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NBR 12255/90

Execução e Utilização de Passeios Públicos


Leito carroçável – parte da via pública destinada ao tráfego de veículos e travessia de pedestres; é limitado
pelos meios-fios, junto aos quais fica a sarjeta.
Leito do passeio – parte em solo sobre a qual é assentada a sub-base.
Sub-base – camada de brita ou material granular similar.
Base – camada em concreto assente sob a sub-base e sobre a qual vai o revestimento do passeio.
Revestimento – acabamento do passeio.
A construção, a conservação e a limpeza do passeio é de responsabilidade do proprietário do lote a ele
adjacente. Durante a execução, no passeio, de obra de interesse público, a responsabilidade pela conservação
e pela limpeza passa a ser do responsável pela obra, e este deve recompor o passeio nas condições
estabelecidas.

PROJETO GEOMÉTRICO DO PASSEIO


O projeto é estabelecido geometricamente pelo órgão municipal encarregado das vias públicas: largura
(respeitados os mínimos), elevação em relação à sarjeta (respeitado o máximo de 15 cm), declividades
transversal e longitudinal.
Declividade transversal – 1%.
Declividade longitudinal – depende da declividade da via, respeitadas as restrições existentes.
Rebaixamento de meio-fio – destinados à entrada e à saída de veículos dos imóveis, devem possui declividade
mínima possível e concordância geométrica perfeita com a sarjeta. A largura deste rebaixo no passeio deve
ser de, no máximo 0,60 m, e o comprimento 3 m, e deve se harmonizar com a parte normal sem rebaixo.
As projeções das edificações sobre o passeio, tais como: beirais, marquises, toldos, publicidade e placas
indicativas devem deixar a altura mínima para a circulação das pessoas de 2,4 m e não podem, em hipótese
alguma, lançar águas sobre a superfície do passeio.

Leito – deve ser construído com solo homogeneamente compactado para suportar o piso e os pedestres e,
nos trechos rebaixados para acesso de veículos, suportar o tráfego deles. Deve ter espessura mínima de 0,5
m e ser feito com solo de boa qualidade, devidamente compactado em 3 camadas.
Sub-base – em material granular, com 0,05 m de espessura, destinada a receber o concreto da base.

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Base – deve ser construída com espessura de, no mínimo, 0,10 m, com concreto de resistência em torno de 11
Mpa, bem adensado, ou de acordo com o uso a que se destina o passeio.
Revestimento – os passeios devem ser revestidos com materiais de grande resistência à abrasão,
antiderrapantes, principalmente quando molhados, confortáveis aos pedestres e que não permitam o
acúmulo de detritos e de águas pluviais. Podem ser utilizados, entre outros materiais antiderrapantes, como:
concreto moldado in loco ou pré-moldado, simples ou armado; pedras; ladrilhos hidráulicos ou cerâmicos não
lisos; asfalto.
Concreto – composição, espessura mínima de 0,05 m, juntas secas a, no máximo, 1 m, acabamento rugoso,
sem orifícios.
Caixas subterrâneas – devem ter a tampa nivelada com o passeio, a superfície rugosa, independente do
material de que é feita, sem vãos na periferia e estar perfeitamente apoiada na estrutura da caixa.
Meios-fios ou guias e sarjetas – as guias podem ser de concreto (simples ou armado) ou de pedra, respeitadas
a espessura mínima de 12 cm e a altura de 30 cm; o canto livre deve estar arredondado. As sarjetas devem ser
de concreto simples ou armado, respeitados os mínimos de 15 cm de espessura e 40 cm de largura.
Faixa para circulação dos pedestres de um passeio – 1,80 m em áreas residenciais ou de comércio fraco, e de
3 m em áreas centrais e de comércio intenso.
Durante a execução de obras por período de até 90 dias, o passeio pode ter uma largura mínima livre para os
pedestres de 1,50 m, em áreas em que o trânsito é pouco intenso.
Todo o mobiliário urbano sobre-superficiais, árvores e jardineiras devem ser colocados na faixa de
afastamento ou separação do leito carroçável, que deve ter largura mínima de 0,80 m.

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