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TUCURUÍ
2023
BRUNA CARMEN DA SILVA SANTANA
CARLA ALLANE
DANIELLE VITORIA
IARA FERREIRA
IGOR VULCÃO VALENTE
LUIZA MOTA
RYTS DIEMES
TUCURUÍ
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................
2. METODOLOGIA.........................................................................................................................
2.1 LEVANTAMENTO DA SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL.............................
2.2 MEDIÇÃO DOS TEMPOS DE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA VIGENTE......................
2.3 PESQUISA DIRECIONAL E CLASSIFICATÓRIA..............................................................
2.4 CICLISTAS............................................................................................................................
2.5 INFRAÇOES DE TRÂNSITO...............................................................................................
2.6 ESTACIONAMENTO............................................................................................................
3. RESULTADOS E DISCURSSÕES..............................................................................................
3.1 INFRAÇÕES COMETIDAS E ARRECADAÇÕES..............................................................
3.2 DIMENSIONAMENTO SEMÁFORICO...............................................................................
3.2.1 Volume de Tráfego (veic/h)............................................................................................
3.2.2 Fluxo de saturação..........................................................................................................
3.2.3 Taxa de ocupação..........................................................................................................
3.2.4 Entreverdes...................................................................................................................
3.2.5 Travessia de pedestres...................................................................................................
3.2.6 Tempo perdido total em cada fase.................................................................................
3.2.7 Tempo perdido total......................................................................................................
3.2.8 Ciclo Ótimo..................................................................................................................
3.2.9 Verde total.....................................................................................................................
3.2.10 Verde efetivo.................................................................................................................
3.2.11 Tempo de luz verde por fase.........................................................................................
3.2.12 Diagrama de estágio, tempo e fase................................................................................
3.3 COMPARATIVO ENTRE O CICLO PROPOSTO E O CICLO EXISTENTE....................
3.4 SINALIZAÇÃO PROPOSTA..............................................................................................
3.5 CONCLUSÃO......................................................................................................................
REFERENCIAS...................................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho trata do dimensionamento de um semáforo em um cruzamento
movimentado no centro comercial da cidade de Tucuruí. O cruzamento liga as vias
Praça do Rotary, no sentido Lauro Sodré, e Sete de Setembro, no sentido Praça do
Rotary, sendo uma conexão vital para os bairros locais. A via está no bairro Santa Isabel
e conecta outros bairros como a Jaqueira, Matinha, Cohab e Bela Vista.
2. METODOLOGIA
Para realizar este projeto, foram adotadas etapas cuidadosas para garantir sua
precisão e eficiência. Inicialmente, conduziu-se uma pesquisa de campo, seguindo os
conceitos e métodos estabelecidos no Manual Brasileiro de Sinalização Semafórica
(DENATRAN, 2014), a fim de coletar todos os dados necessários.
média=total de ciclistas /2
Dessa forma, foi possível efetuar o cálculo de forma mais precisa e encontrar os
respectivos valores correspondentes. Fazendo o arredondamento dos resultados obtidos,
observou-se que a equação apresentou um valor de 11 ciclistas/h para o primeiro sentido
especificado e 9 ciclistas/h para o segundo sentido.
2.6 ESTACIONAMENTO
3. RESULTADOS E DISCURSSÕES
3.1 INFRAÇÕES COMETIDAS E ARRECADAÇÕES
s=1900×3×1,133×0,9999×1×1×0,997×0,9×1×0,998×1
×1×1
s =5785,570 veic/h
Para a via Sete de Setembro
s =1900×2×1,133×0,9997×1×0,925×0,994×0,9×1×1×0,954×1×1
s= 3400,338 veic/h
Contudo, a partir dos resultados do fluxo de saturação, a via no sentido da Praça
do Rotary apresenta um maior número de veículos que trafegam por hora no
cruzamento, pois a via caracteriza-se por ser larga e com uma faixa de trânsito.
Entretanto, para o sentido da Sete de Setembro, ocorreu um menor volume de veículos.
3.2.3 Taxa de ocupação
As taxas de ocupação (Y) nas vias foram obtidas através dos resultados de
Volume de tráfego e Fluxo de Saturação. Para o sentido das vias da Praça do Rotary
e Sete de Setembro os resultados obtidos foram respectivamente 0,305 e 0,371.
Desse modo, essas duas aproximações foram somadas e consideradas para o cálculo,
a tabela a seguir mostra esses valores.
Tabela 5 - Taxa de ocupação da via 1 e 2.
Fonte: Autores (2023).
3.2.4 Entreverdes
v
t am=t pr +
2(aad ± ig)
d2 +c
t vg =
v
Em que:
Nesta fase, o maior volume de pedestres que atravessam cada trecho das vias
estudadas foi levado em consideração nas Avenidas Sete de Setembro (jusante), com
284 pessoas que atravessaram a faixa de pedestres, e na Lauro Sodré (jusante), com
275 pessoas transitaram na faixa. Por outro lado, o menor fluxo de pedestres está
concentrado na Praça do Rotary (montante) e na avenida Sete de Setembro (jusante),
com 66 e 34 pessoas atravessando a faixa de pedestres, respectivamente.
L
T t=T verde + T r , pedestre +
V
A partir dessa análise, para fins de dimensionamento, os valores foram calculados e
organizados na tabela abaixo:
17,4 14,83 6,7
T t=4+1+ T t=4+1+ T t=4+1+
1,2 1,2 1,2
T t=19,5 s T t=17,36 s T t=10,58 s
Tabela 11 - Tempo de travessia de pedestres
Com base nesta literatura, o grupo responsável pelo estudo optou pelo uso do
semáforo apenas na avenida Sete de Setembro que é classificada como montante, tendo em
vista que ao posicionar um semáforo em uma avenida montante, onde o tráfego tende a
convergir em direção a um ponto central ou de maior densidade populacional, é possível
otimizar a gestão do fluxo de veículos, mitigando congestionamentos e promovendo uma
distribuição mais equitativa do trânsito.
Por outro lado, em uma avenida jusante, onde o tráfego tende a se dispersar em
direção a áreas menos densas, a necessidade de um semáforo pode ser reduzida, privilegiando
a fluidez e evitando paradas desnecessárias que poderiam resultar em atrasos e
congestionamentos. Dessa forma, a decisão de implementar ou não um semáforo em cada
avenida é embasado na consideração das características específicas do fluxo de tráfego em
cada direção, visando a otimização do sistema viário como um todo.
Após uma avaliação, técnica das condições das calçadas em cada interseção das ruas,
foi possível determinar quais áreas são mais seguras e menos seguras para o trânsito de
pedestres, como mostra a figura abaixo.
Na segunda imagem à esquerda, é possível observar que a calçada atende aos mesmos
padrões de acessibilidade da primeira imagem. Já na segunda foto à direita, é notável a
presença de inclinações em alguns pontos da calçada e a falta de sinalização adequada, o que
dificulta a locomoção de pessoas, especialmente idosos e pessoas com deficiência.
Na terceira imagem à esquerda, é evidente que a calçada apresenta alguns danos e uma
sinalização de estacionamento que pode comprometer a segurança dos pedestres. Por outro
lado, na terceira foto à direita, é possível notar a presença de inclinações na calçada, mas sem
sinais de danos.
3.2.6 Tempo perdido total em cada fase
l i=( E−A ) + pi
Através da fórmula da perda por fase foi calculado com base nos resultados de
entreverdes e tempo de amarelo apresentado anteriormente, o tempo perdido em cada fase
do semáforo. O tempo perdido nas duas fases pode ser visto na tabela x.
L=l 1 +l 2 +l 3+ …+l n
L=5,33+5,24
L=10,57 s
O tempo perdido total é a somatória do tempo perdido em cada fase. Então o tempo
perdido total no semáforo dimensionado em questão resultou em 10,57 segundos, mas por
questões de arredondamento o tempo perdido total foi considerado 11 segundos.
¿=65−11
¿=54 s
Após calcular o ciclo ótimo e o tempo perdido total, pode-se calcular o tempo de
verde total. A operação resultou em 54 segundos de verde total.
g 1= ( 0,305
0,676 )
∗54
g1=24,36 s
g 2= ( 0,371
0,676 )
∗54
g2=29,64 s
O tempo de verde efetivo é uma repartição proporcional através da relação de taxa
de ocupação, os resultados estão explicitados em negrito acima.
Gi=gi + pi− A
G1=24,36+ 2−3
G1=23 s
G2=29,64 +2−3
G1=29 s
O tempo de luz verde por fase é o que será considerado no semáforo, os valores
foram arredondados matematicamente para auxílio nas configurações do controlador e por
ser usual na engenharia de tráfego.
3.2.12 Diagrama de estágio, tempo e fase.
Como foi mencionado no tópico 2.2, foi realizada a contagem do tempo de vermelho,
amarelo e verde em campo do semáforo já estalado no cruzamento, com isso foi possível
fazer o ciclo existe visto a seguir.
É notório que o ciclo proposto é maior que o ciclo existente. Isso pode ser justificado
por vários motivos. Por exemplo, pode ser que o volume de tráfego tenha aumentado desde
que o ciclo existente foi estabelecido, ou pode ser que a capacidade das vias tenha mudado ou
pior, pode ser que esse semáforo não tenha sido dimensionado, visto que o tempo de verde é o
mesmo para as duas vias. Os dados indicam que o ciclo proposto é mais adequado às
condições atuais do tráfego, então ele deve ser adotado para garantir um fluxo de tráfego
eficiente e seguro.
3.4 SINALIZAÇÃO PROPOSTA
4. CONCLUSÃO
REFERENCIAS