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Curso Ênfase
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22/03/2016
• PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
• nullum crimen, nulla poena sine lege
• origem histórica: Magna Carta Inglesa-
1215/Declarações dos Direitos do homem e
do cidadão/ Sec XIX com Feuerbach.
• art. 5º, XXXIX CF
• Desdobramentos:
nullum crimen, nulla poena, sine lege:
1. PRAEVIA
2.SCRIPTA
- Costume como mero vetor interpretativo (ex.
art. 155 § 1º do CP)
3.STRICTA
4.CERTA
Obs. Alguns autores acrescentam a necessidade
de lei “necessária”, referindo-se ao princípio
da intervenção mínima.
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ANALOGIA
• 1. in bonam partem
• 2. in malam partem
não se fala em analogia in bonam partem se a
norma é excepcional ou se a lacuna é
intencional
- Ver STJ, RHC 57544-SP, em 6/9/2015: O crime
de dano ( art. 163 do CP) não será qualificado
( art. 163, parágrafo único III) pelo fato de o
crime ser praticado contra o patrimonio da
CEF.
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Outros princípios:
1. princípio da lesividade ou ofensividade
2. princípio da personalidade das penas ou da
pessoalidade (art. 5o, XLV)
3. princípio do dolo ou culpa, da responsabilidade
subjetiva, ou da culpabilidade
4. princípio da proporcionalidade (a medida se estabelece
com base na nocividade social do fato). Em sua
vertente abstrata, limita as criminalizações primárias a
hipóteses de graves violações a bens jurídicos
relevantes (subsidiariedade) e em sua versão concreta
refere-se à aplicação e execução da pena criminal.
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• TEMPO DO CRIME
• art. 4º
• teorias: atividade, resultado, mista ou da
ubiquidade
• Crime permanente- considera-se a lei vigente
no momento do último ato (Zaffaroni).
• Crime continuado: Súmula 711 do STF
• - o tempo do crime na participação e na
autoria mediata
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- ABOLITIO CRIMINIS
• art. 2º e 107, III do CP
• efeitos principais e secundários, mas penais
• 61 CPP
• - A ULTRATIVIDADE DAS LEIS TEMPORÁRIAS
OU EXCEPCIONAIS- O art. 3º do CP e a sua
constitucionalidade
Conflito de leis no tempo envolvendo duas leis
excepcionais ou temporárias
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• - a possibilidade de ultratividade de
entendimento jurisprudencial mais benéfico