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DE DIAG NO METRORIO
RENATO ROCHA
Sumário
Definição dos capítulos do trabalho:............................................................................................3
1.3.1.1. Controladores.....................................................................................................13
1.3.1.2. Dormentes..........................................................................................................13
1.3.1.3. Lastro..................................................................................................................13
1.3.1.4. Aparelhos de Mudança de Via............................................................................14
1.3.1.5. Lubrificadores de trilhos e frisos de rodas..........................................................14
1.3.1.6. Trilhos de rolamento...........................................................................................14
1.4. Sinalização / Comando centralizado...........................................................................15
1.4.1. Circuitos de Via......................................................................................................15
1.4.2. Sinais......................................................................................................................16
1.4.3. Máquinas de chave.................................................................................................16
1.4.4. Máquinas de Chave Elétricas..................................................................................17
1.5. Sistemas de Controle de Tráfego................................................................................18
1.5.1. Implantação Geral..................................................................................................18
1.5.2. Sinalização de Espaçamento...................................................................................19
1.5.3. Sinalização de Manobra..........................................................................................20
1.5.4. Rotas.......................................................................................................................20
1.5.4.1. Constituição De Uma Rota.................................................................................21
1.5.4.2. Controle de posicionamento de ponta de agulha.................................................22
1.5.4.3. Sistema de Pilotagem Automática......................................................................24
2. Indicadores de Gestão.....................................................................................................25
2.1. Indicadores de Gestão MetrôRio................................................................................25
2.1.1. IQS: Índice de Qualidade dos Serviços...................................................................25
2.1.2. ICPO: Índice de Cumprimento da Programação da Oferta.....................................25
2.1.3. IRIT: Índice de Regularidade no Intervalo entre Trens...........................................26
2.1.4. ION: Índice de Ocorrências Notáveis.....................................................................26
2.1.5. ICD: Índice Composto de Desempenho..................................................................26
2.1.6. ICPG: Índice de Cumprimento da Preventiva Gerada............................................27
3. Alarme de Discordância de Agulha (DIAG)...................................................................27
3.1. Impactos de falhas com sintoma DIAG- Visão da Operação......................................28
3.2. Ocorrências Notáveis com sintoma DIAG..................................................................29
3.3. Custos para a manutenção..........................................................................................29
4. Histórico de falhas..........................................................................................................30
4.1. DIAG..........................................................................................................................30
4.2. Estudo de meta de redução.........................................................................................32
7. Acompanhamento dos resultados:..................................................................................34
8. Conclusão.......................................................................................................................34
1. Introdução
Um dos fatores que contribui de forma decisiva para a organização do espaço urbano, é
que os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço do que outros modos
de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de
médio e grande porte.
Isso significa dizer que o sistema sobre trilhos devolve esse montante à sociedade ao
colaborar para uma menor perda de produtividade dos usuários com deslocamentos,
para a redução da quantidade de acidentes e mortes no trânsito, com todos os seus
custos associados e para minimizar o impacto ambiental.
Dados de 2014 revelam que o setor de passageiros sobre trilhos emprega 38.780 pessoas
e continuará crescendo. Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo
implantados, as previsões para os próximos 5 anos são muito positivas. Estimase que,
até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil
empregados.
O Brasil está dando continuidade para ampliar sua rede metroferroviária. São 20
projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo
para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem
metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais.
1.5.1.1. Controladores
Os controladores sao componentes responsáveis pela indicação da posição das agulhas
para o comando centralizado. Seu funcionamento nos dispositivos usados pelo metro rio
e passivo, movimentado junto com as agulhas pela maquina de chave.
1.5.1.2. Dormentes
O dormente é o elemento da superestrutura ferroviária que tem a função de receber e
transmitir ao lastro e ao solo, os esforços produzidos pelas cargas dos veículos, além de
servir de suporte dos trilhos a ele fixado.
1.5.1.3. Lastro
Para se ter uma via em perfeitas condições para o tráfego, o lastro deve manter-se
compacto e permitir uma perfeita drenagem da água proveniente das chuvas para a
camada inferior que é o sub-lastro e desta para os canais de drenagem. Além disso, um
lastro sem sustentabilidade provoca o afundamento dos trilhos desalinhando-os e
desnivelando-os.
1.5.1.4. Aparelhos de Mudança de Via
Os Aparelhos de Mudança de Via, que são dispositivos formados por uma região onde
peças móveis chamadas de agulhas dão direção às rodas dos trens e um núcleo central
característico, permitem “desviar” os veículos ferroviários de uma via para outra.
Com relação aos trilhos de rolamento, o Metrô carioca seguindo a tradição ferroviária
vinha mantendo por duas décadas a decisão de se realizar inspeções periódicas visuais
para detectarem falhas nos trilhos assentados nas suas linhas. Esta prática não garantia
um grau razoável de segurança, pois excetuando os defeitos por desgaste ou oxidação,
só se conseguia detectar um defeito próximo a superfície quando já existir alguma
propagação com o inspetor, desconfiando da possibilidade de existência de trinca em
determinado local, aplicando um teste de líquido penetrante. Se constatado falha ou
defeito com gravidade partia-se para ações corretivas. Falhas que propagavam
internamente sempre careciam de ações corretivas nos momentos de colapso.
1.6. Sinalização / Comando centralizado
NUNES (2012) cita THEEG & VLASENKO (2009) na definição das principais,
características principais de uma ferrovia são:
O caminho percorrido pelos veículos é guiado pelos trilhos, necessitando
de dispositivos para mudança de via
Veículos possuem grandes distâncias de frenagem devido ao baixo atrito
entre rodas e trilhos.
Aliado a isso, o fato de que os trens são guiados pela via, ou seja, o sistema
possui apenas um grau de liberdade, faz com que colisões possam ser evitadas somente
quando os veículos estão em determinado local em diferentes tempos (FENNER, 2007).
De acordo com o exposto acima, o papel da sinalização ferroviária é garantir o máximo
de trens percorrendo a mesma estrutura dada e, ao mesmo tempo, garantir que dois
veículos não cheguem ao mesmo local ao mesmo tempo (FENNER, 2007). Segundo
THEEG & VLASENKO (2009), há três princípios:
1.6.2. Sinais
O objetivo dos sinais é fornecer informações e instruções às pessoas, sejam elas
maquinistas ou pessoas ao longo da via. Sinais são a interface entre os equipamentos e
as pessoas (THEEG & VLASENKO, 2009). Exemplos de informação a ser
comunicadas pelos sinais são (THEEG & VLASENKO, 2009):
Licenças de movimento;
Velocidade permitida;
Direção da rota;
Posição de chaves.
Segundo THEEG & VLASENKO (2009), os sinais devem ainda satisfazer alguns
requisitos:
O maquinista deve reconhecer facilmente o sinal e seu aspecto;
A informação dada pelo sinal não deve possuir ambiguidade;
A mesma informação deve ser dada sempre da mesma maneira;
A informação deve ser dada no momento certo, nem mais cedo, nem mais tarde;
Falha segura. Em caso de falha, o sinal deve mostrar sempre um aspecto mais
restritivo ou não mostrar aspecto algum.
Os sinais utilizados mundialmente variam de acordo com o país e a empresa
fornecedora da solução de sinalização.
Esse tipo de máquina de chave também pode ser operado manualmente em modo
degradado. Quando se utiliza essa operação, deve-se cortar a energia da máquina por
questões de segurança (THEEG & VLASENKO, 2009). As características de
centralização e pouco tempo de operação tornaram viáveis a operação remota e
popularização desse tipo de máquina de chave.
1.7.4. Rotas
É o trecho da via compreendido a partir do CDV de origem (aproximação), onde
se localiza o sinal de manobra e o CDV de destino e é designada pelo CDV de origem e
destino.
Ex.: rota 10-12 o trem percorre do CDV 10 para CDV 12.
Uma rota é constituída por:
CDV de origem ou aproximação;
CDV de trânsito;
CDV de destino.
Uma rota é sempre liberada por um sinal de manobra colocado a frente do CDV de
origem. Quando uma rota for comandada e as condições de segurança estiverem
satisfeitas (em particular, as agulhas bem dispostas os CDV de trânsito e de destino
livres), o sinal que libera a rota dará uma indicação permissiva.
Ela é sempre protegida por um ou mais sinais, que entrarão em parada, impedindo que
qualquer trem, que não seja o autorizado a manobrar naquele momento, percorra
qualquer outra rota que seja incompatível com a previamente autorizada.
Com o passar dos anos os AMV começaram a ser comandados por alavancas usando
molas, sistemas de cabos de aço e corrente, sistemas hidráulicos e, finalmente, por
motores elétricos. Dessa forma, surgiu a necessidade de automatizar com a substituição
da proximidade do homem para a fiscalização do posicionamento e do
fechamento/abertura adequado das pontas de agulha por equipamentos que pudessem
indicar para o condutor essas condições, de extrema segurança, nas ferrovias.
Dentre os diversos Sistemas de Controle e Posicionamento de AMV, os que utilizam
mecanismos Controladores de Ponta de Agulha conjugados com as máquinas de chave,
são os implantados no Metrô do Rio de Janeiro.
A representação elétrica dos Controladores de Ponta de Agulha é feita aos pares e
juntamente com a indicação de posicionamento das agulhas.
Figura 6 - Controladores - Fonte: MetroRio 2008
O sistema de condução dos trens do Metrô do Rio de Janeiro é dotado de três modos
distintos:
2. Indicadores de Gestão
Tem por finalidade determinar avaliar o desempenho de um projeto ou
organização. Eles são estabelecidos pela empresa ou impostos em contratos e são
utilizados ao longo do contrato, concessão ou projeto.
≥92%
PERIODICIDADE RESPONSABILIDADE
Mensal Gerência da Operação
PERIODICIDADE RESPONSABILIDADE
Mesnsal Gerência da Operação
PERIODICIDADE RESPONSABILIDADE
Mesnsal Gerência da Operação
PERIODICIDADE RESPONSABILIDADE
Mesnsal Gerência da Operação
௧௩
ௗௗ௦௦ௗ
ௗ ௦௦
* 100 Individual por area (85% a 98%)
ௗ ௗ
I ൌ
௧௩
ௗௗ௦௦ௗ
ௗ ோௗ
PERIODICIDADE RESPONSABILIDADE
Mensal Áreas de Manutenção
Grade Horária
08:45:36 AM
08:38:24 AM
08:31:12 AM
08:24:00 AM
08:16:48 AM
08:09:36 AM
08:02:24 AM
07:55:12 AM
07:48:00 AM
URI SPN ESA POZ CTR CRC GLR BTF SCP CTG GOS
4.1. DIAG
Segundo dados informados pelo Metrô Rio, relativos aos meses de jan/15 a abr/15, o
histórico de DIAG’s se encontra conforme gráfico abaixo:
14 13
12 11
10 9
8 8
8 7
6
6 5
4 3 3
2
2
0
Janeiro Fevereiro Marco Abril
2
1 1 1 1 1 1 1 1
1
CONTROLADOR ESQUERDO
CONTROLADOR DIREITO
CONTATO CONTROLADOR
MAQUINA DE CHAVE
CABOS OU FIAÇAO
BORNEIRA
FUSIVEL
AGULHA
FIACAO
RELE RU
PAULVE
Tráfego Via
Grafico 3 – Ofensores
Máquina de chave
Cabos ou fiação
AMV
Controladores
Relés e fusíveis
Máquina de chave:
2.5
1.5
0.5
0
MAU SUJO PATINANDO FNI DESREGULADO
CONTATO
Cabos ou Fiação:
4.5
3.5
2.5
1.5
0.5
0
Fio partido Fio solto
Baseado no custo das falhas, o retorno esperado para a empresa com a redução de 50%
dos DIAG`s é de R$ xxxx.
Mão de obra:
Cronograma de implantação:
8. Conclusão
Com a uniformização do processo, o ganho esperado foi superado, trazendo os valores
de DIAG para o patamar de 4 ocorrências por mês, minimizando os impactos
operacionais. Outro beneficio foi a padronização ao atendimento de ocorrencias,
agilizando o diagnostico e eliminando a possibilidade de recorrência na zona de
manobra por sintomas diversos.