Direito Penal I - Princípios

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
E PENAIS
DISCIPLINA:
DISCIPLINA: DIREITOOAB
PENAL2ª FASEPENAL
– DIREITO - TRABALHO
I
PROFESSOR(A):
PROFESSORA:SARMENTO CASTRO
ENEDINA ALBANO - @notaveltrabalhista
@enedinaalbano
DEFINIÇÃO
 São garantias que limitam o

exercício do poder punitivo do Estado
e derivam implícita ou explicitamente
do texto constitucional.
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FINALIDADE
 Garantir máximo  Nortear a
respeito aos interpretação das
direitos normas
fundamentais do infraconstitucionais
cidadão; em matéria penal.
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- DIREITO - TRABALHO
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PRINCÍPIOS
 DA LEGALIDADE
 DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
 DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS
 DA OFENSIVIDADE
 DA RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE
 DA CULPABILIDADE
 DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
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PRINCÍPIOS
 DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
 DA INSIGNIFICÂNCIA OU BAGATELA
 DA PROPORCIONALIDADE
 DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
 DA HUMANIDADE DA PENA
 DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL
 DA LIMITAÇÃO DA PENA
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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
 “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não
há pena sem prévia cominação legal“.
(art. 1º do CP e art. 59, XXXIX da CF/88)
 Limite à intervenção do Direito Penal, que somente deve

atuar dentro dos ditames da lei.
 Lei penal deve ser CLARA, TAXATIVA, ESCRITA E CERTA.
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 O dispositivo conjuga dois princípios:
(ANTERIORIDADE + RESERVA LEGAL)
 A lei penal que estatui um crime deve ser anterior ao fato.

 Por meio de lei em sentido estrito, função exclusiva da lei
(proibição do costume incriminador e da analogia in malam
partem).
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ATENÇÃO!
 A "lei anterior" deve  É vedada a criação

ser compreendida de crimes e penas
como LEI ORDINÁRIA por lei delegada,
e LEI COMPLEMENTAR resoluções e
(lei em sentido medidas
estrito).
provisórias.
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DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
 “ULTIMA RATIO“: Direito penal somente irá
intervir na medida que for estritamente necessário.
 O dispositivo conjuga dois princípios:

(FRAGMENTARIEDADE + SUBSIDIARIEDADE)
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DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
 FRAGMENTARIEDADE  SUBSIDIARIEDADE
Somente os bens Somente deve ser tutelado

jurídicos mais relevantes um bem pela intervenção
penal quando os demais
merecem a tutela penal. ramos do direito, se
revelem insuficientes.
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DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS
 A função do Direito Penal é tutelar

os bens jurídicos mais importantes
para a vida em sociedade, E NÃO
VALORES EXCLUSIVAMENTE MORAIS
ou IDEOLÓGICOS.
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DA OFENSIVIDADE/LESIVIDADE
 Só existe crime quando há efetiva lesão ou o

perigo de lesão ao bem jurídico.
 Por isso, não há criminalização de:
Cogitação de crimes, de atos preparatórios ou de qualquer

conduta que não afete nenhum bem jurídico.
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DA RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE
 Também chamado de princípio da intranscendência.

 Cada agente deve responder pela conduta que
efetivamente praticou.
 A responsabilidade penal é PESSOAL e não se estende a terceiros.

 Nenhum reflexo dela pode transcender da pessoa que praticou a
conduta criminosa.
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DA RESPONSABILIDADE PESSOAL DO AGENTE
E OS APECTOS CÍVEIS DE UM CRIME?

INDENIZAÇÃO!
 Podem passar da pessoa do condenado!

Ex: obrigando os herdeiros, nos limites de uma
herança recebida, a indenizar a vítima.
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DA CULPABILIDADE
 Para ser penalmente responsabilizado, o autor
da conduta deve ter autuado com dolo ou culpa.
 E mesmo diante de condutas dolosas ou culposas,

somente há a responsabilidade penal se o agente for
IMPUTÁVEL, ou seja, possuir consciência da ilicitude de
sua conduta.
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DA ADEQUAÇÃO SOCIAL
 Que condutas historicamente aceitas pela

sociedade não merecem a intervenção penal
punitiva. SERIAM ATÍPICAS!
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DA INSIGNIFICÂNCIA
 Somente devem ser alvo de intervenção penal as
lesões mais relevantes.
 Condutas que ofendem de maneira pouco

significativa o bem jurídico tutelado não teriam
tipicidade material.
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DA INSIGNIFICÂNCIA
 A conduta praticada pelo  EXISTE lesão ou exposição de

agente adequa-se com perigo de um bem jurídico
perfeição à descrição abstrata penalmente tutelado...
prevista no ordenamento LESÃO RELEVANTE, GRAVOSA!
penal.
Ex: Furto de uma garrafinha vazia.
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DA INSIGNIFICÂNCIA
 A APLICAÇÃO DESSE PRINCÍPIO DEVE OBSERVAR:
1. Mínima ofensividade da conduta do agente
2. Nenhuma periculosidade social da ação
3. Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do

comportamento
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DA PROPORCIONALIDADE
 Deve ser feito um juízo de ponderação sobre o
que agente fez (conduta) e a pena que cumprirá,
para que a resposta penal seja justa.
 Visa evitar o excesso ou a proteção insuficiente

aos bens jurídicos.
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DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
 Princípio constitucional (art. 5º, LVll, CF) segundo o qual
"ninguém será considerado culpado até o trânsito em
julgado de sentença penal condenatória".
 Relativização desse princípio pelo STF:
•• 2016:
2016: autorizando
autorizando aapossibilidade
possibilidadedo
do cumprimento
cumprimento de de
pena
pena após
após aacondenação
condenação em emsegunda
segunda instância,
instância,ou
ouseja,
seja,
mesmo
mesmo pendentes
pendentes recursos
recursos aos
aosTribunais
Tribunais Superiores.
Superiores.
•• 2019
2019 retomou
retomouaa interpretação
interpretaçãooriginal.
original.
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PENAL2ª FASEPENAL
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DA HUMANIDADE DA PENA
 Ou Princípio da Limitação das Penas.
• Art. 5º, XLVII, CF- não haverá penas:

• a) de morte, salvo em caso de guerra declarada;
• b) de caráter perpétuo;
• c) de trabalhos forçados;
• d) de banimento;
• e) cruéis.
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PENAL2ª FASEPENAL
- DIREITO - TRABALHO
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DA HUMANIDADE DA PENA
 Proíbe-se que a pena seja usada como meio de violência,
com tratamento cruel, desumano ou degradante.
• Fundamentos do Estado Democrático de Direito – art. 1º,

III, CF:
• Princípio da Dignidade da Pessoa Humana;
• PENA MÁXIMA: 40 ANOS – Lei 13.964/2019 (Pacote
anticrime).
DISCIPLINA:
PENAL2ª FASE- CFO
– PMPI/PI - TRABALHO
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@enedinaalbano
DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL
 Decorrente do Princípio da Legalidade;

A LEI PENAL NÃO RETROAGIRÁ, SALVO PARA BENEFICIAR
O RÉU – art. 5º, XL, CF.
DISCIPLINA:
PENAL2ª FASE- CFO
– PMPI/PI - TRABALHO
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DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
 Deve o aplicador individualizar a pena
(magistrados) observando o critério trifásico (art.
68, CP:
 1) art. 59, CP; 2) agravantes e atenuantes;
3)causas de aumento e diminuição de pena;
 Execução da pena (progressão de regime).

DISCIPLINA:
PENAL2ª FASEPENAL
I
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• SE ESFORCEM!
• DEUS ABENCOE!
• BONS ESTUDOS!
 TIPICIDADE
“Toda caminhada começa no primeiro passo”
(Flávio José)
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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

 São garantias que limitam o

 Limite à intervenção do Direito Penal, que somente deve

 A lei penal que estatui um crime deve ser anterior ao fato.

 A "lei anterior" deve  É vedada a criação

 O dispositivo conjuga dois princípios:

Somente os bens Somente deve ser tutelado

 A função do Direito Penal é tutelar

 Só existe crime quando há efetiva lesão ou o

 Por isso, não há criminalização de:

Cogitação de crimes, de atos preparatórios ou de qualquer

 Também chamado de princípio da intranscendência.

 A responsabilidade penal é PESSOAL e não se estende a terceiros.

E OS APECTOS CÍVEIS DE UM CRIME?

 Podem passar da pessoa do condenado!

 E mesmo diante de condutas dolosas ou culposas,

 Que condutas historicamente aceitas pela

 Condutas que ofendem de maneira pouco

 A conduta praticada pelo  EXISTE lesão ou exposição de

Ex: Furto de uma garrafinha vazia.

1. Mínima ofensividade da conduta do agente

2. Nenhuma periculosidade social da ação

3. Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do

 Visa evitar o excesso ou a proteção insuficiente

• Art. 5º, XLVII, CF- não haverá penas:

• Fundamentos do Estado Democrático de Direito – art. 1º,

 Decorrente do Princípio da Legalidade;

 Execução da pena (progressão de regime).

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