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TIPO E TIPICIDADE
CONDUTA.
3. AUSÊNCIA DE AÇÃO:
4.1 Coação física irresistível.
4. 2 Movimentos reflexos.
4.3 Estado de inconsciência.
Roteiro de Aula – Direito Penal
IMPUTAÇÃO SUBJETIVA:
O DOLO:
1. CONCEITO: é a vontade consciente de realizar um crime ou – mais tecnicamente –
a vontade consciente de realizar o tipo objetivo de um crime, também definível como
saber e querer em relação às circunstâncias de fato do tipo legal (CIRINO).
3. TEORIAS:
- Teoria da vontade.
- Teoria da representação.
- Teoria do consentimento.
4. ELEMENTOS:
4.1. Cognitivo ou intelectual.
4.2. Volitivo.
5. ESPÉCIES:
5.1. Dolo direto:
5.1.1. Dolo direito de primeiro grau.
5.1.2 Dolo direto de segundo grau.
5.2 Eventual.
Roteiro de Aula – Direito Penal
A CULPA:
1. CONCEITO: culpa é a inobservância do dever objetivo de cuidado manifestada
numa conduta produtora de um resultado não querido, mas objetivamente previsível.
3. ELEMENTOS:
3.1. Conduta humana.
3.2. Inobservância do cuidado objetivo – dever objetivo de cuidado.
3.3. Produção de um resultado e nexo causal.
3.4. Previsibilidade objetiva do resultado.
4. MODALIDADES DE CULPA:
4.1. Imprudência.
4.2. Negligência.
4.3. Imperícia.
5. ESPÉCIES DE CULPA:
5.1. Culpa consciente.
5.2. Culpa inconsciente.
CRIME PRETERDOLOSO.
IMPUTAÇÃO OBJETIVA
1. Consentimento do ofendido:
- Requisitos:
- Vontade juridicamente válida.
- Capacidade do ofendido.
- Bem jurídico disponível.
- O fato se limite ao que foi consentido.
2. Estado de Necessidade:
- Art. 24, CP.
- Caracteriza-se pela colisão de interesses juridicamente protegidos, devendo
um deles ser sacrificado em prol do outro.
- Requisitos:
- Existência de perigo atual e inevitável.
- Não provocação voluntária do perigo.
- Inevitabilidade do perigo por outro meio.
- Inexigibilidade de sacrifício do bem ameaçado ou razoabilidade do
sacrifício do bem.
Roteiro de Aula – Direito Penal
3. Legítima defesa:
- Art. 25, CP.
- Aquela requerida para repelir de si ou de outrem uma agressão atual e
ilegítima.
- Requisitos:
- Agressão injusta, atual ou iminente.
- Direito próprio ou alheio.
- Meios necessários, usados moderadamente.
- Elementos subjetivos: animus defendendi: ter consciência da
agressão injusta e a vontade de defender-se.
LD sucessiva.
CULPABILIDADE
Teorias:
1. Teoria psicológica da culpabilidade.
Roteiro de Aula – Direito Penal
2. Teoria psicológico-normativa.
3. Teoria normativa pura.
Elementos:
1. Imputabilidade: é a capacidade ou aptidão para ser culpável.
- Excludentes: - Inimputabilidade por doença mental.
- Inimputabilidade por imaturidade natural.
- Não exclui a imputabilidade: - Emoção e paixão.
- Embriaguez (existem alguns casos que
excluem a imputabilidade).
Excludentes de culpabilidade:
1. INIMPUTABILIDADE:
- Sistemas: Biológico, Psicológico e Biopsicológico.
- Consequências?
- Modalidades:
1. Embriaguez não acidental: voluntária ou culposa.
- Teoria do action libera in causa.
3. Embriaguez preordenada.
ERRO
Erro de Tipo:
1. Conceito: é aquele que recai sobre as elementares, circunstâncias ou
qualquer dado que se agregue a determinada figura típica, ou ainda aquele
incidente sobre os pressupostos de fato de uma causa de justificação ou dados
secundários da norma penal incriminadora. É a ignorância ou a falsa
representação de qualquer dos elementos constitutivos do tipo penal.
2. Espécies:
2.1 ERRO DE TIPO ESSENCIAL: recai sob elementares, circunstancias ou
qualquer outro dado que agregue a figura típica.
Art 20, CP.
- Consequências: invencível ou inevitável ou escusável X vencível ou
evitável ou inescusável.
2.2 ERRO ACIDENTAL: o agente não julga lícita a sua ação. Age com a
consciência da antijuridicidade de seu comportamento. Apenas se engana
quanto a um elemento não essencial do fato.
- Pode ser: - Erro sobre o objeto.
- Erro sobre a pessoa (art. 20, § 3º, CP).
- Erro na execução (art. 73, CP).
- Resultado diverso do pretendido (art. 74).
Erro de Proibição.
1. Conceito: falta a consciência da ilicitude de uma conduta. O agente supõe,
por erro, ser lícita a sua conduta, quando, na realidade, ela é ilícita. O objeto do
Roteiro de Aula – Direito Penal
erro não é nem a lei, nem o fato, mas a ilicitude, isto é, a contrariedade do fato
em relação à lei. O agente supõe permitida uma conduta proibida. O agente faz
um juízo equivocado daquilo que lhe é permitido fazer em sociedade.
- Desconhecimento da lei X falta de consciência da ilicitude.
3. Espécies:
3.1 ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO: quando o erro do agente vem a recair
sobre o conteúdo proibitivo de uma norma penal.
3.2 ERRO MANDAMENTAL: incide sobre o mandamento contido nos crimes
omissivos.
3.3 ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO.
Descriminantes putativas.
- Legítima defesa putativa; estado de necessidade putativo; estrito
cumprimento do dever legal putativo; exercício regular do direito putativo.
1. Espécies:
1.1. ERRO DE TIPO PERMISSIVO: erra sobre uma situação de fato que se
existisse tornaria a ação legítima.
- Art. 20, § 1º, CP - Consequências: escusável X inescusável.
1.2. ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO: erra sobre a existência ou sobre os
limites de uma causa de justificação.
- Art. 21, CP – Consequências: escusável X inescusável.
ITER CRIMINIS
CRIME CONSUMADO
TENTATIVA
ARREPENDIMENTO POSTERIOR
CRIME IMPOSSÍVEL
defesa podem ser utilizadas como meio para o cometimento de uma infração
penal.
- Meio absolutamente ineficaz: é aquele que, no caso concreto, não possui a
mínima aptidão para produzir os efeitos pretendidos, por sua própria essência
ou natureza, por mais que se reitere o seu emprego.