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CUIABÁ-MT
2022
ÉBILA KATHRYNA FRANCO FERREIRA
CUIABÁ-MT
2022
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
Banca examinadora:
___________________________________
Profª Dra. Juliana Queiroz Borges de Magalhães Chegury
____________________________________
Profª Me. Marina Leite de Barros Baltar
____________________________________
Prof. Dr. Sérgio Luiz Morais de Magalhães
Primeiramente agradeço a Deus por cuidar de mim a cada dia, me dando sabedoria e
entendimento em todos os meus passos, permitindo que eu desempenhasse minhas atividades
da melhor forma, toda honra e toda glória seja dada a Ele.
Também a minha família, principalmente aos meus pais, por sempre me apoiarem e me
darem suporte em todas as minhas necessidades tanto físicas quanto emocionais. Não deixando
de lembrar também dos meus avós, que sempre me incentivaram em toda minha caminhada, se
alegrando em cada conquista obtida, a minha sincera gratidão e admiração.
Aos meus amigos e irmãos em Cristo que de alguma forma fizeram parte dessa jornada,
eu agradeço grandemente por toda contribuição.
Aos professores, que com paciência e dedicação, ensinaram-me não somente o
conteúdo, mas também o sentido da amizade e do respeito.
E por fim a minha orientadora e coordenadora Juliana Chegury, sempre muito esforçada
em solucionar minhas dúvidas e disposta a ajudar em todas as situações, é um exemplo de
pessoa e profissional.
RESUMO
In this Research Project, the situations that lead to an understanding of the need for Green
Infrastructure associated with Urban Drainage in the world as a whole are explicit. Therefore,
focusing on Cuiabá-MT and relating the exacerbated industrial development resulting from the
Industrial Revolutions with the lack of precise investment in the area of sustainability, the
reason why specifically in this city there are conflicts between urban constructions and the
nature. With the rural exodus, the growing demand for education, health and transport causes a
rising demand for urban centers which, when unplanned, lead to serious environmental
consequences. Note that the study of Green Infrastructure aims to minimize the urban effects
on the environment, reestablish the relationship between what is built and what is natural, in
addition to generating benefits by conserving ecosystems. On the other hand, Urban Drainage
concerns the reuse of rainwater through its reuse, in order to recover the natural hydrological
cycle. The association of these two factors appears as an indispensable contribution to human
life and nature, so that this connection will only exist when the due value is attributed to
sustainability. After the in-depth study, the inexistence of the Urban Drainage Master Plan in
Cuiabá-MT was observed and briefly discussed, which explains very well the difficulties
currently experienced in the municipality. Thus, the study points to the indispensability of
discussing this topic, which is so present in cities, and to social, economic and environmental
advancement, when treated with relevance.
Keywords: Green Infrastructure, Urban Drainage, sustainability, environment.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 9
1.1 Problema da Pesquisa .............................................................................................. 10
1.2 Justificativa............................................................................................................... 10
1.3 Objetivo Geral .......................................................................................................... 11
1.4 Objetivo Específico .................................................................................................. 11
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................... 11
2.1 Infraestrutura Verde ............................................................................................... 11
2.2 Tipologias de Infraestrutura Verde aplicadas à Drenagem Urbana .................. 14
2.3 Benefícios da Infraestrutura Verde ........................................................................ 16
2.4 Drenagem Urbana ........................................................................................................ 18
2.4.1 Drenagem Urbana Tradicional ............................................................................ 18
2.4.2 Drenagem Sustentável ........................................................................................... 19
3. METODOLOGIA........................................................................................................... 20
3.1 Local de Estudo............................................................................................................. 20
3.2 Tipo da Pesquisa ........................................................................................................... 21
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................. 22
4.1 Problemas Encontrados ............................................................................................... 22
4.1 Propostas para Avenidas Sanitárias em Cuiabá-MT ........................................... 25
5. CONCLUSÃO................................................................................................................. 27
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 29
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1. INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
Devido aos processos de industrialização como um todo, é visível a grande e rápida
migração da população das áreas rurais para urbanas em busca de melhor qualidade de vida e
trabalho. Entretanto, a acelerada ocupação dos espaços urbanos ocorreu de forma caótica na
maioria dos casos, gerando uso indevido do solo, espaços mal aproveitados e infraestruturas
mal projetadas. A soma desses fatores juntamente com a evolução da tecnologia e a economia
capitalista, baseada em consumismo e desperdício, corroboram para uma degradação do meio
ambiente cada vez maior (o que gera um afastamento do homem da natureza) e estão seguindo
um caminho em direção ao caos urbano.
O planejamento urbano nas últimas décadas foi desenvolvido tomando como referência
os problemas causados por ocupações mal planejadas anteriormente – “aprendeu planejando”
(NEWMAN et al., 2009).
Santos (1989, p. 22) explica que o “planejamento é um instrumento orientador do
desenvolvimento urbano. Para ser eficaz, um plano deve compreender três etapas principais”:
Embora o termo “infraestrutura verde” seja relativamente novo, o seu conceito não é,
Segundo Benediict e McMahon (2006).
O movimento da infraestrutura verde é baseado em estudos sobre a
paisagem e as inter-relações do homem e da natureza iniciadas há mais de 150
anos. Inúmeras disciplinas contribuíram com teorias, ideias, pesquisas e
conclusões para as origens do planejamento e projeto de infraestrutura verde,
especialmente as relacionadas às ideias e ações de conservação da natureza
através de parques estatuais e nacionais; refúgios de vida silvestre; programas
de proteção a florestas, rios e áreas sensíveis; e planos de desenvolvimento
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Infraestrutura Verde
Como um nome relativamente novo, "infraestrutura verde" tem uma longa história e
está enraizada em uma série de propostas de planejamento regional verde formuladas de
maneira mais isolada ou sistemática desde a Revolução Industrial para aliviar os problemas
ambientais e as questões sociais do espaço urbano (BENEDIICT E MCMAHON, 2006).
Segundo Madureira (2008), o primeiro conjunto de antecedentes está relacionado à
necessidade de se desencadear a criação de jardins e parques públicos como unidades espaciais
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autônomas urbanas. Embora o foco na proteção e na criação de espaços verdes se confunda com
a história da cidade, é por meio das mudanças espaciais, sociais e ambientais provocadas pela
Revolução Industrial que esse movimento ganhou a expressão que hoje reconhecemos. De fato,
embora o espaço urbano seja pequeno e haja uma fonte direta de abastecimento no seu meio
agrícola, a forte ligação morfológica e funcional entre a cidade e o campo favorece a
continuação do contato cotidiano entre a população urbana e a natureza.
Com as mudanças trazidas pela Revolução Industrial, essa relação de
complementaridade e dependência entre a população urbana e a cidade e seu meio rural sofreu
profundas transformações, desencadeando gradativamente a necessidade de proteger e / ou criar
espaços verdes urbanos. Por um lado, devido à industrialização descontrolada, geram-se graves
problemas ambientais, que são agravados pelo forte e repentino crescimento da população
urbana, e a infraestrutura geral de saneamento e funções não tem sido melhorada em
conformidade, o que tem causado uma onda de problemas de saneamento (BRANDÃO e
CRESPO, 2016).
A humanidade está enfrentando uma crise ambiental que nunca ocorreu na história. O
desenvolvimento das espécies e a prosperidade da civilização decorrem da originalidade e do
desenvolvimento dos recursos naturais (HERZOG, 2013). Nos últimos anos, as questões
ambientais urbanas têm recebido atenção cada vez maior, e esse tema tem cada vez mais
aparecido na agenda e na discussão da formulação de políticas públicas em alguns países.
O termo "infraestrutura verde" é cada vez mais mencionado em métodos e conceitos
relacionados aos sistemas de espaços verdes urbanos. É entendida como um sistema integrado
multifuncional de espaços verdes que conecta a cidade e seu entorno, como uma infraestrutura
biofísica e social como parte do território. Portanto, infraestrutura verde é um conceito
abrangente que integra outros métodos espaciais naturais, conceitual e espacialmente
(MADUREIRA, 2008).
Para Benedict e McMahon (2006), a infraestrutura verde é uma rede de espaços verdes
interligados, a qual conserva os valores e funções dos ecossistemas naturais e, ao mesmo tempo,
oferecem benefícios para os seres humanos. Os autores a definem ainda como uma estrutura
ecológica necessária para a sustentabilidade ambiental, social e econômica, sendo a
infraestrutura verde um sistema de sustentação da vida natural, que contribui para a saúde e
qualidade de vida das pessoas. Segundo eles, os elementos de uma rede de infraestrutura verde
devem ser protegidos em longo prazo e para isso é necessário planejamento, gestão e
compromisso contínuos.
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objetivos de desenvolvimento sustentável, que visam erradicar a pobreza e promover vida digna
a todos, dentro das condições que nosso planeta oferece. Alguns destes objetivos estão
diretamente ligados com a Infraestrutura Verde, os quais são:
Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização
inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros,
resilientes e sustentáveis (ECAM, 2015).
- Jardim de chuva: São canteiros com plantas, formados com o rebaixamento do solo,
que coletam águas pluviais através de aberturas em seu contorno, podendo ser implantados
facilmente e integrar de forma eficaz os sistemas de drenagem urbanos. Servem para fins de
detenção e também como uma forma de purificação das águas pluviais antes de retornarem ao
curso d’água (HERZOG, 2009; CINGAPURA, 2011).
- Pavimentação permeável: É um pavimento com maior permeabilidade do que os
pavimentos tradicionais. Os pavimentos de drenagem podem ser construídos com diferentes
materiais e tecnologias: asfalto poroso, concreto permeável, blocos intertravados
semipermeáveis e cascalho. Podem ser usados em calçadas, vias, estacionamentos, pátios e
quintais residenciais, parques e praças, entre outros. Tem a função de filtragem, diminuição do
escoamento superficial e ainda podem armazenar a água caso sejam projetados com esta
finalidade (EPA, 2017; HERZOG, 2010).
- Lagoa pluvial: Depressão vegetada que recebe as águas das chuvas contribuindo para
diminuir o escoamento superficial, retardando a entrada das águas no sistema de drenagem e
possibilitando a infiltração com a recarga de aquíferos (HERZOG, 2010).
- Telhado verde: inclui basicamente o uso de vegetação no telhado de um edifício,
portanto, a água da chuva encontrará principalmente vegetação em vez de superfícies
impermeáveis. Essa tecnologia pode ser combinada com sistemas de captação de águas e chuva
para reuso (HERZOG, 2010).
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- Ruas verdes: São ruas onde a infraestrutura verde é incorporada, visando benefícios
paisagísticos e também de drenagem. São utilizados elementos como arborização,
pavimentação permeável, biovaletas e canteiros, com objetivo de capturar e tratar águas pluviais
e melhoras na drenagem superficial (EPA, 2017).
Como a maior parte dos benefícios da utilização de infraestrutura verde está diretamente
ligada ao manejo de águas pluviais, estes podem ser explicados através de cinco mecanismos:
purificação, detenção, retenção, condução e infiltração (CINGAPURA, 2011). Veja o quadro a
seguir.
A chamada drenagem tradicional tem como objetivo a remoção imediata das águas no
meio urbano, através de um sistema em rede que tem início na via pela sarjeta e continua nas
galerias subterrâneas que encaminham os volumes de águas até o exutório. Cada vez que a
ocupação urbana é alterada todo o sistema entra em obsolescência o que requer sua atualização
e ampliação sob pena de excessivo escoamento superficial e suas consequências como
alagamentos urbanos. Outro fator problemático é a impermeabilização do solo que faz com que
diminua a infiltração da água da chuva, consequentemente aumentando o volume de
escoamento superficial, e também ocasionando a rápida remoção das águas pluviais
responsáveis pelo abastecimento de reservatórios subterrâneos promotores da manutenção dos
níveis dos mananciais (BEZZERA, M. C. L.; et al. 2019).
Botelho e Silva (2007) ressalta que as “principais alterações no ciclo hidrológico” são
oriundas da “ocupação do espaço urbano, destacando a impermeabilização do terreno, através
das edificações e da pavimentação das vias de circulação” (apud SILVA, 2011, p. 57).
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3. METODOLOGIA
3.1 Local de Estudo
A presente pesquisa terá como objeto de estudo a cidade de Cuiabá, capital do Estado
do Mato Grosso, fundada oficialmente em 08 de abril de 1719, possui população estimada de
623.614 habitantes, em uma área de 3.291.696 km² (IBGE, 2021). Segundo Silva et al (2010),
há três grandes ecossistemas que cercam o município: Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, sendo
a última a vegetação predominante. A cidade de Cuiabá, possui clima tropical quente e úmido,
com estações definidas, que são: chuvosa (geralmente de janeiro à julho) e seca (geralmente de
julho à janeiro). A precipitação média anual é de 1498mm.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Problemas Encontrados
Pelo fato de a cidade ter surgido as margens do Rio Cuiabá, desde o início da
colonização desconsideraram as cheias naturais, e também não se atentaram aos problemas
decorrentes da utilização desenfreada de córregos como despejo de dejetos e materiais residuais
(CUIABÁ, 2012).
Mesmo com todos esses fatores, o município ainda não tem um Plano de Macro e Micro
Drenagem, que são exigidos em planos diretores. A legislação urbana disponível, Lei
Complementar n° 003, de 24 de dezembro de 1992, no Art° 15, constitui diretrizes especificas
do desenvolvimento urbano na área de Saneamento e Drenagem, mas são estabelecidas apenas
observações gerais, ou seja, não focam em problemas específicos.
As diretrizes mencionadas anteriormente não criam metas, muito menos um Plano,
dessa forma a Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento foca apenas em problemas pontuais,
tornando-se imprudente para resolver conflitos de macrodrenagem. Por exemplo, na década de
1970 e ao longo dos anos, a maioria dos córregos foram canalizados para resolver problemas
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de mobilidade, bem como de drenagem, dentre eles estão o córrego da Prainha na Avenida
Tenente Coronel Duarte, Mané Pinto na Avenida Oito de Abril e Barbado nas proximidades da
UFMT, entretanto, por se localizarem em áreas baixas, e por problemas de infraestrutura, vimos
os problemas de alagamentos e enchentes até os dias atuais (HINZ et al, 2015).
Figura 12: Alagamento Av. Prainha. Figura 13: Enchente do córrego da Av. 8 de Abril.
Fonte: Midia News, 2021. Fonte: G1, 2021.
A seguir, com base na pesquisa de Hinz (2015), será demonstrado o mapa com os
principais pontos de alagamento da cidade, elaborado através de coleta de dados de reclamações
realizadas no site da prefeitura e também em sites de notícia.
Os principais pontos foram encontrados nas encostas dos córregos, sendo os principais
o Barbado e Gambá, como no bairro São Matheus e Praeirinho, e também pontos no Pedra 90
e Altos da Glória, além dos que já foram destacados anteriormente no texto.
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Devido à dificuldade de áreas verdes livres na região dos pontos estudados que
possibilitariam a implantação de infraestruturas verdes detentoras de águas pluviais, como por
exemplo as Lagoas Pluviais, foi priorizada a sugestão das infraestruturas verdes com funções
de retenção de águas, o que já são muito eficientes na redução de alagamentos e enchentes.
Deve-se destacar também que as tipologias escolhidas contam com a possibilidade de
possuir tubulações próprias que distribuem a água pluvial captada para o solo, reabastecendo o
lençol freático da região, ou para as próximas estruturas do sistema verde até chegar aos leitos
fluviais. Quando há saturação dessas estruturas, as águas são conduzidas para o sistema
convencional de drenagem, evitando assim um transbordamento.
Com a utilização de todas as tipologias juntas, forma-se então as chamadas Ruas Verdes,
demostradas a seguir:
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É importante também destacar que devido a Infraestrutura Verde ser um projeto que
visa resultados a longo prazo, o ideal seria que seus métodos fossem incorporados desde a
criação do Plano de Macro e Micro Drenagem do Município, de forma que não sejam utilizados
apenas como uma intervenção para mitigar problemas, mas sim um ponto de partida para uma
cidade sustentável promissora.
Considerando as proposituras de Benedict e McMahon (2002b), Herzog (2010b, p. 05)
explica que planejamento urbano e a elaboração de projetos que contemplem as tipologias da
infraestrutura verde “sejam de fato eficientes e eficazes, é preciso ter uma abordagem sistêmica,
abrangente e transdisciplinar”, é necessário adotar alguns procedimentos técnicos, como:
- Depende de um levantamento detalhado dos aspectos abióticos, bióticos e culturais.
Inicialmente é preciso fazer um mapeamento dos condicionantes geológicos,
geomorfológicos, hídricos (de preferência ter a bacia hidrográfica como unidade de
macroplanejamento), climáticos, cobertura vegetal, uso e ocupação do solo.
- Também é importante conhecer a biodiversidade local. Levantar dados e mapas
históricos de uso e ocupação do solo, de hábitos e da cultura local. Conhecer mais
profundamente o lugar. O processo deve ser dinâmico e flexível, além de efetivamente
participativo, contando com representantes de todos os segmentos da sociedade que
serão afetados pelo projeto. É necessário identificar os anseios e problemas trazidos pela
comunidade, em busca de novas ideias, fruto da vivência e experiência do lugar. Esse
engajamento dos usuários no desenvolvimento do planejamento e projeto é essencial
para que a infraestrutura verde seja sustentável no longo prazo. O diagnóstico irá indicar
quais as oportunidades e as limitações da área. (HERZOG, 2010b, p.05).
5. CONCLUSÃO
Como foi exposto desde o início do trabalho, é nítido que o processo de industrialização,
juntamente com a urbanização desenfreada das cidades, gerou uma grave degradação ambiental
nas áreas urbanas principalmente pela forma com que se deu o uso e a ocupação do solo nesse
período e também devido à falta de planejamento por conta do crescimento exponencial da
população urbana em um curto período de tempo.
Neste sentido, a revisão bibliográfica procurou explicar, que mesmo que esse tema seja
pouco divulgado no Brasil, a Infraestrutura Verde é um método que propõe a
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6. REFERÊNCIAS
BENEDICT, Mark A.; MCMAHON, Edward T. Green Infrastructure: Smart Conservation for
the 21st Century. Renewable Resources Journal, Volume 20, Number3, Autumn 2002a,
Pages12 –17.
BENEDICT, Mark A.; MCMAHON, Edward T. Green Infrastructure: Smart Conservation for
the 21st Century. Washington, D.C.: Sprawl Watch Clearinghouse, 2002b.
BENINI, Sandra Medina. Infraestrutura verde como prática sustentável para subsidiar a
elaboração de planos de drenagem urbana: estudo de caso da cidade de tupã/sp. 2015. 220
f. Tese (Doutorado) - Curso de Geografia, Unesp, Presidente Prudente, 2015.
CINGAPURA. ABC Waters Design Guidelines. Cingapura: Public Utilities Board (“PUB”),
2ª edição (1ª edição: 2009), 2011.
CORMIER, Nathaniel S.; PELLEGRINO, Paulo Renato Mesquita. Infra-estrutura verde: uma
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31
FERREIRA, José Carlos; MACHADO, João Reis. Infra-Estruturas Verdes para um Futuro
Urbano Sustentável. O Contributo da Estrutura Ecológica e dos Corredores Verdes. Rev.
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HERZOG, C. P. Cidade para todos: (re)aprendendo a conviver com a natureza. 1 ed. Rio
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HINZ, A. C.; TRICHES, F.; MIGLIOLI, G. E ALI, Y. Drenagem Urbana e Estudo de caso
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SILVA, M. C. P.; SOUSA. A.J. S.; SOUSA. J. R. A.; ROCHA, E. J. P.; ROLIM, P. A.M.
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Disponível em: http://www.sbmet.org.br/cbmet2010/artigos/755_42429.pdf. Acesso em:
20/11/2021.