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• Além disso, a Lei Joppert criou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN), suprido com
recursos financeiros oriundos da arrecadação de tributos incidentes sobre a
propriedade de veículos automotores e sobre o consumo de combustíveis e de
lubrificantes. Os recursos desse fundo, por força de lei, eram investidos
exclusivamente no desenvolvimento do setor rodoviário. Posteriormente, já em
1976, foram também incorporados ao FRN recursos oriundos do Imposto Sobre o
Transporte Rodoviário de Passageiros e de Cargas – ISTR (mais tarde
transformado em Imposto Sobre Transportes Rodoviários – IST).
Atribuídas ao DNER
(Departamento Nacional
Atribuídas a um ministério de Estradas de Rodagem)
(atualmente, o Ministério dos
Transportes).
DAER ou DER
Tarefas relacionadas com a
formulação das políticas
estaduais de transporte
Rodoviário.
(1) Caso do Estado do Rio de Janeiro, que reconfigurou o DER/RJ como Fundação DER.
(2) Caso do Estado do Ceará, que reconfigurou o DAER/CE como Departamento de Edificações,
Rodovias e Transportes - DERT.
(3) Caso do Estado de Goiás, cujo DER/GO foi extinto, sendo suas atividades absorvidas pela
Agência Goiana de Transportes o Obras Públicas (AGETOP).
• A partir da década de 1970, os recursos alocados ao FRN foram sendo
gradualmente transferidos para outros fundos. Ainda, as dificuldades
econômicas do país a partir do final da década de 1970 causaram uma
progressiva degradação da rede rodoviária. A construção de novas
estradas foi praticamente paralisada ou se manteve apenas setorialmente
e em ritmo muito lento, e a manutenção deixou de obedecer a requisitos
elementares. Tal situação levou a perda de vidas em acidentes e
atropelamentos, sem contar os graves prejuízos causados a setores
essenciais da economia.
A CRIAÇÃO DO DNIT
Acessado em 08/03/2018
1.4. OS PLANOS NACIONAIS DE VIAÇÃO
PLANOS SETORIAIS DE TRANSPORTES NO BRASIL
*São rodovias construídas pelos Estados ou Municípios sobre a diretriz de uma Rodovia
Federal Planejada. Apesar de listadas e codificadas como BR’s, não se encontram sob
jurisdição federal e constituem as denominadas rodovias coincidentes.
1.5. NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS
Para tanto, desde a instituição do II PNV (em 1964), vem sendo adotado
no Brasil o critério de localização geográfica para a designação das rodovias
federais.
Nomenclatura: BR-0XX
Primeiro Algarismo:
0 (zero)
Algarismos Restantes:
A numeração dessas
rodovias pode variar de
05 a 95 (DNIT), segundo
a razão numérica 05 e no
sentido horário.
8 Rodovias no Exemplo: BR-040.
PNV
FONTE: www.dnit.gov.br
RODOVIAS RADIAIS FEDERAIS
Extensão
RODOVIAS Localidades Estados
(Km)
Brasília - Paranã - Carolina - Porto Franco – São Miguel do DF-GO-TO-MA-
BR-010 1954,1
Guamã - Belém PA
BR-020 Brasília - Posse - Barreiras - Picos - Fortaleza DF-GO-BA-PI-CE 2038,5
Brasília - Montalvânia - Carinhanha (Porto Fluvial do Rio São
BR-030 DF-GO-MG-BA 1158,0
Francisco) - Brumado - Ubaitaba - Campinho
Brasília - Três Marias - Belo Horizonte - Barbacena - Juiz de
BR-040 DF-GO-MG-RJ 1139,3
Fora - Três Rios - Rio de Janeiro (Praça Mauá)
Brasília - Cristalina - Uberlândia - Uberaba - Ribeirão Preto -
BR-050 DF-GO-MG-SP 1025,3
Campinas - São Paulo - Santos
Brasília - Anápolis - Goiânia - Rio Verde - Jataí - Campo
BR-060 DF-GO-MS 1329,3
Grande - Fronteira com o Paraguai
Brasília - Jaraguá - Aragarças - Cuiabá - Cáceres - Fronteira
BR-070 DF-GO-MT 1317,7
com a Bolívia
Brasília - Uruaçu - Entroncamento com BR-158/242 (Vila
BR-080 DF-GO-MT 623,8
Ribeirão Bonito)
1.4.1. Rodovias Longitudinais
São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.
Nomenclatura: BR-1XX
Primeiro Algarismo:
1 (um)
Algarismos Restantes:
Nomenclatura: BR-2XX
Primeiro Algarismo:
2 (dois)
Algarismos Restantes:
Primeiro Algarismo:
3 (três)
Algarismos Restantes:
A numeração dessas rodovias obedece ao
critério especificado a seguir:
Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo:
4 (quatro)
Algarismos Restantes:
MOBILIDADE X ACESSIBILIDADE
Rodovias Arteriais: proporcionam alto nível de mobilidade
para grandes volumes de tráfego. Sua principal função é
atender ao tráfego de longa distância, seja internacional ou
interestadual.
Rodovias Coletoras: atende a núcleos populacionais ou
centros geradores de tráfego de menor vulto, não servidos
pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar
mobilidade e acesso dentro de uma área específica.
Rodovias Locais: constituídas geralmente por rodovias de
pequena extensão, destinadas basicamente a proporcionar
acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de
pequenas localidades às rodovias mais importantes.
RELAÇÃO ENTRE AS FUNÇÕES DE MOBILIDADE E DE ACESSO
1.7.2. Quanto à proximidade de aglomerados populacionais
Embora não existindo limites rígidos de distinção, pode-se dizer que são
classificadas como rodovias urbanas àquelas que se situam próximas às grandes
cidades. Sempre que houver uma estrada de rodagem ligando duas cidades distantes
entre si menos de 10 km, tendo uma delas população superior a 200.000 habitantes, o
projeto geométrico deve dotar o trecho com características técnicas de rodovias
urbanas.
1.7.3. Quanto à finalidade
• Comerciais: são as de objetivo econômico, que proporcionam a
circulação de riquezas, facilitando a troca de utilidades e o tráfego de
passageiros.
• Estratégicas: são as de interesse militar, político e/ou de
integração; embora projetadas e construídas para outros fins, podem
funcionar (e normalmente funcionam) como estradas de interesse
econômico.
Site: www.dnit.gov.br