Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FERROVIÁRIO
PROF. Me. Moises de Araujo
2022
PARTICIPAÇÃO MODAL
NO PAÍS
INTRODUÇÃO
1835 – Regente Diogo Antônio Feijó – Rio Grande do sul - Rio de Janeiro – Bahia
(ligação entre as capitais). (-)
1836 – Plano de viação SP. (-)
1852 – Porto de Mauá, Baia de Guanabara Serra de Petrópolis – 14,5km de extensão.
38km/h.
• DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DO BRASIL - expansão desta modalidade mais acelerada.
1900 – Dependência essencial do transporte ferroviário (empresas estrangeiras).
1920 – Inicio dos incentivos aos transportes rodoviário
1945 – Estatização
1957 – RFFSA – Rede Ferroviária Federal – 37 000km de ferrovias
1992 – PND – programa nacional de desestatização
1996/1997/1998 – Concessão de operação a iniciativa privada.
MALHA FERROVIÁRIA -
BRASIL
30 000km de linhas de tráfego
Empresas concessionárias
São Paulo, Minha Gerais, Rio Grande do Sul – predominância do transporte de
cargas.
Evolução da malha ferroviária brasileira, 1854 a 2000. Cavalcanti (2006)
MALHA FERROVIÁRIA -
BRASIL
Grande desenvolvimento do transporte pelo modal, pós
concessões
Aumento dos volumes transportados por ferrovia
Alta competitividade, quanto grande volumes e longas distancias,
seguro, econômico e pouco poluente - utilização do biodiesel.
(CNT, 2009)
20% da matriz de transporte (2009) – Pouco, pelas dimensões do
país??
Falta de planejamento = falta de integração
• Equipamentos, material rodante, bitola estreita, baixa capacidade
dos terminais, ...
MALHA FERROVIÁRIA -
BRASIL
1996
• Aumento da produtividade do pessoa, locomotivas e vagões.
• Crescimento da movimentação de produtos,
• Recuperação de cargas de outros modais
2014
• Malhas concedidas ao poder privado. Total = 27.782 km
MALHA FERROVIÁRIA -
BRASIL
Falta de investimentos
Relação entre km de linha de ferrovia para cada 1000km2 de área. Stefano (2009)
MALHA FERROVIÁRIA -
BRASIL
Custos: Implantação, manutenção da via, operação e
manutenção dos veículos, custos com meio ambiente.
CARVALHO
(2000): Gastos
relacionados
com a proteção
do meio
ambiente.
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
Transporte de passageiros de longa distancia
Até 1970, o transporte de passageiros concomitante com o
transporte de cargas- declínio
Investimento em malhas para cargas: Ferrovia do aço, minério de
ferro – EF Carajás, duplicação da EF Vitória Minas (estado).
2011 – transporte oficial de pessoas
• Estrada de ferro Carajás
• Estrada de ferro Vitória-Minas
• Trens turisticos – Mariana - MG, Morretes - PR, Paranapiacapa –
SP, Montanhas – ES.
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ANTT – Superintendência de serviços transporte de
passageiros - SUPAS.
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO VITÓRIA MINAS (EFVM)
• Transporte de minério Itabira-MG
• Diário, com duas composições em sentidos opostos.
• Vitória a Belo Horizonte →39 cidades → 664 km → 13h.
• Carro lanchonete, restaurante, PNE, executivo (ar condicionado).
• Atendimento a bordo.
• Preferência sobre o trem de carga
• 1997 – concessão renovada por 30 anos.
• Auto suficiente
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO VITÓRIA MINAS
1 milhão de passageiros/ano
• Executiva R$ 95,00
• Econômica R$ 62,00
• Saída as 7:00h(BH) e 7:30h (Vitória)
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO VITÓRIA MINAS
Passageiros transportados mensal pela EFVM, em 2008 e 2009
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO CARAJÁS – EFC
1100 pessoas diariamente
23 municípios + 2 povoados
1986
Passagens: 50% mais em conta que o transporte rodoviário
Carro lanchonete, classe executiva e econômica, PNE, fraldário e ambulatório.
São Luís a Parauapebas
Viagens:
• Ida - 8h – Segundas, quintas e sábados
• Volta – Terças, sextas e domingos
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO CARAJÁS – EFC
340 mil passageiros/ano
• Executiva R$ 110,00
• Econômica R$ 55,00
TRANSPORTE DE
PASSAGEIROS
ESTRADA DE FERRO CARAJÁS – EFC
Passageiros transportados mensal pela EFC, em 2008 e 2009
TRANSPORTE DE
CARGAS
TKU – aumento de 83,2% de 1997 a 2014
Movimentação de cargas transportadas pelas ferrovias (milhões de TU)
Entraves:
Sistema tributário
Condições de acesso aos
portos
TRANSPORTE DE
CARGAS
CRESCIMENTOS 1997 a
2014
Produção do transporte
em 124,1%%
PIB 58,9%
CRESCIMENTOS 2014
Produção do transporte
em 2,15%
PIB 0,1%
TRANSPORTE DE
CARGAS
45,6 bilhões de
investimentos
(concessionárias e
união)
TRANSPORTE DE
CARGAS
Crescimentos
1997 a 2014 – 11.436%
2013 a 2014 – 32,5%
TRANSPORTE DE
CARGAS
Referencias
internacionais:
8 e 13 acidentes /
milhão de trens.km
ELEMENTOS DA VIA
FERROVIÁRIA
Estrada de ferro compreende um sistema de transporte por trilhos,
constituídos da via permanente e instalações fixas, material rodante,
equipamento de tráfego, .... (DNIT,2003)
Elementos que proporciona suporte e direção ao deslocamento dos tens.
ELEMENTOS DA VIA
FERROVIÁRIA
Trilhos, dormente, lastro, sublastro, aparelhos de
mudança de via (AVMs), subleito, fixação, placas de
apoio,...
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Trilho: corresponde à superfície de rolamento para as rodas dos veículos
ferroviários. Tem a função de guiar o veiculo no trajeto e garantir a sua
sustentação ao mesmo. Trabalham como viga continua e transferem as
solicitações das rodas para os dormentes da via.
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Dormentes: elementos da superestrutura ferroviária que
constituem a superfície de apoio para os trilhos. São
travessas de conformação, geralmente prismáticas, onde são
fixados os trilhos. Eles são assentados, de maneira
transversal, ficando acomodados no lastro e possuem
espaçamento regular entre si. Os dormentes podem ser
fabricados em madeira, aço, plástico e concreto.
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Lastro: camada de material granular, de diversas origens, na qual se apoiam
e se encaixam os dormentes da via férrea. Função: transmitir esforços às
camadas inferiores (função estrutural); resistir aos esforços transversais e
longitudinais, através da ancoragem da linha; drenar a via; facilitar a
manutenção da via.
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Sublastro - camada granular que se localizada entre o lastro e o subleito, exercendo a
função de filtro. Além de impedir a penetração de pedras de lastro na plataforma sob a
ação repetitiva de cargas, devido aos eixos, encaminhando todas as águas para fora
da plataforma, o sublastro permitirá melhor suporte para as cargas recebidas do lastro
(Vilhena, 1974).
Subleito - é solo compactado visando conferir aumento na sua resistência. É
necessário cuidados com a drenagem, como o uso de trincheiras e drenos para
rebaixar o nível de agua quando necessário em cortes no terreno.
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Aparelhos de mudança de via (AMVs) - dispositivos instalados na ferrovia, que
possibilitam a transferência de um trem ou veículo ferroviário de uma linha para a outra
adjacente. Os AMVs tem a função de desviar os veículos com segurança e velocidade
compatível comercialmente, e confere flexibilidade ao traçado. É um componente móvel
da via e é peça chave na segurança da operação.
ELEMENTOS DA VIA
PERMANENTE FERROVIÁRIA
Fixação - dispositivo para fixar os trilhos, mantendo a bitola da via e
impedindo e/ou reduzindo o movimentações
Placas de apoio - placa metálica padronizada interposta e fixada entre
o patim do trilho e o dormente de madeira, para melhor distribuição dos
esforços e melhor fixação do trilho ao dormente.
ELEMENTOS DA VIA
FERROVIÁRIA
Bitola: distancia entre os trilhos, caracteriza a via.
• Mais de um tipo de trem pode utilizar essa ferrovia.
• Brasil: três bitolas diferentes
81% 2% 17%
ELEMENTOS DOS
VEÍCULOS
Material Rodante
Material de tração (locomotiva), carros de passageiros, vagões de
mercadorias/cargas.
1. Locomotiva: veículo impulsionado por qualquer tipo de energia, ou
uma combinação de veículos que faz a propulsão de outros carros.
ELEMENTOS DOS
VEÍCULOS
Material Rodante
2. Vagão:
• transporte de cagas: fechados ou abertos (prancha ou gôndola)
• Carros-box, minério, rebaixado, frigorifico, tanque