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1. CAPITULO.
O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE AO LONGO
DOS ANOS E SUA INFLUÊNCIA NO TRANSPORTE
FERROVIÁRIO.
No início da historia humana, o homem começou a ser o seu próprio meio de transpotre,
sendo o mesmo necessitava transportar as mercadorias de todos os tipos sendo que eram
em sua maioria de origem vegetal e animal, transportavam em longos percursos usando
seu próprio corpo como meio de transporte.
Com o passar do tempo não foi mais viável o transporte através deste modo tão
primitivo, a humanidade então evoluiu e houve a invensão da roda com está
revolucenaria invensão o homem descobriu meios para se locomover e transportar suas
cargas em maior quantidade e com maior agilidade.
Ao longo do tempo em decorrencia de maiores dificudades na negociação das trocas, inúmeros
matériais estão disponíveis foram utilizados como referencial de valor (dinheiro), gerando
crescente demanda pelo transporte impondo ao homem que aprendesse a construir e aperfeicoar
veículos de diferentes velocidades e capacidade de carga.
Atualmente o estudo do de carga tomou o cunho sisstemico de especialização científica,
buscando-se entender e analizar transporte todas as variáveis envolvidas pra melhor atender as
complexas necessidades decorrentes das transações comerciais, locais, regionais e internacionais.
A Distância e a densidade do tráfego são fatores determinantes para a viabilização da ferrovia.
Parâmetro internacional usual é destinar à ferrovia lotes de mercadorias cuja distância de
transporte exceder a 500 km, portanto, pode-se afirmar que esse é o modal excelente para grandes
volumes de cargas (AMBROSIO: 2007, P 47 ).
O transporte ferroviário passou a ser utilizado primordialmente no deslocamento de grandes
massas de produtos homogêneos, ao longo de distâncias relativamente extensas. Minérios (de
ferro, de manganês), carvão mineral, derivados de petróleo, cereais em grão (soja, milho), quando
transportado a granel, cobrindo distâncias relativamente grandes, são produtos passiveis a serem
deslocados por trem.
As ferrovias brasileiras tiveram sua construção iniciada em meados do século XIX e possuem
hoje 29.706 Km de linhas de tráfego, das quais 28.840 Km estão sob administração de empresas
concessionárias. Boa parte da malha ferroviária do país concentra-se nas regiões Sul, Sudeste e
Apesar de ter um custo fixo de implantação e manutenção elevado, o modal ferroviário apresenta
grande eficiência energética e viabiliza a movimentação de grandes volumes de cargas de baixo
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valor agregado, a altas velocidades, e a grandes distâncias. Estas características fazem com que,
em geral, as ferrovias tenham uma significativa participação na matriz de transportes dos países
com grandes extensões territoriais, no qual os produtos básicos, tais como minério de ferro,
produtos agrícolas e carvão, têm forte participação no total das cargas movimentadas. A
densidade da malha existente também contribui significativamente para aumentar a participação
das ferrovias na matriz de transportes de um determinado país.
Nordeste, atendendo parte do Centro-Oeste e Norte do país, com predominância da operação
ferroviária no transporte de cargas.
A situação dessa malha ferroviária era bastante precária, em função da baixa densidade
territorial, falta de integração intra e intermodal, carência de investimentos e pequenas
distâncias médias de percurso. Todavia, Mauro Dias, ex-presidente da Associação Nacional dos
Transportadores Ferroviários - ANTF, afirma que em dez anos a partir das privatizações, o setor
colecionou resultados positivos: a capacidade operacional das ferrovias, no período de 1997 a
2006, aumentou 62% e a participação da malha no total da matriz de transporte do país cresceu
de 20% para 26%, além disso, foram criados 14 mil postos de trabalho. As concessionárias
investiram e alavancaram a produção ferroviária.
De acordo com a Confederação Nacional do Transporte – CNT, o transporte sobre trilhos no
Brasil representa aproximadamente 19,46% da matriz de cargas e 1,37% da matriz de
passageiros, incluindo transporte metro e ferroviário.
Observada a tendência no cenário mundial de que a carga geral vem ganhando destaque em
termos de movimentação e taxas de crescimento, torna-se imprescindível a ampliação do
universo de produtos, agregando aqueles de baixo volume e maior valor agregado, tais como
veículos, contêineres, complexo madeira, celulose e papel.
Como Minas Gerais está localizado estrategicamente entre os estados do Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Bahia, isso lhe
permite o rápido escoamento de produtos, tanto mineiros quanto de outros locais. Todavia, são
necessários investimentos em infra-estrutura de transportes, principalmente no transporte
multimodal, na integração dos setores aquaviário e ferroviário, o que interligaria portos e
diminuiria a demanda do modal rodoviário, que é caro, poluente e exigente de um tipo de
manutenção que o país não suporta.
Segundo o GEIPOT - 2001 (Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes), o
modal rodoviário participou na matriz de transporte de carga do Brasil com o percentual de
60,49% contra apenas 20,86% do ferroviário, considerando o total da carga transportada no
país. Sendo que o custo do transporte de cargas por ferrovia é bem menor e menos poluente,
uma vez que o gasto com combustível é inferior. Outra vantagem é a baixa incidência de
acidentes, o que torna os seguros mais baratos.
O jornal "Folha S. Paulo" de 19 de agosto de 2007, verificou que “o minúsculo Japão tem 23
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mil quilômetros de estradas de ferro de boa qualidade. A Argentina tem 34 mil quilômetros; a
Austrália, 41 mil; a Alemanha, 45 mil; a Índia, 63 mil; o Canadá, 64 mil; a China, 71 mil; a
Rússia, 87 mil, e os Estados Unidos, quase 200 mil quilômetros.” Já o Brasil tem 29 mil
quilômetros de ferrovias precárias, pois o governo dá condições de produção, mas não há
condições de escoamento.
Essa realidade se reflete nas recomendações de investimentos em infra-estrutura de transportes
do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que envolve os agentes públicos e
privados, parceiros e faz parte do processo de planejamento permanente, participativo, integrado
e interinstitucional no âmbito dos Ministérios dos Transportes e da Defesa.
O PNLT recomenda mais de R$ 172 bilhões em investimentos até 2023, sendo R$ 72 bilhões
destinado a todos os modais no período de 2008 a 2011, o que representa 42,2% do total
recomendado. Já para o transporte ferroviário projetou-se R$ 50,5 bilhões, com aporte de 33,6%
para os anos de 2008 a 2011. Números bastante expressivos.
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Delimitação e justificativa do objeto
A Vale é a maior mineradora do país que utiliza o transporte ferroviário para transportar
minério. É uma empresa que tem influência mundial, é representadas por suas diversas
formas de atuação no meio em que está inserida.
A mesma é uma mineradora que foi fundadade em 1942, pelo Governo Federal Brasileiro
Como Companhia Vale do Rio Doce.
Foi privatizada em 1997, desde então tornou-se uma empresa global atuando nos cinco
continentes trabalhando para transformara recursos minerais em riquezas.
Ao longo de sua trajetória, a Vale expandiu sua atuação e passou a ser uma empresa
global. Também diversificou seu portfolio de produtos minerais, consolidou a prestação
de serviços logísticos e passou a investir na geração de energia elétrica, para dar suporte
às atividades de mineração.
A empresa atua de maneira responsável, especialmente em questões ligadas ao meio
ambiente, buscando a sustentabilidade. Por meio de suas áreas operacionais e da
Fundação Vale, realiza programas voltados ao desenvolvimento econômico, ambiental e
social das comunidades em que está inserida, respeitando a cultura local.
É líder mundial na produção e exportação de minerio de ferro e pelotas, e importante
produtora de níquel, concentrado de cobre, bauxita, alumina, potássio, caulim, manganês
e ferroligas.
É a segunda maior empresa de mineração e metais do mundo em valor de mercado,
ultrapassando a casa de US$ 100 bilhões.
A Companhia Vale do Rio Doce hoje atua na maioria dos Estados brasileiros, oferece
serviços de logística integrada estruturados a partir de uma extensa rede de ativos
localizados em regiões estratégicas.
Sendo que seu sistema conta com 10.179 quilômetros de malha ferroviária, 1.008
locomotivas e 41761vagões e 6 terminais portuários. São 230,9 milhões de toneladas de
minero de ferro embarcadas nos portos da vale, 29,6 milhões de toneladas cargas geral
embarcadas nos terminais portuários da vale.
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Problematização
Quais os fatores que levaram a Vale a se tornar uma empresa nacional de referência
global atuante em todos os continentes?
Qual a importância do gerenciamento Logístico da Vale ?
Levando-se em conta, que a vale é uma entre as duas maiores mineradoras do planeta, e
que tem menos de um século de existência, o que o fator logístico influenciou nesta
importante colocação?
O planejamento organizacional levou a vale a um patamar de referencial para grandes
empresas, tanto nacional como global, como funciona o sua planejamento?
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Hipótese
Supõe-se que os fatores determinantes que fizeram com que a Companhia Vale do Rio
Doce se tornassem uma empresa de referência global, foi a sua excelente trajetória ao
longo dos anos, atuando sempre com responsabilidade sócio-ambiental, e com um sistema
logístico interligado localizado em regiões estratégicas, que atua com agilidade e
pontualidade. O sistema logístico tem grandes participações na história da vale uma vez
que ele é responsável por todos os processos da empresa desde a matéria prima até o
produto final.
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Bibliografia
http://www.revistaferroviaria.com.br/nt2007/palestras/24-Out/FCA%20-20/06/2010.
%20Negocios%20nos%20trilhos.pdf acesso em 21/04/02010.
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GISELE CALVALCANTE DE MORAES
PROJETO
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Objetivos Gerais
Esta pesquisa tem por objetivo mostrar o funcionamento da gestão logística, tendo
como objeto de estudo a Companhia Vale do Rio Doce focada no transporte de minério.
E como esta gestão e administrada estrategicamente, e sua influencia no setor logístico
no desenvolvimento e crescimento da mesma, colocando-a como a segunda maior
mineradora do mundo, porém essa colocação só tornou-se possível devido o seu
planejamento logístico, atuando em regiões estratégica no Brasil, e em todos os
continentes .
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Metodologia
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SUMÁRIO
Introdução.....................................................................................................................
Delimitação e justificativa do objeto.............................................................................
Problematização.............................................................................................................
Hipótese.........................................................................................................................
Objetivos........................................................................................................................
Metodologia...................................................................................................................
Cronograma....................................................................................................................
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1.4 A vale e o transporte de minero
1.5 A influencia a mineração para a economia mundial
CONOGRAMA
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