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DIREITO PENAL
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(parte geral)
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TURMA INTENSIVA INSPETOR
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DE POLÍCIA CIVIL RJ 2019
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Teoria + Exercícios
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AULA 1
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E-MAIL: professormaurocesar@gmail.com
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FACEBOOK: www.facebook.com/professormaurocesar
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INTRODUÇÃO
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I – CONCEITO DE DIREITO PENAL
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é o ramo do ordenamento jurídico que define as
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infrações penais (crimes e contravenções) e comina as
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respectivas sanções (penas e medidas de segurança)
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II – MISSÕES DO DIREITO PENAL
a) missão mediata: 73
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- controle social (ao lado dos demais ramos do direito);
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b) missão imeditada:
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da norma.
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III – LIMITE DE PUNIR DO ESTADO
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a) quanto ao modo: o direito de punir do Estado é LIMITADO,
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condicionado.
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- funcionam como limite os direitos e garantias fundamentais
e o princípio da dignidade da pessoa humana;
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b) quanto ao espaço: como regra, a lei penal brasileira aplica-
se aos fatos ocorridos no território nacional.
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c) quanto ao tempo: o direito de punir estatal esbarra em uma
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- FONTE quer dizer lugar de procedência, de origem, de onde surge
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algo.
-D
- para o estudo do Direito Penal, FONTE pode ser tanto órgão de
origem da norma (FONTE MATERIAL), quanto forma de expressar essa
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norma (FONTE FORMAL).
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IV.1 – FONTE MATERIAL
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- é a origem, a fonte de produção do Direito Penal.
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- é o modo, o meio pelo qual o Estado revela as normas de Direito
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Penal, é a fonte de conhecimento.
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a) IMEDIATAS:
. leis;
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. Tratados Internacionais de Direitos Humanos;
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. princípios gerais de direito; e
. jurisprudência. 73
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b) MEDIATAS:
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. doutrina
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MUITA ATENÇÃO
NO BRASIL, COSTUMES NÃO PODEM CRIAR CRIMES, COMINAR
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- resumidamente, são espécies de normas
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pilares sobre as quais se assentam todas as
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outras normas jurídicas.
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- sobre essas normas repousam todas as outras
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normas estudadas pelo Direito, principalmente
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peso.
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II - PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL
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- previsto no artigo 5º, XXXIX da Constituição Federal, bem
AN
como no artigo 1° do Código Penal.
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“Art. 5º.
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XXXIX. Não há crime sem LEI ANTERIOR que o DEFINA e nem
pena sem prévia combinação legal”.(g.n.)
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II.1 – LEI, COSTUMES, ANALOGIA e INTERPRETAÇÃO
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ANALÓGICA
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lacuna na lei penal através da comparação
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a) analogia in malan partem: é aquela hipótese na qual aplica-
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se uma norma prejudicial ao réu.
- não é aceita em decorrência do princípio da reserva legal ou
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da taxatividade da lei penal.
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b) analogia in bonam partem: trata-se da aplicação de uma lei
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benéfica ao réu.
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Ex: art. 121, §2º, III, CP – “ou outro meio insidioso ou cruel”.
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II.2 – LEI ANTERIOR (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE)
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- a lei penal deverá controlar fatos futuros, em regra.
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- excepcionalmente, caso a lei penal seja mais benéfica, ela
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poderá ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua vigência.
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MUITA ATENÇÃO
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HAVENDO LEI PENAL POSTERIOR AO FATO, MAIS FAVORÁVEL DO
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QUE A APLICADA NA ÉPOCA DO MESMO, A LEI POSTERIOR MAIS
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RELEVANTES
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Federal.
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IV – PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA
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- o Direito Penal deverá ser aplicado apenas quando
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estritamente necessário, atuando como a ultima ratio do
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sistema jurídico.
26
- derivações desse princípio:
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a) fragmentariedade: o direito Penal não deve se ocupar
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de proteger todos os bens jurídicos de todas as ofensas a
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eles dirigidas.
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relevantes;
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- não está positivado expressamente, sendo analisado a partir
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das decisões dos Tribunais Superiores, principalmente do STF.
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- um fato de menor gravidade, no que pese formalmente
amoldar-se à previsão em abstrato da lei penal, também
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deverá ser materialmente importante.
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- também é chamado de PRINCÍPIO DA BAGATELA.
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- requisitos:
-1
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- apesar de uma conduta se subsumir ao modelo legal, ela não será
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considerada típica se for socialmente adequada ou reconhecida, isto é, se
estiver de acordo com a ordem social da vida historicamente
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condicionada.
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- dupla função do referido princípio:
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a) restringir o âmbito de abrangência da lei penal, limitando a sua
interpretação e fazendo incidir a lei penal apenas quando o fato praticado
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não seja aceito socialmente;
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- ninguém poderá ser processado ou punido duas vezes pelo mesmo fato.
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VIII – PRINCÍPIO DA EXTERIORIZAÇÃO DO FATO
- nosso ordenamento jurídico prevê que o Direito Penal a ser aplicado é o
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do fato, e não do autor.
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- assim, o Estado apenas poderá criminalizar condutas humanas
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voluntárias.
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Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa
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- para haver crime, a conduta deverá sair do ramo das ideias,
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permitindo a punição.
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- o íntimo do pensamento não poderá ser punido.
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- a conduta deve ser exteriorizada.
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- assim, não há crime na conduta que prejudica somente
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aquele que a praticou, sendo vedada a punição da
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autolesão!!!
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pelo STF.
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TEORIA DA
NORMA PENAL
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I – INTRODUÇÃO
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- a norma penal é composta pelo preceito primário e pelo preceito
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secundário:
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a) preceito primário: prevê a conduta que será punida, caso seja
realizada.
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b) preceito secundário: prevê a pena a ser aplicada.
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II – NORMAS PENAIS EM BRANCO (ou primariamente remetidas)
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- são aqueles tipos penais cujo preceito primário depende de
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secundariamente remetidas)
- são aquelas cujo preceito secundário está incompleto, remetendo o
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operador do direito à uma outra norma, para saber qual será a sanção
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a) leis penais excepcionais: são as leis penais destinadas à vigência durante
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acontecimento determinado (calamidade);
b) leis penais temporárias: possuem vigência durante determinado período
-D
de tempo (ex; uma lei que venha a ser criada para ter vigência durante a Copa
do Mundo).
26
- essas leis, portanto, seriam hipótese de EXCEÇÃO ao princípio da
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retroatividade da lei penal mais benéfica, na medida em que continuariam
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sendo aplicadas aos fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo que uma
lei posterior viesse a tratar o fato com uma reprimenda menor.
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IV – ABOLITIO CRIMINIS
-1
- ocorre quando uma lei nova torna atípico um fato que antes era considerado
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típico.
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- ocorre tão somente a revogação formal de um tipo penal, cuja
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conduta passa a ser regulamentada, da mesma maneira, por outro tipo
penal.
-D
Ex: artigo 148, § 1º do Código Penal, que manteve a tipicidade material
26
da norma insculpida no revogado artigo 219 do mesmo Diploma Legal.
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V – COMBINAÇÃO DE LEIS
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- resulta na possibilidade de valer-se apenas da parte favorável de duas
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ou mais leis e, a partir destas partes favoráveis, criar uma terceira lei
penal.
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leis”.
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TEMPO
LEI PENAL NO
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I - INTRODUÇÃO
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- o estudo da lei penal no tempo é de fundamental
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importância, pois este instituto atua diretamente na
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tipicidade formal da conduta.
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- primeira – e mais importante questão – é quando, NO
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TEMPO, um crime se considera praticado.
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- há três teorias que explicam a matéria:
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- o nosso Código Penal adotou a TEORIA DA ATIVIDADE,
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do resultado”.
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- em regra, vige o PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
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DA LEI PENAL (previsto no art. 1º do Código Penal).
-D
- excepcionalmente, incidirá o PRINCÍPIO DA
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RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA
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(art. 2º do Código Penal)
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“Art. 2º
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julgado.”
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II.1 – HIPÓTESES POSSÍVEIS DE SUCESSÃO DE LEIS PENAIS NO TEMPO
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a) lei posterior torna TÍPICA conduta que era atípica:
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IRRETROATIVIDADE, devido ao princípio previsto no art. 1°, CP – seria
hipótese de novatio legis incriminadora;
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26
b) lei posterior torna ATÍPICA conduta que era típica:
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RETROATIVIDADE, devido ao princípio insculpido no art. 2º, CP – trata-
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se de abolitio criminis;
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c) lei posterior mantém a conduta típica, mas com PENA MAIS GRAVE:
IRRETROATIVIDADE (art. 1º, CP) – seria hipótese de novatio legis in
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pejus;
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Súm. 711, STF: “A lei penal mais grave aplica-se
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ao crime continuado ou ao crime permanente, se
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a sua vigência é anterior à cessação da
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continuidade ou da permanência.”
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- o agente que prosseguiu na continuidade delitiva após o
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- é todo o local – terrestre, fluvial, marítimo e aéreo
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– onde o Estado exerce a sua soberania/ jurisdição.
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- tem ligação com o PRINCÍPIO DA SOBERANIA
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- conceito – o “território é composto pela superfície
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terrestre, o espaço aéreo, o espaço marítimo e o
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subsolo (universalmente aceito como pertencente
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um Estado.”
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em matéria penal.
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I.1 – TERRITÓRIO BRASILEIRO POR EXTENSÃO
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Art. 5º -
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§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como
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extensão do território nacional as embarcações e
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço
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do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem
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como as aeronaves e as embarcações brasileiras,
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mercantes ou de propriedade privada, que se achem,
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respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou
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em alto-mar
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II.1 – PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
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- a lei penal do lugar do crime será sempre aplicada, cabendo ao Estado
soberano naquele território apurar, processar e julgar todas as infrações
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penais nele ocorridas, não importando a nacionalidade do agente ou da
vítima;
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II.1.1 – PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE MITIGADA ou TEMPERADA
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- o Código Penal Brasileiro, como se vê no caput do artigo 5º, adotou o
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PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE TEMPERADA OU MITIGADA, pois a lei
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penal brasileira será adotada ao crime cometido no território nacional, SEM
PREJUÍZO DE CONVENÇÕES, TRATADOS E REGRAS DO DIREITO
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INTERNACIONAL.
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- artigo 7º do CP.
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III - LOCAL DO CRIME
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- o CP adotou a TEORIA DA UBIQUIDADE, conforme art. 6º do CP:
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Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a
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ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu
ou deveria produzir-se o resultado.
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ATENÇÃO – MÉTODO MNEMÔNICO
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ESTAMOS EM UMA LUTA PARA SERMOS APROVADOS!
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LU – LUGAR: ubiquidade
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TA – TEMPO: atividade
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TERRITÓRIO.
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- o ordenamento jurídico brasileiro adotou o SISTEMA DUALISTA, dividindo as
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infrações penais em CRIME e CONTRAVENÇÃO PENAL.
-D
- de acordo com a Lei de Introdução ao Código Penal, CRIME seria a infração
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penal punida com reclusão e detenção, enquanto CONTRAVENÇÃO PENAL
seria punida com prisão simples.
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- não existe diferença ontológica, de sentido, mas apenas uma importância
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quanto ao bem jurídico tutelado e gravidade referente à lesão por ele sofrida.
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II – Conceito de crime:
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CULPABILIDADE.
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DIFERENÇAS ENTRE CRIMES E CONTRAVENÇÕES PENAIS
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CRIME CONTRAVENÇÃO PENAL
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TIPO DE PENA PRIVATIVA reclusão ou prisão simples = art. 6º da LCP: jamais
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DE LIBERDADE detenção se admite regime fechado para
contravenção, mesmo por meio de
26
regressão
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TIPO DE AÇÃO PENAL penal pública ou privada penal pública – art. 17, LCP.
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PUNIBILIDADE DA é punível não é punível (art. 4º, LCP)
TENTATIVA 57
REGRAS DE admite as regras não admite as regras. Somente são
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Brasil.
COMPETÊNCIA PARA Justiça Estadual ou Justiça Justiça Estadual (art. 109, IV, CF).
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PROVA regra).
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III – Sujeitos Ativo e Passivo do Crime
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III.1 – Sujeito Ativo
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- é aquele que comete a infração penal.
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a) qualquer pessoa pode figurar como sujeito ativo?
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- não. Apenas as pessoas físicas com 18 anos completos e capazes.
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praticam crimes.
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ambientais.
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III.1.1 - Classificação do crime quanto ao sujeito ativo
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CRIME CONDIÇÃO OU QUALIDADE AUTORIA E EXEMPLOS
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ESPECIAL DO AGENTE PARTICIPAÇÃO
o tipo penal NÃO EXIGE qualidade ou admite coautoria e artigos 121,
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COMUM condição especial do agente, podendo participação. 140 e 157 do
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ser praticado por qualquer pessoa. CP
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57
PRÓPRIO o tipo penal EXIGE qualidade ou admite coautoria e artigos 312 e
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especial.
- também é chamado de CRIME DE
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CONDUTA INFUNGÍVEL.
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III.2 – Sujeito Passivo
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a) quem pode figurar como sujeito passivo da infração penal?
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- qualquer pessoa física ou jurídica ou ente destituído de personalidade jurídica
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pode ser sujeito passivo.
-D
OBS 1: crime vago – é aquele crime no qual o sujeito passivo é o ente destituído
26
de personalidade.
17
OBS 2: animais podem ser vítimas de crime? NÃO.
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- eles podem aparecer como objeto material do delito, figurando como sujeito
57
passivo o proprietário do animal ou a coletividade, nos casos de crimes
50
ambientais.
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OBS 3: pessoa jurídica vítima de crime contra a honra – prevalece no STF e no STJ
a posição de que a pessoa jurídica pode ser vítima apenas de difamação.
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- não pode ser vítima de calúnia pois não pratica crime; também não pode ser
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vítima de injúria uma vez que não tem honra subjetiva (dignidade/decoro).
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da ordem social.
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OBS: crime pluriofensivo – é aquele que lesa ou expõe a perigo mais
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de um bem jurídico tutelado
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ex. latrocínio - ofensa a vida e ao patrimônio.
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OBJETO O QUE É/TRADUZ EXEMPLO AUSÊNCIA DE
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OBJETO
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é a PESSOA ou COISA, sobre a Ex 1: homicídio (o falso testemunho
qual RECAI a conduta objeto material será o e ato obsceno.
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criminosa. 57 mesmo que o sujeito
MATERIAL - nem sempre o objeto passivo)
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passivo).
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FATO TÍPICO ANTIJURIDICIDADE CULPABILIDADE
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estado de biológica
dolosa/culposa necessidade (art. 27 do CP)
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conduta (artigo 24 do CP) imputabilidade
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comissiva/omissiva legítima defesa biopsicológica
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57 (artigo 25 do CP) (art. 26 do CP)
estrito cumprimento potencial consciência da
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jurídico/normativo de um dever legal ilicitude
resultado (artigo 23, III do CP) (artigo 21 do CP)
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formal/material
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tipicidade
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conglobante
(antinormatividade)
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I – FATO TÍPICO
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- fato humano que consiste em uma conduta produtora de resultado,
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ajustando-se formal e materialmente ao tipo penal.
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A – CONDUTA
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- movimento humano voluntário dirigido a determinado fim.
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A.1 – CONDUTA DOLOSA
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- DOLO é a vontade LIVRE e CONSCIENTE, dirigida a realizar ou aceitar a
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ocorrência de determinada conduta prevista no tipo penal incriminador.
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lo”.
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elementos:
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- intelectivo: consciência
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conceituar o dolo direto (art. 18, I, 1ª parte do CP) e a TEORIA
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DO CONSENTIMENTO para conceituar o dolo eventual (art. 18,
-D
I, 2ª parte do CP).
- teoria da vontade: dolo é a vontade consciente de querer
26
praticar a conduta.
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- teoria do consentimento (assentimento): o dolo estará
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presente sempre que o agente tiver a previsão do resultado e,
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ainda assim, decidir continuar, assumindo o risco de produzi-
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lo.
-1
espécies de dolo:
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realiza a conduta.
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hipóteses de ausência de conduta
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- e quando o fato não for decorrente de um movimento humano
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voluntário?
-D
- hipóteses:
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a) caso fortuito e força maior: não é um movimento dominado
pela vontade, excluindo-se a voluntariedade do agente.
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b) estados de inconsciência: também afastam a voluntariedade
da conduta. 73
57
Ex: sonambulismo.
50
conduta.
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- CULPA é a conduta voluntária, que realiza um fato ilícito NÃO QUERIDO e NÃO
AN
ACEITO pelo agente, mas que tenha sido por ele previsto (culpa consciente) ou
que lhe era previsível (culpa inconsciente) e que poderia ser evitado se o agente
-D
atuasse com o devido cuidado.
26
Art. 18. “Diz-se o crime:
17
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência,
73
negligência ou imperícia”.
elementos: 57
a) conduta humana voluntária: mas aqui não tem vontade de produzir o
50
resultado.
-1
. imperícia: agiu com falta de aptidão técnica para o exercício de arte, ofício ou
profissão;
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a) conduta humana voluntária: mas aqui não tem vontade de produzir
AN
o resultado.
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.o agente não quer e nem assume o risco de produzir o resultado.
b) violação de um dever de cuidado: o agente atua em desacordo com
26
o que esperado pela lei e pela sociedade:
17
. imprudência: agiu de maneira afoita (trata-se de um FAZER);
73
. negligência: agiu sem a devida precaução (trata-se de um DEIXAR DE
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FAZER);
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ofício ou profissão;
c) resultado naturalístico: é a modificação física no mundo exterior.
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perigo.
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a) culpa consciente: nesta, o agente prevê o resultado, mas espera que
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ele não ocorra, supondo poder evitá-lo.
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- é também chamada culpa com previsão.
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b) culpa inconsciente: ao contrário, o agente não prevê o resultado
17
que, entretanto, lhe era inteiramente previsível.
73
57
50
CONSCIÊNCIA VONTADE
-1
poder evitar.
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- há o concurso de uma conduta dolosa e outra culposa no mesmo fato
AN
(dolo no antecedente – conduta; culpa no consequente – resultado).
- CRIME PRETERDOLOSO é uma espécie de crime agravado pelo resultado.
-D
26
Art. 19. “Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o
17
agente que o houver causado ao menos culposamente.”
elementos:
73
57
a) conduta dolosa visando determinado resultado
50
MUITA ATENÇÃO
AT
.
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A.4 – HIPÓTESES DE AUSÊNCIA DE CONDUTA
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- e quando o fato não for decorrente de um movimento humano
AN
voluntário?
-D
- hipóteses:
26
a) caso fortuito e força maior: não é um movimento dominado
pela vontade, excluindo-se a voluntariedade do agente.
17
b) estados de inconsciência: também afastam a voluntariedade
da conduta. 73
57
Ex: sonambulismo.
50
conduta.
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