfeito estado de
condição física operacional.
– Rodovia Delegada ao Município, Estado ou Distrito Federal para Concessão - é
aquela, a qual um determinado Município, Estado ou Distrito Federal, após celebração de convênio com o
Ministério dos Transportes, de acordo com a Lei 9.277/96, transfere à iniciativa privada para exploração, cabendo à
empresa vencedora da licitação, por prazo determinado, todos os trabalhos necessários para garantir as boas
condições da estrada além de proporcionar serviços adequados aos seus usuários, com a cobrança de pedágio,
revertendo, ao final do período, a rodovia ao poder concedente, em perfeito estado de condição física operacional.
CLASSIFICAÇÃO
DE RODOVIAS
• DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes
– Rodovia em área urbana - são os trechos de rodovias localizados
dentro do perímetro urbano das cidades ou municípios.
– Rodovia rural - são os trechos de rodovias que conectam áreas
urbana e industrial, pontos de geração e atração de tráfego e pontos
significativos dos segmentos modais, atravessando área rural.
– Rodovia vicinal - estrada local, destinada principalmente a dar
acesso a propriedades lindeiras ou caminho que liga povoações
relativamente pequenas e próximas.
REFERENCIAS
Links utilizados em aula:
• http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2015/10/buracos-e-obras-nao-
concluidas-aumentam-risco-em-rodovias-do-ma.html
• http://www.zonu.com/brazil_maps/Maranhao_State_Road_Map_Brazil_2.htm
Referencias:
RAIA, A. Material de apoio da disciplina de Transportes contemporâneos. Engenharia
Civil. UFSCar. 2012.
ANTT – Agencia Nacional de Transportes Terrestres (http://www.antt.gov.br/ e
http://rntrc.antt.gov.br/ )
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de transportes (
http://www.dnit.gov.br/)
CNT – Confederação Nacional do transporte ( http://www.cnt.org.br/ )
ABCR (2011). Relatório Anual 2010. Associação Brasileira de Concessionárias de
Rodovias.