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DIREITO DE TRÂNSITO
JULHO – 2023
1º CICLO DE ENSINO
AULA 01 e 02 – LEGISLAÇÃO E DEFINIÇÕES DE TRÂNSITO
DIREITO DE TRÂNSITO
DO DIREITO APLICADO
Constituição da República Federativa do Brasil, atualizada até Redação dada pela Lei nº 14.599,
de 2023.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI. trânsito e transporte;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões
específicas das matérias relacionadas neste artigo.
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA E DA INCOLUMIDADE DAS
PESSOAS E DO PATRIMÔNIO, através dos seguintes órgãos:
§ 5º. Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos
de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades
de defesa civil.
§ 10º. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades
previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da
lei.
O Código de Trânsito Brasileiro é um documento legal que reúne as atribuições das autoridades e
órgãos ligados ao trânsito do Brasil. Apresenta diretrizes para a engenharia de tráfego e estabelece
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normas de conduta, infrações, medidas administrativas e penalidades para os diversos usuários
desse complexo sistema. O CTB tem, como base, a Constituição Federal de 1988, respeita a
Convenção de Viena e o Acordo Mercosul e entrou em vigor no ano de 1998.
Vamos iniciar o estudo do CTB pelo artigo 1º e 2º obviamente, que trata sobre a área de alcance
deste dispositivo, que discorre sobre trânsito e vias terrestres.
Confome segue:
Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à
circulação, rege-se por este Código.
§ 1. Considera-se TRÂNSITO, a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e
operaçãode carga ou descarga.
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos,
as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou
entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as
circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos de aplicação do CTB, são consideradas vias terrestres as praias
abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por
unidades autônomas e as vias e as àreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso
coletivo. (Lei 13.146, de 2015).
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fiscalizar comportamentos e atividades, a fim de manter a ordem pública, impedindo a ocorrência
de crimes, contravenções, infrações de trânsito. Pode vir a ser repressiva, excepcionalmente.
O conceito de polícia administrativa abrange a Polícia Militar responsável pela fiscalização na
alçada estadual e Polícia Rodoviária Federal responsável pelo policiamento ostensivo nasrodovias
federais.
Art. 280, § 4º do CTB: ―O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de
infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado
pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.‖
Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços, logradouros
públicos municipais e instalações do Município.
VI - VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros
municipais, nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito
Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual
ou municipal;
AGENTE DE TRÂNSITO
Servidor civil efetivo de carreira do órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário,
com as atribuições de educação, operação e fiscalização de trânsito e de transporte no exercício
regular do poder de polícia de trânsito para promover a segurança viária nos termos da
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Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de 2021)
FISCALIZAÇÃO
Ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de trânsito, por meio
do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos e entidades
executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste Código.
PATRULHAMENTO
Função exercida pela Polícia Rodoviária Federal com o objetivo de garantir obediência às
normas de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando sinistros.
PERÍMETRO URBANO
Limite entre área urbana e área rural.
PATRULHAMENTO VIÁRIO
Função exercida pelos agentes de trânsito dos órgãos e entidades executivos de trânsito e
rodoviário, no âmbito de suas competências, com o objetivo de garantir a segurança viária nos
termos do § 10 do art. 144 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 14.229, de2021)
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AULA 03 e 04 - SNT
SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Criado pelo Código de Trânsito Brasileiro, o Sistema Naciona de Trânsito, trata-se de conjunto
de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por
finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa,
registro licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação,
engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de
recursos e aplicação de penalidades.
Art. 7º do CTB está previsto a composição do Sistema Nacional de Trânsito, sendo formada
pelos seguintes órgãos e entidades:
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Os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal -
CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;
Os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios:
° Na União: Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), que tem como obrigação
supervisionar, coordenar, controlar e fiscalizar a política do Programa Nacional de Trânsito. Estão sob
seu controle os Detrans dos Estados e do Distrito Federal.
° Nos Estados e do Distrito Federal: os Departamentos Estaduais de Trânsito
° Nos Municípios: os órgãos executivos locais, responsáveis pela fiscalização das infrações de
circulação, parada e estacionamento, assim como pela construção, manutenção e sinalização das vias
urbanas.
Os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
° Na União: o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), que tem a
responsabilidade de construir, manter e sinalizar as rodovias federais e fiscalizar aquelas concedidas à
iniciativa privada; e a Polícia Rodoviária Federal, que tem a responsabilidade de fiscalizar o
cumprimento das normas de trânsito pelo patrulhamento ostensivo das rodovias federais;
° Nos Estados e do Distrito Federal: o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), responsável
pela construção, manutenção e sinalização das rodovias estaduais e que tem como agentes a Polícia
Rodoviária Estadual; e as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal, que são responsáveis
por executar a fiscalização de trânsito, a partir do momento em que é firmado convênio e, de acordo
com este, como agentes do órgão ou entidades executivas de trânsito ou executivas rodoviárias,
concomitantemente com os demais agentes credenciados;
As Juntas Administrativas de Recursos e Infrações (JARIs), que são órgãos de proteção dos
direitos do cidadão, possibilitando-lhes a defesa nos casos em que estes se sentirem inconformados
com as infrações que lhes são atribuídas.
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AULA 05 e 06 – O PAPEL DO AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO E A
COMPETÊNCIA DA PMESP NA FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
O AGENTE ENQUANTO EDUCADOR DE TRÂNSITO
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RELEMBRANDO!!!!
FISCALIZAÇÃO - ato de controlar o cumprimento das normas estabelecidas na legislação de
trânsito, por meio do poder de polícia administrativa de trânsito, no âmbito de circunscrição
dos órgãos e entidades executivos de trânsito e de acordo com as competências definidas neste
Código (ANEXO I CTB , DOS CONCEITOS E DEFINIÇÕES).
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
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De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito:
Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:
I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.
SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO
Tem por finalidade informar aos transmitir aos usuários as condições, proibições, obrigações ou
restrições no uso das vias urbanas e rurais. Suas mensagens são imperativas e o desrespeito a elas
constitui infração.
A forma padrão do sinal de regulamentação é a circular, e as cores são vermelha, preta e branca.
Constituem exceção, quanto à forma, os sinais R-1 – ―Parada Obrigatória‖ e R-2 – ―Dê a
Preferência‖.
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Nota: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume I - Sinalização Vertical de
Regulamentação,para as demais placas.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Sendo necessário acrescentar informações para complementar os sinais de regulamentação, como
período de validade, características e uso do veículo, condições de estacionamento, além de outras,
deve ser utilizada uma placa adicional ou incorporada à placa principal, formando um só conjunto, na
forma retangular, com as mesmas cores do sinal deregulamentação.
Não se admite acrescentar informação complementar para os sinais R-1 (Parada Obrigatória) e R-2 –
(Dê a Preferência).
Nos casos em que houver símbolos, estes devem ter a forma e cores definidas em legislação
específica.
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Exemplos:
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
Tem por finalidade alertar aos usuários as condições potencialmente perigosas, obstáculos ou
restrições existentes na via ou adjacentes a ela, indicando a natureza dessas situações à frente, quer
sejam permanentes ou eventuais.
A forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das diagonais ficar na posição
vertical. À sinalização de advertência estão associadas as cores amarela e preta.
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Conjunto de Sinais de Advência
Nota: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II – Sinalização Vertical de
Advertência para as demais placas.
SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO
Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar condutores de
veículos quanto aos percursos, destinos, acessos, distâncias, serviços auxiliares e atrativos turísticos,
podendo também ter como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem caráter
informativo ou educativo.
As placas de indicação estão divididas nos seguintes grupos:
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento, ou com relação a distâncias ou ainda aos locais
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de destino.
Placas de Identificação de Rodovias e Estradas.
Exemplos:
Características das Placas de Identificação de Rodovias e Estradas Federais
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
É um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e legendas, pintados ou
apostos sobre o pavimento da pista de rolamento.
Tem como função ordenar e canalizar o fluxo de veículos, ordenar o fluxo de pedestres, orientar
os deslocamentos de veículos em função das condições físicas da via, tais como geometria,
topografia e obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou
indicação. Em casos específicos, tem poder de regulamentação.
CARACTERÍSTICAS:
A sinalização horizontal é constituída por combinações de traçado e cores que definem os diversos
tipos de marcas viárias.
Padrão de Traçado
Seu padrão de traçado pode ser:
- Contínuo: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estão demarcando; podem estar
longitudinalmente ou transversalmente apostas à via.
- Tracejado ou Seccionado: são linhas interrompidas, com espaçamentos respectivamente de
extensão igual ou maior que o traço.
- Setas, Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento, indicando uma
situação ou complementando sinalização vertical existente.
CORES
A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:
Amarela: utilizada para separar movimentos veiculares de fluxos opostos, regulamentar
ultrapassagem e deslocamento lateral, delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada,
demarcar obstáculos transversais à pista (lombada).
Branca: utilizada para separar movimentos veiculares de mesmo sentido, delimitar áreas de
circulação, delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em
condições especiais, regulamentar faixas de travessias de pedestres, regulamentar linha de transposição
e ultrapassagem, remarcar linha de retenção e linha de ―Dê a preferência‖, inscrever setas, símbolos e
legendas.
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Vermelha: utilizada para demarcar ciclofaixas e/ou ciclovias e inscrever símbolos de hospitais e
farmácias (cruz).
Azul: utilizada para inscrever símbolo em áreas especiais de estacionamento ou de parada para
embarque e desembarque para pessoas portadoras de deficiência física.
Preta: utilizada para proporcionar contraste entre a marca viária/inscrição e o pavimento. Para
identificação da cor, neste documento, é adotada a seguinte convenção:
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MARCAÇÃO DE ÁREA DE CONFLITO
Indica aos condutores a área da pista em que não devem parar os veículos, prejudicando a
circulação.
MARCAS DE CANALIZAÇÃO
Orientam e regulamentam os fluxos de veículos em uma via, direcionando de modo a propiciar
maior segurança e melhor desempenho.
Regulamentam as áreas de pavimento não utilizáveis.
Devem ser na cor branca quando direcionam fluxos de mesmo sentido e na proteção de
estacionamento e na cor amarela quando direcionam fluxos de sentidos opostos.
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SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DO MESMO SENTIDO
DISPOSITIVOS AUXILIARES
Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados na via, ou em obstáculos próximos a ela, de
forma a tornar mais eficiente e segura a operação do trânsito. São constituídos de materiais,
formas e cores diversos, dotados ou não de refletividade, com as funções de:
Incrementar a visibilidade da sinalização, do alinhamento da via e dos obstáculos à circulação;
Reduzir a velocidade do trânsito;
Reduzir os acidentes e minimizar sua severidade;
Alertar os condutores quanto a situações de perigo potencial, em caráter permanente ou
temporário;
Fornecer proteção aos usuários da via e da ocupação lindeira;
Controlar o acesso de veículos em determinadas vias, áreas e passagens de nível
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Exemplo:
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Exemplo de aplicação:
LUMINOSOS
São dispositivos que se utilizam de recursos luminosos para proporcionar melhores condições de
visualização da sinalização, ou que, conjugados a elementos eletrônicos, permitem a variação da
sinalização ou de mensagens, como por exemplo:
- advertência de situação inesperada à frente (acidente, obra);
- mensagens educativas visando o comportamento adequado dos usuários da via;
- informação sobre condições operacionais das vias (lentidão, chuva, neblina);
- orientação do trânsito para a utilização de vias alternativas;
- regulamentação: sobre condições, proibições, obrigações ou restrições no uso da via.
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DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO
São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações especiais e temporárias, como
operações de trânsito, evento, obra, serviço e situação de emergência ou perigo, com o objetivo de
alertar os condutores e pedestres, bloquear e/ou canalizar o trânsito, proteger trabalhadores,
equipamentos, etc.
Aos dispositivos de uso temporário estão associadas às cores laranja e branca.
Tipos de dispositivos de uso temporário:
Cones Cilindro
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ser:
Imagem: Google
a)
Gestos de Condutores
Obs.: Válido para todos os tipos de veículos.
SINAIS SONOROS
Os
sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes.
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Nota: Gestos dos Condutores, Ordens do Agente e Sinais Sonoros de Apito – Aguardando nova
Resolução, devido a Revogação da Resolução do CONTRAN nº 160/04.
O Auto de Infração de trânsito (AIT) é ato administrativo, vinculado na forma da lei, é o registro
feito pelo agente da autoridade de trânsito, quando da constatação do cometimento de infração de
trânsito praticada pelos usuários das vias terrestres. É a peça informativa que dará início ao processo
administrativo e subsidia a autoridade de trânsito na imposição de penalidades, em decorrência da
multa.
Por ser uma ato administrativo, deve seguir rigorosamente os requisitos para tal, que são:
Competência: Órgão, autoridade ou agente que tenha autorização em Lei para praticar tal ato
Finalidade: O ato deve alcançar a finalidade expressa ou implicitamente prevista na norma que atribui
competência ao agente para a sua prática. No caso do Auto de Infração de Trânsito, a finalidade é
interesse público.
Motivo: Condicionantes de FATO e de DIREITO que autorizam ou determinam a realização do ato:
Fato: Descrição da conduta como ela realmente foi, exemplo: Condutor do sexo masculino não
utilizava o cinto de segurança, visto pelo agente a uma distância de 02 (dois) metros à sua esquerda,
pois os vidro dianteiro estava aberto.
Direito: Art. 167 do CTB - Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme
previsto no art. 65.
Forma: Revestimento legal do ato, podendo ser escrito, verbal, por sinas e gestos, conforme previsão
em Lei.
Objeto: Também denominado de conteúdo, tem relação com o efeito jurídico imediato que o ato
produz; Em decorrência de todo e qualquer ato administrativo surge, extingue-se ou modifica-se um
determinado direito, sendo esse o efeito jurídico produzido. No caso do preenchimento do Auto de
Infração de Trânsito, o efeito jurídico produzido é a consequente penalidade daquela infração, após o
devido processo legal.
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Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código ou da legislação
complementar, e o infrator sujeita-se às penalidades e às medidas administrativas indicadas em cada
artigo deste Capítulo e às punições previstas no Capítulo XIX deste Código.
(Redação do caput dada pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21)
Parágrafo único. (Revogado pela Lei n. 14.071/20, em vigor a partir de 12ABR21).
O artigo 259 do CTB estabelece a classificação das infrações indicando o número de pontos em escala,
de acordo com sua gravidade.
Essa classificação estabelecerá o número de pontos, previamente estabelecidos pelo legislador
conforme se verifica a seguir:
Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de pontos:
I - GRAVÍSSIMA - 07 (sete) PONTOS, - infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor
de R$ 293,47 (duzentos e noventa e três reais e quarenta e sete centavos);
II - GRAVE – 05 (cinco) PONTOS - infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$
195,23 (cento e noventa e cinco reais e vinte e três centavos);
III - MÉDIA – 04 (quatro) PONTOS - infração de natureza média, punida com multa no valor de R$
130,16 (cento e trinta reais e dezesseis centavos);
IV - LEVE – 03 (três) PONTOS - infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38
(oitenta e oito reais e trinta e oito centavos).
§ 1º (REVOGADO).
§ 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o
previsto neste Código.
§ 3º (VETADO).
§ 4º (VETADO).
(Redação do artigo 258 dada pela Lei n. 13.281/16)
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São infrações concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica no
cometimento de outra, como, por exemplo:
condutor que, ao mesmo tempo, avança o sinal vermelho do semáforo, artigo 208, deixa de usar o
cinto de segurança, artigo 167, e utiliza o telefone celular enquanto dirige, artigo 252, VI; nesta
situação hipotética o agente deve lavrar os 03 (três) Autos de Infração, conforme disciplina o artigo
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O agente de trânsito sempre que possível deve abordar o condutor e qualificá-lo, para constatar a
infração;
No MBFT constam situações em que se constata uma ou mais infrações de trânsito, mas caso o
agente não consiga realizar a abordagem, nestes casos é possível confeccionar o Auto de Infração, sem
a necessidade de abordar o veículo, anotando no AIT a placa do veículo, a marca e modelo, local da
infração, data, hora e a infração constatada, conforme disciplina o artigo 280 parágrafo 3º do CTB, as
denominadas autuações à revelia ou em movimento.
Em qualquer situação, abordando ou não o veículo, antes de transcrever no Auto de Infração,
consulte a placa do veículo para evitar que um veículo seja autuado indevidamente!
MEDIANTE ABORDAGEM
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POSSÍVEL SEM ABORDAGEM
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AULA 11 e 12 – O AUTO DE INFRAÇÃO COMO ATO VINCULADO
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público ou da Administração Pública, se estiver permitida por lei. Isto ocorre por que toda atividade
administrativa deve estar pautada na lei, pois se não estiver autorizada por lei é ilícita, observando que
ao particular é dado fazer tudo quanto não estiver proibido, já ao agente público ou ao administrador
somente é deverá realizar tudo o que a lei determinar, já que sua atuação administrativa encontra-se
sob forma indelével à vontade legal.
Diante deste conceito podemos analisar que o ATO VINCULADO, ao qual o agente público está
subordinado, não lhe permite, em situações em que se depara com infrações administrativas perante o
CTB, de simplesmente ignorá-las, muito ao contrário deste pensamento em que boa parte da população
entende que o policial militar não deve autuar quando flagra infrações de trânsito, deve agir por dever
de ofício, em respeito ao Princípio da Legalidade.
O Auto de Infração de Trânsito (AIT) portanto é um ato administrativo vinculado da Autoridade
de Trânsito ou de seus agentes, momento em que se constata a ocorrência de alguma infração a
legislação de trânsito, fica este obrigado a lavrar o auto de infração, e, a partir daí, dar início ao
processo administrativo de punição em desfavor da pessoa que cometeu tal infração.
O Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN – publicou a Resolução do Nº 918/2022, onde o
órgão determina, em seu art. 2º, o que é um auto de infração, vejamos:
“Art. 2º Para os fins previstos nesta Resolução, entende-se por:
I – Auto de Infração de Trânsito (AIT): documento que dá início ao processo administrativo para
imposição de punição, em decorrência de alguma infração à legislação de trânsito;”
Como foi citado, o Auto de Infração é um ato vinculado administrativamente devido, toda sua
constituição estar vinculada à lei. Em outras palavras, para ter validade os atos devem estar
respaldados perante a lei, devendo seguir estritamente todos os ditames existentes na norma que o
regula, não podendo existir qualquer subjetividade da parte de quem o aplica.
Neste sentido, o Auto de Infração de Trânsito, tem que seguir algumas regras para ter sua
existência válida, como competência, finalidade, objeto, forma e motivo. O Código de Trânsito
Brasileiro destaca, no artigo 280, algumas dessas regras em seus incisos:
―Art. 280 Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do
qual constará:
I – tipificação da infração; II – local, data e hora do cometimento da infração;
III – caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos julgados
necessários à sua identificação; IV – o prontuário do condutor, sempre que possível; V – identificação
do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que comprovar a infração;
VI – assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento da
infração.”
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Ainda nos remete o legislador ao § 2º do art. 280, o qual descreve que a infração deverá ser
comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito (fé pública), por
aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio
tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN.
A Resolução 925/22 do CONTRAN, que padroniza a fiscalização de infrações de trânsito pelos
agentes, descreve em seu texto que o AIT traduz um ato vinculado na forma da lei, devendo ele
formalizar a irregularidade constatada por meio de sua lavratura.
Ato administrativo vinculado é aquele em que a administração não possui qualquer margem de
liberdade de decisão, visto que o legislador já definiu anteriormente a única conduta possível do
administrador diante de determinado fato, sem deixar-lhe quaisquer opções de escolha, ou seja, NÃO
É ATO DISCRICIONÁRIO.
Então, CONSTATADA A INFRAÇÃO pelo agente da autoridade de trânsito LAVRAR-SE-Á o
Auto de Infração de Trânsito.
De acordo com o M-2-PM em caso de dúvida sobre a efetiva ocorrência de um fato caracterizado
como infração de trânsito, o policial militar não deverá lavrar o auto de infração, devendo sim sanar a
dúvida com seus superiores, a fim de que esteja em condições de atuar diante de uma nova situação
análoga; se, entretanto, a dúvida for quanto à correta tipificação da infração, o policial militar deverá
informar-se a respeito, de imediato.
Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor será apurada por meio de exames que deverão
ser realizados no órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou
residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, e o condutor deverá
preencher os seguintes requisitos:
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III - possuir Carteira de Identidade ou equivalente.
Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de
trânsito, na ordem descrita a seguir, e os exames de aptidão física e mental e a avaliação psicológica
deverão ser realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, respectivamente, com titulação
de especialista em medicina do tráfego e em psicologia do trânsito, conferida pelo respectivo conselho
profissional, conforme regulamentação do Contran.
....
§ 1º. Os resultados dos exames e a identificação dos respectivos examinadores serão registrados no
RENACH. (conforme lei 9.602 de 1998).
RESOLUÇÃO 789, alterada pela Resolução CONTRAN 849,de 08 de abril de 2021.―Art. 4º O
Exame de Aptidão Física e Mental, a ser realizado no local de residência ou domicilio do examinado,
será preliminar e renovável com a seguinte periodicidade:
I - a cada 10 (dez) anos, para condutores com idade inferior a 50 (cinquenta) anos;
II - a cada 5 (cinco) anos, para condutores com idade igual ou superior a 50 (cinquenta) anos e inferior
a 70 (setenta) anos;
III - a cada 3 (três) anos, para condutores com idade igual ou superior a 70 (setenta) anos.
Art. 148-A do CTB. Art. 148-A. Os condutores das categorias C, D e E deverão comprovar resultado
negativo em exame toxicológico para a obtenção e a renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
§ 1o O exame de que trata este artigo buscará aferir o consumo de substâncias psicoativas que,
comprovadamente, comprometam a capacidade de direção e deverá ter janela de detecção mínima
de 90 (noventa) dias, nos termos das normas do Contran.
§ 2º Além da realização do exame previsto no caput deste artigo, os condutores das categorias C,
D e E com idade inferior a 70 (setenta) anos serão submetidos a novo exame a cada período de 2
(dois) anos e 6 (seis) meses, a partir da obtenção ou renovação da Carteira Nacional de
Habilitação, independentemente da validade dos demais exames de que trata o inciso I do caput
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do art. 147 deste Código.
Art. 143 do CTB. Os canditados poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte
graduação:
CATEGOR ESPECIFICAÇÃO
I
A
Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com
ou sem carro lateral;.
A
Ciclomotor, caso o condutor não possua ACC
Não se aplica a quadriciclos, cuja categoria é a B.
Condutor de veículo motorizado, não abrangido pela
categoria A, cujo peso bruto total não exceda a 3.500 Kg
(três mil e quinhentos quilogramas) e cuja lotação não
B exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Veículo automotor da espécie motor-casa, cujo peso não
exceda a 6.000 kg, ou cuja lotação não exceda a 8 lugares,
excluído o do motorista.
Combinações de veículos automotores e elétricos cuja a
unidade se enquadre na categoria B, desde que a unidade
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tratora tenha menos de 6000 kg de peso bruto total e lotação
não exceda 8 lugares.
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Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à
movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de
pavimentação só podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou
E.
§ 1º. Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há um ano
na categoria B e não ter cometido mais de uma infração gravíssima, nos últimos doze meses.
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte coletivo
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DA MODIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS
CATEGO REQUISITOS
RIAS
RESTRIÇÕES DA CNH
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J Obrigatório o uso de adaptação dos comandos de painel para os membros
inferiores e/ou outras partes do corpo
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U Vedado dirigir após o pôr-do-sol
X Outras Restrições
Os condutores que não cumprirem as respectivas restrições descritas em suas CNH estarão
sujeitos aos procedimentos administrativos descrito no Artigo 162, VI do Código de Trânsito
Brasileiro – CTB, com exceção as restrições T e U, as quais deverá ser autuado no Art. 195, do
CTB – Desobedecer às ordens emanadas da autoridade competente de trânsito ou de seus agentes.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
―O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde que
penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no território nacional quando amparado por convenções
ou acordos internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil e, igualmente,
pela adoção do Princípio da Reciprocidade, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, respeitada
a validade da habilitação de origem,conforme regulamentação de resolução do Contran.
Nestas situações o agente deverá verificar se o país de origem da habilitação do condutor é signatário
de convenções ou acordos internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil.
A informação encontra-se disponível em sítio eletrônico.‖ do Órgão Máximo Executivo da União
(MBFT22).
Legislação Aplicada
39
Básica Unificada de Trânsito, entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai,
de 29 de setembro de 1992.
Princípio da Reciprocidade – Ref.: Ofício nº 980/2005/CGIJF/DENATRAN, de 02AGO05, em
resposta ao Ofício nº CPRV-006/9.3/05, de maio de 2005;
DECRETO Nº 6.798, DE 17 DE MARÇO DE 2009 - Promulga o Acordo entre a República
Federativa do Brasil e o Reino da Espanha para Reconhecimento Recíproco e Troca das Carteiras
de Habilitação, assinado em Madri, em 17 de setembro de 2007.
Art. 2°. O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde que
plenamente imputável no Brasil, poderá dirigir no território Nacional quando amparado por
Convenções ou Acordos Internacionais, ratificados e aprovados pelo Brasil, igualmente, pela
adoção do Princípio da Reciprocidade, prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, respeitada
40
Paquistão, Paraguai, Peru, Polinésia Francesa (França), Polônia, Porto Rico, Portugal, Reino
Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales, República Centro Africana,
República Checa, República Dominicana, Republica Eslovaca, Reunião (França), Romênia, Saara
Ocidental,Saint-Pierre e Miquelon (França), San Marino, Santa Helena (Grã Bretanha), São Tomé
e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia, Suécia, Suíça, Svalbard (Noruega), Tadjiquistão, Tunísia,
Terras Austrais e Antártica (Colônia Britânica), Território Britânico no Oceano Índico (Colônia
Britânica), Timor, Toquelau (Nova Zelândia), Tunísia, Turcas e Caicos (Colônia Britânica),
Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.
Fonte: Sistema RENACH Denatran – Dezembro 2010.
constituído por um livreto formato A-6, com capa cinza e folhas internas na cor branca, com
informações no, idioma de origem reproduzidas em francês, inglês, espanhol e russo (artigo
41, 1.c., da CTVV).
41
e uma folha de formato A-7 ou por uma folha de formato duplo ou tríplice, na cor rosa, com o
idioma original de expedição e o título, em francês, ―Permis de Conduire‖ (artigo 41, 1.b., da
CTVV).
Angola; Argélia; Austrália; Cabo Verde; Cingapura; Colômbia; Coréia do Sul; Costa Rica; El
Salvador; Equador; Estados Unidos; Gabão; Gana; Grécia; Guatemala; Guiné-Bissau; Haiti;
Holanda; Honduras; Indonésia; Líbia; México; Namíbia; Nicarágua; Nova Zelândia; Panamá;
Portugal; Reino Unido (Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales);
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Verificar se a Habilitação estrangeira esta válida dentro do prazo de 180 dias, a contar da entrada
42
no País ex: Passaporte – páginas de entrada e saída no Brasil, é o mais comum, porém pode ser
usado outro documento de entrada e saída do país).
O condutor deve atender as exigências da Imputabilidade Penal Brasileira; Países sem Acordo com
o Brasil;
Sem portar a Habilitação Estrangeira e original;Vencida;
Categoria Diferente;
Se menção especial : Ex: . Uso de lentes corretivas – não usava; Mais de 180 dias de estada regular
no Brasil;
43
comum que lhes for atribuída.
§ 2º - Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do veículo na
via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características, componentes, agregados,
habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta for exigida, e outras disposições
que deva observar.
§ 3º - Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na
direção do veículo.
§ 4º - O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excessode
peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o único remetente da carga e o
peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for inferior àquele aferido.
§ 5º - O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com excesso
de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador ultrapassar o peso
bruto total.
§ 6º - O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao
excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for superior ao
limite legal.
§ 7º - Quando não for imediata a identificação do infrator, o principal condutor ou o
proprietário do veículo terá o prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificação da autuação,
para apresentá-lo, na forma em que dispuser o CONTRAN, e, transcorrido o prazo, se não fizer,
será considerado responsável pela infração o principal condutor ou, em sua ausência, o
proprietário do veículo.
§ 8º Após o prazo previsto no § 7º deste artigo, se o infrator não tiver sido identificado, e o
veículo for de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário do veículo,
mantida a originada pela infração, cujo valor será igual a 2 (duas) vezes o da multa originária,
garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos previstos neste Código, na
forma estabelecida pelo Contran.
§ 9º - O fato de o infrator ser pessoa jurídica não o exime do disposto no § 3º do art. 258 e no art.
259.
§ 10. O proprietário poderá indicar ao órgão executivo de trânsito o principal condutor do veículo,
o qual, após aceitar a indicação, terá seu nome inscrito em campo próprio do cadastro do veículo
no Renavam.
§ 11. O principal condutor será excluído do Renavam:
DISPOSIÇÕES GERAIS
Estacionamento: imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou
desembarque de passageiros.
Parada: imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para
efetuar embarque ou desembarque de passageiros.
Interrupção de marcha: imobilização do veículo para atender circunstância momentânea do
trânsito.
A carga e descarga para fins de fiscalização considera-se estacionamento.
Art. 27 do CTB. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá
verificar a existência e as boas condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório,
bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para chegar ao local de destino.
Nota: A falta de combustível constituição infração prevista no artigo 180 do CTB.
Art. 28 do CTB. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Nota: Ter o domínio do veículo nada mais é do que os ajustes necessários para uma dirigibilidade
adequada. Regulagem do banco, espelhos retrovisores ou ainda a forma correta de segurar ao volante
que é a posição 10 pras 02 ou 15 pras 03.
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Art. 29 do CTB. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às
seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente
sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e
as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
Nota: O CTB não prevê uma distância com exatidão, exceto para ciclistas na qual o condutor
deverá guardar a distância lateral de 1,5 m de distância lateral. Para veículos automotores
recomenda-se utilizar a distância de segurança na qual se é possível visualizar ambos os pneus
traseiros do veículo da frente.
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não
sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
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IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são
as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não
houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao
deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que
se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
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policiamento ostensivo ou de preservação da ordem pública, observadas as seguintes disposições:
a) quando os dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente estiverem
acionados, indicando a proximidade dos veículos, todos os condutores deverão deixar livre a passagem
pela faixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário;
b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro ou avistarem a luz intermitente, deverão aguardar no passeio
e somente atravessar a via quando o veículo já tiver passado pelo local;
c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer
quando da efetiva prestação de serviço de urgência;
d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os
devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;
e) as prerrogativas de livre circulação e de parada serão aplicadas somente quando os veículos
estiverem identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente;
f) a prerrogativa de livre estacionamento será aplicada somente quando os veículos estiverem
identificados por dispositivos regulamentares de iluminação intermitente;
Nota: POLICIAL MILITAR, LEMBRE-SE, VOCÊ NÃO TEM EXCLUSIVIDADE NO
TRÂNSITO E SIM PRIORIDADE QUANDO DO ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIAS.
SEJA O EXEMPLO, SIGA AS LEIS DE TRÂNSITO.
IX - a ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a
sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o
veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda;
X - todo condutor deverá, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:
a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um
terceiro;
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c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra
não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário;
XII - os veículos que se deslocam sobre trilhos terão preferência de passagem sobre os demais,
respeitadas as normas de circulação.
XIII- (VETADO).
§ 1º. As normas de ultrapassagem previstas nas alíneas a e b do inciso X e a e b do inciso XI
aplicam-se à transposição de faixas, que pode ser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela
da direita.
§ 2º. Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem
decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os
motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.
§ 3º. Compete ao Contran regulamentar os dispositivos de alarme sonoro e iluminação
intermitente previstos no inciso VII do caput deste artigo.
§ 4º. Em situações especiais, ato da autoridade máxima federal de segurança pública poderá
dispor sobre a aplicação das exceções tratadas no inciso VII do caput deste artigo aos veículos
oficiais descaracterizados.‖ (NR)
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Art. 30 do CTB. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propósito de
ultrapassá-lo, deverá:
I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a
marcha;
II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na qual está circulando, sem
acelerar amarcha.
Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão manter distância suficiente
entre si para permitir que veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila com segurança.
Art. 32 do CTB. O condutor não poderá ultrapassar veículos em vias com duplo sentido de
direção e pista única, nos trechos em curvas e em aclives sem visibilidade suficiente, nas
passagens de nível, nas pontes e viadutos e nas travessias de pedestres, exceto quando houver
sinalização permitindo a ultrapassagem.
Art. 33 do CTB. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar
ultrapassagem. Interseção = cruzamento
Art. 34 do CTB. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que
pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar
50
com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade.
Art. 35 do CTB. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o
condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da
luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço.
Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, movimentos de
conversão à direita, à esquerda e retornos.
Art. 36 do CTB. O condutor que for ingressar numa via, procedente de um lote lindeiro a essa
via, deverá dar preferência aos veículos e pedestres que por ela estejam transitando.
Art. 38 do CTB. Antes de entrar à direita ou à esquerda, em outra via ou em lotes lindeiros, o
51
condutor deverá:
I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o máximo possível do bordo direito da pista e
executar sua manobra no menor espaço possível;
II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o máximo possível de seu eixo ou da linha
divisória da pista, quando houver, caso se trate de uma pista com circulação nos
dois sentidos, ou do bordo esquerdo, tratando-se de uma pista de um só sentido.
Parágrafo único. Durante a manobra de mudança de direção, o condutor deverá ceder passagem
aos pedestres e ciclistas, aos veículos que transitem em sentido contrário pela pista da via da qual
vai sair, respeitadas as normas de preferência de passagem.
Art. 39 do CTB. Nas vias urbanas, a operação de retorno deverá ser feita nos locais para isto
determinados, quer por meio de sinalização, quer pela existência de locais apropriados, ou, ainda,
em outros locais que ofereçam condições de segurança e fluidez, observadas as características da
via, do veículo, das condições meteorológicas e da movimentação de pedestres e ciclistas.
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§ 2º Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os faróis
nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo durante o dia.‖ (NR)
Art. 41 do CTB. O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em toque
breve, nas seguintes situações:
I - para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;
II - fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor que se tem o propósitode
ultrapassá-lo.
Art. 42 do CTB. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por razões de
segurança.
Art. 44-A do CTB. É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do
semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observados os arts.
44, 45 e 70 deste Código.
Art. 45 do CTB. Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum
condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o
veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal.
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Art. 46 do CTB. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito
viário, em situação de emergência, deverá ser providenciada a imediata sinalização de
advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Art. 48 do CTB. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo
deverá ser posicionado no sentido do fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia
da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente sinalizadas.
§ 1º. Nas vias providas de acostamento, os veículos parados, estacionados ou em operação de
carga ou descarga deverão estar situados fora da pista de rolamento.
§ 2º. O estacionamento dos veículos motorizados de duas rodas será feito em posição
perpendicular à guia da calçada (meio-fio) e junto a ela, salvo quando houver sinalização que
determine outra condição.
§ 3º. O estacionamento dos veículos sem abandono do condutor poderá ser feito somente nos
locais previstos neste Código ou naqueles regulamentados por sinalização específica.
Art. 49 do CTB. O condutor e os passageiros não deverão abrir a porta do veículo, deixá-la
aberta ou descer do veículo sem antes se certificarem de que isso não constitui perigo para eles e
para outros usuários da via.
Parágrafo único. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto
para o condutor.
Art. 50 do CTB. O uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias
obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via.
Art. 51 do CTB. Nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades
autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas do
condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
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Art. 52 do CTB. Os veículos de tração animal serão conduzidos pela direita da pista, junto à guia
da calçada (meio-fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa especial a eles destinada,
devendo seus condutores obedecer, no que couber, às normas de circulação previstas neste
Código e às que vierem a ser fixadas pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
Art. 53 do CTB. Os animais isolados ou em grupos só podem circular nas vias quando
conduzidos por um guia, observado o seguinte:
I - para facilitar os deslocamentos, os rebanhos deverão ser divididos em grupos de tamanho
moderado e separados uns dos outros por espaços suficientes para não obstruiro trânsito;
II - os animais que circularem pela pista de rolamento deverão ser mantidos junto ao bordo da
pista.
55
transportados:
I - utilizando capacete de segurança;
II - em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do condutor;
III - usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.
Art. 57 do CTB. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista de rolamento,
preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no bordo direito da pista sempre que não
houver acostamento ou faixa própria a eles destinada, proibida a sua circulação nas vias de
trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas.
Parágrafo único. Quando uma via comportar duas ou mais faixas de trânsito e a da direita for
destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veículo, os ciclomotores deverão circular pela faixa
adjacente à da direita.
Art. 58 do CTB. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá
ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a
utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação
regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a
circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado
o trecho com ciclofaixa.
Art. 59 do CTB. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com
circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.
Art. 60 do CTB. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I– vias urbanas:
via de trânsito rápido;
via arterial;
via coletora;
via local;
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II - vias rurais:
rodovias;
estradas.
Art. 61 do CTB. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
§ 1º Onde NÃO EXISTIR SINALIZAÇÃO REGULAMENTADORA, a velocidade máxima
será de:
I - NAS VIAS URBANAS:
80 (oitenta) quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
60 (sessenta) quilômetros por hora, nas vias arteriais;
40 (quarenta) quilômetros por hora, nas vias coletoras;
30 (trinta) quilômetros por hora, nas vias locais;
57
Art. 62 do CTB. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima
estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.
Art. 64 do CTB. As crianças com idade inferior a *10 (dez) anos que não tenham atingido 1,45 m
(um metro e quarenta e cinco centímetros) de altura devem ser transportadas nos bancos traseiros,
em dispositivo de retenção adequado para cada idade, peso e altura, salvo exceções relacionadas a
tipos específicos de veículos regulamentadas pelo Contran.
Parágrafo único. O Contran disciplinará o uso excepcional de dispositivos de retenção no banco
dianteiro do veículo e as especificações técnicas dos dispositivos de retenção a que se refere o caput
deste artigo.‖ (NR)
Art. 65 do CTB. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros em todas
as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas pelo CONTRAN.
58
Art. 66 do CTB. (VETADO)
Art. 67 do CTB. As provas ou competições desportivas, inclusive seus ensaios, em via aberta à
circulação, só poderão ser realizadas mediante prévia permissão da autoridade de trânsito com
circunscrição sobre a via e dependerão de:
I - autorização expressa da respectiva confederação desportiva ou de entidades estaduais a ela
filiadas; caução ou fiança para cobrir possíveis danos materiais à via;
contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de terceiros;
IV - prévio recolhimento do valor correspondente aos custos operacionais em que o órgão ou
entidade permissionária incorrerá.
Parágrafo único. A autoridade com circunscrição sobre a via arbitrará os valores mínimos da
caução ou fiança e do contrato de seguro.
PENALIDADES DE TRÂNSITO
DEFINIÇÃO
Ato administrativo, de cunho cartorário, necessariamente tem de ser observado os princípios
constitucionais relacionados ao processo, quais sejam, dentre outros, o devido processo legal, o
contraditório e a ampla defesa.
PENALIDADES
O não cumprimento de qualquer item da legislação de trânsito deixará o condutor sujeito às penalidades
previstas na Lei.
As penalidades estão previstas no Art. 256 do CTB, que diz: ―A autoridade de trânsito, na esfera das
competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele
previstas, as seguintes penalidades‖.
Atualmente são ao todo seis penalidades, pois a penalidade de APREENSÃO foi revogada em 2016 pela
Lei 13.281.
Veja a seguir cada uma delas:
I - ADVERTÊNCIA POR ESCRITO
Considerada a mais branda, é o tipo de penalidade adotada pela autoridade de trânsito quando o infrator
estiver em conformidade com o artigo 267 do CTB.
Art. 267 do CTB. Deverá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou
média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos
últimos 12 (doze) meses.
Obs: poderá ser aplicada somente pela Autoridade de Trânsito, sendo inconsistente, do ponto de vista
legal, o argumento do PM de que não autuou este ou aquele veículo, porque preferiu advertir o condutor.
O agente da autoridade de trânsito diante do cometimento de uma infração de trânsito deve lavrar o auto
de infração, ficando ao condutor o direito de recorrer administrativamente ao competente órgão de
trânsito.
II - MULTA
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Sanção de caráter pecuniário e como penalidade somente pode ser aplicada pela autoridade de trânsito,
sendo assim, o agente de autoridade de transito não multa ninguém, e sim autua.
Art. 258 do CTB. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em
quatro categorias:
I - infração de natureza gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47 (duzentos e noventa e três
reais e quarenta e sete centavos);
II - infração de natureza grave, punida com multa no valor de R$ 195,23 (cento e noventa e cinco reais e
vinte e três centavos);
III - infração de natureza média, punida com multa no valor de R$ 130,16 (cento e trinta reais e
dezesseis centavos);
IV - infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 88,38 (oitenta e oito reais e trinta e oito
centavos).
§ 1º. (Revogado).
§ 2º. Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto
neste Código.
§ 3º. (VETADO)
§ 4º. (VETADO)
Exemplo de fator multiplicador:
Art. 175 do CTB. Utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa, mediante
arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; Medida
administrativa - recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo. (grifo nosso).
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de 12
(doze) meses da infração anterior.
III – SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR
As penalidades de suspensão do direito de dirigir será aplicada por decisão fundamentada da autoridade
de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa (Art.
265 do CTB).
Exitem duas possibilidades da aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir, uma hipótese
em caráter administrativo, imposta pela autoridade de trânsito e a outra judicial, imposta pelo juiz de
direito.
A suspensão do direito de dirigir em caráter administrativo é uma das espécies de penalidades de trânsito
previstas no Art, 261, aplicando-se nos seguintes casos:
I - sempre que, conforme a pontuação prevista no art. 259 deste Código, o infrator atingir, no
período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de pontos:
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na pontuação;
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação;
c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na pontuação;
II - por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infrações preveem, de forma
específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir; (grifo nosso).
A suspensão do direito de dirigir de caráter judicial trata-se de uma éspécie de pena em decorrência de
crimes de trânsito, conforme vejamos:
Art. 303 do CTB. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor. (grifo nosso).
60
A suspensão do direito de dirigir imposta judicialmente é aquela decorrente da sentença condenatória em
processo judicial, pela prática de crime de transito, conforme disposição expressa nos art. 302, 303, 306
e 308, CTB, prevêem expressamente a aplicação dessa penalidade. Nos crimes dos art. 304, 305, 309,
310, 311 e 312, a penalidade pode ser aplicada no caso de reincidente na prática de crime previsto neste
Código, com base no Art. 296, do CTB.
Ainda, há previsão legal a possibilidade do condutor ter sua habilitação suspensa quando se envolver em
sinistro de trânsito grave, não obstante, trata-se de um tipo de suspensão de natureza cautelar, e,
conforme previsão expressa no Art. 160, § 1º e 2º, do CTB.
Art. 261 do CTB. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta nos seguintes casos:
...
§ 1º. Os prazos para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir são os seguintes:
I - no caso do inciso I do caput: de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e, no caso de reincidência no período de
12 (doze) meses, de 8 (oito) meses a 2 (dois) anos;
II - no caso do inciso II do caput: de 2 (dois) a 8 (oito) meses, exceto para as infrações com prazo
descrito no dispositivo infracional, e, no caso de reincidência no período de 12 (doze) meses, de 8 (oito) a
18 (dezoito) meses, respeitado o disposto no inciso II do art. 263.
O condutor que se utilize de veículo para a prática do crime de receptação, descaminho, contrabando,
previstos nos arts. 180, 334 e 334-A, do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),
condenado por um desses crimes em decisão judicial transitada em julgado."
Nos casos referidos anteriormente, a cassação do documento de habilitação ou proibição de se obter a
habilitação para dirigir veículo automotor será no prazo de 5 (cinco) anos. (Art. 278-A, do CTB).
Nos demais casos, a penalidade de Cassação é imposta por 2 (dois) anos, após os quais o infrator pode
requerer autorização para que seja submetido a todos exames para reabilitação (Art. 263, § 2º).
NOTA: As penalidades de cassação do direito de dirigir, previstas no CTB, podem ser aplicadas
administrativamente (Art. 263, incisos I e II do CTB) e judicialmente (Art. 263, incisos I e III e Art.
278-A, tudo do CTB).
62
Conforme prevê o Art. 148, § 3º e 4º do CTB, o permissionário terá de reiniciar todo o processo de
habilitação, caso venha a cometer qualquer infração grave ou gravíssima, ou a reincidir em infração
média, no período de um ano.
VI – FREQUÊNCIA OBRIGATÓRIA EM CURSO DE RECICLAGEM
O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN. (Art.
268 do CTB):
I - revogado;
II - Quando suspenso do direito de dirigir;
III- quando se envolver em sinistro grave para o qual haja contribuído, independentemente de processo
judicial;
IV- Quando condenado judicialmente por delito de trânsito;
V- A qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito;
VI– revogado;
Parágrafo único. Além do curso de reciclagem previsto no caput deste artigo, o infrator será submetido à
avaliação psicológica nos casos dos incisos III, IV e V do caput deste artigo.
Art. 268-A do CTB. Fica criado o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), administrado
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União, com a finalidade de cadastrar os condutores que não
cometeram infração de trânsito sujeita à pontuação prevista no art. 259 deste Código, nos últimos 12
(doze) meses, conforme regulamentação do Contran.
§ 1º. O RNPC deverá ser atualizado mensalmente.
§ 2º. A abertura de cadastro requer autorização prévia e expressa do potencial cadastrado.
§ 3º. Após a abertura do cadastro, a anotação de informação no RNPC independe de autorização e de
comunicação ao cadastrado.
§ 4º. A exclusão do RNPC dar-se-á
I - por solicitação do cadastrado;
II - quando for atribuída ao cadastrado pontuação por infração;
III - quando o cadastrado tiver o direito de dirigir suspenso;
IV - quando a Carteira Nacional de Habilitação do cadastrado estiver cassada ou com validade vencida
há mais de 30 (trinta) dias;
V - quando o cadastrado estiver cumprindo pena privativa de liberdade.
§ 5º. A consulta ao RNPC é garantida a todos os cidadãos, nos termos da regulamentação do
Contran.
§ 6º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão utilizar o RNPC para conceder
benefícios fiscais ou tarifários aos condutores cadastrados, na forma da legislação específica de cada ente
da Federação.
63
No Art. 269 do CTB, está previsto que a autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das
competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes
medidas administrativas:
I - Retenção do veículo;
II - Remoção do veículo;
III - Recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;
IV - Recolhimento da Permissão para Dirigir;
V - Recolhimento do Certificado de Registro;
VI- Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual;
VII - (VETADO)
VIII - Transbordo do excesso de carga;
IX - Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que
determine dependência física ou psíquica;
X - Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de
circulação, restituindo-os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos.
XI - Realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeirossocorros e de
direção veicular.
§ 1º. A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas adotadas
pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção à vida e à
incolumidade física da pessoa.
§ 2º. As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das penalidades
impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a estas.
§ 3º. São documentos de habilitação:
I – a Carteira Nacional de Habilitação;II - a Permissão para Dirigir, e
III – a Autorização para Conduzir Ciclomotor.
§ 4º. Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328, no que
couber.
§ 5º. No caso de documentos em meio digital, as medidas administrativas previstas nos incisos III,
IV, V e VI do caput deste artigo serão realizadas por meio de registro no Renach ou Renavam,
conforme o caso, na forma estabelecida pelo Contran.
I – RETENÇÃO
Art. 270 do CTB Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Código.
64
§ 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo
seja regularizada a situação.
§ 2º Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que ofereça
condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue a condutor regularmente
habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra apresentação de
recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a
situação, e será considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
§ 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor no órgão ou entidade
aplicadores das medidas administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à autoridade devidamente
regularizado.
§ 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será removido a depósito,
aplicando-se neste caso o disposto no art. 271.
§ 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte
coletivo transportando passageiros ou veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que
ofereça condições de segurança para circulação em via pública.
§ 6º Não efetuada a regularização no prazo a que se refere o § 2o, será feito registro de restrição
administrativa no Renavam por órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal, que será retirada após comprovada a regularização.
§ 7o O descumprimento das obrigações estabelecidas no § 2o resultará em recolhimento do veículo ao
depósito, aplicando-se, nesse caso, o disposto no art. 271.
Quando a irregularidade for sanada, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação.
Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser retirado por condutor
regularmente habilitado, desde que ofereça condições de segurança para circulação e esteja
65
devidamente licenciado, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias,
para sua regularização, mediante registro no Renavam.
O recolhimento do CRLV-e se dará com o lançamento, pelo órgão responsável pela fiscalização, desta
medida administrativa no cadastro do veículo junto ao Renavam.
Caso o veículo seja flagrado, em circulação, fora do prazo estipulado no recibo de recolhimento, sem a
devida regularização, deverá ser autuado pela respectiva irregularidade e recolhido ao depósito, nos
termos do §7º do art. 270 do CTB.
Não atendidas quaisquer das situações previstas, o veículo deverá ser removido ao depósito.
Se a IRREGULARIDADE NÃO for SANADA e não gerar risco à segurança para circulação (art.
270, §2º, do CTB);
Nos artigos 167; 168; 170; 221; 223; 228; 230, incisos VII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII,
XVIII (apenas o caso do pneu sobressalente ―estepe‖, que tenha atingido o TWI), XIX e XXIII; 231,
66
incisos I, II, III, IV, V, IX e X; 235; 237; 244, incisos III, V, X e XI; 248 e 250, IV do CTB;
elaborar a devida autuação e liberar o veículo, elaborando Comprovante de Recolhimento e Remoção
(CRR), assinalando no campo ―observações‖: ―CRR para fins de vistoria junto ao DETRAN.
Concedido o prazo de 30 (trinta) dias para regularizar a situação (sanar a irregularidade e realizar
vistoria). Este CRR não autoriza a circulação do veículo sem que a irregularidade seja sanada‖.
SITUAÇÕES ESPECIAIS:
Nas infrações dos artigos 162, inc. I, II, III, V, VI e VII; 165 e 165-A; do CTB: - elaborar a devida
autuação e liberar o veículo, sem elaborar o CRR, somente se for apresentado outro condutor,
devidamente habilitado e em condições de dirigir; ou se o condutor do veículo sanar a irregularidade.
Se NÃO for apresentado outro condutor, devidamente habilitado e em condições de dirigir ou, se o
condutor NÃO sanar a irregularidade, elaborar a devida atuação e REMOVER o veículo ao depósito,
nos termos do §4º, do artigo 270 do CTB.
67
aplicativo oficial do governo. Detran/Denatran.
II – REMOÇÃO DO VEÍCULO
Art. 271 do CTB. O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito fixado
pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição sobre a via.
§ 1º. A restituição do veículo removido só ocorrerá mediante prévio pagamento de multas, taxas
e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislaçãoespecífica.
§ 2º. A liberação do veículo removido é condicionada ao reparo de qualquer componente ou
equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de funcionamento.
§ 3º. Se o reparo referido no § 2º demandar providência que não possa ser tomada no depósito, a
autoridade responsável pela remoção liberará o veículo para reparo, na forma transportada,
mediante autorização, assinalando prazo para reapresentação.
§ 4º. Os serviços de remoção, depósito e guarda de veículo poderão ser realizados por órgão
público, diretamente, ou por particular contratado por licitação pública, sendo o proprietário do
veículo o responsável pelo pagamento dos custos desses serviços.
§ 5º. O proprietário ou o condutor deverá ser notificado, no ato de remoção do veículo, sobre as
providências necessárias à sua restituição e sobre o disposto no art. 328, conforme
regulamentação do CONTRAN.
§ 6º. Caso o proprietário ou o condutor não esteja presente no momento da remoção doveículo, a
autoridade de trânsito, no prazo de 10 (dez) dias contado da data da remoção, deverá expedir ao
proprietário a notificação prevista no § 5º, por remessa postal ou por outro meio tecnológico hábil
que assegure a sua ciência, e, caso reste frustrada, a notificação poderá ser feita por edital.
§ 7º. A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo ou por
recusa desse de recebê-la será considerada recebida para todos os efeitos.
§ 8º. Em caso de veículo licenciado no exterior, a notificação será feita por edital.
§ 9º. Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local da
infração. (grifo nosso).
§ 9º- A. Quando não for possível sanar a irregularidade no local da infração, o veículo, desde que
ofereça condições de segurança para circulação, será liberado e entregue a condutor
regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra
apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor prazo razoável, não superior a quinze dias,
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para regularizar a situação, e será considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
Incluído pela Lei nº 14.229/21 (grifo nosso).
§ 9º- B. O disposto no § 9º - A não se aplica à infração prevista no inciso V do caput do art.
230 e no inciso VIII d caput do art. 231 deste Código. Incluído pela Lei nº 14.229/21 (grifo
nosso).
§ 9º- C Não efetuada a regularização no prazo a que se refere o § 9º - A, será feito registro de
restrição administrativa no Renavam por órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do
Distrito Federal, que será retirada após comprovada a regularização. ( Medida Provisória nº 1.050,
de 2021).
§ 10. O pagamento das despesas de remoção e estada será correspondente ao período integral,
contado em dias, em que efetivamente o veículo permanecer em depósito, limitado ao prazo de 6
(seis) meses.
§ 11. Os custos dos serviços de remoção e estada prestados por particulares poderão ser pagos
pelo proprietário diretamente ao contratado
§ 12. O disposto no § 11 não afasta a possibilidade de o respectivo ente da Federaçãoestabelecer a
cobrança por meio de taxa instituída em lei.
§ 13. No caso de o proprietário do veículo objeto do recolhimento comprovar, administrativa ou
judicialmente, que o recolhimento foi indevido ou que houve abuso no período de retenção em
depósito, é da responsabilidade do ente público a devolução das quantias pagas por força deste
artigo, segundo os mesmos critérios da devolução de multas indevidas.
ESCLARECIMENTOS
A remoção do veículo consiste na sua mobilização, do ponto em que foi constatada a infração
para o depósito, previamente fixado pela Autoridade de Trânsito competente, nos casos
previstos no CTB, a fim de restabelecer condições de segurança, fluidez da via, garantir a
boa ordem administrativa, dentre outras hipóteses estabelecidas pela legislação.
69
Em qualquer dos casos, deve-se observar as seguintes regras particulares, sem prejuízo das
demais regras que venham a ser definidas em normas próprias, de definição dos procedimentos
operacionais: (Item 7.2.3.3.2. M-2- PM - Manual Policial Militar - POLICIAMENTO DE
TRÂNSITO URBANO).
A remoção só poderá ser feita por meio de veículo destinado para esse fim, ou valendo-se da
própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que haja condições
de segurança para tanto; no primeiro caso, o veículo utilizado deverá pertencer à Corporação ou
ao órgão executivo de trânsito competente, ou ainda à pessoa jurídica, de direito público ou
privado, contratada por esses órgãos; no segundo caso, o veículo deverá ser conduzido apenas
pelo proprietário, ou pelo condutor, ou por pessoa indicada por qualquer deles, sendo proibida a
condução por policial militar; (Item 7.2.3.3.2.1. M-2-PM - Manual Policial Militar -
POLICIAMENTO DE TRÂNSITO URBANO).
O veículo só poderá ser removido para depósito fixado pelo órgão ou entidade competente, sendo
proibida a remoção para local diverso, como, por exemplo, aquartelamentos; (Item
7.2.3.3.2.2. M-2-PM - Manual Policial Militar - POLICIAMENTO DE TRÂNSITOURBANO).
Toda e qualquer remoção deverá ser documentada por meio de auto próprio, de acordo com as
especificações do órgão ou entidade competente, sendo uma das vias entregue, obrigatoriamente,
ao infrator. (Item 7.2.3.3.2.3 M-2-PM - Manual Policial Militar POLICIAMENTO
DETRÂNSITOURBANO).
SANADA A IRREGULARIDADE:
artigos dos CTB: 179, inciso I; 180; 181, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII,
XIV, XVI, XVII, XVIII, XIX e XX; 184, inciso III; 210; 229; 230, incisos I, II, III, IV, V, VI e XX;
231, inciso VI; 234; 238; 239; 253 e 253-A;
ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E LIBERAR O VEÍCULO, DESDE QUE ESTEJA
DEVIDAMENTE LICENCIADO E EM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA SUA
CIRCULAÇÃO;
70
Caso o veículo não ofereça condições de segurança para sua circulação o veículo
ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E REMOVER O VEÍCULO AO PÁTIO/DEPÓSITO.
EXCEÇÂO: quando a remoção tiver como objetivo a desobstrução da via, oportunidade em que:
Se o condutor COMPARECER no local e se dispuser a retirá-lo, liberar o veículo;
Se o condutor NÃO comparecer no local, remoção do veículo ao pátio de custódia/depósito, (no
município de São Paulo o Policial Militar deverá elaborar o respectivo Auto de Infração de Trânsito
(AIT) e acionar a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para elaboração do Relatório de
Vistoria e Custódia (RVC – documento que formaliza a remoção do veículo), disponibilizar o serviço
de guincho e a vaga no pátio de custódia/depósito e nos demais municípios, seguir o regramento
estabelecido pela municipalidade local);
artigos 230, incisos I, III, IV, VI e XX; 231, inciso VI, do CTB:
ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E LIBERAR O VEÍCULO, DESDE QUE ESTEJA
DEVIDAMENTE LICENCIADO E EM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA PARA SUA
CIRCULAÇÃO E RECOLHER o CLA/CLRV, ou CRR BLOQUEIO (15 DIAS).
RACHA/MANOBRA PERIGOSA
artigos do CTB: 173; 174 e 175 (conforme Parecer CETRAN-SP, s/nº, de 01JUN21, em resposta ao
OFÍCIO Nº CPTran-013/130/21, de 21MAI21);
71
A fim de atender ao princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, de
modo a garantir a boa ordem administrativa. Trata-se de evento programado, conforme diligências
anteriormente realizadas‖;
ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E REMOVER O VEÍCULO AO PÁTIO/DEPÓSITO
Se constatados de forma isolada, situação em que será mera presunção, sem lastro fático.
ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E LIBERAR O VEÍCULO
FALTA DE MEIOS PARA REMOÇÃO
A indisponibilidade de pátio, de falta de vaga no pátio, de guincho compatível para o tipo de veículo a
ser removido, cientificar o CFP e CGP ou equivalente e ELABORAR A DEVIDA AUTUAÇÃO E
LIBERAR O VEÍCULO Consignando no campo de ―observações do AIT o motivo que
impossibilitou a remoção (falta de vaga e/ou indisponibilidade de guincho, além do contato realizado).
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novamente, tendo como objetivo prioritário a proteção à vida, à Segurança Viária e à incolumidade
física da pessoa, em consonância com o § 1º do art. 269 do CTB.
São exemplos de infrações que ensejam o recolhimento do veículo ao depósito, quando necessário à
boa ordem administrativa: arts. 173; 174; 175; 210; 230, I; 231, VIII; 239; 253; e 253-A.
O veículo em estado de abandono ou acidentado poderá ser removido para o depósito fixado pelo
órgão ou entidade competente, componente do Sistema Nacional de Trânsito, independentemente da
existência de infração à legislação de trânsito. Considera-se veículo em estado de abandono o veículo
estacionado na via ou em estacionamento público, sem capacidadede locomoção por meios próprios e
que, devido a seu estado de conservação e processo de deterioração, ofereça risco à saúde pública, à
segurança pública ou ao meio ambiente, independentemente de encontrar-se estacionado em local
permitido.‖
IMPORTANTE!!!!
Infrações de trânsito em que não há irregularidade a ser sanada após a abordagem, pois a
fiscalização policial terá impedido a continuidade da conduta infracional (arts 218, III e 253-A):
A CNH/PPD/ACC NÃO deve ser recolhida de imediato pelo policial militar, pois ―sanada a
irregularidade, a restituição do documento de habilitação se dará sem qualquer outra exigência‖
(item 8.3. das medidas administrativas do MBFT, Volume II);
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CNH/PPD/ACC com suspeita de inautenticidade:
O condutor deverá ser apresentado no respectivo Distrito Policial para adoção de providências de
polícia judiciária, tendo em vista indícios dos crimes de falsificação de documento público e de
uso de documento falso (prescritos, respectivamente, nos arts. 297 e 304 do Código Penal); desta
forma, o documento de habilitação deve ser recolhido pelo Delegado de Polícia, com base no art.
6º do Código de Processo Penal; caso não seja registrada a ocorrência pela Polícia Civil, o policial
militar NÃO deve recolher o documento de habilitação, registrando o fato em BOPM/TC.
(Fonte: Informativo Técnico de Trânsito nº 1 e 7 do CPTran)
74
sendo que o infrator deverá providenciar a solução da irregularidade do veículo e apresentá-lo no local
indicado, onde, após comprovada a regularização, ter seu CRLV-e restituído. (CRR de Bloqueio)
75
X – RECOLHIMENTO DE ANIMAIS QUE SE ENCONTREM SOLTOS NAS VIAS E NA
FAIXA DE DOMÍNO DAS VIAS DE CIRCULAÇÃO, RESTITUINDO-OS AOS SEUS
PROPRIETÁRIOS, APÓS O PAGAMENTO DE MULTAS E ENCARGOS DEVIDOS.
Sendo assim, se houver o convênio com o município, o policial poderá estender sua fiscalização a
forma como os condutores estão utilizando as vias, autuando se assim for necessário.
Importante o agente de trânsito observar que existem infrações que são de competência tanto do
Estado quanto do Município, de tal forma a autuação poderá elaborada em qualquer um dos talonários
de infração.
Fiscalização de documentos: não constitui propriamente uma atividade autônoma, mas sim uma
ação desenvolvida, de maneira obrigatória, no curso da fiscalização de veículos (no que concerne
aos documentos dos veículos) ou da fiscalização de condutores (no que se refere aos documentos
do condutor).
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II- Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original;
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NOTA: O policial militar poderá se deparar com esses modelos durante a fiscalização.
79
NOTA 1: uma vez confirmada a autenticidade do documento digital, aceitar a CNH-e como válida,
NÃO lavrar autuação do art. 232, do CTB;
NOTA 2: não serão admitidas fotos, cópia do documento, arquivo, etc;
NOTA 3: na indisponibilidade de sistema informatizado (PRODESP ou outro meio tecnológico)
para consulta, e em não havendo suspeita de inautenticidade, a CNH-e será aceita como válida.
80
CNH física (papel moeda ou cartão de plástico com chip de proximidade):
81
NOTA: no novo modelo da CNH, apenas constará no campo de observações, de forma
codificada, as restrições médicas e a informação sobre o exercício de atividade remunerada.
IMPORTANTE!!!!!
QUANDO O CONDUTOR NÃO apresentar CNH (física ou digital):
Em havendo acesso ao sistema informatizado, realizar a consulta a fim de verificar se o condutor é
habilitado, NÃO HAVENDO A INFRAÇÃO DO ARTIGO 232 DO CTB, adotando os seguintes
procedimentos:
NÃO havendo acesso ao sistema informatizado (esgotar todos os meios de consulta disponíveis),
autuar o condutor por infração ao art. 162, inc. I, do CTB (―sem possuir Carteira Nacional de
Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor‖), inserindo no campo
observações do AIT: ―não apresentou CNH física ou eletrônica e sistema informatizado
(PRODESP ou outro meio) indisponível para consulta.‖;
(fonte: Informativo Técnico de Trânsito nº 1, de 28DEZ21, do CPTran).
Parágrafo único. O porte será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível
ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. (Incluído
pela Lei nº 13. 281, de 2016).
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NOTA-1: nessa condição, não caberá autuação pelo art. 232 do CTB;
NOTA-2: todavia, quando o condutor não estiver portando o CLA/CRLV e houver necessidade
de seu recolhimento, o veículo deverá ser removido ao pátio, nos termos dos §§ 2º e 7º do art. 270
do CTB;
NOTA-3: se o policial militar não tiver acesso ao sistema informatizado para verificar se o
veículo está licenciado, caberá autuação no art. 232 do CTB, devendo ainda se assegurar da
procedência lícita do veículo, seja pela medida de retenção até apresentação de documento ou, se
for o caso, condução ao Distrito Policial para comprovação da propriedade.
83
RENACHdo candidato;
III - categoria pretendida;
IV - nome do Centro de Formação de Condutores (CFC) responsável pela instrução; e
V - prazo de validade.
§ 1º ..
§ 2º. A LADV será expedida mediante a solicitação do candidato ou do CFC ao qual esteja
vinculado para a formação de Prática de Direção Veicular e somente produzirá os seus efeitos
legais quando apresentada no original, acompanhada de documento de identidade e na Unidade
da Federação em que tenha sido expedida.
§ 3º. Quando o candidato optar pela mudança de CFC,será expedida nova LADV
§ 4º. O candidato que for encontrado conduzindo veículo em desacordo com o disposto nesta
Resolução terá a LADV suspensa pelo prazo de seis meses.
LADV
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II - com Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir
Ciclomotor cassada ou com suspensão do direito de dirigir:
Nota-1: Por ocasião da Lei Federal 14.440, de 02SET22 e a publicação da Resolução CONTRAN nº
985 de 26DEZ22, que aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT), ficam
definidos os procedimentos administrativos a serem adotados pelos policiais militares, quando da
aplicação das medidas administrativas de retenção, remoção, RECOLHIMENTO da Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), a Permissão para Dirigir (PPD) ou a Autorização para Conduzir Ciclomotores
(ACC), quando apresentadas no meio físico, SOMENTE serão recolhidas em duas situações:
1. No caso previsto no artigo 162, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro: ―Dirigir veículo com
Carteira Nacional de Habilitação, Permissão para Dirigir ou Autorização para Conduzir Ciclomotor
cassada ou com suspensão do direito de dirigir
2. Suspeita de inaltenticidade ou adulteração, que neste caso será tomadas as provideências referentes a
suspeita de crime, sendo que o documento de habilitação deverá ser recolhido e encaminhado,
juntamente com o condutor, para a POLÍCIA JUDICIÁRIA, que provavelmente fará a recolha da CNH
para perícia.
Importante frisar que inclusive nos casos do art. 165 (―Dirigir sob a influência de álcool ou de
qualquer outra substância psicoativa que determine dependência‖ e art. 165-A (―Recusar-se a ser
85
submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de
álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277‖), NÃO caberá o
recolhimento da CNH,
NOTA-1: quando constatado a entrega de veículo a condutor apresentando qualquer uma das
infrações previstas no Art. 162, o agente de trânsito deverá autuar também o proprietário do
veículo. Lembrando que para esse enquadramento exige-se a presença do proprietário do veículo
no local da fiscalização.
NOTA-2: a conduta de ENTREGAR pode configurar o crime do Art. 310, do CTB.
NOTA-3: a autuação do Art. 163 deve ser precedida de uma das autuações do Art. 162, do CTB.
A conduta "permitir" caracteriza-se pela ausência do prorietário junto ao condutor não habilitado, no
momento da abordagem.
Art. 164 do CTB. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse do
veículo automotor e passe a conduzi-lo na via:
Infração - as mesmas previstas nos incisos do art. 162;Penalidade - as mesmas previstas no art. 162;
Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do art. 162.
Art. 130, do CTB. Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, para
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transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do
Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo.
A tabela nacional, instituiu o prazo para que sejam realizados os licencimantos veículares de acordo
com o final das placas dos veículos, estes devem realizar o licenciamento anual de setembro a
dezembro do ano vigente.
O Estado de São Paulo adotou tabela própria com datas dos licenciamentos de veículos deferenciados
da tabela nacional, sendo que os veículos de passagerios, ônibus, reboques e semi- reboques devem
realizaro o licenciamento veicular, no exercício 2022, de julho a dezembro (Portaria DETRAN/SP
Presidência - PRE 175/2021, de 23DEZ21, conforme tabela abaixo.
Os veículos caminhões seguiram a tabela nacional.
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Art. 230. Conduzir o veículo:
V - que não esteja registrado e devidamente licenciado;
NOTA-1: o policial militar ao realizar a fiscalização deve sempre se atentar para o exerício vigente do
licenciamento anual.
IMPORTANTE!!!!
NOTA-2: O condutor poderá sanar a irregularidade no momento da fiscalização, ou seja, pagar o
licenciamento por meio de aplicativos bancários, no entanto, a informação do pagamento deverá estar
atualizada no sistema PRODESP.
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste
Código:
Infração - leve; Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do documento.
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a seus agentes, mediante recibo,
os documentos de habilitação, de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por
lei, para averiguação de sua autenticidade:
Infração - gravíssima;Penalidade - multa
Medida administrativa - remoção do veículo.
88
Para a fiscalização de equipamentos obrigatórios em veículos automotores, o agente da autoridadede
trânsito deverá ter conhecimento de quais são os equipamentos obrigatórios previstos na
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 912/22 que tratam de EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS
específicos.
A RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 912/22 estabelece os equipamentos obrigatórios para a frota de
veículos em circulação e dá outras providências.
Art. 2
º. Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos obrigatórios a
serem constatados pela fiscalização e em condições de funcionamento.
Outro meio para consulta dos EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS é o MBFT – MANUAL
BRASILEIRO DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – E SEUS ANEXOS , DAS INFRAÇÕES
DE COMPETÊNCIA DO ESTADO, onde estabelece os principais equipamentos obrigatórios para
veículos.
INFRAÇÕES
Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência que nãosejam
autorizados pelo CONTRAN:
Infração: grave; Penalidade: multa;
Para a fiscalização da infração de trânsito prevista no art. 228 do CTB, nos termos da Resolução do
CONTRAN n. 958/22, determino:
O policial militar, ao constatar em veículos automotores de qualquer espécie, som audível pelo lado
externo, independentemente do volume ou frequência, que perturbe o sossego público, nas vias
89
terrestres abertas à circulação, lavrará auto de infração de trânsito (AIT), com base no art. 228 do
CTB, no qual deverá constar, além dos dados comuns a todas as infrações:
O código de enquadramento de infração 653-00, de competência municipal nos termos da Resoluçãodo
CONTRAN n. 985/22, acompanhado de sua tipificação resumida;
No campo de observações do AIT, como foi constatada a conduta infracional, ou seja, como se deu a
perturbação do sossego público por meio do abuso do condutor na utilização do som de seu veículo,
como, por exemplo:
―Veículo com som audível pelo lado externo, perturbando o sossego público e comprometendo a
atenção dos demais usuários da via.‖;
―Veículo com som audível pelo lado externo, perturbando o sossego público, com aglomeração de
várias pessoas ao redor, prejudicando a livre circulação.‖;
―Veículo com som audível pelo lado externo, perturbando o sossego público. Houve reclamação de
residente(s) próximo ao local da infração. Talão de Ocorrência n. (se houver).‖;
―Veículo com equipamento de som na caçamba, audível pelo lado externo, perturbando o sossego
público e comprometendo a atenção dos demais usuários da via.‖;
―Veículo com porta-malas aberto e som audível do lado externo, perturbando o sossego público e
comprometendo a atenção dos demais usuários da via.‖;
―Veículo com as portas abertas e som audível do lado externo, perturbando o sossego público e
comprometendo a atenção dos demais usuários da via.‖;
―Equipamento de som na via, conectado ao veículo, perturbando o sossego público e
comprometendo a atenção dos demais usuários da via.‖;
―Veículo em movimento com som audível pelo lado externo, comprometendo a atenção dos demais
usuários da via, perturbando o sossego público.‖.
Só é possível a lavratura de AIT pela infração do art. 228 do CTB, se o policial militar constatar o som
automotivo perturbador, sendo vedada a autuação com base em declaração de testemunhas.
Nos casos em que esteja caracterizada a contravenção penal de perturbação do sossego público,
prevista no inciso III do art. 42 da Lei das Contravenções Penais (Decreto-lei n. 3.688/1941), além das
medidas administrativas previstas no CTB, deverão ser adotadas as providências definidas no POP n.
2.03.01 e na Resolução SSP n. 057/2015.
90
RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 37, DE 21 DE MAIO DE 1998, alterada pela RES.988/22.
Fixa normas de utilização de alarmes sonoros e outros acessórios de segurança contra furto ou
roubo para os veículos automotores, na forma do art. 229 do Código de Trânsito Brasileiro.
Art. 1º Reconhecer como ―acessórios‖ os sistemas de segurança para veículos automotores, pelo
uso de bloqueio elétrico ou mecânico, ou através de dispositivo sonoro, que visem dificultar o seu
roubo ou furto.
Parágrafo único. O sistema de segurança, não poderá comprometer, no todo ou em parte, o
desempenho operacional e a segurança do veículo.
Art. 2º O dispositivo sonoro do sistema, a que se refere o art. 1º desta Resolução, não poderá:
I - Produzir sons contínuos ou intermitentes assemelhados aos utilizados, privativamente, pelos
veículos de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e
ambulância;
II - Emitir sons contínuos ou intermitentes de advertência por um período superior a 1(um)
minuto. Parágrafo único. Quanto ao nível máximo de ruído, o alarme sonoro deve atender ao
disciplinado na Resolução 35/98 do CONTRAN.
Art. 3° Os veículos nacionais ou importados fabricados a partir de 1º de janeiro de 1999 deverão
respeitar o disposto no inciso II do artigo anterior.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
O condutor deverá atender as normas estabelecidas pelo CONTRAN, caso ele opte em portar o
equipamento, devendo ser observado que não está passivel de autuação, pois pouco importa se o
extintor está atendendo as normas, em veículos comuns é indiferente.
XVI - com vidros total ou parcialmente cobertos por películas refletivas ou não, painéis decorativosou
pinturas;
XII - com equipamento ou acessório proibido;Infração: grave;
Penalidade: multa;
Medida administrativa: retenção do veículo para regularização.
ANEXO I
ÍNDICES MÍNIMOS DE TRANSMITÂNCIA LUMINOSA E ÁREAS INDISPENSÁVEIS
PARADIRIGIBILIDADE
93
Áreas
indispensáveis
dirigibilidade
Demais áreas
envidraçadas
BOLHAS NAS ÁREAS DE DIRIBILIDADE
94
ANEXO II
ÁREA CRÍTICA DE VISÃO DO CONDUTOR NOS PARA-BRISAS DOS ÔNIBUS, MICRO-
ÔNIBUSE CAMINHÕES
95
Art. 9° Fora das áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo, a aplicação de
inscrições, pictogramas ou painéis decorativos de qualquer espécie será permitida, desde que o
veículo possua espelhos retrovisores externos direito e esquerdo e que sejam atendidas as mesmas
condições de transparência para o conjunto vidro- pictograma/inscrição estabelecidas no art. 4º
desta Resolução.
Art. 17. A verificação dos índices de transmitância luminosa estabelecidos nesta Resolução deve
ser efetuada por meio de instrumento denominado medidor de transmitância luminosa – MTL
.
96
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro
procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma
estabelecida pelo art. 277.
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses;
Medida administrativa - (Importante frisar que nos casos do art. 165-A (“Recusar-se a ser submetido
a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou
outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277”), NÃO caberá o recolhimento da
CNH) e retenção do veículo até apresentação de condutor habilitado e sem ter ingerido bebida
alcoólica.
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de
até 12 (doze) meses.
O art. 165-A prevê diversos tipos de aferição da alcoolemia, o que pode levar um condutor
a recusar-se em se submeter ao teste com etilômetro, porém se disponibilizar a realizar outro tipo de
procedimento, porém, de acordo com a Resolução CONTRAN nº 423/2013, § 2º: ―Nos procedimentos
de fiscalização deve-se priorizar a utilização do teste com etilômetro‖, ou seja, tendo o Policial
Militar disponibilidade do teste com etilômetro, não é necessário que se tenham outros meios no ato da
fiscalizaão.
97
Art. 276 do CTB. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue ou por litro de ar
alveolar sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165.
Parágrafo único. O Contran disciplinará as margens de tolerância quando a infração for apurada por
meio de aparelho de medição, observada a legislação metrológica. RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 432,
DE 23 DE JANEIRO DE 2013 DA INFRAÇÃO – Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados
pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e
306 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
98
DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS (Res Contran nº 432, de 2013)
Art. 9°. O veículo será retido até a apresentação de condutor habilitado, que também será
submetido à fiscalização.
Parágrafo único. Caso não se apresente condutor habilitado ou o agente verifique que ele não está em
condições de dirigir, o veículo será recolhido ao depósito do órgão ou entidade responsável pela
fiscalização, mediante recibo.
Art. 10º. Revogado ITT Nº 07 (Importante frisar que inclusive nos casos do art. 165
(“Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência” e art. 165-A (“Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro
procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma
estabelecida pelo art. 277”), NÃO caberá o recolhimento da CNH)
DO CRIME DE EMBRIAGUEZ
Art. 306 do CTB. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em
razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou
a habilitação para dirigir veículo automotor.
Art. 7º. O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por qualquer um dos
procedimentos abaixo: (Res Contran nº 432, de 2013).
I – Exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis) decigramas de álcool
por litro de sangue (6 dg/L);
II - Teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por
litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo admissível nos termos
da ―Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro constante no Anexo I;
III - exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão ou entidade de trânsito
competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que
determinem dependência;
IV – Sinais de alteração da capacidade psicomotora obtido na forma do art. 5º.
§ 1º. A ocorrência do crime de que trata o caput não elide a aplicação do disposto no art. 165 do CTB.
§ 2º. Configurado o crime de que trata este artigo, o condutor e testemunhas, se houver, serão
encaminhados à Polícia Judiciária, devendo ser acompanhados dos elementos probatórios.
99
Os Procedimentos relativos à fiscalização e providências ligadas a condutores de veículos
suspeitos de dirigir sob influência de álcool estão inseridos na ORDEM DE SERVIÇO Nº PM3-
100
009/03/18 – Fiscalização de condutores de veículos suspeitos de dirigirem sob ainfluência de
álcool ou de outras substância psicoativa que determine dependência.
IMPORTANTE!!!!
Antes de utilizar o etilômetro, a US deverá certificar-se da correta conexão do cabo que
liga o aparelho à impressora e demonstrar ao condutor a assepsia do equipamento, dos acessórios e do
procedimento em si, retirando o "bocal" do invólucro plástico na presença e sob as vistas do condutor;
Após realizado o teste, a US deverá apurar a "Medição Realizada pelo Etilômetro" (MR) e descontar o
"Erro Máximo Admissível" (EM), nos termos da "Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro"
(constante do anexo), a fim de obter o "―Valor Considerado para Autuação" (VC), adotando as
seguintes providências com base na MR, conforme o caso:
DO RESULTADO DO TESTE
Até 0,04 miligrama de álcool por litro de ar alveolar (mg/L), encerrar a fiscalização e, não
havendo outro impeditivo legal, liberar o veículo ao próprio condutor;
de 0,05 a 0,33 miligrama de álcool por litro de ar alveolar (mg/L):
a) lavrar o Auto de Infração de Trânsito (AIT) por violação ao artigo 165, do CTB, em talão do
DETRAN, no código de enquadramento "516-91 - Dirigir sob influência de álcool", constando no
campo de observações: a marca, modelo e número de série do equipamento (etilômetro), o
101
número do teste, o valor da medição realizada (MR), em mg/L, o valor considerado (VC), em mg/L, e
o limite regulamentado, em mg/L, observadas as ―margens de erro admissíveis" (EM), nos termos da
"Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro" (anexo);
b) transcrever no relatório do teste de etilômetro emitido pelo equipamento, de forma legível, o
número do AIT;
c) reter o veículo até a apresentação de um condutor habilitado, o qual deverá ser submetido, de
modo similar, ao teste de ar alveolar, anotando-se no campo de observações do AIT os dados
referentes a esse condutor (nome, número de registro, categoria de habilitação e validade da CNH);
d) caso não seja apresentado outro condutor, remover o veículo ao pátio, conforme preceitua o artigo
270, § 4°, c/c o artigo 271, ambos do CTB, não recolhendo o Certificado de Licenciamento Anual
(CLA);
- se a medida aferida for igual ou superior a 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar
(mg/L), além das providências descritas nos subitens anteriores, quanto à infração ao artigo 165, do
CTB, o policial militar deverá:
a) encaminhar o condutor e as testemunhas, se houver, à delegacia de polícia, pela prática do crime de
trânsito previsto no artigo 306, do CTB, e entregar naquele órgão, se solicitado, uma das vias da
impressão do teste;
b) registrar a ocorrência em BO/PM, constando todos os detalhes, inclusive a "medição realizada" e o
"valor considerado" obtidos no teste do etilômetro.
DA RECUSA
No caso de recusa do condutor a se submeter a qualquer procedimento (teste, exame
clínico, perícia ou outro) que permita determinar a influência de álcool ou outra substância que
determine sua dependência, deverá a US observar no condutor a existência dos seguintes sinais de
alteração da capacidade psicomotora, em observância ao disposto no artigo 5°, inciso II e Anexo II,
ambos da Resolução CONTRAN n° 432/13, conforme o caso:
a) quanto à aparência: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes, odor de
álcool no hálito;
b) quanto à atitude: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, dispersão, palavreado abundante,
redundante e desconexo;
c) quanto à orientação: dificuldade em saber onde está, a data e a hora;
d) quanto à memória: não sabe seu endereço, não se lembra dos atos cometidos;
e) quanto à capacidade motora e verbal: dificuldade no equilíbrio, fala alterada;
102
Para a confirmação da alteração da capacidade psicomotora pelo policial militar, deverá
ser considerado não somente um sinal, mas um conjunto de sinais que comprovem a situação do
condutor, durante a fiscalização, valendo-se para tanto das seguintes circunstância:
103
abordagem, identificar outros elementos de convicção, tais como odor característico ou resquícios da
substância utilizada, o policial militar deverá:
a) elaborar o AlT, no talão do DETRAN, no enquadramento "516-92 - Dirigir sob a influência de
qualquer substância psicoativa que determine dependência", também por infringência ao artigo 165 do
CTB;
b) aplicar as mesmas medidas administrativas decorrentes, relativas à influência de álcool
(retenção do veículo, observado o disposto no § 4°, do artigo 270, do CTB),
c) encaminhar à delegacia de polícia, para as providências de polícia judiciária comum.
DA RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO:
Caso o proprietário ou possuidor (do veículo) seja flagrado no veículo conduzido pelo condutor
infrator, durante a abordagem, deverá ser elaborada autuação por infringência ao artigo 166, e a
condução dos envolvidos à delegacia de polícia pela prática do crime descrito no artigo 310, ambos do
CTB;
Art. 165-B. Dirigir veículo sem realizar o exame toxicológico previsto no art. 148-A deste
Código: (Redação dada pela Lei nº 14.599, de 2023)
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 14.071, de 2020)
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir por 3 (três) meses, condicionado o
levantamento da suspensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame. (Incluído
pela Lei nº 14.071, de 2020)
Penalidade - multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa
(dez vezes) e suspensão do direito de dirigir. (Redação dada pela Lei nº 14.599, de 2023)
Parágrafo único. Incorre na mesma penalidade o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo
e não comprova a realização de exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do art. 148-A deste
Código por ocasião da renovação do documento de habilitação nas categorias C, D ou E. (Incluído
pela Lei nº 14.071, de 2020)
Parágrafo único. No caso de não cumprimento do disposto no § 2º do art. 148-A deste Código,
configurar-se-á a infração quando o condutor dirigir veículo após o trigésimo dia do vencimento do
prazo estabelecido. (Redação dada pela Lei nº 14.599, de 2023)
Art. 165-C. Dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico previsto
no caput do art. 148-A deste Código: (Incluído pela Lei nº 14.599, de 2023)
Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 14.599, de 2023)
Penalidade - multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses, multa
(dez vezes) e suspensão do direito de dirigir. (Incluído pela Lei nº 14.599, de 2023)
104
NOTA: o policial militar deverá autuar apenas se o condutor estiver na condução de veículo que exija
conforme Art. 143 Incisos III, IV e V do CTB e Art 148-A de habilitação nas categorias C, D ou E,
estando com o exame toxicológico vencido, se estiver conduzindo veículo que exija
habilitação na categoria ACC, A ou B, NÃO AUTUAR!!!!!
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu
estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.
NOTA: o policial militar fiscalizador deve se atentar que, neste dispositivo o condutor está com a
habilitação em ordem, no entanto, encontra sem condições física ou psíquica de dirigir, diferentemente
das infrações dos Art. 163 e 164, do CTB.
Art. 252. Dirigir o veículo:
III - com incapacidade física ou mental temporária que comprometa a segurança do trânsito;
Infração - média; Penalidade - multa.
NOTA: a infração é de fácil constatação quando se tratar de incapacidade física temporária, a exemplo
o condutor que está com a perna ou o braço engessado, não obstante, a incapacidade mental temporária
é difícil constatação, pois está ligada a um comportamento momentâneo do condutor, por exemplo
uma crise de pânico.
ESCLARECIMENTOS
1) O direito à contraprova, previsto no § 2º do artigo 306 do CTB, deve ser entendido como uma
possibilidade processual disponibilizada ao condutor que se encontra sob suspeita de dirigir veículo
automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa, que tenha sido comprovada meramente por meio dos sinais notórios desta
alteração, corroborados ou não por vídeo ou testemunhas.
2) Quando lavrado auto de infração, devem ser lançadas as informações sobre os sinais efetivamente
constatados, de maneira resumida, a referência sobre o encaminhamento do condutor para exame de
sangue, exame clínico ou exame em laboratório especializado, no caso de teste de etilômetro a marca,
modelo e número de série do aparelho, número do teste, a medição realizada, o valor considerado e o
limite regulamentado de todos em mg/L, além daquelas comuns a qualquer infração de trânsito.
3) A identificação das testemunhas, com nome, RG e endereço; se houve fotos, vídeos ou outro meio
de prova complementar; bem como se houve recusa do condutor à submissão ao exame de sangue ou
teste do etilômetro; relato do condutor sobre: envolvimento em ocorrência de trânsito, ingestão de
bebida alcoólica ou de outra substância psicoativa, que determine dependência; se houver a condução
105
ao distrito policial, o número do DP e do BO/PM-TC, etc.
4) Se o infrator dirige veículo que lhe foi confiado ou entregue por terceiro, que tem a posse do
veículo, e for possível a identificação desse terceiro, deverão ser adotadas também as providências
relacionadas à infração de trânsito prevista no artigo 166, e ao crime do artigo 310, ambos do
CTB.
5) Tendo em vista a margem de tolerância reconhecida na precisão do etilômetro, deverá ser utilizada a
―Tabela de valores referenciais para etilômetro constante da Resolução em referência,
desconsiderando-se qualquer outra Tabela existente, sendo que todos os procedimentos de fiscalização
de trânsito e ação policial em face da lei serão baseados no valor considerado.
6) No manuseio do etilômetro deverá ser observada atenção e cuidado para a correta conexão do cabo
que liga o equipamento à impressora.
AULA 33 e 34 - INFRAÇÕES RELACIONADAS AOS CONDUTORES (CURSOS DE
ESPECIALIZAÇÃO)
Art. 27. Os cursos especializados serão destinados a condutores habilitados que pretendam conduzir
veículo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de produtos perigosos e de carga
indivisível, de emergência e motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de
mercadorias (motofrete) e de passageiros (mototáxi).
DA VALIDADE
Art. 145 do CTB. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte
coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá
preencher os seguintes requisitos:
I - ser maior de vinte e um anos;
II - estar habilitado:
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender
habilitar-se na categoria D; e
106
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria E;
III - não ter cometido mais de uma infração gravíssima nos últimos 12 (doze) meses;
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação de
risco, nos termos da normatização do CONTRAN.
Parágrafo único. A participação em curso especializado previsto no inciso IV independe da
observância do disposto no inciso III.
§ 2º. (VETADO).
Art. 145-A do CTB. Além do disposto no art. 145, para conduzir ambulâncias, o candidato deverá
comprovar treinamento especializado e reciclagem em cursos específicos a cada 5 (cinco) anos, nos
termos da normatização do Contran. (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014).
A Resolução 598/16 do CONTRAN estabelece conjuntos de letras que indicam as habilidades extras
dos motorista.
TEXTO
CÓDIGO TEXTO ORIGINAL IMPRESSO
NA CNH
HABILITADO EM CURSO
ESPECÍFICO DE
11 CETPP
TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS
HABILITADO EM CURSO
12 ESPECÍFICO DE CETE
TRANSPORTE ESCOLAR
HABILITADO EM CURSO
ESPECÍFICO DE
13 CETCP
TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS
HABILITADO EM CURSO
ESPECÍFICO DE
14 CETVE
TRANSPORTE DE VEÍCULOS
DE EMERGÊNCIA
EXERCE ATIVIDADE
15 EAR
REMUNERADA
HABILITADO EM CURSO
ESPECÍFICO DE
17 CETCI
TRANSPORTE DE CARGA
INDIVISÍVEL
HABILITADO EM CURSO
18 CMTX
PARA MOTOTAXISTA
HABILITADO EM CURSO
19 CMTF
PARA MOTOFRETISTA
Vejamos cada um dos cursos de especialização:
107
CURSO PARA CONDUTORES DE VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO DE
PASSAGEIROS
Art. 147 do CTB. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão
executivo de trânsito, na ordem descrita a seguir, e os exames de aptidão física e mental e a avaliação
psicológica deverão ser realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, respectivamente,
com titulação de especialista em medicina do tráfego e em psicologia do trânsito, conferida pelo
respectivo conselho profissional, conforme regulamentação do Contran:
...
§ 3º. O exame previsto no § 2º incluirá avaliação psicológica preliminar e complementar sempre
que a ele se submeter o condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, incluindo-se esta
avaliação para os demais candidatos apenas no exame referente à primeira habilitação. (Redação dada
pela Lei nº 10.350, de 2001).
NOTA-1: deve ser fiscalizado também todas as situações referentes ao art. 162 do CTB.
NOTA-2: quanto aos equipamentos obrigatórios atentar para a Resolução CONTRAN Nº 14/98 e
outras pertinentes aos veículos de carga.
1) Autorização emitida pelo órgão de trânsito competente, afixada em local visível, com
inscrição da lotação permitida, vedada a condução de escolares em número superior à
capacidade estabelecida pelo fabricante;
2) Registro como veículo de passageiros, categoria aluguel;
3) Faixa horizontal na cor amarela de 40 cm de largura, à meia altura, em toda a extensão lateral e
traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR, padrão Helvética Bold, em preto, altura de 20 a 30
cm. Veículo de carroçaria amarela, as cores devem ser invertidas;
4) Cronotacógrafo;
5) Lanternas de luz branca, fosca ou amarela, nas extremidades da parte superior dianteira, e de luz
vermelha nas extremidades da parte superior traseira;
6) Cintos de segurança em número igual à lotação;
108
7) Extintor de incêndio de 4kg, carga de pó químico seco ou de gás carbônico, parte dianteira do
compartimento de passageiros;
8) Limitadores de abertura dos vidros corrediços, no máximo dez centímetros;
9) Dispositivos próprios para a quebra ou remoção de vidros em caso de acidente;
10) Demais equipamentos obrigatórios;
11) Inspeção semestral de verificação de equipamentos obrigatórios e de segurança, obedecido o
seguinte calendário:
12) Autorização temporária, com validade máxima de até 30 (trinta) dias, para outro veículo, após
aprovação em vistoria.
NOTA-1: para fiscalização de tacógrafo é necessário que o agente seja certificado pelo
fabricante do aparelho – Resolução CONTRAN Nº 938/22
NOTA-2: deve ser fiscalizado também todas as situações referentes ao art. 162 do CTB.
NOTA-3: quanto aos equipamentos obrigatórios, atentar para a Resolução CONTRAN Nº 993/23 e
outras pertinentes aos veículos de carga.
Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar,
armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à
saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos
seus regulamentos:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
NOTA-1: deve ser fiscalizado também todas as situações referentes ao art. 162 do CTB.
NOTA-2: quanto aos equipamentos obrigatórios atentar para a Resolução CONTRAN Nº 912/22 e
outras pertinentes aos veículos de carga.
NOTA-3: para a fiscalização de infrações de transporte é necessário que o Agente tenha o CEP -
Fiscalização de Produtos Perigosos e devidamente designado pelo Órgão Executivo de Trânsito de
acordo com a área de atuação.
NOTA-4: o condutor que for surpreendido conduzindo veículo com transporte de produtos perigosos
sem ter o curso de especialização deverá ser encaminhado ao distrito policial, haja vista que se trata de
crime ambiental.
Art. 2º A CNH será expedida em meio físico e/ou digital, à escolha do condutor, em modelo único,
conforme estabelecido no Anexo I desta Resolução.
De acordo com a Resolução CONTRAN-886/21:
§ 2º As restrições médicas e a informação sobre o exercício de atividade remunerada deverão ser
informados em campo específico da CNH, de forma codificada, conforme o Anexo II.
Importante lembrar que, o policial militar poderá se deparar com CNHs que ainda tenham essa
informação no campo de observações, conforme imagem abaixo:
111
NOTA-1: deve ser fiscalizado também todas as situações referentes ao art. 162 do CTB.
NOTA-2: quanto aos equipamentos obrigatórios atentar para as seguintes Resoluções:Resolução
CONTRAN Nº 912/22; Resolução CONTRAN Nº 938/22; Resolução CONTRAN Nº 157/04 e suas
respectivas alterações; Resolução CONTRAN Nº 216/06; Resolução CONTRAN N° 882/21 e
Resolução CONTRAN Nº 939/22.
112
Fonte: google imagens
DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941 - DAS CONTRAVENÇÕES
RELATIVAS À ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Art. 47. Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as
condições a que por lei está subordinado o seu exercício:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de quinhentos mil réis a cinco conto de
réis.
RESUMINDO:
Para realizar a fiscalização dos condutores com curso de especialização, o policial miltiar deverá:
Certificar-se se o condutor tem aprovação em um dos cursos de especialização, seja por meio do
certificado de curso de especialização, no campo de observação da CNH (modelos até a vigência da
Resolução nº 976/22) ou ainda consultado via PRODESP (a partir de 1 de junho de 2022);
No caso do condutor que não esteja a informação do curso no campo de observação da CNH e o
condutor apresentar o Certificado de Conclusão do Curso Especializado, verificar a autenticidade do
certificado e liberar, pois dessa forma não haverá irregularidades.
No caso do condutor que não esteja a informação do curso no campo de observação da CNH e não
tiver portando o Certificado de Conclusão do Curso Especializado, mas após consulta via PRODESP
constatar que realizou o curso de especialização, deverá ser autuado no Art. 232, por não portar
documento de porte obrigatório.
No caso do condutor que não esteja a informação do curso no campo de observação da CNH e não
tiver portando o Certificado de Conclusão do Curso Especializado, e após consulta via PRODESP
constatar que não possui e não porta o Certificado de Conclusão do Curso Especializado, deverá ser
encaminhado ao Distrito Policial para fins de apreciação da autoridade judiciária, por se tratar de
contravenção penal.
LEGISLAÇÃO APLICADA
Lei nº5.970, Brasília, 11 de março de 1973;
ResoluçãoSSP-382, de 01SET99, que estabelece procedimentos no atendimento de locais de
crime;
ResoluçãoSSP-35, de 23MAR11, estabelece rotina para o registro do Boletim de Ocorrência
pela Polícia Militar no Estado de SãoPaulo;
NOTADEINSTRUÇÃO Nº PM3-001/02/15 – Sistemática da autuação da Polícia Militar no
Atendimento e Registro de ocorrências – Resolução SSP-57/2015.
Resolução CONTRAN Nº 810/20 alterada pela Resolução 851/21- Estabelece a classificação
dedanos de correntes de acidentes, os procedimentos para a regularização, transferência e baixa
dos veículos envolvidos.
LEI Nº 14.599, DE 19 DE JUNHO DE 2023
Manualde Atendimento de Acidente de Trânsito.
ABNT NBR10697/20 – Pesquisa de sinistros de trânsito - Terminologia.
114
SINISTRO DE TRÂNSITO
Todo evento que resulte em dano ao veículo ou à sua carga e/ou em lesões a pessoas
e/ouanimais, e que possa trazer dano material ou prejuízos ao trânsito, à via ou ao meio
ambiente,emquepelomenosumadaspartesestáemmovimentonasviasterrestresouemáreasabertasao
público.
INCIDENTE DE TRÂNSITO
Todo evento que não resulte em vítima ou dano material, e que traga prejuízos ao trânsito, ou à
via ou ao meio ambiente.
115
dias após a sua ocorrência.
ATROPELAMENTO DE ANIMAL(IS)
Sinistro de trânsito em que animal (is) sofre (m) o impacto de um veículo em movimento.
ATROPELAMENTO DE PESSOA(S)
Sinistro de trânsito em que pessoa (s) sofre (m) o impacto de um veículo em movimento.
CAPOTAMENTO
Sinistro de trânsito em que o veículo gira sobre si mesmo, em qualquer sentido, ficando em
algum momento com as rodas para cima, imobilizando-se em qualquer posição.
CHOQUE
Sinistro de trânsito em que há impacto de um veículo contra qualquer objeto fixo ou objetomóve
lsem movimento.
COLISÃO
Sinistro de trânsito em que um veículo em movimento sofre oimpacto de outro veículo também
em movimento.
COLISÃO FRONTAL
Colisão que ocorre quando os veículos transitam em sentidos opostos, na mesma direção,
colidindo frontalmente.
COLISÃO LATERAL
Colisão que ocorre lateralmente, quando os veículos transitam na mesma direção, podendo ser
116
no mesmo sentido ou em sentidos opostos.
COLISÃO TRANSVERSAL
Colisão que ocorre transversalmente, quando os veículos transitam em direções que se cruzam,
ortogonal ou obliquamente.
COLISÃO TRASEIRA
Colisão que ocorre na frente contra traseira ou na traseira contra traseira, quando os veículos
transitam no mesmo sentido ou em sentidos opostos, podendo pelo menos um deles estar em
marcha a ré.
ENGAVETAMENTO
Sinistro de trânsito em que há impacto entre três ou mais veículos, em um mesmo sentido de
circulação, resultado de uma sequência decolisões traseiras, laterais ou transversais.
QUEDA
Sinistro de trânsito em que há impacto em razão de queda livre do veículo, queda de pessoas ou
cargas transportadas em razão do movimento do veículo.
TOMBAMENTO
Sinistro de trânsito em que o veículo sai de sua posição normal, imobilizando-se sobre uma de
suas laterais, sua frente ou sua traseira.
3) Confirmar, pela observação, que se trata somente de Sinistro de trânsito, atentando para a
segurança pessoal e de terceiros, especialmente nos casos de crime comum ou contravenção penal,
concomitante.
4) Providenciar a sinalização do local da ocorrência, mantendo-o seguro para o atendimento e
evitando novos sinistro sequenciais.
117
5) Contatar as partes da ocorrência, de forma amistosa, tranquilizando os envolvidos e atendendo
possíveis vítimas, de modo a criar uma relação de confiança e eficiência nos serviços prestados pela
Instituição Policial Militar.
6) Avaliar a tipicidadedo Sinistro:
118
ATENDIMENTO DE SINISTRO DE TRÂNSITO COM VÍTIMAS
Quando alesão corporal culposa (Art.303, caputdo CTB), compreendidas como de menor potencial
ofensivo, desde que nã ohaja outra conduta a ser apurada, o policial militar deverá:
1) Adotar as medidas pertinentes à segurança dos demais usuários da via;
2) identificar as partes envolvidas, providenciando-se o socorro a vítima(s). Caso a vitima(s) não
esteja(m) no locai, envidar os esforços necessários para localiza-la(s) e verificar o estado que se
encontra(m);
3) em sendo prestado socorro no local da ocorrência, confirmar com o(s) socorrista(s) o estado da(s)
vitima(s);
4) adotar as medidas de preservação do local da ocorrência previstas na Resolução SSP- 382/99,
salvo se, conforme previsto na Lei Federa: n° 5.970 , de 11 MAI73 (artigo 1º - veículo postado no
leito da via pública e prejudicando o trafego) o local e condições constatadas autorizarem a
remoçãodo(s) veiculo(s);
5) verificar a documentação do(s) condutor(es);
6) orientar a(s) vítima (s) sobre os meios para a obtenção de cópia do BO/PM ou do BOATRv e
acerca de seus direitos legais (prazo de seis meses para a representação criminal, interposição de
ação de reparação de danos junto ao Juizado Cível, procedimentos para obtenção do Seguro DPVAT
etc.);
7) transmitir informações e dados ao COPOM /CAD, que os retransmitirá a Policia Civil, além de
elaborar o respectivo BO/PM ou BOATRv. O COPOM/CAD será igualmente responsável por
contatar os serviços de socorro de emergência disponíveis para otimizar a remoção da(s) vitima(s) do
local dos fatos, mantendo a US informada a respeito;
8) em qualquer hipótese, o BO/PM ou BOATRv deverá também conter o croqui do local da
ocorrência, utilizando-se para tal fim, se necessário for, de folha branca aparte: nas circunstancias
mais simples, em que as partes não queiram representar e não haja acionamento de pericia técnica, o
Delegado de Policia não manifeste interesse em comparecer ao local dos fatos e o(s) veiculo(s)
seja(m) retirado(s) do local pelos próprios envolvidos na ocorrência ou por seus representantes, a US
devera registrar o fatos em BO/PM ou BOAT Rv, encaminhando cópia a unidade policial
civil correspondente ate o 1° dia útil subsequente ao do atendimento da ocorrência (nos termos do
subitem ―6.2.2.4.‖da referida NI). Nessas circunstancias, não há necessidade da apresentação
pessoal da ocorrência·
9) a manifestação de falta de interesse das partes a representação deve ser registrada pela US junto
119
as respectivas versões acerca dos fatos ocorridos, constando inclusive que todos os envolvidos foram
orientados acerca de seus direitos, devendo ao final colher obrigatoriamente as assinaturas
correspondentes no BO/ PM ou atestar tais manifestações em campo próprio quando se tratar do
BOATRv;
10) se ao menos um a das partes quiser prosseguir com a representação a US deverá conduzir
aspartes e apresentar pessoalmente aocorrência a unidade policial civil respectiva;
11) quando o Delegado de Polícia ou o agente policial- civil por ele designado comparecer ao dos
fatos, a apresentação da ocorrência dar-se a pela forma verbal, (conforme consignado no subitem'"6.l
.2.2.'" edivisões da referida NI);
12) a conduta mencionada no subitem anterior não exime outras providências relacionadas ao
aguardo de eventuais serviços de pericia, além do recolhimento do veiculo, quando couber,
atribuições estas vinculada sao Delegado de Policia, mas que exigem a participação da PMESP
enquanto perdurar a necessidadede preservação do local de crime (vide Resolução SSP-382/99-
referência ··1. 7.'").
Quando as ocorrências de trânsito com vítima de lesão corporal culposa disciplinadas pelo
paragrafoúnico do artigo 303 do CTB, não compreendidas como demenor potencial ofensivo são
aquelas em que o agente:
1) não possui Permissão para Dirigir ou Carteirade Habilitação;
2) prática da infração em faixa de pedestres ou na calçada;
3) deixar de prestar socorro, quando passível fazê-lo sem risco pessoal a vítima da ocorrência;
5) Nas hipóteses descritas no subitem anterior e divisões, compreendendo que a lei permite a
interposição dos institutos de composição civil, transação penal e representação (artigos 74,76 e 88
da Lei Federal n° 9.099 /95 referência ··1 . 2...), aplicam-se os mesmos procedimentos elencados no
atendimento deocorrência de lesão corporal de menor potencial ofensivo);
5.1) no entanto, se presente alguma das condicionantes previstas no § 1º do artigo 291 do CTB, que
impedem a aplicação dos institutos mencionados, obrigatoriamente a ocorrência deverá ser
apresentada pessoalmente a unidade policial civil nos termos do subitem "6.1.2.4.'' e divisões, para
adoção das providencias de policia judiciária. As condicionantes mencionadas se dão quando o
agente estiver:
5.1.1) sob ainfluencia de álcool ou qualquer outra substancia psicoativa que determine dependência;
120
5.1.2) participando, em via pública, corrida, disputa ou competição automobilística, de
exibição ou demonstração de pericia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela
autoridade competente;
5.1.3) transitando em velocidade superior a máxima permitida para a via em 50 km/ h (aferida por
aparelho detector de velocidade ou por perícia técnica).
6) Nas ocasiões em que, por conta da ocorrência de trânsito, houver a constatação de vitima(s)
fatal(is) a US deverá preservar integralmente o local de crime, salvo se tratar de veiculo(s) postado(s)
no leito da via publica, prejudicando o trafego, bem como o local e condições constatadas
autorizarem a remoção do(s) veiculo (s).
IMPORTANTE:
Simbologia utilizada
121
122
123
VEÍCULO COM SIMBOLOGIAS DO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS:
► se há rede elétrica;
124
Enquanto aguarda ao rientação do COPOM/CAD, e seu contato comos Órgãos
Competentes, o local da ocorrência será classificado na situação de maior gravidade, devendo o
policial militar:
- Aguardar a chegada de equipes com equipamentos próprios para socorro das vítimas e
contenção de vazamentos;
- Isolar o local da presença de curiosos;
- CETESB
- CET/DSV
- Sabesp
- DefesaCivileoutros.
125
identificado pelo nº ...(transcreveronúmero ONU)e pelonome...(transcreveronome contidona
NF).
- Quantidade do produto;
- Identificação do expedidor;
- Identificação do destinatário;
FICHADEEMERGÊNCIA FICHADETRANSPORTE
126
Elaboraçãodo CROQUI
O campo para o croqui no BO/PM, destina-se ao desenho esquemático dos principais elementos
encontrados no local do crime (desde que haja vestígios) ou do acidente de trânsito. O croqui
deve ser elaborado como se o observador estivesse colocado no alto, sobre o local, devendo
permitir o entendimento apropriado do sinistro e das condições físicas locais.
Para confecção do croqui do local do acidente deverá ser observado as figuras representativas,
tipos e espécies dos veículos conforme as Normas da ABNT representada a seguir:
127
128
AÇÕES QUE DEVEM SER ADOTADAS PELO POLICIAL MILITAR QUANDO NO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE SINISTRO DE TRÂNSITO
O policial deverá providenciar o descongestionamento do tráfego e, na impossibilidade
deremover os veículos, solicitar via Copom guincho para esta finalidade, sinalizando o local e
orientando os demais usuários da via pública promovendo a segurança de todos.
Deverá ser imparcial, não fazendo julgamentos precipitados, nem comentar eventuais causas do
sinistro com pessoas envolvidas ou terceiros.
Elaborar sempre o BO/PM, relatando todos os processos adotados bem como as medidas
administrativas pertinentes se assim houver.
- Adotar providências, podendo fazê-lo no sentido de evitar perigo para o trânsito no local;
- Adotar providências para remover o veículo do local, quando determinadas por policial ou
agente da autoridade de trânsito;
- Identificar-se ao policial e lhe prestar informações necessárias à confecção do boletim de
ocorrência.
Art. 177 do CTB - tipifica a conduta do condutor que deixar de prestar socorro à vítima de
acidente de trânsito quando for solicitado pela autoridade de trânsito e seus agentes. A
diferença do inciso I, do art. 176 com este dispositivo é que no primeiro o condutor está
envolvido no acidente.
Art. 178 do CTB - fixou como infração de trânsito, o fato do condutor de veículo, envolvidoem
acidente de trânsito sem vítima, deixar de adotar providências no sentido de remover oveículo
do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez dotrânsito.
129
Além dessas infrações específicas, toda vez que o policial constatar visual ou tecnicamente a
existência de uma ou mais infrações de trânsito já caracterizada quando o acidente ocorreu,
deve fazer a correspondente autuação e registrar essa providência no BO, pois além de ser seu
dever, será fundamental para a responsabilização ou não pelo sinistro. É importante ressaltar que
deve haver certeza técnica que a infração existiu antes do acidente, mesmo que a comprovação
seja feita após.
Além das providências administrativas pertinentes, o policial deverá verificar se não houve
cometimento de infrações penais (crimes e contravenções) cometidas pelos envolvidos no
sinistro. Em se tipificando como tais, deve adotar as providências necessárias para a apuração da
responsabilidade penal dos envolvidos.
O CTB criou novos tipos penais, que requerem atenção especial do policial ou agente São eles:
Art. 305 do CTB. Afastar-se ocondutor do veículo do local do sinistro, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída.
Art. 312 do CTB. Inovar artificiosamente, em caso de sinistro de transito com vítima, na
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo
penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito
ou juiz.
Parágrafoúnico.Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação,
o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
Considerando o disposto no Parecer nº CJ/PM-149/98, é vedado ao PM conduzir ao DP,
sobcoerção, vítima de lesões corporais culposas decorrentes de acidente de trânsito, uma vez
que, neste caso, a ação penal fica condicionada à sua vontade, nos termos do art. 88, da Lei
9.099/95.
Entretanto, caso a vítima se recuse a comparecer ao DP, caberá ao PM qualificá-la no BOPM-
TC, esclarecendo, em campo próprio, o seguinte: A vítima recusou-se acomparecer ao DP. Fato
presenciado pelos envolvidos.
Quanto à (s) testemunhas e ao(s) autor(es) do fato, estes só poderão recusar-se a comparecer ao
DP caso a vítima também o faça, quando então caberá ao PM consignar tal fato no BOPM-TC e
apresentar os dados de que dispuser ao DP da área.
Outros sim, caberá ao PM, sempre que possível, orientar a vítima de lesões corporais sobre o
fato de que, a ação penal, nesses casos, só existirá se ela exercer o direito à representação no
prazode 6(seis) meses, contados da data do fato.
130
RESOLUÇÃO Nº 810, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2020, alterada pela RESOLUÇÃO
851, DE 08 DE ABRIL DE 2021.
Relatório de Avarias
Art. 2°. O veículo envolvido em acidente deve ser avaliado pela autoridade de trânsito ou
seuagente, na esfera das suas competências estabelecidas pelo CTB, e ter seu dano classificado
conforme estabelecido nesta Resolução.
ESCLARECIMENTOS
Nos casos de sinistro de trânsito sem vítima, caso os veículos se locomovam e a
documentação esteja em ordem (CNH, Licenciamento), havendo ainda comum acordo entre
as partes envolvidas e o desinteresse na elaboração do BO/PM, o policial militar deverá
somente orientá-las, em especial, no sentido de que, caso mudem de ideia, poderão sedirigir
aqualquer base da PM, munidos de dados (data, hora, local, emplacamento dos veículos,
circunstância em que se deu o fato, dentre outros) para elaborá-lo.
Nos casos de sinistro de trânsito sem vítima, em que a parte(s) compareça(m) a uma base da
PM, DEVERÁ ser confeccionado o BOAT (BO/PM) e o RELATÓRIO DE AVARIAS PARA
A CLASSIFICAÇÃO DOS DANOS, devendo, sempre que possível, ser anexado ao boletim de
ocorrência as fotos das laterais (direitae esquerda), frente etraseira, do(s) veículo(s) envolvido(s)
no sinistro.
Não sendo possível fotografar o(s) veículo(s), este fato dever ser registrado tanto no campo de
observações do Relatório de Avarias, quanto no histórico do boletim de ocorrência.
Nos casos de acidentes de trânsito sem vítima, se ficar caracterizada a VONTADE deliberada
ou presumida do motorista em causar o dano ao bem, objeto do delito, independente de se tratar
de bem público ou privado, estará caraterizado o crime, devendo ocorrera ser conduzia ao DP,
além das providências elencadas nos itens acima.
Se NÃO estiver caracterizada a VONTADE deliberada ou presumida do motorista em causar o
dano ao bem, será realizado apenas o registro do fato em BO/PM, sem a necessidade de
apresentar ocorrênciaem no DP
Nos sinistros de trânsito sem vítimas, após preencher o BO/PM, o PM fornece ás partes o
requerimento de ocorrência encerrando o atendimento.
131
Só devem ser encaminhadas à apreciação da Autoridade de Polícia Judiciária, quando
houver veementes indícios de crime ou contravenção (embriaguez, danos materiais
dolosos, direção perigosa, condutor inabilitado, etc.).
Nestes casos, encerrado o preenchimento do BO no DP, e após entregar as partes o
Requerimento de Ocorrência devidamente preenchido, o PM estará liberado, cabendo a
liberação das partes a Autoridade de Polícia Judiciária.
Quando o PM chegar ao local do sinistro e constatar que uma das partes se evadiu,
preencherá o BO com os dados fornecidos pela outra parte envolvida e fornecer-lhe-á os
dados do BO, orientando a sobre como requerer a certidão.
Quando o veículo houver sido abandonado, após o sinistro, relacionar os pertences
encontrados se possível com uma testemunha arrolada no local, entregando-os à
Autoridade de Polícia Judiciária, mediante Auto de Exibição e Apreensão, juntamente
com o veículo.
CRIMES DE TRÂNSITO
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Art. 291 do CTB. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste
Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este
Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995,
no que couber.
§ 1º. Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88
da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:
I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência
II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de
exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela
autoridade competente;
III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta
quilômetros por hora).
§ 2º. Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para
a investigação da infração penal.
§ 3º. (VETADO).
§ 4º. O juiz fixará a pena-base segundo as diretrizes previstas no art. 59 do Decreto-Lei nº
2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), dando especial atenção à culpabilidade do
agente e às circunstâncias e consequências do crime.
Art. 294 do CTB. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade
para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a
requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial,
decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo
automotor, ou a proibição de sua obtenção.
Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir
o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.
Art. 295 do CTB. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a
permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao Conselho
Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que o indiciado ou réu
for domiciliado ou residente.
Art. 296 do CTB. Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz
aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor,
sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.
Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial
em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto no § 1º do
art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material resultante do crime.
§ 1º. A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo demonstrado no processo.
§ 2º. Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a 52 do Código Penal.
§ 3º. Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado.
Art. 298 do CTB. Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes
de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de
passageiros ou de carga;
VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade
prescritos nas especificações do fabricante;
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
Art. 301 do CTB. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte
vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela.
Art. 303 do CTB. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das hipóteses do § 1º
do art. 302. (grifo nosso).
§ 2º. A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras
penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada
em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência,
e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima.
Art. 304 do CTB. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato
socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar
auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime
mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua
omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.
Art. 305 do CTB. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: (Vide ADC 35)
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 306 do CTB. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão
da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
§ 1º. As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou
superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar;
II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade
psicomotora.
§ 2º. A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou
toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em
direito admitidos, observado o direito à contraprova.
§ 3º. O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou
toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
§ 4º. Poderá ser empregado qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO - para se determinar o previsto no caput.
Art. 308 do CTB. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida,
disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de
risco à incolumidade pública ou privada.
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor
§ 1º. Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de
produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo
das outras penas previstas neste artigo.
§ 2º. Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem
que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de
liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas
neste artigo.
Art. 309 do CTB. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310 do CTB. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por
seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-
lo com segurança:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 310-A. (VETADO)
Art. 311 do CTB. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de
escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos,
ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Art. 312 do CTB. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na
pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo
penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o
perito, ou juiz:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da
inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere.
Art. 312-A do CTB. Para os crimes relacionados nos arts. 302 a 312 deste Código, nas
situações em que o juiz aplicar a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva
de direitos, esta deverá ser de prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, em
uma das seguintes atividades:
I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras
unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito;
II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas
de acidente de trânsito e politraumatizados;
III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de
trânsito;
IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de
acidentes de trânsito.
Art. 312-B do CTB. Aos crimes previstos no § 3º do art. 302 e no § 2º do art. 303 deste Código
não se aplica o disposto no inciso I do caput do art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 (Código Penal).
Código Penal
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando:
I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência
ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo;
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO
O AIT é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na aplicação das penalidades e
sua consistência está na perfeita caracterização da infração, devendo ser preenchido de acordo
com as disposições contidas no artigo 280 do CTB e demais normas regulamentares, com
registro dos fatos que fundamentaram sua lavratura (MBFT).
Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do
qual constará – (CTB):
I - Tipificação da infração;
II – local, data e hora do cometimento da infração;
III - caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos
julgados necessários à sua identificação.
IV - o prontuário do condutor, sempre que possível;
V - identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento
que comprovar a infração
VI - assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do
cometimento da infração.
§ 1º. (VETADO)
§ 2º. A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da
autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações
químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado
pelo CONTRAN.
§ 3º. Não sendo possível a autuação em flagrante, o agente de trânsito relatará o fato à
autoridade no próprio auto de infração, informando os dados a respeito do veículo, além dos
constantes nos incisos I, II e III, para o procedimento previsto no artigo seguinte.
§ 4º. O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser
servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de
trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.
O AIT tem o objetivo de subsidiar o processamento dos dados da infração cometida para gerar a
notificação da autuação.
É emitido em duas vias sendo:
– 1ª via, branca, destinada ao processamento (para imposição da penalidade, se constatada a
sua consistência) e posterior microfilmagem/digitalização.
– 2ª via, amarela, destinada ao infrator.
No verso da 2ª via estão impressas informações úteis ao infrator.
FRENTE VERSO
DESCRIÇÃO DO TALÃO DE AUTOS DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO
Trata-se de um bloco composto de:
• Capa e contracapa, contendo as seguintes Tabelas:
– espécie;
– enquadramentos suplementares.
• 1(um) formulário de Cadastramento de Talão por Agente, localizado antes do primeiro AIT do talão.
• 30 (trinta) jogos do documento Auto de Infração de Trânsito - AIT, com duas vias cada (branca e
amarela) e uma folha de papel carbono entre elas.
• Ficha de Controle e Devolução de Talão, última folha existente no talão.
Usar caneta esferográfica azul ou preta, ficando vedado o uso de ponta fina ou porosa.
• Preencher com letra maiúscula (de forma) de maneira legível e com firmeza, para que não haja dúvidas
quando de sua digitação.
• Cortar:
– O número “7” (sete) para não confundir com o número “1” (um);
• Antes de destacar a 2ª via do AIT, verificar se todos os campos estão devidamente preenchidos.
Campo placa
Este campo é fundamental para caracterização do veículo. Qualquer erro pode atribuir a
penalidade a outro veículo que não o do infrator.
Transcrever sempre as letras e os números identificados na placa traseira.
Quando a autuação ocorrer em veículo de tração (unidade tratora) com carreta atrelada (reboque),
autuar preferencialmente pela placa traseira da unidade tratora.
O reboque ou semirreboque desatrelados do veículo de tração deverá ser autuado, sempre que
estiverem em situação de infração de estacionamento.
Lembrar que:
–– a letra ―V‖ deve ser cortada para não confundir com a letra ―U‖; –– o número 1 não deve ter
um risco na base.
A B C 1 A 5 1
c) Placas com 2 letras e 4 números:
–– Letras: preencher as duas letras a partir da quadrícula da esquerda e colocar asterisco (*) na
terceira quadrícula.
–– Números: preencher com os quatro números, utilizando todas as quadrículas existentes.
Este campo só deverá ser preenchido quando o veículo for de outro país, conforme tabela abaixo.
Quando autuado veículo de outro país, a primeira via do AIT deverá ser encaminhada à chefia
imediata, juntamente com o ―Relatório de Ocorrências com AIT‖ (mod. A-087).
Município de cometimento
Este se refere ao município onde foi cometida a infração. No caso do DSV o município é,
obrigatoriamente, São Paulo e seu código vem pré-impresso.
Não sendo possível a identificação da marca do veículo, não autuar. Nos casos de infrações de
parada/estacionamento, elaborar Relatório de Ocorrência com AIT, (mod. A- 087),
esclarecendo que não foi elaborado AIT por desconhecimento da marca.
Campo modelo
Este campo não é mais de preenchimento obrigatório (Portaria DENATRAN Nº 59/07)
Espécie
Campo enquadramento
Este campo destina-se à anotação da infração cometida. É composto pelo código de
processamento chamado de ―Código de Enquadramento‖ e a descrição sucinta de sua
tipificação.
Assinalar com um ―X‖ na quadrícula correspondente à infração cometida.
Para os enquadramentos não impressos no AIT, escrever no espaço em branco o código do
enquadramento e a descrição da infração cometida, usando o texto da ―Tabela Suplementar de
Enquadramentos‖, que se encontra na contracapa do talão.
– No campo LOCAL DA INFRAÇÃO preencher com o nome do logradouro e, sendo este insuficiente,
continuar no campo COMPL. LOCAL DA INFRAÇÃO.
– No campo CRUZAMENTO, assinalar obrigatoriamente com “X” o NÃO, pois não se trata de
cruzamento.
– Colocar o número do lote exatamente ao lado do local da infração, no campo NÚMERO.
Não existindo número no mesmo lado da via nem do lado oposto, utilizar o nome da via mais próxima
com os mesmos critérios descritos nos itens anteriores, anotando no CAMPO OBSERVAÇÃO qual o
sentido da via em que foi verificada a infração.
f) Outras considerações
• Caso o nome da via contenha entre seus nomes alguma identificação mais característica, esta
deve ser escrita por extenso.
Exemplo:
• Nas vias sem número ou marco quilométrico, utilizar como referencial os acessos, as pontes
etc.
Campo data
Utilizar sempre oito algarismos, preenchendo o dia e o mês com dois dígitos cada e o
ano com quatro dígitos.
Exemplo: se a data da autuação for dois de janeiro de 2012, preencher ―02-01-2012‖.
Campo horário
Anotar a hora e os minutos em que houve o cometimento da infração, usando dois dígitos cada. Cuidado
para não confundir com o horário prático, exemplo: ―duas horas da tarde‖ escreve-se 14:00 e não 02:00.
Lembre-se que não existe 24:00 horas. Quando a infração ocorrer à meia-noite,
registra-se 00:00 do dia seguinte.
Exemplos:
- Infração cometida no dia 08 de fevereiro de 2012 às quinze horas e cinco minutos.
- Infração cometida no dia 20 de março de 2012 aos quinze minutos.
Substituição do AIT
Quando o AIT for preenchido com erro é necessário substituí-lo, anotando no campo
OBSERVAÇÕES o nome do campo em que ocorreu o erro e no campo Nº DO AIT
SUBSTITUÍDO/SUBSTITUTO, o número do AIT que o substitui.
Após emitir um novo AIT em substituição ao que contém erro, o agente deverá
anotar também no campo Nº DO AIT SUBSTITUÍDO/SUBSTITUTO, o número do
AIT substituído.
EXEMPLO DE SUBSTITUIÇÃO DE AIT
Não deve ser substituído o AIT com erro, cuja via amarela já tenha sido entregue ao infrator. Neste
caso, é necessário solicitar o cancelamento do AIT conforme instruções do item VI.
Campo flagrante
Deverá ser preenchido sempre que houver solicitação do condutor, no momento da autuação.
Rotineiramente, deverá ser assinalado com ―X‖ o NÃO.
Nos casos em que o condutor exigir que seja feita sua identificação, assinalar com ―X‖ o SIM do
campo FLAGRANTE e preencher o campo IDENTIFICAÇÃO DO CONDUTOR.
Campo observação
Atentar para a ordem de preenchimento:
– Detalhar/especificar a infração, conforme descrito no ―Quadro de Infrações‖;
– Complementar demais informações quando consideradas necessárias, relacionadas à
autuação.
– Anotar o nome do campo em que ocorreu o erro, no caso de substituição de AIT.
DEVOLUÇÃO DO AIT
No final de cada turno de trabalho, o agente deve destacar do talão a 1ª via (branca) dos AIT(s)
lavrados e entregar ao responsável pelo recebimento na unidade.
Na impossibilidade de entregar os Autos de Infrações lavrados no mesmo dia, estes deverão ser
entregues no máximo no 1º (primeiro) dia útil após seu preenchimento.
157
CANCELAMENTO DO AIT
No caso de autuação lavrada indevidamente e, portanto, sem substituição, o agente deve
elaborar o Relatório de Ocorrência com AIT (modelo A-087) e encaminhá-lo junto com o
AIT ao superior imediato para que sejam tomadas as medidas necessárias.
As providências para a baixa do AIT no Sistema de Administração de Penalidades Aplicadas à Infração
de Trânsito - APAIT, junto a Gerência de Suporte - GSU, deverão ser tomadas pelo Gerente,
superintendente ou Diretor.
Motivos para cancelamento de AIT:
– Rodízio suspenso;
– Rodízio incorreto;
– Sinalização deficiente;
– Enquadramentonãoautorizado;
– Restrição suspensa;
– Autuação indevida;
• Perda / furto
O agente deve comunicar o fato ao superior imediato e dirigir-se ao Distrito Policial para
registrar o fato em Boletim de Ocorrência (B.O.). Entregar o B.O. e o Relatório de Ocorrência
com AIT (modelo A-087) ao superior imediato para que sejam tomadas as medidas
necessárias.
• Roubo
Proceder da mesma maneira da perda / furto, porém, comparecer ao Distrito Policial
acompanhado de, no mínimo, uma testemunha ou apresentar os dados da testemunha (nome
completo, RG e endereço) à autoridade policial, fornecendo-lhe todas as informações e
colaboração.
Deve ser dado baixa do AIT(s)/talão (os) no Sistema de Administração de Penalidades
Aplicadas à Infração de Trânsito - APAIT, junto a Gerência de Suporte – GSU, por meio de
Relatório de Ocorrência com AIT (modelo A-087) encaminhado pelo Gerente,
superintendente ou Diretor.
- Cumprir e fazer cumprir as instruções e normas vigentes como por exemplo a Portaria Detran
115/16 - DOSP DE 02/03/2016.
IDENTIFICAÇÃO - AIT
Numeração pré-impressa SÉRIE – FAIXA - NÚMERO IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
46 1975892
PLACA
Anotar com as letras e algarismos da placa do veículo
Placa com apenas duas letras, utilize um traço na 1ª posição à esquerda. CORTAR:
Número ―7‖ (sete) para não confundir com o número ―1‖ (um) Número ―0‖ (zero) para não confundir
com a letra ―O‖
Letra ―V‖ (vê) para não confundir com a letra ―U‖
Letra ―Z‖ (se) para não confundir com o número ―2‖ (dois)
Obs.: A letra ―O‖ (Ó) não deve ser cortada para não confundir com a letra ―Q‖ ou com o número 0
159
(zero).
MARCA - Anotar a marca do veículo. E: GM, Ford, Volkswagen, Fiat - Colocar um 'X" no
quadriculado correspondente
b) de carga:
c) misto:
d) decompetição;
e) de tração:
f) especial;
g) de coleção;
Categoria da CNH/PPD
160
- Anotar a Categoria do respectivo documento.
U.F.
Anotar com a sigla da Unidade da Federação, à qual pertence o documento acima assinalado.
Nº CPF
- Anotar o nº. do "CPF" constante CNH/PPD/ACC ou do próprio CPF.
DEFRONTE - OPOSTO
Colocar um 'X" no quadriculado correspondente.
DATA
DIA - Anotar o "DIA" que ocorreu a infração. MÊS - Anotar o "MÊS" que ocorreu a infração. ANO -
161
Anotar o "ANO" que ocorreu a infração com os quatro números.
TIPIFICAÇÃO DA INFRAÇÃO
ENQUADRAMENTO - Colocar um 'X" no quadriculado correspondente ao enquadramento
da infração.
OUTRA INFRAÇÃO
- Anotar nesse campo o código correspondente e o tipo de infração conforme o anexo da Portaria
DENATRAN Nº 03/16 alterada pela Portaria DENA
- Limite Regulamentado – conforme o descrito no Art. 276 do CTB, ou seja, 0,00 mg/l de ar
expelido pelos pulmões.
- Valor Considerado – utilizar a tabela descrita na Resolução CONTRAN nº 432/13 -
http://www.denatran.gov.br/resolucoes.htm
162
Sinais de alteração da capacidade psicomotora
Fonte: RESOLUÇÃO CONTRAN Nº 432/13.
- Havendo a recusa do examinado e este apresentando apenas 01 (um) sinal notório, deverá o
agente elaborar a autuação no Art. 165-A do CTB e tomar os demais procedimentos
administrativos. Liberando o veículo para um condutor habilitado, o qual deverá também ser
submetido ao exame.
CAMPO OBSERVAÇÕES
Utilizar esse campo para melhor caracterização ou complementação da infração.
Recolhimento e remoção
No caso de recolhimento do veículo autuado, da CNH/PPD/ACC, placas, CRLV/CLA.
Assinalar com ―X‖ no quadriculo correspondente ao que está sendo recolhido, caso não esteja
impresso descreva no quadrículo ―Outros‖.
163
Recolhimento
Comprovante do Recolhimento e Remoção (CRR)
CANCELAMENTO/SUBSTITUIÇÃO DO AIT
Deve conter, no mínimo:
• DATA
• IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE
164
INCONSISTÊNCIAS DE DADOS NA CONFECÇÃO DO AUTO DE
INFRAÇÃO
2- Chassis inválido.
3- Horário inválido.
9- Data inválida.
165
COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO E REMOÇÃO
INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO
166
167
IDENTIFICAÇÃO – CRR NUMERAÇÃO PRÉ IMPRESSA
19834
4
INICIALMENTE, DEVE-SE ASSINALAR COM UM “X”, O OBJETO DE RECOLHIMENTO OU DE
REMOÇÃO.
DADOS DO VEÍCULO
PLACA – Anotar as letras e algarismos da placa do veículo constante no CLA;
MARCA – Anotar a marca do veículo (exemplos: Fiat, Ford, GM, Honda, VW etc.);
DADOS DA INFRAÇÃO
DATA – Anotar o dia, mês e ano em que ocorreu o recolhimento ou a remoção;
168
de referência onde se deu o recolhimento ou a remoção.
registrada no DP ou no COPOM;
169
RG OU CPF DO CONDUTOR – Anotar conforme documento apresentado;
INVENTÁRIO E AVARIAS
170
DESTINO DO VEÍCULO – Anotar onde ficará depositado o veículo removido;
171
AULA 41 e 42 – EQUIPAMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Etilômetro Alco-Sensor IV
172
BOCAL:
O bocal contém uma válvula plástica de retenção que permite que o ar
expirado circule num único sentido
VISOR:
O visor acende -se quando um bocal é inserido corretamente. Vários
comandos e símbolos aparecem no visor para guiar o operador ao
longo do processo de teste e para avisar ao operador sobre as
condições incorretas do teste que o sistema detecta.
173
Botão ARMAR:
ObotãoARMAR, apertado, fecha o embolo de capitação da
amostra. É preferível que a bomba interna esteja fechada quando
o aparelho não estiver em uso. Nesta posição elimina -se a
possibilidade de que entrem impurezas na câmara da célula.
Botão MANUAL:
O botão MANUAL fica embaixo do visor, na parte dianteira do
Etilômetro, a sua principal função é permitir que o operador
recolha uma amostra manualmente.
174
BATERIA:
Saída de ar:
A saída de ar encontra -se na parte traseira do
Etilômetro. E stá rodeada por um círculo com borda dentada. A
função desta saída é permitir que o ar expirado passe, sem
qualquer obstrução externa.
Durante a operação, coloque o instrumento de modo que
o ar expirado seja direcionado no sentido contrário ao operador.
Evite também bloquear esta saída, com a mão, em qualquer
momento da operação.
BATERIA:
Saída de ar:
A saída de ar encontra -se na parte traseira do
Etilômetro. E stá rodeada por um círculo com borda dentada. A
função desta saída é permitir que o ar expirado passe, sem
qualquer obstrução externa.
Durante a operação, coloque o instrumento de modo que
o ar expirado seja direcionado no sentido contrário ao operador.
Evite também bloquear esta saída, com a mão, em qualquer
momento da operação.
176
1.9. assim que é recolhida uma amostra de ar o sinal ―</>‖
aparecerá no visor para indicar que o Etilômetro está
analisando a amostra de ar expirado;
177
2.1. insira o bocal pressionando a tecla buscar;
178
3.2. aparecerá a pergunta “IMPR ANT?”;
3.3. pressione novamente a tecla BUSCAR;
Etilômetro portátil
179
de uso e resultado dos testes em português. Suporta 3 tipos de alimentação, dando assim maior
autonomia ao operador. Seu sensor eletroquímico reconhece apenas as moléculas de álcool, não
sofrendo interferência de outras substâncias como cetonas e hidrocarbonetos. A memória
interna armazena mais de 2000 testes.
Projeto de alta qualidade e uso profissional para verificar a concentração de álcool, possível medir
um número de 12 (doze) pessoas por minuto e os resultados são apresentados em valores numéricos
e também pode indicar zero de-low-altos níveis. O dispositivo tem a função de amostragem manual
de modo que é possível para verificar o nível de álcool de bebidas específicas , e até em sujeitos
inconscientes.
Verificação simples, Verde ok para o condutor,Amarela alerta, podera ser selecionado , Vermelho é
abordado e fica na blitz.
180
Sua utilização é de pré teste para selecionar os condutores, será o condutor ainda submetido ao teste
do ar alveolar, na recusa aplica-se o Art.165ª.
Curiosidades: Incialmente começou a ser utilizado pela PRF em Rio Preto em 25fev2019.
. De acordo com a Lei 13.840 de 2019, poderá ser empregado qualquer aparelho homologado
pelo Instituto nacional de Qualidade de Metrologia e Tecnologia (INMETRO), para se
determinar o previsto no Caput, do Art.306 & 4º.
Art. 1°. Fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento que
produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência, que
perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação.
Parágrafo único. O agente de trânsito deverá registrar, no campo de observações do auto de
infração, a forma de constatação do fato gerador da infração.
Art. 2°. Excetuam-se do disposto no artigo 1° desta Resolução os ruídos produzidos por:
Art. 3º. A inobservância do disposto nesta Resolução constitui infração de trânsito prevista no
artigo 228 do CTB.
182
Radares móveis , fixos, estáticos e lombada eletronica.
Observação:
No caso da fiscalização das infrações de velocidade, Art 280 § II, sendo obrigatório o uso dos
equipamentos homologados e autorizados pelo CONTRAN, ficando vedado a confecção do Auto de
infração pelo Agente de trânsito utilizar-se de outro meio de verificação, como o acompanhamento
com outro veiculo, baseando-se na velocidade que desenvolve e etc, com exceção das infrações que
trata o ART.220‖ Deixar de reduzir a velocidade do veiculo‖... e seus Incisos.
Curiosidades:
Até a vigência do antigo Código Nacional de Trânsito de 1966 a 1997, o agente de transito
necessitava de um kit, com lápis, cronometro , binóculos e calculadora.
Onde estacionado e observando a partir de determinados trechos de estrada e rodovia onde
previamente se estabelecia um ponto de partida e outro de chegada, acionava-se o cronometro e
depois utilizando-se de uma fórmula de fisica, V=D/T, chegava-se a velocidade aproximada do
veiculo e lavrava-se a infração.
183
(pesquisas relacionadas ao assunto, lei 11,705 Lei seca -2008; Lei 5068 de 1966, Resolução 81 de
1988 Contran, Lei 12.760/12; Resolução 432/13,Site PRF25/06/23; Guarda Pelé da Policia Militar
da Bahia imagens, Lei 14.440/22)
AULA 43 e 44 - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PARA VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA:
RESPONSABILIDADES DO CONDUTOR DE VEÍCULO DE EMERGÊNCIA.
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONDUTOR E VEÍCULO
Em via de regra, os serviços de urgência ocorrem nas prestações de serviços de socorro público
(como por exemplo sinistros de trânsito), e ainda no exercício de poder de polícia para a
garantia da ordem pública.
Cabe salientar que a livre circulação não pode ser exercida a qualquer momento e sem
cuidados quanto à segurança viária, ou seja, o exercício desta prioridade não pode expor a risco
os que utilizam o espaço público por onde circulem os veículos de emergência.
Existem duas condições essenciais para que tais veículos se enquadrem nesta situação
excepcional:
1) Estar em situação de urgência, em circunstâncias que necessitem de rapidez para o atendimento de
determinado fato, ocorrências de qualaquer natureza, em resumo ainda de acordo com jurispridência que
podemos utilizar como entendimento aue antes era meramente subjetivo e necessitava de maiores
argumentos , o que ja estava justificado diante da atividade que se difere de qualquer outra profissão, há um
parecer de decisão judicial de 2011, de que basta a viatura e equipe estar contida em uma escala de serviço
que já faz jus a prerrogativa, de que esta sujeito a ser solicitada a qualquer momento ainda que fique
praticamente todo o seu truno estacionada em lugar e local estratégico, para atendimento de urgencia,
emergencia, auxilio ao publico, patrulhamento ostensivo…
2) O veículo deve estar obrigatoriamente identificado, de forma que os demais usuários da via
reconheçam o veículo e a emergência em que se encontra, através do sistema luminoso e sonoro.
Quando os sinais luminoso e sonoro estiverem acionados, todos os condutores deverão
compreender que o veículo está em situação de emergência e deixar livre a passagem da faixa
da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessário. ―O condutor que desobedece à
regra, deixando de dar passagem aos veículos de emergência, comete a infração de trânsito do
artigo 189 do CTB, de natureza gravíssima, sujeito à multa de R$ 191,54 e 7 pontos no
prontuário. Se, por outro lado, ele conceder a passagem, mas quiser se aproveitar do espaço
deixado pelo veículo de emergência para seguir atrás dele, terá cometido outra infração, do Art.
190, de natureza grave. Além disso, os pedestres deverão aguardar na calçada,
independentemente de o sinal estar verde para ele.
Art. 16 - O condutor de veículo da Frota da Polícia Militar ou nela em uso será o policial
militar, preferencialmente Cb ou Sd PM, legalmente habilitado, aprovado em teste aplicado por
Banca Examinadora constituída pelo Órgão Setorial.
186
III - Ficha de Controle de Abastecimento;
§ 1º - A referida pasta é de responsabilidade do condutor.
§ 2º - Em caso de baixa às oficinas para reparos, a pasta deverá acompanhar o veículo, de
modo que este esteja em condições de operar tão logo seja liberado.
§ 3º - O RIV impresso não elide o RIV eletrônico, devendo, ambos, conterem os mesmos
dados e atualizações simultâneas.
Art. 94 - É proibida a circulação de veículos da Polícia Militar que não atendam aos requisitos
de segurança e que não estejam em perfeito estado de funcionamento e conservação, bem como
sem a documentação devidamente atualizada, nos termos da legislação vigente.
1. Em razão do contido no art. 145, do CTB, que trata, entre outros, dos requisitos a serem
observados pelos candidatos à condução de veículo de emergência, bem como o disposto na
normatização afim do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), determino que, observadas
igualmente outras premissas de caráter técnico, poderá exercer a função de condutor de veículo de
emergência (viaturas e ambulâncias) o policial militar que cumprir as seguintes exigências:
1.1. ser maior de 21 anos;
1.2. ser aprovado no ―Teste de Condução de Viatura‖, realizado sob a responsabilidade do
CSM/MM, por meio da Seção de Apoio de Transporte (SAT), nos moldes do que determinam as
Instruções para Transportes Motorizados da Polícia Militar (I-15-PM);
1.3. nos termos da Portaria do Cmt G nº PM3-004/03/17 (referência ―3‖), ter concluído, com
aproveitamento, o Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública
(ou equivalente) ou o 1º e 2º ciclos (correspondentes ao 1º ano) do Bacharelado em Ciências
Policiais de Segurança e Ordem Pública (ou equivalente).
(Grifo nosso)
187
Elaboração:
Revisão:
Atualização:
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei Federal nº 11.705, de 19 de julho de 2008. Altera a Lei no 9.503, de 23 de setembro de
1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, que dispõe
sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos,
terapias e defensivos agrícolas, nos termos do § 4o do art. 220 da Constituição Federal, para inibir o
consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor, e dá outras providências;
Lei Federal n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro;
Lei Federal n.º 14.071, de 13 de outubro de 2020. Altera o Código de Trânsito Brasileiro;
BRASIL. Res. CONTRAN nº 561, de 2015, alterada pelas Resoluções 858/21; 880/21 - Revogado o
Anexo B, a partir de 1º de Janeiro de 2023 pela Resolução 667/17.
PORTO SEGURO. Manual de identificação veicular. 6ª ed., São Paulo: Porto Seguro, setembro de
2010.
SÃO PAULO. Lei Municipal nº 11.368, de 17 de maio de 1993. Dispõe sobre o transporte de
produtos perigosos de qualquer natureza por veículos de carga no Município de São Paulo, e dá
outras providências (Projeto de Lei n. 512/91, do Vereador Ítalo Cardoso) Paulo Maluf,
Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.
BIBLIOGRAFIA
setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro e a Lei no 9.294, de 15 de julho
de 1996, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígeros,
bebidas
189
Constituição Federal, para inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo
automotor, e dá outras providências;
Lei Federal n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro; Lei
Federal n.º 14.071, de 13 de outubro de 2020. Altera o Código de Trânsito Brasileiro; Lei Nº
14.229, de 21 de outubro de 2021. Altera o Código de Trânsito Brasileiro.
Resolução ANTT n° 420, de 12 de fevereiro de 2004. Aprova as Instruções
Complementaresao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
PORTO SEGURO. Manual de identificação veicular. 6ª ed., São Paulo: Porto Seguro,
setembro de 2010.
SÃO PAULO. Lei Municipal nº 11.368, de 17 de maio de 1993. Dispõe sobre o transporte de
produtos perigosos de qualquer natureza por veículos de carga no Município de São Paulo, e dá
outras providências (Projeto de Lei n. 512/91, do Vereador Ítalo Cardoso) Paulo Maluf, Prefeito
do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei.
PESQUISAS COMPLEMENTARES:
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