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Malha Ferroviária
Sorocabana
Breno Mariano
Matheus Teverão Formagio Gonzaga
Guilherme André dos Santos
Guilherme Gravalos de Morais
Pedro Augusto de Moura
Victor Guilherme da Costa Pires
Victor Lima de Oliveira
Douglas Thiago Alves Dudu
Introdução
• No passado, os trens eram essenciais no Brasil, conectando pontos comerciais e impulsionando o
desenvolvimento. A estação ferroviária de Sorocaba, inaugurada anos atrás, desempenhou um papel
crucial, mas hoje está abandonada.
• Destacar o projeto de renovação da matriz ferroviária em Sorocaba pode trazer benefícios logísticos e
sustentáveis, fortalecendo a infraestrutura debilitada da cidade, que cresceu rapidamente nos últimos 50
anos.
• Ao reativar a linha tronco, o objetivo é não apenas revitalizar uma parte importante da história de Sorocaba,
mas também enfatizar os benefícios econômicos e ambientais do transporte ferroviário. Isso inclui a
redução das emissões de poluentes e a possibilidade de substituir centenas de caminhões nas vias de
transporte. O foco na eficiência, baixo custo e sustentabilidade destaca a relevância e o potencial positivo
desse meio de transporte histórico.
HISTÓRIA DA
LINHA
FERROVIÁRIA
HISTÓRIA DA LINHA FERROVIÁRIA NO
BRASIL
• A história das ferrovias no Brasil teve suas raízes em 1835, com tentativas fracassadas de concessões para
a construção de linhas ferroviárias. O marco inicial ocorreu em 1854 com a inauguração do primeiro trecho
da Estrada de Ferro Petrópolis. O governo, visando atrair investidores, adotou concessões como política de
infraestrutura no período imperial, impulsionada pelos recursos britânicos para expandir e integrar centros
agrícolas e de mineração aos portos.
• O desenvolvimento ferroviário passou por distintas fases históricas: I (1835–1873) com um início gradual; II
(1873–1889) marcada por uma expansão acelerada; III (1889–1930) com o estado assumindo o controle de
empresas em dificuldades; IV (1930–1960) vendo uma desaceleração da expansão e um amplo controle
estatal; V (1960–1990) ocorrendo sob regime militar, consolidando empresas públicas; VI (1990–2018)
durante a Nova República, caracterizada por concessões. Desde 2016, discute-se a prorrogação dessas
concessões.
HISTÓRIA DA LINHA FERROVIÁRIA
• SOROCABANA
A história da Linha Tronco remonta aos primórdios do desenvolvimento ferroviário no Brasil, sendo uma peça
fundamental na expansão desse sistema no final do século XIX. A construção da ferrovia, iniciada em 1872,
enfrentou desafios logísticos devido à topografia acidentada, resultando em uma extensão de 842,2 km. Ligando
Sorocaba a cidades estratégicas como São Paulo, Santos e Campinas, a Linha Tronco impulsionou o
desenvolvimento econômico das regiões por onde passava.
(Fonte: Própria)
(Fonte: Própria)
PROPOSTA DE RENOVAÇÃO DA
LINHA FÉRREA EM SOROCABA
A desativação da linha tronco resultou em demissões, interrupção do transporte e abandono de estruturas,
levando a problemas como ocupações irregulares e condições precárias. Algumas cidades, como Presidente
Prudente e Presidente Epitácio, buscaram novos usos para as antigas estruturas e propõem a reativação do
modal ferroviário. A UEPP e a ANTT reivindicam a reativação do trecho da ferrovia Sorocabana entre essas
cidades para impulsionar a economia regional. O MPF iniciou ação contra a Rumo Logística, concessionária
responsável, devido ao não cumprimento do compromisso de restaurar e operar o trecho. Conflitos persistem
entre diversas entidades, incluindo UEPP, sociedade civil, Ministério Público e Rumo Logística, com ações
judiciais buscando a reativação e denúncias de negligência por parte da concessionária e do Estado. O trecho
entre Presidente Prudente e Presidente Epitácio permanece inativo, sem resolução até o momento presente.
PROPOSTA DO TREM INTERCIDADES
• O objetivo do Trem Intercidades (trem que liga várias cidades) é ligar
Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos por meio de quatro
linhas para o transporte de passageiros, de acordo com o Estado de São
Paulo, o trem intercidades integra um lote de investimentos que prevê
concessões e expansões de linhas da CPTM e do Metrô, investimentos que
somam em torno de R$ 69 bilhões.
• Esse projeto mudará a logística de São Paulo, tornando possível que cidadãos
sorocabanos tenham mais acesso à capital paulista, aquecendo a economia e
gerando renda para toda a região. O tempo de viagem estimado entre São
Paulo e Sorocaba será de 89 minutos, com a previsão de capacidade para até
1.200 passageiros em velocidades máximas de 160 km/h. A frota estimada é de
16 trens de 12 carros (24 trens de 6 carros acoplados).
• Recentemente em julho de 2023, o projeto foi replanejado, sem previsão para o
término da obra, mas é relatado a necessidade da reestruturação das linhas já
disponíveis da CPTM.
PROPOSTA DO TREM TURÍSTICO
A proposta envolve a criação de um trem turístico
na região de Sorocaba, visando proporcionar
experiências culturais únicas, aproveitando o
potencial histórico e paisagístico. A iniciativa
promoveria práticas ecologicamente conscientes,
como reciclagem a bordo, destacando a
importância da preservação ambiental. Além disso,
o trem turístico seria acessível a diversos públicos,
gerando oportunidades de emprego, impactando
positivamente a economia local e beneficiando a
comunidade. A cidade já realiza passeios turísticos
em trens históricos, como destacado no evento do
aniversário de Sorocaba, organizado pelo
Movimento de Preservação Ferroviária Sorocabana
(MPF), que visa preservar a memória ferroviária por
meio de diversos projetos e eventos.
PAÍSES COM AS MAIORES MALHAS
FERROVIÁRIAS DO MUNDO
Rússia
Canadá
85.266 km
52.131 km
China
Estados Unidos
66.989 km
194.136 km
COMPARAÇÃO ENTRE FERROVIAS
INTERNACIONAIS
O sistema ferroviário brasileiro apresenta As ferrovias brasileiras têm extensão limitada Preocupações com manutenção, segurança e
diferenças marcantes em relação às em comparação com sistemas em países acidentes são mais pronunciadas nas ferrovias
ferrovias internacionais, especialmente em desenvolvidos, resultado de décadas de brasileiras em comparação com países
países desenvolvidos. O Brasil, devido à sua investimentos insuficientes e priorização do desenvolvidos, que adotam padrões mais
vasta extensão e diversidade geográfica, transporte rodoviário. A eletrificação é elevados de segurança e investem em
enfrenta desafios únicos no limitada, com prevalência de tração a diesel, tecnologias avançadas. Historicamente, as
desenvolvimento ferroviário. No entanto, enquanto em países desenvolvidos há ênfase na ferrovias brasileiras focaram mais no
em comparação com nações desenvolvidas, eletrificação para maior eficiência e transporte de carga, enquanto em muitos países
o sistema ferroviário brasileiro demanda sustentabilidade. As velocidades médias são desenvolvidos desempenham papéis essenciais
melhorias substanciais em termos de relativamente baixas no Brasil devido à tanto no transporte de carga quanto de
modernização, expansão e eficiência. infraestrutura mais antiga e falta de passageiros, incluindo trens de alta velocidade
investimentos. e regionais.
FIM