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2) O princípio da legalidade
“Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal”.
- Nullum crimen, nulla poena sine lege: a) estrita; b) escrita; c) certa; d) prévia
Princípio da taxatividade-determinação
Fonte: lei formal / Congresso Nacional (art. 22, inc. I, e art. 48 CF);
b) Princípio da taxatividade-determinação
A lei deve fazer com que o indivíduo conheça “não somente qual é a conduta
compreendida, senão também qual é a não compreendida” pelo tipo.
c) Princípio da anterioridade
Art. 5º, inc. XL, da CF: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
Art. 2º CP: “Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória.
3) Princípio da culpabilidade
- Art. 5º, inc. LVII, da CF: ninguém será considerado culpado até o transito em
julgado da sentença penal condenatória.
- Serve como fundamento da pena (e do jus puniendi) e como limite da
intervenção punitiva do Estado.
- Três decorrências:
1: Inadmissibilidade da responsabilidade penal objetiva (versari in re illicita);
2: Direito penal do fato (e não do autor);
3: Medida da pena.
- Art. 5º, inc. XLVI, da CF: a lei regulará a individualização da pena e adotará,
entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição de liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos.
- Fragmentariedade e subsidiariedade