CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS

FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS

CURSO DE TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

VINICIUS LUIZ TULLIO

A FALTA DE INFRAESTRUTURA NO TRÂNSITO DE PONTA GROSSA

PONTA GROSSA – PR
2014
 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS
FACULDADES INTEGRADAS DOS CAMPOS GERAIS
CURSO DE TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

VINICIUS LUIZ TULLIO

A FALTA DE INFRAESTRUTURA NO TRÂNSITO DE PONTA GROSSA

Projeto de Pesquisa apresentado como

requisito parcial para aprovação na disciplina
de TCC I do Curso Superior de Tecnologia em
Construção de Edifícios do Centro de Ensino
Superior dos Campos Gerais.
Orientadora: MSc. Professora Patrícia Ribeiro
Rhoden Barcellos.

PONTA GROSSA - PR
2014
 AGRADECIMENTOS

A professora MSc: Patrícia Ribeiro Rhoden Barcellos pela atenção e apoio no

desenvolvimento deste trabalho.

Aos meus pais que me deram apoio e incentivo para a conclusão deste curso e
deste trabalho.
 DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus pais e principalmente a minha mulher que me deu
forças e inspiração para a sua conclusão.
Que a força esteja com você!
Star Wars
 RESUMO

TULLIO, V. L. A infraestrutura no Trânsito de Ponta Grossa. 2014.Trabalho de

Conclusão de Curso Graduação em Tecnólogo em Construção de Edifícios,
CESCAGE, Ponta Grossa.

O tema deste trabalho é analisar a falta de organização e planejamento na

infraestrutura do trânsito de Ponta Grossa, pois com o aumento constante de
veículos motorizados em Ponta Grossa, agravando o aumento do trânsito nas
ruas da cidade, situação que se repete a cada ano que passa. A busca por novas
rotas para se locomover dentro de uma cidade tem-se tornado um fardo cada vez
mais difícil ao cotidiano dos motoristas, já que a falta de vias alternativas para se
locomover de um local a outro são, por muitas vezes, escassas. A população
necessita de uma forma rápida e eficiente para transitar, de acordo com as suas
necessidades, de um local ao outro sem que haja um montante absurdo de
veículos, favorecendo assim, ao crescimento dos congestionamentos e lentidão
na locomoção. Vias públicas mal organizadas e estruturadas, lombadas
posicionadas em locais ruins, ruas cheias de remendos e buracos, semáforos
sem temporização a agilizar o fluxo tendem a aumentar o caos no sistema viário.
Atrelado a isto, tem-se a falta de vias públicas com mobilidade e estruturas
suficientes a comportar a demanda que é necessária para o fluxo de veículos
ocorrendo engarrafamentos sazonais, ocasionando stress diariamente na
população, tendo como consequência um crescimento nos acidentes de trânsito.
Através da análise exploratória das ruas no centro da cidade, foi verificada a falta
de ampliação destas vias públicas, com este estudo serão mostradas algumas
melhorias que podem ser implantadas para um trânsito melhor.

Palavras-chave: trânsito, organização, planejamento, congestionamentos, vias

públicas.
 ABSTRACT

TULLIO, VL Transit Infrastructure in Ponta Grossa. 2014 Labor Course

Completion Technologist Degree in Building Construction, Cescage, Ponta
Grossa.

The theme of this work is to analyze the lack of organization and planning in the
transit infrastructure of Ponta Grossa, because with the constant increase of
motorized vehicles in Ponta Grossa, exacerbating the increase in traffic on city
streets, a situation that is repeated every year passes. The search for new routes
to get around within a city has become an increasingly difficult burden to the
everyday motorists, since the lack of alternative ways to get around from one
place to another are, for often scarce. The population needs a quick and efficient
way to transition, according to their needs, from one location to another without an
absurd amount of vehicles, thus favoring the growth of congestion and slow
locomotion. Public roads poorly organized and structured, bumps placed in bad
places, streets full of patches and potholes, traffic lights without delay to expedite
the flow tend to increase the chaos in the road system. Coupled to this, there is
the lack of public roads with sufficient mobility and behaving demand that is
necessary for the flow of vehicles occurring seasonal jams, causing stress on a
daily basis in the population, resulting in an increase in traffic accidents structures.
Through exploratory analysis of the streets in the city center, there was a lack of
expansion of these public roads, with this study, some improvements that can be
deployed to a better transit will be displayed.

Key words: traffic, organization, planning, congestion, public roads.

 LISTAS DE IMAGENS

Figura 1: Congestionamento ................................................................................ 16

Figura 2: Avenida Vicente Machado ..................................................................... 27
Figura 3: Placa Avenida Vicente Machado ........................................................... 28
Figura 4: Placa Avenida Vicente Machado ........................................................... 29
Figura 5: Embarque Avenida Balduino Taques .................................................... 31
Figura 6: Avenida Balduino Taques ..................................................................... 32
Figura 7: Rua Paula Xavier temporização semafórica ......................................... 33
Figura 8: Avenida General Carlos Cavalcanti....................................................... 35
Figura 9: Desvio Avenida General Carlos Cavalcanti ........................................... 35
Figura 10: Avenida General Carlos Cavalcanti ponto de ônibus .......................... 37
Figura 11: Rua Doutor Colares cruzamento com Rua Augusto Ribas ................. 39
Figura 12: Rua Doutor Colares cruzamento com Avenida Balduino Taques ....... 39
Figura 13: Rua Doutor Colares placa de orientação ............................................ 40
Figura 14: Rua Engenheiro Schamber ponto de ônibus ....................................... 41
Figura 15: Rua Engenheiro Schamber cruzamento com Rua Doutor Colares ..... 41
Figura 16: Rua do Rosário nos dias de hoje ........................................................ 43
Figura 17: Rua do Rosário nos dias de hoje ........................................................ 44
Figura 18: Rua do Rosário em 2012 .................................................................... 45
Figura 19: Rua do Rosário em 2012 .................................................................... 45
Figura 20: Rua Sete de Setembro ........................................................................ 46
Figura 21: Rua Sete de Setembro cruzamento com Rua Comendador Miró ....... 47
Figura 22: Rua Sete de Setembro auxilio para visibilidade .................................. 48
Figura 23: Rua Sete de Setembro cruzamento Rua do Rosário .......................... 49
Figura 24: Rua Sete de Setembro onibus ............................................................ 49
Figura 25: Rua Sete de Setembro recuo .............................................................. 50
Figura 26: Rua Sete de Setembro bloqueio ponto de onibus ............................... 51
Figura 27: inicio Rua Comendador Miró ............................................................... 52
Figura 28: Rua Comendador Miró recuo embarque passageiros ......................... 53
Figura 29: Rua Comendador Miró ponto de ônibus .............................................. 54
Figura 30: Avenida Visconde de Taunay .............................................................. 55
Figura 31: Ponto critico Avenida Visconde de Taunay ......................................... 56
Figura 32: Lombada para pedestre Avenida Visconde de Taunay ....................... 57
Figura 33: Rota alternativa ................................................................................... 57
Figura 34: Fluxo central ........................................................................................ 58
Figura 35: Fluxo central ........................................................................................ 59
 SUMÁRIO

Tabela 1: Tempo gasto ........................................................................................ 23

Tabela 2: Localização e diagnóstico .................................................................... 24
Tabela 3: Levantamento quantitativo veículos ..................................................... 25
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13

2 METODOLOGIA................................................................................................ 14

2.1 PROBLEMA ................................................................................................... 14

2.2 OBJETIVO...................................................................................................... 14

2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 14

3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. 15

3.1 COORDENAÇÃO SEMAFÓRICA .................................................................. 15

3.2 CONGESTIONAMENTO ................................................................................ 15

3.3 SINALIZAÇÂO................................................................................................ 16

3.4 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS ......................................................................... 17

3.4.1 Via de Trânsito Rápido ................................................................................ 17

3.4.2 Via Arterial ................................................................................................... 18

3.4.3 Via Coletora................................................................................................. 18

3.4.4 Via Local...................................................................................................... 18

3.4.5 Via Rural...................................................................................................... 19

3.4.6 Via Urbana .................................................................................................. 19

3.4.7 Vias e Áreas de Pedestres .......................................................................... 19

3.4.8 Via Exclusiva ............................................................................................... 19

3.4.9 Faixa Exclusiva ........................................................................................... 19

3.4.10 Faixa Preferencial ..................................................................................... 20

4 MATERIAIS E METODOS................................................................................. 21

5. RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................ 22

5.1 QUANTITATIVO E DIAGNOSTICO DAS VIAS .............................................. 24

5.2 AVENIDA VICENTE MACHADO .................................................................... 26

5.3 AV BALDUINO TAQUES................................................................................ 29

5.4 DOUTOR PAULA XAVIER ............................................................................. 32

5.5 AVENIDA GENERAL CARLOS CAVALCANTI .............................................. 34

5.6 RUA DOUTOR COLARES ............................................................................. 38

5.7 RUA ENGENHEIRO SCHAMBER ................................................................. 40

5.8 RUA DO ROSÁRIO ........................................................................................ 42

5.9 RUA SETE SETEMBRO ................................................................................ 46

5.10 RUA COMENDADOR MIRÓ ........................................................................ 51

5.11 AVENIDA VISCONDE DE TAUNAY............................................................. 54

5.12 MAPA CENTRAL FLUXO DE VEÍCULOS.................................................... 58

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 62
 13

1 INTRODUÇÃO

A cada dia que passa, verifica-se que há um aumento da população nas

cidades e, conseqüentemente, de veículos no trânsito. A facilidade de usar o
automóvel tem provocado stress nas pessoas que usam este serviço diariamente.
Também foi observado que o aumento excessivo de carros nas ruas da cidade
tem aumentado o tempo para locomoção das pessoas.
Nota-se que este crescimento na frota de veículos está relacionado com o
aumento da população da cidade. O que acaba por ser posto de lado pelo
governo é a fiscalização e ampliação das vias públicas, uma parte considerável
de ruas que se encontram na região central na cidade de Ponta Grossa são ruas
que foram projetadas para uma intensidade de fluxo baixa, e as avenidas que
deveriam comportar um número maior de veículos acabam por precisar acomodar
veículos de grande porte que não condizem com a estrutura da via.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) cerca
de 10.000 (dez mil) carros são acrescidos na frota de Ponta Grossa, se hoje
possui uma frota com cerca de 180.000 (cento e oitenta mil) veículos de acordo
com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), em cerca de 10 (dez)
anos poderá ter na cidade por volta de 250.000 (duzentos e cinquenta mil) a
270.000 (duzentos e setenta mil) veículos.
Com este aumento nota-se que o investimento na melhoria das ruas e a
reestruturação do fluxo devem ser feitas, e medidas tem que ser tomadas para
promover um aumento futuro nas vias, fazendo com que no futuro estas mesas
ruas de baixo fluxo venham a se tornar uma rua ou avenida que comporte um
numero mais significativo de veículos.
Notou-se que o aumento das pessoas que adotam o transporte público ou
outras formas de transporte não tem aumentado na mesma proporção que a
população da cidade cresce.
Neste trabalho serão apresentadas algumas das ruas e avenidas que
possuem as rotas mais críticas no centro da cidade, sendo observadas suas
patologias e apresentadas soluções práticas para a melhoria do trânsito na região
central de Ponta Grossa.
 14

2 METODOLOGIA

O método utilizado nesta pesquisa consiste no levantamento dos locais em

diferentes pontos da região central da cidade, observando o tempo gasto de cada
veículo, sinalização e os semáforos, e demonstrando possíveis soluções para os
problemas observados na região.
As imagens dos locais a serem analisadas obtidas pelo autor serão
essenciais para o desenvolvimento, criticas e soluções propostas pelo autor.

2.1 PROBLEMA

Quais são as interferências no trânsito da região central em Ponta Grossa,

que culminam em engarrafamentos, lentidão e acidentes, ocasionando estresse e
fadiga dessa população?

2.2 OBJETIVO

Identificar e apresentar as interferências no trânsito encontradas em

determinados pontos da cidade, fazendo um estudo de suas patologias e
sugerindo mudanças como, temporização dos semáforos, mudanças na vias, na
região central da cidade de Ponta Grossa.

2.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos deste trabalho são:

- Identificar as rotas críticas no trânsito da região central de Ponta Grossa.
- Avaliar a distribuição dos semáforos na região em questão.
- Apresentar soluções práticas para melhoria do trânsito na região central
de Ponta Grossa.
 15

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 COORDENAÇÃO SEMAFÓRICA

A coordenação semafórica existe desde 1926 e esquemas de progressão

flexível desde a década de 1930 (BAVAREZ et. all, 1967). A coordenação
semafórica baseia-se em ajustar a defasagem dos veículos para priorizar o
tráfego em vias arteriais, sendo definidas de acordo com as condições de tráfego
propostas: simultânea, semáforos abrem simultaneamente; alternada, semáforos
consecutivos abrindo um de cada vez; flexível, os tempos verdes devem aparecer
continuamente através da rota formando a “Onda Verde”.

3.2 CONGESTIONAMENTO

Para Downs (2004), o congestionamento é uma forma de se perder

dinheiro e tempo, provocando stress em quem os enfrenta e poluindo o meio
ambiente. Com o crescimento de dez mil carros na cidade por ano, faz com que
estes problemas se agravem. Há congestionamento quando a velocidade média
dos veículos estiverem abaixo da capacidade que a via pública suporta. Estes
congestionamentos podem variar pela demanda (dia da semana, feriados,
eventos especiais), velocidade (acidente, tempo horário de pico), sendo afetado
pela coordenação semafórica, sinalização e fiscalização que se encontra
presente. Contudo, quanto mais a população cresce financeiramente mais o
desejo se de ter um veículo próprio aparece nas pessoas, têm um desejo de se
locomover com conforto, privacidade e rapidez. A população hoje acredita que os
benefícios de se trafegar com um carro é superior ao de se usar o transporte
público, que é ineficaz e moroso.
 16

Figura 1: Congestionamento

Fonte: Compartilhamento na rede social Facebook

3.3 SINALIZAÇÂO

Santos (1994) afirmam que apenas 15% a 20% dos motoristas tendem a
ser atraídos e focar suas atenções para a sinalização presente nas vias públicas.
Já Moraes (2002) diz que com num veículo em movimento, o motorista deve ser
capaz de formar a imagem a todo instante dentro das limitações do para-brisa.
Contudo, o motorista, para economizar tempo, fica atento apenas aonde ele
pensa que vai encontrar as informações necessárias para a condução.
A busca por informações quando se está trafegando é uma luta constante
para que se evite um sinistro. Quando se depara com sinalização pouco
impactante sobre ele, pode ocorrer de simplesmente ignorá-la, acreditando que o
valor destas não é suficiente para alterar sua forma de conduzir, ou,
simplesmente não perceber que a mesma existe.
 17

Algum dos problemas apontados pelos autores Santos (1994) e Moraes

(2002) são as placas de orientação fixadas em postes de energia, os quais
despertam pouca curiosidade aos condutores comparada as placa fixadas em
postes próprios; o excesso de propaganda nas regiões centrais, a quantidade
abusiva de propaganda é muito prejudicial ao trânsito já que o motorista perde
muito tempo olhando para “ofertas” ao invés de prestar atenção a sua volta; o
excesso de sinalização de trânsito, quando a via tem muitas placas diferente para
sinalizar a mesma coisa, acaba por atrapalhar antes de ajudar o trânsito; placas
pouco atraentes a população de um modo geral tende a prestar mais atenção nas
coisas bonitas e chamativas, nos dias de hoje as placas de trânsito acabam por
perder o seu espaço para as propagandas que são chamativas e bonitas;retro
refletância, ou seja, a noite as placas necessitam de serem vista para isto
precisam ser utilizadas tintas especiais que tenham a capacidade de refletir a luz
dos faróis, permitindo assim que chame a atenção dos usuários para as mesmas;
depredação, os constantes atos de vandalismos realizados por estes criminosos,
seus atos são entortar, arrancar ou pichar as placas dificultando a vida dos
envolvidos no trânsito.

3.4 CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

Segundo o Código Nacional de Trânsito, a diversidade das vias que são

utilizadas, umas permitindo uma velocidade maior, outras para acesso a locais
sem residência ou veículos, outras possuindo grande circulação de veículos.
A classificação das vias perante o Código Nacional de Trânsito está
apresentada a seguir.

3.4.1 Via de Trânsito Rápido

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas“ caracterizadas por

acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. A
 18

principal característica é a não obstrução de qualquer forma (semáforo,

cruzamento, retornos, etc.) na circulação livre dos veículos. É um tipo raro de via
no Brasil, mas muito comum nos Estados Unidos, também conhecidas como
Freeway”.

3.4.2 Via Arterial

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “caracterizadas por

interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade
aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as
regiões da cidade. A principal característica das vias arteriais é que nelas já
ocorre a interrupção do tráfego, além da função de ligar regiões da cidade (bairros
por exemplo)’.

3.4.3 Via Coletora

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “destinadas a coletar

e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito
rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. Esse
tipo de via caracteriza-se por ligar localidade dentro das regiões, podendo
também estar ligada a mais de uma via arterial”.

3.4.4 Via Local

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “caracterizadas por

interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a
áreas restritas. São vias cujo acesso é amais restrito, normalmente utilizadas por
pessoas e veículos que possuem algum tipo de interesse naquele local, não
possuindo a função de ligação”.
 19

3.4.5 Via Rural

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “estradas (não

pavimentadas) e as rodovias (pavimentadas)”.

3.4.6 Via Urbana

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “ruas, avenidas,

vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo
de sua extensão”.

3.4.7 Vias e Áreas de Pedestres

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “vias ou conjunto de

vias destinadas à circulação prioritária de pedestres”.

3.4.8 Via Exclusiva

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “vias destinadas

exclusivamente à circulação de um ou mais tipos de veículos, conforme a
regulamentação indicada pela sinalização”.

3.4.9 Faixa Exclusiva

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “faixas de trânsito

dentro da via ou pista, destinada exclusivamente à circulação de um ou mais tipos
de veículos, conforme a regulamentação indicada pela sinalização”.
 20

3.4.10 Faixa Preferencial

Segundo o Código Nacional de Trânsito são aquelas “faixas de trânsito

dentro da via ou pista por onde devem circular os veículos indicados pela
regulamentação não impedindo a circulação dos outros tipos de veículos”.
 21

4 MATERIAIS E METODOS

Para o levantamento de informações foram utilizados dos seguintes

materiais.
a) Caneta: para fazer as anotações necessárias dos levantamentos
que foram obtidos.
b) Papel: para as anotações necessárias
c) Maquina fotográfica Nikon semiprofissional: para as fotos tiradas
pelo autor
d) Cronometro do celular Samsung Galaxy SIII para o levantamento
do tempo médio na travessia que um carro leva de um ponto a
outro no centro da cidade de Ponta Grossa
e) Veículo Kombi: sendo utilizada para a obtenção das vias que
possuem os trajetos mais críticos na cidade de Ponta Grossa

Os caminhos críticos foram levantados na pratica pelo autor, este utilizando

de seu veículo para o levantamento.
A temporização semafórica foi cedida pela Autarquia Municipal de Trânsito
e Transporte (AMTT) estes dados obtidos são os tempos oficiais usados na região
central da cidade.
O levantamento dos tempos gastos para a travessia de cada via foi obtida
usando o cronometro e o veículo para a criação da tabela 3, onde pode ser
observado e levantado os tempos gastos para a travessia da via em diferentes
horários do dia.
O quantitativo de carros nas vias foi cedido pela Autarquia Municipal de
Trânsito e Transportes, na cidade de Ponta Grossa não é feito um levantamento
preciso do quantitativo de veículos que transitam pelas vias, os valores neste
trabalho fornecidos foram levantados em caráter estimado de quantidade de
veículos.
 22

5. RESULTADOS OBTIDOS

Os 10 (dez) pontos definidos no estudo foram visitados pelo autor todos os

dias durante um período de 20 (vinte) dias em diferentes horários do dia para o
levantamento do tempo gasto para a locomoção de um veículo pelo trajeto
previsto, cada local teve seu tempo de locomoção avaliado fazendo com que a
criação de uma tabela contendo o tempo médio gasto para a locomoção do
motorista pela determinada via.
Na tabela 1 pode ser observado o levantamento dos tempos gastos nas
passagens pelas vias.
Estas passagens foram feitas em diferentes horários do dia, variando entre
os horários de pico de cada rua. Estes horários foram compreendidos entre: 07:00
ás 8:30, 11:30 ás 13:30 e 16:00 ás 19:00 horas, estes horários foram verificados
junto a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) de Ponta Grossa.
 23

Tabela 1: Tempo gasto

Local Dia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Média

Av. Vicente
5:18 5:30 6:40 6:20 5:45 5:32 4:58 6:50 7:10 5:20 5:15 5:40 6:15 6:10 5:48 6:12 5:26 5:41 5:32 4:55 5:48
Machado
Av. Balduino
4:15 5:41 4:30 5:10 5:21 4:30 4:27 4:44 5:15 5:01 4:19 4:50 4:48 5:17 4:37 5:33 6:05 4:22 5:10 5:31 4:58
Taques
Av. General
Carlos 3:18 3:25 3:50 4:10 3:00 4:20 4:12 3:30 3:43 3:24 4:10 3:55 3:47 3:26 3:19 3:22 4:05 4:10 3:57 3:52 3:44
Cavalcanti
Rua
Engenheiro 3:30 4:50 7:00 6:23 4:44 4:20 5:36 7:55 6:45 3:15 3:59 4:49 4:51 5:43 5:27 6:33 6:14 5:12 4:19 5:49 5:21
Schamber
Rua do
4:29 3:58 3:40 3:48 4:21 4:10 3:30 4:48 3:12 5:40 5:20 4:13 4:27 3:33 3:36 4:50 4:42 4:37 4:18 4:08 4:16
Rosário
Rua
Comendador 4:40 4:49 5:20 5:11 5:02 4:39 6:05 6:00 5:44 5:25 5:12 4:42 4:30 5:15 5:20 5:41 4:55 4:48 5:06 4:38 5:09
Miró
Rua Doutor
4:15 4:50 3:20 3:16 3:50 4:21 3:55 4:24 4:10 4:04 3:52 3:45 4:41 4:23 2:59 3:55 3:40 3:36 4:09 4:00 3:58
Colares
Rua Paula
9:30 10:10 9:19 8:40 7:00 11:02 7:59 9:41 9:26 9:35 10:15 11:05 10:22 9:49 9:37 9:30 9:27 10:13 10:00 9:50 9:37
Xavier
Rua Sete de
6:40 6:27 7:15 7:24 5:50 6:30 6:21 6:42 7:33 7:28 7:52 8:12 8:23 6:48 6:59 7:46 7:34 7:56 8:09 6:36 7:13
Setembro
Fonte: O autor
 24

Segue abaixo o trecho de cada via que se compreendeu os testes:

1. Avenida Vicente Machado: toda sua extensão

2. Avenida Balduino Taques: o trecho que compreende entre a Rua Anita
Garibaldi e Avenida Vicente Machado.
3. Avenida General Carlos Cavalcanti: o trecho que compreende entra as
ruas Catão Monclaro e Siqueira Campos
4. Rua Engenheiro Schamber: toda sua extensão
5. Rua do Rosário: toda sua extensão
6. Rua Comendador Miró: compreende o trecho entre a Avenida Bispo Dom
Geraldo Pelanda e Avenida Balduino Taques
7. Rua Doutor Colares: toda sua extensão
8. Rua Paula Xavier: toda sua extensão
9. Rua Sete de Setembro: toda sua extensão

5.1 QUANTITATIVO E DIAGNOSTICO DAS VIAS

Realizado no primeiro momento o levantamento das vias as quais nota-se

um fluxo de veículos mais intenso na cidade, para isto o autor foi a campo trafegar
pelas vias em busca das vias que possuem os trechos mais críticos da região
central da cidade.
Perante este levantamento foram obtidas as 10 (dez) ruas que possuem a
maior taxa fluxo de veículos onde acabam por ocasionar os principais
congestionamentos da cidade.
Concluído os levantamentos fora montada a tabela 2 contendo as ruas com
maior fluxo e seu diagnóstico sendo estas:

Tabela 2: Localização e diagnóstico

Ponto Localização Diagnóstico

1 Av. Vicente Machado Fluxo intenso de ônibus
2 Av. Balduino taques Fluxo intenso de ônibus
 25

Alto índice de buracos, fluxo intenso

3 Av. General Carlos Cavalcanti
de ônibus, falta de via alternativa
Temporização semafórica das vias
4 Rua Doutor Colares
paralelas, cruzamentos perigosos
Temporização semafórica,
5 Rua Engenheiro Schamber
cruzamento perigoso
Temporização semafórica, fluxo alto
6 Rua Paula Xavier
de veículos de grande porte
Fluxo intenso de veículos de grande
7 Rua do Rosário porte, sendo eles ônibus e
caminhões
Falta de semáforo, cruzamento
8 Rua Sete de Setembro
perigoso
9 Av. Visconde de Taunay Falta de via secundaria
Fluxo intenso de veículos de grande
10 Rua Comendador Miró
porte
Fonte: O Autor

Dados cedidos pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, mostram

que o levantamento feito pelo autor se encontra dentro do real como pode ser
observado na tabela 3 que contem o número estimado de veículos que
trafegaram nas seguintes vias durante o período de 01/09/2014 (um de setembro
de dois mil e quatorze) até a data de 30/09/2014 (trinta de setembro de dois mil e
quatorze), sendo no total 1 (um) mês de levantamento.

Tabela 3: Levantamento quantitativo veículos

Avenida ou Rua Quantitativo de veículos

Avenida Balduino Taques 217.954
Rua Francisco Ribas 279.308
Avenida Vicente Machado 304.140
Avenida Carlos Cavalcanti 897.322
Rua Comendador Miró 366.315
Fonte: Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT)
 26

5.2 AVENIDA VICENTE MACHADO

Sendo está a principal via coletora que proporciona a ligação entre as

devidas ruas, Av. Visconde de Taunay e Rua Ermelino de Leão, está que se
encontra um dos maiores fluxos de veículos da região central da cidade de Ponta
Grossa, avenida que se localiza no coração da cidade,onde nota-se a maior
concentração de lojas e comercio em geral da cidade, com a característica de
possuir 3 (três) faixas para veículos, sendo estas faixas todas “normais” para os
veículos de porte pequeno como, carros, motos, vans. Possuindo um total de
1,4km (um mil e quatrocentos metros), onde se encontra apenas um radar que
possui limitador de velocidade de 40km/h (quarenta quilômetros por hora),
contando com um total de 9 (nove) sinaleiros que possuem uma sincronização
boa entre os mesmo, proporcionando um bom fluxo para veículos pequenos, com
a chamada ONDA VERDE,esta que foi testada e adotada pela AMTT, esta
sincronização funciona de acordo com o fluxo intenso de veículos, mas acabam
por sofrer devido aos ônibus que são mais lentos e necessitam de um maior
cuidado para se transitar em uma via que não possui adaptação para veículos de
grande porte.
Notou-se que a Avenida Vicente Machado possui a principal fonte de
ligação entre o terminal localizado na região de Nova Rússia e o terminal Central,
encontrando este terminal central localizado na Avenida Vicente Machado,
notando-se que este sendo o principal fator que promove a lentidão do trânsito na
presente avenida, está que possui um fluxo com aproximados 750 (setecentos e
cinquenta) ônibus diários de acordo com a AMTT.
Como se pode notar na figura 2 o fluxo intenso de ônibus faz com que a
circulação de veículos diminua por possuir uma largura maior que não é
condizente com a largura da faixa como mostra a lei nº 4841 de 18 de dezembro
de 1992, “[...]Largura de faixas /m |3,60|3,10|3,00| - ||||3,60||||[...], onde está claro
que vias coletoras tem por característica de adotar a largura da faixa de 3,10 (três
metros e dez centímetros) metros, sendo que as faixas presentes no momento da
pesquisa não possuem a metragem adequada e sim uma largura de faixa com
 27

apenas 2,80 (dois metros e oitenta centímetros) metros , sendo que um ônibus
possui o diâmetro “normal” padrão de 2,60 (dois metros e sessenta centímetros)
metros.

Figura 2: Avenida Vicente Machado

Fonte: O autor

É visível e notou-se que veículos de grande porte tem dificuldade em

transitar pela via por possuírem características que não condizem com a
metragem ali imposta na lei nº 4841de 18 de dezembro de 1992.
Uma solução já testada pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte
foi, foram a transferência dos ônibus para a Rua do Rosário, más como esta via
possui apenas duas faixas para veículos, acabou por gerar um maior
congestionamentos nesta via que, já possuí um histórico de lentidão, está que
também possui seu papel fundamental para a travessia de veículos pela região
central.
Outra possível solução apontada pela Prefeitura de Ponta Grossa em um
futuro próximo será o fechamento do terminal Central e a criação de 7 novos
terminais menores que se localizaram em torno da região central. Está que pode
 28

ser a solução para a avenida, já que nota-se hoje que os ônibus são os principais
vilões para quem quer usufruir da avenida para passear, trabalhar ou se
locomover.
Hoje está avenida que possui a porta de entrada para várias localidades de
visitação pública que se encontram nas suas proximidades, mas que não contam
com uma sinalização adequada para que um visitante de outra cidade se situe da
sua localização e encontre com mais facilidade os pontos turísticos como o
museu Época e seu local de eventos da cidade sendo ele o Teatro Ópera.
Nota-se que esta é uma avenida que atraia os compradores da cidade e de
outras cidades, e devia possuir localizada em locais de fácil visualização rotas
que demonstram como se orientar e chegar nestes pontos turísticos, ou até
mesmo, mostrar as vias necessárias para quem precisa sair da cidade indicando
a direção da rodovia mais próxima. Hoje a Avenida Vicente Machado conta
apenas com duas placas de orientação, uma placa de indicação que fica
localizada na região próxima ao terminal Central indicando as seguintes
localidades como pode ser visto na imagem 3:
Figura 3: Placa Avenida Vicente Machado

Fonte: https://www.google.com.br/maps
 29

E outra que fica localizada no final da avenida, demonstrando as

informações necessárias para o condutor que não é da cidade.

Figura 4: Placa Avenida Vicente Machado

Fonte: https://www.google.com.br/maps

5.3 AV BALDUINO TAQUES

Está que é a principal rota que faz a travessia da Rua Anita Garibaldi até a
Rua Emilio de Menezes, nota-se que esta possui caráter coletora e a principal
rota para a região de Oficinas, possuindo um total de 3,6km (três mil e seiscentos
metros) de comprimento, possui em sua totalidade 12 (doze) semáforos que
possuem sincronização em seus 9 (nove) primeiros garantindo uma bom fluxo de
veículos, nota-se que esta avenida não encontra dificuldade para escoar o fluxo
de veículos mesmo em horário de alta demanda de tráfego, conta com 3(três)
radares o primeiro tendo o limitador de velocidade em 50km/h (cinquenta
quilômetros por hora), o segundo com um limitador com 60km/h (sessenta
quilômetros por hora), e o terceiro com limitador com 50km/h (cinquenta
 30

quilômetros por hora).A chamada ONDA VERDE foi testada e adotada pela
AMTT, e garante um fluxo constante de veículos na via.
Sendo hoje a avenida na região central da cidade com o maior número de
faixas para veículos contando esta com 4 (quatro) faixas, contando com o mesmo
padrão irregular de 2,80 metros (dois metros e oitenta centímetros), obtendo o
mesmo problema que a Avenida Vicente Machado, onde não possui faixa que
condiz para o trafegar de veículo de grande porte como os ônibus.
Possui como a principal causa de lentidão o acesso de ônibus a Rua do
Rosário e a Avenida Vicente Machado, o principal fator se encontra na imagem
abaixo, onde ponto de embarque fica localizado muito próximo a entrada da Rua
do Rosário fazendo com que o ônibus tenham que atravessar a via de um lado ao
outro causando uma lentidão momentânea que se agrava quando em horário de
grande intensidade de trafego.
Como se pode notar na imagem o ponto de embarque não possui o recuo
necessário para que todo o veículo possa encostar sem atrapalhar o trânsito
bloqueando assim a passagem de carros que estiverem atrás dele causando mais
lentidão.
E como se pode ver neste ponto é possível ver a travessia que o ônibus
precisa fazer para entrar a esquerda na rua que esta logo a frente do ponto de
embarque.
Nota-se também que, o recuo que o ponto de embarque possui não é o
suficiente para a passagem de veículos enquanto o transporte coletivo estaciona
para o embarque e desembarque dos passageiros, fazendo com que os
condutores que estão na mesma faixa do ônibus tenham que esperar a parada do
ônibus.
 31

Figura 5: Embarque Avenida Balduino Taques

Fonte: O autor

Pode-se observar ao passar por está via que a mesma conta com uma boa
quantidade de placas de orientação para motoristas que são de outras cidades,
sendo ao todo8 (oito) placas indicando de forma clara as principais localidades e
direções como pode ser visto na imagem 6.
 32

Figura 6: Avenida Balduino Taques

Fonte: O autor

5.4 DOUTOR PAULA XAVIER

Está que é a via com a maior lentidão da cidade de acordo com a tabela 1,
esta que é a principal ligação do bairro Oficinas para com o Centro ligando a
Avenida Visconde de Mauá e a Avenida Vicente Machado,possuindo um total de
1,4km (um mil e quatrocentos metros), com um total de 2 (dois) faixas para
veículos, possuindo 1 (um) radar com delimitação de velocidade em 60km/h
(sessenta quilômetros por hora), conta com 5 (cinco semáforos), 3 (três) deles
que se localizam próximo a Avenida Vicente Machado.
A lentidão extrema que é constatada nesta via tem como principais fatores;

1º alto fluxo de veículos.

2º falta de recuo para embarque e desembarque nos ônibus.
3º sincronização dos semáforos.
 33

A principal causa de lentidão neste trajeto se nota pela falta de

sincronização entre os semáforos, sendo que enquanto um abre o próximo fecha
e assim consequentemente diminuindo a vazão de veículos da via.
O segundo fator que ocasiona este grau de lentidão se está pelo fato de
que, os pontos de embarque de passageiros do transporte público ocorra no meio
da rua, sem qualquer recuo para o ônibus tendo este que ligar o alerta e
simplesmente parar fazendo com que o mesmo pare uma das vias, fazendo com
que o fluxo de veículos diminua para apenas 1 (uma) via por um tempo pequeno
mais que já o suficiente para aumentar a lentidão no trânsito no local.

Figura 7: Rua Paula Xavier temporização semafórica

Fonte: O autor

Como pode ser visto na imagem 7, onde à a falta de sincronia de

semáforos.
O terceiro fator é o fluxo alto de veículos que ficam presos nesta
temporização semafórica má executada.
 34

Pode-se notar que para a diminuição destes fatores que contribuem com a
lentidão no local sejam;
Fazer com que os estacionamentos sejam realocados da esquerda que é
seu lugar original para a direita para que então possa ser feito os recuos
necessários para os ônibus possam entrar nestes recuos e não bloqueiem a
passagem de veículos.
Fazer a coordenação semafórica para que o fluir dos carros possa ser feita
de forma rápida e eficiente criando a chamada ONDA VERDE.
Com estás melhorias podem apontar uma diminuição drástica no tempo
gasto para percorrer está via, que tem como tempo médio mesmo em dias de
pouco movimento um tempo de 8 (oito) minutos para a travessia, reduzindo este
valor para 5 (cinco) minutos, pode não parecer muito, mas para quem está no
volante de seu carro, tende a sentir uma diminuiçãona sensação de lentidão e
assim ocasionando uma diminuição do estresse obtido por usar esta via.

5.5 AVENIDA GENERAL CARLOS CAVALCANTI

Está que é uma das Avenidas mais odiada dos motoristas por contar com
vários buracos e remendos oque faz com que a velocidade dos condutores
diminua consideravelmente para evitar danos nos veículos. Conta com uma
extensão de 6,4km (seis quilômetros e quatrocentos metros), possui 2 (dois)
diâmetros de via, no seu inicio se tem 4 (quatro) faixas para veículos como pode-
se ver abaixo na figura &, e logo em seguida acaba por afunilar em apenas 2
(dois) faixas fazendo com que o trânsito a partir deste momento se torne mais
lento como pode ser visto o afunilamento abaixo na imagem 9.
 35

Figura 8: Avenida General Carlos Cavalcanti

Fonte: O autor
Figura 9: Desvio Avenida General Carlos Cavalcanti

Fonte: https://www.google.com.br/maps
 36

Possuindo alguns problemas como faixa de trafego com diâmetro abaixo

do recomendado, faz com que, ônibus e caminhões tenham problemas em
transitar pela via já que acabam por ultrapassar o limiar que divide uma faixa da
outra, tornando assim o trajeto mais perigoso caso haja um destes veículos em
seu caminho.
Possui alguns fatores elementares para que se ocorra à lentidão do trafego
neste trajeto que são;

1º falta de via com diâmetro recomendado para ônibus

2º falta de local de recuo para embarque de passageiros nos ônibus
3º via com alto número de remendos e buracos

Como já demonstrado acima á em alguns locais da via a falta de recuo

para a parada de embarque e desembarque para passageiros da rede pública de
transporte, o que por sua vez acaba por acarretar na interrupção do trânsito em
uma das faixas de veículos, a imagem abaixo demonstra 2 (dois) fatores
destacados aqui, a falta de recuo e a obstrução da via por um catador de papelão
que usa a via para transitar com seu carrinho, e mesmo quando á este recuo ele é
de largura insuficiente para a parada do ônibus, ocasionando mesmo assim a
parada de uma das faixas.
 37

Figura 10: Avenida General Carlos Cavalcanti ponto de ônibus

Fonte: O autor

Este fator que tende a causar o maior medo nos motoristas que é a falta de
manutenção que se tem nesta via, já que ela possuiu muitos remendos que por
sua vez já estão se desgastando e buracos que acabam por aparecer após um
dia chuva pelo alto número de veículos pesados que trafeguem pela via, por ela
ser uma via antiga com metragens totalmente fora de padrão acaba por dificultar
na manutenção da mesma já que, para a sua manutenção ocasiona um
transtorno enorme para a população que usufruem da via, com a obstrução de
uma das vias fazendo com que o trajeto seja feito em um tempo muito menor.
Combater estes problemas na Avenida Carlos Cavalcanti não é uma coisa
fácil já que a mesma não possui estrutura para expansão, a alternativa que está
sendo realizada pela Prefeitura no presente momento conta com a construção de
uma nova pista em frente ao 13 BIB (decima terceira brigada de infantaria
blindada), que quando concluída irá transportar os veículos sentido bairro para
centro, sendo está a melhor alternativa para melhorar o fluxo de veículos para a
região de Uvaranas de Ponta Grossa.
 38

Com tudo, em relação a coordenação semafórica pode-se constatar que

por contar apenas com semáforos localizados distantes um do outro, acaba por
não ocorrer problemas com o fluxo neste sentido.

5.6 RUA DOUTOR COLARES

Sendo está uma via paralela a Avenida Vicente Machado e que tem por
principal função transportar os veículos no sentido oposto ao da avenida, ela que
faz a ligação das ruas Benjamin Constante e Frederico Bahlis, esta que conta
com um comprimento total de 1km (um quilometro) de extensão, conta com 2
(dois) faixas para veículos, possui apenas 1 (um) sinaleiro que faz a ligação da
Doutor Colares com a Rua Doutor Paula Xavier, este que é um dos pontos com a
maior lentidão presente na rua. Esta via conta com uma vantagem que e tem
como a sua melhor característica e por isto é usada por bastantes usuários que é
a falta de veículos de grande porte transitando pela via como os ônibus que não
se fazem presente na mesma, isto é um atrativo para os motoristas que buscam
fazer a travessia pelo centro sem que tenham veículos grandes em seu caminho.
Nota-se que seu maior problema ficam localizados em dois cruzamentos
onde não possuem semáforos, sendo eles o cruzamento com a Rua Augusto
Ribas e com a Avenida Balduino Taques, cruzamentos estes que possuem um
grande fluxo de veículos dificultado a passagem dos veículos pela via.
Pode-se ver nas imagens abaixo os 2 (dois) cruzamentos, na primeira
imagem o cruzamento da Dr. Colares com a Rua Augusto Ribas, em seguida na
segunda imagem o cruzamento entre a Dr. Colares e Av. Balduino Taques.
Estes cruzamentos podem receber uma diminuição do fluxo de veículos se
adotado um intervalo maior na abertura dos semáforos que se encontrar nas suas
ruas paralelas, sendo eles os semáforos contidos no cruzamento entre as ruas
Augusto Ribas com Quinze de Novembro e os contidos no cruzamento entre as
avenidas Balduino Taques e Vicente Machado. Com o aumento do intervalo do
tempo para abrir o semáforo nestes locais uma brecha maior seria feita para que
os veículos que estão na Dr. Colares possam fazer a passagem.
 39

Figura 11: Rua Doutor Colares cruzamento com Rua Augusto Ribas

Fonte: O autor
Figura 12: Rua Doutor Colares cruzamento com Avenida Balduino Taques

Fonte: O autor
 40

Pode ser notado nesta imagem& que ela possui uma placa de orientação
informando alguns locais que se pode ter acesso por esta via, mas nesta mesma
rua deveria conter mais 1 (um) placa contendo informações para pessoas que
buscam sair da cidade, informando a direção da BR-277, esta placa que deveria
ser posicionada próxima ao cruzamento com a Avenida Balduino Taques, local
indicado seria próximo a imagem 12.

Figura 13: Rua Doutor Colares placa de orientação

Fonte: O autor

5.7 RUA ENGENHEIRO SCHAMBER

Rua que faz ligação ao Corpo de Bombeiros onde ficam seus caminhões e
ambulâncias, mesmo sendo uma rua importante que necessita de uma
movimentação rápida dos veículos acaba por ter um dos trechos com maior
lentidão da região central da cidade, possui em sua totalidade 1km (um
quilometro) de extensão, conta com apenas 1 (um) faixa para veículos, possui
 41

apenas 1 (um) sinaleiro localizado no cruzamento com a Avenida Vicente

Machado.
Rua esta que possui uma grande lentidão de veículos provenientes do
cruzamento com a Av. Vicente Machado e com a Rua Dr. Colares, sofrendo
também com o trafego de micro ônibus na via, o qual possui recuo para a sua
parada mas que não consegue usufruir dos mesmo por não serem planejados
eficientemente fazendo com que o veículos não consiga fazer a manobra para
entrar na vaga, além de que, veículos param nos locais onde seria de uso
exclusivo do ônibus, pode-se notar estes exemplos na imagem 14.

Figura 14: Rua Engenheiro Schamber ponto de ônibus

Fonte: O autor

Observa-se que o veículo preto este parado dentro da faixa de ônibus

fazendo com que o mesmo não consiga adentrar em seu recuo, fazendo com que
o transito fique parcialmente impedido até que ele volte a transitar.
Pode ser visto na imagem 15 o cruzamento com a rua Dr. Colares ponto
onde se ocorre a maior concentração de congestionamento ligado a esta rua.
Figura 15: Rua Engenheiro Schamber cruzamento com Rua Doutor Colares
 42

Fonte: https://www.google.com.br/maps

Nota-se que para a melhoria na fluidez de veículos nesta rua será

necessária, aumentar o diâmetro do recuo para embarque e desembarque para
ônibus e uma maior conscientização dos motoristas que não estacionem seus
veículos dentro da vaga destinada ao transporte público. Se vê preciso a adição
de 1 (um) semáforo neste mesmo cruzamento, o que viria a diminuir o tempo
gasto para a travessia neste cruzamento.

5.8 RUA DO ROSÁRIO

Rua que possui por sua função principal a ligação entre as avenidas
Visconde de Taunay e General Carlos Cavalcanti, possui uma extensão de 1,8km
(um mil e oitocentos metros) de comprimento, contando com 2 (dois) faixas para
veículos, sendo uma delas adequada para veículos de grande porte como os
ônibus, possuindo a pista da esquerda com 2,80 (dois metros e oitenta
centímetros) e a pista da direta com 3,10 (três metros e dez centímetros), o que
 43

faz com que a travessia pela mesma, seja tranquila mesmo com o fluxo ônibus,
conta com um total de 7 (sete) semáforos que possuem uma boa coordenação
entre ele podendo passar a maior parte do trajeto sem precisar parar.
A lentidão no trajeto se encontra no alto numero de veículos que usufruem
desta via, sendo ela a principal opção para quem busca fugir da Av. Vicente
Machado, acaba por se formar congestionamentos nos momentos que os
sinaleiros estão fechados, estes que acabam por segurar muitos carros que
acabam por vir de outras vias paralelas que tendem a entrar na via para poder
seguir em direção da Av. General Carlos Cavalcanti. Formando nestes momentos
um congestionamento grande fazendo com que mesmo com os semáforos
abertos o fluxo de veículos seja lento e assim ocorra de que o usuário acabe
parando em mais de 1 (um) semáforo.
Pode-se notar na imagem abaixo que a faixa onde os ônibus devem
trafegam é levemente maior que a da esquerda.

Figura 16: Rua do Rosário nos dias de hoje

Fonte: O autor
 44

Figura 17: Rua do Rosário nos dias de hoje

Fonte: O autor

Pode-se dizer que parte da melhoria da via foi obtida a partir da retirada
das vagas para carros que se tinha nas laterais esquerda da rua, isto favoreceu
ao aumento das faixas de trânsito fazendo com que o fluxo de veículos se
tornasse mais rápido.
Comparando as imagens tiradas pelo autor e com as retirada do
google.maps, de 2 (dois) anos atrás, pode ser observada a real melhoria na via
após a retirada dos estacionamentos que continham na via, é notável que a
retirada destes locais para estacionar prejudicou o usuário e as outras ruas das
proximidades, fazendo com que a dificuldade em encontrar uma vaga seja ainda
maior, mas esta retirada se fez necessária para que os motoristas trafegassem
com mais espaço.
Observa-se que mesmo que esta via contenha faixas mais largas para a
travessia de ônibus os mesmo continuam a não possuir recuos para as paradas
de embarque e desembarque parando no meio da rua bloqueando a passagem
de veículos em alguns pontos do trajeto. Enquanto com carros a via flua bem com
 45

pouca lentidão quando se adiciona um veiculo grande, ela tende a ficar com uma
lentidão maior.
Figura 18: Rua do Rosário em 2012

Fonte: https://www.google.com.br/maps
Figura 19: Rua do Rosário em 2012

Fonte: https://www.google.com.br/maps
 46

5.9 RUA SETE SETEMBRO

Está que faz ligação entre as ruas Penteado de Almeida e Silva Jardim,
possui no seu total 1,8km (um quilometro e oitocentos metros), possuindo apenas
semáforo no cruzamento com a Avenida Vicente Machado, conta com 2 (dois)
cruzamentos perigosos sendo eles nas ruas Comendador Miró e Rua do Rosário
onde estes cruzamentos possuem um forte movimento de veículos oque
proporciona na lentidão do trânsito na região.
Conta com 2 faixas de trânsito até o cruzamento com a Rua do Rosário
após este cruzamento passa a ser faixa simples, ônibus trafegam pela via
dificultando a passagem de veículos.
Está via que teve uma mudança recentemente e foi transformada de uma
faixa para 2 (duas) faixas, mas que em prática não ajudou o fluxo de veículos já
que, 2 (dois) carros tem dificuldade para trafegar um ao lado do outro, já que,
conta com largura a largura muito inferior ao desejado como pode-se ver um
ônibus precisa das 2 (duas) vias para trafegar.

Figura 20: Rua Sete de Setembro

Fonte: O autor
 47

Carros também tem dificuldade para trafegar em apenas uma via já que, se
você se encontra na pista da direita acaba por ficar muito perto dos veículos na
via estacionados, dificultando a vida do motorista.
Os cruzamentos são um tanto quanto perigosos já que o primeiro
localizado na intercessão com a rua Comendador Miró, pode ser observado que
ao parar no cruzamento se faz necessário que se invada a faixa de pedestres e
um tanto da via para que o motorista possa ver oque está vindo, já que a falta de
visibilidade é alto, ela se faz pelo grande numero de veículos que estacionam na
via e pelo desnível que a rua Comendador Miró possui perante a Rua Sete de
Setembro, pode ser visto este cruzamento na imagem 21.

Figura 21: Rua Sete de Setembro cruzamento com Rua Comendador Miró

Fonte: https://www.google.com.br/maps

Pode ser observado oque foi dito na imagem 21 um carro invadindo faixa
de pedestre e pedaço da pista para só assim conseguir visão para poder
atravessar com seu veículo. Uma solução fácil de ser adotada para este
cruzamento é a implantação de um espelho no ponto mostrado pela imagem 22.
 48

Figura 22: Rua Sete de Setembro auxilio para visibilidade

Fonte: https://www.google.com.br/maps

A implantação deste espelho facilitaria a visualização para a travessia dos

veículos.
Outro ponto critico desta rua se tem no cruzamento com a Rua do Rosário,
que se faz da mesma forma, se tem um fluxo alto de veículos e a travessia dos
veículos se faz de maneira perigosa, pode ser analisada na imagem abaixo que
se faz necessária a invasão do veiculo na faixa de pedestres e até mesmo da via
para poder criar visão para a travessia.
Hoje está via já conta com algumas mudanças, observa-se que antes ela
contava com estacionamento misto, em cada trecho da via ele se encontrava em
um lado distinto da via, nos dias de hoje pode-se observar que, fora transferidas
as vagas de estacionamentos todas para um lado apenas da via, podendo assim,
ser implantada uma segunda faixa de veículos.
 49

Figura 23: Rua Sete de Setembro cruzamento Rua do Rosário

Fonte: https://www.google.com.br/maps
Figura 24: Rua Sete de Setembro onibus

Fonte: O autor
 50

Pode-se dizer que está via evoluiu até o cruzamento com a Rua do
Rosário, o melhor caminho para melhorar o fluxo de veículos nesta via já foi
adotado pela AMTT (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte) cuja solução
foi.
A retirada das vagas de estacionamento próximo ao cruzamento com a
Rua Comendador Miró, como pode ser visto na imagem &, e no cruzamento com
a Rua do Rosário que foi também a retirada das vagas de estacionamento, como
pode ser observado na imagem 25.

Figura 25: Rua Sete de Setembro recuo

Fonte: O autor

Observando está imagem abaixo nota-se que, a retirada das vagas para
estacionamento ajudou o fluxo da via, mas a falta de recuo para a parada de
ônibus ainda afeta a via já que, após esta parada ele tende a virar a esquerda no
próximo cruzamento sendo ele com a Rua do Rosário, e isto faz com que ele
tenha que atravessar de um lado da pista a outro, fazendo com que filas de
veículos acabem por continuar a ocorrer.
 51

Figura 26: Rua Sete de Setembro bloqueio ponto de onibus

Fonte: O autor

5.10 RUA COMENDADOR MIRÓ

Está que é a fonte principal de ligação entre o terminal Central e o terminal

de Nova Rússia e outros bairros, possui uma extensão de 1,6km (um quilometro e
seiscentos metros), possui em sua maior parte 2 (dois) faixas de trânsito, possui
apenas 1 (um) faixa de trânsito na região da praça Duque de Caxias, conta com 2
(dois) radares, o primeiro com um limitador de velocidade em 50km/h (cinquenta
quilômetros por hora), e o segundo também com limitador de velocidade em
50km/h (cinquenta quilômetros por hora), possuindo um total de 6 semáforos, que
possuem uma coordenação semafórica satisfatória se não houver veículos de
grande porte na via, já se houver ônibus na via o tempo que um motorista tem
para fazer a travessia pela via se torna menor já que o transporte coletivo faz
varias paradas nesta via.
 52

Pode-se notar nesta primeira imagem que o trecho que a via passa pela
Praça Duque de Caxias ela acaba por ser de faixa simples dificultando em muito a
fluidez do trânsito neste local.
Uma melhora a ser adotada, seria a retirada das vagas de estacionamento
fazendo assim com que fosse criada uma segunda faixa neste local, fazendo com
que 2 (dois) veículos pudessem trafegar por este trecho lado a lado.

Figura 27: inicio Rua Comendador Miró

Fonte: O autor

Pode-se notar nesta próxima imagem 28 que a estrutura da via possui um

único local adequado para o embarque e desembarque de passageiros da rede
pública de transporte. Sendo um dos poucos locais onde o ônibus parado não
obstrui a passagem de veículos por uma das vias.
Esta é uma da poucas vias que possui a metragem correta de 3,10 (três
metros e dez centímetros) em cada uma das faixas fazendo com que o motorista
tenha uma certa tranquilidade ao transitar pela via, fazendo com que sua
velocidade aumente e consequentemente consiga passar pela via toda sem
precisar parar em mais de 1 (um) semáforo fora dos horários de pico, já em
 53

momentos de pico este mesmo motorista acaba por parar de 2 (duas) a 3 (três)
vezes ao passar pela via.

Figura 28: Rua Comendador Miró recuo embarque passageiros

Fonte: O autor

Rua está possui a principal fonte de travessia pelo centro da cidade para
motoristas que vem da região de Uvaranas para a região Central ou Ronda, por
este motivo está é uma das ruas que possui um dos maiores fluxos de veículos da
cidade.
Possui uma boa quantidade de placas informando localidades e destinos
possíveis utilizando está rota, pelo estudo levantado está é a via que possui
melhor fonte de informações, isto sendo possível por está ser uma via que tem
por característica possuir a fonte de acesso a vários pontos da cidade.
 54

Figura 29: Rua Comendador Miró ponto de ônibus

Fonte: O autor

Como pode ser visto na imagem 29 nota-se que está via também possui
um dos principais problemas das vias de Ponta Grossa a falta de recuo para o
embarque e desembarque de passageiros.

5.11 AVENIDA VISCONDE DE TAUNAY

Sendo a via que faz a principal ligação entre o maior bairro da cidade a
Santa Paula e a região central da cidade, possui uma extensão de 4,1km (quatro
quilômetros e cem metros), tem característica de possuir em sua composição 2
(duas) a 3 (três) faixas para veículos, possui 3 (três) semáforos estes localizados
com grande distancia entre eles, tornando dispensável a coordenação semafórica,
conta com um total de 3 (três) radares, sendo 2 (dois) no sentido centro – bairro,
tem o primeiro redutor de velocidade de 60km/h (sessenta quilômetros por hora),
e o segundo também com redutor de velocidade de 60km/h (sessenta quilômetros
 55

por hora), este segundo teve recentemente a mudança de 40km/h (quarenta

quilômetros por hora) para o dito acima, e no sentido bairro – centro possui um
radar com redutor de velocidade de 60km/h (sessenta quilômetros por hora).
Seu principal foco de lentidão se tem localizado na imagem 30 onde se
encontra a saída de uma dos colégios mais popular da cidade de Ponta Grossa, o
Colégio Sagrada Família, onde acaba por formar as filas duplas de parada.

Figura 30: Avenida Visconde de Taunay

Fonte: O autor

O local onde acaba por formar mais lentidão no trânsito está localizada no
cruzamento com a Avenida João Manoel dos Santos Ribas, este acumulo de
veículos está atrelada a está via não possuir uma via secundaria próxima, a
segunda alternativa que desvia este cruzamento fica a 1,5km (um quilometro e
quinhentos metros), sendo pela maior parte dos motoristas descartada está
alternativa, já que a rua que faz esta ligação secundaria possui faixa simples e
possui uma forte inclinação o que favorece a acidentes.
 56

Pode-se notar na imagem 31 o local onde se encontra o principal lugar

onde ocorrem os congestionamentos.

Figura 31: Ponto critico Avenida Visconde de Taunay

Fonte: O autor

Está que é a via onde esta localizada a Rodoviária municipal de Ponta

Grossa, acaba por ter um fluxo grande de ônibus não apenas do transporte
coletivo mas também de empresas privadas que fazem a ligação com outras
cidades, mas mesmo com este montante de veículos a via se comporta bem não
tendo caso de congestionamento por causa da Rodoviária.
Foi a primeira avenida da cidade a ser implantada a lombada para
pedestres e a primeira que os motoristas em geral respeitaram, de acordo com a
imagem 32 pode-se ver a lombada implantada.
Possuindo uma rota alternativa para veículos pequenos como carros e
motos que se reformada os motoristas poderiam utilizar para fazer a passagem
centro – ronda. Com investimento na melhoria estrutural da via poderia ser
utilizada para desafogar o transito da avenida, pode ser visto na imagem 33 qual
seria a alternativa.
 57

Figura 32: Lombada para pedestre Avenida Visconde de Taunay

Fonte: O autor
Figura 33: Rota alternativa

Fonte: https://www.google.com.br/maps
 58

Com a reforma e utilização desta via a diminuição de veículos seria grande,

já que a maior parte que iria para a região da Ronda adotariamesta alternativa
evitando vários semáforos e congestionamentos.

5.12 MAPA CENTRAL FLUXO DE VEÍCULOS

Trânsito no dia 14/10/2014 as 14:41 horas

Figura 34: Fluxo central

Fonte: http://www.maplink.com.br/PR/ponta_grossa/TransitoAgora

Pode-se notar que segundo estes dados às vias com maior fluxo de
veículos e provável lentidão no trânsito se encontram em vermelho, sendo elas as
principais ruas que levam os veículos para as vias que fazem ligação com os
bairros;
 59

Av. Vicente Machado

Av. Balduino Taques
Rua Dr. Colares
Rua do Rosário

Trânsito no dia 14/10/2014 às 17:00 horas

Figura 35: Fluxo central

Fonte: http://www.maplink.com.br/PR/ponta_grossa/TransitoAgora

Pode-se notar que nesta imagem a rua com mais movimento está situada
em uma área de escola sendo a principal causa deste fluxo intenso no presente
momento, atrelado a isto está via em particular conta apenas com 1 faixa de
trânsito fazendo com que as filas de veículos que irão cruzar a rua Dr. Colares
aumentem consideravelmente junto do sinaleiro com tempo de passagem baixo
localizado na esquina com a Av Vicente Machado.
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6 CONCLUSÃO

Com os estudos obtidos neste trabalho pode ser analisado um

agravamento ano após ano do trânsito na cidade de Ponta Grossa, este
crescimento esta relacionado aos bairros da cidade, que estão expandindo cada
vez mais e sem o acondicionamento de novos centros comerciais nestas regiões
o povo tende a vir para o centro, boa parte vinda com transporte público, boa
parte com carro próprio, mas sem a adoção de medidas a amenizar a quantidade
de ônibus do transporte público na região central da cidade o trânsito de Ponta
Grossa, cada vez mais o trafegar pela cidade vai se tornar mais difícil e moroso.
Com a criação de centros comerciais nos bairros a medida que ele cresce,
uma quantidade significativa de pessoas começariam a buscar este novo
mercado diminuindo a quantidade de veículos no centro da cidade.
Pelos levantamentos feitos neste trabalho pode ser obtido que o grande
problema que se encontra na cidade hoje é o aumento da população de veículos
na cidade, sem o devido planejamento da prefeitura, os congestionamentos serão
cada vez mais rotineiros para quem precisar trabalhar ou transitar pela região
central, uma solução já apresentada é transferência do terminal central para um
local que tenha mais infraestrutura para acomodar os ônibus do transporte
coletivo da cidade, o centro hoje não possui vias próprias para veículos grandes
fazendo com que as vias existentes tenham que comportar veículos que não
condizem com seu tamanho tornando o trafegar ainda mais difícil.
Poucas são as vias que tem problemas com a coordenação semafórica,
nos últimos 2 anos esta foi uma das principais preocupações da Autarquia
Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) da cidade, a rua que possui o caso
mais grave neste sentido é a Rua Paula Xavier, com o acerto do tempo de
abertura dos semáforos este problema é facilmente sanado.
A sinalização de locais e orientações na cidade, está em muito desgastada
com placas velhas com pintura falha, proporcionando uma maior dificuldade para
os motoristas que vem de fora da cidade, este provavelmente é o problema mais
fácil de ser sanado com a troca das placas e a instalação de poucas placas de
orientação, o trafegar pela região central pode se tornar fácil.
 61

No presente trabalho pode ser analisada que a infraestrutura de Ponta

Grossa em relação do transporte público precisa ter uma melhoria significativa
buscando a criação de novos terminais em pontos mais estratégicos da cidade
desviando o fluxo intenso de veículos grandes da região central da cidade de
Ponta Grossa, claro que desviar toda movimentação de ônibus na região central é
impossível mais a diminuição dela tornaria o trânsito no centro uma tarefa mais
fácil para as pessoas que ali precisam trafegar diariamente.
 62

REFERÊNCIAS

________. DEFINE O SISTEMA VIÁRIO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE PONTA

GROSSA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS Lei 4841/92 | Lei nº 4841 de 18 de
dezembro de 1992. Disponível em: http://camara-municipal-da-ponta-
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