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I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador do Sis-

LEGISLAÇÃO RELATIVA AO DPRF: tema e órgão máximo normativo e consultivo;


II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de
1. Lei n.º 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, e suas atuali- Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consulti-
zações; vos e coordenadores;
2 Perfil constitucional: funções institucionais. III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Esta-
3 Lei 9.654/1982. dos, do Distrito Federal e dos Municípios;
4 Decreto nº 6.061/2007 e alterações. IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Esta-
5 Decreto 1.655/1995 dos, do Distrito Federal e dos Municípios;
V - a Polícia Rodoviária Federal;
VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal; e
LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997. VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.
Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade concessionária de porto
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacio- organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o,
nal decreta e eu sanciono a seguinte Lei: com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados,
CAPÍTULO I para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimento da legisla-
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ção de trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território § 1o O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, in-
nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código. clusive, nas áreas dos terminais alfandegados, nas estações de transbordo,
§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos
animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circula- estacionamentos ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei nº 12.058,
ção, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. de 2009)
§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever § 2o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)
dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a § 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)
estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medi- Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão os
das destinadas a assegurar esse direito. respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviá-
§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de rios, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações.
Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamen- Art. 9º O Presidente da República designará o ministério ou órgão da
te, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de
na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garan- Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão
tam o exercício do direito do trânsito seguro. máximo executivo de trânsito da União.
§ 4º (VETADO) Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, com sede no
§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacio- Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de
nal de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela trânsito da União, tem a seguinte composição:
incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente. I - (VETADO)
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os lo- II - (VETADO)
gradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que III - um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;
terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição IV - um representante do Ministério da Educação e do Desporto;
sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias V - um representante do Ministério do Exército;
especiais. VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias Legal;
terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas perten- VII - um representante do Ministério dos Transportes;
centes aos condomínios constituídos por unidades autônomas. VIII - (VETADO)
Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, IX - (VETADO)
bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estran- X - (VETADO)
geiros e às pessoas nele expressamente mencionadas. XI - (VETADO)
Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste XII - (VETADO)
Código são os constantes do Anexo I. XIII - (VETADO)
CAPÍTULO II XIV - (VETADO)
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO XV - (VETADO)
Seção I XVI - (VETADO)
Disposições Gerais XVII - (VETADO)
Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e enti- XVIII - (VETADO)
dades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem XIX - (VETADO)
por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, XX - um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, Sistema Nacional de Trânsito;
habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação XXI - (VETADO)
do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de XXII - um representante do Ministério da Saúde. (Incluído pela Lei nº
recursos e aplicação de penalidades. 9.602, de 1998)
Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. (Incluído pela Lei
I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à nº 11.705, de 2008)
segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o § 1º (VETADO)
trânsito, e fiscalizar seu cumprimento; § 2º (VETADO)
II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios § 3º (VETADO)
técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de Art. 11. (VETADO)
trânsito; Art. 12. Compete ao CONTRAN:
III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as
entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo diretrizes da Política Nacional de Trânsito;
decisório e a integração do Sistema. II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a
Seção II integração de suas atividades;
Da Composição e da Competência do Sistema Nacional de Trânsito III - (VETADO)
Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e IV - criar Câmaras Temáticas;
entidades:

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V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funciona- Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão,
mento dos CETRAN e CONTRANDIFE; não cabe recurso na esfera administrativa.
VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nome-
VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste ados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectiva-
Código e nas resoluções complementares; mente, e deverão ter reconhecida experiência em matéria de trânsito.
VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a § 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados
arrecadação e a compensação das multas por infrações cometidas em pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.
unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo; § 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pes-
IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à apli- soas de reconhecida experiência em trânsito.
cação da legislação de trânsito; § 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de
X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, dois anos, admitida a recondução.
expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodo-
veículos; viário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI,
XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e órgãos colegiados responsáveis pelo julgamento dos recursos interpostos
os dispositivos e equipamentos de trânsito; contra penalidades por eles impostas.
XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, observado o disposto
inferiores, na forma deste Código; no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou
XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de entidade junto ao qual funcionem.
competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões Art. 17. Compete às JARI:
administrativas; e I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;
XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos
âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivan-
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CON- do uma melhor análise da situação recorrida;
TRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e execu-
oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos tivos rodoviários informações sobre problemas observados nas autuações e
para decisões daquele colegiado. apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.
§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas representantes de Art. 18. (VETADO)
órgãos e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Fede- Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trânsito da União:
ral e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das
de Trânsito, além de especialistas representantes dos diversos segmentos normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas
da sociedade relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regi- atribuições;
mento específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos de-
dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito. legados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de
§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no parágrafo anterior, Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;
serão representados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de
estabelecidos pelo CONTRAN. Transporte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no
§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações para
respectivos membros. a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito;
§ 4º (VETADO) IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra
I - (VETADO) a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes
II - (VETADO) à segurança do trânsito;
III - (VETADO) V - supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados
IV - (VETADO) com a engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do
Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e ao trânsito e outros, visando à uniformidade de procedimento;
Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE: VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm- condutores de veículos, a expedição de documentos de condutores, de
bito das respectivas atribuições; registro e licenciamento de veículos;
II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências; VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilita-
III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos ção, os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anual mediante
procedimentos normativos de trânsito; delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;
IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trân- VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilita-
sito; ção - RENACH;
V - julgar os recursos interpostos contra decisões: IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores -
a) das JARI; RENAVAM;
b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inapti- X - organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, defi-
dão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou nindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua
psicológica; divulgação;
VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as o-
candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir corrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;
veículos automotores; XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à
VII - (VETADO) educação de trânsito;
VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educa- XIII - coordenar a administração da arrecadação de multas por infra-
ção, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação ções ocorridas em localidade diferente daquela da habilitação do condutor
de condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos infrator e em unidade da Federação diferente daquela do licenciamento do
do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN; veículo;
IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito
âmbito dos Municípios; e informações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo
X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências defini- permanente de informações com os demais órgãos do Sistema;
das nos §§ 1º e 2º do art. 333. XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério
XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavalia- da Educação e do Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a
ção dos exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à elaboração e a implementação de programas de educação de trânsito nos
habilitação para conduzir veículos automotores. (Incluído pela Lei nº 9.602, estabelecimentos de ensino;
de 1998)

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XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de
trânsito; trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais pre-
XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito; ventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;
XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sis- VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e E-
tema Nacional de Trânsito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a ducação de Trânsito;
complementação ou alteração da sinalização e dos dispositivos e equipa- IX - promover e participar de projetos e programas de educação e se-
mentos de trânsito; gurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de
de projetos de implementação da sinalização, dos dispositivos e equipa- Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
mentos de trânsito aprovados pelo CONTRAN; área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certifi- simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
cado de passagem nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos execu- de condutores de uma para outra unidade da Federação;
tivos dos Estados e do Distrito Federal; XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos
XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congres- veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no
sos nacionais de trânsito, bem como propor a representação do Brasil em art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos
congressos ou reuniões internacionais; órgãos ambientais.
XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, Art. 21. Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da U-
com vistas ao aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educa- nião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua
ção de trânsito; circunscrição:
XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e es- I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm-
pecialização do pessoal encarregado da execução das atividades de enge- bito de suas atribuições;
nharia, educação, policiamento ostensivo, fiscalização, operação e adminis- II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de
tração de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa científica e pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da
o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua segurança de ciclistas;
realização; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos
XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e e os equipamentos de controle viário;
internacional; IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e
XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e re- suas causas;
quisitos de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de policiamento ostensivo
consoante sua destinação; de trânsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo de
XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do código marca- trânsito;
modelo dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar, aplicar as penalidades
XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao de advertência, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativas
ministro ou dirigente coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; cabíveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;
XXVIII - estudar os casos omissos na legislação de trânsito e submetê- VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e
los, com proposta de solução, ao Ministério ou órgão coordenador máximo objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
do Sistema Nacional de Trânsito; VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrati-
XXIX - prestar suporte técnico, jurídico, administrativo e financeiro ao vas cabíveis, relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e
CONTRAN. lotação dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;
§ 1º Comprovada, por meio de sindicância, a deficiência técnica ou IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as
administrativa ou a prática constante de atos de improbidade contra a fé penalidades e arrecadando as multas nele previstas;
pública, contra o patrimônio ou contra a administração pública, o órgão X - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Pro-
executivo de trânsito da União, mediante aprovação do CONTRAN, assumi- grama Nacional de Trânsito;
rá diretamente ou por delegação, a execução total ou parcial das atividades XI - promover e participar de projetos e programas de educação e se-
do órgão executivo de trânsito estadual que tenha motivado a investigação, gurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
até que as irregularidades sejam sanadas. XII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de
§ 2º O regimento interno do órgão executivo de trânsito da União dispo- Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
rá sobre sua estrutura organizacional e seu funcionamento. área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
§ 3º Os órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviá- simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
rios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios fornecerão, de condutores de uma para outra unidade da Federação;
obrigatoriamente, mês a mês, os dados estatísticos para os fins previstos XIII - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pe-
no inciso X. los veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido
Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias no art. 66, além de dar apoio às ações específicas dos órgãos ambientais
e estradas federais: locais, quando solicitado;
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm- XIV - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para
bito de suas atribuições; transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a
II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacio- circulação desses veículos.
nadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, Parágrafo único. (VETADO)
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm-
remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas bito das respectivas atribuições;
superdimensionadas ou perigosas; II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoa-
IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos ser- mento, reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de
viços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas; Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação,
V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de mediante delegação do órgão federal competente;
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans- III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular,
porte de carga indivisível; registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veículos, expedindo o Certifi-
VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solici- cado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegação do órgão
tar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo federal competente;
cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promo- IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes
vendo a interdição de construções e instalações não autorizadas; para o policiamento ostensivo de trânsito;

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V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas ad- IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicando as
ministrativas cabíveis pelas infrações previstas neste Código, excetuadas penalidades e arrecadando as multas nele previstas;
aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exercício regular do X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago
Poder de Polícia de Trânsito; nas vias;
VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e
exceção daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando objetos, e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;
os infratores e arrecadando as multas que aplicar; XII - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de
VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans-
objetos; porte de carga indivisível;
VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de
a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na
Habilitação; área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à
IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários
trânsito e suas causas; dos condutores de uma para outra unidade da Federação;
X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades pre- XIV - implantar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Pro-
vistas na legislação de trânsito, na forma estabelecida em norma do CON- grama Nacional de Trânsito;
TRAN; XV - promover e participar de projetos e programas de educação e se-
XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Pro- gurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CON-
grama Nacional de Trânsito; TRAN;
XII - promover e participar de projetos e programas de educação e se- XVI - planejar e implantar medidas para redução da circulação de veí-
gurança de trânsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CON- culos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global
TRAN; de poluentes;
XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de XVII - registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veícu-
Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na los de tração e propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuan-
área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à do, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes de infrações;
simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários XVIII - conceder autorização para conduzir veículos de propulsão hu-
de condutores de uma para outra unidade da Federação; mana e de tração animal;
XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executi- XIX - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trân-
vos rodoviários municipais, os dados cadastrais dos veículos registrados e sito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN;
dos condutores habilitados, para fins de imposição e notificação de penali- XX - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pe-
dades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências; los veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido
XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pe- no art. 66, além de dar apoio às ações específicas de órgão ambiental local,
los veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido quando solicitado;
no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos XXI - vistoriar veículos que necessitem de autorização especial para
órgãos ambientais locais; transitar e estabelecer os requisitos técnicos a serem observados para a
XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trân- circulação desses veículos.
sito no Estado, sob coordenação do respectivo CETRAN. § 1º As competências relativas a órgão ou entidade municipal serão
Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fede- exercidas no Distrito Federal por seu órgão ou entidade executivos de
ral: trânsito.
I - (VETADO) § 2º Para exercer as competências estabelecidas neste artigo, os Mu-
II - (VETADO) nicípios deverão integrar-se ao Sistema Nacional de Trânsito, conforme
III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio previsto no art. 333 deste Código.
firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou Art. 25. Os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de
executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes cre- Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades previstas neste
denciados; Código, com vistas à maior eficiência e à segurança para os usuários da
IV - (VETADO) via.
V - (VETADO) Parágrafo único. Os órgãos e entidades de trânsito poderão prestar
VI - (VETADO) serviços de capacitação técnica, assessoria e monitoramento das ativida-
VII - (VETADO) des relativas ao trânsito durante prazo a ser estabelecido entre as partes,
Parágrafo único. (VETADO) com ressarcimento dos custos apropriados.
Art. 24. Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos CAPÍTULO III
Municípios, no âmbito de sua circunscrição: DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âm- Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
bito de suas atribuições; I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a
pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da propriedades públicas ou privadas;
segurança de ciclistas; II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depo-
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos sitando ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando
e os equipamentos de controle viário; qualquer outro obstáculo.
IV - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre os acidentes de Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o
trânsito e suas causas; condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamen-
V - estabelecer, em conjunto com os órgãos de polícia ostensiva de to dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da exis-
trânsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito; tência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veícu-
administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e lo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do
parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de trânsito.
Trânsito; Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação
VII - aplicar as penalidades de advertência por escrito e multa, por in- obedecerá às seguintes normas:
frações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exce-
notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar; ções devidamente sinalizadas;
VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidas administrati- II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal
vas cabíveis relativas a infrações por excesso de peso, dimensões e lota- entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
ção dos veículos, bem como notificar e arrecadar as multas que aplicar;

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considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a fai-
circulação, do veículo e as condições climáticas; xa da direita, sem acelerar a marcha;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproxi- II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na
marem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: qual está circulando, sem acelerar a marcha.
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão
estiver circulando por ela; manter distância suficiente entre si para permitir que veículos que os ultra-
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; passem possam se intercalar na fila com segurança.
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; Art. 31. O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um veículo de
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circula- transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desembar-
ção no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos que de passageiros, deverá reduzir a velocidade, dirigindo com atenção
veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a redobrada ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.
eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslo- Art. 32. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo
camento dos veículos de maior velocidade; sentido de direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamen- visibilidade suficiente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas
tos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalização permitindo a
especiais de estacionamento; ultrapassagem.
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passa- Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá
gem, respeitadas as demais normas de circulação; efetuar ultrapassagem.
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-
polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que
prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição,
quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos sua direção e sua velocidade.
regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um desloca-
observadas as seguintes disposições: mento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com
a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximida- a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veícu-
de dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem pela lo, ou fazendo gesto convencional de braço.
faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário; Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, deverão aguardar no pas- de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos.
seio, só atravessando a via quando o veículo já tiver passado pelo local; Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha in- lindeiro a essa via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por
termitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de ela estejam transitando.
urgência; Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes
com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obede- não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para
cidas as demais normas deste Código; cruzar a pista com segurança.
VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando Art. 38. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lo-
em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local tes lindeiros, o condutor deverá:
da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do
estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espaço possível;
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível
pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas de seu eixo ou da linha divisória da pista, quando houver, caso se trate de
estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado uma pista com circulação nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratan-
estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda; do-se de uma pista de um só sentido.
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certifi- Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condu-
car-se de que: tor deverá ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veículos que
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra pa- transitem em sentido contrário pela pista da via da qual vai sair, respeitadas
ra ultrapassá-lo; as normas de preferência de passagem.
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o Art. 39. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos
propósito de ultrapassar um terceiro; locais para isto determinados, quer por meio de sinalização, quer pela
c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficien- existência de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereçam
te para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que condições de segurança e fluidez, observadas as características da via, do
venha em sentido contrário; veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e
XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem deverá: ciclistas.
a) indicar com antecedência a manobra pretendida, acionando a luz in- Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determina-
dicadora de direção do veículo ou por meio de gesto convencional de ções:
braço; I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa,
b) afastar-se do usuário ou usuários aos quais ultrapassa, de tal forma durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;
que deixe livre uma distância lateral de segurança; II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao
c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de ori- cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;
gem, acionando a luz indicadora de direção do veículo ou fazendo gesto III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período
convencional de braço, adotando os cuidados necessários para não pôr em de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser
perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que
passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulação. circulam no sentido contrário;
§ 1º As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do ve-
X e a e b do inciso XI aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser ículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;
realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita. V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas a) em imobilizações ou situações de emergência;
neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de
não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres. placa;
Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o pro-
pósito de ultrapassá-lo, deverá:

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VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o no que couber, às normas de circulação previstas neste Código e às que
veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passa- vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
geiros e carga ou descarga de mercadorias. Art. 53. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias
Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passa- quando conduzidos por um guia, observado o seguinte:
geiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos
motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. em grupos de tamanho moderado e separados uns dos outros por espaços
Art. 41. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde suficientes para não obstruir o trânsito;
que em toque breve, nas seguintes situações: II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser man-
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; tidos junto ao bordo da pista.
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um con- Art. 54. Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só
dutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo. poderão circular nas vias:
Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo I - utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
por razões de segurança. II - segurando o guidom com as duas mãos;
Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constan- III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
temente as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições CONTRAN.
meteorológicas e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máxi- Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só
mos de velocidade estabelecidos para a via, além de: poderão ser transportados:
I - não obstruir a marcha normal dos demais veículos em circulação I - utilizando capacete de segurança;
sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmente reduzi- II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar
da; atrás do condutor;
II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veículo deverá an- III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
tes certificar-se de que pode fazê-lo sem risco nem inconvenientes para os CONTRAN.
outros condutores, a não ser que haja perigo iminente; Art. 56. (VETADO)
III - indicar, de forma clara, com a antecedência necessária e a sinali- Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de
zação devida, a manobra de redução de velocidade. rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condutor do direito da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles
veículo deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade destinada, proibida a sua circulação nas vias de trânsito rápido e sobre as
moderada, de forma que possa deter seu veículo com segurança para dar calçadas das vias urbanas.
passagem a pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de
Art. 45. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorá- trânsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veícu-
vel, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibili- lo, os ciclomotores deverão circular pela faixa adjacente à da direita.
dade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstru- Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de
indo ou impedindo a passagem do trânsito transversal. bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acos-
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um tamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da
veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser providencia- pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a
da a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CON- via, com preferência sobre os veículos automotores.
TRAN. Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via
Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverá res- poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos
tringir-se ao tempo indispensável para embarque ou desembarque de veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.
passageiros, desde que não interrompa ou perturbe o fluxo de veículos ou a Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou
locomoção de pedestres. entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de
Parágrafo único. A operação de carga ou descarga será regulamentada bicicletas nos passeios.
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via e é considerada Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização,
estacionamento. classificam-se em:
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacio- I - vias urbanas:
namentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao a) via de trânsito rápido;
bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas b) via arterial;
as exceções devidamente sinalizadas. c) via coletora;
§ 1º Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacio- d) via local;
nados ou em operação de carga ou descarga deverão estar situados fora II - vias rurais:
da pista de rolamento. a) rodovias;
§ 2º O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será b) estradas.
feito em posição perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por
salvo quando houver sinalização que determine outra condição. meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condi-
§ 3º O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ções de trânsito.
ser feito somente nos locais previstos neste Código ou naqueles regula- § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxi-
mentados por sinalização específica. ma será de:
Art. 49. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veí- I - nas vias urbanas:
culo, deixá-la aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
isso não constitui perigo para eles e para outros usuários da via. b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
do lado da calçada, exceto para o condutor. d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
Art. 50. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às II - nas vias rurais:
estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito a) nas rodovias:
estabelecidas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. 1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas
Art. 51. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implan- 2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
tada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos 3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via. b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
Art. 52. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição
pista, junto à guia da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades
houver faixa especial a eles destinada, devendo seus condutores obedecer, superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

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Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velo- Parágrafo único. O condutor do veículo responderá pela não observân-
cidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de cia dos períodos de descanso estabelecidos no art. 67-A, ficando sujeito às
trânsito e da via. penalidades daí decorrentes, previstas neste Código. (Incluído Lei nº
Art. 63. (VETADO) 12.619, de 2012) (Vigência)
Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transpor- Art. 67-D. (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
tadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CON- CAPÍTULO IV
TRAN. DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VE VEÍCULOS MOTORIZA-
ÍCULOS NÃO MOTORIZ A-
Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e pas- DOS
sageiros em todas as vias do território nacional, salvo em situações regu- Art. 68. É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passa-
lamentadas pelo CONTRAN. gens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para
Art. 66. (VETADO) circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte
Art. 67. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de
em via aberta à circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia pedestres.
permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via e de- § 1º O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pe-
penderão de: destre em direitos e deveres.
I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de § 2º Nas áreas urbanas, quando não houver passeios ou quando não
entidades estaduais a ela filiadas; for possível a utilização destes, a circulação de pedestres na pista de
II - caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via; rolamento será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da
III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros; pista, em fila única, exceto em locais proibidos pela sinalização e nas
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacio- situações em que a segurança ficar comprometida.
nais em que o órgão ou entidade permissionária incorrerá. § 3º Nas vias rurais, quando não houver acostamento ou quando não
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará for possível a utilização dele, a circulação de pedestres, na pista de rola-
os valores mínimos da caução ou fiança e do contrato de seguro. mento, será feita com prioridade sobre os veículos, pelos bordos da pista,
CAPÍTULO III-
III-A em fila única, em sentido contrário ao deslocamento de veículos, exceto em
(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
(Vigência) locais proibidos pela sinalização e nas situações em que a segurança ficar
CAPÍTULO III-
III-A comprometida.
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS § 4º (VETADO)
PROFISSIONAIS § 5º Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem
Art. 67-A. É vedado ao motorista profissional, no exercício de sua pro- construídas, deverá ser previsto passeio destinado à circulação dos pedes-
fissão e na condução de veículo mencionado no inciso II do art. 105 deste tres, que não deverão, nessas condições, usar o acostamento.
Código, dirigir por mais de 4 (quatro) horas ininterruptas. (Incluído Lei nº § 6º Onde houver obstrução da calçada ou da passagem para pedes-
12.619, de 2012) (Vigência) tres, o órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deverá assegurar a
§ 1o Será observado intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para des- devida sinalização e proteção para circulação de pedestres.
canso a cada 4 (quatro) horas ininterruptas na condução de veículo referido Art. 69. Para cruzar a pista de rolamento o pedestre tomará precauções
no caput, sendo facultado o fracionamento do tempo de direção e do inter- de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância
valo de descanso, desde que não completadas 4 (quatro) horas contínuas e a velocidade dos veículos, utilizando sempre as faixas ou passagens a
no exercício da condução. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) ele destinadas sempre que estas existirem numa distância de até cinqüenta
§ 2o Em situações excepcionais de inobservância justificada do tempo metros dele, observadas as seguintes disposições:
de direção estabelecido no caput e desde que não comprometa a seguran- I - onde não houver faixa ou passagem, o cruzamento da via deverá
ça rodoviária, o tempo de direção poderá ser prorrogado por até 1 (uma) ser feito em sentido perpendicular ao de seu eixo;
hora, de modo a permitir que o condutor, o veículo e sua carga cheguem a II - para atravessar uma passagem sinalizada para pedestres ou delimi-
lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados. (Incluído Lei tada por marcas sobre a pista:
nº 12.619, de 2012) (Vigência) a) onde houver foco de pedestres, obedecer às indicações das luzes;
§ 3o O condutor é obrigado a, dentro do período de 24 (vinte e quatro) b) onde não houver foco de pedestres, aguardar que o semáforo ou o
horas, observar um intervalo de, no mínimo, 11 (onze) horas de descanso, agente de trânsito interrompa o fluxo de veículos;
podendo ser fracionado em 9 (nove) horas mais 2 (duas), no mesmo dia. III - nas interseções e em suas proximidades, onde não existam faixas
(Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) de travessia, os pedestres devem atravessar a via na continuação da
§ 4o Entende-se como tempo de direção ou de condução de veículo calçada, observadas as seguintes normas:
apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante de um a) não deverão adentrar na pista sem antes se certificar de que podem
veículo em curso entre a origem e o seu destino, respeitado o disposto no § fazê-lo sem obstruir o trânsito de veículos;
1o, sendo-lhe facultado descansar no interior do próprio veículo, desde que b) uma vez iniciada a travessia de uma pista, os pedestres não deverão
este seja dotado de locais apropriados para a natureza e a duração do aumentar o seu percurso, demorar-se ou parar sobre ela sem necessidade.
descanso exigido. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 70. Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas
§ 5o O condutor somente iniciará viagem com duração maior que 1 delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais
(um) dia, isto é, 24 (vinte e quatro) horas após o cumprimento integral do com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições
intervalo de descanso previsto no § 3o. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) deste Código.
(Vigência) Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de
§ 6o Entende-se como início de viagem, para os fins do disposto no § controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não te-
o
5 , a partida do condutor logo após o carregamento do veículo, consideran- nham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo
do-se como continuação da viagem as partidas nos dias subsequentes até liberando a passagem dos veículos.
o destino. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 71. O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via manterá,
§ 7o Nenhum transportador de cargas ou de passageiros, embarcador, obrigatoriamente, as faixas e passagens de pedestres em boas condições
consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de de visibilidade, higiene, segurança e sinalização.
transporte multimodal de cargas ou agente de cargas permitirá ou ordenará CAPÍTULO V
a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza DO CIDADÃO
veículo referido no caput sem a observância do disposto no § 5o. (Incluído Art. 72. Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por es-
Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) crito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinaliza-
§ 8o (VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) ção, fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como
Art 67-B. VETADO). (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes a
Art. 67-C. O motorista profissional na condição de condutor é respon- este Código.
sável por controlar o tempo de condução estipulado no art. 67-A, com vistas Art. 73. Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de
na sua estrita observância. (Incluído Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito,
dentro de prazos mínimos, sobre a possibilidade ou não de atendimento,

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esclarecendo ou justificando a análise efetuada, e, se pertinente, informan- II – televisão; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
do ao solicitante quando tal evento ocorrerá. III – jornal; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Parágrafo único. As campanhas de trânsito devem esclarecer quais as IV – revista; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
atribuições dos órgãos e entidades pertencentes ao Sistema Nacional de V – outdoor
outdoor. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
Trânsito e como proceder a tais solicitações. § 3o Para efeito do disposto no § 2o, equiparam-se ao fabricante o
CAPÍTULO VI montador, o encarroçador, o importador e o revendedor autorizado dos
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO veículos e demais produtos discriminados no § 1o deste artigo. (Incluído
Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever pela Lei nº 12.006, de 2009).
prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito. Art. 77-C. Quando se tratar de publicidade veiculada em outdoor insta-
§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada lado à margem de rodovia, dentro ou fora da respectiva faixa de domínio, a
órgão ou entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito. obrigação prevista no art. 77-B estende-se à propaganda de qualquer tipo
§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, de produto e anunciante, inclusive àquela de caráter institucional ou eleito-
dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convênio, o funciona- ral. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
mento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabeleci- Art. 77-D. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) especificará o
dos pelo CONTRAN. conteúdo e o padrão de apresentação das mensagens, bem como os
Art. 75. O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os crono- procedimentos envolvidos na respectiva veiculação, em conformidade com
gramas das campanhas de âmbito nacional que deverão ser promovidas as diretrizes fixadas para as campanhas educativas de trânsito a que se
por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em refere o art. 75. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
especial nos períodos referentes às férias escolares, feriados prolongados Art. 77-E. A veiculação de publicidade feita em desacordo com as con-
e à Semana Nacional de Trânsito. dições fixadas nos arts. 77-A a 77-D constitui infração punível com as
§ 1º Os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito deverão seguintes sanções: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
promover outras campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo I – advertência por escrito; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
com as peculiaridades locais. II – suspensão, nos veículos de divulgação da publicidade, de qualquer
§ 2º As campanhas de que trata este artigo são de caráter permanente, outra propaganda do produto, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias; (Incluí-
e os serviços de rádio e difusão sonora de sons e imagens explorados pelo do pela Lei nº 12.006, de 2009).
poder público são obrigados a difundi-las gratuitamente, com a freqüência III – multa de 1.000 (um mil) a 5.000 (cinco mil) vezes o valor da Uni-
recomendada pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Trânsito. dade Fiscal de Referência (Ufir), ou unidade que a substituir, cobrada do
Art. 76. A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas dobro até o quíntuplo, em caso de reincidência. (Incluído pela Lei nº 12.006,
escolas de 1º, 2º e 3º graus, por meio de planejamento e ações coordena- de 2009).
das entre os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de § 1o As sanções serão aplicadas isolada ou cumulativamente, confor-
Educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas me dispuser o regulamento. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009).
respectivas áreas de atuação. § 2o Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, qualquer infração
Parágrafo único. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministério da acarretará a imediata suspensão da veiculação da peça publicitária até que
Educação e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Conselho sejam cumpridas as exigências fixadas nos arts. 77-A a 77-D. (Incluído pela
de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou mediante convê- Lei nº 12.006, de 2009).
nio, promoverá: Art. 78. Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do Tra-
I - a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisci- balho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do CONTRAN, desen-
plinar com conteúdo programático sobre segurança de trânsito; volverão e implementarão programas destinados à prevenção de acidentes.
II - a adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito nas es- Parágrafo único. O percentual de dez por cento do total dos valores ar-
colas de formação para o magistério e o treinamento de professores e recadados destinados à Previdência Social, do Prêmio do Seguro Obrigató-
multiplicadores; rio de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre
III - a criação de corpos técnicos interprofissionais para levantamento e - DPVAT, de que trata a Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serão
análise de dados estatísticos relativos ao trânsito; repassados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito
IV - a elaboração de planos de redução de acidentes de trânsito junto para aplicação exclusiva em programas de que trata este artigo.
aos núcleos interdisciplinares universitários de trânsito, com vistas à inte- Art. 79. Os órgãos e entidades executivos de trânsito poderão firmar
gração universidades-sociedade na área de trânsito. convênio com os órgãos de educação da União, dos Estados, do Distrito
Art. 77. No âmbito da educação para o trânsito caberá ao Ministério da Federal e dos Municípios, objetivando o cumprimento das obrigações
Saúde, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional estabelecidas neste capítulo.
esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em caso CAPÍTULO VII
de acidente de trânsito. DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Parágrafo único. As campanhas terão caráter permanente por intermé- Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinali-
dio do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo intensificadas nos períodos e zação prevista neste Código e em legislação complementar, destinada a
na forma estabelecidos no art. 76. condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra.
Art. 77-A. São assegurados aos órgãos ou entidades componentes do § 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem
Sistema Nacional de Trânsito os mecanismos instituídos nos arts. 77-B a perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compa-
77-E para a veiculação de mensagens educativas de trânsito em todo o tível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do
território nacional, em caráter suplementar às campanhas previstas nos CONTRAN.
arts. 75 e 77. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). § 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por pe-
Art. 77-B. Toda peça publicitária destinada à divulgação ou promoção, ríodo prefixado, a utilização de sinalização não prevista neste Código.
nos meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automo- Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publi-
bilística ou afim, incluirá, obrigatoriamente, mensagem educativa de trânsito cidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão,
a ser conjuntamente veiculada. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do
§ 1o Para os efeitos dos arts. 77-A a 77-E, consideram-se produtos ori- trânsito.
undos da indústria automobilística ou afins: (Incluído pela Lei nº 12.006, de Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos
2009). suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legen-
I – os veículos rodoviários automotores de qualquer espécie, incluídos das e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.
os de passageiros e os de carga; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). Art. 83. A afixação de publicidade ou de quaisquer legendas ou símbo-
II – os componentes, as peças e os acessórios utilizados nos veículos los ao longo das vias condiciona-se à prévia aprovação do órgão ou entida-
mencionados no inciso I. (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). de com circunscrição sobre a via.
§ 2o O disposto no caput deste artigo aplica-se à propaganda de natu- Art. 84. O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via
reza comercial, veiculada por iniciativa do fabricante do produto, em qual- poderá retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elemento que
quer das seguintes modalidades: (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). prejudique a visibilidade da sinalização viária e a segurança do trânsito,
I – rádio; (Incluído pela Lei nº 12.006, de 2009). com ônus para quem o tenha colocado.

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Art. 85. Os locais destinados pelo órgão ou entidade de trânsito com CAPÍTULO IX
circunscrição sobre a via à travessia de pedestres deverão ser sinalizados DOS VEÍCULOS
com faixas pintadas ou demarcadas no leito da via. Seção I
Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, estaciona- Disposições Gerais
mentos ou garagens de uso coletivo deverão ter suas entradas e saídas Art. 96. Os veículos classificam-se em:
devidamente identificadas, na forma regulamentada pelo CONTRAN. I - quanto à tração:
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em: a) automotor;
I - verticais; b) elétrico;
II - horizontais; c) de propulsão humana;
III - dispositivos de sinalização auxiliar; d) de tração animal;
IV - luminosos; e) reboque ou semi-reboque;
V - sonoros; II - quanto à espécie:
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor. a) de passageiros:
Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua cons- 1 - bicicleta;
trução, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manuten- 2 - ciclomotor;
ção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmen- 3 - motoneta;
te, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circula- 4 - motocicleta;
ção. 5 - triciclo;
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afi- 6 - quadriciclo;
xada sinalização específica e adequada. 7 - automóvel;
Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: 8 - microônibus;
I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e ou- 9 - ônibus;
tros sinais; 10 - bonde;
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; 11 - reboque ou semi-reboque;
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. 12 - charrete;
Art. 90. Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por i- b) de carga:
nobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. 1 - motoneta;
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é 2 - motocicleta;
responsável pela implantação da sinalização, respondendo pela sua falta, 3 - triciclo;
insuficiência ou incorreta colocação. 4 - quadriciclo;
§ 2º O CONTRAN editará normas complementares no que se refere à 5 - caminhonete;
interpretação, colocação e uso da sinalização. 6 - caminhão;
CAPÍTULO VIII 7 - reboque ou semi-reboque;
DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZ FISCALIZAAÇÃO E 8 - carroça;
DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO 9 - carro-de-mão;
Art. 91. O CONTRAN estabelecerá as normas e regulamentos a serem c) misto:
adotados em todo o território nacional quando da implementação das 1 - camioneta;
soluções adotadas pela Engenharia de Tráfego, assim como padrões a 2 - utilitário;
serem praticados por todos os órgãos e entidades do Sistema Nacional de 3 - outros;
Trânsito. d) de competição;
Art. 92. (VETADO) e) de tração:
Art. 93. Nenhum projeto de edificação que possa transformar-se em pó- 1 - caminhão-trator;
lo atrativo de trânsito poderá ser aprovado sem prévia anuência do órgão 2 - trator de rodas;
ou entidade com circunscrição sobre a via e sem que do projeto conste 3 - trator de esteiras;
área para estacionamento e indicação das vias de acesso adequadas. 4 - trator misto;
Art. 94. Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos f) especial;
e pedestres, tanto na via quanto na calçada, caso não possa ser retirado, g) de coleção;
deve ser devida e imediatamente sinalizado. III - quanto à categoria:
Parágrafo único. É proibida a utilização das ondulações transversais e a) oficial;
de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiais b) de representação diplomática, de repartições consulares de carreira
definidos pelo órgão ou entidade competente, nos padrões e critérios ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro;
estabelecidos pelo CONTRAN. c) particular;
Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a d) de aluguel;
livre circulação de veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, e) de aprendizagem.
será iniciada sem permissão prévia do órgão ou entidade de trânsito com Art. 97. As características dos veículos, suas especificações básicas,
circunscrição sobre a via. configuração e condições essenciais para registro, licenciamento e circula-
§ 1º A obrigação de sinalizar é do responsável pela execução ou manu- ção serão estabelecidas pelo CONTRAN, em função de suas aplicações.
tenção da obra ou do evento. Art. 98. Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autori-
§ 2º Salvo em casos de emergência, a autoridade de trânsito com cir- zação da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no
cunscrição sobre a via avisará a comunidade, por intermédio dos meios de veículo modificações de suas características de fábrica.
comunicação social, com quarenta e oito horas de antecedência, de qual- Parágrafo único. Os veículos e motores novos ou usados que sofrerem
quer interdição da via, indicando-se os caminhos alternativos a serem alterações ou conversões são obrigados a atender aos mesmos limites e
utilizados. exigências de emissão de poluentes e ruído previstos pelos órgãos ambien-
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo será punida com multa tais competentes e pelo CONTRAN, cabendo à entidade executora das
que varia entre cinqüenta e trezentas UFIR, independentemente das comi- modificações e ao proprietário do veículo a responsabilidade pelo cumpri-
nações cíveis e penais cabíveis. mento das exigências.
§ 4º Ao servidor público responsável pela inobservância de qualquer Art. 99. Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo
das normas previstas neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trânsito peso e dimensões atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.
aplicará multa diária na base de cinqüenta por cento do dia de vencimento § 1º O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou
ou remuneração devida enquanto permanecer a irregularidade. pela verificação de documento fiscal, na forma estabelecida pelo CON-
TRAN.

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§ 2º Será tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto total e V - dispositivo destinado ao controle de emissão de gases poluentes e
peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias, quando de ruído, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN.
aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN. VI - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, tra-
§ 3º Os equipamentos fixos ou móveis utilizados na pesagem de veícu- seira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.
los serão aferidos de acordo com a metodologia e na periodicidade estabe- VII - equipamento suplementar de retenção - air bag frontal para o con-
lecidas pelo CONTRAN, ouvido o órgão ou entidade de metrologia legal. dutor e o passageiro do banco dianteiro. (Incluído pela Lei nº 11.910, de
Art. 100. Nenhum veículo ou combinação de veículos poderá transitar 2009)
com lotação de passageiros, com peso bruto total, ou com peso bruto total § 1º O CONTRAN disciplinará o uso dos equipamentos obrigatórios dos
combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nem veículos e determinará suas especificações técnicas.
ultrapassar a capacidade máxima de tração da unidade tratora. § 2º Nenhum veículo poderá transitar com equipamento ou acessório
Parágrafo único. O CONTRAN regulamentará o uso de pneus extralar- proibido, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas
gos, definindo seus limites de peso. previstas neste Código.
Art. 101. Ao veículo ou combinação de veículos utilizado no transporte § 3º Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroçado-
de carga indivisível, que não se enquadre nos limites de peso e dimensões res de veículos e os revendedores devem comercializar os seus veículos
estabelecidos pelo CONTRAN, poderá ser concedida, pela autoridade com com os equipamentos obrigatórios definidos neste artigo, e com os demais
circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo, estabelecidos pelo CONTRAN.
válida para cada viagem, atendidas as medidas de segurança consideradas § 4º O CONTRAN estabelecerá o prazo para o atendimento do dispos-
necessárias. to neste artigo.
§ 1º A autorização será concedida mediante requerimento que especifi- § 5o A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo será
cará as características do veículo ou combinação de veículos e de carga, o progressivamente incorporada aos novos projetos de automóveis e dos
percurso, a data e o horário do deslocamento inicial. veículos deles derivados, fabricados, importados, montados ou encarroça-
§ 2º A autorização não exime o beneficiário da responsabilidade por dos, a partir do 1o (primeiro) ano após a definição pelo Contran das especi-
eventuais danos que o veículo ou a combinação de veículos causar à via ou ficações técnicas pertinentes e do respectivo cronograma de implantação e
a terceiros. a partir do 5o (quinto) ano, após esta definição, para os demais automóveis
§ 3º Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões poderá ser zero quilômetro de modelos ou projetos já existentes e veículos deles
concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização derivados. (Incluído pela Lei nº 11.910, de 2009)
especial de trânsito, com prazo de seis meses, atendidas as medidas de § 6o A exigência estabelecida no inciso VII do caput deste artigo não se
segurança consideradas necessárias. aplica aos veículos destinados à exportação. (Incluído pela Lei nº 11.910,
Art. 102. O veículo de carga deverá estar devidamente equipado quan- de 2009)
do transitar, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via. Art. 106. No caso de fabricação artesanal ou de modificação de veículo
Parágrafo único. O CONTRAN fixará os requisitos mínimos e a forma ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança
de proteção das cargas de que trata este artigo, de acordo com a sua especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro,
natureza. certificado de segurança expedido por instituição técnica credenciada por
Seção II órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo
Da Segurança dos Veículos CONTRAN.
Art. 103. O veículo só poderá transitar pela via quando atendidos os Art. 107. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou
requisitos e condições de segurança estabelecidos neste Código e em coletivo de passageiros, deverão satisfazer, além das exigências previstas
normas do CONTRAN. neste Código, às condições técnicas e aos requisitos de segurança, higiene
§ 1º Os fabricantes, os importadores, os montadores e os encarroçado- e conforto estabelecidos pelo poder competente para autorizar, permitir ou
res de veículos deverão emitir certificado de segurança, indispensável ao conceder a exploração dessa atividade.
cadastramento no RENAVAM, nas condições estabelecidas pelo CON- Art. 108. Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com
TRAN. circunscrição sobre a via poderá autorizar, a título precário, o transporte de
§ 2º O CONTRAN deverá especificar os procedimentos e a periodici- passageiros em veículo de carga ou misto, desde que obedecidas as
dade para que os fabricantes, os importadores, os montadores e os encar- condições de segurança estabelecidas neste Código e pelo CONTRAN.
roçadores comprovem o atendimento aos requisitos de segurança veicular, Parágrafo único. A autorização citada no caput não poderá exceder a
devendo, para isso, manter disponíveis a qualquer tempo os resultados dos doze meses, prazo a partir do qual a autoridade pública responsável deverá
testes e ensaios dos sistemas e componentes abrangidos pela legislação implantar o serviço regular de transporte coletivo de passageiros, em con-
de segurança veicular. formidade com a legislação pertinente e com os dispositivos deste Código.
Art. 104. Os veículos em circulação terão suas condições de seguran- (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
ça, de controle de emissão de gases poluentes e de ruído avaliadas medi- Art. 109. O transporte de carga em veículos destinados ao transporte
ante inspeção, que será obrigatória, na forma e periodicidade estabelecidas de passageiros só pode ser realizado de acordo com as normas estabeleci-
pelo CONTRAN para os itens de segurança e pelo CONAMA para emissão das pelo CONTRAN.
de gases poluentes e ruído. Art. 110. O veículo que tiver alterada qualquer de suas características
§ 1º (VETADO) para competição ou finalidade análoga só poderá circular nas vias públicas
§ 2º (VETADO) com licença especial da autoridade de trânsito, em itinerário e horário
§ 3º (VETADO) fixados.
§ 4º (VETADO) Art. 111. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo:
§ 5º Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos I - (VETADO)
reprovados na inspeção de segurança e na de emissão de gases poluentes II - o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veículos em
e ruído. movimento, salvo nos que possuam espelhos retrovisores em ambos os
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a lados.
serem estabelecidos pelo CONTRAN: III - aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decora-
I - cinto de segurança, conforme regulamentação específica do CON- tivos ou pinturas, quando comprometer a segurança do veículo, na forma
TRAN, com exceção dos veículos destinados ao transporte de passageiros de regulamentação do CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
em percursos em que seja permitido viajar em pé; Parágrafo único. É proibido o uso de inscrição de caráter publicitário ou
II - para os veículos de transporte e de condução escolar, os de trans- qualquer outra que possa desviar a atenção dos condutores em toda a
porte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso extensão do pára-brisa e da traseira dos veículos, salvo se não colocar em
bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas, risco a segurança do trânsito.
equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo; Art. 112. (Revogado pela Lei nº 9.792, de 1999)
III - encosto de cabeça, para todos os tipos de veículos automotores, Art. 113. Os importadores, as montadoras, as encarroçadoras e fabri-
segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN; cantes de veículos e autopeças são responsáveis civil e criminalmente por
IV - (VETADO) danos causados aos usuários, a terceiros, e ao meio ambiente, decorrentes

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de falhas oriundas de projetos e da qualidade dos materiais e equipamen- Art. 119. As repartições aduaneiras e os órgãos de controle de fronteira
tos utilizados na sua fabricação. comunicarão diretamente ao RENAVAM a entrada e saída temporária ou
Seção III definitiva de veículos.
Da Identificação do Veículo Parágrafo único. Os veículos licenciados no exterior não poderão sair
Art. 114. O veículo será identificado obrigatoriamente por caracteres do território nacional sem prévia quitação de débitos de multa por infrações
gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, de trânsito e o ressarcimento de danos que tiverem causado a bens do
conforme dispuser o CONTRAN. patrimônio público, respeitado o princípio da reciprocidade.
§ 1º A gravação será realizada pelo fabricante ou montador, de modo a CAPÍTULO XI
identificar o veículo, seu fabricante e as suas características, além do ano DO REGISTRO DE VEÍCULOS
de fabricação, que não poderá ser alterado. Art. 120. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-
§ 2º As regravações, quando necessárias, dependerão de prévia auto- reboque, deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do
rização da autoridade executiva de trânsito e somente serão processadas Estado ou do Distrito Federal, no Município de domicílio ou residência de
por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovação de seu proprietário, na forma da lei.
propriedade do veículo, mantida a mesma identificação anterior, inclusive o § 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal
ano de fabricação. somente registrarão veículos oficiais de propriedade da administração
§ 3º Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade direta, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de
executiva de trânsito, fazer, ou ordenar que se faça, modificações da identi- qualquer um dos poderes, com indicação expressa, por pintura nas portas,
ficação de seu veículo. do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em cujo nome o veículo
Art. 115. O veículo será identificado externamente por meio de placas será registrado, excetuando-se os veículos de representação e os previstos
dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as no art. 116.
especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. § 2º O disposto neste artigo não se aplica ao veículo de uso bélico.
§ 1º Os caracteres das placas serão individualizados para cada veículo Art. 121. Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro
e o acompanharão até a baixa do registro, sendo vedado seu reaproveita- de Veículo - CRV de acordo com os modelos e especificações estabeleci-
mento. dos pelo CONTRAN, contendo as características e condições de invulnera-
§ 2º As placas com as cores verde e amarela da Bandeira Nacional se- bilidade à falsificação e à adulteração.
rão usadas somente pelos veículos de representação pessoal do Presiden- Art. 122. Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o ór-
te e do Vice-Presidente da República, dos Presidentes do Senado Federal gão executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do
e da Câmara dos Deputados, do Presidente e dos Ministros do Supremo proprietário os seguintes documentos:
Tribunal Federal, dos Ministros de Estado, do Advogado-Geral da União e I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento
do Procurador-Geral da República. equivalente expedido por autoridade competente;
§ 3º Os veículos de representação dos Presidentes dos Tribunais Fe- II - documento fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores,
derais, dos Governadores, Prefeitos, Secretários Estaduais e Municipais, quando se tratar de veículo importado por membro de missões diplomáti-
dos Presidentes das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, cas, de repartições consulares de carreira, de representações de organis-
dos Presidentes dos Tribunais Estaduais e do Distrito Federal, e do respec- mos internacionais e de seus integrantes.
tivo chefe do Ministério Público e ainda dos Oficiais Generais das Forças Art. 123. Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro
Armadas terão placas especiais, de acordo com os modelos estabelecidos de Veículo quando:
pelo CONTRAN. I - for transferida a propriedade;
§ 4º Os aparelhos automotores destinados a puxar ou arrastar maqui- II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência;
naria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de constru- III - for alterada qualquer característica do veículo;
ção ou de pavimentação são sujeitos, desde que lhes seja facultado transi- IV - houver mudança de categoria.
tar nas vias, ao registro e licenciamento da repartição competente, devendo § 1º No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietá-
receber numeração especial. rio adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica aos veículos de uso bélico. Certificado de Registro de Veículo é de trinta dias, sendo que nos demais
§ 6º Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dian- casos as providências deverão ser imediatas.
teira. § 2º No caso de transferência de domicílio ou residência no mesmo
§ 7o Excepcionalmente, mediante autorização específica e fundamen- Município, o proprietário comunicará o novo endereço num prazo de trinta
tada das respectivas corregedorias e com a devida comunicação aos dias e aguardará o novo licenciamento para alterar o Certificado de Licenci-
órgãos de trânsito competentes, os veículos utilizados por membros do amento Anual.
Poder Judiciário e do Ministério Público que exerçam competência ou § 3º A expedição do novo certificado será comunicada ao órgão execu-
atribuição criminal poderão temporariamente ter placas especiais, de forma tivo de trânsito que expediu o anterior e ao RENAVAM.
a impedir a identificação de seus usuários específicos, na forma de regula- Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo
mento a ser emitido, conjuntamente, pelo Conselho Nacional de Justiça - serão exigidos os seguintes documentos:
CNJ, pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP e pelo Conse- I - Certificado de Registro de Veículo anterior;
lho Nacional de Trânsito - CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 12.694, de II - Certificado de Licenciamento Anual;
2012) III - comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso,
Art. 116. Os veículos de propriedade da União, dos Estados e do Distri- conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN;
to Federal, devidamente registrados e licenciados, somente quando estri- IV - Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ru-
tamente usados em serviço reservado de caráter policial, poderão usar ído, quando houver adaptação ou alteração de características do veículo;
placas particulares, obedecidos os critérios e limites estabelecidos pela V - comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos
legislação que regulamenta o uso de veículo oficial. componentes e agregados adaptados ou montados no veículo, quando
Art. 117. Os veículos de transporte de carga e os coletivos de passa- houver alteração das características originais de fábrica;
geiros deverão conter, em local facilmente visível, a inscrição indicativa de VI - autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veí-
sua tara, do peso bruto total (PBT), do peso bruto total combinado (PBTC) culo da categoria de missões diplomáticas, de repartições consulares de
ou capacidade máxima de tração (CMT) e de sua lotação, vedado o uso em carreira, de representações de organismos internacionais e de seus inte-
desacordo com sua classificação. grantes;
CAPÍTULO X VII - certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Muni-
DOS VEÍCULOS
VEÍCULOS EM CIRCULAÇÃO INTERNACIONAL cípio do registro anterior, que poderá ser substituída por informação do
Art. 118. A circulação de veículo no território nacional, independente- RENAVAM;
mente de sua origem, em trânsito entre o Brasil e os países com os quais VIII - comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos
exista acordo ou tratado internacional, reger-se-á pelas disposições deste e multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da respon-
Código, pelas convenções e acordos internacionais ratificados. sabilidade pelas infrações cometidas;
IX - (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)

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X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quan- CAPÍTULO XIII
do houver alteração nas características originais do veículo que afetem a DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
emissão de poluentes e ruído; Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de
XI - comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo
ruído, quando for o caso, conforme regulamentações do CONTRAN e do órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,
CONAMA. exigindo-se, para tanto:
Art. 125. As informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e I - registro como veículo de passageiros;
as características originais do veículo deverão ser prestadas ao RENAVAM: II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios
I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de e de segurança;
veículo nacional; III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centíme-
II - pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa tros de largura, à meia altura, em toda a extensão das partes laterais e
física; traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR, em preto, sendo que, em
III - pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica. caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui indica-
Parágrafo único. As informações recebidas pelo RENAVAM serão re- das devem ser invertidas;
passadas ao órgão executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e
este comunicar ao RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado. tempo;
Art. 126. O proprietário de veículo irrecuperável, ou definitivamente V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremida-
desmontado, deverá requerer a baixa do registro, no prazo e forma estabe- des da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na
lecidos pelo CONTRAN, sendo vedada a remontagem do veículo sobre o extremidade superior da parte traseira;
mesmo chassi, de forma a manter o registro anterior. VI - cintos de segurança em número igual à lotação;
Parágrafo único. A obrigação de que trata este artigo é da companhia VII - outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo
seguradora ou do adquirente do veículo destinado à desmontagem, quando CONTRAN.
estes sucederem ao proprietário. Art. 137. A autorização a que se refere o artigo anterior deverá ser afi-
Art. 127. O órgão executivo de trânsito competente só efetuará a baixa xada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação
do registro após prévia consulta ao cadastro do RENAVAM. permitida, sendo vedada a condução de escolares em número superior à
Parágrafo único. Efetuada a baixa do registro, deverá ser esta comuni- capacidade estabelecida pelo fabricante.
cada, de imediato, ao RENAVAM. Art. 138. O condutor de veículo destinado à condução de escolares de-
Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo ve satisfazer os seguintes requisitos:
enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, I - ter idade superior a vinte e um anos;
vinculadas ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas II - ser habilitado na categoria D;
infrações cometidas. III - (VETADO)
Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão huma- IV - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser re-
na, dos ciclomotores e dos veículos de tração animal obedecerão à regula- incidente em infrações médias durante os doze últimos meses;
mentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamenta-
de seus proprietários. ção do CONTRAN.
CAPÍTULO XII Art. 139. O disposto neste Capítulo não exclui a competência municipal
DO LICENCIAMENTO de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos, para o transporte
Art. 130. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi- de escolares.
reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão CAPÍTULO XIII-
XIII-A
executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver regis- CONDUÇÃO
DA COND UÇÃO DE MOTO-
MOTO-FRETE
trado o veículo. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica a veículo de uso bélico. Art. 139-A. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte re-
§ 2º No caso de transferência de residência ou domicílio, é válido, du- munerado de mercadorias – moto-frete – somente poderão circular nas vias
rante o exercício, o licenciamento de origem. com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos
Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual será expedido ao veícu- Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto: (Incluído pela Lei nº
lo licenciado, vinculado ao Certificado de Registro, no modelo e especifica- 12.009, de 2009)
ções estabelecidos pelo CONTRAN. I – registro como veículo da categoria de aluguel; (Incluído pela Lei nº
§ 1º O primeiro licenciamento será feito simultaneamente ao registro. 12.009, de 2009)
§ 2º O veículo somente será considerado licenciado estando quitados II – instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do
os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de
vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas tombamento, nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de
infrações cometidas. Trânsito – Contran; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
§ 3º Ao licenciar o veículo, o proprietário deverá comprovar sua apro- III – instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de
vação nas inspeções de segurança veicular e de controle de emissões de regulamentação do Contran; (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
gases poluentes e de ruído, conforme disposto no art. 104. IV – inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigató-
Art. 132. Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão rios e de segurança. (Incluído pela Lei nº 12.009, de 2009)
sua circulação regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e § 1o A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de
o Município de destino. cargas deve estar de acordo com a regulamentação do Contran. (Incluído
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, aos ve- pela Lei nº 12.009, de 2009)
ículos importados, durante o trajeto entre a alfândega ou entreposto alfan- § 2o É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou
degário e o Município de destino. tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do
Art. 133. É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o
Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo auxílio de side-
side-car
car, nos termos de regulamentação do Contran. (Incluído
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um pela Lei nº 12.009, de 2009)
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de Art. 139-B. O disposto neste Capítulo não exclui a competência munici-
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se pal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reinci- para as atividades de moto-frete no âmbito de suas circunscrições. (Incluído
dências até a data da comunicação. pela Lei nº 12.009, de 2009)
Art. 135. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou CAPÍTULO XIV
coletivo de passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer DA HABILITAÇÃO
serviço remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamen- Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será
to de característica comercial, deverão estar devidamente autorizados pelo apurada por meio de exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou
poder público concedente. entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou

12
residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames reali-
devendo o condutor preencher os seguintes requisitos: zados pelo órgão executivo de trânsito, na seguinte ordem:
I - ser penalmente imputável; I - de aptidão física e mental;
II - saber ler e escrever; II - (VETADO)
III - possuir Carteira de Identidade ou equivalente. III - escrito, sobre legislação de trânsito;
Parágrafo único. As informações do candidato à habilitação serão ca- IV - de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do
dastradas no RENACH. CONTRAN;
Art. 141. O processo de habilitação, as normas relativas à aprendiza- V - de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da catego-
gem para conduzir veículos automotores e elétricos e à autorização para ria para a qual estiver habilitando-se.
conduzir ciclomotores serão regulamentados pelo CONTRAN. § 1º Os resultados dos exames e a identificação dos respectivos exa-
§ 1º A autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de minadores serão registrados no RENACH. (Renumerado do parágrafo
tração animal ficará a cargo dos Municípios. único, pela Lei nº 9.602, de 1998)
§ 2º (VETADO) § 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a
Art. 142. O reconhecimento de habilitação obtida em outro país está cada cinco anos, ou a cada três anos para condutores com mais de sessen-
subordinado às condições estabelecidas em convenções e acordos interna- ta e cinco anos de idade, no local de residência ou domicílio do examinado.
cionais e às normas do CONTRAN. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, § 3o O exame previsto no § 2o incluirá avaliação psicológica preliminar
obedecida a seguinte gradação: e complementar sempre que a ele se submeter o condutor que exerce
I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, atividade remunerada ao veículo, incluindo-se esta avaliação para os
com ou sem carro lateral; demais candidatos apenas no exame referente à primeira habilitação.
II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela (Redação dada pela Lei nº 10.350, de 2001)
categoria A, cujo peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilo- § 4º Quando houver indícios de deficiência física, mental, ou de pro-
gramas e cuja lotação não exceda a oito lugares, excluído o do motorista; gressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o
III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transpor- veículo, o prazo previsto no § 2º poderá ser diminuído por proposta do
te de carga, cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogra- perito examinador. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)
mas; § 5o O condutor que exerce atividade remunerada ao veículo terá essa
IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transpor- informação incluída na sua Carteira Nacional de Habilitação, conforme
te de passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do moto- especificações do Conselho Nacional de Trânsito – Contran. (Incluído pela
rista; Lei nº 10.350, de 2001)
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unida- Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, po-
de tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, derão ser aplicados por entidades públicas ou privadas credenciadas pelo
reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilo- órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo
gramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 (oito) com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.
lugares. (Redação dada pela Lei nº 12.452, de 2011) § 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso
§ 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado de direção defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente
no mínimo há um ano na categoria B e não ter cometido nenhuma infração relacionados com o trânsito.
grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os § 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão para Dirigir, com
últimos doze meses. validade de um ano.
§ 2o São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo § 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no
automotor da espécie motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste término de um ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma
Código, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis mil quilogramas), ou cuja infração de natureza grave ou gravíssima ou seja reincidente em infração
lotação não exceda a 8 (oito) lugares, excluído o do motorista. (Incluído média.
pela Lei nº 12.452, de 2011) § 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, tendo em vis-
§ 3º Aplica-se o disposto no inciso V ao condutor da combinação de ve- ta a incapacidade de atendimento do disposto no parágrafo anterior, obriga
ículos com mais de uma unidade tracionada, independentemente da capa- o candidato a reiniciar todo o processo de habilitação.
cidade de tração ou do peso bruto total. (Renumerado pela Lei nº 12.452, § 5º O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN poderá dispensar
de 2011) os tripulantes de aeronaves que apresentarem o cartão de saúde expedido
Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equi- pelas Forças Armadas ou pelo Departamento de Aeronáutica Civil, respec-
pamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de tivamente, da prestação do exame de aptidão física e mental. (Incluído pela
trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação só Lei nº 9.602, de 1998)
podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias Art. 149. (VETADO)
C, D ou E. Art. 150. Ao renovar os exames previstos no artigo anterior, o condutor
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veícu- que não tenha curso de direção defensiva e primeiros socorros deverá a
lo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou eles ser submetido, conforme normatização do CONTRAN.
de produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos: Parágrafo único. A empresa que utiliza condutores contratados para
I - ser maior de vinte e um anos; operar a sua frota de veículos é obrigada a fornecer curso de direção
II - estar habilitado: defensiva, primeiros socorros e outros conforme normatização do CON-
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na TRAN.
categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e Art. 151. No caso de reprovação no exame escrito sobre legislação de
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se trânsito ou de direção veicular, o candidato só poderá repetir o exame
na categoria E; depois de decorridos quinze dias da divulgação do resultado.
III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser re- Art. 152. O exame de direção veicular será realizado perante uma co-
incidente em infrações médias durante os últimos doze meses; missão integrada por três membros designados pelo dirigente do órgão
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento executivo local de trânsito, para o período de um ano, permitida a recondu-
de prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do ção por mais um período de igual duração.
CONTRAN. § 1º Na comissão de exame de direção veicular, pelo menos um mem-
Parágrafo único. A participação em curso especializado previsto no in- bro deverá ser habilitado na categoria igual ou superior à pretendida pelo
ciso IV independe da observância do disposto no inciso III. (Incluído pela candidato.
Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) § 2º Os militares das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem curso
Art. 146. Para conduzir veículos de outra categoria o condutor deverá de formação de condutor, ministrado em suas corporações, serão dispen-
realizar exames complementares exigidos para habilitação na categoria sados, para a concessão da Carteira Nacional de Habilitação, dos exames
pretendida. a que se houverem submetido com aprovação naquele curso, desde que
neles sejam observadas as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

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§ 3º O militar interessado instruirá seu requerimento com ofício do Co- Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser sub-
mandante, Chefe ou Diretor da organização militar em que servir, do qual metido a novos exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as
constarão: o número do registro de identificação, naturalidade, nome, normas estabelecidas pelo CONTRAN, independentemente do reconheci-
filiação, idade e categoria em que se habilitou a conduzir, acompanhado de mento da prescrição, em face da pena concretizada na sentença.
cópias das atas dos exames prestados. § 1º Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser
§ 4º (VETADO) submetido aos exames exigidos neste artigo, a juízo da autoridade executi-
Art. 153. O candidato habilitado terá em seu prontuário a identificação va estadual de trânsito, assegurada ampla defesa ao condutor.
de seus instrutores e examinadores, que serão passíveis de punição con- § 2º No caso do parágrafo anterior, a autoridade executiva estadual de
forme regulamentação a ser estabelecida pelo CONTRAN. trânsito poderá apreender o documento de habilitação do condutor até a
Parágrafo único. As penalidades aplicadas aos instrutores e examina- sua aprovação nos exames realizados.
dores serão de advertência, suspensão e cancelamento da autorização CAPÍTULO XV
para o exercício da atividade, conforme a falta cometida. DAS INFRAÇÕES
Art. 154. Os veículos destinados à formação de condutores serão iden- Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer pre-
tificados por uma faixa amarela, de vinte centímetros de largura, pintada ao ceito deste Código, da legislação complementar ou das resoluções do
longo da carroçaria, à meia altura, com a inscrição AUTO-ESCOLA na cor CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrati-
preta. vas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.
Parágrafo único. No veículo eventualmente utilizado para aprendiza- Parágrafo único. As infrações cometidas em relação às resoluções do
gem, quando autorizado para servir a esse fim, deverá ser afixada ao longo CONTRAN terão suas penalidades e medidas administrativas definidas nas
de sua carroçaria, à meia altura, faixa branca removível, de vinte centíme- próprias resoluções.
tros de largura, com a inscrição AUTO-ESCOLA na cor preta. Art. 162. Dirigir veículo:
Art. 155. A formação de condutor de veículo automotor e elétrico será I - sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Di-
realizada por instrutor autorizado pelo órgão executivo de trânsito dos rigir:
Estados ou do Distrito Federal, pertencente ou não à entidade credenciada. Infração - gravíssima;
Parágrafo único. Ao aprendiz será expedida autorização para aprendi- Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo;
zagem, de acordo com a regulamentação do CONTRAN, após aprovação II - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cas-
nos exames de aptidão física, mental, de primeiros socorros e sobre legis- sada ou com suspensão do direito de dirigir:
lação de trânsito.(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998) Infração - gravíssima;
Art. 156. O CONTRAN regulamentará o credenciamento para presta- Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo;
ção de serviço pelas auto-escolas e outras entidades destinadas à forma- III - com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de
ção de condutores e às exigências necessárias para o exercício das ativi- categoria diferente da do veículo que esteja conduzindo:
dades de instrutor e examinador. Infração - gravíssima;
Art. 157. (VETADO) Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo;
Art. 158. A aprendizagem só poderá realizar-se: (Vide Lei nº 12.217, de Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação;
2010) Vigência IV - (VETADO)
I - nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão executivo de V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais
trânsito; de trinta dias:
II - acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado. Infração - gravíssima;
§ 1º Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendiza- Penalidade - multa;
gem poderá conduzir apenas mais um acompanhante. (Renumerado do Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilita-
parágrafo único pela Lei nº 12.217, de 2010). ção e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado;
§ 2o Parte da aprendizagem será obrigatoriamente realizada durante a VI - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição,
noite, cabendo ao CONTRAN fixar-lhe a carga horária mínima correspon- de prótese física ou as adaptações do veículo impostas por ocasião da
dente. (Incluído pela Lei nº 12.217, de 2010). concessão ou da renovação da licença para conduzir:
Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único Infração - gravíssima;
e de acordo com as especificações do CONTRAN, atendidos os pré- Penalidade - multa;
requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia, identificação e Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irre-
CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade gularidade ou apresentação de condutor habilitado.
em todo o território nacional. Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previs-
§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Na- tas no artigo anterior:
cional de Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo. Infração - as mesmas previstas no artigo anterior;
§ 2º (VETADO) Penalidade - as mesmas previstas no artigo anterior;
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de Habilitação será Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do artigo anteri-
regulamentada pelo CONTRAN. or.
§ 4º (VETADO) Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir so- art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:
mente terão validade para a condução de veículo quando apresentada em Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162;
original. Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação expedida e a Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do art. 162.
da autoridade expedidora serão registradas no RENACH. Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra subs-
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no RENACH, a- tância psicoativa que determine dependência: (Redação dada pela Lei nº
gregando-se neste todas as informações. 11.705, de 2008)
§ 8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Habilitação ou a Infração - gravíssima; (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008)
emissão de uma nova via somente será realizada após quitação de débitos Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12
constantes do prontuário do condutor. (doze) meses. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
§ 9º (VETADO) Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e re-
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está condicionada tenção do veículo, observado o disposto no § 4o do art. 270 da Lei no 9.503,
ao prazo de vigência do exame de aptidão física e mental. (Incluído pela Lei de 23 de setembro de 1997 - do Código de Trânsito Brasileiro. (Redação
nº 9.602, de 1998) dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
§ 11. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida na vigência do Có- Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso
digo anterior, será substituída por ocasião do vencimento do prazo para de reincidência no período de até 12 (doze) meses. (Redação dada pela Lei
revalidação do exame de aptidão física e mental, ressalvados os casos nº 12.760, de 2012)
especiais previstos nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)

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Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mes- Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de acidente de
mo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes:
de dirigi-lo com segurança: Infração - grave;
Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de ado-
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de seguran- tar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal
ça, conforme previsto no art. 65: medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - grave; Infração - média;
Penalidade - multa; Penalidade - multa.
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do cinto pelo Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública,
infrator. salvo nos casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância veículo esteja devidamente sinalizado:
das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: I - em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido:
Infração - gravíssima; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade se- Medida administrativa - remoção do veículo;
ja sanada. II - nas demais vias:
Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à se- Infração - leve;
gurança: Penalidade - multa.
Infração - leve; Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de combustível:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a Penalidade - multa;
via pública, ou os demais veículos: Medida administrativa - remoção do veículo.
Infração - gravíssima; Art. 181. Estacionar o veículo:
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento
Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento do docu- da via transversal:
mento de habilitação. Infração - média;
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veícu- Penalidade - multa;
los, água ou detritos: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - média; II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a
Penalidade - multa. um metro:
Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias: Infração - leve;
Infração - média; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação: III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Infração - gravíssima; Infração - grave;
Penalidade - multa (três vezes), suspensão do direito de dirigir e apre- Penalidade - multa;
ensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
remoção do veículo. Infração - média;
Art. 174. Promover, na via, competição esportiva, eventos organizados, Penalidade - multa;
exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles Medida administrativa - remoção do veículo;
participar, como condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trân-
circunscrição sobre a via: sito rápido e das vias dotadas de acostamento:
Infração - gravíssima; Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes), suspensão do direito de dirigir e a- Penalidade - multa;
preensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas
remoção do veículo. de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que devidamente identi-
Parágrafo único. As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos ficados, conforme especificação do CONTRAN:
condutores participantes. Infração - média;
Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar ou exi- Penalidade - multa;
bir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com Medida administrativa - remoção do veículo;
deslizamento ou arrastamento de pneus: VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - gravíssima; Infração - leve;
Penalidade - multa, suspensão do direito de dirigir e apreensão do veí- Penalidade - multa;
culo; Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou
remoção do veículo. ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros cen-
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: trais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou
I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo; jardim público:
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo Infração - grave;
para o trânsito no local; Penalidade - multa;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da Medida administrativa - remoção do veículo;
perícia; IX - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à en-
IV - de adotar providências para remover o veículo do local, quando de- trada ou saída de veículos:
terminadas por policial ou agente da autoridade de trânsito; Infração - média;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações necessá- Penalidade - multa;
rias à confecção do boletim de ocorrência: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - gravíssima; X - impedindo a movimentação de outro veículo:
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação. Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;

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XI - ao lado de outro veículo em fila dupla: VII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veí-
Infração - grave; culos e pedestres:
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo; Penalidade - multa;
XII - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veí- VIII - nos viadutos, pontes e túneis:
culos e pedestres: Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa;
Penalidade - multa; IX - na contramão de direção:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - média;
XIII - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de em- Penalidade - multa;
barque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo ou, na X - em local e horário proibidos especificamente pela sinalização (placa
inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros - Proibido Parar):
antes e depois do marco do ponto: Infração - média;
Infração - média; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de si-
Medida administrativa - remoção do veículo; nal luminoso:
XIV - nos viadutos, pontes e túneis: Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 184. Transitar com o veículo:
Medida administrativa - remoção do veículo; I - na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação ex-
XV - na contramão de direção: clusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis
Infração - média; lindeiros ou conversões à direita:
Penalidade - multa; Infração - leve;
XVI - em aclive ou declive, não estando devidamente freado e sem cal- Penalidade - multa;
ço de segurança, quando se tratar de veículo com peso bruto total superior II - na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação
a três mil e quinhentos quilogramas: exclusiva para determinado tipo de veículo:
Infração - grave; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa.
Medida administrativa - remoção do veículo; Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de conservá-
XVII - em desacordo com as condições regulamentadas especificamen- lo:
te pela sinalização (placa - Estacionamento Regulamentado): I - na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamentação, exceto
Infração - leve; em situações de emergência;
Penalidade - multa; II - nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - média;
XVIII - em locais e horários proibidos especificamente pela sinalização Penalidade - multa.
(placa - Proibido Estacionar): Art. 186. Transitar pela contramão de direção em:
Infração - média; I - vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapassar outro
Penalidade - multa; veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada a preferência do veícu-
Medida administrativa - remoção do veículo; lo que transitar em sentido contrário:
XIX - em locais e horários de estacionamento e parada proibidos pela Infração - grave;
sinalização (placa - Proibido Parar e Estacionar): Penalidade - multa;
Infração - grave; II - vias com sinalização de regulamentação de sentido único de circu-
Penalidade - multa; lação:
Medida administrativa - remoção do veículo. Infração - gravíssima;
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, a autoridade de trânsito aplicará Penalidade - multa.
a penalidade preferencialmente após a remoção do veículo. Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela regulamen-
§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o calço de tação estabelecida pela autoridade competente:
segurança na via. I - para todos os tipos de veículos:
Art. 182. Parar o veículo: Infração - média;
I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento Penalidade - multa;
da via transversal: II -(Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
Infração - média; Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou pertur-
Penalidade - multa; bando o trânsito:
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a Infração - média;
um metro: Penalidade - multa.
Infração - leve; Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedo-
Penalidade - multa; res, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscali-
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro: zação de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e
Infração - média; devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme
Penalidade - multa; sonoro e iluminação vermelha intermitentes:
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código: Infração - gravíssima;
Infração - leve; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este com prio-
V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trân- ridade de passagem devidamente identificada por dispositivos regulamenta-
sito rápido e das demais vias dotadas de acostamento: res de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitentes:
Infração - grave; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa.
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refú- Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em sentidos
gios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de opostos, estejam na iminência de passar um pelo outro ao realizar opera-
canalização: ção de ultrapassagem:
Infração - leve; Infração - gravíssima;
Penalidade - multa; Penalidade - multa.

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Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal en- I - em locais proibidos pela sinalização;
tre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, II - nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis;
considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do III - passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamento ou
local da circulação e do veículo: canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e faixas de pedestres
Infração - grave; e nas de veículos não motorizados;
Penalidade - multa. IV - nas interseções, entrando na contramão de direção da via trans-
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, versal;
ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e V - com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda que em lo-
divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, cais permitidos:
gramados e jardins públicos: Infração - gravíssima;
Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
Penalidade - multa (três vezes). Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em
Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pe- locais proibidos pela sinalização:
quenas manobras e de forma a não causar riscos à segurança: Infração - grave;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obriga-
Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente tória:
de trânsito ou de seus agentes: Infração - gravíssima;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou sem sinali-
Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regula- zação ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar às áreas destinadas à
mentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo, o início da mar- pesagem de veículos ou evadir-se para não efetuar o pagamento do pedá-
cha, a realização da manobra de parar o veículo, a mudança de direção ou gio:
de faixa de circulação: Infração - grave;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial:
Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para a faixa Infração - gravíssima;
mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva mão de direção, Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do direito de di-
quando for manobrar para um desses lados: rigir;
Infração - média; Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento do docu-
Penalidade - multa. mento de habilitação.
Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando solicitado: Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal lumi-
Infração - média; noso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro obstáculo, com
Penalidade - multa. exceção dos veículos não motorizados:
Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da frente esti- Infração - grave;
ver colocado na faixa apropriada e der sinal de que vai entrar à esquerda: Penalidade - multa.
Infração - média; Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
Penalidade - multa. Infração - gravíssima;
Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de Penalidade - multa.
escolares, parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva marcha for
quando houver refúgio de segurança para o pedestre: interceptada:
Infração - gravíssima; I - por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas, desfiles e
Penalidade - multa. outros:
Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta Infração - gravíssima;
centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta: Penalidade - multa.
Infração - média; II - por agrupamento de veículos, como cortejos, formações militares e
Penalidade - multa. outros:
Art. 202. Ultrapassar outro veículo: Infração - grave;
I - pelo acostamento; Penalidade - multa.
II - em interseções e passagens de nível; Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo
Infração - grave; não motorizado:
Penalidade - multa. I - que se encontre na faixa a ele destinada;
Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo: II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde
I - nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente; para o veículo;
II - nas faixas de pedestre; III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
III - nas pontes, viadutos ou túneis; Infração - gravíssima;
IV - parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, cancelas, cruza- Penalidade - multa.
mentos ou qualquer outro impedimento à livre circulação; IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinaliza-
V - onde houver marcação viária longitudinal de divisão de fluxos opos- ção a ele destinada;
tos do tipo linha dupla contínua ou simples contínua amarela: V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veí-
Infração - gravíssima; culo:
Penalidade - multa. Infração - grave;
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, para a- Penalidade - multa.
guardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquerda, onde não Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
houver local apropriado para operação de retorno: I - em interseção não sinalizada:
Infração - grave; a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
Penalidade - multa. b) a veículo que vier da direita;
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cortejo, présti- II - nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê a Prefe-
to, desfile e formações militares, salvo com autorização da autoridade de rência:
trânsito ou de seus agentes: Infração - grave;
Infração - leve; Penalidade - multa.
Penalidade - multa.
Art. 206. Executar operação de retorno:

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Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeiras sem estar adequadamente polícia, de socorro de incêndio e salvamento, de fiscalização de trânsito e
posicionado para ingresso na via e sem as precauções com a segurança de das ambulâncias, ainda que parados:
pedestres e de outros veículos: Infração - média;
Infração - média; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta
Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar prefe- de forma a perturbar a visão de outro condutor:
rência de passagem a pedestres e a outros veículos: Infração - grave;
Infração - média; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida para o Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de
local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de iluminação pública:
trânsito rápido, vias arteriais e demais vias: (Redação dada pela Lei nº Infração - leve;
11.334, de 2006) Penalidade - multa.
I - quando a velocidade for superior à máxima em até 20% (vinte por Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os demais con-
cento): (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) dutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas ou omitir-se quanto
Infração - média; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) a providências necessárias para tornar visível o local, quando:
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) I - tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou permanecer no
II - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% (vinte acostamento;
por cento) até 50% (cinqüenta por cento): (Redação dada pela Lei nº II - a carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada imedia-
11.334, de 2006) tamente:
Infração - grave; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Infração - grave;
Penalidade - multa; (Redação dada pela Lei nº 11.334, de 2006) Penalidade - multa.
III - quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50% (cin- Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha sido utiliza-
qüenta por cento): (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006) do para sinalização temporária da via:
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 11.334, de 2006) Infração - média;
Penalidade - multa [3 (três) vezes], suspensão imediata do direito de di- Penalidade - multa.
rigir e apreensão do documento de habilitação. (Incluído pela Lei nº 11.334, Art. 227. Usar buzina:
de 2006) I - em situação que não a de simples toque breve como advertência ao
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da pedestre ou a condutores de outros veículos;
velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o II - prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o III - entre as vinte e duas e as seis horas;
permitam, salvo se estiver na faixa da direita: IV - em locais e horários proibidos pela sinalização;
Infração - média; V - em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo
Penalidade - multa. CONTRAN:
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível Infração - leve;
com a segurança do trânsito: Penalidade - multa.
I - quando se aproximar de passeatas, aglomerações, cortejos, présti- Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou fre-
tos e desfiles: qüência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração - gravíssima; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
II - nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente da Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos; Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que
III - ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acostamento; produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com
IV - ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; normas fixadas pelo CONTRAN:
V - nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada; Infração - média;
VI - nos trechos em curva de pequeno raio; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
VII - ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência de obras Medida administrativa - remoção do veículo.
ou trabalhadores na pista; Art. 230. Conduzir o veículo:
VIII - sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; I - com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou qualquer outro
IX - quando houver má visibilidade; elemento de identificação do veículo violado ou falsificado;
X - quando o pavimento se apresentar escorregadio, defeituoso ou ava- II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por
riado; motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na
XI - à aproximação de animais na pista; forma estabelecida pelo CONTRAN;
XII - em declive; III - com dispositivo anti-radar;
XIII - ao ultrapassar ciclista: IV - sem qualquer uma das placas de identificação;
Infração - grave; V - que não esteja registrado e devidamente licenciado;
Penalidade - multa; VI - com qualquer uma das placas de identificação sem condições de
XIV - nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e legibilidade e visibilidade:
desembarque de passageiros ou onde haja intensa movimentação de Infração - gravíssima;
pedestres: Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Infração - gravíssima; Medida administrativa - remoção do veículo;
Penalidade - multa. VII - com a cor ou característica alterada;
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo com VIII - sem ter sido submetido à inspeção de segurança veicular, quando
as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN: obrigatória;
Infração - média; IX - sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inope-
Penalidade - multa; rante;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apre- X - com equipamento obrigatório em desacordo com o estabelecido pe-
ensão das placas irregulares. lo CONTRAN;
Parágrafo único. Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, XI - com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso,
distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros, placas de identifica- deficiente ou inoperante;
ção não autorizadas pela regulamentação. XII - com equipamento ou acessório proibido;
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendimento de XIII - com o equipamento do sistema de iluminação e de sinalização al-
emergência, o sistema de iluminação vermelha intermitente dos veículos de terados;

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XIV - com registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo vi- VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando
ciado ou defeituoso, quando houver exigência desse aparelho; não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com per-
XV - com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publici- missão da autoridade competente:
tário afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a extensão da parte Infração - média;
traseira do veículo, excetuadas as hipóteses previstas neste Código; Penalidade - multa;
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas Medida administrativa - retenção do veículo;
ou não, painéis decorativos ou pinturas; IX - desligado ou desengrenado, em declive:
XVII - com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas pela legis- Infração - média;
lação; Penalidade - multa;
XVIII - em mau estado de conservação, comprometendo a segurança, Medida administrativa - retenção do veículo;
ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança e de emissão de X - excedendo a capacidade máxima de tração:
poluentes e ruído, prevista no art. 104; Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre o ex-
XIX - sem acionar o limpador de pára-brisa sob chuva: cesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a ser regulamen-
Infração - grave; tada pelo CONTRAN;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; Medida Administrativa - retenção do veículo e transbordo de carga ex-
XX - sem portar a autorização para condução de escolares, na forma cedente.
estabelecida no art. 136: Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V e X,
Infração - grave; o veículo que transitar com excesso de peso ou excedendo à capacidade
Penalidade - multa e apreensão do veículo; máxima de tração, não computado o percentual tolerado na forma do
XXI - de carga, com falta de inscrição da tara e demais inscrições pre- disposto na legislação, somente poderá continuar viagem após descarregar
vistas neste Código; o que exceder, segundo critérios estabelecidos na referida legislação
XXII - com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com complementar.
lâmpadas queimadas: Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório re-
Infração - média; feridos neste Código:
Penalidade - multa. Infração - leve;
XXIII - em desacordo com as condições estabelecidas no art. 67-A, re- Penalidade - multa;
lativamente ao tempo de permanência do condutor ao volante e aos interva- Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do do-
los para descanso, quando se tratar de veículo de transporte de carga ou cumento.
de passageiros: (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias,
Infração - grave; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art.
Penalidade - multa; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) 123:
Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimento do tem- Infração - grave;
po de descanso aplicável; (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Penalidade - multa;
XXIV- (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência) Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
Art. 231. Transitar com o veículo: Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de identifi-
I - danificando a via, suas instalações e equipamentos; cação do veículo:
II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via: Infração - gravíssima;
a) carga que esteja transportando; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando; Medida administrativa - remoção do veículo.
c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente: Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do
Infração - gravíssima; veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
Penalidade - multa; Infração - grave;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; Penalidade - multa;
III - produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis superiores aos Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo.
fixados pelo CONTRAN; Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, salvo em
IV - com suas dimensões ou de sua carga superiores aos limites esta- casos de emergência:
belecidos legalmente ou pela sinalização, sem autorização: Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as especificações,
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; e com falta de inscrição e simbologia necessárias à sua identificação,
V - com excesso de peso, admitido percentual de tolerância quando a- quando exigidas pela legislação:
ferido por equipamento, na forma a ser estabelecida pelo CONTRAN: Infração - grave;
Infração - média; Penalidade - multa;
Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou fração Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
de excesso de peso apurado, constante na seguinte tabela: Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus a-
a) até seiscentos quilogramas - 5 (cinco) UFIR; gentes, mediante recibo, os documentos de habilitação, de registro, de
b) de seiscentos e um a oitocentos quilogramas - 10 (dez) UFIR; licenciamento de veículo e outros exigidos por lei, para averiguação de sua
c) de oitocentos e um a um mil quilogramas - 20 (vinte) UFIR; autenticidade:
d) de um mil e um a três mil quilogramas - 30 (trinta) UFIR; Infração - gravíssima;
e) de três mil e um a cinco mil quilogramas - 40 (quarenta) UFIR; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
f) acima de cinco mil e um quilogramas - 50 (cinqüenta) UFIR; Medida administrativa - remoção do veículo.
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga ex- Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para regularização,
cedente; sem permissão da autoridade competente ou de seus agentes:
VI - em desacordo com a autorização especial, expedida pela autorida- Infração - gravíssima;
de competente para transitar com dimensões excedentes, ou quando a Penalidade - multa e apreensão do veículo;
mesma estiver vencida: Medida administrativa - remoção do veículo.
Infração - grave; Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro de veí-
Penalidade - multa e apreensão do veículo; culo irrecuperável ou definitivamente desmontado:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - grave;
VII - com lotação excedente; Penalidade - multa;
Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Registro e do
Certificado de Licenciamento Anual.

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Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de a via providenciar a sinalização de emergência, às expensas do responsá-
habilitação do condutor: vel, ou, se possível, promover a desobstrução.
Infração - leve; Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento, em fila
Penalidade - multa. única, os veículos de tração ou propulsão humana e os de tração animal,
Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de registro, li- sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:
cenciamento ou habilitação: Infração - média;
Infração - gravíssima; Penalidade - multa.
Penalidade - multa. Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte de passagei-
Art. 243. Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executi- ros carga excedente em desacordo com o estabelecido no art. 109:
vo de trânsito competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe Infração - grave;
devolver as respectivas placas e documentos: Penalidade - multa;
Infração - grave; Medida administrativa - retenção para o transbordo.
Penalidade - multa; Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, quan-
Medida administrativa - Recolhimento das placas e dos documentos. do o veículo estiver parado, para fins de embarque ou desembarque de
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor: passageiros e carga ou descarga de mercadorias:
I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção Infração - média;
e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo Penalidade - multa.
CONTRAN; Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma I - deixar de manter acesa a luz baixa:
estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado a) durante a noite;
atrás do condutor ou em carro lateral; b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública;
III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda; c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de
IV - com os faróis apagados; passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles destinadas;
V - transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores;
circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança: II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva
Infração - gravíssima; forte, neblina ou cerração;
Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;
Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação; Infração - média;
VI - rebocando outro veículo; Penalidade - multa.
VII - sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo eventualmente Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
para indicação de manobras; I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência;
VIII – transportando carga incompatível com suas especificações ou II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:
em desacordo com o previsto no § 2o do art. 139-A desta Lei; (Redação a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor
dada pela Lei nº 12.2009, de 2009) que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
IX – efetuando transporte remunerado de mercadorias em desacordo b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, uti-
com o previsto no art. 139-A desta Lei ou com as normas que regem a lizando pisca-alerta;
atividade profissional dos mototaxistas: (Incluído pela Lei nº 12.2009, de c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do
2009) pisca-alerta:
Infração – grave; (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) Infração - média;
Penalidade – multa; (Incluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) Penalidade - multa.
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização. (In- Art. 252. Dirigir o veículo:
cluído pela Lei nº 12.2009, de 2009) I - com o braço do lado de fora;
§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de: II - transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele os braços e pernas;
destinado; III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver segurança do trânsito;
acostamento ou faixas de rolamento próprias; IV - usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a u-
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições tilização dos pedais;
de cuidar de sua própria segurança. V - com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regu-
§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do parágrafo an- lamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos
terior: e acessórios do veículo;
Infração - média; VI - utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem so-
§ 3o A restrição imposta pelo inciso VI do caput deste artigo não se a- nora ou de telefone celular;
plica às motocicletas e motonetas que tracionem semi-reboques especial- Infração - média;
mente projetados para esse fim e devidamente homologados pelo órgão Penalidade - multa.
competente.(Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002) Art. 253. Bloquear a via com veículo:
Penalidade - multa. Infração - gravíssima;
Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais ou equi- Penalidade - multa e apreensão do veículo;
pamentos, sem autorização do órgão ou entidade de trânsito com circuns- Medida administrativa - remoção do veículo.
crição sobre a via: Art. 254. É proibido ao pedestre:
Infração - grave; I - permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las
Penalidade - multa; onde for permitido;
Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. II - cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo
Parágrafo único. A penalidade e a medida administrativa incidirão so- onde exista permissão;
bre a pessoa física ou jurídica responsável. III - atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando
Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circulação, à se- houver sinalização para esse fim;
gurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via terrestre como na IV - utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito,
calçada, ou obstaculizar a via indevidamente: ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo
Infração - gravíssima; em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;
Penalidade - multa, agravada em até cinco vezes, a critério da autori- V - andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subter-
dade de trânsito, conforme o risco à segurança. rânea;
Parágrafo único. A penalidade será aplicada à pessoa física ou jurídica VI - desobedecer à sinalização de trânsito específica;
responsável pela obstrução, devendo a autoridade com circunscrição sobre Infração - leve;

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Penalidade - multa, em 50% (cinqüenta por cento) do valor da infração III - infração de natureza média, punida com multa de valor correspon-
de natureza leve. dente a 80 (oitenta) UFIR;
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a cir- IV - infração de natureza leve, punida com multa de valor correspon-
culação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no dente a 50 (cinqüenta) UFIR.
parágrafo único do art. 59: § 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada
Infração - média; mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos débitos
Penalidade - multa; fiscais.
Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o § 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice
pagamento da multa. adicional específico é o previsto neste Código.
CAPÍTULO XVI § 3º (VETADO)
DAS PENALIDADES § 4º (VETADO)
Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabe- Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes nú-
lecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às meros de pontos:
infrações nele previstas, as seguintes penalidades: I - gravíssima - sete pontos;
I - advertência por escrito; II - grave - cinco pontos;
II - multa; III - média - quatro pontos;
III - suspensão do direito de dirigir; IV - leve - três pontos.
IV - apreensão do veículo; § 1º (VETADO)
V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; § 2º (VETADO)
VI - cassação da Permissão para Dirigir; § 3o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
VII - freqüência obrigatória em curso de reciclagem. Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou enti-
§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as dade de trânsito com circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infra-
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, ção, de acordo com a competência estabelecida neste Código.
conforme disposições de lei. § 1º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Fede-
§ 2º (VETADO) ração diversa da do licenciamento do veículo serão arrecadadas e compen-
§ 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou enti- sadas na forma estabelecida pelo CONTRAN.
dades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e § 2º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Fede-
habilitação do condutor. ração diversa daquela do licenciamento do veículo poderão ser comunica-
Art. 257. As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário das ao órgão ou entidade responsável pelo seu licenciamento, que provi-
do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descum- denciará a notificação.
primento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas § 3º (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998)
expressamente mencionados neste Código. § 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior,
§ 1º Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas conco- em trânsito no território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes
mitantemente as penalidades de que trata este Código toda vez que houver de sua saída do País, respeitado o princípio de reciprocidade.
responsabilidade solidária em infração dos preceitos que lhes couber Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada,
observar, respondendo cada um de per si pela falta em comum que lhes for nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o
atribuída. máximo de um ano e, no caso de reincidência no período de doze meses,
§ 2º Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração re- pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo
ferente à prévia regularização e preenchimento das formalidades e condi- critérios estabelecidos pelo CONTRAN.
ções exigidas para o trânsito do veículo na via terrestre, conservação e § 1o Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e exce-
inalterabilidade de suas características, componentes, agregados, habilita- tuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir
ção legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e será aplicada quando o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a
outras disposições que deva observar. contagem de 20 (vinte) pontos, conforme pontuação indicada no art. 259.
§ 3º Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorren- (Redação dada pela Lei nº 12.547, de 2011)
tes de atos praticados na direção do veículo. § 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacio-
§ 4º O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte nal de Habilitação será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida
de carga com excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando a penalidade e o curso de reciclagem.
simultaneamente for o único remetente da carga e o peso declarado na § 3o A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir eli-
nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido. mina os 20 (vinte) pontos computados para fins de contagem subsequente.
§ 5º O transportador é o responsável pela infração relativa ao transpor- (Incluído pela Lei nº 12.547, de 2011)
te de carga com excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente § 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
de mais de um embarcador ultrapassar o peso bruto total. Art. 262. O veículo apreendido em decorrência de penalidade aplicada
§ 6º O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis será recolhido ao depósito e nele permanecerá sob custódia e responsabili-
pela infração relativa ao excesso de peso bruto total, se o peso declarado dade do órgão ou entidade apreendedora, com ônus para o seu proprietá-
na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao limite legal. rio, pelo prazo de até trinta dias, conforme critério a ser estabelecido pelo
§ 7º Não sendo imediata a identificação do infrator, o proprietário do ve- CONTRAN.
ículo terá quinze dias de prazo, após a notificação da autuação, para apre- § 1º No caso de infração em que seja aplicável a penalidade de apre-
sentá-lo, na forma em que dispuser o CONTRAN, ao fim do qual, não o ensão do veículo, o agente de trânsito deverá, desde logo, adotar a medida
fazendo, será considerado responsável pela infração. administrativa de recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual.
§ 8º Após o prazo previsto no parágrafo anterior, não havendo identifi- § 2º A restituição dos veículos apreendidos só ocorrerá mediante o
cação do infrator e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será prévio pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e
lavrada nova multa ao proprietário do veículo, mantida a originada pela estada, além de outros encargos previstos na legislação específica.
infração, cujo valor é o da multa multiplicada pelo número de infrações § 3º A retirada dos veículos apreendidos é condicionada, ainda, ao re-
iguais cometidas no período de doze meses. paro de qualquer componente ou equipamento obrigatório que não esteja
§ 9º O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do disposto no em perfeito estado de funcionamento.
§ 3º do art. 258 e no art. 259. § 4º Se o reparo referido no parágrafo anterior demandar providência
Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo que não possa ser tomada no depósito, a autoridade responsável pela
com sua gravidade, em quatro categorias: apreensão liberará o veículo para reparo, mediante autorização, assinando
I - infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor corres- prazo para a sua reapresentação e vistoria.
pondente a 180 (cento e oitenta) UFIR; § 5o O recolhimento ao depósito, bem como a sua manutenção, ocorre-
II - infração de natureza grave, punida com multa de valor correspon- rá por serviço público executado diretamente ou contratado por licitação
dente a 120 (cento e vinte) UFIR; pública pelo critério de menor preço. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:

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I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer ve- § 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto
ículo; nos arts. 271 e 328, no que couber.
II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Códi-
previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; go.
III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o § 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o
disposto no art. 160. veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
§ 1º Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expe- § 2º Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo
dição do documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o poderá ser retirado por condutor regularmente habilitado, mediante recolhi-
seu cancelamento. mento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, assinalando-se
§ 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habili- ao condutor prazo para sua regularização, para o que se considerará,
tação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos desde logo, notificado.
os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo CON- § 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor
TRAN. no órgão ou entidade aplicadores das medidas administrativas, tão logo o
Art. 264. (VETADO) veículo seja apresentado à autoridade devidamente regularizado.
Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassa- § 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o
ção do documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamenta- veículo será recolhido ao depósito, aplicando-se neste caso o disposto nos
da da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, parágrafos do art. 262.
assegurado ao infrator amplo direito de defesa. § 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se
Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais in- tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veícu-
frações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalida- lo transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condi-
des. ções de segurança para circulação em via pública.
Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos neste Código,
infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não para o depósito fixado pelo órgão ou entidade competente, com circunscri-
sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, ção sobre a via.
quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta Parágrafo único. A restituição dos veículos removidos só ocorrerá me-
providência como mais educativa. diante o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e estada,
§ 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do além de outros encargos previstos na legislação específica.
valor da multa prevista no § 3º do art. 258, imposta por infração posterior- Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Per-
mente cometida. missão para Dirigir dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos
§ 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, po- neste Código, quando houver suspeita de sua inautenticidade ou adultera-
dendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de ção.
segurança viária, a critério da autoridade de trânsito. Art. 273. O recolhimento do Certificado de Registro dar-se-á mediante
Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma es- recibo, além dos casos previstos neste Código, quando:
tabelecida pelo CONTRAN: I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação; II - se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo
II - quando suspenso do direito de dirigir; de trinta dias.
III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuí- Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual dar-se-
do, independentemente de processo judicial; á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando:
IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito; I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração;
V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando II - se o prazo de licenciamento estiver vencido;
em risco a segurança do trânsito; III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não puder ser
VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN. sanada no local.
CAPÍTULO XVII Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente é condição para
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS que o veículo possa prosseguir viagem e será efetuado às expensas do
Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das com- proprietário do veículo, sem prejuízo da multa aplicável.
petências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender ao disposto
adotar as seguintes medidas administrativas: neste artigo, o veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado após
I - retenção do veículo; sanada a irregularidade e pagas as despesas de remoção e estada.
II - remoção do veículo; Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por li-
III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; tro de ar alveolar sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165.
IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
V - recolhimento do Certificado de Registro; Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de tolerância
VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; quando a infração for apurada por meio de aparelho de medição, observada
VII - (VETADO) a legislação metrológica. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
VIII - transbordo do excesso de carga; Art. 277. O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de
IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de subs- trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a
tância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos
X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na fai- ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influên-
xa de domínio das vias de circulação, restituindo-os aos seus proprietários, cia de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.
após o pagamento de multas e encargos devidos. (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de § 1o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
prática de primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº § 2o A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada
9.602, de 1998) mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma
§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrati- disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora ou produ-
vas e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes ção de quaisquer outras provas em direito admitidas. (Redação dada pela
terão por objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da Lei nº 12.760, de 2012)
pessoa. § 3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabe-
§ 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a a- lecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter
plicação das penalidades impostas por infrações estabelecidas neste a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. (Incluído
Código, possuindo caráter complementar a estas. pela Lei nº 11.705, de 2008)
§ 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo
e a Permissão para Dirigir. veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis,

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será aplicada a penalidade prevista no art. 209, além da obrigação de Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto perante a auto-
retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória. ridade que impôs a penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá
Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação policial, a apre- julgá-lo em até trinta dias.
ensão do veículo dar-se-á tão logo seja localizado, aplicando-se, além das § 1º O recurso não terá efeito suspensivo.
penalidades em que incorre, as estabelecidas no art. 210. § 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o recurso ao órgão
Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipa- julgador, dentro dos dez dias úteis subseqüentes à sua apresentação, e, se
do com registrador instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito o entender intempestivo, assinalará o fato no despacho de encaminhamen-
oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou to.
unidade armazenadora do registro. § 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do
CAPÍTULO XVIII prazo previsto neste artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício,
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ou por solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo.
Seção I Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto
Da Autuação no prazo legal, sem o recolhimento do seu valor.
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar- § 1º No caso de não provimento do recurso, aplicar-se-á o estabelecido
se-á auto de infração, do qual constará: no parágrafo único do art. 284.
I - tipificação da infração; § 2º Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar recurso, se jul-
II - local, data e hora do cometimento da infração; gada improcedente a penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga,
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espé- atualizada em UFIR ou por índice legal de correção dos débitos fiscais.
cie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação; Art. 287. Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível; licenciamento do veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autu- ou entidade de trânsito da residência ou domicílio do infrator.
ador ou equipamento que comprovar a infração; Parágrafo único. A autoridade de trânsito que receber o recurso deverá
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como no- remetê-lo, de pronto, à autoridade que impôs a penalidade acompanhado
tificação do cometimento da infração. das cópias dos prontuários necessários ao julgamento.
§ 1º (VETADO) Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma
§ 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade do artigo seguinte, no prazo de trinta dias contado da publicação ou da
ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por notificação da decisão.
equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecno- § 1º O recurso será interposto, da decisão do não provimento, pelo
logicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN. responsável pela infração, e da decisão de provimento, pela autoridade que
§ 3º Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito impôs a penalidade.
relatará o fato à autoridade no próprio auto de infração, informando os § 2º (Revogado pela Lei nº 12.249, de 2010)
dados a respeito do veículo, além dos constantes nos incisos I, II e III, para Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no pra-
o procedimento previsto no artigo seguinte. zo de trinta dias:
§ 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto I - tratando-se de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsi-
de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, to da União:
policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses,
via no âmbito de sua competência. cassação do documento de habilitação ou penalidade por infrações gravís-
Seção II simas, pelo CONTRAN;
Do Julgamento das Autuações e Penalidades b) nos demais casos, por colegiado especial integrado pelo Coordena-
Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabele- dor-Geral da JARI, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por
cida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do mais um Presidente de Junta;
auto de infração e aplicará a penalidade cabível. II - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito
Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro jul- estadual, municipal ou do Distrito Federal, pelos CETRAN E CONTRANDI-
gado insubsistente: FE, respectivamente.
I - se considerado inconsistente ou irregular; Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso I, quando houver ape-
II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação nas uma JARI, o recurso será julgado por seus próprios membros.
da autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602, de 1998) Art. 290. A apreciação do recurso previsto no art. 288 encerra a instân-
Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietá- cia administrativa de julgamento de infrações e penalidades.
rio do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio Parágrafo único. Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos
tecnológico hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade. termos deste Código serão cadastradas no RENACH.
§ 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprie- CAPÍTULO XIX
tário do veículo será considerada válida para todos os efeitos. DOS CRIMES DE TRÂNSITO
§ 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições Seção I
consulares de carreira e de representações de organismos internacionais e Disposições
Disposições Gerais
de seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores,
para as providências cabíveis e cobrança dos valores, no caso de multa. previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do
§ 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, à exce- Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso,
ção daquela de que trata o § 1º do art. 259, a notificação será encaminhada bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
ao proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento. § 1o Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o dis-
§ 4º Da notificação deverá constar a data do término do prazo para a- posto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995,
presentação de recurso pelo responsável pela infração, que não será exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº
inferior a trinta dias contados da data da notificação da penalidade. (Incluí- 11.705, de 2008)
do pela Lei nº 9.602, de 1998) I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa
§ 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no parágrafo que determine dependência; (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008)
anterior será a data para o recolhimento de seu valor. (Incluído pela Lei nº II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição au-
9.602, de 1998) tomobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de
Art. 283. (VETADO) veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; (Incluído
Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do pela Lei nº 11.705, de 2008)
vencimento expressa na notificação, por oitenta por cento do seu valor. III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via
Parágrafo único. Não ocorrendo o pagamento da multa no prazo esta- em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora). (Incluído pela Lei nº 11.705,
belecido, seu valor será atualizado à data do pagamento, pelo mesmo de 2008)
número de UFIR fixado no art. 258.

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§ 2o Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaura- II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
do inquérito policial para a investigação da infração penal. (Incluído pela Lei III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pes-
nº 11.705, de 2008) soal, à vítima do acidente;
Art. 292. A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a ha- IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veí-
bilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta como penalidade culo de transporte de passageiros.
principal, isolada ou cumulativamente com outras penalidades. V - (Revogado pela Lei nº 11.705, de 2008)
Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automo-
permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de tor:
dois meses a cinco anos. Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição
§ 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intima- de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
do a entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão Parágrafo único. Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer
para Dirigir ou a Carteira de Habilitação. qualquer das hipóteses do parágrafo único do artigo anterior.
§ 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permis- Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de pres-
são ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o tar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por
sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabele- justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
cimento prisional. Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo constituir elemento de crime mais grave.
necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do
cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda medi- veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate
ante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.
suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fu-
ou a proibição de sua obtenção. gir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alte-
recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo. rada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que
Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de determine dependência: (Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012)
se obter a permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autori- Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou
dade judiciária ao Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
de trânsito do Estado em que o indiciado ou réu for domiciliado ou residen- automotor.
te. § 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por: (Incluído
Art. 296. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Có- pela Lei nº 12.760, de 2012)
digo, o juiz aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de
para dirigir veículo automotor, sem prejuízo das demais sanções penais sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveo-
cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008) lar; ou (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração
mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de da capacidade psicomotora. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
quantia calculada com base no disposto no § 1º do art. 49 do Código Penal, § 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante
sempre que houver prejuízo material resultante do crime. teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou
§ 1º A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contra-
demonstrado no processo. prova. (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
§ 2º Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a 52 do Códi- § 3o O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes
go Penal. de alcoolemia para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
§ 3º Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será (Incluído pela Lei nº 12.760, de 2012)
descontado. Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou
Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste
crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração: Código:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposi-
de grave dano patrimonial a terceiros; ção adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
diferente da do veículo; Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autori-
o transporte de passageiros ou de carga; dade competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou privada:
ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou
acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
fabricante; automotor.
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Per-
a pedestres. missão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir,
Art. 299. (VETADO) gerando perigo de dano:
Art. 300. (VETADO) Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a
que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir
fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela. suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou
Seção II por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
Dos Crimes em Espécie Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Art. 310-A. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.619, de 2012) (Vigência)
Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque
Parágrafo único. No homicídio culposo cometido na direção de veículo de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação
automotor, a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente: ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

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Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico anos, junto ao órgão responsável pela respectiva concessão ou autoriza-
com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, ção.
inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de Art. 330. Os estabelecimentos onde se executem reformas ou recupe-
pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz: ração de veículos e os que comprem, vendam ou desmontem veículos,
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. usados ou não, são obrigados a possuir livros de registro de seu movimento
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não inici- de entrada e saída e de uso de placas de experiência, conforme modelos
ados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o aprovados e rubricados pelos órgãos de trânsito.
processo aos quais se refere. § 1º Os livros indicarão:
CAPÍTULO XX I - data de entrada do veículo no estabelecimento;
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS II - nome, endereço e identidade do proprietário ou vendedor;
Art. 313. O Poder Executivo promoverá a nomeação dos membros do III - data da saída ou baixa, nos casos de desmontagem;
CONTRAN no prazo de sessenta dias da publicação deste Código. IV - nome, endereço e identidade do comprador;
Art. 314. O CONTRAN tem o prazo de duzentos e quarenta dias a par- V - características do veículo constantes do seu certificado de registro;
tir da publicação deste Código para expedir as resoluções necessárias à VI - número da placa de experiência.
sua melhor execução, bem como revisar todas as resoluções anteriores à § 2º Os livros terão suas páginas numeradas tipograficamente e serão
sua publicação, dando prioridade àquelas que visam a diminuir o número encadernados ou em folhas soltas, sendo que, no primeiro caso, conterão
de acidentes e a assegurar a proteção de pedestres. termo de abertura e encerramento lavrados pelo proprietário e rubricados
Parágrafo único. As resoluções do CONTRAN, existentes até a data de pela repartição de trânsito, enquanto, no segundo, todas as folhas serão
publicação deste Código, continuam em vigor naquilo em que não conflitem autenticadas pela repartição de trânsito.
com ele. § 3º A entrada e a saída de veículos nos estabelecimentos referidos
Art. 315. O Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta neste artigo registrar-se-ão no mesmo dia em que se verificarem assinala-
do CONTRAN, deverá, no prazo de duzentos e quarenta dias contado da das, inclusive, as horas a elas correspondentes, podendo os veículos
publicação, estabelecer o currículo com conteúdo programático relativo à irregulares lá encontrados ou suas sucatas ser apreendidos ou retidos para
segurança e à educação de trânsito, a fim de atender o disposto neste sua completa regularização.
Código. § 4º As autoridades de trânsito e as autoridades policiais terão acesso
Art. 316. O prazo de notificação previsto no inciso II do parágrafo único aos livros sempre que o solicitarem, não podendo, entretanto, retirá-los do
do art. 281 só entrará em vigor após duzentos e quarenta dias contados da estabelecimento.
publicação desta Lei. § 5º A falta de escrituração dos livros, o atraso, a fraude ao realizá-lo e
Art. 317. Os órgãos e entidades de trânsito concederão prazo de até a recusa de sua exibição serão punidas com a multa prevista para as
um ano para a adaptação dos veículos de condução de escolares e de infrações gravíssimas, independente das demais cominações legais cabí-
aprendizagem às normas do inciso III do art. 136 e art. 154, respectivamen- veis.
te. Art. 331. Até a nomeação e posse dos membros que passarão a inte-
Art. 318. (VETADO) grar os colegiados destinados ao julgamento dos recursos administrativos
Art. 319. Enquanto não forem baixadas novas normas pelo CONTRAN, previstos na Seção II do Capítulo XVIII deste Código, o julgamento dos
continua em vigor o disposto no art. 92 do Regulamento do Código Nacio- recursos ficará a cargo dos órgãos ora existentes.
nal de Trânsito - Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968. Art. 332. Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de
Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito Trânsito proporcionarão aos membros do CONTRAN, CETRAN e CON-
será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de TRANDIFE, em serviço, todas as facilidades para o cumprimento de sua
campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. missão, fornecendo-lhes as informações que solicitarem, permitindo-lhes
Parágrafo único. O percentual de cinco por cento do valor das multas inspecionar a execução de quaisquer serviços e deverão atender pronta-
de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo mente suas requisições.
de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. Art. 333. O CONTRAN estabelecerá, em até cento e vinte dias após a
Art. 321. (VETADO) nomeação de seus membros, as disposições previstas nos arts. 91 e 92,
Art. 322. (VETADO) que terão de ser atendidas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito
Art. 323. O CONTRAN, em cento e oitenta dias, fixará a metodologia e executivos rodoviários para exercerem suas competências.
de aferição de peso de veículos, estabelecendo percentuais de tolerância, § 1º Os órgãos e entidades de trânsito já existentes terão prazo de um
sendo durante este período suspensa a vigência das penalidades previstas ano, após a edição das normas, para se adequarem às novas disposições
no inciso V do art. 231, aplicando-se a penalidade de vinte UFIR por duzen- estabelecidas pelo CONTRAN, conforme disposto neste artigo.
tos quilogramas ou fração de excesso. § 2º Os órgãos e entidades de trânsito a serem criados exercerão as
Parágrafo único. Os limites de tolerância a que se refere este artigo, competências previstas neste Código em cumprimento às exigências
até a sua fixação pelo CONTRAN, são aqueles estabelecidos pela Lei nº estabelecidas pelo CONTRAN, conforme disposto neste artigo, acompa-
7.408, de 25 de novembro de 1985. nhados pelo respectivo CETRAN, se órgão ou entidade municipal, ou
Art. 324. (VETADO) CONTRAN, se órgão ou entidade estadual, do Distrito Federal ou da União,
Art. 325. As repartições de trânsito conservarão por cinco anos os do- passando a integrar o Sistema Nacional de Trânsito.
cumentos relativos à habilitação de condutores e ao registro e licenciamen- Art. 334. As ondulações transversais existentes deverão ser homologa-
to de veículos, podendo ser microfilmados ou armazenados em meio mag- das pelo órgão ou entidade competente no prazo de um ano, a partir da
nético ou óptico para todos os efeitos legais. publicação deste Código, devendo ser retiradas em caso contrário.
Art. 326. A Semana Nacional de Trânsito será comemorada anualmen- Art. 335. (VETADO)
te no período compreendido entre 18 e 25 de setembro. Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo II até a
Art. 327. A partir da publicação deste Código, somente poderão ser fa- aprovação pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e sessenta dias da
bricados e licenciados veículos que obedeçam aos limites de peso e di- publicação desta Lei, após a manifestação da Câmara Temática de Enge-
mensões fixados na forma desta Lei, ressalvados os que vierem a ser nharia, de Vias e Veículos e obedecidos os padrões internacionais.
regulamentados pelo CONTRAN. Art. 337. Os CETRAN terão suporte técnico e financeiro dos Estados e
Parágrafo único. (VETADO) Municípios que os compõem e, o CONTRANDIFE, do Distrito Federal.
Art. 328. Os veículos apreendidos ou removidos a qualquer título e os Art. 338. As montadoras, encarroçadoras, os importadores e fabrican-
animais não reclamados por seus proprietários, dentro do prazo de noventa tes, ao comerciarem veículos automotores de qualquer categoria e ciclos,
dias, serão levados à hasta pública, deduzindo-se, do valor arrecadado, o são obrigados a fornecer, no ato da comercialização do respectivo veículo,
montante da dívida relativa a multas, tributos e encargos legais, e o restan- manual contendo normas de circulação, infrações, penalidades, direção
te, se houver, depositado à conta do ex-proprietário, na forma da lei. defensiva, primeiros socorros e Anexos do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 329. Os condutores dos veículos de que tratam os arts. 135 e 136, Art. 339. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito especial no
para exercerem suas atividades, deverão apresentar, previamente, certidão valor de R$ 264.954,00 (duzentos e sessenta e quatro mil, novecentos e
negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de cinqüenta e quatro reais), em favor do ministério ou órgão a que couber a
homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada cinco

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coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, para atender as CICLOVIA - pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisica-
despesas decorrentes da implantação deste Código. mente do tráfego comum.
Art. 340. Este Código entra em vigor cento e vinte dias após a data de CONVERSÃO - movimento em ângulo, à esquerda ou à direita, de mudan-
sua publicação. ça da direção original do veículo.
Art. 341. Ficam revogadas as Leis nºs 5.108, de 21 de setembro de CRUZAMENTO - interseção de duas vias em nível.
1966, 5.693, de 16 de agosto de 1971, 5.820, de 10 de novembro de 1972, DISPOSITIVO DE SEGURANÇA - qualquer elemento que tenha a função
6.124, de 25 de outubro de 1974, 6.308, de 15 de dezembro de 1975, específica de proporcionar maior segurança ao usuário da via, alertan-
do-o sobre situações de perigo que possam colocar em risco sua inte-
6.369, de 27 de outubro de 1976, 6.731, de 4 de dezembro de 1979, 7.031,
gridade física e dos demais usuários da via, ou danificar seriamente o
de 20 de setembro de 1982, 7.052, de 02 de dezembro de 1982, 8.102, de
veículo.
10 de dezembro de 1990, os arts. 1º a 6º e 11 do Decreto-lei nº 237, de 28 ESTACIONAMENTO - imobilização de veículos por tempo superior ao ne-
de fevereiro de 1967, e os Decretos-leis nºs 584, de 16 de maio de 1969, cessário para embarque ou desembarque de passageiros.
912, de 2 de outubro de 1969, e 2.448, de 21 de julho de 1988. ESTRADA - via rural não pavimentada.
Brasília, 23 de setembro de 1997; 176º da Independência e 109º da FAIXAS DE DOMÍNIO - superfície lindeira às vias rurais, delimitada por lei
República. específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito
competente com circunscrição sobre a via.
ANEXO I FAIXAS DE TRÂNSITO - qualquer uma das áreas longitudinais em que a
DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias longi-
tudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a circulação
Para efeito deste Código adotam-se as seguintes definições: de veículos automotores.
ACOSTAMENTO - parte da via diferenciada da pista de rolamento destina- FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabeleci-
da à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, das na legislação de trânsito, por meio do poder de polícia administra-
e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local a- tiva de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades e-
propriado para esse fim. xecutivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste
AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - pessoa, civil ou policial mili- Código.
tar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das ativi- FOCO DE PEDESTRES - indicação luminosa de permissão ou impedimen-
dades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou to de locomoção na faixa apropriada.
patrulhamento. FREIO DE ESTACIONAMENTO - dispositivo destinado a manter o veículo
AUTOMÓVEL - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, imóvel na ausência do condutor ou, no caso de um reboque, se este se
com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. encontra desengatado.
AUTORIDADE DE TRÂNSITO - dirigente máximo de órgão ou entidade e- FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR - dispositivo destinado a diminuir a
xecutivo integrante do Sistema Nacional de Trânsito ou pessoa por ele marcha do veículo no caso de falha do freio de serviço.
expressamente credenciada. FREIO DE SERVIÇO - dispositivo destinado a provocar a diminuição da
BALANÇO TRASEIRO - distância entre o plano vertical passando pelos marcha do veículo ou pará-lo.
centros das rodas traseiras extremas e o ponto mais recuado do veícu- GESTOS DE AGENTES - movimentos convencionais de braço, adotados
lo, considerando-se todos os elementos rigidamente fixados ao mes- exclusivamente pelos agentes de autoridades de trânsito nas vias, pa-
mo. ra orientar, indicar o direito de passagem dos veículos ou pedestres ou
BICICLETA - veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não emitir ordens, sobrepondo-se ou completando outra sinalização ou
sendo, para efeito deste Código, similar à motocicleta, motoneta e ci- norma constante deste Código.
clomotor. GESTOS DE CONDUTORES - movimentos convencionais de braço, ado-
BICICLETÁRIO - local, na via ou fora dela, destinado ao estacionamento de tados exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que
bicicletas. vão efetuar uma manobra de mudança de direção, redução brusca de
BONDE - veículo de propulsão elétrica que se move sobre trilhos. velocidade ou parada.
BORDO DA PISTA - margem da pista, podendo ser demarcada por linhas ILHA - obstáculo físico, colocado na pista de rolamento, destinado à orde-
longitudinais de bordo que delineiam a parte da via destinada à circu- nação dos fluxos de trânsito em uma interseção.
lação de veículos. INFRAÇÃO - inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de
destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade exe-
e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, cutiva do trânsito.
vegetação e outros fins. INTERSEÇÃO - todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação,
CAMINHÃO-TRATOR - veículo automotor destinado a tracionar ou arrastar incluindo as áreas formadas por tais cruzamentos, entroncamentos ou
outro. bifurcações.
CAMINHONETE - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto INTERRUPÇÃO DE MARCHA - imobilização do veículo para atender cir-
total de até três mil e quinhentos quilogramas. cunstância momentânea do trânsito.
CAMIONETA - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e car- LICENCIAMENTO - procedimento anual, relativo a obrigações do proprietá-
ga no mesmo compartimento. rio de veículo, comprovado por meio de documento específico (Certifi-
CANTEIRO CENTRAL - obstáculo físico construído como separador de du- cado de Licenciamento Anual).
as pistas de rolamento, eventualmente substituído por marcas viárias LOGRADOURO PÚBLICO - espaço livre destinado pela municipalidade à
(canteiro fictício). circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO - máximo peso que a unidade de tra- pedestres, tais como calçada, parques, áreas de lazer, calçadões.
ção é capaz de tracionar, indicado pelo fabricante, baseado em condi- LOTAÇÃO - carga útil máxima, incluindo condutor e passageiros, que o ve-
ções sobre suas limitações de geração e multiplicação de momento de ículo transporta, expressa em quilogramas para os veículos de carga,
força e resistência dos elementos que compõem a transmissão. ou número de pessoas, para os veículos de passageiros.
CARREATA - deslocamento em fila na via de veículos automotores em si- LOTE LINDEIRO - aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e
nal de regozijo, de reivindicação, de protesto cívico ou de uma classe. que com elas se limita.
CARRO DE MÃO - veículo de propulsão humana utilizado no transporte de LUZ ALTA - facho de luz do veículo destinado a iluminar a via até uma
pequenas cargas. grande distância do veículo.
CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao transporte de carga. LUZ BAIXA - facho de luz do veículo destinada a iluminar a via diante do
CATADIÓPTRICO - dispositivo de reflexão e refração da luz utilizado na si- veículo, sem ocasionar ofuscamento ou incômodo injustificáveis aos
nalização de vias e veículos (olho-de-gato). condutores e outros usuários da via que venham em sentido contrário.
CHARRETE - veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas. LUZ DE FREIO - luz do veículo destinada a indicar aos demais usuários da
CICLO - veículo de pelo menos duas rodas a propulsão humana. via, que se encontram atrás do veículo, que o condutor está aplicando
CICLOFAIXA - parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva o freio de serviço.
de ciclos, delimitada por sinalização específica. LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) - luz do veículo destinada a
CICLOMOTOR - veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de indicar aos demais usuários da via que o condutor tem o propósito de
combustão interna, cuja cilindrada não exceda a cinqüenta centímetros mudar de direção para a direita ou para a esquerda.
cúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fabri- LUZ DE MARCHA À RÉ - luz do veículo destinada a iluminar atrás do veí-
cação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.

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culo e advertir aos demais usuários da via que o veículo está efetuan- tor.
do ou a ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré. REGULAMENTAÇÃO DA VIA - implantação de sinalização de regulamen-
LUZ DE NEBLINA - luz do veículo destinada a aumentar a iluminação da tação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição sobre a
via em caso de neblina, chuva forte ou nuvens de pó. via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de estacionamento,
LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) - luz do veículo destinada a indicar a presen- horários e dias.
ça e a largura do veículo. REFÚGIO - parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao
MANOBRA - movimento executado pelo condutor para alterar a posição em uso de pedestres durante a travessia da mesma.
que o veículo está no momento em relação à via. RENACH - Registro Nacional de Condutores Habilitados.
MARCAS VIÁRIAS - conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores.
símbolos ou legendas, em tipos e cores diversas, apostos ao pavimen- RETORNO - movimento de inversão total de sentido da direção original de
to da via. veículos.
MICROÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade RODOVIA - via rural pavimentada.
para até vinte passageiros. SEMI-REBOQUE - veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua uni-
MOTOCICLETA - veículo automotor de duas rodas, com ou sem side-car, dade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação.
dirigido por condutor em posição montada. SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de
MOTONETA - veículo automotor de duas rodas, dirigido por condutor em placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositi-
posição sentada. vos auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar
MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) - veículo automotor cuja carroçaria seja ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.
fechada e destinada a alojamento, escritório, comércio ou finalidades SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança
análogas. colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização ade-
NOITE - período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol. quada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos
ÔNIBUS - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para veículos e pedestres que nela circulam.
mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com SONS POR APITO - sinais sonoros, emitidos exclusivamente pelos agen-
vista à maior comodidade destes, transporte número menor. tes da autoridade de trânsito nas vias, para orientar ou indicar o direito
OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA - imobilização do veículo, pelo de passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou comple-
tempo estritamente necessário ao carregamento ou descarregamento tando sinalização existente no local ou norma estabelecida neste Có-
de animais ou carga, na forma disciplinada pelo órgão ou entidade e- digo.
xecutivo de trânsito competente com circunscrição sobre a via. TARA - peso próprio do veículo, acrescido dos pesos da carroçaria e equi-
OPERAÇÃO DE TRÂNSITO - monitoramento técnico baseado nos concei- pamento, do combustível, das ferramentas e acessórios, da roda so-
tos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de estacio- bressalente, do extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, ex-
namento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais co- presso em quilogramas.
mo veículos quebrados, acidentados, estacionados irregularmente a- TRAILER - reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas, quatro, ou seis
trapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações rodas, acoplado ou adaptado à traseira de automóvel ou camionete, u-
aos pedestres e condutores. tilizado em geral em atividades turísticas como alojamento, ou para ati-
PARADA - imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estrita- vidades comerciais.
mente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passa- TRÂNSITO - movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais
geiros. nas vias terrestres.
PASSAGEM DE NÍVEL - todo cruzamento de nível entre uma via e uma li- TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS - passagem de um veículo de uma faixa de-
nha férrea ou trilho de bonde com pista própria. marcada para outra.
PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de TRATOR - veículo automotor construído para realizar trabalho agrícola, de
outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, construção e pavimentação e tracionar outros veículos e equipamen-
mas em faixas distintas da via. tos.
PASSAGEM SUBTERRÂNEA - obra de arte destinada à transposição de ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se
vias, em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos. desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de
PASSARELA - obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.
aéreo, e ao uso de pedestres. UTILITÁRIO - veículo misto caracterizado pela versatilidade do seu uso, in-
PASSEIO - parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, clusive fora de estrada.
separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferên- VEÍCULO ARTICULADO - combinação de veículos acoplados, sendo um
cias, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmen- deles automotor.
te, de ciclistas. VEÍCULO AUTOMOTOR - todo veículo a motor de propulsão que circule
PATRULHAMENTO - função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com por seus próprios meios, e que serve normalmente para o transporte
o objetivo de garantir obediência às normas de trânsito, assegurando a viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utiliza-
livre circulação e evitando acidentes. dos para o transporte de pessoas e coisas. O termo compreende os
PERÍMETRO URBANO - limite entre área urbana e área rural. veículos conectados a uma linha elétrica e que não circulam sobre tri-
PESO BRUTO TOTAL - peso máximo que o veículo transmite ao pavimen- lhos (ônibus elétrico).
to, constituído da soma da tara mais a lotação. VEÍCULO DE CARGA - veículo destinado ao transporte de carga, podendo
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO - peso máximo transmitido ao pavi- transportar dois passageiros, exclusive o condutor.
mento pela combinação de um caminhão-trator mais seu semi-reboque VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há
ou do caminhão mais o seu reboque ou reboques. mais de trinta anos, conserva suas características originais de fabrica-
PISCA-ALERTA - luz intermitente do veículo, utilizada em caráter de adver- ção e possui valor histórico próprio.
tência, destinada a indicar aos demais usuários da via que o veículo VEÍCULO CONJUGADO - combinação de veículos, sendo o primeiro um
está imobilizado ou em situação de emergência. veículo automotor e os demais reboques ou equipamentos de trabalho
PISTA - parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, agrícola, construção, terraplenagem ou pavimentação.
identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em VEÍCULO DE GRANDE PORTE - veículo automotor destinado ao transpor-
relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais. te de carga com peso bruto total máximo superior a dez mil quilogra-
PLACAS - elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou mas e de passageiros, superior a vinte passageiros.
suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter perma- VEÍCULO DE PASSAGEIROS - veículo destinado ao transporte de pesso-
nente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolo ou legendas pré- as e suas bagagens.
reconhecidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito. VEÍCULO MISTO - veículo automotor destinado ao transporte simultâneo
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO - função exercida pelas Po- de carga e passageiro.
lícias Militares com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados VIA - superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compre-
com a segurança pública e de garantir obediência às normas relativas endendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.
à segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando aci- VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais
dentes. com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta
PONTE - obra de construção civil destinada a ligar margens opostas de aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.
uma superfície líquida qualquer. VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente
REBOQUE - veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automo- controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às

27
vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da OBRIGAÇÃO / PROIBIÇÃO Orla Vermelha
cidade. RESTRIÇÃO
VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que te- Letras Preta
nha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteri-
ais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – Parada Obrigató-
VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semafori- ria e R-2 – Dê a Preferência, com as características:
zadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
VIA RURAL - estradas e rodovias. Sinal
VIA URBANA - ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à Cor
circulação pública, situados na área urbana, caracterizados principal- Forma Código
mente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão. Fundo Vermelha
VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES - vias ou conjunto de vias destinadas à
circulação prioritária de pedestres. R-1 Orla interna Branca
VIADUTO - obra de construção civil destinada a transpor uma depressão Orla externa Vermelha
de terreno ou servir de passagem superior.
Letras Branca
ANEXO II
(SUBSTITUÍDO PELA RESOLUÇÃO Nº 160/04 - CONTRAN) Fundo Branca
R-2
RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004. Orla Vermelha

Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro. 1.1.2. Dimensões Mínimas


Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais, conforme o
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da compe-
ambiente em que são implantados, considerando-se que o aumento no
tência que lhe confere o art. 12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro
tamanho dos sinais implica em aumento nas dimensões de orlas, tarjas e
de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - CTB e conforme Decreto
nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema símbolos.
Nacional de Trânsito - SNT, e
a) sinais de forma circular
Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária da Câmara Temática
de Engenharia da Via. Diâmetro Tarja mínima Orla mínima
Via
Mínimo (m) (m) (m)
Urbana 0,40 0,040 0,040
Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro,
resolve: Rural (estrada) 0,50 0,050 0,050
Rural (rodovia) 0,75 0,075 0,075
Art. 1º. Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB,
Áreas protegidas
anexo a esta Resolução. por legislação 0,30 0,030 0,030
especial(*)
Art. 2º Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 pa-
ra se adequarem ao disposto nesta Resolução. (*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-
queológico e natural
Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de
sua publicação.
b) sinal de forma octogonal – R-1
Orla interna Orla externa
ANEXO Lado mínimo
Via Branca mínima Vermelha
(m)
ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRA
BRASILEIRO - CTB (m) mínima (m)
Urbana 0,25 0,020 0,010
1. SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO VERTICAL
Rural (estrada) 0,35 0,028 0,014
É um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação está na
posição vertical, normalmente em placa, fixado ao lado ou suspenso sobre a Rural (rodovia) 0,40 0,032 0,016
pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variá- Áreas protegidas
veis, através de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituí- por legislação 0,18 0,015 0,008
dos. especial(*)

A sinalização vertical é classificada de acordo com sua função, compreen- (*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-
dendo os seguintes tipos: queológico e natural
- Sinalização de Regulamentação;
- Sinalização de Advertência; c) sinal de forma triangular – R-2
- Sinalização de Indicação.
Lado mínimo Orla mínima
Via
1.1. SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO (m) (m)
Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obriga- Urbana 0,75 0,10
ções ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e o Rural (estrada) 0,75 0,10
desrespeito a elas constitui infração.
Rural (rodovia) 0,90 0,15
1.1.1. Formas e Cores Áreas protegidas por legislação
0,40 0,06
especial(*)
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são
vermelha, preta e branca:
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, ar-
Características dos Sinais de Regulamentação queológico e natural As informações complementares, cujas características
são descritas no item 1.1.5, possuem a forma retangular.
Forma Cor
1.1.3. Dimensões Recomendadas
Fundo Branca
a) sinais de forma circular
Símbolo Preta
Tarja Vermelha Via Diâmetro (m) Tarja (m) Orla (m)

28
Urbana (de trânsito
0,75 0,075 0,075
rápido)
Urbana
0,50 0,050 0,050
(demais vias)
Rural (estrada) 0,75 0,075 0,075
Rural (rodovia) 1,00 0,100 0,100
R-11 R-12 R-13
b) sinal de forma octogonal – R-1 Proibido Trânsito de Proibido trânsito de Proibido trânsito de
veículos de tração bicicletas tratores e máquinas
animal de obras

R-14 R-15 R-16


c) sinal de forma triangular – R-2 Peso bruto total Altura máxima Largura máxima
máximo permitido permitida permitida

R-17 R-18 R-19


Peso máximo permi- Comprimento máxi- Velocidade máxima
1.1.4. Conjunto de Sinais de Regulamentação tido por eixo mo permitido permitida

R1- R2- R3- R-20 R-21 R-22


Parada Obrigatória Dê a preferência Sentido proibido Proibido acionar Alfândega Uso obrigatório de
buzina ou sinal corrente
sonoro

R4a- R4b- R5a-


Proibido virar à Proibido virar à Proibido retornar à
esquerda direita esquerda R-23 R-24a R-24b
Conserve-se à direita Sentido de circulação Passagem obrigató-
de via/pista ria

R5b- R6a- R6b-


Proibido retornar à Proibido estacionar Estacionamento
direita Regulamentado
R-25a R-25b R-25c
Vire à direita Vire à direita Siga em frente ou à
esquerda

R-6c R-7 R-8a


Proibido parar e Proibido ultrapassar Proibido mudar de
estacionar faixa ou pista de R-25d R-26 R-27
trânsito da esquerda Siga em frente ou à Siga em frente Ônibus, caminhões e
para a direita direita veículos de grande porte
mantenham-se à direita

R-8b R-9 R-10


R-28 R-29 R-30
Proibido mudar de Proibido trânsito de Proibido trânsito de
Duplo sentido de Proibido trânsito de Pedestre, ande pela
faixa ou pista de caminhão veículos automotores
circulação pedestres esquerda
trânsito da direita
para a esquerda

29
R-31 R-32 R-33
Pedestre, ande pela Circulação exclusiva Sentido de circulação
direita de ônibus na rotatória

R-34 R-35a R-35b


Circulação exclusiva Ciclista, transite à Ciclista, transite à
de bicicletas esquerda direita

R-36a R-36b R-37


Pedestres à direita, Pedestres à esquer- Proibido trânsito de
ciclistas à esquerda da, ciclistas à direita motocicletas, moto-
netas e ciclomotores

R-38 R-39 R-40


Proibido trânsito de Circulação exclusiva Trânsito proibido a
ônibus de caminhão carros de mão

1.1.5. Informações Complementares


Sendo necessário acrescentar informações para complementar os si-
nais de regulamentação, como período de validade, características e uso
do veículo, condições de estacionamento, além de outras, deve ser utiliza-
da uma placa adicional ou incorporada à placa principal, formando um só
conjunto, na forma retangular, com as mesmas cores do sinal de regula-
mentação.

Características das Informações Complementares

Cor
A-1a A-1b A-2a
Fundo Branca
Curva acentuada à Curva acentuada à Curva à esquerda
Orla interna (opcional) Vermelha esquerda direita
Orla externa Branca
Tarja Vermelha
Legenda Preta

Não se admite acrescentar informação complementar para os sinais R-


1 - Parada Obrigatória e R-2 - Dê a Preferência.

Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e cores
A-2b A-3a A-3b
definidas em legislação específica.
Curva à direita Pista sinuosa à esquer- Pista sinuosa à direita
da
Exemplos:

A-4a A-4b A-5a


Curva acentuada em “S” Curva acentuada em Curva em “S” à esquer-
à esquerda “S” à direita da

30
A-19 A-20a A-20b
Depressão Declive acentuado Aclive acentudo

A-5b A-6 A-7a


Curva em “S” à direita Cruzamento de vias Via lateral à esquerda

A-21a A-21b A-21c


Estreitamento de pista Estreitamento de pista à Estreitamento de pista à
ao centro esquerda direita

A-7b A-3 A-9


Via lateral à direita Interseção em “T” Bifurcação em “Y”

A-21d A-21e A-22


Alargamento de pista à Alargamento de pista à Ponte estreita
esquerda direita

A-10a A-10b A-11a


Entroncamento obliquo à Entroncamento obliquo Junções sucessivas
esquerda à direita contrárias, primeira à
esquerda
A-23 A-24 A-25
Ponte móvel Obras Mão dupla adiante

A-11b A-12 A-13a


Junções sucessivas Interseção em círculo Confluência à esquerda
contrárias, primeira à
direita
A-26a A-26b A-27
Sentido único Sentido duplo Área com desmorona-
mento

A-13b A-14 A-15


Confluência à direita Semáforo à frente Parada obrigatória à
frente

A-28 A-29 A-30a


Pista escorregadia Projeção de cascalho Trânsito de ciclistas

A-16 A-17 A-18


Bonde Pista irregular Saliência ou lombada

A-30b A-30c A-31


Passagem sinalizada de Trânsito compartilhado Trânsito de tratores ou
ciclistas por ciclistas e pedestres maquinário agrícola

31
1.2.1. Formas e Cores
A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das
diagonais ficar na posição vertical. À sinalização de advertência estão associa-
das as cores amarela e preta.

Características dos Sinais de Advertência


A-32a A-32b A-33a
Trânsito de pedestres Passagem sinalizada de Área escolar Forma Cor
pedestres
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Legenda Preta

Constituem exceções:
A-33b A-34 A-35 · quanto à cor:
Passagem sinalizada de Crianças Animais - o sinal A-24 – Obras, que possui fundo e orla externa na cor laranja;
escolares - o sinal A-14 – Semáforo à Frente, que possui símbolo nas cores preta,
vermelha, amarela e verde;
- todos os sinais que, quando utilizados na sinalização de obras, possu-
em fundo na cor laranja.
· quanto à forma, os sinais A-26a – Sentido Único, A-26b – Sentido Du-
plo e A-41 – Cruz de Santo André.

Sinal
Cor
Forma Código
A-36 A-37 A-38 A-26a Fundo Amarela
Animais selvagens Altura limitada Largura limitada A-26b Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Seta Preta
A-41 Fundo Amarela
Orla interna Preta
Orla externa Amarela

A-39 A-40
A Sinalização Especial de Advertência e as Informações Complementa-
Passagem de nível sem Passagem de nível com res, cujas características são descritas nos itens 1.2.4 e 1.2.5, possuem a forma
barreira barreira retangular.

1.2.2. Dimensões Mínimas


Devem ser observadas as dimensões mínimas dos sinais, conforme a via
em que são implantados, considerando-se que o aumento no tamanho dos
sinais implica em aumento nas dimensões de orlas e símbolos.

a) Sinais de forma quadrada

Lado
Orla externa Orla interna
Via mínimo
mínima (m) mínima (m)
(m)
Urbana 0,45 0,010 0,020

Rural (estrada) 0,50 0,010 0,020

Rural (rodovia) 0,60 0,010 0,020


Áreas protegidas por
0,30 0,006 0,012
legislação especial(*)

(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueoló-


gico e natural Obs.: Nos casos de placas de advertência desenhadas numa
placa adicional, o lado mínimo pode ser de 0,300 m.

b) Sinais de forma retangular

Lado Lado Orla Orla


maior menor externa interna
Via
mínimo mínimo mínima mínima
(m) (m) (m) (m)
1.2. Sinalização de Advertência Urbana 0,50 0,25 0,010 0,020
Tem por finalidade alertar os usuários da via para condições potencialmen- Rural (estrada) 0,80 0,40 0,010 0,020
te perigosas, indicando sua natureza.

32
Rural (rodovia) 1,00 0,50 0,010 0,020 Havendo necessidade de fornecer informações complementares aos sinais
Áreas protegidas de advertência, estas devem ser inscritas em placa adicional ou incorporada à
Por legislação 0,40 0,20 0,006 0,012 placa principal formando um só conjunto, na forma retangular, admitida a exce-
especial(*) ção para a placa adicional contendo o número de linhas férreas que cruzam a
pista. As cores da placa adicional devem ser as mesmas dos sinais de adver-
tência.
(*) relativa a patrimônio histórico, artístico, cultural, arquitetônico, arqueoló-
gico e natural
Características das Informações Complementares
c) Cruz de Santo André Cor
Fundo Amarela
Parâmetro Variação Orla interna Preta
Relação entre dimensões de largura
de 1:6 a 1:10 Orla externa Amarela
e comprimento dos braços
Ângulos menores formados entre os Legenda Preta
entre 45º e 55º
dois braços Tarja Preta

1.2.3. Conjunto de Sinais de Advertência Exemplos:


1.2.4. Sinalização Especial de Advertência
Estes sinais são empregados nas situações em que não é possível a utili-
zação dos sinais apresentados no item 1.2.3.

O formato adotado é retangular, de tamanho variável em função das infor-


mações nelas contidas, e suas cores são amarela e preta:

Características da Sinalização Especial de Advertência

Cor
Fundo Amarela
Símbolo Preta
Orla interna Preta
Orla externa Amarela
Legenda Preta
Tarja Preta

Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja.


Exemplos:

Exclusiivas de Ônibus
a) Sinalização Especial para Faixas ou Pistas Exclus
Na sinalização de obras, o fundo e a orla externa devem ser na cor laranja.

1.3. SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO


Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como o-
rientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias
e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do
usuário. Suas mensagens possuem caráter informativo ou educativo.

As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:

1.3.1. Placas de Identificação


Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a
distâncias ou ainda aos locais de destino.

a) Placas de Identificação de Rodovias e Estradas


b) Sinalização Especial para Pedestres Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Pan-
Americanas

Forma Cor
Fundo Branca
c) Sinalização Especial de Advertência somente para rodovias, estra
estradas e Orla interna Preta
vias de trânsito rápido
Orla externa Branca
Legenda Preta

Dimensões mínimas (m)


Altura 0,45
Chanfro Inclinado 0,14
Largura Superior 0,44
Largura Inferior 0,41
1.2.5. Informações Complementares

33
Orla Interna 0,02 Dimensões mínimas (m)
Orla Externa 0,01 Altura das letras 0,20 (*)
Orla interna 0,02
Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Fede-
Orla externa 0,01
rais

Forma Cor (*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-
nico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os
Fundo Branca critérios de legibilidade
Orla interna Preta
Exemplos:
Orla externa Branca
Tarja Preta
Legendas Preta
FLORIANÓPOLIS GOIÂNIA
c) Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Tráfego e Lo
Logrado
gradou-
u-
ros
Dimensões mínimas (m) A parte de cima da placa deve indicar o bairro ou avenida/rua da cidade. A
Largura 0,40 parte de baixo a região ou zona em que o bairro ou avenida/rua estiver situado.
Esta parte da placa é opcional.
Altura 0,45 Características das Placas de Identificação de Regiões de Interesse de Trá-
Orla interna 0,02 fego e Logradouros
Orla externa 0,01
Forma Cor
Tarja 0,02
Fundo Azul
Exemplos: Orla interna Branca
Retangular Orla externa Azul
Tarja Branca
Legendas Branca

Dimensões mínimas (m)


Altura das letras 0,10
Orla interna 0,02
Orla externa 0,01
Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Esta-
duais Tarja 0,01
Exemplos:
Forma Cor
Fundo Branca
Orla interna Preta
Orla externa Branca
Legendas Preta

Dimensões mínimas (m)


Largura 0,51
Altura 0,45
Orla interna 0,02
Orla externa 0,01

Exemplos: d) Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadutos, Túneis


Túneis e Pas
Passare-
las
Características das Placas de Identificação Nominal de Pontes, Viadu-
tos, Túneis e Passarelas

Forma Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Retangular, com lado
b) Placas de Identificação de Municípios Orla externa Azul
maior na horizontal
Características das Placas de Identificação de Municípios Tarja Branca
Forma Cor
Legendas Branca
Fundo Azul
Retangular, com lado Orla interna Branca Dimensões mínimas (m)
maior na horizontal Orla externa Azul Altura das letras 0,10
Legenda Branca Orla interna 0,02

34
Orla externa 0,01
Tarja 0,01

Exemplos:

g) Placas de Pedágio
Características das Placas de Pedágio
e) Placas de Identificação Quilométrica
Características das Placas de Identificação Quilométrica
Forma Cor
Forma Cor Fundo Azul
Fundo Azul Orla interna Branca
Orla interna Branca Retangular, com lado maior na Orla externa Azul
Retangular, com lado horizontal Tarja Branca
Orla externa Azul
maior na vertical
Tarja Branca Legendas Branca
Legendas Branca Seta Branca

Dimensões mínimas (m) Dimensões mínimas (m)


Altura da letra 0,150 Altura das letras 0,20
Altura da letra (ponto cardeal) 0,125 Orla interna 0,02
Altura do algarismo 0,150 Orla externa 0,01
Orla interna 0,020 Tarja 0,01
Orla externa 0,010
Exemplos:
Tarja(*) 0,010

(*) quando separar a informação adicional do ponto cardeal

Na utilização em vias urbanas as dimensões devem ser determinadas em


função do local e do objetivo da sinalização.

Exemplos:

1.3.2. Placas de Orientação de Destino


Indicam ao condutor a direção que o mesmo deve seguir para atingir de-
terminados lugares, orientando seu percurso e/ou distâncias.

a) Placas Indicativas de Sentido (Direção)


Características das Placas Indicativas de Sentido
Estadoss /
f) Placas de Identificação de Limite de Municípios / Divisa de Estado Mensagens de Nomes de
Fronteira / Perímetro Urbano Mensagens de Locali- Rodovias/Estradas ou
Características das Placas de Identificação de Limite de Municípios / Divisa Forma dades Associadas aos
de Estados / Fronteira / Perímetro Urbano seus Símbolos
Cor Cor
Forma Cor
Fundo Verde Fundo Azul
Fundo Azul
Orla Orla
Orla interna Branca Branca Branca
interna interna
Retangular, com lado Orla Orla
Orla externa Azul Verde Azul
maior na horizontal Retangular, com externa externa
Tarja Branca lado maior na Tarja Branca Tarja Branca
Legendas Branca horizontal
Legendas Branca Legendas Branca
Dimensões mínimas (m) Setas Branca Setas Branca
Altura das letras 0,12 De acordo com a
Símbolos -
Orla interna 0,02 rodovia / estrada
Orla externa 0,01
Dimensões mínimas (m)
Tarja 0,01
VIA URBANA 0,125(*)
Altura das letras
Exemplos: VIA RURAL 0,150(*)

35
Orla interna 0,020 Legendas Branca Legendas Branca
Orla externa 0,010 De acordo com a rodovia /
Símbolos -
estrada
Tarja 0,010
Dimensões mínimas (m)
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-
nico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os VIA URBANA 0,125(*)
Altura das letras
critérios de legibilidade VIA RURAL 0,150(*)
Orla interna 0,020
Exemplos:
Orla externa 0,010
Tarja 0,010

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-


nico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os
critérios de legibilidade

Exemplos:

c) Placas Diagramadas
Características das Placas Diagramadas

Mensagens de Nomes de
Mensagens de Locali- Rodovias/Estradas ou
Forma dades Associadas aos seus
Símbolos
Cor Cor
Fundo Verde Fundo Azul
Orla interna Branca Orla interna Branca
Retangular, Orla externa Verde Orla externa Azul
com lado Tarja Branca Tarja Branca
maior na Legendas Branca Legendas Branca
horizontal
Setas Branca Setas Branca
De acordo com a
Símbolos -
rodovia / estrada

Dimensões mínimas (m)


VIA URBANA 0,125(*)
Altura das letras
VIA RURAL 0,150(*)
Orla interna 0,020
Orla externa 0,010
Tarja 0,010
b) Placas Indicativas de Distância
Características das Placas Indicativas de Distância
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-
Mensagens de Nomes de nico, etc. ), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os
Rodovias/Estradas ou critérios de legibilidade
Mensagens de Localidades
Forma Associadas aos seus
Símbolos Exemplos:
Cor Cor
Retangular, Fundo Verde Fundo Azul
com lado Orla interna Branca Orla interna Branca
maior na Orla externa Verde Orla externa Azul
horizontal Tarja Branca Tarja Branca

36
1.3.4. Placas de Serviços Auxiliares
Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos
serviços indicados, orientando sua direção ou identificando estes serviços.

Quando num mesmo local encontra-se mais de um tipo de serviço, os res-


pectivos símbolos podem ser agrupados numa única placa.

a) Placas para Condutores


Características das Placas de Serviços Auxiliares para Condutores
1.3.3. Placas Educativas
Tem a função de educar os usuários da via quanto ao seu comportamento Forma Cor
adequado e seguro no trânsito. Podem conter mensagens que reforcem normas Fundo Azul
gerais de circulação e conduta. Quadro interno Branca
Características das Placas Educativas Placa: retangular Seta Branca
Forma Cor Quadro interno: quadrada Legenda Branca
Fundo Branca Fundo Branca
Orla interna Preta Pictograma
Figura Preta
Orla externa Branca Constitui exceção a placa indicativa de “Pronto Socorro” onde o Símbolo
Retangular
Tarja Preta deve ser vermelho.
Legendas Preta
Dimensões mínimas (m)
Pictograma Preta
VIA URBANA 0,20 x 0,20
Quadro interno
VIA RURAL 0,40 x 0,40
Dimensões mínimas (m)
Altura da letra VIA URBANA 0,125(*) Exemplos de Pictogramas:
(placas para
condutores) VIA RURAL 0,150(*)
Altura das letras (placas para pedestres) 0,050
Orla interna 0,020 S-1 S-2 S-3 S-4
Orla externa 0,010 Área de esta- Serviço Serviço Abasteci
ciona mento telefônico mecânico mento
Tarja 0,010
Pictograma 0,200 x 0,200

(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô- S-5 S-6 S-7 S-8
nico, etc.), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os Pronto socorro Terminal Restaurante Borracheiro
critérios de legibilidade rodoviário

Exemplos:

S-9 S-10 S-11 S-12


Hotel Área de Aeroporto Transporte
campismo sobre água

37
S-13 S-14 S-15 S-16
Terminal ferro- Ponto de Informação Pedágio
viário parada turística

Exemplos de Placas:
THC-01 THC-02 THC-03 THC-04
Templo Arquitetura Museu Espaço cultural
Histórica

Área Para a Prática de Esportes

TDA-1 TDA-2 TDA-3


Obs.: Os pictogramas podem ser utilizados opcionalmente nas placas de o- Aeroclube Marina Área para esportes
rientação. náuticos

Placas
b) Placas para Pedestres Áreas
Áreas de Recreação
Características das Placas de Serviços Auxiliares para Pedestres
Forma Cor
Fundo Azul
Orla interna Branca
Orla externa Azul
TAR-01 TAR-02 TAR-03
Retangular, lado Tarja Branca
Área de descanso Barco de passeio Parque
maior na horizontal Legendas Branca Locais para Atividades de Interesse Turístico
Seta Branca
Fundo Branca
Pictograma
Figura Preta

TIT-01 TIT-02 TIT-03


Dimensões mínimas (m)
Festas Teatro Convenções
Altura das letras 0,05 Populares
Orla interna 0,02
Orla externa 0,01
Tarja 0,01
Pictograma 0,20 x 0,20
TIT-04 TIT-05 TIT-06
Exemplos: Artesanato Zoológico Planetário

TIT-07 TIT-08 TIT-09


Feira Típica Exposição agro- Rodeio
pecuária

1.3.5. Placas de Atrativos Turísticos


Indicam aos usuários da via os locais onde os mesmos podem dispor dos
atrativos turísticos existentes, orientando sobre sua direção ou identificando
estes pontos de interesse. TIT-10
Pavilhão de feiras
Exemplos de Pictogramas: e exposições
Atrativos Turísticos Naturais a) Placas de Identificação de Atrativo Turístico
Características das Placas de Identificação de Atrativo Turístico
Forma Cor
Fundo Marrom
Orla interna Branca
TNA-01 TNA-02 TNA-03 TNA-04 Retangular Orla externa Marrom
Praia Cachoeira e Patrimônio Estância Legendas Branca
Quedas d´ água Natural Hidromineral Fundo Branca
Pictograma
Figura Preta
Atrativos Históricos e Culturais
Dimensões mínimas (m)
Altura das letras 0,10
Pictograma 0,40 x 0,40

38
Orla interna 0,02 Fundo Branca
Pictograma
Figura Preta
Orla externa 0,01
Dimensões mínimas (m)
Exemplos de Placas:
Altura da letra VIA URBANA 0,125(*)
(placas para
condutores) VIA RURAL 0,150(*)
Altura da letra (placas para pedestres) 0,050
Pictograma 0,200 x 0,200
Orla interna 0,020
Orla externa 0,010
b) Placas Indicativas de Sentido de Atrativo Turístico
Características de Placas Indicativas de Sentido
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-
nico, etc), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os crité-
Forma Cor
rios de legibilidade
Fundo Marrom
Orla interna Branca Exemplos:
Orla externa Marrom
Retangular Tarja Branca
Legendas Branca
Setas Branca
Fundo Branca
Pictograma
Figura Preta

Dimensões mínimas (m)


Altura da letra VIA URBANA 0,125(*)
(placas para condutores) VIA RURAL 0,150(*)
Altura da letra (placas para pedestres) 0,050
Pictograma 0,200 x 0,200 2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
É um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações,
Orla interna 0,020
símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias.
Orla externa 0,010 Têm como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e ori-
Tarja 0,010 entar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia
ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação,
advertência ou indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação.
(*) áreas protegidas por legislação especial (patrimônio histórico, arquitetô-
nico, etc), podem apresentar altura de letra inferior, desde que atenda os crité-
2.1. CARACTERÍSTICAS
rios de legibilidade A sinalização horizontal mantém alguns padrões cuja mescla e a forma de
coloração na via definem os diversos tipos de sinais.
Exemplos:
2.1.1. Padrão de Traçado
Seu padrão de traçado pode ser:
- Contínuo:
Contínuo são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão
demarcando; podem estar longitudinalmente ou transversalmente apos-
tas à via.
- Tracejado ou Seccionado
Seccionado: são linhas interrompidas, com espaçamen-
tos respectivamente de extensão igual ou maior que o traço.
- Símbolos e Legendas:
Legendas são informações escritas ou desenhadas no pa-
vimento, indicando uma situação ou complementando sinalização verti-
cal existente.

2.1.2. Cores
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
- Amarela:
Amarela utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos; na deli-
mitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na
marcação de obstáculos.
- Vermelha:
Vermelha utilizada para proporcionar contraste, quando necessário,
entre a marca viária e o pavimento das ciclofaixas e/ou ciclovias, na
parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de
divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e far-
mácias (cruz).
- Branca
Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimi-
tação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado
de veículos em condições especiais; na marcação de faixas de traves-
Turístiicos
c) Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turíst sias de pedestres, símbolos e legendas.
Características das Placas Indicativas de Distância de Atrativos Turísticos - Azul:
Azul utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de defi-
ciência física, em áreas especiais de estacionamento ou de parada pa-
Forma Cor ra embarque e desembarque.
- Preta
Preta: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintu-
Fundo Marrom ra.
Retangular Orla interna Branca
Orla externa Marrom Para identificação da cor, neste documento, é adotada a seguinte conven-
Legendas Branca ção:

,
39
ULTRAPASSAGEM PERMITIDA SOMENTE NO SENTIDO B

2.2. CLASSIFICAÇÃO
A sinalização horizontal é classificada em:
- marcas longitudinais;
- marcas transversais;
- marcas de canalização; ULTRAPASSAGEM PROIBIDA PARA OS DOIS SENTIDOS
- marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada;
- inscrições no pavimento.

Marcas
2.2.1. Marcas Longitudinais
Separam e ordenam as correntes de tráfego, definindo a parte da pista des-
tinada normalmente à circulação de veículos, a sua divisão em faixas, a separa-
ção de fluxos opostos, faixas de uso exclusivo de um tipo de veículo, reversí-
veis, além de estabelecer as regras de ultrapassagem e transposição.
b) Linhas de Divisão de Fluxo de Mesmo Sentido
De acordo com a sua função, as marcas longitudinais são subdivididas nos Separam os movimentos veiculares de mesmo sentido e regulamentam a
seguintes tipos: ultrapassagem e a transposição.

a) Linhas de Divisão de Fluxos Opostos CONTÍNUA


Separam os movimentos veiculares de sentidos contrários e regulamentam
a ultrapassagem e os deslocamentos laterais, exceto para acesso à imóvel
lindeiro.

SÍMPLES CONTÍNUA
SECCIONADA

SIMPLES SECCIONADA AB
- Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
- Demarcação de faixa exclusiva no fluxo
Largura da linha: mínima 0,20 m
máxima 0,30 m
DUPLA CONTINUA - Relação entre A e B: mínima 1:2
máxima 1:3
- Cor: branca
Exemplos de Aplicação:

DUPLA CONTINUA/SECCIONADA

DUPLA SECCIONADA

Proibida a ultrapassagem e a transposição de faixa entre A-B-C


Permitida a ultrapassagem e a transposição de faixa entre D-E-F
- Largura das linhas: mínima 0,10 m
máxima 0,15 m c) Linha de Bordo
- Distância entre as linhas: mínima 0,10 m Delimita a parte da pista destinada ao deslocamento de veículos.
máxima 0,15 m CONTÍNUA
- Relação entre A e B: mínima 1:2
máxima 1:3
- Cor: amarela

Exemplos de Aplicação:

ULTRAPASSAGEM PERMITIDA PARA OS DOIS SENTIDOS - Largura da linha: mínima 0,10 m


máxima 0,30 m
- Cor: branca
Exemplos de Aplicação:

40
PISTA DUPLA

- Largura da linha: mínima 0,30 m


máxima 0,60 m
- Cor: branca

Exemplo de Aplicação:

PISTA ÚNICA – DUPLO SENTIDO DE CIRCULAÇÃO

b) Linhas de Estímulo
Estímulo à Redução de Velocidade
d) Linha de Continuidade Conjunto de linhas paralelas que, pelo efeito visual, induzem o condutor a
Proporciona continuidade a outras marcações longitudinais, quando há reduzir a velocidade do veículo.
quebra no seu alinhamento visual.

TRACEJADA

- Largura da linha: mínima 0,20 m


máxima 0,40 m
- Cor: branca
- Largura da linha: a mesma da linha à qual dá continuidade
- Relação entre A e B = 1:1 Exemplo de Aplicação Antecedendo um Obstáculo Transversal
- Cor branca, quando dá continuidade a linhas brancas; cor amarela,
quando dá continuidade a linhas amarelas.

Exemplo de Aplicação:

c) Linha de “Dê a Preferência”


Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo, quando ne-
cessário, em locais sinalizados com a placa R-2.

- Largura da linha: mínima 0,20 m


2.2.3. Marcas Transversais máxima 0,40 m
Ordenam os deslocamentos frontais dos veículos e os harmonizam com os - Relação entre A e B: 1:1
deslocamentos de outros veículos e dos pedestres, assim como informam os - Dimensões recomendadas: A = 0,50 m
condutores sobre a necessidade de reduzir a velocidade e indicam travessia de B = 0,50 m
pedestres e posições de parada. - Cor: branca
amarela
Em casos específicos têm poder de regulamentação. amarela
amarela
De acordo com a sua função, as marcas transversais são subdivididas nos
seguintes tipos: Exemplo de Aplicação:
a) Linha de Retenção
Indica ao condutor o local limite em que deve parar o veículo.

41
d) Faixas de Travessia de Pedestres
Regulamentam o local de travessia de pedestres.

TIPO ZEBRADA

e) Marcação de Cruzamentos Rodocicloviários


Regulamenta o local de travessia de ciclistas.
CRUZAMENTO EM ÂNGULO RETO

TIPO PARALELA

CRUZAMENTO OBLÍQUO

- Largura da linha - A: mínima 0,30 m


máxima 0,40 m
- Distância entre as linhas - B: mínima 0,30 m
máxima 0,80 m
- Largura da faixa - C: em função do volume de pedestres e da visibilida-
de
mínima 3,00 m
recomendada 4,00 m - Lado do quadrado ou losango: mínimo 0,40 m
- Largura da linha - D: mínima 0,40 m máximo 0,60 m
máxima 0,60 m - Relação: A = B = C
- Largura da faixa - E: mínima 3,00 m - Cor: branca
recomendada 4,00 m Exemplo de Aplicação:
branca
E
D
branca
Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

f) Marcação de Área de Conflito


Assinala aos condutores a área da pista em que não devem parar e esta-
cionar os veículos, prejudicando a circulação.

42
ículos. Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis.

Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na


proteção de estacionamento e na cor amarela quando direcionam fluxos de
sentidos opostos.

SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DE SENTIDOS OPOSTOS

- Largura da linha de borda externa - A: mínima 0,15 m


- Largura das linhas internas - B: mínima 0,10 m
- Espaçamento entre os eixos das linhas internas - C: mínimo 1,00 m SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DO MESMO SENTIDO
- Cor: amarela

Exemplo de Aplicação:

Dimensões Circulação Área de proteção


de estacionamen-
to
Largura da linha lateral A mínima 0,10 m mínima 0,10 m
Largura da linha lateral B mínima 0,30 m mínima 0,10 m
máxima 0,50 m máxima 0,40 m
Cruzamento
g) Marcação de Área de Cruz amento com Faixa Exclu
Exclusiva Largura da linha lateral C mínima 1,10 m mínima 0,30 m
Indica ao condutor a existência de faixa(s) exclusiva(s).
máxima 3,50 m máxima 0,60 m

Exemplos de Aplicação:

ORDENAÇÃO DE MOVIMENTOS EM TREVOS COM ALÇAS E FAIXAS


DE ACELERAÇÃO / DESACELERAÇÃO

- Lado do quadrado: mínimo 1,00 m


- Cor: amarela - para faixas exclusivas no contra-fluxo
branca - para faixas exclusivas no fluxo
Exemplo de Aplicação:

ORDENAÇÃO DE MOVIMENTO EM RETORNOS COM FAIXA ADICIONAL


PARA O MOVIMENTO

Marcas
2.2.4. Marcas de Canalização
Orientam os fluxos de tráfego em uma via, direcionando a circulação de ve-

43
SENTIDO ÚNICO
ILHAS DE CANALIZAÇÃO E REFÚGIO PARA PEDESTRES

PROTEÇÃO DE ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

CANTEIRO CENTRAL FORMADO COM MARCAS DE CANALIZAÇÃO


COM CONVERSÃO À ESQUERDA

MARCA DE ALTERNÂNCIA DO MOVIMENTO DE FAIXAS POR SENTIDO

2.2.5 Marcas de Delimitação e Controle de Estacionamento e/ou Para


Parada
Delimitam e propiciam melhor controle das áreas onde é proibido ou regu-
lamentado o estacionamento e a parada de veículos, quando associadas à
sinalização vertical de regulamentação. Em casos específicos, tem poder de
regulamentação. De acordo com sua função as marcas de delimitação e contro-
le de estacionamento e parada são subdivididas nos seguintes tipos:

a) Linha de Indicação de Proibição de Estacionamento e/ou Parada


ILHAS DE CANALIZAÇÃO ENVOLVENDO OBSTÁCULOS NA PISTA
Delimita a extensão da pista ao longo da qual aplica-se a proibição de esta-
cionamento ou de parada e estacionamento estabelecida pela sinalização
SENTIDO ÚNICO
vertical correspondente.

SENTIDO DUPLO
- Largura da linha: mínima 0,10 m
máxima 0,20 m
- Cor: amarela
Exemplo de Aplicação:

ACOMODAÇÃO PARA INÍCIO DE CANTEIRO CENTRAL

SENTIDO DUPLO

44
b) Marca Específiicos
Marca Delimitadora de Parada de Veículos Específ
Delimita a extensão da pista destinada à operação exclusiva de parada.
Deve sempre estar associada ao sinal de regulamentação correspondente.

É opcional o uso destas sinalizações quando utilizadas junto ao marco do


ponto de parada de transporte coletivo. MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS EM FAIXA DE
TRÂNSITO COM AVANÇO DE CALÇADA NA FAIXA DE ESTACIONAMENTO

MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS COM SUPRESSÃO


DE PARTE DA MARCAÇÃO

- Largura da linha: mínima 0,10 m


máxima 0,20 m
- Cor: amarela

Exemplos de Aplicação:
MARCA DELIMITADORA PARA PARADA DE ÔNIBUS EM FAIXA DE
TRÂNSITO

Regulamenntado
c) Marca Delimitadora de Estacionamento Regulame
Delimita o trecho de pista no qual é permitido o estacionamento estabeleci-
do pelas normas gerais de circulação e conduta ou pelo sinal R-6b.
meioo-fio:
· Paralelo ao mei
- Linha simples contínua ou tracejada

MARCA DELIMITADORA PARA PARADE DE ÔNIBUS EM FAIXA DE ES-


TACIONAMENTO

MARCA DELIMITADORA PARA PARADE DE ÔNIBUS FEITA EM REEN-


TRÂNCIA DE CALÇADA

45
MARCA SEM DELIMITAÇÃO DA VAGA

- Largura da linha: mínima 0,10 m


máxima 0,20 m
- Relação: 1:1
- Cor: branca
· Em ângulo:
- Linha contínua ESTACIONAMENTO EM ÂNGULO

- Dimensões: A = mínima 0,10 m


máxima 0,20 m
B = largura efetiva da vaga
C = comprimento da vaga
D = mínima 0,20 m
máxima 0,30 m
B e C, estabelecidas em função das dimensões dos veículos a utilizar
as vagas.
- Cor: branca

Exemplos de Aplicação:
ESTACIONAMENTO PARALELO AO MEIO FIO
ESTACIONAMENTO EM ÁREAS ISOLADAS

2.2.6 Inscrições no Pavimento


MARCA COM DELIMITAÇÃO DA VAGA Melhoram a percepção do condutor quanto às condições de operação da
via, permitindo-lhe tomar a decisão adequada, no tempo apropriado, para as
situações que se lhe apresentarem. São subdivididas nos seguintes tipos:

a) Setas Direcionais

46
- Comprimento da seta:
Fluxo veicular: mínimo 5,00 m
máximo 7,50 m
Fluxo pedestre (somente seta ”Siga em Frente” com parte da haste su-
primida):
mínimo 2,00 m
máximo 4,00 m
- Cor: branca

INDICATIVO DE MUDANÇA OBRIGATÓRIO DE FAIXA

- Comprimento da seta: mínimo 5,00 m


máximo 7,50 m
- Cor: branca

INDICATIVO DE MOVIMENTO EM CURVA (USO EM SITUAÇÃO DE


CURVA ACENTUADA)

- Comprimento da seta: mínimo 4,50 m


- Cor: branca

Exemplos de Aplicação:

47
- Dimensão: lado mínimo 1,20 m
- Cor: conforme indicado
Exemplos de Aplicação:

CRUZAMENTO RODOFERROVIÁRIO

b) Símbolos
Indicam e alertam o condutor sobre situações específicas na via CRUZAMENTO COM VIA PREFERENCIAL

· "DÊ A PREFERÊNCIA"
INDICATIVO DE INTERSEÇÃO COM VIA QUE TEM PREFERÊNCIA

c) Legendas
Advertem acerca de condições particulares de operação da via e comple-
- Dimensões: comprimento mínimo 3,60 m mentam os sinais de regulamentação e advertência.
máximo 6,00 m
- Cor: branca

· "CRUZ DE SANTO ANDRÉ"


INDICATIVO DE CRUZAMENTO RODOFERROVIÁRIO

- Comprimento: 6,00 m
- Cor: branca

· "BICICLETA"
INDICATIVO DE VIA, PISTA OU FAIXA DE TRÂNSITO DE USO DE CI-
CLISTAS

Obs: Para legendas curtas a largura das letras e algarismos podem ser
maiores.
- Comprimento mínimo:
Para legenda transversal ao fluxo veicular: 1,60 m
Cor: branca Para legenda longitudinal ao fluxo veicular: 0,25 m
- Cor: branca
· "SERVIÇOS DE SAÚDE"
INDICATIVO DE ÁREA OU LOCAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE Exemplos de Legendas:

- Dimensão: diâmetro mínimo 1,20 m


- Cor: conforme indicado

· “DEFICIENTE FÍSICO”
INDICATIVO DE LOCAL DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS QUE
TRANSPORTAM OU QUE SEJAM CONDUZIDOS POR PESSOAS PORTA-
DORAS DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS

48
· Balizadores de
de Pontes, Viadutos, Túneis, Barreiras e Defensas – uni-
dades refletivas afixadas ao longo do guarda-corpo e/ou mureta de o-
bras de arte, de barreiras e defensas.
- Cor do elemento refletivo:
branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;
vermelha – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circula-
ção, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, afixados
3. DISPOSITIVOS AUXILIARES no guarda-corpo ou mureta de obras de arte, barreiras e defensas do
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto sentido oposto.
a ela, ou nos obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a
operação da via. São constituídos de materiais, formas e cores diversos, dota- Exemplo:
dos ou não de refletividade, com as funções de:
- incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de
obstáculos à circulação;
- reduzir a velocidade praticada;
- oferecer proteção aos usuários;
- alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial ou que re-
queiram maior atenção.

Os Dispositivos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas funções,


em:
- Dispositivos Delimitadores;
- Dispositivos de Canalização;
- Dispositivos de Sinalização de Alerta;
- Alterações nas Características do Pavimento; · Tachas – elementos contendo unidades refletivas, aplicados diretamen-
- Dispositivos de Proteção Contínua; te no pavimento.
- Dispositivos Luminosos; - Cor do corpo: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que
- Dispositivos de Proteção a Áreas de Pedestres e/ou Ciclistas; complementa.
- Dispositivos de Uso Temporário. - Cor do elemento refletivo:
branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
3.1. DISPOSITIVOS DELIMITADORES amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos,
São elementos utilizados para melhorar a percepção do condutor quanto vermelha – em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação,
aos limites do espaço destinado ao rolamento e a sua separação em faixas de podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha
circulação. São apostos em série no pavimento ou em suportes, reforçando de bordo do sentido oposto.
marcas viárias, ou ao longo das áreas adjacentes a elas.
- Especificação mínima: Norma ABNT.
Podem ser mono ou bidirecionais em função de possuírem uma ou duas
unidades refletivas. O tipo e a(s) cor(es) das faces refletivas são definidos em Exemplos:
função dos sentidos de circulação na via, considerando como referencial um
dos sentidos de circulação, ou seja, a face voltada para este sentido.

Tipos de Dispositivos Delimitadores:


· Balizadores - unidades refletivas mono ou bidirecionais, afixadas em
suporte.
- Cor do elemento refletivo:
branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
Exemplo de aplicação:
amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;
vermelha – em vias rurais, de pista simples, duplo sentido de circula-
ção, podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto ao
bordo da pista ou acostamento do sentido oposto.

Exemplo:

· Tachões – elementos contendo unidades refletivas, aplicados direta-


mente no pavimento.
- Cor do corpo: amarela
- Cor do elemento refletivo:
branca – para ordenar fluxos de mesmo sentido;
amarela – para ordenar fluxos de sentidos opostos;

49
vermelha – em rodovias, de pista simples, duplo sentido de circulação,
podem ser utilizadas unidades refletivas na cor vermelha, junto à linha
de bordo do sentido oposto.
- Especificação mínima: Norma ABNT.

Exemplos:

· Segregadores – tem a função de segregar pistas para uso exclusivo de


determinado tipo de veículo ou pedestres.
- Cor: amarela.
Exemplo:

3.3. DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA


São elementos que têm a função de melhorar a percepção do condutor
quanto aos obstáculos e situações geradoras de perigo potencial à sua circula-
ção, que estejam na via ou adjacentes à mesma, ou quanto a mudanças brus-
cas no alinhamento horizontal da via.

· Cilindros Delimitadores Possuem as cores amarela e preta quando sinalizam situações permanen-
Exemplo: tes e adquirem cores laranja e branca quando sinalizam situações temporárias,
como obras.

Tipos de Dispositivos de Sinalização de Alerta:


· Marcadores de Obstáculos – unidades refletivas apostas no próprio
obstáculo, destinadas a alertar o condutor quanto à existência de obs-
táculo disposto na via ou adjacente a ela.

Obstáculos com Obstáculos com Obstáculos com


passagem só passagem por passagem só pela
pela direita ambos os lados esquerda

- Cor do Corpo : preta


- Cor do Material Refletivo: amarela.

3.2. DISPOSITIVOS DE CANALIZAÇÃO


Os dispositivos de canalização são apostos em série sobre a superfície pa-
vimentada.

Tipos de Dispositivos de Canalização:


· Prismas – tem a função de substituir a guia da calçada (meio-fio) quan-
do não for possível sua construção imediata.
- Cor: branca ou amarela, de acordo com a marca viária que comple-
menta.
Exemplo de aplicação:
Exemplo:

· Marcadores de Perigo – unidades refletivas fixadas em suporte destina-

50
das a alertar o condutor doveículo quanto a situação potencial de perigo. · Gradis de Canalização e Retenção
Devem ter altura máxima de 1,20 m e permitir intervisibilidade entre veícu-
Marcador de Perigo Marcador de Perigo Marcador de perigo los e pedestres.
indicando que a indicando que a passa- indicando que a
passagem deverá ser gem poderá ser feita passagem deverá ser Exemplos:
feita pela direita tanto pela direita como feita pela esquerda
pela esquerda

RELAÇÃO DE LADOS: 1:3 · Dispositivos de Contenção e Bloqueio


Exemplo:

Marcador de Perigo indicando que a passagem poderá


ser feita tanto pela direita como pela esquerda

RELAÇÃO DE LADOS: 1:3

· Marcadores de Alinhamento
Alinhamento – unidades refletivas fixadas em suporte,
destinadas a alertar o condutor do veículo quando houver alteração do alinha- Tipos de Dispositivos para Fluxo Veicular:
mento horizontal da via. · Defensas Metálicas
Especificação mínima: Norma ABNT
Exemplos:

3.4. ALTERAÇÕES NAS CARACTERÍSTICAS DO PAVI PAVIMENTO


São recursos que alteram as condições normais da pista de rolamento,
quer pela sua elevação com a utilização de dispositivos físicos colocados sobre
a mesma, quer pela mudança nítida de características do próprio pavimento. - Barreiras de Concreto
São utilizados para: Especificação mínima: Norma ABNT
- estimular a redução da velocidade; Exemplos:
- aumentar a aderência ou atrito do pavimento;
- alterar a percepção do usuário quanto a alterações de ambiente e uso
da via, induzido-o a adotar comportamento cauteloso;
- incrementar a segurança e/ou criar facilidades para a circulação de pe-
destres e/ou ciclistas.

3.5. DISPOSITIVOS
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTÍNUA
São elementos colocados de forma contínua e permanente ao longo da via,
confeccionados em material flexível, maleável ou rígido, que têm como objetivo:
- evitar que veículos e/ou pedestres transponham determinado local;
- evitar ou dificultar a interferência de um fluxo de veículos sobre o fluxo
oposto.
· Dispositivos Anti-
Anti-ofuscamento
Tipos de Dispositivos para Fluxo de Pedestres e Ciclis
Ciclistas: Especificação mínima: Norma ABNT

51
Exemplo:

Cilindro
Especificação mínima: Norma ABNT
Exemplo:
3.6. DISPOSITIVOS LUMINOSOS
São dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcionar
melhores condições de visualização da sinalização, ou que, conjugados a
elementos eletrônicos, permitem a variação da sinalização ou de mensagens,
como por exemplo:
- advertência de situação inesperada à frente;
- mensagens educativas visando o comportamento adequado dos usuá-
rios da via;
- orientação em praças de pedágio e pátios públicos de estacionamento;
- informação sobre condições operacionais das vias;
- orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas;
- regulamentação de uso da via.

Tipos de Dispositivos Luminosos: · Balizador Móvel


· Painéis Eletrônicos Exemplo:
Exemplos:

· Tambores
Exemplos:

· Painéis com Setas Luminosas


Exemplos:

· Fita Zebrada
Exemplo:

3.7. DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO


São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações especiais
e temporárias, como operações de trânsito, obras e situações de emergência ou
perigo, com o objetivo de alertar os condutores, bloquear e/ou canalizar o
trânsito, proteger pedestres, trabalhadores, equipamentos, etc.

Aos dispositivos de uso temporário estão associadas as cores laranja e


branca.

Tipos de Dispositivos de Uso Temporário:


· Cones · Cavaletes
Especificação mínima: Norma ABNT Exemplos:
Exemplo: ARTICULADOS

Vista Frontal

52
Vista Lateral

DESMONTAVEIS PLÁSTICAS

· Tapumes
· Barreiras Exemplos:
Exemplos:
Fixas

· Gradis
Exemplos:
MÓVEIS

Cancelas

53
· Elementos Luminosos Complementares
Exemplos:

4. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se
compõe de indicações luminosas acionadas alternada ou intermitentemente
através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamen-
tos.

Existem dois (2) grupos:


- a sinalização semafórica de regulamentação;
- a sinalização semafórica de advertência.

Formas e Dimensões
DIMENSÃO DA
SEMÁFORO DESTI
DESTINADO A FORMA DO FOCO
LENTE
Diâmetro: 200 mm
Movimento Veicular Circular
ou 300 mm
Movimento de Pedestres e Lado mínimo: 200
Quadrada
Ciclistas mm

REGULAMENTA
4.1. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA DE REGULAMENT AÇÃO
A sinalização semafórica de regulamentação tem a função de efetuar o
controle do trânsito num cruzamento ou seção de via, através de indicações
luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou
pedestres.

4.1.1. Características
Compõe-se de indicações luminosas de cores preestabelecidas, agrupadas
num único conjunto, dispostas verticalmente ao lado da via ou suspensas sobre
ela, podendo neste caso ser fixadas horizontalmente.

4.1.2. Cores das Indicações Luminosas


As cores utilizadas são:
· Bandeiras
a) Para controle de fluxo de pedestres:
Exemplos:
- Vermelha:
Vermelha indica que os pedestres não podem atravessar.
- Vermelha Intermitente
Intermitente: assinala que a fase durante a qual os pedestres
podem atravessar está a ponto de terminar. Isto indica que os pedes-
tres não podem começar a cruzar a via e os que tenham iniciado a tra-
vessia na fase verde se desloquem o mais breve possível para o local
seguro mais próximo.
- Verde
Verde: assinala que os pedestres podem atravessar.
b) Para controle de fluxo de veículos:
- Vermelha
Vermelha: indica obrigatoriedade de parar.
- Amarela:
Amarela indica “atenção”, devendo o condutor parar o veículo, salvo se
isto resultar em situação de perigo.
- Verde
Verde: indica permissão de prosseguir na marcha, podendo o condutor
efetuar as operações indicadas pelo sinal luminoso, respeitadas as
normas gerais de circulação e conduta.

4.1.3. Tipos
a) Para Veículos:
- Compostos de três indicações luminosas,
luminosas dispostas na seqüência pre-
estabelecida abaixo:

· Faixas
Exemplos:

54
O acendimento das indicações luminosas deve ser na seqüência verde,
amarelo, vermelho, retornando ao verde.

Para efeito de segurança recomenda-se o uso de, no mínimo, dois conjun-


tos de grupos focais por aproximação, ou a utilização de um conjunto de grupo No caso de grupo focal de regulamentação, admite-se o uso isolado da in-
focal composto de dois focos vermelhos, um amarelo e um verde dicação luminosa em amarelo intermitente, em determinados horários e situa-
- Compostos de duas indicações luminosas,
luminosas dispostas na seqüência ções específicas. Fica o condutor do veículo obrigado a reduzir a velocidade e
preestabelecida abaixo. Para uso exclusivo em controles de acesso respeitar o disposto no Artigo 29, inciso III, alínea C.
específico, tais como praças de pedágio e balsa.
5. SINALIZAÇÃO DE OBRAS
A Sinalização de Obras tem como característica a utilização dos sinais e
elementos de Sinalização Vertical, Horizontal, Semafórica e de Dispositivos e
Sinalização Auxiliares combinados de forma que:
- os usuários da via sejam advertidos sobre a intervenção realizada e
possam identificar seu caráter temporário;
- sejam preservadas as condições de segurança e fluidez do trânsito e
de acessibilidade;
- os usuário sejam orientados sobre caminhos alternativos;
- sejam isoladas as áreas de trabalho, de forma a evitar a deposição
e/ou lançamento de materiais sobre a via.
- Com símbolos
símbolos,
mbolos que podem estar isolados ou integrando um semáforo de
três ou duas indicações luminosas. Na sinalização de obras, os elementos que compõem a sinalização vertical
Exemplos: de regulamentação, a sinalização horizontal e a sinalização semafórica têm
DIREÇÃO CONTROLADA suas características preservadas.

A sinalização vertical de advertência e as placas de orientação de destino


adquirem características próprias de cor, sendo adotadas as combinações das
cores laranja e preta. Entretanto, mantém as características de forma, dimen-
sões, símbolos e padrões alfanuméricos:

Sinalização vertical de Cor utilizada para Sinali


Sinalização de
Advertência ou
ou de Indi
Indicação Obras
Fundo Laranja
Símbolo Preta
CONTROLE OU FAIXA REVERSÍVEL Orla Preta
Tarjas Preta
Setas Preta
Letras Preta

Os dispositivos auxiliares obedecem as cores estabelecidas no capítulo 3


deste Anexo, mantendo as características de forma, dimensões, símbolos e
DIREÇÃO LIVRE
padrões alfanuméricos.

São exemplos de sinalização de obras:

b) Para Pedestres

6. GESTOS
4.2. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA DE ADVERTÊNCIA
ADVERTÊNCIA a) Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito
A sinalização semafórica de advertência tem a função de advertir da exis- As ordens emanadas por gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito pre-
tência de obstáculo ou situação perigosa, devendo o condutor reduzir a veloci- valecem sobre as regras de circulação e as normas definidas por outros sinais
dade e adotar as medidas de precaução compatíveis com a segurança para de trânsito. Os gestos podem ser:
seguir adiante.
Significado Sinal
4.2.1. Características
Características
Compõe-se de uma ou duas luzes de cor amarela, cujo funcionamento é in-
termitente ou piscante alternado, no caso de duas indicações luminosas.

55
Ordem de parada obrigatória
para todos os veículos. Quando
executada em interseções, os
veículos que já se encontrem
nela não são obrigados a parar.

Ordem de seguir

Braço levantado verticalmente, com a


palma da mão pra a frente. Braço levantado, com movimento de
Ordem de parada para todos os antebraço para a retaguarda e a
veículos que venham de direções palma da mão voltada para trás.
que cortem ortogonalmente a
direção indicada pelos braços Condutores
b) Gestos de Cond utores
estendidos, qualquer que seja o Obs.: Válido para todos os tipos de veículos.
sentido de seu deslocamento. Significado Sinal

Dobrar à esquerda
Braços estendidos horizontalmente
com a palma da mão para a frente.
Ordem de parada para todos os
veículos que venham de direções
que cortem ortogonalmente a
direção indicada pelo braço
estendido, qualquer que seja o
sentido de seu deslocamento Dobrar à direita
Braço estendido horizontalmente, com
a palma da mão para frente, do lado
do trânsito a que se destina.

Diminuir a marcha ou parar

Ordem de diminuição da veloci-


dade
7. SINAIS SONOROS
Sinais de apito Significado Emprego
liberar o trânsito em direção /
um silvo breve siga
sentido indicado pelo agente.
Braço estendido horizontalmente, com dois silvos breves pare indicar parada obrigatória
a palma da mão para baixo, fazendo quando for necessário fazer
diminuir a
movimentos verticais. um silvo longo diminuir a marcha dos veícu-
marcha
los.

Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os ges-


tos dos agentes.

Ordem de parada para os veícu- 2 Perfil constitucional: funções institucionais.


los aos quais a luz é dirigida
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e
mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei,
ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Braço estendido horizontalmente,
agitando uma luz vermelha para um Polícia Rodoviária Federal
determinado veículo.
O Departamento de Polícia Rodoviária Federal é um órgão vinculado
ao Ministério da Justiça e tem a suas competências definidas pela Constitu-
ição Federal (Art. 144), pela Lei nº 9. 503 (Código de Trânsito Brasileiro),
pelo Decreto nº 1.655, de 03 de outubro de 1995, e pelo Regimento Interno,
aprovado pela Portaria nº 3.741, de 15 de dezembro de 2004.
Assim, além da própria competência constitucional, o Departamento de
Polícia Rodoviária Federal, nos termos do Decreto nº 1.655/95 e do Regi-
mento Interno, tem as seguintes atribuições:

56
- realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relaciona- Além da missão constitucional, a Polícia Rodoviária Federal participa,
das com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a como membro ou colaboradora, de programas e projetos voltados para a
incolumidade das pessoas, do patrimônio da União e o de terceiros; segurança de trânsito, destacando-se, nesse aspecto, o Programa Brasilei-
ro de Segurança do Trânsito (PBST), e o Programa do Grupo Executivo
- exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo e para Redução de Acidentes de Trânsito (GERAT).
fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e
fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras Na área da Segurança Pública, a Polícia Rodoviária Federal integra,
organizações similares; juntamente com as Polícia Federal, Civil e Militar, os Conselhos Regionais
de Segurança Pública. Atualmente, ela faz parte dos seguintes conselhos:
- aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e os Conselho de Segurança Pública do Sudeste; Conselho de Segurança
valores decorrentes da prestação de serviço de estadia e remoção de Pública do Sul; Conselho de Segurança Pública do Entorno do Distrito
veículos, objetos, animais e escoltas de veículos de cargas excepcionais, Federal; Conselho de Segurança Pública do Nordeste, Conselho de Segu-
executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e salvamento de rança Pública do Meio-Norte e Conselho de Segurança Pública do Norte.
vítimas nas rodovias federais; Não obstante, a Polícia Rodoviária Federal promove, ainda, cursos e semi-
- realizar perícias, levantamento de locais, boletins de ocorrências, in- nários sobre educação de trânsito em escolas, empresas e órgãos públicos.
vestigações, testes de dosagem alcoólicas e outros procedimentos estabe-
lecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes 3 Lei 9.654/1982.
de trânsito;
- credenciar os serviços de escoltas, fiscalizar e adotar medidas de se- LEI Nº 9.654, DE 2 DE JUNHO DE 1998.
gurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escoltas e transpor- Cria a carreira de Policial Rodoviário Federal e dá outras providências.
te de cargas indivisíveis; O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
- assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar Art. 1o Fica criada, no âmbito do Poder Executivo, a carreira de Policial
ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como zelar Rodoviário Federal, com as atribuições previstas na Constituição Federal,
pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, no Código de Trânsito Brasileiro e na legislação específica.
promovendo a interdição de construções, obras e instalações não autoriza- Parágrafo único. A implantação da carreira far-se-á mediante trans-
das; formação dos atuais dez mil e noventa e oito cargos efetivos de Patrulheiro
Rodoviário Federal, do quadro geral do Ministério da Justiça, em cargos de
- executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos deslo-
Policial Rodoviário Federal.
camentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de
Art. 2o A Carreira de que trata esta Lei é composta do cargo de Polici-
Estado e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessário,
al Rodoviário Federal, de nível intermediário, estruturada nas classes de
e sob a coordenação do órgão competente;
Inspetor, Agente Especial, Agente Operacional e Agente, na forma do
- efetuar a fiscalização e o controle do trânsito e tráfico de menores nas Anexo I desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei rº § 1o As atribuições gerais das classes do cargo de Policial Rodoviário
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); e Federal são as seguintes: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
I - classe de Inspetor: atividades de natureza policial e administrativa,
- colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, envolvendo direção, planejamento, coordenação, supervisão, controle e
os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos avaliação administrativa e operacional, coordenação e direção das ativida-
de veículos bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, des de corregedoria, inteligência e ensino, bem como a articulação e o
o descaminho e os demais crimes previstos em leis; o realizar concursos intercâmbio com outras organizações e corporações policiais, em âmbito
públicos, outros processos seletivos, cursos, estágios, formação, treina- nacional e internacional, além das atribuições da classe de Agente Especi-
mentos e demais atividades de ensino na área de sua competência. al; (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
Organizacionalmente, a Polícia Rodoviária Federal, presente em todo o II - classe de Agente Especial: atividades de natureza policial, envol-
território nacional, atualmente encontra-se estruturada através da unidade vendo planejamento, coordenação, capacitação, controle e execução
administrativa central, em Brasília, e das unidades administrativas regio- administrativa e operacional, bem como articulação e intercâmbio com
nais, representadas pelas 22 Superintendências (GO, MT, MS, MG, RJ, SP, outras organizações policiais, em âmbito nacional, além das atribuições da
ES, PR, SC, RS, BA, PE, AL, PB, RN, CE, PI, MA, PA, SE, RO, TO) e pelos classe de Agente Operacional; (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
5 Distritos (DF, AC, AM, AP e RR), além das 156 sub-unidades administra- III - classe de Agente Operacional: atividades de natureza policial
tivas, denominadas delegacias, 390 postos de fiscalização, totalizando, envolvendo a execução e controle administrativo e operacional das ativida-
assim, em sua estrutura, 550 pontos de atendimento em todo o Brasil. Seu des inerentes ao cargo, além das atribuições da classe de Agente;
efetivo atual é de 8.338 Policiais Rodoviários Federais em atividade, que e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
são responsáveis pelo patrulhamento ostensivo, em regime de escala, da IV - classe de Agente: atividades de natureza policial envolvendo a
malha rodoviária federal de cerca de 55 mil quilômetros de rodovias e fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socor-
estradas. ro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas
com a área operacional do Departamento de Polícia Rodoviária Fede-
Junto com os demais órgãos da área de Segurança Pública, a PRF in- ral. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)
tensificou sua presença no trabalho de prevenção e repressão ao crime § 2º As atribuições específicas de cada uma das classes referidas no
organizado, especialmente no combate ao roubo e furto de veículos e § 1º deste artigo serão estabelecidas em ato dos Ministros de Estado do
cargas, aos crimes como o narcotráfico, o contrabando e o descaminho, a Planejamento, Orçamento e Gestão e da Justiça. (Incluído pela Lei nº
sonegação fiscal e o tráfico de menores, além de servir como base de apoio 11.358, de 2006).
para operações especiais de órgãos como Polícia Federal, Civil e Militar, a § 3º Os cargos efetivos de Policial Rodoviário Federal, estruturados
Receita Federal, a Fundação Nacional de Saúde, o Instituto Brasileiro do na forma do caput deste artigo, têm a sua correlação estabelecida no
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o Departamento Anexo II desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.358, de 2006).
Nacional de Estradas de Rodagem e o Departamento de Transporte Rodo- Art. 2o-A. A partir de 1o de janeiro de 2013, a Carreira de que trata
viário, bem como as Secretarias Estaduais de Fazenda. esta Lei, composta do cargo de Policial Rodoviário Federal, de nível superi-
or, passa a ser estruturada nas seguintes classes: Terceira, Segunda,
Anualmente, a Polícia Rodoviária Federal cumpre um calendário exten-
Primeira e Especial, na forma do Anexo I-A, observada a correlação dispos-
so de operações, especialmente em feriados e fins de semanas prolonga-
ta no Anexo II-A. (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012)
dos. Independentemente disso, ela desenvolve comandos voltados à edu-
§ 1o As atribuições gerais das classes do cargo de Policial Rodovi-
cação de trânsito e à fiscalização do transporte de produtos perigosos,
ário Federal são as seguintes: (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012)
como substâncias tóxicas, explosivos, corrosivos, inflamáveis, radioativas,
I - Classe Especial: atividades de natureza policial e administrativa,
fazendo inclusive serviços de batedor para o transporte de cargas de di-
envolvendo direção, planejamento, coordenação, supervisão, controle e
mensões excepcionais e de urânio. Faz ainda a escolta e segurança de
avaliação administrativa e operacional, coordenação e direção das ativida-
autoridades brasileiras e/ou estrangeiras, em trânsito pelo País.

57
des de corregedoria, inteligência e ensino, bem como a articulação e o Art. 11. O disposto nesta Lei aplica-se aos proventos de aposentadoria
intercâmbio com outras organizações e corporações policiais, em âmbito e às pensões.
nacional e internacional, além das atribuições da Primeira Classe; (Incluído Art. 12. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à
pela Lei nº 12.775, de 2012) conta das dotações constantes do orçamento do Ministério da Justiça.
II - Primeira Classe: atividades de natureza policial, envolvendo Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo
planejamento, coordenação, capacitação, controle e execução administrati- seus efeitos financeiros a 1o de janeiro de 1998.
va e operacional, bem como articulação e intercâmbio com outras organiza- Brasília, 2 de junho de 1998; 177o da Independência e 110o da
ções policiais, em âmbito nacional, além das atribuições da Segunda Clas- República.
se; (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012)
III - Segunda Classe: atividades de natureza policial envolvendo a
execução e controle administrativo e operacional das atividades inerentes 4 Decreto nº 6.061/2007 e alterações.
ao cargo, além das atribuições da Terceira Classe; e (Incluído pela Lei nº
12.775, de 2012) DECRETO Nº 6.061, DE 15 DE MARÇO DE 2007.
IV - Terceira Classe: atividades de natureza policial envolvendo a Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos
fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socor- Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da
ro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas Justiça, e dá outras providências.
com a área operacional do Departamento de Polícia Rodoviária Fede- O PRESIDENTE DA REPÚBLICAREPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confe-
ral. (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012) re o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o dis-
§ 2o As atribuições específicas de cada uma das classes referidas posto na Lei no10.683, de 28 de maio de 2003,
no § 1o serão estabelecidas em ato dos Ministros de Estado do Planeja- DECRETA:
mento, Orçamento e Gestão e da Justiça. (Incluído pela Lei nº 12.775, de Art. 1o Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o Quadro De-
2012) monstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do
§ 3o Para fins de enquadramento na Terceira Classe, será obser- Ministério da Justiça, na forma dos Anexos I e II.
vado o tempo de exercício do servidor, de acordo com os seguintes crité- Art. 2o Em decorrência do disposto no art. 1o, ficam remanejados,
rios: (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012) na forma do Anexo III, da Secretaria de Gestão, do Ministério do Planeja-
I - menos de 1 (um) ano de exercício na classe de Agente: Padrão mento, Orçamento e Gestão, para o Ministério da Justiça, os seguintes
I; (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012) cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores -
II - de 1 (um) ano completo até menos de 2 (dois) anos de exercício DAS: um DAS 101.5; três DAS 101.4; e cinco DAS 101.3.
na classe de Agente: Padrão II; e (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012) Art. 3o Os apostilamentos decorrentes da aprovação da Estrutura
III - 2 (dois) anos completos ou mais de exercício na classe de A- Regimental de que trata o art. 1o deverão ocorrer no prazo de vinte dias,
gente: Padrão III. (Incluído pela Lei nº 12.775, de 2012) contado da data da publicação deste Decreto.
§ 4o O tempo que exceder o período mínimo de 1 (um) ano para Parágrafo único. Após os apostilamentos previstos no caput, caput o Mi-
enquadramento no padrão de que trata o § 3o será computado para fins da nistro de Estado da Justiça fará publicar, no Diário Oficial da União, no
progressão ou promoção subsequente. (Incluído pela Lei nº 12.775, de prazo de trinta dias, contado da data de publicação deste Decreto, relação
2012) nominal dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-Direção e Asses-
Art. 3o O ingresso nos cargos da carreira de que trata esta Lei dar-se-á soramento Superiores - DAS a que se refere o Anexo II, indicando, inclusi-
mediante aprovação em concurso público, constituído de duas fases, ve, o número de cargos vagos, sua denominação e respectivo nível.
ambas eliminatórias e classificatórias, sendo a primeira de exame psicotéc- Art. 4o O regimento interno do Ministério da Justiça será aprovado
nico e de provas e títulos e a segunda constituída de curso de formação. pelo Ministro de Estado e publicado no Diário Oficial da União, no prazo de
§ 1o São requisitos para o ingresso na carreira o diploma de curso noventa dias, contado da data de publicação deste Decreto.
superior completo, em nível de graduação, devidamente reconhecido pelo Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Ministério da Educação, e os demais requisitos estabelecidos no edital do Art. 6o Fica revogado o Decreto no 5.834, de 6 de julho de 2006.
concurso. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008) Brasília, 15 de março de 2007; 186º da Independência e 119º da
§ 2o A investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no República.
padrão único da classe de Agente, onde o titular permanecerá por pelo ANEXO I
menos 3 (três) anos ou até obter o direito à promoção à classe subseqüen- ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
te. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008) CAPÍTULO I
§ 3o A partir de 1o de janeiro de 2013, a investidura no cargo de DA NATUREZA E COMPETÊNCIA
Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão inicial da Terceira Clas- Art. 1o O Ministério da Justiça, órgão da administração federal dire-
se. (Redação dada pela Lei nº 12.775, de 2012) ta, tem como área de competência os seguintes assuntos:
§ 4o O ocupante do cargo de Policial Rodoviário Federal permanecerá I - defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias
preferencialmente no local de sua primeira lotação por um período mínimo constitucionais;
de 3 (três) anos exercendo atividades de natureza operacional voltadas ao II - política judiciária;
patrulhamento ostensivo e à fiscalização de trânsito, sendo sua remoção III - direitos dos índios;
condicionada a concurso de remoção, permuta ou ao interesse da adminis- IV - entorpecentes, segurança pública, Polícias Federal, Rodoviária
tração. (Redação dada pela Lei nº 12.269, de 2010) Federal e Ferroviária Federal e do Distrito Federal;
Art. 6º Fica extinta a Gratificação Temporária, nos termos do § 3º do V - defesa da ordem econômica nacional e dos direitos do consumi-
art. 1º da Lei nº 9.166, de 20 de dezembro de 1995. dor;
Art. 7o Os ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário VI - planejamento, coordenação e administração da política peniten-
Federal ficam sujeitos a integral e exclusiva dedicação às atividades do ciária nacional;
cargo. VII - nacionalidade, imigração e estrangeiros;
Art. 8o Os cargos em comissão e as funções de confiança do Depar- VIII - ouvidoria-geral dos índios e do consumidor;
tamento de Polícia Rodoviária Federal serão preenchidos, preferencialmen- IX - ouvidoria das polícias federais;
te, por servidores integrantes da carreira que tenham comportamento X - assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita, aos
exemplar e que estejam posicionados nas classes finais, ressalvados os necessitados, assim considerados em lei;
casos de interesse da administração, conforme normas a serem estabeleci- XI - defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades inte-
das pelo Ministro de Estado da Justiça. grantes da administração pública federal indireta;
Art. 9o É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos inte- XII - articulação, coordenação, supervisão, integração e proposição
grantes da carreira de que trata esta Lei. das ações do Governo e do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas
Art. 10. Compete ao Ministério da Administração Federal e Reforma do nos aspectos relacionados com as atividades de prevenção, repressão ao
Estado, ouvido o Ministério da Justiça, a definição de normas e procedi- tráfico ilícito e à produção não autorizada de drogas, bem como aquelas
mentos para promoção na carreira de que trata esta Lei. relacionadas com o tratamento, a recuperação e a reinserção social de

58
usuários e dependentes e ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e 2. Diretoria de Inteligência; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
outras Drogas; (Redação dada pelo Decreto nº 7.434, de 2011) 3. Diretoria de Logística; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
XIII - coordenação e implementação dos trabalhos de consolidação 4. Diretoria de Projetos Especiais; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de
dos atos normativos no âmbito do Poder Executivo; (Redação dada pelo 2011)
Decreto nº 7.430, de 2011) (Vigência) III - órgãos colegiados:
XIV - prevenção e repressão à lavagem de dinheiro e cooperação ju- a) Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária;
rídica internacional; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.430, de b) Conselho Nacional de Segurança Pública;
2011) (Vigência) c) Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difu-
XV - política nacional de arquivos. (Incluído pelo Decreto nº 7.430, sos; e
de 2011) (Vigência) d) Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Pro-
XVI - assistência ao Presidente da República em matérias não afetas a priedade Intelectual; e
outro Ministério. (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) e) Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD;
CAPÍTULO II e (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL f) Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ. (Incluído pelo Decreto
Art. 2o O Ministério da Justiça tem a seguinte estrutura organizacio- nº 7.430, de 2011) (Vigência)
nal: IV - entidades vinculadas:
I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado: a) autarquia: Conselho Administrativo de Defesa Econômica; e
a) Gabinete; b) fundação pública: Fundação Nacional do Índio.
b) Secretaria-Executiva: Subsecretaria de Planejamento, Orçamento CAPÍTULO III
e Administração; DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS
c) Consultoria Jurídica; e Seção I
d) Comissão de Anistia; Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Ministro de Estado
II - órgãos específicos singulares: Art. 3o Ao Gabinete compete:
a) Secretaria Nacional de Justiça: I - assistir ao Ministro de Estado em sua representação política e so-
1. Departamento de Estrangeiros; cial, ocupar-se das relações públicas e do preparo e despacho do seu
2. Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação; e expediente pessoal;
3. Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica II - coordenar e desenvolver as atividades concernentes à relação do
Internacional; Ministério com o Congresso Nacional, especialmente no acompanhamento
b) Secretaria Nacional de Segurança Pública: de projetos de interesse do Ministério e no atendimento às consultas e
1. Departamento de Políticas, Programas e Projetos; requerimentos formulados;
2. Departamento de Pesquisa, Análise de Informação e Desenvolvi- III - coordenar e desenvolver atividades, no âmbito internacional, que
mento de Pessoal em Segurança Pública; auxiliem a atuação institucional do Ministério, em articulação com o Ministé-
3. Departamento de Execução e Avaliação do Plano Nacional de rio das Relações Exteriores e outros órgãos da administração pública;
Segurança Pública; e IV - planejar, coordenar e desenvolver a política de comunicação so-
4. Departamento da Força Nacional de Segurança Pública; cial do Ministério, em consonância com as diretrizes de comunicação da
c) Secretaria Nacional do Consumidor: Departamento de Proteção e Presidência da República; e
Defesa do Consumidor; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012). V - providenciar a publicação oficial e a divulgação das matérias re-
d) Secretaria de Assuntos Legislativos: (Redação dada pelo Decreto lacionadas com a área de atuação do Ministério.
nº 7.738, de 2012). Art. 4o À Secretaria-Executiva compete:
1. Departamento de Elaboração Normativa; e I - assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das
2. Departamento de Processo Legislativo; atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério e das
e) Secretaria de Reforma do Judiciário: Departamento de Política entidades a ele vinculadas;
Judiciária; II - supervisionar e coordenar as atividades de organização e moder-
f) Departamento Penitenciário Nacional: nização administrativa, bem como as relacionadas com os sistemas fede-
1. Diretoria-Executiva; rais de planejamento e de orçamento, de contabilidade, de administração
2. Diretoria de Políticas Penitenciárias; e financeira, de administração dos recursos de informação e informática, de
3. Diretoria do Sistema Penitenciário Federal; recursos humanos e de serviços gerais, no âmbito do Ministério; e
g) Departamento de Polícia Federal: III - auxiliar o Ministro de Estado na definição de diretrizes e na im-
1. Diretoria-Executiva; plementação das ações da área de competência do Ministério.
2. Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organiza- Art. 5o À Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administra-
do; (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011) ção compete:
3. Corregedoria-Geral de Polícia Federal; I - planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades re-
4. Diretoria de Inteligência Policial; lativas à organização e modernização administrativa, assim como as rela-
5. Diretoria Técnico-Científica; cionadas com os sistemas federais de planejamento e de orçamento, de
6. Diretoria de Gestão de Pessoal; e contabilidade e de administração financeira, de administração de recursos
7. Diretoria de Administração e Logística Policial; de informação e informática, de recursos humanos e de serviços gerais, no
h) Departamento de Polícia Rodoviária Federal; e âmbito do Ministério;
i) Defensoria Pública da União; II - promover a articulação com os órgãos centrais dos sistemas fe-
j) Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas: (Incluída pelo Decre- derais, referidos no inciso I, e informar e orientar os órgãos do Ministério
to nº 7.426, de 2011) quanto ao cumprimento das normas administrativas estabelecidas;
1. Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Internacio- III - elaborar e consolidar os planos e programas das atividades de
nais; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) sua área de competência e submetê-los a decisão superior;
2. Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas sobre Dro- IV - acompanhar e promover a avaliação de projetos e atividades;
gas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) V - desenvolver as atividades de execução orçamentária, financeira
3. Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional Antidrogas; e contábil no âmbito do Ministério; e
e (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) VI - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e de-
4. Diretoria de Planejamento e Avaliação de Políticas sobre Dro- mais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der
gas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao
l) Arquivo Nacional. (Incluído pelo Decreto nº 7.430, de erário.
2011) (Vigência) Art. 6o À Consultoria Jurídica, órgão setorial da Advocacia-Geral da
m) Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Even- União, compete:
tos: (Incluída pelo Decreto nº 7.538, de 2011) I - assessorar o Ministro de Estado em assuntos de natureza jurídica;
1. Diretoria de Operações; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)

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II - exercer a coordenação dos órgãos jurídicos, dos órgãos autôno- II - instruir e analisar pedidos relacionados à classificação indicativa
mos e das entidades vinculadas ao Ministério; de programas de rádio e televisão, produtos audiovisuais considerados
III - fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e dos diversões públicas e RPG (jogos de interpretação);
demais atos normativos, a ser uniformemente seguida pelos órgãos e III - monitorar programas de televisão e recomendar as faixas etárias
entidades sob sua coordenação, quando não houver orientação normativa e os seus horários;
do Advogado-Geral da União; IV - fiscalizar as entidades registradas no Ministério; e
IV - elaborar notas, informações e pareceres referentes a casos con- V - instruir a qualificação das pessoas jurídicas de direito privado
cretos, bem como estudos jurídicos, dentro das áreas de sua competência, sem fins lucrativos como Organizações da Sociedade Civil de Interesse
por solicitação do Ministro de Estado; Público.
V - assistir ao Ministro de Estado no controle interno da legalidade Art. 11. Ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação
dos atos administrativos por ele praticados e daqueles originários de órgãos Jurídica Internacional compete:
ou entidades sob sua coordenação jurídica; I - articular, integrar e propor ações do Governo nos aspectos rela-
VI - examinar, prévia e conclusivamente, no âmbito do Ministério da cionados com o combate à lavagem de dinheiro, ao crime organizado
Justiça: transnacional, à recuperação de ativos e à cooperação jurídica internacio-
a) textos de editais de licitação, bem como os respectivos contratos nal;
ou instrumentos congêneres a serem publicados e celebrados; II - promover a articulação dos órgãos dos Poderes Executivo, Legis-
b) atos pelos quais se vá reconhecer a inexigibilidade ou decidir a lativo e Judiciário, inclusive dos Ministérios Públicos Federal e Estaduais,
dispensa de licitação; e no que se refere ao combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado
c) convênios, acordos e instrumentos congêneres; transnacional;
VII - acompanhar o andamento dos processos judiciais nos quais o III - negociar acordos e coordenar a execução da cooperação jurídi-
Ministério tenha interesse, supletivamente às procuradorias contenciosas ca internacional;
da Advocacia-Geral da União; e IV - exercer a função de autoridade central para tramitação de pedi-
VIII - pronunciar-se sobre a legalidade dos procedimentos adminis- dos de cooperação jurídica internacional;
trativos disciplinares, dos recursos hierárquicos e de outros atos administra- V - coordenar a atuação do Estado brasileiro em foros internacionais
tivos submetidos à decisão do Ministro de Estado. sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao crime organizado
Art. 7o À Comissão de Anistia cabe exercer as competências esta- transnacional, recuperação de ativos e cooperação jurídica internacional;
belecidas na Lei no 10.559, de 13 de novembro de 2002. VI - instruir, opinar e coordenar a execução da cooperação jurídica
Seção II internacional ativa e passiva, inclusive cartas rogatórias; e
Dos Órgãos Específicos Singulares VII - promover a difusão de informações sobre recuperação de ativos
Art. 8o À Secretaria Nacional de Justiça compete: e cooperação jurídica internacional, prevenção e combate à lavagem de
I - coordenar a política de justiça, por intermédio da articulação com dinheiro e ao crime organizado transnacional no País.
os demais órgãos federais, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Art. 12. À Secretaria Nacional de Segurança Pública compete:
Público, Governos Estaduais, agências internacionais e organizações da I - assessorar o Ministro de Estado na definição, implementação e
sociedade civil; acompanhamento da Política Nacional de Segurança Pública e dos Pro-
II - tratar dos assuntos relacionados à escala de classificação indica- gramas Federais de Prevenção Social e Controle da Violência e Criminali-
tiva de jogos eletrônicos, das diversões públicas e dos programas de rádio dade;
e televisão e recomendar a correspondência com as faixas etárias e os II - planejar, acompanhar e avaliar a implementação de programas
horários de veiculação adequados; do Governo Federal para a área de segurança pública;
III - tratar dos assuntos relacionados à nacionalidade e naturalização III - elaborar propostas de legislação e regulamentação em assuntos
e ao regime jurídico dos estrangeiros; de segurança pública, referentes ao setor público e ao setor privado;
IV - instruir cartas rogatórias; IV - promover a integração dos órgãos de segurança pública;
V - opinar sobre a solicitação, cassação e concessão de títulos de u- V - estimular a modernização e o reaparelhamento dos órgãos de
tilidade pública federal, medalhas e sobre a instalação de organizações segurança pública;
civis estrangeiras destinadas a fins de interesse coletivo, como as associa- VI - promover a interface de ações com organismos governamentais
ções e fundações, no território nacional, na área de sua competência; e não-governamentais, de âmbito nacional e internacional;
VI - registrar e fiscalizar as entidades que executam serviços de mi- VII - realizar e fomentar estudos e pesquisas voltados para a redu-
crofilmagem; ção da criminalidade e da violência;
VII - qualificar as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucra- VIII - estimular e propor aos órgãos estaduais e municipais a elabo-
tivos como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e, quan- ração de planos e programas integrados de segurança pública, objetivando
do for o caso, declarar a perda da qualificação; controlar ações de organizações criminosas ou fatores específicos gerado-
VIII - dirigir, negociar e coordenar os estudos relativos ao direito da res de criminalidade e violência, bem como estimular ações sociais de
integração e as atividades de cooperação jurisdicional, nos acordos inter- prevenção da violência e da criminalidade;
nacionais em que o Brasil seja parte; IX - exercer, por seu titular, as funções de Ouvidor-Geral das Polí-
IX - coordenar a política nacional sobre refugiados; cias Federais;
X - representar o Ministério no Conselho Nacional de Imigração; e X - implementar, manter, modernizar e dirigir a Rede de Integração
XI - orientar e coordenar as ações com vistas ao combate à lavagem Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização -
de dinheiro e à recuperação de ativos. Rede Infoseg; (Redação dada pelo Decreto nº 6.138, de 2007)
Art. 9o Ao Departamento de Estrangeiros compete: XI - promover e coordenar as reuniões do Conselho Nacional de Se-
I - processar, opinar e encaminhar os assuntos relacionados com a gurança Pública;
nacionalidade, a naturalização e o regime jurídico dos estrangeiros; XII - incentivar e acompanhar a atuação dos Conselhos Regionais de
II - processar, opinar e encaminhar os assuntos relacionados com as Segurança Pública; e
medidas compulsórias de expulsão, extradição e deportação; XIII - coordenar as atividades da Força Nacional de Segurança Pú-
III - instruir os processos relativos à transferência de presos para blica.
cumprimento de pena no país de origem, a partir de acordos dos quais o Art. 13. Ao Departamento de Políticas, Programas e Projetos com-
Brasil seja parte; pete:
IV - instruir processos de reconhecimento da condição de refugiado I - subsidiar a definição das políticas de governo, no campo da segu-
e de asilo político; e rança pública;
V - fornecer apoio administrativo ao Comitê Nacional para os Refugi- II - identificar, propor e promover a articulação e o intercâmbio entre
ados - CONARE. os órgãos governamentais que possam contribuir para a otimização das
Art. 10. Ao Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Quali- políticas de segurança pública;
ficação compete: III - manter, em conjunto com o Departamento de Polícia Federal,
I - registrar as entidades que executam serviços de microfilmagem; cadastro de empresas e servidores de segurança privada de todo o País;

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IV - estimular e fomentar a utilização de métodos de desenvolvimen- V - propor atividades de ensino, em conjunto com outros órgãos, vol-
to organizacional e funcional que aumentem a eficiência e a eficácia do tadas ao aperfeiçoamento dos integrantes da Força Nacional de Segurança
sistema de segurança pública; Pública;
V - implementar a coordenação da política nacional de controle de VI - manter cadastro atualizado dos integrantes da Força Nacional
armas, respeitadas as competências da Polícia Federal e as do Ministério de Segurança Pública;
da Defesa; VII - manter o controle dos processos disciplinares e de correição
VI - analisar e manifestar-se sobre o desenvolvimento de experiên- dos integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, quando em
cias no campo da segurança pública; operação;
VII - estimular a gestão policial voltada ao atendimento do cidadão; VIII - manter plano de convocação imediata dos integrantes da Força
VIII - estimular a participação da comunidade em ações pró-ativas e Nacional de Segurança Pública;
preventivas, em parceria com as organizações de segurança pública; IX - administrar os recursos materiais e financeiros necessários ao
IX - elaborar e propor instrumentos com vistas à modernização das emprego da Força Nacional de Segurança Pública;
corregedorias das polícias estaduais; X - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de registro,
X - promover a articulação de operações policiais planejadas dirigi- controle, manutenção e movimentação dos bens sob sua guarda;
das à diminuição da violência e da criminalidade em áreas estratégicas e de XI - manter o controle e a segurança dos armamentos, munições,
interesse governamental; e equipamentos e materiais sob sua responsabilidade; e
XI - integrar as atividades de inteligência de segurança pública, em XII - desenvolver atividades de inteligência e gestão das informações
âmbito nacional, em consonância com os órgãos de inteligência federais e produzidas pelos órgãos de segurança pública.
estaduais, que compõem o Subsistema de Inteligência de Segurança Art. 17. À Secretaria Nacional do Consumidor cabe exercer as com-
Pública - SISP. petências estabelecidas na Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, e
Art. 14. Ao Departamento de Pesquisa, Análise de Informação e especificamente:(Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública compete: I - formular, promover, supervisionar e coordenar a Política Nacional
I - identificar, documentar e disseminar pesquisas voltadas à segu- de Proteção e Defesa do Consumidor; (Redação dada pelo Decreto nº
rança pública; 7.738, de 2012).
II - identificar o apoio de organismos internacionais e nacionais, de II - integrar, articular e coordenar o Sistema Nacional de Defesa do
caráter público ou privado; Consumidor - SNDC; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
III - identificar áreas de fomento para investimento da pesquisa em III - articular-se com órgãos da administração federal com atribuições
segurança pública; relacionadas à proteção e defesa do consumidor; (Redação dada pelo
IV - criar e propor mecanismos com vistas a avaliar o impacto dos Decreto nº 7.738, de 2012).
investimentos internacionais, federais, estaduais e municipais na melhoria IV - orientar e coordenar ações para proteção e defesa dos consu-
do serviço policial; midores; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
V - identificar, documentar e disseminar experiências inovadoras no V - prevenir, apurar e reprimir infrações às normas de defesa do
campo da segurança pública; consumidor; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
VI - propor critérios para a padronização e consolidação de estatísti- VI - promover, desenvolver, coordenar e supervisionar ações de di-
cas nacionais de crimes e indicadores de desempenho da área de seguran- vulgação dos direitos do consumidor, para o efetivo exercício da cidadani-
ça pública e sistema de justiça criminal; a; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
VII - planejar, coordenar e avaliar as atividades de sistematização de VII - promover ações para assegurar os direitos e interesses dos
informações, estatística e acompanhamento de dados criminais; consumidores; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
VIII - coordenar e supervisionar as atividades de ensino, gerencial, VIII - adotar ações para manutenção e expansão do Sistema Nacio-
técnico e operacional, para os profissionais da área de segurança do cida- nal de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC, e garantir o
dão nos Estados, Municípios e Distrito Federal; e acesso a suas informações;(Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de
IX - identificar e propor novas metodologias e técnicas de ensino vol- 2012).
tadas ao aprimoramento da atividade policial. IX - receber e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apre-
Art. 15. Ao Departamento de Execução e Avaliação do Plano Nacio- sentadas por consumidores e entidades representativas ou pessoas jurídi-
nal de Segurança Pública compete: cas de direito público ou privado; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de
I - acompanhar a implementação técnica e financeira dos programas 2012).
estratégicos do Governo Federal nos Estados, Municípios e Distrito Fede- X - firmar convênios com órgãos, entidades públicas e instituições
ral, tendo por base o Plano Nacional de Segurança Pública e os fundos privadas para executar planos, programas e fiscalizar o cumprimento de
federais de segurança pública destinados a tal fim; normas e medidas federais; (Redação dada pelo Decreto nº 7.738, de
II - elaborar propostas de padronização e normatização dos proce- 2012).
dimentos operacionais policiais, dos sistemas e infra-estrutura física (edifi- XI - incentivar, inclusive com recursos financeiros e programas espe-
cações, arquitetura e construção) e dos equipamentos utilizados pelas ciais, a criação de órgãos públicos estaduais, distrital, e municipais de
organizações policiais; defesa do consumidor e a formação, pelos cidadãos, de entidades com
III - incentivar a implementação de novas tecnologias de forma a es- esse objetivo; (Incluído pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
timular e promover o aperfeiçoamento das atividades policiais, principal- XII - celebrar compromissos de ajustamento de conduta; (Incluído
mente nas ações de polícia judiciária e operacionalidade policial ostensiva; pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
IV - auxiliar a fiscalização da aplicação dos recursos do Fundo Na- XIII - elaborar e divulgar o elenco complementar de cláusulas contra-
cional de Segurança Pública; e tuais e práticas abusivas nos termos do Código de Defesa do Consumi-
V- fornecer apoio administrativo ao Conselho Gestor do Fundo Na- dor; (Incluído pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
cional de Segurança Pública. XIV - dirigir, orientar e avaliar ações para capacitação em defesa do
Art. 16. Ao Departamento da Força Nacional de Segurança Pública consumidor destinadas aos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do
compete: Consumidor; (Incluído pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
I - coordenar o planejamento, o preparo, a mobilização e o emprego XV - determinar ações de monitoramento de mercado de consumo,
da Força Nacional de Segurança Pública; para subsidiar políticas públicas de proteção e defesa do consumi-
II - definir a estrutura de comando dos integrantes da Força Nacional dor; (Incluído pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
de Segurança Pública; XVI - solicitar colaboração de órgãos e entidades de notória especia-
III - planejar, coordenar e supervisionar as atividades operacionais lização técnico-científica, para a consecução de seus objetivos; (Incluído
da Força Nacional de Segurança Pública; pelo Decreto nº 7.738, de 2012).
IV - planejar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino vol- XVII - acompanhar os processos regulatórios, objetivando a efetiva
tadas ao nivelamento, formação e capacitação dos integrantes da Força proteção dos direitos dos consumidores; e (Incluído pelo Decreto nº 7.738,
Nacional de Segurança Pública; de 2012).
XVIII - participar de organismos, fóruns, comissões e comitês nacio-
nais e internacionais que tratem da proteção e defesa do consumidor ou de

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assuntos de interesse dos consumidores. (Incluído pelo Decreto nº 7.738, Art. 25. Ao Departamento Penitenciário Nacional cabe exercer as
de 2012). competências estabelecidas nos arts. 71 e 72 da Lei no 7.210, de 11 de
Art. 19. Ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor ca- julho de 1984, e, especificamente:
be apoiar a Secretaria Nacional do Consumidor no cumprimento das com- I - planejar e coordenar a política penitenciária nacional;
petências estabelecidas na Lei no 8.078, de 1990. (Redação dada pelo II - acompanhar a fiel aplicação das normas de execução penal em
Decreto nº 7.738, de 2012). todo o território nacional;
Art. 20. À Secretaria de Assuntos Legislativos compete: III - inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e
I - prestar assessoria ao Ministro de Estado, quando solicitado; serviços penais;
II - supervisionar e auxiliar as comissões de juristas e grupos de tra- IV - assistir tecnicamente às unidades federativas na implementação
balho constituídos pelo Ministro de Estado; dos princípios e regras da execução penal;
III - coordenar o encaminhamento dos pareceres jurídicos dirigidos à V - colaborar com as unidades federativas, mediante convênios, na
Presidência da República; implantação de estabelecimentos e serviços penais;
IV - coordenar e supervisionar, em conjunto com a Consultoria Jurí- VI - colaborar com as unidades federativas na realização de cursos
dica, a elaboração de decretos, projetos de lei e outros atos de natureza de formação de pessoal penitenciário e de ensino profissionalizante do
normativa de interesse do Ministério; condenado e do internado;
V - acompanhar a tramitação de projetos de interesse do Ministério VII - coordenar e supervisionar os estabelecimentos penais e de in-
no Congresso Nacional e compilar os pareceres emitidos por suas comis- ternamento federais;
sões permanentes; e VIII - processar, estudar e encaminhar, na forma prevista em lei, os
VI - proceder ao levantamento de atos normativos conexos com vis- pedidos de indultos individuais;
tas a consolidar seus textos. IX - gerir os recursos do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN; e
Art. 21. Ao Departamento de Elaboração Normativa compete: X - apoiar administrativa e financeiramente o Conselho Nacional de
I - elaborar e sistematizar projetos de atos normativos de interesse Política Criminal e Penitenciária.
do Ministério, bem como as respectivas exposições de motivos; Art. 26. À Diretoria-Executiva compete:
II - examinar, em conjunto com a Consultoria Jurídica, a constitucio- I - coordenar e supervisionar as atividades de planejamento, de or-
nalidade, juridicidade, os fundamentos e a forma dos projetos de atos çamento, de administração financeira, de recursos humanos, de serviços
normativos submetidos à apreciação do Ministério; gerais, de informação e de informática, no âmbito do Departamento;
III - zelar pela boa técnica de redação normativa dos atos que exa- II - elaborar a proposta orçamentária anual e plurianual do Departa-
minar; mento, assim como as propostas de programação financeira de desembol-
IV - prestar apoio às comissões de juristas e grupos de trabalho so e de abertura de créditos adicionais;
constituídos no âmbito do Ministério para elaboração de proposições legis- III - acompanhar e promover a avaliação de projetos e atividades,
lativas ou de outros atos normativos; e considerando as diretrizes, os objetivos e as metas constantes do plano
V - coordenar, no âmbito do Ministério, e promover, junto aos demais plurianual; e
órgãos do Poder Executivo, os trabalhos de consolidação de atos normati- IV - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e de-
vos. mais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der
Art. 22. Ao Departamento de Processo Legislativo compete: causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte em dano ao
I - examinar os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, erário.
em especial quanto à adequação e proporcionalidade entre a proposição e Art. 27. À Diretoria de Políticas Penitenciárias compete:
sua finalidade; I - planejar, coordenar, dirigir, controlar e avaliar as atividades relati-
II - examinar, em conjunto com a Consultoria Jurídica, a constitucio- vas à implantação de serviços penais;
nalidade, juridicidade, fundamentos, forma e o interesse público dos proje- II - promover a construção de estabelecimentos penais nas unidades
tos de atos normativos em fase de sanção; e federativas;
III - organizar o acervo da documentação destinada ao acompanha- III - elaborar propostas de inserção da população presa, internada e
mento do processo legislativo e ao registro das alterações do ordenamento egressa em políticas públicas de saúde, educação, assistência, desenvol-
jurídico. vimento e trabalho;
Art. 23. À Secretaria de Reforma do Judiciário compete: IV - promover articulação com os órgãos e as instituições da execu-
I - orientar e coordenar ações com vistas à adoção de medidas de ção penal;
melhoria dos serviços judiciários prestados aos cidadãos; V - realizar estudos e pesquisas voltados à reforma da legislação
II - examinar, formular, promover, supervisionar e coordenar os pro- penal;
cessos de modernização da administração da Justiça brasileira, por inter- VI - apoiar ações destinadas à formação e à capacitação dos opera-
médio da articulação com os demais órgãos federais, do Poder Judiciário, dores da execução penal;
do Poder Legislativo, do Ministério Público, dos Governos Estaduais, agên- VII - consolidar em banco de dados informações sobre os Sistemas
cias internacionais e organizações da sociedade civil; Penitenciários Federal e das Unidades Federativas; e
III - propor medidas e examinar as propostas de reforma do setor ju- VIII - realizar inspeções periódicas nas unidades federativas para ve-
diciário brasileiro; rificar a utilização de recursos repassados pelo FUNPEN.
IV - processar e encaminhar aos órgãos competentes expedientes Art. 28. À Diretoria do Sistema Penitenciário Federal compete:
de interesse do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria I - promover a execução da política federal para a área penitenciária;
Pública; II - coordenar e fiscalizar os estabelecimentos penais federais;
V - instruir e opinar sobre os processos de provimento e vacância de III - custodiar presos, condenados ou provisórios, de alta periculosi-
cargos de magistrados de competência do Presidente da República; e dade, submetidos a regime fechado, zelando pela correta e efetiva aplica-
VI - instruir e opinar sobre assuntos relacionados a processos de de- ção das disposições exaradas nas respectivas sentenças;
claração de utilidade pública de imóveis, para fins de desapropriação com IV - promover a comunicação com órgãos e entidades ligados à exe-
vistas à sua utilização por órgãos do Poder Judiciário da União. cução penal e, em especial, com os Juízos Federais e as Varas de Execu-
Art. 24. Ao Departamento de Política Judiciária compete: ção Penal do País;
I - dirigir, negociar e coordenar os estudos relativos à implementação V - elaborar normas sobre direitos e deveres dos internos, segurança
das ações da política de reforma judiciária; das instalações, diretrizes operacionais e rotinas administrativas e de
II - coordenar e desenvolver as atividades concernentes à relação do funcionamento das unidades penais federais;
Ministério com o Poder Judiciário, especialmente no acompanhamento de VI - promover a articulação e a integração do Sistema Penitenciário
projetos de interesse do Ministério relacionados com a modernização da Federal com os demais órgãos e entidades componentes do Sistema
administração da Justiça brasileira; Nacional de Segurança Pública, promovendo o intercâmbio de informações
III - assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das e ações integradas;
atividades de fomento à modernização da administração da Justiça; e VII - promover assistência material, à saúde, jurídica, educacional,
IV - instruir os processos de provimento e vacância de cargos de social e religiosa aos presos condenados ou provisórios custodiados em
magistrados de competência da Presidência da República. estabelecimentos penais federais;

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VIII - planejar as atividades de inteligência do Departamento, em j) em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de su-
consonância com os demais órgãos de inteligência, em âmbito nacional; as entidades autárquicas e empresas públicas; e (Incluído pelo Decreto nº
IX - propor ao Diretor-Geral os planos de correições periódicas; e 7.538, de 2011)
X - promover a realização de pesquisas criminológicas e de classifi- II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabeleci-
cação dos condenados. mento de parcerias com outras instituições na sua área de competên-
Art. 29. Ao Departamento de Polícia Federal cabe exercer as com- cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
petências estabelecidas no § 1o do art. 144 da Constituição e no § 7o do Art. 32. À Corregedoria-Geral de Polícia Federal compete:
art. 27 da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, e, especificamente: I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades cor-
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em de- reicional e disciplinar no âmbito da Polícia Federal; (Redação dada pelo
trimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades Decreto nº 7.538, de 2011)
autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática II – orientar, no âmbito da Polícia Federal, na interpretação e no
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão unifor- cumprimento da legislação pertinente às atividades de polícia judiciária e
me, segundo se dispuser em lei; disciplinar; (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas a- III - apurar as infrações cometidas por servidores da Polícia Fede-
fins, o contrabando e o descaminho de bens e valores, sem prejuízo da ral; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de IV - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabele-
competência; cimento de parcerias com outras instituições na sua área de competên-
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fron- cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
teiras; Art. 33. À Diretoria de Inteligência Policial compete:
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da I - dirigir, planejar, coordenar, controlar, avaliar e orientar as ativi-
União; dades de inteligência no âmbito da Polícia Federal; (Redação dada pelo
V - coibir a turbação e o esbulho possessório dos bens e dos pró- Decreto nº 7.538, de 2011)
prios da União e das entidades integrantes da administração pública fede- II - planejar e executar operações de contrainteligência, antiterro-
ral, sem prejuízo da manutenção da ordem pública pelas Polícias Militares rismo e outras determinadas pelo Diretor-Geral; e (Redação dada pelo
dos Estados; e Decreto nº 7.538, de 2011)
VI - acompanhar e instaurar inquéritos relacionados aos conflitos a- III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabeleci-
grários ou fundiários e os deles decorrentes, quando se tratar de crime de mento de parcerias com outras instituições na sua área de competên-
competência federal, bem como prevenir e reprimir esses crimes. cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
Art. 30. À Diretoria-Executiva compete: Art. 34. À Diretoria Técnico-Científica compete:
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar
de: (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011) as atividades de perícia criminal e as relacionadas a bancos de perfis
a) polícia marítima, aeroportuária, de fronteiras, segurança privada, genéticos; (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
controle de produtos químicos, controle de armas, registro de estrangeiros, II - gerenciar e manter bancos de perfis genéticos; e (Redação dada
controle migratório e outras de polícia administrativa; (Incluído pelo Decreto pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
nº 7.538, de 2011) III - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabele-
b) apoio operacional às atividades finalísticas; (Incluído pelo Decreto cimento de parcerias com outras instituições na sua área de competên-
nº 7.538, de 2011) cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
c) segurança institucional, de dignitário e de depoente especi- Art. 35. À Diretoria de Gestão de Pessoal compete:
al; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar
d) segurança de Chefe de Missão Diplomática acreditado junto ao as atividades de: (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
governo brasileiro e de outros dignitários estrangeiros em visita ao País, por a) seleção, formação e capacitação de servidores; (Incluído pelo
solicitação do Ministério das Relações Exteriores, com autorização do Decreto nº 7.538, de 2011)
Ministro de Estado da Justiça; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) b) pesquisa e difusão de estudos científicos relativos à segurança
e) identificação humana civil e criminal; e (Incluído pelo Decreto nº pública; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
7.538, de 2011) c) gestão de pessoal; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
f) emissão de documentos de viagem; (Incluído pelo Decreto nº II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas
7.538, de 2011) e o estabelecimento de parcerias com outras instituições na
II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabeleci- sua área de competência. (Redação dada pelo Decreto nº
mento de parcerias com outras instituições na sua área de competên- 7.538, de 2011)
cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Art. 36. À Diretoria de Administração e Logística Policial compete:
Art. 31. À Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organi- I - dirigir, planejar, coordenar, orientar, executar, controlar e avaliar
zado compete: (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011) as atividades de: (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de
I - dirigir, planejar, coordenar, controlar e avaliar a atividade de in- 2011)
vestigação criminal relativa a infrações penais: (Redação dada pelo Decreto a) orçamento e finanças; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
nº 7.538, de 2011) b) modernização da infraestrutura e logística policial; e (Incluído pe-
a) praticadas por organizações criminosas; (Incluído pelo Decreto nº lo Decreto nº 7.538, de 2011)
7.538, de 2011) c) gestão administrativa de bens e serviços; e (Incluído pelo Decre-
b) contra os direitos humanos e comunidades indígenas; (Incluído to nº 7.538, de 2011)
pelo Decreto nº 7.538, de 2011) II - propor ao Diretor-Geral a aprovação de normas e o estabeleci-
c) contra o meio ambiente e patrimônio histórico; (Incluído pelo De- mento de parcerias com outras instituições na sua área de competên-
creto nº 7.538, de 2011) cia. (Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
d) contra a ordem econômica e o sistema financeiro nacio- Art. 37. Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exer-
nal; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) cer as competências estabelecidas no art. 20 da Lei no 9.503, de 23 de
e) contra a ordem política e social; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, setembro de 1997, e noDecreto no 1.655, de 3 de outubro de 1995.
de 2011) Art. 38. À Defensoria Pública da União cabe exercer as competên-
f) de tráfico ilícito de drogas e de armas; (Incluído pelo Decreto nº cias estabelecidas na Lei Complementar no 80, de 12 de janeiro de 1994, e,
7.538, de 2011) especificamente:
g) de contrabando e descaminho de bens; (Incluído pelo Decreto nº I - promover, extrajudicialmente, a conciliação entre as partes em
7.538, de 2011) conflito de interesses;
h) de lavagem de ativos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) II - patrocinar:
i) de repercussão interestadual ou internacional e que exija repres- a) ação penal privada e a subsidiária da pública;
são uniforme; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) b) ação civil;
c) defesa em ação penal; e

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d) defesa em ação civil e reconvir; II - promover, articular e orientar as negociações relacionadas à
III - atuar como Curador Especial, nos casos previstos em lei; cooperação técnica, científica, tecnológica e financeira com outros países,
IV - exercer a defesa da criança e do adolescente; organismos internacionais, mecanismos de integração regional e sub-
V - atuar junto aos estabelecimentos policiais e penitenciários, vi- regional nas áreas de competência da Secretaria Nacional de Políticas
sando assegurar à pessoa, sob quaisquer circunstâncias, o exercício dos sobre Drogas;(Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
direitos e garantias individuais; III - articular a colaboração de profissionais e de missões interna-
VI - assegurar aos seus assistidos, em processo judicial ou adminis- cionais multilaterais e bilaterais, atendendo as diretrizes da PNAD; (Incluído
trativo, e aos acusados em geral, o contraditório e a ampla defesa, com pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
recurso e meios a ela inerentes; IV - articular e coordenar o processo de coleta e de sistematização
VII - atuar junto aos Juizados Especiais; e de informações sobre drogas entre os diversos órgãos do governo, a serem
VIII - patrocinar os interesses do consumidor lesado. fornecidos aos organismos internacionais; (Incluído pelo Decreto nº 7.426,
Art. 38-A. À Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas compe- de 2011)
te: (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) V - assessorar o Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, no
I - assessorar e assistir o Ministro de Estado, no âmbito de sua País e no exterior, nos assuntos internacionais de interesse da Secretaria;
competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) VI - participar da atualização e acompanhar a execução da PNAD
II - articular e coordenar as atividades de prevenção do uso indevi- no âmbito de sua competência; e (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
do, a atenção e a reinserção social de usuários e dependentes de dro- VII - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo
gas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas. (Incluído pelo Decreto nº
III - propor a atualização da Política Nacional sobre Drogas, na es- 7.426, de 2011)
fera de sua competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) Art. 38-C. À Diretoria de Articulação e Coordenação de Políticas
IV - consolidar as propostas de atualização da Política Nacional Sobre Drogas compete: (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
sobre Drogas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) I - articular, coordenar, propor, orientar, acompanhar, supervisio-
V - definir estratégias e elaborar planos, programas e procedimen- nar, controlar e integrar as políticas e as atividades de prevenção, atenção,
tos, na esfera de sua competência, para alcançar os objetivos propostos na reinserção e subvenção social do SISNAD, aí incluídas as de pesquisa e de
Política Nacional sobre Drogas e acompanhar a sua execução; (Incluído socialização do conhecimento; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
pelo Decreto nº 7.426, de 2011) II - gerir e controlar o fluxo das informações técnicas e científicas
VI - atuar, em parceria com órgãos da administração pública fede- entre os órgãos do SISNAD, na esfera de sua competência; (Incluído pelo
ral, estadual, municipal e do Distrito Federal, assim como governos estran- Decreto nº 7.426, de 2011)
geiros, organismos multilaterais e comunidades nacional e internacional, na III - participar da atualização e acompanhar a execução da PNAD,
concretização das atividades constantes do inciso II; (Incluído pelo Decreto no âmbito de sua competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
nº 7.426, de 2011) IV - propor ações, projetos, atividades e respectivos objetivos, na
VII - promover o intercâmbio com organismos nacionais e interna- esfera de sua competência, contribuindo para o detalhamento e a imple-
cionais na sua área de competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de mentação do Programa de Gestão da Política Nacional sobre Drogas, bem
2011) como dos planos de trabalho decorrentes; (Incluído pelo Decreto nº 7.426,
VIII - propor medidas na área institucional visando ao acompanha- de 2011)
mento e ao aperfeiçoamento da ação governamental relativa às atividades V - coordenar, acompanhar e avaliar a execução de ações, proje-
relacionadas no inciso II;(Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) tos e atividades constantes dos planos de trabalho do Programa de Gestão
IX - gerir o Fundo Nacional Antidrogas - FUNAD, bem como fiscali- da Política Nacional sobre Drogas, mantendo atualizadas as informações
zar a aplicação dos recursos repassados por este Fundo aos órgãos e gerenciais decorrentes; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
entidades conveniados;(Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) VI - estabelecer critérios, condições e procedimentos para a análi-
X - firmar contratos ou celebrar convênios, acordos, ajustes ou ou- se e concessão de subvenções sociais com recursos do FUNAD; (Incluído
tros instrumentos congêneres com entidades, instituições ou organismos pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
nacionais e, mediante delegação de competência, propor com os interna- VII - analisar e emitir parecer sobre projetos desenvolvidos com re-
cionais, na forma da legislação em vigor; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, cursos parciais ou totais do FUNAD, na esfera de sua competência;
de 2011) e (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
XI - indicar bens apreendidos e não alienados em caráter cautelar, VIII - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo
a serem colocados sob custódia de autoridade ou órgão competente para Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas. (Incluído pelo Decreto nº
desenvolver ações de redução da demanda e da oferta de drogas, para uso 7.426, de 2011)
nestas ações ou em apoio a elas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) Art. 38-D. À Diretoria de Contencioso e Gestão do Fundo Nacional
XII - realizar, direta ou indiretamente, convênios com os Estados e Antidrogas compete: (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
o Distrito Federal, a alienação de bens com definitivo perdimento decretado I - administrar os recursos oriundos de apreensão ou de perdimen-
em favor da União, articulando-se com os órgãos do Poder Judiciário, do to, em favor da União, de bens, direitos e valores, objeto do crime de tráfico
Ministério Público e da administração pública federal e estadual para a ilícito de drogas e outros recursos destinados ao Fundo Nacional Antidro-
consecução desse objetivo; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) gas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
XIII - gerir o Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas - II - realizar e promover a regularização e a alienação de bens com
OBID; definitivo perdimento, decretado em favor da União, bem como a apropria-
XIV - desempenhar as atividades de Secretaria-Executiva do Con- ção de valores destinados à capitalização do FUNAD; (Incluído pelo Decre-
selho Nacional de Políticas sobre Drogas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, to nº 7.426, de 2011)
de 2011) III - acompanhar, analisar e executar procedimentos relativos à
XV - executar as ações relativas ao Plano Integrado de Enfrenta- gestão do FUNAD; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011)
mento ao Crack e outras Drogas, bem como coordenar, prover apoio técni- IV - atuar, perante os órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Pú-
co-administrativo e proporcionar os meios necessários à execução dos blico e Policiais, na obtenção de informações sobre processos que envol-
trabalhos do Comitê Gestor do referido Plano; e (Incluído pelo Decreto nº vam a apreensão, constrição, indisponibilidade de bens, direitos e valores,
7.426, de 2011) em decorrência do crime de tráfico ilícito de drogas, realizando o controle
XVI - realizar outras atividades determinadas pelo Ministro de Es- do fluxo, a manutenção, a segurança e o sigilo das referidas informações,
tado. (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) mediante sistema de gestão atualizado; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de
Art. 38-B. À Diretoria de Projetos Estratégicos e Assuntos Interna- 2011)
cionais compete: (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) V - planejar e coordenar a execução orçamentária e financeira da
I - propor e articular, no âmbito das três esferas de governo, a im- Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, interagindo com os demais
plantação de projetos, definidos como estratégicos para o País, no alcance setores da Secretaria, do Ministério da Justiça e outros órgãos da adminis-
dos objetivos propostos na Política Nacional sobre Drogas - tração pública, na área de sua competência; (Incluído pelo Decreto nº
PNAD; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) 7.426, de 2011)

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VI - participar da atualização e acompanhar a execução da PNAD, visando à coordenação e supervisão das atividades; (Incluído pelo Decreto
no âmbito de sua competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) nº 7.538, de 2011)
VII - propor ações, projetos, atividades e respectivos objetivos, na VI - estimular a modernização e o reaparelhamento dos órgãos e
esfera de sua competência, contribuindo para o detalhamento e a imple- entidades, governamentais e não governamentais envolvidos com a segu-
mentação do Programa de Gestão da Política Nacional sobre Drogas, bem rança dos Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
como dos planos de trabalho decorrentes; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, VII - promover a interface de ações com organismos, governamen-
de 2011) tais e não governamentais, de âmbito nacional e internacional, na área de
VIII - analisar e emitir parecer sobre projetos desenvolvidos com sua competência;(Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
recursos parciais ou totais do FUNAD, na esfera de sua competên- VIII - realizar e fomentar estudos e pesquisas voltados para a re-
cia; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) dução da criminalidade e da violência nos Grandes Eventos; (Incluído pelo
IX - coordenar, acompanhar e avaliar a execução de ações, proje- Decreto nº 7.538, de 2011)
tos e atividades constantes dos planos de trabalho do Programa de Gestão IX - estimular e propor aos órgãos federais, estaduais, distritais e
da Política Nacional sobre Drogas, mantendo atualizadas as informações municipais, a elaboração de planos e programas integrados de segurança
gerenciais decorrentes; e (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) pública, objetivando a prevenção e a repressão da violência e da criminali-
X - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Se- dade durante a realização dos Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº
cretário Nacional de Políticas sobre Drogas. (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
7.426, de 2011) X - apresentar ao Conselho Gestor do Fundo Nacional de Segu-
Art. 38-E. À Diretoria de Planejamento e Avaliação de Políticas rança Pública projetos relacionados à segurança dos Grandes Eventos a
sobre Drogas compete: (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) serem financiados com recursos do respectivo Fundo; e (Incluído pelo
I - planejar e avaliar os planos, programas e procedimentos para Decreto nº 7.538, de 2011)
alcançar as metas propostas pela Política Nacional sobre Drogas no âmbito XI - adotar as providências necessárias à execução do orçamento
do SISNAD; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) aprovado para os projetos relacionados à segurança dos Grandes Even-
II - orientar e coordenar o acompanhamento estatístico e a avalia- tos. (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
ção do SISNAD; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) Art. 38-H. À Diretoria de Operações compete: (Incluído pelo Decre-
III - prover o apoio técnico-administrativo e fornecer os meios ne- to nº 7.538, de 2011)
cessários à execução dos trabalhos do Comitê Gestor do Plano Integrado I - coordenar o desenvolvimento do planejamento das ações de
de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas; (Incluído pelo Decreto nº segurança pública dos Grandes Eventos nos níveis estratégico, tático e
7.426, de 2011) operacional; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
IV - assessorar o Comitê Gestor do Plano Integrado de Enfrenta- II - coordenar as atividades de treinamento dos servidores
mento ao Crack e outras Drogas nas tarefas diretamente relacionadas à envolvidos nos Grandes Eventos, em sua área de atribuições, em conjunto
sua coordenação; (Redação dada pelo Decreto nº 7.434, de 2011) com a Diretoria de Projetos Especiais; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de
V - manter o efetivo controle sobre as ações executadas pelos ór- 2011)
gãos que compõem o Comitê Gestor do Plano Integrado de Enfrentamento III - coordenar as atividades dos Centros de Comando e Controle
ao Crack e outras Drogas, especificamente na área de prevenção do uso, Nacional, Regionais, Locais e Móveis e o Centro de Comando e Controle
tratamento e à reinserção social de usuários do crack e outras drogas, Internacional, acompanhando, em conjunto com a Diretoria de Logística,
inclusive, tratando estatisticamente o atingimento de metas propos- sua implementação. (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
tas; (Incluído pelo Decreto nº 7.426, de 2011) Art. 38-I. À Diretoria de Inteligência compete: (Incluído pelo Decreto
VI - executar e coordenar as ações imediatas e estruturantes de nº 7.538, de 2011)
competência do Ministério, previstas no Plano Integrado de Enfrentamento I - coordenar o desenvolvimento das atividades de Inteligência, nos
ao Crack e outras Drogas, determinadas pelo seu Comitê Gestor; (Incluído níveis estratégico, tático e operacional, em proveito das operações de
pelo Decreto nº 7.426, de 2011) segurança para os Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de
VII - contribuir para o desenvolvimento de metodologias de plane- 2011)
jamento, acompanhamento e avaliação das atividades desempenhadas II - promover, com os órgãos componentes do Sistema Brasileiro
pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas; e (Incluído pelo Decreto de Inteligência - SISBIN, o intercâmbio de dados, informações e conheci-
nº 7.426, de 2011) mentos, necessários à tomada de decisões administrativas e operacionais
VIII - exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo por parte da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Even-
Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas. (Incluído pelo Decreto nº tos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
7.426, de 2011) III - supervisionar o processo de credenciamento das pessoas en-
Art. 38-F. Ao Arquivo Nacional, órgão central do Sistema de Ges- volvidas nos Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
tão de Documentos de Arquivo - SIGA, da administração pública federal, IV - promover ações de capacitação dos servidores que irão atuar
compete implementar a política nacional de arquivos, definida pelo Conse- nos Grandes Eventos na área de inteligência, em parceria com a Diretoria
lho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão central do Sistema Nacional de de Projetos Especiais e órgãos do SISBIN; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538,
Arquivos - SINAR, por meio da gestão, do recolhimento, do tratamento de 2011)
técnico, da preservação e da divulgação do patrimônio documental do V - coordenar as atividades de produção e proteção de
Governo Federal, garantindo pleno acesso à informação, visando apoiar as conhecimentos dos centros de integração de inteligência relacionados aos
decisões governamentais de caráter político-administrativo, o cidadão na Grandes Eventos, acompanhando, em conjunto com a Diretoria de
defesa de seus direitos e de incentivar a produção de conhecimento cientí- Logística, seu planejamento, implementação e funcionamento. (Incluído pelo
fico e cultural.(Redação dada pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Decreto nº 7.538, de 2011)
Art. 38-G. À Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Art. 38-J. À Diretoria de Logística compete: (Incluído pelo Decreto
Eventos compete: (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) nº 7.538, de 2011)
I - assessorar o Ministro de Estado da Justiça, no âmbito de suas I - coordenar e prover meios para o desempenho das atividades
competências; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) inerentes ao funcionamento da estrutura organizacional da Secretaria
II - planejar, definir, coordenar, implementar, acompanhar e avaliar Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto
as ações de segurança para os Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº nº 7.538, de 2011)
7.538, de 2011) II - articular-se com as demais Diretorias para o desenvolvimento
III - elaborar propostas de legislação e regulamentação nos assun- do planejamento e da gestão orçamentária e financeira da Secretaria
tos de sua competência; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto
IV - promover a integração entre os órgãos de segurança pública nº 7.538, de 2011)
federais, estaduais, distritais e municipais envolvidos com a segurança dos III - realizar a gestão documental da Secretaria Extraordinária de
Grandes Eventos;(Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Segurança para Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)
V - articular-se com os órgãos e as entidades, governamentais e IV - planejar e executar atos de natureza orçamentária e financeira
não governamentais, envolvidos com a segurança dos Grandes Eventos, da Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Even-
tos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011)

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V - promover a aquisição de bens e serviços necessários às ações VIII - inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais, bem assim
de segurança dos Grandes Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) informar-se, mediante relatórios do Conselho Penitenciário, requisições,
VI - definir a estrutura e infraestrutura de tecnologia da informação visitas ou outros meios, acerca do desenvolvimento da execução penal nos
e comunicações necessárias para as ações de segurança dos Grandes Estados e Distrito Federal, propondo às autoridades dela incumbida as
Eventos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) medidas necessárias ao seu aprimoramento;
VII - articular-se para integrar as bases de dados e sistemas auto- IX - representar ao Juiz da Execução ou à autoridade administrativa
matizados e de comunicação necessários à segurança dos Grandes Even- para instauração de sindicância ou procedimento administrativo, em caso de
tos; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) violação das normas referentes à execução penal; e
VIII - definir os perfis dos recursos humanos necessários ao ade- X - representar à autoridade competente para a interdição, no todo
quado funcionamento das estruturas de tecnologia da informação e comu- ou em parte, de estabelecimento penal.
nicação dos Grandes Eventos; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Art. 41. Ao Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direi-
IX - articular-se com os órgãos governamentais e não governamentais, tos Difusos cabe exercer as competências estabelecidas na Lei no 9.008,
além de organizações multilaterais, para a celebração de convênios e termos de de 1995.
cooperação, visando à otimização das aquisições de material e tecnologia neces- Art. 42. Ao Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos con-
sários à segurança dos Grandes Eventos. (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de tra a Propriedade Intelectual cabe exercer as competências estabelecidas
2011) no Decreto no 5.244, de 14 de outubro de 2004.
Art. 38-K. À Diretoria de Projetos Especiais compete: (Incluído pelo Art. 42-A. Ao CONAD cabe exercer as competências estabelecidas
Decreto nº 7.538, de 2011) no Decreto no 5.912, de 27 de setembro de 2006. (Incluído pelo Decreto nº
I - articular-se com as instâncias de Governo Federal, Estadual, 7.426, de 2011)
Distrital e Municipal das áreas dos Grandes Eventos, bem como com orga- Art. 42-B. Ao Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ - cabe exercer
nizações multilaterais e entidades privadas de interesse dos projetos, de as competências estabelecidas no Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de
forma a estabelecer canais de relacionamento, comunicação e ação que 2002. (Incluído pelo Decreto nº 7.430, de 2011) (Vigência)
garantam o alcance dos objetivos dos projetos sociais estabelecidos pela CAPÍTULO IV
Diretoria; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES
II - desenvolver programas e ações de segurança, principalmente Seção I
de caráter educativo e cidadão, com foco nas comunidades de maior vulne- Do Secretário-Executivo
rabilidade social nas áreas dos Grandes Eventos, inclusive por meio do Art. 43. Ao Secretário-Executivo incumbe:
fomento financeiro a programas governamentais e não governamentais, I - coordenar, consolidar e submeter ao Ministro de Estado o plano
respeitando as peculiaridades de cada comunidade; (Incluído pelo Decreto nº de ação global do Ministério;
7.538, de 2011) II - supervisionar e avaliar a execução dos projetos e atividades do
III - apoiar a reconstituição de espaços urbanos das áreas de Ministério;
Grandes Eventos, mediante a implantação de ações voltadas para locais III - supervisionar e coordenar a articulação dos órgãos do Ministério
considerados de alto risco em termos de violência, criminalidade e desas- com os órgãos centrais dos sistemas afetos à área de competência da
tres; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Secretaria-Executiva; e
IV - elaborar minutas de editais, termos de referências e outros do- IV - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Ministro
cumentos inerentes à contratação de especialistas consultores para os de Estado.
diferentes projetos, em conjunto com a Diretoria de Logística, submetendo- Seção II
os ao Secretário da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Do Defensor Público-Geral
Eventos, para análise e aprovação; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) Art. 44. Ao Defensor Público-Geral incumbe:
V - articular-se com os órgãos governamentais, entidades não go- I - dirigir a Defensoria Pública da União, superintender e coordenar
vernamentais e organizações multilaterais, visando ao planejamento, im- suas atividades e orientar-lhe a atuação;
plementação e acompanhamento dos projetos de capacitação nos Grandes II - representar a Defensoria Pública da União judicial e extrajudici-
Eventos, em conjunto com as Diretorias de Operações e de Inteligência, de almente;
acordo com a natureza da capacitação; (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de III - velar o cumprimento das finalidades da Instituição;
2011) IV - integrar, como membro nato, e presidir o Conselho Superior da
VI - fomentar financeiramente instituições governamentais e não Defensoria Pública da União;
governamentais nas áreas dos Grandes Eventos, por meio de convênios e V - baixar o regimento interno da Defensoria Pública da União;
editais de seleção, a partir de levantamento situacional da criminalidade VI - autorizar os afastamentos dos membros da Defensoria Pública
que indique a necessidade premente de cada local, visando à redução da da União;
criminalidade e da violência; e (Incluído pelo Decreto nº 7.538, de 2011) VII - estabelecer a lotação e a distribuição dos membros e dos servi-
VII - disseminar o conceito de segurança cidadã e as novas ações dores da Defensoria Pública da União;
e metodologias desenvolvidas na área de segurança de Grandes Eventos, VIII - dirimir conflitos de atribuições entre membros da Defensoria
em particular quanto ao legado social, junto a instituições governamentais e Pública da União, com recurso para seu Conselho Superior;
não governamentais e às comunidades envolvidas. (Incluído pelo Decreto nº IX - proferir decisões nas sindicâncias e processos administrativos
7.538, de 2011) disciplinares promovidos pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da
Seção III União;
Dos Órgãos Colegiados X - instaurar processo disciplinar contra membros e servidores da
Art. 39. Ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária Defensoria Pública da União, por recomendação de seu Conselho Superior;
compete: XI - abrir concursos públicos para ingresso na carreira de Defensor
I - propor diretrizes da política criminal quanto à prevenção do delito, Público da União;
administração da Justiça Criminal e execução das penas e das medidas de XII - determinar correições extraordinárias;
segurança; XIII - praticar atos de gestão administrativa, financeira e de pessoal;
II - contribuir na elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, XIV - convocar o Conselho Superior da Defensoria Pública da União;
sugerindo as metas e prioridades da política criminal e penitenciária; XV - designar membro da Defensoria Pública da União para exercí-
III - promover a avaliação periódica do sistema criminal para a sua cio de suas atribuições em órgãos de atuação diverso do de sua lotação,
adequação às necessidades do País; em caráter excepcional, perante Juízos, Tribunais ou Ofícios diferentes dos
IV - estimular e promover a pesquisa no campo da criminologia; estabelecidos para cada categoria;
V - elaborar programa nacional penitenciário de formação e aperfei- XVI - requisitar de qualquer autoridade pública e de seus agentes,
çoamento do servidor; certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos,
VI - estabelecer regras sobre a arquitetura e construção de estabele- informações, esclarecimentos e demais providências necessárias à atuação
cimentos penais e casas de albergados; da Defensoria Pública da União;
VII - estabelecer os critérios para a elaboração da estatística crimi-
nal;

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XVII - aplicar a pena da remoção compulsória, aprovada pelo voto de ção em vigor, assegurando - lhes, quando em serviço, prioridade em todos
dois terços do Conselho Superior da Defensoria Pública da União, assegu- os tipos de transporte e comunicação.
rada ampla defesa; e Art. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
XVIII - delegar atribuições à autoridade que lhe seja subordinada, na Brasília, 3 de outubro de 1995; 174° da Independência e 107° da
forma da lei. República.
Seção III PROVA SIMULADA
Dos Secretários e dos Diretores-Gerais 1. A sinalização de trânsito é feita por meio de:
Art. 45. Aos Secretários e aos Diretores-Gerais incumbe planejar, di- a) marcos, marcas, luzes, gestos, sons, placas e barreiras.
rigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades b) marcos, marcas, placas e barreiras.
dos órgãos das suas respectivas Secretarias ou Departamentos e exercer c) marcos, marcas, placas, luzes e gestos.
outras atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno.
Seção IV 2. Três silvos breves emitidos pelo agente da autoridade de trânsito
Dos demais Dirigentes significa que o condutor deve:
Art. 46. Ao Chefe de Gabinete, ao Consultor Jurídico, ao Subsecre- a) acender as lanternas do seu veículo.
tário, aos Diretores, aos Corregedores-Gerais, aos Presidentes dos Conse- b) diminuir a marcha do seu veículo.
lhos, aos Coordenadores-Gerais, aos Superintendentes e aos demais c) seguir em frente com atenção.
dirigentes incumbe planejar, dirigir, coordenar e orientar a execução das
atividades das respectivas unidades e exercer outras atribuições que lhes 3. Nos sinais luminosos são usadas cores com os seguintes significados:
forem cometidas, em suas respectivas áreas de competência. a) vermelho: pare - verde: atenção.
CAPÍTULO V b) verde: atenção - vermelho: pare - amarelo: siga.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS c) amarelo: atenção - vermelho: pare - verde: siga.
Art. 47. Os regimentos internos definirão o detalhamento dos órgãos
integrantes da estrutura regimental, as competências das respectivas 4. Os sinais luminosos quanto a finalidade são:
unidades e as atribuições de seus dirigentes. a) de controle de fluxo de pedestre, controle de fluxo de veículos e de
5 Decreto 1.655/1995 advertência.
b) de controle de fluxo de veículos, controle de fluxo de pedestres e de
DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 199 1995.
5. regulamentação.
Define a competência da Polícia Rodoviária Federal, e dá outras providên- c) verde, amarelo e vermelho.
cias.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe 5. Nos sinais luminosos de controle de veículos, a luz vermelha indica:
confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição, a) ordem de parar o veículo.
DECRETA: b) trânsito livre.
Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da c) advertência.
estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias fede-
rais, compete: 6. Os sinais de trânsito, além de serem inscritos em placas e pintados no
I - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacio- leito da via pública, podem ainda ser:
nadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a a) luminosos e sonoros.
incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; b) luminosos e por gestos.
II - exercer os poderes de autoridade de polícia de trânsito, cumprindo c) luminosos, sonoros e por gestos.
e fazendo cumprir a legislação e demais normas pertinentes, inspecionar e 7. O uso da luz amarelo-alaranjada, isoladamente ou com a luz verde,
fiscalizar o trânsito, assim como efetuar convênios específicos com outras significa que o condutor deve:
organizações similares; a) parar, a menos que já se encontre na zona de cruzamento.
III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito e b) parar rapidamente o seu veículo.
os valores decorrentes da prestação de serviços de estadia e remoção de c) reduzir a velocidade do seu veículo.
veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas excepcionais;
IV - executar serviços de prevenção, atendimento de acidentes e 8. Os sinais sonoros executados por buzinas deverão ser de um toque
salvamento de vítimas nas rodovias federais; breve e somente serão usados para:
V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, a) advertência.
investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabe- b) apressar o pedestre.
lecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes c) chamar pessoas.
de trânsito;
VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de 9. Quando uma via de mão dupla for dividida ao centro por duas faixas
segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e trans- amarelas contínuas significa:
porte de cargas indivisíveis; a) proibido ultrapassar nos dois sentidos.
VII - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo b) permitido ultrapassar nos dois sentidos.
solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, bem como c) proibido ultrapassar pela direita.
zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhan-
ça, promovendo a interdição de construções, obras e instalações não 10. Quando uma via de mão dupla for dividida ao centro por marca ama-
autorizadas; rela seccionada significa:
VIII - executar medidas de segurança, planejamento e escoltas nos a) é permitido ultrapassar.
deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de b) é proibido ultrapassar.
Estados e diplomatas estrangeiros e outras autoridades, quando necessá- c) é proibido ultrapassar pela direita.
rio, e sob a coordenação do órgão competente;
IX - efetuar a fiscalização e o controle do tráfico de menores nas 11. O sinal sonoro usado pelo policial de trânsito para informar ao condu-
rodovias federais, adotando as providências cabíveis contidas na Lei n° tor que o trânsito está impedido em todas as direções é:
8.069 de 13 junho de 1990(Estatuto da Criança e do Adolescente); a) um silvo longo e um breve.
X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a b) dois silvos longos.
vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e c) dois silvos breves.
roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o
contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis. 12. Quando o condutor encontrar marca em linha contínua dividindo a via
Art 2° O documento de identidade funcional dos servidores policiais da em duas mãos direcionais, ele:
Polícia Rodoviária Federal confere ao seu portador livre porte de arma e a) pode ultrapassar pela esquerda.
franco acesso aos locais sob fiscalização do órgão, nos termos da legisla- b) pode ultrapassar pela direita.

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c) está proibido de realizar ultrapassagem. co, tarja vermelha e símbolos e letras pretos são de:
a) educação.
13. O condutor deve observar as placas de advertência para: b) indicação.
a) evitar danos ao veículo. c) regulamentação.
b) saber quais os perigos que existem na via e sua natureza.
c) fazer ultrapassagens. 26. As placas que têm o formato quadrado, cor amarela e símbolo preto,
são:
14. Os sinais que servem para o controle de fluxo de pedestres, de veícu- a) de indicação.
los e advertência são: b) de advertência.
a) sinais luminosos. c) educativas.
b) placas de regulamentação.
c) placas de advertência. 27. A placa: veículos lentos usem a faixa da direita é de:
a) serviços auxiliares.
15. As placas indicativas de sentido de circulação servem para indicar ao b) educativas.
condutor: c) regulamentação.
a) o sentido de circulação da via na qual deseja entrar ou cruzar.
b) o caminho mais curto para chegar ao seu destino. 28. As placas que servem para indicar aos condutores e pedestres os
c) que a via está interrompida adiante. locais onde podem utilizar serviços são:
a) indicativas de Serviço Médico.
16. A placa "PONTO DE PARADA" indica o local para: b) indicativas de Serviço Mecânico.
a) carga e descarga de mercadoria. c) indicativas de Serviços Auxiliares.
b) parada dos veículos de transporte coletivo ou individual de passagei-
ro. 29. A placa que indica o local ou ponto de parada dos veículos de trans-
c) estacionamento de táxi. porte coletivo ou individual de passageiros é:
a) embarque e desembarque.
17. Nos sinais luminosos de controle de veículos, a luz verde indica: b) ponto de parada.
a) ordem de parar o veículo. c) estacionamento regulamentado.
b) advertência.
c) trânsito livre. 30. As placas que têm a função de educar condutores e pedestres quanto
ao seu comportamento no trânsito são:
18. Chama-se passagem de nível: a) serviços auxiliares.
a) todo cruzamento no mesmo nível. b) informativas.
b) todo cruzamento de nível rodoferroviário. c) educativas.
c) cruzamento sobre pontes e viadutos.

19. Os sinais luminosos (semáforos) são usados também para:


a) avisar os condutores dos riscos existentes na via.
b) avisar os condutores da existência de um cruzamento de linha férrea.
c) interromper o trânsito de veículos a fim de permitir o trânsito de pe-
destres.

20. As placas que indicam o sentido de circulação da via, na qual o con-


dutor pretende entrar ou cruzar, são:
a) as educativas.
b) as de serviços auxiliares.
c) as indicativas de sentido de circulação.
RESPOSTAS
21. A placa que avisa ao condutor de veículo da existência, adiante, de 01. A 11. A 21. B
alteração do sentido único da via para sentido duplo de trânsito é: 02. A 12. C 22. C
a) bifurcação em T. 03. C 13. B 23. A
b) mão dupla adiante. 04. A 14. A 24. C
c) fim de pista dupla. 05. A 15. A 25. C
06. C 16. B 26. B
22. A placa que avisa ao condutor de veículo da existência, adiante, de 07. A 17. C 27. C
estreitamento das pistas nos dois lados é: 08. A 18. B 28. C
a) obras. 09. A 19. C 29. B
b) maquinaria agrícola. 10. A 20. C 30. C
c) estreitamento de pista ao centro.
Testes extraídos de http://www.cfcalmada.com.br/simulado.html
23. A placa que indica ao condutor de veículo a obrigação de circular no Centro Formação de Condutores Almada
sentido indicado é:
a) sentido obrigatório.
b) siga em frente ou a direita.
c) siga em frente ou a esquerda.

24. A placa que indica ao condutor do veículo que existe um obstáculo


adiante e que a passagem é obrigatoriamente feita pela direita é:
a) desvio.
b) sentido de circulação.
c) passagem obrigatória.

25. Com exceção das placas "Parada Obrigatória" e "Dê a Preferência",


as demais placas que têm formato circular (redonda) com fundo bran-

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