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- Desde que uma lei entra em vigor, ela rege todos os atos abrangidos por sua destinação, até que
cesse sua vigência. Entre estes dois limites – entrada em vigor e cessação de sua vigência – situa-se
a sua eficácia. Não alcança, assim, os fatos ocorridos antes ou depois dos dois limites extremos: não
retroage e nem tem ultratividade. Esta é a regra, conforme o princípio do TEMPUS REGIT ACTUM.
- regra geral é a irretroatividade
- art. 2° do CP → abolitio criminis (descriminalização)
- cessa imediatamente o cumprimento da pena privativa de liberdade, pena restritiva de
direitos ou multa, o inquérito penal é cancelado, extingue o crime, o indivíduo volta a ter
volta a ter ficha limpa, o crime é retirado da FAC. Cessa a execução da pena, mas o que já
foi cumprido não causa reparação. Cessa apenas as questões penais, a abolitio criminis não
cessa os direitos civis.
- ex. art. 240 (adultério) e 220 (rapto) ***
- retroatividade da lei nova mais benéfica (novatio legis in mellius – lex mitiore): acaba com a coisa
julgada mesmo que não caiba mais recursos (sentença condenatória transitada em julgado)
- juiz de ação (determinação da pena) e juiz da VEP (vara de execuções penais – análise do
cumprimento da pena). O 2° que recalcula a pena – Súmula 611 do STF ***
- tempus regiti actum
- art. 5°, XL da CRFB/88
- leis temporárias e excepcionais
- compatibilização com o princípio de humanidade de penas, já que não se trata de trabalho forçado
sem remuneração. É remunerado no mínimo ¾ do salário mínimo (6 - 8 horas) além de ocasionar a
remição penal, cada 3 dias de trabalho é equivalente a menos 1 dia de pena = art. 126 da LEP