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Tucuruí-PA
2023
Sumário
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
1.1 Projeto de dimensionamento semafórico .................................................................................. 4
1.2 Projeto de Sinalização vertical e horizontal .............................................................................. 4
2 METODOLOGIA .............................................................................................................................. 5
3 DIMENSIONAMENTO DO SEMÁFORO ..................................................................................... 6
3.1 Fluxo de Tráfego .......................................................................................................................... 6
3.2 Fluxo de Saturação ...................................................................................................................... 8
3.3 Taxa de Ocupação ..................................................................................................................... 11
3.4 Tempo de entre verdes .............................................................................................................. 12
3.5 Tempo de Amarelo ..................................................................................................................... 14
3.6 Tempo de vermelho total........................................................................................................... 15
3.7 Tempo perdido total do ciclo .................................................................................................... 16
3.8 Ciclo ótimo ................................................................................................................................. 17
3.9 Repartição do verde .................................................................................................................. 18
3.9.1 Tempo total de verde efetivo ................................................................................................ 18
3.9.2 Tempo de luz verde da fase .................................................................................................. 20
3.10 Diagrama de fase ..................................................................................................................... 20
3.11 Diagrama de estágio ................................................................................................................ 22
4 PEDESTRE ....................................................................................................................................... 22
4.1 Contagem de Travessias ............................................................................................................ 22
4.2 Análise de calçadas .................................................................................................................... 23
4.3 Melhorias ................................................................................................................................... 25
5 CICLISTAS....................................................................................................................................... 25
6 INFRAÇÕES DE TRÂNSITO ........................................................................................................ 26
7 SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL EXISTENTE ................................................... 30
8 SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL PROPOSTA .................................................... 32
9 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 33
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 35
1 INTRODUÇÃO
A engenharia de tráfego é um ramo da engenharia que busca otimizar o fluxo de veículos
e pedestres nas vias públicas, visando melhorar a segurança, eficiência e qualidade do transporte
urbano. Seus principais objetivos incluem: melhorar a fluidez do tráfego, aumentar a segurança
viária, eficiência energética e ambiental, promover a mobilidade urbana, minimizar tempos de
viagem, planejamento urbano eficiente, uso eficiente das infraestruturas existentes e análise e
previsão de demanda.
Figura 1- Cruzamento Tv. Nª Senhora da conceição e rua Siqueira Campos vista por satélite.
Antes da instalação dos semáforos, é realizada uma análise do fluxo de tráfego, padrões
de movimento e possíveis conflitos. O planejamento define o posicionamento ideal dos
semáforos e sua sincronização. Os semáforos são equipados com luzes coloridas (vermelho,
amarelo e verde) para indicar a parada, a atenção e a passagem dos veículos. Também podem
incluir sinalização auxiliar, como setas direcionais. O projeto inclui também a sincronização
dos semáforos, a qual visa otimizar a fluidez do tráfego, permitindo que os veículos percorram
várias interseções sem parar excessivamente, reduzindo congestionamentos.
2 METODOLOGIA
Como meios para a realização desse projeto fez-se necessário a pesquisa em campo, as
análises com as planilhas do Excel e a criação das plantas baixas no AutoCAD.
A coleta de dados em campo ocorreu num período de duas horas, segmentadas em etapas
de quinze em quinze minutos, visando a análise dos quantitativos de veículos, pedestres e
infrações no trânsito, com o uso do Microsoft Excel como ferramenta principal de
processamento e visualização dos dados. Pois a coleta e análise de informações precisas e
abrangentes são fundamentais para compreender e melhorar a segurança e a eficiência do
tráfego urbano.
Ademais, foi realizado o processo de utilização do AutoCAD para criar uma planta baixa
detalhada de um cruzamento na rodovia, com foco na representação das sinalizações existentes
e nas propostas de sinalizações para otimizar a segurança e a eficiência do tráfego.
Inicialmente, foram coletados dados sobre o cruzamento, incluindo medidas das vias,
geometria do cruzamento, fluxo de tráfego, limites de velocidade, pontos de entrada e saída, e
demais informações relevantes. Utilizando o AutoCAD, foi criada uma planta baixa detalhada
do cruzamento, com a representação das vias, faixas e calçadas. Foram inseridas no desenho as
sinalizações já presentes no cruzamento, como semáforos, placas de limite de velocidade, faixas
de pedestres e sinalização de sentido de tráfego. Com base nos dados coletados e na
representação gráfica, realizou-se uma análise das condições atuais do cruzamento,
identificando pontos de conflito, áreas de maior risco e possíveis melhorias na sinalização
existente. A partir daí, foram propostas melhorias na sinalização para otimizar o tráfego e
aumentar a segurança. As sinalizações propostas foram representadas no desenho do AutoCAD,
garantindo a clareza e precisão das informações.
3 DIMENSIONAMENTO DO SEMÁFORO
Com isso, tem-se que o horário que resultou no maior fluxo de tráfego e que será
utilizado para os cálculos, foi entre as 17:15h e 17:30h. Isso pode ser explicado por ser um
período de saída do trabalho, escolas, dentre outros. Além disso, como a unidade de volume de
tráfego é dado em veículo/ hora, então, antes de iniciar a determinação da taxa de fluxo,
multiplica-se o fluxo de maior tráfego encontrado, por 4. Como mostrado nas Tabelas 2 e 3.
Como o manual diz que a faixa deve ter largura máxima de 4,8 m, então considera-se
este valor para o cálculo do fluxo de saturação da via 2. Além disso, para a via 1, o desnível foi
calculado utilizando as relações trigonométricas no triangulo retângulo. Para isto foi aferido
uma distância inclinada de 4,9 metros na pista, e verificado que o ângulo de inclinação é de 7°,
com isso foi possível determinar o desnível da via. Já para a via 1, foi considerado que sua
inclinação é de 0°, pois ela é praticamente plana.
Com os dados das Tabelas 2 e 3, calculou-se a porcentagem de veículos pesados (𝐻𝑉),
porcentagem de veículos que fazem conversão a esquerda (𝑃𝐿𝑇 ) e a direita (𝑃𝑅𝑇 ), e o Greid
(𝐺), tal como apresentado na Tabela 6. Além disso, como a via 1 não possui conversão a direita
e a via 2 não possui conversão a esquerda, então adota-se esse valor 1 para a porcentagem dessas
conversões.
Tabela 6 - Porcentagens de veículos e Greide.
Com esses resultados, obtém-se o fluxo de saturação para cada via, tal que a Tabela 7
apresenta a determinação dos fatores do fluxo de saturação para a aproximação 1.
Proporção de veículos da
𝒇𝑳𝑻 faixa que fazem conversão a 0,9966
esquerda (P_LT) = 0,0685
Ausência de conversão a
𝒇𝑹𝑻 1
direita
Não foi feita medições em
𝒇𝑳𝒑𝒃 - 1
campo
Para a aproximação 02, temos que a determinação dos fatores para cálculo do fluxo de
saturação está apresentada na Tabela 8.
𝒇𝒈 Greide (𝐺) = 0 1
Ausência parada de
𝒇𝒃𝒃 1
ônibus em 75 m
Ausência de conversão a
𝒇𝑳𝑻 1
esquerda
Proporção de veículos da
𝒇𝑹𝑻 faixa que fazem conversão 0,8985
a direita (𝑃𝑡𝑙) = 0,752
Não foi feita medições em
𝒇𝑳𝒑𝒃 - 1
campo
Logo, após o cálculo de cada um dos fatores de ajustes, fez-se a substituição na fórmula
do Fluxo de Saturação, tal que o fluxo de saturação para via 1 (𝑠1 ) e para via 2 (𝑠2 ) é de:
𝑠 = 𝑠𝑜 × 𝑁 × 𝑓𝑤 × 𝑓𝐻𝑉 × 𝑓𝑔 × 𝑓𝑃 × 𝑓𝑏𝑏 × 𝑓𝑎 × 𝑓𝐿𝑈 × 𝑓𝐿𝑇 × 𝑓𝑅𝑇 × 𝑓𝐿𝑝𝑏 × 𝑓𝑅𝑝𝑏
𝑠1 = 3777,98 𝑣𝑒𝑖𝑐/ℎ
𝑠2 = 1934,36 𝑣𝑒𝑖𝑐/ℎ
A partir dos resultados do fluxo de saturação, verificou-se que a via 1 possui uma maior
quantidade de veículos por hora no cruzamento, isso ocorre, pois ela tem duas faixas de trânsito.
Através dos resultados obtidos de Volume de tráfego e Fluxo de Saturação foi possível
obter as taxas de ocupação (𝑌) nas duas vias, tal que:
taxa de fluxo
𝑌=
fluxo de saturação
162
𝑌1 = = 0,0429
3777,98
569,68
𝑌1 = = 0,2945
1934,36
O tempo de entre verde serve para controlar o tráfego de veículos e pedestres de forma
segura e eficiente. No contexto de semáforos destinados a veículos, o entreverdes é calculado
somando-se o tempo da luz amarela (que indica a transição do verde para o vermelho) ao tempo
do sinal vermelho geral, que também é conhecido como "vermelho de segurança". Isso permite
uma transição mais suave e previsível entre as fases do semáforo, evitando colisões e garantindo
a segurança dos condutores.
Por outro lado, nos semáforos voltados para pedestres, o entreverdes é compreendido
como o intervalo que ocorre entre o tempo de sinal vermelho intermitente, que indica que os
pedestres ainda podem terminar a travessia da via, e o subsequente período de sinal vermelho
geral, quando nenhum movimento é permitido no cruzamento. Isso concede tempo suficiente
para os pedestres concluírem a travessia de maneira segura.
Para achar o tempo de entre verde, foi usado essa fórmula:
𝑣 𝑑2 + 𝐶
𝐸 = 𝑡𝑟 + +
2 × (𝑎𝑎𝑑 + 𝑖 × 𝑔) 𝑣
Onde:
t→ tempo de percepção e reação do condutor (1,0 s);
v→ velocidade do veículo em m/s;
𝑎𝑎𝑑 → máxima taxa de frenagem admissível em via plana (3,0 m/s²);
i → inclinação da via em m/m aclive (+), declive (-);
g→ aceleração da gravidade (9,81 m/s²);
𝑑2 → Extensão entre a linha de retenção e o término da área de conflito (m);
c→ comprimento do veículo (m)
O manual foi utilizado para obter os seguintes dados: Para o tempo de percepção do
condutor adotou-se 1 segundo a taxa de frenagem admissível é de 3 segundos. E foi adotado
para o valor da gravida de 9,81m/s². Após, a pesquisa em campo, foi notada que a velocidade
máxima permitida das duas vias do cruzamento é de 40 Km/h, convertendo para m/s² obteve o
valor de 11,11 m/s², a inclinação da via 2 foi considerada 0º para Via 2 teve uma inclinação de
12%. E o comprimento em média de um carro o manual indica utilizar 5m.
Os dados para calcular o tempo de entre verde para via 1 ficou da seguinte maneira:
Já os dados para o cálculo do entre verde da via 2, ficou como mostra a Tabela 10.
O tempo de amarelo é uma parte crucial do ciclo semafórico, pois fornece um intervalo
de aviso aos motoristas de que o sinal está prestes a mudar de verde para vermelho. O objetivo
é permitir que os condutores reduzam a velocidade e tomem uma decisão segura sobre parar ou
passar pelo cruzamento antes que o sinal fique vermelho. Um tempo de amarelo adequado
contribui para a segurança no trânsito, reduzindo a probabilidade de colisões devido a paradas
abruptas ou passagens indevidas de sinal vermelho.
Para achar o tempo de amarelo, foi usado a fórmula:
𝑣
𝐴 = 𝑡𝑟 +
2 × (𝑎𝑎𝑑 ± 𝑖 × 𝑔)
Em que para via 1:
𝑡𝑟 → 1,0s;
𝑣 → 11,11 m/s²;
𝑎𝑎𝑑 → 3,0s;
i → 12%;
g→ 9,81 m/s²;
Logo:
11,11
𝐴 = 1+
2 × (3 + 0,12 × 9,81)
𝐴 = 2,33𝑠
Aplicando o arredondamento de múltiplos de 1, o tempo de amarelo para via 1 ficou de:
𝐴=3𝑠
E para via 2 foram utilizados os seguintes dados:
𝑡𝑟 → 1,0s;
𝑣 → 11,11 m/s²;
𝑎𝑎𝑑 → 3,0s;
i → 0%;
g→ 9,81 m/s²;
Logo:
11,11
𝐴=1+
2 × (3 + 0 × 9,81)
𝐴 = 2,85𝑠
Aplicando o arredondamento de múltiplos de 1, o tempo de amarelo para via 1 ficou de:
𝐴=3𝑠
Segundo o manual o tempo mínimo de amarelo para vias de 40 Km/h é de 3 segundos,
na qual o tempo calculado se aplica no seu tempo mínimo.
3.6 Tempo de vermelho total
𝑅𝑡1 = 1,92𝑠
Aplicou-se o arredondamento, para deixá-lo múltiplo de 1, então o tempo de vermelho
total para via 1 é de:
𝑅𝑡1 = 2𝑠
E para via 2, foi utilizado os mesmos dados, mudando apenas a distância da via mais a
distância da linha de retenção, devido que para o cálculo da via 2 a distância é de 17,5 m.
Logo:
17,5 + 5
𝑅𝑡2 =
11,11
𝑅𝑡1 = 2,03𝑠
Nesse caso optou-se por arredondar o tempo de vermelho total para múltiplos de 1,
porém para número inferior ao resultado, devido estar mais próximo e os vermelhos total devem
ter o mesmo tempo.
Sabendo disso o tempo de vermelho total para via 2 ficou:
𝑅𝑡2 = 2𝑠
3.7 Tempo perdido total do ciclo
O tempo perdido total do ciclo representa uma parcela crucial na análise e otimização
do tráfego em cruzamentos controlados por semáforos. Este intervalo, caracterizado por
momentos de imobilidade e transições entre fases do semáforo, traduz-se em períodos nos quais
nenhum veículo ou fluxo de tráfego efetivamente avança. Composto por diferentes elementos,
como o intervalo de vermelho total e o tempo de reação dos motoristas, o tempo perdido total
do ciclo é uma métrica que merece atenção na busca por melhorias na fluidez viária.
Reduzir o tempo perdido total do ciclo não apenas encurta os tempos de deslocamento,
mas também contribui para uma diminuição das filas de veículos e minimiza
congestionamentos. Engenheiros de tráfego empenham-se em otimizar esse período,
empregando estratégias de planejamento semafórico inteligente, sincronização eficaz de
semáforos e alocação precisa dos tempos de verde. Ao fazê-lo, visam maximizar a utilização
das vias, fomentar um fluxo de tráfego mais fluido e, em última análise, aprimorar a experiência
de todos os usuários das estradas urbanas.
Para o cálculo do tempo perdido total do ciclo, usou a seguinte formula:
𝐿 = 𝑙1 + 𝑙2
Onde:
L→ Tempo perdido total do ciclo
𝑙1 → Tempo perdido na fase 1
𝑙2 → Tempo perdido na fase 2
Para o cálculo do tempo perdido por fase, utilizou a fórmula:
𝑙𝑖 = (𝐸 − 𝐴) + 𝑝𝑖
Onde
E → Entre verde da fase
A → Amarelo da fase
𝑝𝑖 → Tempo perdido
Foi adotado um tempo perdido de 3 segundos, esse valor foi estimado levando em
consideração as diretrizes do manual, onde diz que o tempo perdido deve ser no mínimo 2
segundo e no máximo 4 segundos.
Para o cálculo do tempo perdido de cada fase, usou os dados já encontrados de amarelo
e de entre verdes, tanto da via 1 como da via 2, ficando o cálculo assim:
Para via 1:
𝑙1 = (5 − 3) + 3
𝑙1 = 5𝑠
Para via 2:
𝑙2 = (5 − 3) + 3
𝑙2 = 5𝑠
Logo o tempo perdido do ciclo é de:
𝐿 = 𝑙1 + 𝑙2
𝐿 = 5+5
𝐿 = 10𝑠
3.8 Ciclo ótimo
O ciclo ótimo considera uma distribuição adequada do tempo entre as diferentes fases
do semáforo, de modo a minimizar o tempo perdido total do ciclo e reduzir ao máximo os
congestionamentos. Isso geralmente envolve ajustar os tempos de verde, amarelo e vermelho
para atender às demandas específicas do tráfego em cada direção do cruzamento. Em algumas
situações, um ciclo ótimo também pode ser coordenado com semáforos em cruzamentos
próximos para criar um corredor de tráfego mais fluido.
É importante destacar que o ciclo ótimo pode variar de acordo com as condições do
tráfego ao longo do dia e de acordo com as características da via e do cruzamento. Os
engenheiros de tráfego utilizam estudos de tráfego, análises de fluxo e software de modelagem
para determinar o ciclo ótimo que melhor se adapta a uma determinada interseção, buscando
sempre equilibrar a eficiência e a segurança do trânsito.
Para o cálculo de ciclo ótimo utilizou a fórmula:
1,5 × 𝐿 + 5
𝐶𝑜 =
1 − ∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖
Onde:
𝐶𝑜 → Tempo de ciclo ótimo
L → Tempo perdido do ciclo
∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖 → Taxa de ocupação crítica
Aplicou se os valores na equação e obteve um tempo de ciclo ótimo de:
1,5 × 𝐿 + 5
𝐶𝑜 =
1 − ∑𝑛𝑖=1 𝑌𝑖
1,5 × 10 + 5
𝐶𝑜 =
1 − 0,3374
𝐶𝑜 = 30,18 𝑠
𝐶𝑜 = 35𝑠
No caso do ciclo ótimo, o manual diz que se deve arredondar o valor para múltiplos de
5, portanto, nosso ciclo ótimo ficou com uma duração de 35 segundos. Estando dentro dos
limites mínimo e máximos para o ciclo ótimo, onde o tempo mínimo é de 30 segundos e o
tempo máximo de 120 s.
3.9 Repartição do verde
Nos diagramas de fase, cada fase do sistema é representada como uma região no gráfico,
e as transições entre as fases são representadas pelas linhas ou limites que separam essas
regiões. Isso ajuda a visualizar de forma direta como as mudanças nas variáveis independentes
afetam as características do sistema, como sua estrutura molecular, densidade, solubilidade,
entre outras propriedades.
A importância do diagrama de fase está em sua aplicabilidade em diversas áreas, como
química, física, engenharia de materiais e biologia. Ele permite prever como substâncias ou
sistemas se comportarão sob diferentes condições e auxilia na tomada de decisões em processos
industriais, na seleção de materiais para aplicações específicas e na compreensão dos
fenômenos naturais. Em última análise, o diagrama de fase facilita a análise e o projeto de
sistemas complexos, proporcionando insights valiosos sobre o comportamento das substâncias
e materiais em diferentes ambientes.
Após o cálculo de dimensionamento semafórico, é importante representar de uma forma
mais simples e visual como irá ocorrer o semáforo, no nosso caso a Figura 2, representa como
nosso semáforo atuaria.
Figura 2 - Diagrama de Fase e Tempo.
Observou que o tempo de verde para via 1 não é suficiente para o tempo mínimo de
travessia da via dois, como a Tabela 11 mostra.
Para que o pedestre possa atravessar seguramente a via 2, o tempo de verde da via 1
deveria ser de no mínimo 12 segundos.
3.11 Diagrama de estágio
4 PEDESTRE
4.1 Contagem de Travessias
A equipe realizou um levantamento quantitativo a respeito de quantos pedestres
transitaram no cruzamento da Avenida Brasília com a Siqueira Campos, considerando tanto a
montante quanto a jusante do cruzamento. Os horários analisados foram de 15:45 p.m. às 17:45
p.m. no dia 28/07/2023, após a contagem, foi montado um gráfico de pessoa por horário, como
mostra a imagem a seguir:
Figura 4 - Gráfico de pessoas por horário
4.3 Melhorias
A priori, a sugestão principal seria a reparação das calçadas, reformando os trechos
defeituosos, nivelando os níveis das calçadas e removendo os obstáculos que nela possuem. Um
segundo ponto seria a construção da calçada do lado esquerdo da Avenida Brasília, para que o
pedestre tenha mais opções de onde transitar. E por fim, é a adaptação das calçadas com piso
tátil e instalação de rampas para acesso para as faixas de pedestres, seguindo todos os
parâmetros da NBR 9050/2020.
5 CICLISTAS
A equipe realizou um levantamento quantitativo a respeito de quantos ciclistas
transitaram no cruzamento da Avenida Brasília com a Siqueira Campos, considerando sentido
“Av. – Caps” e “Caps – Av. Brasília”. Os horários analisados foram de 15:45 p.m. às 17:45 p.m.
no dia 28/07/2023, após a contagem, foi montado um gráfico de ciclistas por horário, como
apresentado na Figura 9.
Figura 9 - Gráfico de pessoas por horário
A partir da leitura do gráfico, pode-se constatar que não há um padrão de ciclistas por
horário, porém, quanto mais o dia avança para o período da noite, entre 16:30h às 17:15h, é
possível observar um pico de ciclistas, além disso, o sentido que mais possuiu veículos desta
categoria foi o sentido normal da via, que é o “Caps – Brasília”.
6 INFRAÇÕES DE TRÂNSITO
Durante todo o período analisado para estudo, foram anotadas todas as infrações de
trânsito cometidas pelos condutores, sem que haja a necessidade de abordagem pelos autores.
Após o levantamento, foram gerados gráficos de quantitativos a respeito de infrações como um
todo representado na Figura 10.
Cerca de 89% das infrações foram assinaladas devido à condução de motocicletas sem
a utilização de capacete. No Brasil, dirigir uma motocicleta ou ciclomotor sem capacete é uma
infração gravíssima de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), prevista no artigo
244, inciso I. A penalidade para essa infração inclui:
• Multa: O valor da multa por dirigir sem capacete é multiplicado por 5, ou seja, é uma
multa gravíssima com fator multiplicador de 5 vezes. Isso significa que o valor da multa
pode variar, mas geralmente é uma das multas mais caras do CTB.
• Medida Administrativa: Além da multa, a medida administrativa é a retenção do veículo
até a regularização da situação. No caso de dirigir sem capacete, o veículo pode ser
retido até que o condutor providencie um capacete adequado e regularize a situação.
• Pontuação na CNH: O condutor também acumulará 7 pontos em sua Carteira Nacional
de Habilitação (CNH). Esses pontos podem levar à suspensão da CNH se o condutor
acumular um determinado número de pontos em um período específico.
Figura 12 - Condutores sem capacete na Siqueira Campos
Conduzir um veículo sem placa no Brasil é uma infração de trânsito de acordo com o
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Essa infração está prevista no artigo 230, inciso V, do
CTB e é considerada uma infração grave. As penalidades para conduzir um veículo sem placa
incluem:
• Multa: A multa por conduzir um veículo sem placa é de natureza grave, com valor
estipulado no CTB. O valor da multa pode variar dependendo da legislação vigente.
• Medida Administrativa: O veículo pode ser retido até que a irregularidade seja sanada.
Isso significa que o veículo pode ser apreendido até que a placa seja instalada
corretamente.
• Pontuação na CNH: O condutor também acumulará 5 pontos em sua Carteira Nacional
de Habilitação (CNH).
Avançar sobre faixa de pedestres sem aguardar que os pedestres terminem de atravessar,
ou avançar sobre a faixa quando o sinal de pedestres está aceso, é uma infração prevista no
Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Essa infração está disposta no artigo 214 do CTB e é
considerada uma infração grave. As penalidades para avançar sobre faixa de pedestres incluem:
• Multa: A multa por avançar sobre faixa de pedestres é de natureza grave, com valor
estipulado no CTB. O valor da multa pode variar dependendo da legislação vigente.
• Pontuação na CNH: O condutor infrator acumulará 5 pontos em sua Carteira Nacional
de Habilitação (CNH).
• Medida Administrativa: Além da multa e da pontuação, o veículo pode ser retido até
que a irregularidade seja sanada. Isso significa que o veículo pode ser apreendido até
que a situação seja regularizada.
Logos após analisar os dados, foi elaborada uma planilha de faturamento a respeito de
quanto a prefeitura municipal arrecadaria se houvesse uma fiscalização adequada no local e
aplicasse as devidas multas aos infratores.
Tabela 14 - Arrecadação diária, semanal e mensal com infrações apenas no cruzamento da Siqueira Campos com a Avenida
Brasília.
9 CONCLUSÃO
Após o cálculo do ciclo ótimo e do tempo de verde, vemos que não será necessário a
implementação de um semáforo no cruzamento estudado. Visto que o fluxo da Travessa Nossa
Senhora da Conceição com Av. Brasília é muito pequeno comparado com a Siqueira Campos,
pois se fosse inserir, o tempo de verde seria apenas 3 segundos na Tv. Conceição com Av.
Brasília, sendo assim inviável a travessia de pedestres pois é necessários 14 segundos para uma
travessia segura.
Em relação a quantidade de pedestres, após os cálculos foi observado que a montante
da via 2 teve o maior fluxo de pessoas realizando a travessia, nas duas horas observadas em
campos foi registrado a travessia de 48 pedestres no montante da via 2.
Já em relação as principais propostas e modificações foram:
• Troca de sinalização de pare para a Tv. Nossa Sra. Da Conceição
• Revitalização da sinalização existente
• Melhorias das calçadas
• Aumento da fiscalização no cruzamento
Com base nesses resultados, pode-se constatar a necessidade de uma política mais firme
com o intuito de mitigar essa mazela social, uma vez que a sinalização é uma forma de evitar
acidentes no transito.
REFERÊNCIAS