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Promotor: Carlos Leonel Lopes da Fonseca

LICENCIAMENTO DE UMA LEGALIZAÇÃO DA ALTERAÇÃO E AMPLIAÇÃO DE UMA HABITAÇÃO


UNIFAMILIAR PARA UM EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO COLETIVA 2 FOGOS E MUROS DE VEDAÇÃO

RUA DA PAZ, N.º 22, CASAL JARDIM, UF MARRAZES E BAROSA - LEIRIA.

1.00 - MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DO PLANO DE ACESSIBILIDADES

PLANO DE ACESSIBILIDADES (DL 163/2006 de 08 de Agosto)

1 - Percurso acessível:

O edifício será dotado de um percurso acessível, que proporciona o acesso confortável e seguro das
pessoas com mobilidade condicionada entre a via pública, o local de estacionamento, o local de entrada
ou saída principal e todos os espaços interiores e exteriores que os constituem. Este percurso satisfaz o
especificado no capítulo 4 do anexo do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto, e os espaços e
elementos que o constituem satisfazem o definido no capítulo 2 do referido Decreto-Lei.

1.1 - Largura livre


Os percursos pedonais apresentarão em todo o seu desenvolvimento um canal de circulação
contínuo e desobstruído, com uma largura não inferior a 1.20m, medida ao nível do pavimento.
Todos os elementos que bloqueiem ou prejudiquem a progressão das pessoas são considerados
obstruções à zona de circulação. Sempre que existirem troços dos percursos pedonais com largura
inferior ao especificado, dever-se-á ter em consideração o especificado no n.º 4.3.3 do anexo do
Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto.

1.2 - Zona de permanência


A zona livre para o acesso e a permanência de uma pessoa em cadeira de rodas deverá possuir as
dimensões mínimas de 1.20mx0.75m. Essa zona livre será dotada de um lado totalmente
desobstruído contíguo ou sobreposto a um percurso acessível. Se a zona livre estiver num recanto
que confine totalmente ou em partes de três lados, deverá existir um espaço de manobra adicional
conforme o n.º 4.1.3 do anexo do Decreto-lei 163/2006, de 8 de Agosto.

1.3 – Alcance
O alcance de uma pessoa em cadeira de rodas a objectos, deverá satisfazer o especificado no n.º
4.2, do anexo do Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de Agosto.
1.4 - Zonas de manobra
Os percursos pedonais acessíveis apresentam as dimensões necessárias para dar cumprimento ao
Decreto-Lei n.º163/2006, de 8 de Agosto, nomeadamente no que diz respeito a mudanças de
direcção de uma pessoa em cadeira de rodas, sem deslocamento e com deslocamento.

1.5 - Altura livre


A altura livre de obstruções em toda a largura dos percursos não deve ser inferior a 2.00m dos
espaços encerrados e 2.40mnos espaços não encerrados. No caso das escadas, a altura livre deverá
ser medida verticalmente entre o focinho do degrau e o tecto. Os corrimãos de escadas cuja
projecção não seja superior a 0.01m, poder-se-ão sobrepor os corrimãos à largura livre das faixas de
circulação. Se a altura de uma área adjacente ao percurso acessível for inferior a 2.00m, deverá
existir sinalética indicativa.

1.6 - Objectos salientes


No edifício não se prevêem objetos salientes nas paredes. Se existirem objetos salientes, não se
irão projetar mais de 0.10m da parede, se o seu limite inferior estiver a uma altura do piso
compreendida entre 0.70m e 2.00m, podendo projectar-se a qualquer dimensão, se o seu limite
inferior estiver a uma altura do piso não superior a 0.70m. Se existirem objetos salientes assentes
em pilares ou colunas separadas de outros elementos, não se irão projectar mais de 0.30m dos
suportes, se o seu limite inferior estiver a uma altura do piso compreendida entre 0.70m e 2.00m,
podendo projetar-se a qualquer dimensão, se o seu limite inferior estiver a uma altura do piso não
superior a 0.70m.

Os objectos salientes que possam projetar-se mais de 0.10m, ou estiverem a uma altura do piso
inferior a 0.70m serão sempre considerados na determinação da largura livre das faixas de
circulação ou dos espaços de manobra.

1.7 - Pisos e seus revestimentos


Os pisos e seus revestimentos terão uma superfície estável, durável, firme e contínua. Os
revestimentos de piso terão superfícies refletoras correspondentes a cores nem demasiado claras
nem demasiado escuras e com acabamento não polido, sendo a relevância média das superfícies
dos revestimentos de piso nos espaços encerrados compreendida entre 15% e 40%. Em todas as
grelhas, buracos ou frestas no piso (exemplos: juntas de dilatação, aberturas de escoamento de
água) que possam surgir por necessidade dos projetos de especialidades, os espaços não permitirão
a passagem de uma esfera rígida com diâmetro maior que 0.02m; se os espaços tiverem uma forma
alongada, estarão dispostos de modo que a sua dimensão mais longa seja perpendicular à direcção
dominante da circulação.
1.8 - Ressaltos no piso
Foram evitados, e serão garantidos em todas as fases de projecto, mudanças de nível abruptas
(exemplos: ressaltos de soleira, batentes de portas, desníveis do piso, alterações do material de
revestimento, degraus, tampas de caixas de inspecção e visita). Se existirem mudanças de nível,
estas deverão ter um tratamento adequado à sua altura.

1.9 – Portas
Os vãos de porta devem possuir uma largura útil não inferior a 0.77m, medida entre a face da folha
da porta quando aberta e o batente ou guarnição do lado oposto e uma altura útil de passagem não
inferior a 2.00m. As portas possuem zonas de manobra desobstruídas e de nível, com as dimensões
de acordo com o especificado na secção 4.9 do anexo do Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto. Os
puxadores, as fechaduras, os trincos e outros dispositivos de operação das portas oferecem uma
resistência mínima e têm uma forma fácil de agarrar com uma mão e que não requerem uma
pressão firme ou rodar o pulso, não sendo utilizados puxadores em forma de maçaneta. Estes
dispositivos de operação devem estar a uma altura do piso compreendida entre 0.80m e 1.10m e
estar a uma distância do bordo exterior da porta não inferior a 0.05m. Nas portas de correr o
sistema de operação será exposto e utilizável em ambos os lados, mesmo quando totalmente
abertas. As portas e as paredes com grandes superfícies envidraçadas apresentam marcas de
segurança que as tornam bem visíveis, situadas a uma altura do piso compreendida 1.20m e 1.50m.
Em todas as portas, a força necessária para as operar, deverá ser inferior a 22N, excepto não portas
de segurança contra risco de incêndio.

1.10 - Corrimãos e barras de apoio


Os corrimãos e as barras de apoios terão um diâmetro compreendido entre 0.035m e 0.050m.
Quando colocados junto a paredes ou suportes, o espaço entre o elemento e qualquer superfície
adjacente não será inferior a 0.035m. Os corrimãos e as barras de apoio não possuam superfícies
abrasivas, perigosas ou arestas vivas. Os elementos presos dos corrimãos e das barras de apoio não
rodam dentro dos suportes, não são interrompidos pelos suportes ou outras obstruções ou têm um
traçado ou materiais que dificultem ou impeçam o deslizamento da mão. Os corrimãos e as barras
de apoio possuem uma resistência mecânica adequada às solicitações e serão fixos a superfícies
rígidas e estáveis.

1.11 - Comandos e controlos


Os comandos e controlos (exemplos: campainhas, botões, teclas e outros elementos similares)
estarão situados de modo que exista uma zona livre para operação e a altura medida entre o nível
do piso e o eixo do comando, que satisfaçam o especificado respectivamente nos n.º 4.1 e 4.2 do
anexo do Decreto-Lei 163/2006. de 8 de Agosto.

Os comandos e controlos devem ter uma forma fácil de agarrar com uma mão, que não requeira
uma pressão firme ou rodar de pulso, ter pelo menos uma das dimensões não inferior a 0.02m e
possam ser operados sem ser requerida uma força superior a 22N.
2 – Escadas
A largura dos lanços das escadas terão a largura mínima de 1.00m, sendo a profundidade dos
patamares superiores e inferiores, medida no sentido do movimento, não inferiores a 1.20m.

Os degraus das escadas apresentarão uma profundidade (cobertor) não inferior a 0.28m, e uma
altura (espelho) não superior a 0.18m, sendo estas dimensões constantes ao longo de cada lanço. A
aresta do focinho será boleada com um raio de curvatura compreendido entre 0.005m e 0.01m.
Encastradas junto ao focinho dos degraus existirão faixas antiderrapantes e de sinalização visual
com a largura mínima de 0,04m. Os corrimãos das escadas estarão a uma altura compreendida
entre 0.85m e 0.90m e prolongados no topo da escada pelo menos 0.30m para além do último
degrau do lanço, sendo esta extensão paralela ao piso, e na base os corrimãos prolongar-se-ão para
além do primeiro degrau do lanço numa extensão igual à dimensão do cobertor mantendo a
inclinação da escada. Os corrimãos serão contínuos ao longo dos vários lanços da escada.

Por se tratar de um edifício com área habitável de rés-do-chão e 1.º andar, o percurso acessível
tambem é efetuado com recurso a plataforma elevatória para o 1.º andar, a porta de entrada do
edifício possui uma largura útil não inferior a 0.87m numa posição de abertura de 90º, conforme
ponto 2.2.3 do decreto-lei n.º163/2006, no espaço de entrada da habitação existe uma zona de
manobra de 360º e todo o percurso possui uma largura útil de 1.20m em corredor com zonas de
manobra em acordo com o ponto 4.4.1 do decreto-lei n.º163/2006.

• A cozinha cumpre o ponto 3.3.3 do decreto-lei n.º163/2006.

3 Corredores
Os corredores possuirão uma largura não inferior a 1.20m, podendo existir troços de corredores e
de outros espaços de circulação horizontal das habitações com uma largura não inferior 0.90m, se
tiverem uma extensão não superior a 1.50m.

4 Instalações sanitárias

Na fração A, manter-se-á as casas de banho existentes, sendo que as mesmas não cumprem com o
Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto.

Relativamente à fração B, existirá uma instalação sanitária que possui um lavatório, uma sanita, um
bidé e uma banheira. Contudo, em alternativa à banheira, pode ser instalada uma base de duche
com dimensões não inferiores a 0.80mx0.80m, desde que fique garantido o espaço para a eventual
colocação da banheira. A disposição dos sanitários, deverá ser tal que permita a colocação de barras
e apoio de forma a dar cumprimento com o especificado no n.º 3), do f 2.9.4, do capítulo 2 do
Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto, pata as sanitas, no n.º 5) no n.º 2.9.7, do capítulo 2 do
Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto, para as banheiras e nos n.º 5) dos n.º 2.9.9 e 2.9.10, do
capítulo 2 do Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto, para as bases de duche. As zonas de manobra e
faixas de circulação devem satisfazer o especificado no n.º 2.9.19, do capítulo 2 do Decreto-Lei
163/2006, de 8 de Agosto.
5 - Receptáculos postais
Os receptáculos postais estarão localizados junto a um percurso acessível e possuirão uma zona
livre que permita a aproximação frontal ou lateral, com dimensões mínimas de 1,20mx0,75m. Serão
colocados a uma altura do piso não inferior a 0,60m e não superior a 1,40m.

Leiria, julho de 2022,

Nelson
Nelson Alexandre
Alexandre Assinadode
Assinado deforma
formadigital
AlexandreMendes
Alexandre Mendesda
digitalpor
daSilva
porNelson
Nelson
SilvaQuitério
Quitério
Mendes
Mendes da
da Silva Quitério
Quitério Dados:
Dados: 2022.07.28
2023.07.1022:36:56
22:48:21+01'00'
+01'00'

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