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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC Fernando Prestes – Extensão Fatec


Curso Técnico em Logística

Breno Mariano
Douglas Thiago Alves Dudu
Matheus Teverão Formagio Gonzaga
Guilherme André dos Santos
Guilherme Gravalos de Morais
Pedro Augusto de Moura
Victor Guilherme da Costa Pires
Victor Lima de Oliveira

Renovação da Malha Ferroviária Sorocabana

Sorocaba
2023
Breno Mariano
Douglas Thiago Alves Dudu
Matheus Teverão Formagio Gonzaga
Guilherme André dos Santos
Guilherme Gravalos de Morais
Pedro Augusto de Moura
Victor Guilherme da Costa Pires
Victor Lima de Oliveira

Renovação da Malha Ferroviária Sorocabana

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso Técnico em Logística da Etec
Fernando Prestes – Extensão Fatec,
orientado pela Professora Daniele como
requisito parcial para obtenção do Título de
Técnico em Logística.

Sorocaba
2023
RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso se concentra na Renovação da


Malha Ferroviária Sorocabana, destacando sua relevância logística para diversos
setores da indústria e do comércio local. O objetivo primordial é traçar a evolução da
linha férrea no Brasil, abordando seu desenvolvimento e a introdução das
locomotivas em Sorocaba. Isso é feito para contextualizar a importância histórica da
ferrovia e para avaliar sua possível ressurgência, uma vez que se encontra
atualmente inativa devido à expansão rodoviária no país.
Do ponto de vista prático, a pesquisa busca evidenciar os benefícios tangíveis
que a revitalização da ferrovia poderia proporcionar aos cidadãos e à indústria. Isso
se manifesta na melhoria da eficiência no transporte de pessoas e mercadorias, bem
como no incentivo ao desenvolvimento regional. O estudo emprega métodos de
pesquisa de campo e revisão bibliográfica, incluindo análise de artigos científicos,
livros acadêmicos e notícias pertinentes.
Os resultados mais significativos desta pesquisa indicam que a restauração
da malha ferroviária teria um impacto positivo em todas as regiões envolvidas,
proporcionando um meio de transporte eficiente e ecologicamente responsável.
Portanto, é possível concluir que a renovação das linhas ferroviárias é uma opção
viável, com potencial para impulsionar o desenvolvimento da cidade e regiões
circundantes.

Palavras-chave: Ferrovia. Renovação. Sorocaba. Logística.


ABSTRACT

The present undergraduate thesis focuses on the Renewal of the Sorocabana


Railway Network, highlighting its logistical relevance to various sectors of the local
industry and commerce. The primary objective is to trace the evolution of the railway
in Brazil, addressing its development and the introduction of locomotives in
Sorocaba. This is done to contextualize the historical importance of the railway and
to assess its potential resurgence, as it is currently inactive due to road expansion in
the country.
From a practical standpoint, the research seeks to highlight the tangible
benefits that the revitalization of the railway could provide to citizens and the industry.
This is evident in the improvement of efficiency in the transportation of people and
goods, as well as in encouraging regional development. The study employs field
research methods and literature review, including the analysis of scientific articles,
academic books, and relevant news.
The most significant results of this research indicate that the restoration of the
railway network would have a positive impact on all involved regions, providing an
efficient and environmentally responsible means of transportation. Therefore, it can
be concluded that the renewal of railway lines is a viable option with the potential to
drive the development of the city and surrounding areas.

Keywords: Railway. Renovation. Sorocaba. Logistic.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................13
2. HISTÓRIA DA LINHA FERROVIÁRIA NO BRASIL...........................................14
3. HISTÓRIA DA LINHA TRONCO DE SOROCABA.............................................16
4. VANTAGENS DA LOGISTICA FERROVIÁRIA.................................................18
5. BENEFÍCIOS DA REATIVAÇÃO FÉRREA........................................................19
6. ESTADO ATUAL DA LINHA FERROVIÁRIA DE SOROCABA........................20
7. PROPOSTA DA RENOVAÇÃO DA LINHA FÉRREA EM SOROCABA............25
7.1. A PROPOSTA DO TREM INTERCIDADES.......................................................26
7.2. PROPOSTA DO TREM TURÍSTICO..................................................................27
8. COMPARAÇÃO ENTRE FERROVIAS INTERNACIONAIS...............................28
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................30
10. REFERÊNCIAS...................................................................................................31
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Estação ferroviária de Sorocaba...........................................................17


Figura 2 - Estação Paula Souza..............................................................................17
Figura 3 - Estação ferroviária de Sorocaba atualmente.......................................20
Figura 4 - Trilhos abandonados.............................................................................20
Figura 5 - Placa de indicação "Término perímetro urbano"................................21
Figura 6 - Trilhos tomados pelo mato alto............................................................21
Figura 7 - Lixo jogado na Linha férrea...................................................................22
Figura 8 - Trilhos atravessando o Viaduto Nº3.....................................................23
Figura 9 - Placa de identificação "Viaduto Nº3"....................................................24
Figura 10 - Esquema do TIC Vetor Oeste – São Paulo/Sorocaba........................27
Figura 11 - Trem histórico para passeio em Sorocaba........................................28
Figura 12 - Mapa Ferroviário Mundial....................................................................30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ANFT - Associação Nacional dos Transportes Ferroviários


FATEC - Faculdade de tecnologia de Sorocaba
FEPASA - Ferrovia Paulista S/A
RFFSA - Rede Ferroviária Federal
TIC - Trem Intercidades
EFEV - Estrada de Ferro Elétrica Votorantim
MPFS - Movimento de Preservação Ferroviária Sorocabana
EFS - Estrada de Ferro Sorocabana
UEPP - União das entidades de Presidente Prudente
ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
MPF - Ministério Público Federal
TAC - Termo de Ajustamento de Conduta
13

1. INTRODUÇÃO

Antigamente no Brasil os trens eram comumente o principal meio de


locomoção e transporte de cargas que ligava os principais pontos comerciais da
época, desempenhando um papel fundamental na simplificação de acesso a áreas
em desenvolvimento. Sua trajetória proporcionou uma expansão territorial muito
significativa no país que permitiu uma redução de custos das regiões distantes,
dando ênfase na progressão industrial das áreas anteriormente remotas,
promovendo assim, o crescimento urbano e sua urbanização. Segundo Vianna
(2007 p.69), “Os países que têm boa infraestrutura de transportes não a têm por
serem desenvolvidos. Antes, são desenvolvidos porque cuidaram, no devido tempo,
das suas estradas e das vias de transporte de todo tipo”.
No decorrer dos anos foi inaugurada a estação ferroviária de Sorocaba, que
favoreceu a rápida circulação de pessoas e mercadorias, impulsionando muito o
desenvolvimento e se tornando um ponto central na cidade que hoje se encontra-se
em situação de abandono desde a década 1950. Naquela época o Brasil optou pelo
sistema rodoviário para tentar alavancar o desenvolvimento econômico com a
chegada dos carros, deixando cada vez mais de lado a ideia da utilização de
locomotivas para o transporte de pessoas.
Sob perspectiva ecológica, temos uma grande vantagem em utilizar o modal
ferroviário, segundo a Associação Nacional dos Transportes Ferroviários (ANFT), os
gases emitidos durante a combustão de combustíveis fósseis desempenham um
papel significativo no aumento do fenômeno conhecido como efeito estufa. Portanto,
ao retirar caminhões das estradas e transferir as locomotivas para as ferrovias,
poderíamos, em termos gerais, diminuir as emissões de poluentes. Isso se deve ao
fato de que um trem composto por 100 vagões tem a capacidade de substituir
aproximadamente 357 caminhões nas vias de transporte.
A partir destas análises, trazer visibilidade ao projeto de renovação de toda
matriz e sua linha tronco, trará um grande aporte logístico e sustentável para
Sorocaba que atualmente está com sua infraestrutura debilitada devido a sua rápida
expansão nos últimos 50 anos de história. Neste contexto, será de suma importância
abordar os meios de transporte em países já desenvolvidos que utilizam deste
14

modal com mais eficiência, expondo vantagens de um sistema ferroviário ativo em


toda a cidade de Sorocaba.
Será apresentado o tema com analises a partir de uma metodologia baseada em
pesquisas bibliográficas com base na situação atual da linha tronco, indicando suas
vantagens e seus desafios para sua reativação no objetivo de trazer reconhecimento
do baixo custo, eficiência e sustentabilidade que só um dos maiores patrimônios
históricos pode proporcionar.

2. HISTÓRIA DA LINHA FERROVIÁRIA NO BRASIL

No Brasil, a primeira tentativa de implantação de uma ferrovia deu-se em


1835, quando o Regente Diogo Antônio Feijó, promulgou uma Lei, concedendo
favores a quem desejasse construir e explorar uma estrada de ferro ligando o Rio de
Janeiro, capital do Império, às capitais das Províncias de Minas Gerais, São Paulo,
Rio Grande do Sul e Bahia. Não apareceu, na ocasião, interessado em tão arriscada
empreitada.
Em 1840, o médico inglês Thomas Cockrane, obteve concessão para fazer a
ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, com vários privilégios. Malogrou também
está tentativa, porquanto, os capitalistas ingleses convidados a participar do
empreendimento, não se dispuseram a investir nesta empresa de êxito duvidoso.
A história das ferrovias no Brasil começou realmente em 30 de abril de 1854,
com a inauguração do primeiro trecho de linha, realizada por Dom Pedro II, a
Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro com
14 km de extensão. Mas a chegada da via à Petrópolis, transpondo a Serra do Mar,
ocorreu somente em 1886. (Lanna, 2005)
As dificuldades e desafios para implantar estradas de ferro no Brasil eram
muitas. Procurando atrair investidores, o governo implantou um sistema de
concessões, que se tornou característico da política de infraestrutura do período
imperial. Entre o final do século XIX e início do século XX os recursos dos britânicos,
alavancaram a construção de linhas férreas.
A expansão ferroviária, além de propiciar a entrada de capital estrangeiro no
país, tinha também o objetivo de incentivar a economia exportadora. Desta forma, as
primeiras linhas interligaram os centros de produção agrícola e de mineração aos
15

portos diretamente, ou vencendo obstáculos à navegação fluvial. Vários planos de


viação foram elaborados na tentativa de integrar a malha ferroviária e ordenar a
implantação dos novos trechos. Entretanto, nenhum deles obteve êxito por conta da
política de concessões estabelecida pelo governo brasileiro.
O desenvolvimento ferroviário brasileiro sempre esteve intimamente ligado às
políticas de governo, que sofreu grandes variações ao longo da história. Com o fim
de sistematizar essa relação, procurou-se dividir a evolução do sistema ferroviário
segundo fases cronológicas, correlacionadas a períodos da nossa história imperial e
republicana. Segundo estudos do engenheiro José Eduardo Castello Branco, a
evolução ferroviária no País observa a seguinte sequência de fatos:

Fase I (1835 – 1873): durante a Regência e o Segundo Reinado, sendo observado o


início da implantação de ferrovias no Brasil e o desenvolvimento desse sistema de
transporte de forma lenta, por intermédio de empresas essencialmente privadas.

Fase II (1873 – 1889): abrangendo o Segundo Reinado e caracterizada por uma


expansão acelerada da malha ferroviária, por meio de empreendedores privados,
estimulados pelo instituto da garantia de juros.

Fase III (1889 – 1930): englobando a República Velha, ainda sendo observada uma
expansão acelerada da malha, porém com o estado sendo obrigado a assumir o
controle de várias empresas em dificuldades financeiras.

Fase IV (1930 – 1960): compreendendo a era Vargas e o pós-guerra, com o ritmo


de expansão diminuindo e um amplo controle estatal das empresas antes privadas.

Fase V (1960 – 1990): situada quase que inteiramente ao longo do período em que
a nação foi governada por um regime militar, estando a malha consolidada em
poucas empresas públicas, ocorrendo a erradicação de ramais antieconômicos e a
implantação de projetos seletivos de caráter estratégico.

Fase VI (1990 – 2018): período da Nova República, marcado pela concessão de


todo o sistema ferroviário nacional. A partir de 2016, faltando aproximadamente uma
16

década para as concessões se encerrarem, inicia-se a discussão em torno de sua


prorrogação. (ANTF, 2020)

3. HISTÓRIA DA LINHA TRONCO DE SOROCABA

A história da Linha Tronco remonta aos primórdios do desenvolvimento das


ferrovias no Brasil. A sua construção foi um marco na expansão do sistema
ferroviário no país, impulsionando o crescimento econômico e conectando regiões
antes isoladas.
No final do século XIX, o Brasil vivia um período de intenso progresso
industrial e a necessidade de um sistema ferroviário eficiente era evidente. Foi nesse
contexto que surgiu a ideia de construir uma linha férrea que interligasse importantes
cidades e regiões do país, incluindo a Linha Tronco de Sorocaba.
A construção da Linha Tronco teve início em 13 de junho de 1872 e envolveu
um grande desafio logístico e técnico. A topografia acidentada e a diversidade de
paisagens ao longo do trajeto demandaram a construção de túneis, pontes e
viadutos para viabilizar a passagem dos trilhos.
A Linha Tronco foi projetada para conectar Sorocaba, no estado de São
Paulo, a outras cidades estratégicas da região, incluindo São Paulo, Santos e
Campinas. Com sua extensão total de 842,2 km, a ferrovia se tornou, uma
importante rota de transporte de cargas e passageiros, impulsionando o
desenvolvimento das localidades por onde passava.
Durante o período de construção, centenas de trabalhadores foram
empregados nas obras da Linha Tronco. Homens braçais, engenheiros, operários e
imigrantes contribuíram para a construção dessa importante ferrovia, deixando um
legado de dedicação e esforço.
A inauguração oficial da Linha Tronco ocorreu em 10 de julho de 1875,
marcando um momento histórico para a região. Com a operação plena da ferrovia, a
circulação de mercadorias e pessoas foi facilitada, promovendo um novo impulso ao
comércio, à indústria e ao desenvolvimento das cidades ao longo do seu percurso.
Ao longo dos anos, a Linha Tronco passou por diferentes momentos e se
adaptou às transformações do país. Durante o século XX, o sistema ferroviário
brasileiro enfrentou desafios com a expansão das rodovias e a crescente
17

importância do transporte rodoviário. Muitas linhas férreas foram desativadas ou


tiveram sua operação reduzida, e a Linha Tronco não foi uma exceção.
No entanto, a importância histórica e estratégica da Linha Tronco permanece
até hoje. Atualmente, esforços estão sendo feitos para revitalizar e preservar essa
ferrovia, seja por meio do transporte de cargas, do turismo ferroviário ou de projetos
de revitalização urbana. A Linha Tronco continua a ser um símbolo de progresso,
conectando regiões, impulsionando a economia e preservando a memória histórica
do país.
A história da Linha Tronco é um testemunho do poder transformador das
ferrovias, que foram fundamentais para o desenvolvimento do Brasil e deixaram um
legado de avanço, superação e união entre as cidades e as pessoas.

Figura 1 - Estação ferroviária de Sorocaba

(Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul)


Uma foto da estação ferroviário de Sorocaba, tirada no ano de 1990.
18

Figura 2 - Estação Paula Souza

(Fonte: Movimento de Preservação Ferroviária)


Estação Paula Souza, localizado no coração da cidade, com acesso por intermédio
de duas grandes avenidas, próximo de terminal urbano e servido por linhas
intermunicipais.

4. VANTAGENS DA LOGISTICA FERROVIÁRIA

De uma forma sintética, podemos dizer que a logística é o processo de gestão


dos fluxos de produtos. No caso da ferrovia deve-se manter todo processo sempre
alinhado com as propostas da atual demanda dos serviços e produtos exigidos pelo
país.
A logística ferroviária é uma área fundamental para a movimentação de
produtos e matérias-primas em qualquer país do mundo, pois desde a construção da
primeira ferrovia no período industrial o setor vem evoluindo gradativamente para
atender as demandas industriais, especialmente de minerais e grãos. O transporte
ferroviário acontece com uso das malhas que estão distribuídas pelo país,
oferecendo um menor custo do que os outros modais, o que garante mais agilidade
nas transações por conta de sua segurança na movimentação de cargas. Além
disso, permite transportar os mais variados tipos de materiais, como produtos
siderúrgicos, fertilizantes, adubos, minérios, contêineres e demais cargas de grande
volume, o que raramente acontece em outros modais.
Embora as ferrovias fossem predominantes até a metade do século XX, o
investimento no setor rodoviário aumentou exponencialmente com a grande
demanda da época, desencadeando uma mudança de prioridade que nos dias de
19

atuais a qualidade da vida urbana está associada à qualidade da mobilidade. E as


ferrovias desempenham uma função primordial nesse contexto, pois trazem muitos
benefícios para as comunidades por onde passam e para o país como um todo.
O modal ferroviário representa 20% das cargas transportadas no país, em
contraste com os 60% do setor rodoviário, as ferrovias ainda têm uma importância
significativa, com cerca de 30 mil km de extensão em diversos estados do Brasil,
que apenas a ideia de atrair investidores na melhora de todo o sistema logístico,
infraestrutura e a eficiência do transporte pode mudar estes números.
Atualmente, a maior parte das ferrovias é operada por empresas de logística,
devido a seu conhecimento em roteamento, controle, planejamento e outras
atividades.
No contexto da retomada de investimentos no modal ferroviário, viabiliza um
ponto muito vantajosos no planejamento de rotas por serem mais simples e baratas
do que outros modais, podendo também proporcionar menor emissão de carbono,
descongestionamento das rodovias, melhoria da mobilidade urbana e uma grande
capacidade de transportar cargas pesadas, uma vez que em uma linha férrea pode
comportar quantidades superiores aos caminhões em apenas uma viagem,
promovendo o desenvolvimento econômico nacional e internacional.

5. BENEFÍCIOS DA REATIVAÇÃO FÉRREA

A reativação de ferrovias pode trazer benefícios significativos para regiões


que sofreram com a desativação de linhas férreas como Sorocaba. Podemos
analisar como a reativação deste meio de transporte pode impulsionar o
desenvolvimento regional, promovendo a integração de áreas remotas, facilitando o
transporte de pessoas e mercadorias e estimulando a economia local.
Com uma boa malha ferroviária ativa em Sorocaba, os moradores locais
poderiam ter acesso a vantagens para a facilitação de suas vidas, tais como o
transporte mais rápido e eficiente de mercadorias e pessoas, o escape do trânsito
devido ao fato dos trens não circularem em vias públicas, o trânsito de trabalhadores
de Sorocaba até outras cidades em um tempo razoavelmente curto e por um preço
acessível que também criaria uma conexão de Sorocaba com cidades tanto de
interior como Porto Feliz e Araçoiaba, como metrópoles como São Paulo, seria uma
20

ótima opção para os universitários que não querem sair de suas casas para
morarem em outras cidades devido a estudarem em faculdades mais distantes.
Figura 3 - Estação ferroviária de Sorocaba atualmente

(Fonte: AgendaSorocaba)
Uma foto mais recente da estação ferroviária de Sorocaba.

6. ESTADO ATUAL DA LINHA FERROVIÁRIA DE SOROCABA

Foi realizado uma pesquisa de campo a fim de documentar o estado atual da


linha ferroviária, mostrando a situação deplorável em que a mesma se encontra,
completamente abandonada e sem cuidados, em um estado deteriorado e
inapropriado para o uso neste momento, porém com a possibilidade de
restauração e reutilização.
21

Figura 4 - Trilhos abandonados

(Fonte: autoria própria)


Uma amostra do estado atual dos trilhos da linha tronco em Sorocaba,
completamente enferrujados e com as madeiras deterioradas, localizado em frente a
faculdade de tecnologia de Sorocaba (Fatec).

Figura 5 - Placa de indicação "Término perímetro urbano"

(Fonte: autoria própria)


Uma foto do estado de uma placa de sinalização da linha férrea, completamente
tomada pelo mato, cheia de ferrugem, deixada em um estado inapropriado,
dificultando assim sua visualização.
22

Figura 6 - Trilhos tomados pelo mato alto

(Fonte: autoria própria)


Trilhos vistos de uma perspectiva mais ampla da situação atual, completamente
tomados pelo mato alto, trazendo o risco de animais peçonhentos para os
moradores das proximidades.

Figura 7 - Lixo jogado na Linha férrea

(Fonte: autoria própria)


Grande quantidade de lixo e resíduos jogado na linha do trem próximo ao
viaduto, trazendo riscos à saúde através de contaminação por contato com os
resíduos e prejudicando a fauna e flora da região.
23

Figura 8 - Trilhos atravessando o Viaduto Nº3

(Fonte: autoria própria)


Trilhos atravessando o viaduto Nº3, trazendo grande risco a vida por conta da
falta de segurança do local, grades de segurança enferrujadas, frágeis, cedendo
e em um estado impróprio.
24

Figura 9 - Placa de identificação "Viaduto Nº3"

(Fonte: autoria própria)


Placa de identificação do local, deteriorada, enferrujada, lixo espalhado no ambiente
e completamente sem manutenção.
25

7. PROPOSTA DA RENOVAÇÃO DA LINHA FÉRREA EM SOROCABA

A desativação da linha tronco trouxe diversos problemas como demissão de um


número grande de funcionários, fim do transporte de cargas e passageiros, algumas
cidades destinaram novos usos para as antigas estruturas das ferrovias, porém
outras permanecem abandonadas até os dias de hoje e como consequência
deixando locais abandonados e tomados pela vegetação, estruturas em péssimas
condições de uso, sendo habitadas por moradores de rua em sua maioria.
Algumas cidades foram mais afetadas pela desativação da linha tronco como
Presidente Prudente e Presidente Epitácio que conseguiram trazer novos usos para
a estruturas das antigas ferrovias, porém até hoje tentam trazer à tona a proposta de
reativação do modal ferroviário na região. A UEPP (União das entidades de
Presidente Prudente) junto a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)
que é o principal órgão responsável pelas concessões assim reivindicando a
tentativa de reativação do trecho da ferrovia Sorocabana entre Presidente Prudente
e Presidente Epitácio, buscando a reativação da mesma para um desenvolvimento
da economia regional.
É relevante notar que o Ministério Público Federal (MPF) iniciou uma ação de
execução do TAC contra a entidade controladora do trecho ferroviário sorocabano,
que se estende de Presidente Prudente a Presidente Epitácio. A Rumo Logística,
concessionária responsável, havia se comprometido a restaurar os trilhos e a
infraestrutura ao longo dos 104 quilômetros entre os dois municípios, além de
retomar as operações comerciais nesse trecho vital para o transporte de grãos aos
portos de Santos e Paranaguá. Porém, essas medidas não foram implementadas
conforme combinado (G1.com, 2016). Desde que a concessão da ferrovia
Sorocabana foi assumida pela Rumo Logística, a situação se agravou
consideravelmente. Além da ausência de serviços ferroviários no trecho entre
Presidente Prudente e Presidente Epitácio, a concessionária desativou também a
seção entre Presidente Prudente e Ourinhos/Rubião Júnior, desrespeitando normas
reguladoras e causando danos substanciais à região. Mesmo com o ANTT
exercendo a regulação e fiscalização, a Rumo Logística negligencia suas
responsabilidades contratuais. O trecho ferroviário entre Presidente Prudente e
Presidente Epitácio, em São Paulo, permanece inativo até o momento presente,
26

originando conflitos entre diversas entidades, tais como a UEPP, a sociedade civil, o
Ministério Público e a empresa Rumo Logística. A União das Entidades de
Presidente Prudente e a Sociedade Civil entraram com uma ação judicial contra o
Estado e a Rumo Logística, buscando a reativação do trecho ferroviário entre
Presidente Prudente e Presidente Epitácio. Tanto o Ministério Público Federal
quanto o Estadual denunciaram a negligência do Estado e da empresa
concessionária em relação à região e aos municípios afetados, porém até o
momento não houve resultado desse processo. (Sampaio; Gomes, 2022).

7.1. A PROPOSTA DO TREM INTERCIDADES

” A área, que está instalada na região do centro de Sorocaba, será transformada,


por meio de um projeto realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, em
parceria com a Prefeitura de Sorocaba, com o desenvolvimento do trem
intercidades.” (AGEM, 2023). O objetivo do Trem Intercidades (trem que liga várias
cidades) é ligar Campinas, Sorocaba, São José dos Campos e Santos por meio de
quatro linhas para o transporte de passageiros, de acordo com o Estado de São
Paulo, o trem intercidades integra um lote de investimentos que prevê concessões e
expansões de linhas da CPTM e do Metrô, investimentos que somam em torno de
R$ 69 bilhões.
Esse projeto mudará a logística de São Paulo, tornando possível que cidadãos
sorocabanos tenham mais acesso à capital paulista, aquecendo a economia e
gerando renda para toda a região. O tempo de viagem estimado entre São Paulo e
Sorocaba será de 89 minutos, com a previsão de capacidade para até 1.200
passageiros em velocidades máximas de 160 km/h. A frota estimada é de 16 trens
de 12 carros (24 trens de 6 carros acoplados).
Recentemente em julho de 2023, o projeto foi replanejado, sem previsão para o
término da obra, mas é relatado a necessidade da reestruturação das linhas já
disponíveis da CPTM. O TIC Sorocaba será realizado com o compartilhamento da
faixa ferroviária das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, hoje a cargo da
concessionária ViaMobilidade. Isso significa que poderão ser implantadas novas
vias, mas dentro dos limites que hoje existem nos trechos operacionais. A solução
proposta teria 101,2 km de extensão com cinco estações: Palmeiras-Barra Funda,
Antônio João, São Roque, Brigadeiro Tobias e Sorocaba.
27

Figura 10 - Esquema do TIC Vetor Oeste – São Paulo/Sorocaba

(Fonte: Elaboração Consórcio SYSTRA LOGIT, 2021 – Dados: PAM-TL)


Esquema do TIC previsto que ligará cada estação de São Paulo a Sorocaba.

7.2. PROPOSTA DO TREM TURÍSTICO

Sabe-se muito bem que viajar de trem não é algo muito comum no Brasil por
variados motivos, mas com certeza o que não falta são razões consistentes para se
ter a viagens através do modal ferroviário. Uma proposta vantajosa é a criação de
um trem turístico na região. Esse trem turístico teria como foco proporcionar
experiências culturais e turísticas únicas para os moradores locais e visitantes,
aproveitando o potencial histórico e paisagístico da área. "Viajar de trem é uma
experiência incrível porque nos permite apreciar paisagens deslumbrantes, conhecer
novos lugares e mergulhar na história e cultura das regiões por onde passamos.
Além disso, é uma opção mais sustentável para o planeta, proporcionando uma
viagem mais consciente.” (Vieira, 2023)
Seguindo essa linha de raciocínio a cidade teria abertura para promover
práticas ecologicamente conscientes, como reciclagem a bordo, seriam
implementadas para promover a preservação ambiental e conscientizar os visitantes
sobre a importância da conservação da natureza garantindo uma operação
respeitosa com o meio ambiente sobre a importância da sustentabilidade. Além
disso, o trem turístico seria uma oportunidade acessível para um grande público,
desde famílias até estudantes e turistas criando oportunidades de emprego na
região, afetando positivamente a economia local e proporcionam de benefícios para
a comunidade.
Sorocaba já proporciona passeios turísticos de trens históricos na cidade, o
evento de seu aniversário de 369 anos contou com um passei de trem, onde foi
realizado em um trecho da Estrada de Ferro Elétrica Votorantim (EFEV). A
28

organizadora do evento, Movimento de Preservação Ferroviária Sorocabana (MPF)


disse que a “finalidade do evento é destacar o papel fundamental da história
ferroviária no desenvolvimento da região.”
Essa mesma associação é voltada à preservação histórica da Estrada de
Ferro Sorocabana (EFS) e da Estrada de Ferro Elétrica Votorantim (EFEV),
realizando diversos passeios turísticos que “colaboram para a perpetuação e o
resgate da memória ferroviária em Sorocaba por intermédio dos projetos do Centro
de Memória Ferroviária, na Estação Paula Souza, e do Trem dos Operários, ligando
Sorocaba a Votorantim. Também realiza eventos voltados ao tema, como
exposições, mostras, lançamento de livros, exibições de vídeos e comemorações.”
(MPF Sorocabana, 2023).

Figura 11 - Trem histórico para passeio em Sorocaba

(Fonte: Abilio Medeiros/Divulgação/Sorocabana - Movimento de Preservação Ferroviária, 2023)


Associação ofereceu passeios de trem turístico para comemorar o aniversário de
Sorocaba.

8. COMPARAÇÃO ENTRE FERROVIAS INTERNACIONAIS

As linhas férreas brasileiras apresentam diferenças significativas em


comparação com as linhas férreas internacionais, especialmente aquelas presentes
em países desenvolvidos. É importante destacar que o Brasil é um país vasto e
geograficamente diversificado, o que resulta em desafios únicos no desenvolvimento
29

de suas ferrovias. No entanto, em comparação com muitos países desenvolvidos, o


sistema ferroviário brasileiro ainda necessita de melhorias substanciais em termos
de modernização, expansão e eficiência.
O sistema ferroviário no Brasil é notavelmente limitado em termos de
extensão, abrangendo apenas uma fração do território nacional. Esse cenário se
deve a décadas de investimento insuficiente e à priorização do transporte rodoviário.
Em contrapartida, em países desenvolvidos, as redes ferroviárias abrangem
extensas áreas do território e desempenham um papel integral no sistema de
transporte, conectando cidades e regiões de forma eficiente.
A eletrificação das ferrovias no Brasil ainda é limitada, com a maioria das
locomotivas ainda utilizando tração a diesel. Em contraste, em muitos países
desenvolvidos, há um foco significativo na eletrificação das ferrovias, tornando o
sistema mais ambientalmente limpo e eficiente.
As velocidades médias nas ferrovias brasileiras geralmente são relativamente
baixas, devido à infraestrutura mais antiga e à falta de investimento em atualizações.
Em contrapartida, as ferrovias em países desenvolvidos tendem a operar em
velocidades mais elevadas e com capacidades de carga consideravelmente
maiores.
A manutenção e a segurança das ferrovias no Brasil têm sido motivo de
preocupação, com acidentes e descarrilamentos não sendo incomuns. Em outros
países, as ferrovias costumam aderir a padrões de segurança mais elevados e são
mantidas em melhor estado, o que contribui para viagens mais seguras. Além disso,
muitos países continuam a investir em suas redes ferroviárias, adotando tecnologias
avançadas e modernizando a infraestrutura.
Historicamente, as ferrovias brasileiras têm se concentrado principalmente no
transporte de carga, com poucos serviços de passageiros disponíveis. Por outro
lado, em muitos outros países, as ferrovias desempenham um papel fundamental
tanto no transporte de carga quanto de passageiros, com redes que incluem trens de
alta velocidade e trens regionais que conectam cidades.
30

Figura 12 - Mapa Ferroviário Mundial

(Fonte: Massa – Pesagem e automação Industrial – 2020)


Esse mapa mostra o desenvolvimento ferroviário entre vários países ao redor do
mundo.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A presente pesquisa teve como tema a renovação da linha férrea em


Sorocaba, destacando a importância de repensar e revitalizar a malha ferroviária
como um meio de transporte estratégico para a cidade e regiões vizinhas.
A conclusão desta pesquisa sobre a renovação ferroviária em Sorocaba
remete-nos à apreciação do significativo potencial à revitalização da infraestrutura
ferroviária na região. Ao explorarmos a história ferroviária do Brasil, com ênfase na
evolução e introdução das locomotivas em Sorocaba, torna-se evidente que a
inatividade atual da malha ferroviária, atribuída em grande parte à expansão
rodoviária, suscita a necessidade de considerar a reativação desse meio de
transporte que já foi vital para o desenvolvimento socioeconômico.
Portanto, é possível afirmar que a pesquisa atingiu seu objetivo de apresentar
que a ressurgência da malha ferroviária em Sorocaba transcende as considerações
logísticas, representando uma oportunidade crucial para promover o crescimento
econômico, reduzir o impacto ambiental e fortalecer as conexões regionais. As
31

principais dificuldades enfrentadas ao longo desta pesquisa foi a coleta de fontes


pertinentes para a elaboração do trabalho.
Concluímos, portanto, que a renovação das linhas ferroviárias não apenas
modernizaria o sistema de transporte, mas também desempenharia um papel
fundamental no impulsionamento do desenvolvimento socioeconômico local. Este
estudo não apenas lança luz sobre a história ferroviária de Sorocaba, mas serve
como uma base substancial para futuros debates, decisões políticas e investimentos
relacionados à renovação da malha ferroviária na região. Ao considerar as
considerações finais desta pesquisa, é essencial reconhecer a relevância estratégica
da renovação ferroviária como uma iniciativa que transcende fronteiras municipais,
impactando positivamente toda a região.

10. REFERÊNCIAS

1 LANNA, A.L.D. Ferrovias no Brasil 1870-1920. Historiadora, Professora


Associada do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. 2005

2 MOURA, B. – Logística Conceitos e Tendências. Editora Centro Atlântico,


1° Edição, 2006.

3 AGEM Sorocaba - Sorocaba será contemplada com o projeto do Trem


Intercidades. 2023. Disponível em:
https://www.agemsorocaba.sp.gov.br/governosp/sorocaba-sera-contemplada-
com-o-projeto-do-trem-intercidades/#:~:text=“O%20governador%20reconhece
%20que%20a,intercidades”%2C%20afirmou%20o%20subsecretário. /

4 RODRIGUES, B. - Trem que liga Sorocaba a São Paulo está confirmado.


Prefeitura de Sorocaba. 2023. Disponível em:
https://noticias.sorocaba.sp.gov.br/trem-que-liga-sorocaba-a-sao-paulo-esta-
confirmado/#:~:text=Almejada%20pelos%20sorocabanos%20há%20mais,em
%20fase%20de%20estudos%20técnicos. /

5 CARLOS, J. - Trem Intercidades para Sorocaba deve ter seu projeto


reavaliado. Metro CPTM, 2023. Disponível em:
https://www.metrocptm.com.br/trem-intercidades-para-sorocaba-deve-ter-seu-
projeto-reavaliado/
32

6 CARLOS, J. - Há 50 anos era criada a FEPASA. Metro CPTM, 2021.


Disponível: https://www.metrocptm.com.br/ha-50-anos-era-criada-a-fepasa/

7 GALANTE, A. - Comparação das redes ferroviárias do Brasil, China, EUA


e Rússia. Blog Forte, 2018. Disponível em:
https://www.forte.jor.br/2018/05/26/comparacao-das-redes-ferroviarias-do-
brasil-china-eua-e-russia/

8 ORGAZ, J.C. - Porque América Latina não tem rede de trens como a da
Europa. BBC News, 2022. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62328834#:~:text=As
%20razões%20pelas%20quais%20não,de%20trem%20de%20longa
%20distância.

9 Massa Pesagem e Automação Industrial- Descubra o panorama do


transporte ferroviário no mundo. 2020. Disponível em:
https://massa.ind.br/transporte-ferroviario-no-mundo/

10 SAMPAIO, C.E.A.; GOMES M.T.S. - A Ferrovia Sorocabana: o auge, a


decadência, a concessão à iniciativa privada e a proposta de reativação.
É Graduado em Geografia pela Universidade estadual Paulista (UNESP). Atualmente
é Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo. 2022.
É graduada e mestra em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP)e
Doutora em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é
Professora da Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da
Universidade Estadual Paulista (UNESP).
Disponível em: https://www.periodicos.unimontes.br/index.php/cerrados/article/view/
4580

11 da ROSA, A.M.; VIEIRA G.B.B. - Transporte Ferroviário de Cargas: Estudo


Comparativo dos Modelos Existentes e Proposições para o Caso
Brasileiro. 2019.

12 QUEIROZ, P.R.C. – Notas sobre a experiencia das ferrovias no brasil.


Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 1999.
33

13 GARZIA, M. - #TBT: Estação Ferroviária. Jornal Cruzeiro do Sul. 2019.


Disponível em: https://www.jornalcruzeiro.com.br/presenca/tbt-estacao-
ferroviaria/

14 VIEIRA, L. - Por que viajar de trem é uma experiência incrível. Central de


Pousadas. 2023. Disponível em: https://centraldepousadas.com.br/blog/por-
que-viajar-de-trem-e-uma-experiencia-incrivel/

15 G1 Sorocaba e Jundiaí - Associação Ferroviária oferece passeios de trem


histórico em comemoração ao aniversário de Sorocaba. Disponível em:
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2023/08/07/associacao-
ferroviaria-oferece-passeios-de-trem-historico-em-comemoracao-ao-
aniversario-de-sorocaba.ghtml

16 Movimento de Preservação Ferroviária. Acesso em 23/10/2023. Disponível


em: https://mpfsorocabana.org.br

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